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HONG KONG - moderna e populosa -
República Popular da China - parte 1/2

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta formidável cidade de território chinês. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Hong Kong estava situada na costa sul da República Popular da China, a 60 km a leste de Macau, no lado oposto do Delta do Rio das Pérolas. Era cercada pelo Mar da China Meridional, a leste, sul e oeste, e pelas fronteiras das cidades de Shenzhen e Guangdong e ao norte pelo rio Shenzhen. O território de 1.104 km² de área, era constituído principalmente pela Ilha de Hong Kong, Lantau, Península de Kowloon e os Novos Territórios, bem como cerca de 260 outras pequenas ilhas. Como muito da área onde se assentava Hong Kong era montanhosa, com declives acentuados, menos de 25% da crosta terrestre do território era desenvolvida e cerca de 40% da área restante era destinada para parques e reservas naturais. A maior parte do território de desenvolvimento urbano, consistia na Península de Kowloon, ao longo da borda norte da Ilha de Hong Kong e em assentamentos espalhados por todos os Novos Territórios.

A administração do território vinha promovendo esforços, para estabelecer um ambiente verde, e a crescente preocupação pública, levando à restrição severa de recuperação de terras novas de Victoria Harbor. A conscientização do meio ambiente estava crescendo muito, porque a cidade e sua população sofriam com o aumento da poluição agravada por sua geografia e altos prédios. Ainda assim, aproximadamente 80% da poluição atmosférica da cidade, proviam de outras partes do delta do Rio das Pérolas. Por estar situada ao sul do Trópico de Câncer, o clima de Hong Kong era subtropical úmido. O ar do verão era quente e úmido, com chuvas ocasionais e trovoadas, e um calor que vinha do sudoeste. Era nesse período, que os tufões eram mais frequentes, muitas vezes resultando em inundações ou deslizamentos de terra. O inverno geralmente começava ensolarado e tornava-se nublado em fevereiro, com a frente fria ocasional trazendo fortes ventos de arrefecimento do norte. As estações mais agradáveis, eram a primavera e outono, que eram geralmente ensolaradas e secas.

 

A população crescia bastante, principalmente durante a década de 1990, alcançando 6,94 milhões, em 2005. Cerca de 96 % da população era de origem chinesa, e a maioria vinha do Cantão. Grupos como Hakka e Teochew, também era considerados importantes. Utilizado em questões governamentais, o cantonês era falado pela maioria da população local chinesa, em casa e no trabalho,  e o inglês também era compreendido e falado por mais de um terço da população. Desde a passagem de Hong Kong do Reino Unido para a República Popular da China, um novo grupo de imigrantes da China continental, aumentara a diversidade étnica da população chinesa, e causara um aumento no desenvolvimento do mandarim, no território. Os 4% restantes da população era composta por não-chineses, que formavam um grupo visível, apesar de ser um número ainda diminuto.

 

Nesse grupo estava uma significativa população sul asiática, que incluia algumas das famílias mais ricas.  Mais de 15 mil vietnamitas que vieram para cá como refugiados, tornaram-se residentes permanentes, a maioria sobrevivendo de trabalho informal. Cerca de 140 mil mulheres filipinas trabalhavam aqui como domésticas e donas de casa, e eram conhecidas localmente como amah ou feiyungsNos domingos e feriados públicos, milhares desses trabalhadores, a maioria mulheres, se deslocavam para área central para se relacionar e desfrutar um pouco a vida. Havia também um número de europeus, norte-americanos, japoneses e coreanos, a maioria atuando no setor financeiro. As três fontes de migração para Hong Kong eram as Filipinas, a Indonésia e os Estados Unidos.

