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Cidade da GUATEMALA -
Os museus indígenas e Antígua

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

 

A cidade da Guatemala era a capital da República da Guatemala e a sua maior cidade, com mais de três milhões de pessoas. Muito organizada, foi planejada numa estrutura quadrada e suas ruas eram numeradas. A cidade mudou um pouco desde 1976, quando um forte terremoto abalou a região. O Mercado Central teve de ser reconstruído e se tornou apenas um centro de comércio de artesanato para turistas, e deixou de vender alimentos. O trânsito era caótico, principalmente nos horários do rush, onde também prevalecia o buzinaço. A área central da cidade era considerada perigosa e recomendava-se não circular a pé à noite.

Uma das atrações turísticas mais populares da cidade era a Plaza Mayor, formada pelo Parque do Centenário e a Praça das Armas. Construída em 1778, apenas dois anos após a fundação da cidade, abrigava vários monumentos e prédios históricos. Aqui se encontrava o Palácio Nacional, que já foi o centro administrativo do país. Foi construído em 1943, pelo então Presidente Jorge Ubico, era conhecido por suas salas ornamentadas, onde se poderia ver lustres de cristal, vitrais e várias obras de arte. ​Outra atração da Plaza Mayor era a Catedral Metropolitana, que apresentava arquitetura neoclássica, uma enorme cúpula em azul, piso de pedra e arcos requintados. A sua entrada tinha 12 pilares, e no interior, havia vários ícones religiosos, obras de arte, esculturas e pinturas coloniais. Inaugurada em 1815, era um bom exemplo da arquitetura colonial que seguia o estilo das igrejas espanholas.

A Cidade da Guatemala era dividida em 25 zonas administrativas, com tipos de ocupação relativamente definidos. Veja a seguir as zonas mais interessantres:

Zona 1 Ficava no centro,  aonde  estavam alguns dos principais prédios e monumentos históricos, como a Catedral. Aqui ficava o Terminal de ônibus intermunicipal, o Mercado Central e vários albergues e hostel procurados pela turma da mochila. A área não era recomendada para circular à noite;

Zonas 9 e 10 – Eram as melhores áreas para buscar uma hospedagem. Era aonde se concentravam os hotéis das redes internacionais como a espanhola Barceló, a francesa Mercure e as americanas Marriot e Radison. A Zona 10 era a preferida pelos turistas, por conta de suas ruas limpas e arborizadas, uma boa oferta de meios de alimentação e hospedagem e pela segurança pública e privada. Um detalhe: a maioria dos hotéis não incluia o café da manhã no preço da diária;

​Zona 13 – Era o território onde estavam as hospedagens mais em conta, principalmente os hostel e albergues, em residências de condomínios de classe média e também pela proximidade com o  Aeroporto de La Aurora. Se optar por esta região, não espere nada mais do que o lugar para dormir.

Casa de Cervantes -  5ª Calle, 5-18 –

Abrigava em um antigo prédio do Centro Histórico, uma proposta para a sociedade guatemalteca que oferecia um espaço de expressão para eventos de trabalho, sociais e culturais. A promoção da cultura era a inspiração, assim como a divulgação da cultura do comércio justo e solidário, através da conscientização do consumo responsável. Os serviços e atividades que promoviam complementavam-se e uniam-se através do fio condutor da filosofia Fair Trade e Solidariedade: em todos os eventos eram utilizados produtos de comércio justo. Era política da Casa de Cervantes acordar com os artistas e expositores que utilizavam as instalações, que uma parte da renda das suas obras fosse destinada a apoiar as comunidades produtoras independentes. Abria das 8.30 as 21.00h. 

Casa de Che Guevara  – 10ª Calle, 10/17 –Zona 1 -

Era uma pequena sala de um albergue na Zona 1 da capital, onde o decantado Che viveu durante nove meses. Também ocupava o quarto 21 do Hotel  Pension Meza, onde permanecia conservado com uma cama, um pequeno armário e fotografias que registravam a passagem do não tão ilustre guerrilheiro máu caráter.

