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HAMBURGO  -  Os bairros Vermelho e Português -
Alemanha - 1/2

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta grande e movimentada cidade cidade alemã. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Hamburgo é a mais importante cidade portuária, e a segunda maior da Alemanha, está situada às margens do Rio Elba. Com quase 2 milhões de habitantes, é uma cidade viva e surpreendente. Para quem ficar alguns dias, compre o Hamburg Card, no aeroporto, nas estações ou em diversos locais espalhados pela cidade, o cartão magnético, que dá direito a transporte gratuito, que incluem os ferries, descontos em teatros, atrações diversas e em alguns restaurantes.

Hamburgo é uma excelente cidade para se viver – tem muitas caras: é natural, é histórica, é gentil com os seus cidadãos, qualquer que seja a sua cultura, identidade ou religião. É uma cidade de paixões: tanto se sente a paixão pelas pessoas e suas culturas, como pela comida e, principalmente, pelas paisagens naturais em seu entorno. O Rio Elba e o Lago Alster, oferecem uma beleza extraordinária à cidade, que se torna uma mistura de cidade antiga, moderna e, simultaneamente natural.

O fator organização, chama a atenção: os transportes, a inexistência de animais abandonados pelas ruas, a eficiência dos serviços públicos, em especial os de saúde, são exemplos de uma cidade que prioriza a qualidade de vida para seus moradores. Possui áreas e distritos para todos os gostos. Cada uma conserva uma atmosfera particular. Altstadt, é o coração cultural da cidade; Neustadt, abrange a região mais nova e moderna e Sankt Pauli, é o onde fica o famoso bairro vermelho. O sistema de Metrô de Hamburgo é antigo, tem 4 linhas e 90 estações.

Algumas das principais referências históricas e turísticas

Beatles Tour - Para os fãs dos Beatles e de suas músicas, há um tour que mostra os lugares por onde eles passaram antes de se tornarem mundialmente famosos. Os tours acontecem de quinta a domingo, às 17 horas, dura cerca de 1 hora e 15 minutos e custava US$ 25,00, por pessoa. Eles fazem também tours especiais, com grupos. O Beatles Tour visita o Star-Club, para conhecer a famosa porta que está na capa de um dos albuns do John Lennon, e outros locais significativos para a Banda, quando atuava por aqui.

Casa Ernst Barlach - Baron-Voght-Strasse, 50ª -

É um museu dedicado às obras de Ernst Barlach, localizado em Jenischpark, um dos mais belos jardins paisagísticos de Hamburgo. O moderno museu, cheio de luz, abriga uma coleção exclusiva das obras mais importantes do expressionista escultor e artista gráfico Ernst Barlach, e lar de quase um terço de suas delicadas esculturas de madeira. Além de várias exposições temporárias de arte clássica moderna e contemporânea, a galeria também oferece um programa de visitas guiadas, palestras e a série de concertos Klang & FORM.

City Hall  - Rathaus - É um  prédio belíssimo e rico em detalhes, que fica no coração da cidade, numa região tranquila para caminhadas. Em seu entorno, há diversas e variadas lojinhas e restaurantes e a vida econômica da cidade. É onde ficam a Prefeitura e o Parlamento. É possível fazer visitas guiadas O ingresso custava 5 euros, mas tem desconto para portadores do Hamburg Card.

Deichtorhallen – Deichtorstrasse, 1 -  

São dois impressionantes ex-salões de mercado, construídos entre 1911 e 1914. Hoje, seus corredores são usados ​​para exibir arte contemporânea internacional e mostras de fotografia. Com uma área de 5.600 metros quadrados de espaço para exposições, os salões estão entre os maiores espaços dedicados à arte na Europa. O norte Deichtorhalle, exibe obras de arte de pintores, escultores e designers contemporâneos. No sul da Casa da Fotografia, uma coleção permanente de um famoso fotógrafo de moda, F.C Gundlach pode ser encontrada. O salão também contém o arquivo fotográfico da revista Der Spiegel, em exibição. É o maior arquivo acessível de pesquisa jornalística na Alemanha e onde as coleções são complementadas por exposições fotográficas temporárias.