O nome de Sir John James Cowperthwaite (1915—2006), deveria ocupar para sempre o topo do panteão dos grandes libertários.  Enquanto vários de nós, apenas escrevemos sobre idéias libertárias, este senhor, de fato as transformara em política pública para milhões de cidadãos. Cowperthwaite fora nomeado Secretário das Finanças de Hong Kong, para o período de 1961 a 1971.  Era escocês e discípulo fiel de Adam Smith, e era assumidamente um economista, fiel a tradição da Escola de Manchester, ardorosa defensora do livre comércio mundial. Na época, com a Grã-Bretanha indo a passos firmes rumo ao socialismo e ao assistencialismo, Cowperthwaite permanecera inflexível: Hong Kong deveria permanecer fiel aos princípios do laissez-faire, tendo praticamente controle completo sobre as finanças do Governo de Hong Kong, e se recusava a impor qualquer tipo de tarifa de importação e insistia em manter os impostos, no nível mais baixo possível.

No início da década de 1980, a perspectiva de uma iminente devolução de Hong Kong à soberania chinesa, produzia grande incerteza com relação à manutenção das instituições, que tornaram o território uma região rica e próspera.  Esta preocupação, no entanto, fora rapidamente abrandada. Na Declaração Conjunta Sino-Britânica, assinada no dia 9 de dezembro de 1984, ficara estabelecido que Hong Kong não seria um território sob controle britânico, a partir do dia 1º de julho de 1997, quando o princípio do um país, dois sistemas também fora acordado nesta data.  Com a exceção das relações exteriores e da Defesa nacional, o Acordo concedia ampla autonomia ao território e permitia a Hong Kong manter seu sistema capitalista e seu estilo de vida, por um período de 50 anos, ou seja, até 2047.

Hong Kong era uma Região Administrativa Especial da República Popular da China.  Ela preservava o grosso do seu sistema político, judicial, econômico e financeiro que caracterizava a Colônia, quando estava sob controle britânico.  O poder judiciário era independente do poder político e continuava a operar sob o sistema do direito consuetudinário, herdado dos britânicos.  Os direitos de propriedade eram garantidos na Constituição da Região Administrativa Especial de Hong Kong.  Seus cidadãos desfrutavam amplas e fundamentais liberdades individuais. Era um dos mais formidáveis e conclusivos exemplos de uma sociedade, que tinha grande êxito em fugir do subdesenvolvimento e enriquecia, recorrendo à liberdade econômica.  Seus residentes tiveram sorte em ter tido essa liberdade.

 

Era a quinta maior região metropolitana da China, por população. Considerada como uma dependência, Hong Kong é um dos países/dependentes mais densamente povoadas do mundo, com uma densidade geral de mais de 6,2 mil pessoas por km². Possuia uma taxa de fecundidade de 0,94 filhos por mulher, uma das menores do mundo, e muito abaixo dos 2,1 filhos por mulher, necessários para manter o nível de população estável. Sua população estava em constante crescimento, devido à imigração aproximada de 45 mil pessoas por ano, vindas da China continental. Apesar da densidade populacional, era citada como uma das cidades mais verdes da Ásia. A maioria das pessoas morava em flats e arranha-céus. O espaço aberto restante, era geralmente coberto por jardins, florestas e arbustos. Caminhar e acampar eram atividades populares, nos parques localizados nas montanhas da região. A longa e irregular orla marítima também oferecia baias e praias. Uma curiosidade que turista não ficava sabendo: espalhados pela periferia, existiam vários e enormes prédios de apartamentos populares, que o pessoal chamava de shoes box, de tão pequenos que eram os apartamentos, que serviam adequadamente para acomodar seus pequenos moradores. 