Casa Mima –  Oitava Avenida, 12/14 – Zona 1 -

Era uma casa-museu que abrigava um acervo doméstico de mobiliários e artes decorativas, além de utensílios do cotidiano e objetos pessoais da família que ali viveu de 1920 a 1963. Os proprietários eram colecionadores com gostos ecléticos, que iam do neo-rococó francês, chinês e art déco a artefatos indígenas. O local era configurado como uma casa em funcionamento, repleta de curiosidades e móveis que abrangiam os séculos, como cartolas, uma máquina de escrever Underwood e um liquidificador vintage Sunbeam.  Abria de segunda a sábado das 10.00 as 17.00h.

Centro Cultural de Espanha – 6ª Avenida 11-02  - Zona 1 - Centro Histórico – Edifico Lux - segundo piso  -

A Rede de Centros Culturais da Espanha no Exterior (CCE), era composta por 18 Centros localizados na América Latina, Caribe e Guiné Equatorial. A Rede definia a diversidade e o direito à liberdade cultural como aspectos fundamentais do desenvolvimento humano, promove o diálogo e trabalhava para fortalecer as relações culturais entre Espanha, América Latina e África; áreas geográficas prioritárias para a cooperação espanhola. Os Centros representavam grande parte da ação cultural da Espanha no exterior, desenvolvendo atividades e projetos de promoção, cooperação e ação cultural para o desenvolvimento. Alinhado com a política cultural local e em resposta às demandas dos atores da sociedade civil guatemalteca, se apresentava como eixo e plataforma de apoio para processos criativos e inovadores para promover dinâmicas culturais inclusivas e participativas, gerando programação permanente que enfatize ações que envolvessem jovens, crianças, mulheres, povos indígenas e afrodescendentes, com especial atenção à formação de capital humano para o fortalecimento do setor cultural na Guatemala.

Igreja de São Tomás - Chichicastenango - 

Era um importante centro religioso de Chichicastenango e região, construída no começo do Século XVI, sobre um antigo templo maia. Os colonizadores espanhóis imaginavam que estariam apagando as crenças ancestrais, ao sobrepor seu local de culto à construção original. São Tomás, era um compêndio sobre o sincretismo religioso. Os 18 degraus que levavam à entrada da igreja — representação dos 18 meses do calendário maia — ficavam lotados de xamãs nos dias de feira. Os xamãs queimavam incenso em pequenas fogueiras, e bebiam um licor para entrar em contato com os seres divinos. No interior da Igreja, que não podia ser fotografado, pequenas plataformas recebiam as velas acesas para todo tipo de celebração e pedidos feitos por fiéis e visitantes. No mês de dezembro, Chichicastenango parava com a Fiesta de San Tomás: durante uma semana, os cidadãos celebravam o patrono cristão da cidade, mas com um toque de cultura e religiosidade Maia. Vestidos com fantasias coloridas e máscaras, os foliões desfilavam em volta da igreja de San Tomas - construída há mais de 400 anos em cima de um antigo templo maia - dançando, bebendo e soltando fogos de artifícios.

Jardim Botânico -  Avenida La Reforma, 0-63 -

Era conhecido por ser o primeiro da América Central. Abrangia uma área de 18 mil metros quadrados, e reunia mais de 1.400 espécies, da Guatemala.

Mercado Central - Calle 8 -

Era aonde a população fazia suas compras diárias ou semanais, até o terremoto de 1976. Agora lidava com todo tipo de artesanato guamemalteco. Visite o mercado no domingo, quando ele estará mais movimentado, para poder observar os costumes locais. Em pequenas barracas eram vendidos peixinhos ornamentais, tartaruguinhas de aquário, pequenos lagartos, pequenos pássaros, coelhos, hamsters e outros pequenos animais. Vários parques compunham o cenário da cidade, entre os quais estava o Minerva, que incluia um pequeno Zoológico.

Mercado indígena  - Chichicastenago -

Uma das gratas surpresas para quem visitava a Guatemala, era encontrar as tradições maias muito vivas, no cotidiano, caminhando lado a lado com a vida contemporânea de seu povo e sem provocar qualquer espanto. E um bom lugar para testemunhar, era o Mercado de Chichicastenango, que acontecia as quintas e domingos, um rebuliço multicolorido, que animava e lotava a cidade de 45 mil habitantes. Visitar o Mercado de Chichicastenango, era um programa muito procurado pelos turistas e uma experiência antropológica muito forte, sem contar que essa seria a melhor oportunidade que teria para comprar artesanato de qualidade a bons preços e exercitar a famosa arte da pechincha com os vendedores locais.