Diálogo no Escuro - Alter Wandrahm, 4 -

A ideia por trás do Diálogo no Escuro é simples, mas extraordinária. Guias cegos conduzem os visitantes através de salas de exposição no escuro, cheias de objetos do cotidiano, permitindo-lhes experimentar um mundo de sensações, sem ajuda da visão. Este museu único não só proporciona uma experiência inesquecível, mas também inverte os papéis entre o que vê e o que é cego. Um conceito semelhante é usado no Diálogo em Silêncio, que ensina os visitantes a falar com as mãos e ouvir com os olhos. A reserva antecipada é sugerida. Funciona de terça a sexta-feira das 9h às 18h, e aos sábados das 10h às 17h,  e nos domingos das 10h às 19h.

Distrito dos Armazéns - A área do porto, com seus armazéns, proporciona um interessante passeio. Por toda parte, estão os canais e as mais de 2.500 pontes ( segundo os locais ) mais pontes que em Veneza. Andar pelas ruas e sobre as  pontes, ver a Igreja de Santa Catarina, uma das igrejas luteranas mais importantes de Hamburgo, que data do século XIII, é um interessante passeio.

Ernst Barlach Haus  –   Baron-Voght-Strasse 50 A -  Jenischpark - 

A Fundação Hermann F. Reemtsma é um museu de arte dedicado ao artista expressionista Ernst Barlach, fundado pelo industrial Hermann F. Reemtsma, e está localizado no Jenischpark, no oeste da cidade. Reemtsma tinha começado a reunir uma coleção de obras de Barlach, em meados dos anos 1930, após a primeira reunião, o relator e artista gráfico, escultor Shortly, antes de sua morte, em 1961,  encomendou a construção do museu. Agora afirma que seu estoque mais do que dobrou e inclui cerca de 140 obras em bronze, madeira, cerâmica, porcelana, terracota e gesso, e mais de 400 desenhos de todos os seus períodos criativos, quase todos os seus gráficos impressos, assim como autógrafos importantes, primeiras edições e registros.  

Fórum Bucerius Kunst – Rathausmarkt, 2 -

É uma galeria de arte particular, localizada no coração de Hamburgo que exibe obras de arte internacionais, em quatro exposições rotativas a cada ano. Cada exposição é complementada com eventos de acompanhamento, desde concertos a palestras, leituras e discussões. A galeria é importante em um contexto europeu e frequentemente exibe obras de pintores proeminentes como Monet, Picasso e Poussin.

Igreja de São Miguel - Englische Planke, 1 -

É um dos símbolos da cidade, é belíssima por dentro e por fora. É difícil fotografá-la por inteiro, porque a torre é altíssima, mas isto garante a melhor vista da cidade, porque se pode subir de elevador e a vista do topo é maravilhosa. É dedicada ao Arcanjo Miguel e apresenta uma grande estátua dessa divindade. A igreja é a maior da cidade, com 2.500 lugares. O pináculo de bronze de 132 metros é um emblema familiar entre os moradores e viajantes. Ele é uma parte proeminente do horizonte de Hamburgo, e pode ser visto de quase todas as partes da cidade. A igreja foi construída originalmente em 1647 e está de pé até hoje, após passar por diversas reformas. Para subir ao topo pelas escadas, são mais de mil degraus e a opção é pegar o elevador. O ingresso custava 6 dólares.

lago Alster -  Hamburgo cresceu em torno do Rio Alster, e a hidrovia é represada desde o século 12, transformando o rio em lagos. Os lagos artificiais Alster Interior e Alster Exterior, são os afluentes represados do rio Elba, enquanto o canal Oysterfleet separa cidades antigas e novas de Hamburgo. Os elegantes prédios de Hamburgo aparecem no seu melhor quando vistos dos lagos e do canal. Os passeios mais longos vão em direção ao norte, cruzando o Aussenalster, de banco a banco. 