Como se locomover

 

O Metrô era a maneira mais rápida e eficaz de se deslocar, bastava comprar um Octopus Card, que era o cartão que se usava como Passe e aproveitar melhor o tempo. O Octopus Card também era usado em várias lojas e Cafeterias, ajudava bastante porque podia ser utilizado no Ferry, ônibus e no Tram. O sistema de transporte público  era muito eficiente, e não poderia ser diferente, para uma cidade de primeiríssimo mundo, onde tudo funcionava a contento, apesar da imensidão de usuários. Depois de uma visita ao Budha Gigante, ao desembarcar na Estação Gloucester Road, quase fomos atropelados por uma Tsunami Humana, eram ccentenas hineses que retornavam do trabalho. Nunca vimos tanta gente circulando pelo Metrô, nem em Nova York ou São Paulo era parecido! Uma observação importante: o chinês, ao contrário do japonês, era muito mal educado e se não saisse da frente, ele passava literalmente por cima!

Do Aeroporto ao Centro

​O Aeroporto era um dos maiores do mundo e estava localizado numa ilha artificial, construída exclusivamente para abrigá-lo. Era muito bem conectado com a cidade e a China continental, com transporte para cidades como Shenzhen e Guangzhou,  Não haia segredo algum, em como ir do Aeroporto ao centro, com ônibus, trem e táxi, fazendo a ligação dos dois Terminais.

Ônibus

Dependendo de onde iria se hospedar, pegar ônibus poderia ser uma boa opção, porque assim não precisaria fazer baldeação. Diferente dos trens, o ônibus funcionava inclusive de madrugada, o que podia ser uma mão na roda para quem tivesse voos chegando ou saindo muito cedo.

Táxi

Não era a opção mais em conta, nem mesmo o mais rápido ou mais confortável, mas se não precisasse se preocupar em fazer economia, poderia ser uma boa opção. O táxis estavam longe de ser novos ( Toyota antigão ), mas chegar de uma viagem, cansado e com fuso horário diferenciado e não precisar se preocupar em encontrar o caminho, ajudava bastante. O ruim de ir de táxi, era que era mais demorado que o trem, e que também era bem mais caro mas, se estiver em grupo e não quizesse se preocupar, poderia valer. Tenha sempre o nome do hotel e o endereço, em cantonês se possível, porque poderá encontrar taxistas que não saibam falar e nem ler em inglês. Era preciso pagar um suplemento para cada mala, 24HD, e no geral cada porta-malas cabia até 3 malas. Uma média de preços dos táxis saindo do Aeroporto: a partir de 250 $HKD para a Península de Kowloon e 320 para a ilha de Hong Kong (centro).

Trem -  Hong Kong Express

De todas as maneiras de ir do Aeroporto ao centro, a melhor e mais rápida era sem dúvidas, usar o Hong Kong Express, um confortável trem que ligava o Aeroporto a Estação Central, em apenas 24 minutos. O Hong Kong Express era moderno, extremamente confortável e rápido, e oferecia wi-fi grátis e tomada para carregar celular (padrão de tomada inglesa). Se não tiver com adaptador poderia usar a entrada USB. O trem tinha bastante espaço para malas, e circulava em intervalos de 10 a 12 minutos.  Se for passar pouco tempo na cidade, prefira comprar o bilhete de ida e volta (return ticket), porque saia mais barato do que comprar ida e volta separadamente. Custava 115$HK o trajeto, ou 170 $HK ida e volta. Para comprar, tem um balcão do Hong Kong Express, no desembarque, era só seguir as placas indicativas no piso térreo. Quando chegar na Estação Central,  poderá pegar uma Van grátis para o seu hotel (a depender do hotel), e bastava seguir as placas de free hotel shuttle, aqui eles mostravam por quais hotéis que cada trajeto passaria, e o intervalo de passagem das Vans. Se seu hotel não estiver na lista, poderia pegar o Metrô e descer na Estação mais próxima ao hotel. Peça ajuda ao pessoal do Guichê de Informações, para não perder tempo.

In Town Check-in

Se pegar o Hong Kong Express, poderá se beneficiar do serviço chamado In Town Check-in, que era uma das coisas mais práticas que já vimos nos aeroportos... Até dava para fazer check-in na Estação Central, como se estivesse no próprio Aeroporto e também  despachar a bagagem!  Na Estação Central, havia um painel com o nome das companhias aéreas e cada uma tinha um balcão, exatamente como no Aeroporto, e se poderia fazer check-in lá mesmo, despachar a mala, e ir despreocupado para o Aeroporto e passar diretamente para o embarque.