 

A localidade de Chichicastenango Chichi, para os locais — estava a quase dois mil metros de altitude, na região do Altiplano Guatemalteco, e a 130 km da Cidade da Guatemala.  Era um importante centro da cultura Kiché, um dos ramos em que se subdividiu a cultura maia. A quase totalidade da população, era formada por indígenas. Nos dias de mercado, as ruas eram tomadas pela sonoridade do idioma Kiché, pela fumaça dos altares religiosos e por uma infinidade de barracas e tabuleiros, que vendiam de tudo. Não se espante com o assédio dos vendedores!

Museu da Universidade de São Carlos -  9ª Avenida, 9/79 – Zona 1 -

Como única Universidade Estadual, era responsável exclusivamente por dirigir, organizar e desenvolver o ensino superior estadual e o ensino estadual básico, e a difusão da cultura em todas as suas manifestações. Promovia por todos os meios ao seu alcance a pesquisa em todas as esferas do conhecimento humano e cooperava no estudo e solução dos problemas nacionais. Tinha como objetivo fundamental elevar o nível espiritual dos habitantes, preservando, promovendo e divulgando a cultura e o conhecimento científico. Contribuia para a realização da união da América Central, buscando o intercâmbio de acadêmicos, estudantes e tudo o que visava ao vínculo espiritual dos povos do istmo.

Museu de Arte Colonial –  5ª Calle Oriente – Cidade antiga -

Por sua configuração física, lembrava as construções da Andaluzia com seus belos portões, jardins, fontes de águas e a inspiração na arte moura. Aqui encontrará obras de arte e farto mobiliário do período colonial, incluindo uma Carroça Funeral.

Museu de Músicos Invisíveis – 13ª  Calle, 7-30 - Zona 1 –

Era um ambiente interessante e divertido, que reunia alguns aparelhos antigos e até mesmo esquisitos que emitiam sons que não estamos acostumados a ouvir, com destaque para as marimbas guatemaltecas.  Também tinha uma Cafeteria e restaurante.

Museu de Santiago dos Cavaleiros – 4ª Calle Poniente - baixios do Ajuntamento - Antigua Guatemala –

Também conhecido como Museu de Armas, foi fundado em 1956 durante o Segundo Festival de Arte e Cultura, realizado em Antigua. Permaneceu na Câmara Municipal por 54 anos até que em 2011 o Ministério da Cultura e Esportes o transferiu para o Paço Real ou Palácio dos Capitães Gerais como era conhecido, ocupando a área da antiga Cadeia do Tribunal. Tinha uma exposição permanente que mostrava e narra os tempos pré-hispânicos e coloniais, familiarizando o visitante com o desenvolvimento da vida colonial durante os séculos XVI, XVII e XVIII. Propunha divulgar a importância da Igreja na Colônia e sua forte influência das guildas artesanais, o modo de vida cotidiano, os motivos que delas se originaram, as disciplinas que se combinavam para formar a influência que exerciam para atingir uma hierarquia social superior. Entre as principais coleções expostas destacam-se:

-Cerâmica.
-Uma heráldica
-O ferreiro
-Como esculturas
-Como armas

 

Abria a visitas, de terças a sextas das 9.00 as 16.00h e aos sábados e domingos das 10.00 as 16.00h.

 

Museu Ferroviário – 9ª  Avenida, 18-03 –

Instalado no interior e pátio da antiga Estação Ferroviária, tinha exposições interessantes, fornecendo  informações sobre a história da ferrovia da Guatemala. Os visitantes podiam ver exibições de locomotivas, trens a diesel e de passageiros, desenhos de descarrilamentos e muitas outras exposições interessantes. Abria das terças a sexta-feira das 9.00 as 16.30h e aos sábados e domingos das 10.00 as 16.30h.

 

Museu Ixchel do Traje Indígena -  Calle Final , 6 -  Zona 10 -

Era o Centro Cultural da Universidade Francisco Marroquín. A coleção de peças de vestuário tradicional apresentada no museu, contemplava todas as comunidades indígenas da Guatemala, um painel riquíssimo e de uma beleza impressionante. O acervo do Ixchel, tinha quase 8 mil exemplares da arte, produzida pelo país, em teares rústicos e com técnicas ancestrais. As peças mais antigas datavam do Século XIX.