Mercado de Peixe -  É uma área de St. Pauli, que ganha vida aos domingos. Funciona apenas das 04:30 às 9:00 da manhã, tornando-se ponto de encontro dos frequentadores da noitada no bairro, e onde os locais chegam para saborear o sanduíche do, peixe, que chega fresquinho no barco dos pescadores. O horário é uma tradição, já que os pescadores precisam estar prontos para os serviços religiosos na igreja aos domingos.

Mundo da MiniaturaKehrwieder 2/Block D - 

O Parque começou como uma exibição de trens, mas foi crescendo e hoje tem miniaturas de cidades, vilas e até um aeroporto. É muito apreciado pelos visitantes de todas as idades, e  fica próximo do City Hall / Rathaus. Para visitá-lo, a estação de trem/ônibus mais próxima é Hauptbahnhof, e a estação de Metrô mais próxima (U-Bahn), é Baumwall. Pegue a U-Bahn linha U3 (amarela) na direção de Rathaus/Barmbek. A entrada custava 15.00 euros e crianças pagam a somente 7 euros.

Music Hall – Elph Platz d. Deutschen Einheit, 4 -  

A Elbphilharmonie é uma magnífica sala de concertos, instalada no bairro Hafen City, na península de Gasbrook, junto ao rio Elba. É uma das maiores e mais acusticamente avançadas salas de concerto do mundo. O prédio, que tem o formato de uma onda, é popularmente apelidado de Elph, é uma mistura de estilos: a parte de baixo era o maior armazém da região, enquanto a parte de cima tem uma fachada toda de vidro. O prédio mistura o antigo e o moderno, chamando a atenção de todos.

Museus

Como em todas as grandes cidades alemãs, cada uma conta com museus e galerias, que despertam a atenção dos moradores e visitantes e aqui, também não é diferente:

Museu Altonaer – Museumstrasse, 23 -

É focado na arte e na história cultural do norte da Alemanha, enfocando no desenvolvimento cultural e histórico da região do Elba, em torno de Altona, Schleswig-Holstein e as áreas próximas aos mares do Norte e Báltico, através de uma variedade de obras de arte em exposição. A exposição permanente apresenta as mostras regionais mais importantes, em seções que abrangem pinturas e artes gráficas, artes e ofícios, fotografia e história cultural. Também oferece um variado programa de exposições especiais, com exibição de filmes e palestras.

Museu Bucerius Kunst Forum -  Rathausmarkt, 2 - 

É um centro de exposições internacional, e também serve de fórum para todas as artes. Há programas de exposições e eventos sobre educação, projetos sociais e questionamentos sobre o papel da arte no mundo globalizado. Está localizado no centro da cidade, ao lado do prédio da Prefeitura. 

Museu de Artes Aplicadas – Steintorplatz  -

Fundado no ano 1874, é totalmente dedicado às belas artes aplicadas e decorativas. Das antiguidades às artes atuais preservou essas artes únicas intactas. Inspirado no popular Museu Victoria e Albert, de Londres, apresentando a moda, o mobiliário, a arte islâmica e os instrumentos musicais de 1980.

Museu de Artes e Ofícios  – Steintorplatz, 1  - 

Inaugurado em 1874, encontra-se instalado em um prédio neo-renascentista do século XIX. A coleção de obras de arte e fotografias apresenta peças que vão desde a antiguidade até aos dias de hoje e abrangem 4.000 anos da arte europeia, islâmica, asiática e do Extremo Oriente. É um museu interdisciplinar que apresenta coleções abrangentes de design gráfico, arte do cartaz, moda e têxteis. Os quartos do período são uma atração especial; apresentando meios de comunicação e mobiliário, ilustrando os estilos de vida de diferentes épocas.

 

Museu de Arte Erótica – Bernhard-Nocht-Strasse, 79 -

Descubra o trabalho erótico e provocativo de Friedrich Frahm e outros artistas, visitando este museu. Circule pelas exibições de pinturas sensuais, fotografias e histórias em quadrinhos, que formam a maior coleção de arte erótica acessível ao público do mundo. Visite a loja de literatura erótica e arte na livraria do museu, e desfrute de uma bebida na Cafeteria. Após a  visita, aprecie a atmosfera colorida do bairro ribeirinho de Saint Pauli, lar de um dos mais famosos distritos de luz vermelha do mundo.