 

O que visitar

Buda Gigante

Era conhecido como Buda Gigante ( Tian Tan Budha ), por conta de suas dimensões de 23 m. de altura e pelos 268 degraus, que exigiam uma subida para vê-lo de perto. Era um passeio muito interessante e que demandava uma manhã ou uma tarde inteira. Era fácil chegar: pegue o Metrô ña Estação Central em direção ao Aeroporto e desça na Estação Tung Chung, onde estava o Terminal do teleférico que subia em direção ao Ngong Ping Cable Car Terminal. Desça, e siga em direção a Ngong Ping Villagepara visitá-la e conhecer o Po Lin Monasterio e o Budha Gigante. O lugar era muito bem estruturado, com bares, cafeterias, restaurantes e muitas lojinhas de artesanatos.

Em frente à estátua, o Mosteiro Po Lin era um dos mais importantes santuários budistas de Hong Kong, e fora apelidado de o Mundo Budista no Sul. Era o lar de muitos monges devotos, era rico em manifestações coloridas, de iconografia budista e seu agradável jardim vivia com pássaros e aromas florais. Também se poderia desfrutar de uma refeição no seu restaurante vegetariano popular. O remoto Mosteiro Po Lin, escondido por montanhas exuberantes, tornara-se uma atração popular, quando a extraordinária estátua do Buda Tian Tan, conhecida como o Grande Buda, fora erguida no local em 1993. Estava sentado a 34 metros de altura, e voltado para o norte, para observar o povo chinês, este majestoso Buda de bronze atraia peregrinos de toda a Ásia.  

 

Os olhos, os lábios, a inclinação da cabeça e da mão direita, que era levantada para oferecer uma bênção a todos, combinavam-se para trazer uma profundidade humilde de caráter e dignidade ao Buda massivo, que levara 12 anos para ser concluído. Suba os 268 degraus, para um olhar mais atento a esta notável estátua, e para apreciar a vista panorâmica da montanha e do mar, que podia ser observada a partir de sua base. Eram nada menos do que 32 recomendações para o segmento religioso, contemplando Templos, Pagodas, Santuários, Monastérios, igrejas e Mesquitas existentes na área da Grande Hong Kong.

Convento Chi Lin -

Estabelecido em 1934 e reformado no estilo da Dinastia Tang (618-907 d C) em 1990, era um grande Complexo de templos de arquitetura elegante em madeira, relíquias budistas preciosas e lagoas de lótus calmantes. O Complexo também incluia uma série de salões do templo, alguns dos quais contêm ouro, argila e estátuas de madeira representando divindades, como o Buda Sakyamuni e Bodhisattvas. Ficava na  Chi Lin Drive, na Colina do Diamante, em Kowloon.

Jardim Nan Lian -

Atravessando a miríade de inúmeros apartamentos de Diamond Hill, estava o tranquilo Jardim Nan Lian, um parque público também construído no estilo da Dinastia Tang. Seu jardim cênico, era meticulosamente instalado em uma área de 3,5 hectares, em que cada colina, rocha, corpo de água, planta e estrutura de madeira era colocada de acordo com regras e métodos específicos. Havia exposições permanentes de arquitetura de madeira chinesa, pedras e vasos de plantas, enquanto os que estivessem com fome, poderiam experimentar o restaurante vegetariano ou a casa de chá. Ficava na Fung Tak Road, na Colina do Diamante, em Kowloon.