Cada comunidade indígena da Guatemala utilizava seu próprio sistema de cores e desenhos nas vestimentas tradicionais, produzidas em dois tipos de tear artesanal. O tear de cintura tinha uma extremidade atada ao corpo da tecelã e a outra a um apoio, como uma coluna. O tear de pé, herdado dos colonizadores espanhóis, tinha uma estrutura fixa, como um bastidor. Uma mostra interessante era dedicada às irmandades religiosas, organizações que mantinham viva as devoções da fé ancestral com o catolicismo. Ao lado funcionava o Museu Popol Vuh, que tinha uma boa coleção de objetos e artefatos dos povos originais da Guatemala. O  Popol Vuh era o Livro da Comunidade, registro da cultura Maia, elaborado no Século XVI, a partir de narrativas orais. Funcionava de segunda a sexta, das 9.00 às 17.00h. Sábados, das 9.00 as 13.00h.

Museu Militar e Forte São José – Rua 0-81, 24 -  Zona 1 –

Instalado junto ao Centro Cultural Miguel Ángel Astúrias ficava o Museu Militar, conhecido como Forte San José Buena Vista. Há 175 anos, em 25 de maio de 1846, foi inaugurado por ordem do Presidente Rafael Carrera. A principal função era divulgar a história da entidade militar, através da informação sobre a sua função e trabalho. Abria de terça a sexta das 8.00 as 14.00h e  aos sábados das 9.00 as 15.00h.

Museu Miraflores –  7ª Calle,  21/55 -

As coleções arqueológicas consistiam em peças encontradas in situ, objetos do Vale da Guatemala e lugares próximos. As peças cobriam mais de dois mil anos de história, desde esculturas em pedra de grande formato até pequenos objetos trabalhados com muita delicadeza, cerâmica, pedra, conchas, ossos, obsidiana e madeira. Apresentava uma peça única da Meso América, a semente de corozo.  Cada objeto contava a história da sociedade e juntos montavam o quebra-cabeça do passado. A coleção botânica instalada nos jardins mostrava espécies originárias do Vale da Guatemala, utilizadas pelos antigos maias para fins econômicos, medicinais, religiosos e simbólicos. Muitos ainda eram importantes e usados ​​pelos maias ainda hoje. Abria de terça a domingo das 9.00 as 19.00h.

Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia - 6ª Calle com 7ª Avenida -  Finca la Aurora - Zona 13 -

A história da rua do museu remontava ao Presidente da Guatemala, a partir do momento em que o General Jorge Ubico, decidiu comemorar seu aniversário ocupando alguns prédios que hoje eram museus instalados na denominada Zona  13. O museu era responsável pela preservação do patrimônio histórico e cultural da Guatemala e foi declarado patrimônio cultural em agosto de 1998. Reunia a mais importante coleção de artefatos maias, ferramentas antigas e artigos de cerâmica, máscaras, pulseiras, brincos e peças de jade, em excelente estado de conservação. Além de exibir achados arqueológicos, escavados em diversas partes do país, também funcionava como   centro de restauro e de estudos antropológicos.  No setor destinado à etnologia, era possível descobrir um pouco da diversidade e da riqueza das etnias presentes na Guatemala, seus rituais e costumes. Abria de terça a sexta, das 9.00 as 16.00h, e sábados e domingos, das 9.00 as 12.00h e das 13.00 as 16.00h.

Museu Nacional de Arte Moderna Carlos Mérida - Finca la Aurora - em frente ao Museu de Arqueologia.

O Museu era pequeno, tinha um acervo bem enxuto, mas havia dois artistas que se destacavam: O primeiro eraCarlos Mérida (1891-1984), que dava seu nome ao Museu de Arte Moderna e era apontado como o mais  importante pintor guatemalteco. Mérida viveu entre Guatemala e México, país onde trabalhava com Diego Rivera e integrava o Movimento Muralista — embora não compartilhasse do fervor revolucionário do grupo. Influenciado pelo cubismo, surrealismo e outras escolas marcantes do Século XX, o artista sempre buscava uma leitura desses estilos a partir do olhar herdado de sua origem Quiché, um povo descendente dos maias. O segundo era Roberto Ossaye, que transitava entre o cubismo e o realismo socialista. Ele viveu apenas 27 anos, metade deles sob a cruel ditadura do General Ubico, que por 13 anos (1931-1944) aterrorizou a Guatemala. Ossaye foi um artista engajado e brilhante, como se poderia ver em suas obras expostas, sendo sua obra mais famosa, O Calvário, aqui exposta, era uma autêntica Guernica chapín (gíria local que significa guatemalteco). Destaque também para a pintura O Conselho das Tias. Abria de terça a sexta, das 9.00 as 16.00h e aos sábados e domingos, das 9.00 as 12.00h e das 13.00 as 16.00h.