Museu de Cera -  Spielbudenplatz, 3 - 

O Panoptikum  foi criado por Friedrich Faerber, em 1879, que decidiu levar para Hamburgo, várias figuras em cera que tinha colecionado ao viajar por outras cidades europeias. Assim começou o Museu de Cera de Hamburgo, onde as figuras eram expostas, além de outros objetos de outras partes do mundo. O nome do museu vem do grego e significa ''o que todos podem ver'', já que era uma grande atração para a população.

Museu de História -   Parque Planten um Blomen - 

Foi fundado em 1908, dentro do Parque Planten und Blomen. Relata a vida de cidade, de forma interativa e vai desde a fundação da cidade, até os dias atuais. O Museu e sua exposição permanente impressionam, e frequentemente promove exposições temporárias específicas. Entre as atrações do museu, estão fatos importantes, como a chegada do Protestantismo, as invasões nórdicas, a história do porto, o incêndio de 1872, a Segunda Guerra Mundial, e personagens que fizeram parte da história de Hamburgo, como o pirata Klaus Störtebeker. 

Museu Deichtorhallen – Deichtorhallen Strasse -

É outro paraíso para os amantes da arte, e um lugar que abriga uma variada gama de arte contemporânea. Reúne a casa da fotografia em conjunto com uma exposição de arte internacional preservada sob o mesmo teto. Havia dois salões de mercado, no cenário que se transformaram criativamente em um lugar onde shows em Warhol, Chagall ou Baselitz eram exibidos para o público.

Museu de Etnologia -  Rothenbaumchaussee, 64 -

Fundado em 1879, é um dos maiores museus de etnologia da Europa. Os mais de 350 mil objetos da coleção, são visitados todos os anos por cerca de 180.000 visitantes. Encontra-se no trimestre Rotherbaum, do bairro Eimsbüttel.

 

Museu de Hamburgo - Holstenwall, 24 -

Também conhecido como Museu da História de Hamburgo, está localizado próximo ao parque Planten un Blomen, foi estabelecido em sua localização atual em 1922. O prédio principal foi projetado por Fritz Schumacher e construído entre 1914 e 1922. Seu interior e conteúdo: tem muitos artefatos preservados pela Sociedade de História de Hamburgo, fundada em 1839. Entre as atrações do museu, estão fatos importantes como a chegada do Protestantismo, as invasões nórdicas, a história do porto, o incêndio de 1872, a Segunda Guerra Mundial, e personagens que fizeram parte da história de Hamburgo, como o Pirata Klaus Störtebeker. Entre as atrações temporárias, está a miniatura de trem – uma das mais antigas ferrovias em miniatura da Alemanha, com mais de 1.200 metros de ferrovias em escala 1:32. Para encerrar a visita,  passe no Fees, o charmoso café/ restaurante que fica ao lado museu.

Museu do Imigrante – Veddeler Bogen, 2 –

De 1850 a 1939, mais de cinco milhões de emigrantes saíram da Europa para o Novo Mundo pelo porto de Hamburgo. Para contar o início, meio e fim de tantas histórias, a cidade criou em julho de 2007 o Museu Ballinstadt. A proposta é recriar a forma com que cinco milhões de alemães deixaram a sua terra natal para se estabelecer em outros países. Está instalado exatamente onde, de acordo com a história, os viajantes se reuniam para embarcar nos navios, para emigrar a outro país. O museu é muito espaçoso e tem três principais áreas onde se exibem fotografias, cartazes, vídeos e objetos que permitem recriar a forma como esses milhões de pessoas passaram por aqui antes de partir para outro continente, a maioria para os Estados Unidos.