Monastério Po Lin –

Era o Monastério budista mais importante da cidade. Estava situado em Ngong Ping, a parte mais elevada da ilha de Lantau. Fundado por três monges em 1906, o Mosteiro contava com mais de um século de história. Inicialmente era chamado The Big Hut, mas em 1924 adquirira seu nome atual, Po Lin, que significava Lótus Precioso. O recinto do Mosteiro abrangia o templo, as casas dos monges, um restaurante vegetariano e várias lojas para comprar incenso e souvenir. Ao lado das lojas encontrava-se queimadores de incenso de diferentes formas e tamanhos, onde os fiéis e turistas deixavam sua oferenda. No templo havia três estátuas de Buda, que representavam o passado, o presente e o futuro e diversas inscrições budistas. Com um pouco de sorte, durante a visita  poderia ter a chance de ver os monges em pleno ofício. O passeio ao Monastério só ficaria perfeitamente completo com uma visita ao Grande Buda –Tian Tan. Para visitar, além do ônibus 23, o teleférico Nnong Ping 360  era a melhor forma de chegar no alto da montanha. Durante os 25 minutos de trajeto de Tung Chung era possível desfrutar de impressionantes vistas do mar, da montanha e da cidade.

Museu de Arte -

Tinha uma orientação para visitá-lo e de maneira cronológica, começando pela pré-história e pelos primeiros habitantes do lugar. Tinha uma parte que abordava a Guerra do Ópio, e como Hong Kong se tornara Colônia do Reino Unido. Em duas oportunidades, durante o dia, exibiam um filme que relatava todas as ocorrências marcantes na vida política e social de Hong Kong, incluindo o período de dominação japonesa, até a entrega à República Popular da China.

Museu do Palácio -

Abrigava nove Galerias, repletas de livros raros, caligrafia tradicional e tesouros imperiais, emprestados pela Cidade Proibida de Pequim. Também era ideal para visitas com famílias: o Complexo contava com salas de educação, espaços de creche e experiências interativas, voltadas especificamente para crianças. Fique de olho nas colaborações internacionais – a primeira que deveria estar em exposição era uma com Curadoria do Louvre.

Peak Traam - Victoria Peak

Era uma Plataforma de Observação, instalada a 552m de altura, proporcionando outra visão espetacular da cidade. Para chegar, tinha que ir pelo bondinho Peak Tram, que subia a encosta íngreme, causando uma certa preocupação ao visitante e dando a impressão de que iriai despencar lomba a baixo. Outro meio era um ônibus, que levava até o sopé, mas a partir daí a subida era à pé e por conta de cada viajante. Este passeio proporcionava uma idéia maior do tamanho da cidade e sua pujança construtiva.

Rooftops - ​Havia uma infinidade de bares e restaurantes que proporcionam uma vista de Hong Kong, e a cultura de rooftop era forte, por ser uma cidade vertical, e também pelo clima agradável que permitia aproveitar esse tipo de local durante praticamente o ano todo.

Star Ferry

Faça a travessia no Star Ferry, entre a ilha de Hong Kong e a Península de Kowloon, que durava 10 minutos e proporcionava uma visão espetacular da cidade, principalmente a partir de Kowloon, onde melhor se poderia observar seus modernos arranha-céus. Os ferries, ainda funcionavam como no século XIX, e serviam como meio regular de transporte para a população. Havia duas rotas principais: Tsim Sha Tsui-Central,  que era a mais popular entre os turistas e com melhor vista, e  de Tsim Sha Tsui  a Wan Chai.

Tsz Shan Monasterio -

Era um impressionante Monastério budista, inaugurado em abril de 2015 e que levara mais de 12 anos para ser construído, e que custara cerca de $1,5 bilhões de dólares de Hong Kong. Sua construção era imponente e grandiosa e fora quase inteiramente patrocinada pelo magnata Li Ka Shing, considerado o homem mais rico de Hong Kong, e a segunda pessoa mais rica da Ásia, de acordo com a Forbes. Li Ka Shing, era famoso por suas ações de filantropia e fazia sua fortuna, atuando nos ramos têxtil e de plásticos, e hoje controlava um holding com investimentos diversificados.

Localizado no Distrito de Tai Po, nos Novos Territórios, o Tsz Shan Monasterio não era exatamente um lugar fácil de se visitar. Primeiro pelo fato de ficar à cerca de 1 hora e 45 minutos da região central de Hong Kong, usando transporte público. Em segundo, por ter um número limitado de 500 visitantes diários, o que obrigava agendar a visita ao local com antecedência. Ocupando um enorme terreno, de cerca de 500.000 metros quadrados, estava situado  em um bonito e sereno cenário, entre as colinas de Ting Tsz perto de Tai Mei Tuk e o mar. Logo atrás do Tsz Shan Monastery ficava a Serra Pat Sin Leng e pelo lado oposto onde ficava o Tolo Harbor e Plover Cove. Reunia inúmeras estátuas de Buda, a maioria delas em ouro, muito mármore e granito nos pavilhões do Complexo e a residência, com aposentos luxuosos e também à prova de bala, voltados para a visita de dignatários ou líderes religiosos, que também fazia parte do conjunto. A principal atração de Tsz Shan Monastery, era a enorme estátua ao ar livre de Guan Yin. Com seus  76 metros de altura, era a segunda estátua mais alto do mundo, desta divindade budista. Assim como o Buda Gigantetambém era feita de bronze e era coberta com uma tinta protetora, na cor branca.

Como chegar

Na Estação Central, embarque na Tsuen Wan Line (linha vermelha) até Mong Kok MTR Station. Desça e prossiga pela Kwun Tong Line (linha verde) até Kowloon Tong MTR Station. Continue na East Rail Line (linha azul), até Tai Po, a Estação final do percurso. Chegando em Tai Po MTR Station, havia várias opções de ônibus e Vans para chegar até o Monastério. Uma delas, era embarcar no ônibus 75K e descer na San Tau Kok Station, em seguida, seguir pela Tung Tsz Road e dobrar à direita quando ver  a Universal Gate Road. Para andar um pouco menos, poderia pegar o microônibus 20B (verde) do Mercado Tai Po, e descer cerca de 15 minutos depois na interseção de Tong Tsz Road com a Universal Gate Road. Depois, continue a pé ao longo da Universal Gate Road por 10 minutos até chegar ao portão do Tsz Shan Monastery. Num primeiro momento, poderia achar que era muita  mãos de obra para visitar um Monastério budista. Mas não imagina o que lhe aguardava!  Valeria o  tempo dispendido de  aproximadamente umas 4 horas.

Para fechar a visita com chave de ouro, o visitante seria convidado a tomar um delicioso café ou chá e ainda comer uma fatia de bolo ou biscoito, tudo como cortesia. Ao final, se quizesse, poderia  oferecer uma doação para o funcionamento do  Monastério. Importante: se quizer facilitar sua visita ao Monastério ou a qualquer outro passeio pela cidade ou região, entre em contato com o pessoal da viajoteca.com, um site de  um brasileiro residente.

Templo Tin Hau -

Era um pequeno templo, erguido em homenagem a  Tin Hau – a Deusa do Mar. Não era o único com esse mesmo nome, mas o mais interessante era que ficava em Yau Ma Tei, em Kowloon. Quando fizer a travessia, aproveite para  conhecê-lo.

 

 

 

 Monastério Po Lin 

 

Ônibus de turismo - tour diurno

Os ônibus diurnos faziam três percursos diferentes: a rota pela ilha de Hong Kong, a rota por Kowloon e a Rota Verde, que  incluia Tanley Market e Aberdeen. Essas três rotas incluiam os principais pontos turísticos da cidade, e era possível subir e descer em cada parada, o tempo que quizesse. Dava para escolher uma passagem válida por 24 ou 48 horas. Ambas as modalidades incluiam um passeio de barco tradicional, em Aberdeen, passagens de ida e volta para o funicular que levava a Victoria Peak, um trajeto de ida e volta no Star Ferry e  um percurso no ônibus noturno. A passagem de 48 hs, oferecia também um passeio de barco por Victoria Harbour.