 

A Fundação BallinStadt tem um grande banco de dados genealógicos, com cerca de 600 milhões de registros de pessoas que viajaram de navio por 90 anos, permitindo que aqueles que são descendentes de alemães saibam o dia e a hora em que seus antepassados ​​viajaram, bem como o nome do navio e do capitão que os transportou. O museu recria essa época de forma muito real, mostra o navio com todos os objetos usados ​​pelo capitão, as cabines etc. No caso de grupos numerosos de emigrantes, recriam os quartos onde eles ficavam concentrados, antes de embarcar, as malas de viagem e dá informações históricas sobre como a emigração em massa ocorreu.


Tem uma sala com computadores e pessoas treinadas para ajudar na sua busca pessoal. Também tem restaurante e loja de souvenir. O museu é voltado aos que emigraram para os Estados Unidos especificamente para Nova York, que era este o destino da maioria dos milhões de emigrantes que deixaram a Europa na onda migratória que começou após as guerras napoleônicas. A partir de então, 80% dos migrantes foram para os Estados Unidos, 5% para o Canadá, 10% para a América do Sul (sobretudo para o Brasil e a Argentina) e o restante para outros países. Os que embarcavam em Hamburgo vinham principalmente da Alemanha (42%), da Rússia (23%) e da Áustria-Hungria (25%).

Museu Elbinsel  -  Kirchdorfer Strasse,  163 - Friedhof Amtshof -

Foi fundado em 1907, por um grupo de estudiosos da história local. As primeiras coleções foram expostas em uma sala da Prefeitura. As Quintas e casas de campo tiveram que dar lugar para prover moradia para os funcionários das fábricas. Sua criação possibilitou ao grupo da história local, para manter valiosas peças antigas e preservá-las em uma área de armazenamento de sala na Câmara Municipal, onde os itens foram guardados por um tempo, porque o espaço ficou completamente lotado. Encontrar outros locais para manter a crescente coleção foi bem sucedida e em 1942, mudou-se para o seu destino final, que estava nas instalações do antigo prédio administrativo, em Kirchdorf, onde goza de grande popularidade há mais de 50 anos.

Museu Marítimo Internacional de Hamburgo -  Koreastrasse, 1 -

É um museu privado, no bairro Hafen City, abrigando a coleção de modelos de navios, planos de construção, uniformes e arte marítima de Peter Tamm, totalizando mais de 40.000 itens e mais de um milhão de fotografias. Foi inaugurado em um antigo armazém portuário, em 2008. A coleção particular foi iniciada em 1934 por Peter Tamm. O Kaispeicher B é o armazém portuário preservado mais antigo de Hamburgo, construído em 1878 e 1879 pelos arquitetos Bernhard Georg Jacob Hanssen e Wilhelm Emil Meerwein. Construído com uma estrutura de suporte de madeira e colunas de aço, as paredes externas de tijolos também ajudam a manter o prédio. Em 2008, o museu foi inaugurado após um período de reforma.

Museu Kunsthalle – Glockengiesserwall, 5 - 

É um museu de arte focado na pintura do século XIV, pinturas de artistas holandeses e flamengos dos séculos XVI e XVII; pinturas francesas e alemãs do século XIX; moderno, e arte contemporânea. É composto por três prédios ligados, localizados no centro da cidade, perto da Estação Central e do lago Binnenalster. Abriga uma importante coleção de pintura com obras de Max Liebermann, Lovis Corinth, Otto Philipp Runge, Caspar David Friedrich, Adolf Menzel. A Gallerie der Gegenwart é dedicada à arte moderna do início do século XX, reunindo Pablo Picasso, Paul Klee, Max Beckmann e arte, depois de 1945. Enquanto este emprestada ao Schirn Kunsthalle, em Frankfurt, a Nebelschwaden, pintura de Caspar David Friedrich foi roubada. Após negociações com os ladrões, um advogado comprou de volta a pintura, quando o Kunsthalle recusou-se a pagar-lhe o acordado, decisão que o advogado processou e ganhou.