 

Percurso 

Algumas das principais paradas que o ônibus fazia eram: 

 

  • Victoria Peak

  • Templo de Man Mo

  • Central

  • Repulse Bay

  • Stanley Market

  • Causeway Bay

  • Two International Finance Centre

  • Ladies Market

  • Victoria Park

Horário -

O horário dos ônibus era das 9.30 as 18.00h, embora variasse em função de cada parada e de cada linha. Cada rota, tinha aproximadamente um percurso de 1.30h  de duração. O  bilhete custava 380 HKD.

Tour noturno

O tour percorria  Kowloon, e tinha uma duração de 1.45h. Era o ideal para desfrutar do coração da cidade em um dos seus momentos mais vibrantes, além de ser uma boa opção para contemplar o espetáculo Simphony of  Lights. Os tours começavam as 18.15h na Central e as 19:00h em Kowloon, ao lado de Tsim Sha Tsui. O bilhete custava em torno de 250 HKD.

   

Onde comer

 

O Megan's Kitchen servia uma deliciosa seleção de pratos cantoneses quentes. O Bar de Vinho String Karaoke, oferecia ambiente confortável para relaxar, com uma mesa de bilhar e dardos. Com uma população de mais de 90% de descendentes de chineses, era de se esperar que o cenário gastronômico de Hong Kong, tivesse muito da culinária chinesa, em especial da cozinha cantonesa do sul da China. Por ser um lugar globalizado, que fora colonizado por ingleses, a cidade oferecia opções de restaurantes de redes internacionais e especializados em cozinhas de outros países, como a japonesa, francesa e italiana. O lámen (macarrão), era popular nos restaurantes, e havia uma grande variedade de padarias, algumas até seguindo uma linha das patisseries francesas, com pães doces e salgados mais elaborados.

 

Um pãozinho muito gostoso e típico de Hong Kong era o pineapple bun, um pão macio, que tinha uma crosta doce por cima — muitas vezes era servido com manteiga —, valia  experimentar! Para provar o pineapple bun, que era uma boa pedida para um café da manhã, duas sugestões eram o Honolulu Coffee Shop e, principalmente, o Kam Wah Café, que durante a manhã servia o pão super quentinho. Outra opção muito popular para o café da manhã, era o Australia Diary Company, que servia torradas com ovos. Porque essas referências para o café da manhã ? Porque nem todos os hotéis ou assemelhados serviam o tal café matinal.

Quando se falava na gastronomia de HK, não dava para se esquecer do dim sum, uma espécie de refeição servida em pequenas porções, em que se preenchia um papelzinho e nele marcava as porções que desejava comer. O destaque ficava por conta dos dumplings (xiao long bao), que era uma massa fininha, recheada com diferentes ingredientes e cozida no vapor, em uma caixinha de bambu. Quem era do tipo tradicional e que não gostasse de provar comidas diferentes, deveria fazer um esforço e  provar o xiao long bao, cuja variedade de recheios era grande e havia opções muito gostosas! Durante nossa experiência em HK, tivemos a oportunidade de provar alguns restaurantes de dim sum, como o Dim Dim Sum, Paradise Dinasty, Tim Wo Wan e o Ding Tai Fung, que tinha vários pontos espalhados pela cidade. As praças de alimentação dos Shoppings costumavam ser uma boa pedida para comer, porque ofereciam uma variedade grande de restaurantes, com cardápios variados, com opções orientais e ocidentais. Para conhecer um fast food de HK, vá ao Café de Coral e para algo mais incrementado, busque o Jumbo Floating Restaurant. Para comer em um restaurante italiano sem pagar tanto, vá ao Jamie`s Italian.

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