Museu Völkerkunde - Rothenbaumchaussee, 64 -

É o Museu de Etnologia, fundado em 1879,  é considerado um dos maiores museus do gênero na Europa. Tem mais de 350.000 objetos em exposição. O museu está fechado às segundas-feiras e nos seguintes feriados: 1º de janeiro (Ano Novo), 18 de abril (Segunda-feira de Páscoa), 1º de maio (Dia do Trabalho), 6 de junho (Segunda-feira Branca), 3 de outubro (Dia da Unidade Alemã), 24 de dezembro (Véspera de Natal), 25 de dezembro (Dia de Natal), 26 de dezembro (Boxing Day), 31 de dezembro (Véspera de Ano Novo) 2022. Nos seguintes feriados de 2023, o museu estará aberto: 7 de abril (Sexta-feira Santa), abril 9 (Domingo de Páscoa), 26 de maio (Dia da Ascensão), 4 de junho (Domingo de Páscoa) de 2022. 

MS Cap San Diego - Überseebrücke -

É um navio de carga geral, hoje funcionando como navio museu. Admirado por sua silhueta elegante, foi o último de uma série de seis navios conhecidos como os cisnes brancos do Atlântico Sul, e marcou o ápice dos graneleiros construídos na Alemanha, antes do advento do navio porta-contêineres e do declínio da indústria pesada alemã. O Cap San Diego foi construído e lançado pela Deutsche Werft, em 1961, para a Hamburg Süd ,realizando 120 viagens de ida e volta até 1981 para a América do Sul.  Depois de ser vendido e funcionando sob diferentes nomes e bandeiras de conveniência como tramp trader, o navio em ruínas foi programado para desmanche, em 1986, quando foi comprado pela cidade de Hamburgo. O Cap San Diego fica atracado no porto de Hamburgo, onde os visitantes podem acessar praticamente todas as áreas do navio, da ponte ao motor. Um dos porões de carga acolhe exposições temporárias. As cabines de passageiros podem ser reservadas para pernoites. Várias vezes por ano, o navio sai do porto para viagens por conta própria, principalmente pelo rio Elba ou em Cuxhaven.

Rickmer Rickmers  - Landungsbrücken 1ª – Saint Pauli –

É um veleiro (casca de três mastros) permanentemente ancorado como um navio museu, perto do Cap San Diego. Foi construído em 1896 pelo estaleiro Rickmers, em Bremerhaven, e foi usado pela primeira vez na rota de Hong Kong transportando arroz e bambu. Em 1912 foi comprado por Carl Christian Krabbenhöft, renomeada Max, e transferido para a rota Hamburgo - Chile. Na I Guerra Mundial o Max foi capturado pelo Governo de Portugal, no porto da Horta (Açores) e emprestado ao Reino Unido como ajuda de guerra. Para o restante da guerra, o navio navegou sob o Union Jack, como o Flores. Após a I Guerra Mundial foi devolvido ao Governo Português, tornando-se um navio de treinamento da Marinha Portuguesa e foi novamente renomeado, como NRP Sagres (o segundo com esse nome). Em 1958, competiu e venceu a Tall Ships' Race. 

 

No início da década de 1960, o Sagres II foi aposentado do serviço de navios-escola, quando a Marinha Portuguesa comprou, do Brasil, o navio-escola Guanabara (inicialmente lançado na Alemanha em 1937, como Albert Leo Schlageter e renomeado NRP Sagres III), e foi transferido para o estaleiro. Foi comprada em 1983 por uma organização chamada "Windjammer für Hamburg e.V.", renomeado pela última vez, de volta para Rickmer Rickmers, e transformado em um navio-museu flutuante.

A vida noturna

Hamburgo não tem só a vida noturna de uma metrópole, mas também a rua boêmia mais famosa da Alemanha: a Reeperbahn, com quase 1 km de extensão, com bares, clubes, shows, teatros, e até clubes de strip-tease e sex shops, na mesma e nas ruelas transversais e adjacentes. Em termos de agitação, rivaliza com o bairro vermelho de Amsterdam. Situado apenas a duas estações de Metrô, mais adiante, o bairro Sternchanza tem estilo alternativo e onde também se encontram bares, cafés, lounges e outras boas opções para a noite.

 

 

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