Museu Numismático de Guatemala – Plaza Carlos Mérida do Banco de Guatemala – 7ª  Avenida,  22-01 -

Em 1733 aparecia a primeira moeda cunhada na Guatemala e levaria 141 anos para que a população do país conhecesse a primeira cédula emitida localmente. As peças monetárias incorporavam um valor nominal imerso em um mérito artístico e histórico excepcional. Seu estudo implicava conhecer as diferentes épocas do país emissor, os eventos mais importantes e transcendentais eram indicativos do contexto econômico-financeiro, comércio, costumes, religiões, história política e arte ao longo das diferentes gerações humanas. Abria de segunda a sexta das 8.00 as 16.00h.

 

Museu Popol Vuh - Calle Manuel F. Ayau  -  Zona 10 -

Abrigava as melhores coleções de cerâmica maia existentes no país. Era um museu privado pertencente à Universidade Francisco Marroquin. Estava localizado um pouco fora do centro da cidade, mas numa zona muito agradável. Cobrava uma taxa para registrar imagens fotográficas. Aa visitaa eram de Segunda a Sexta das 9.00 as 17.00h e aos sábados até as 13.00h.

Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia - 6ª Calle com 7ª Avenida -  Finca la Aurora - Zona 13 - 

Reunia a mais importante coleção de artefatos maias, ferramentas antigas e artigos de cerâmica, máscaras, pulseiras, brincos e peças de jade, em excelente estado de conservação. O museu estava instalado na Finca la Aurora, um grande parque,  próximo à Zona Viva e ao Aeroporto, onde também estava o Jardim Zoológico. Além de exibir achados arqueológicos, escavados em diversas partes do país, também funcionava como centro de restauro e de estudos antropológicos.  No setor destinado à etnologia, era possível descobrir um pouco da diversidade e da riqueza das etnias presentes na Guatemala, seus rituais e costumes. Abria de terça a sexta, das 9 h as 16 h, e sábados e domingos, das 9.00h as 12.00h e das 13.00 as 16.00h. Fechava às segundas-feiras e nos feriados,  de Natal e Ano Novo.

Palácio Nacional da Cultura – 6ª  Calle – Zona 13 -

Depois de três tentativas frustradas na construção do Palácio Nacional e do último incêndio, o chamado Palácio do Papelão, em janeiro de 1939, durante a presidência do famigerado General Jorge Ubico, começou uma nova construção num estilo que era uma mistura de arquitetura colonial com influência francesa e neoclássica. Abrangia uma área de 8.890 metros quadrados de concreto armado e tijolos, cobertos com granito verde. Seu interior era adornado com os murais do artista Alfredo Gálvez Suárez, que mostram uma visão histórica do país desde os tempos coloniais até a independência.

Paseo Cayalá - Boulevard Rafael Landivar, 15 -

Era uma mistura de shopping center, condomínio residencial e Complexo de escritórios, situado na periferia elegante da cidade, a cerca de 30 minutos da Zona Viva. A visita era quase uma experiência antropológica. Criado pelos magnatas do setor imobiliário, o Paseo Cayalá era uma espécie de Elysium para a elite guatemalteca, uma cidade artificial, limpíssima, ordenadíssima e muito segura — deixando a cidade capital  e seus problemas para o restante da população. Os prédios branquinhos do shopping/cidade, lembravam uma povoação colonial. As lojas de marcas famosas, cinemas, hotéis  e restaurantes chiques estão distribuídos por calles exclusivas para pedestres, discretamente policiadas por seguranças particulares.

Hotéis recomendados

 

Barceló Guatemala City – $$$$$  -  7ª Avenida, 15/45 – Zona 9  -

Tinha 396 apartamentos e 25 salas para reuniões executivas. Os quartos eram amplos e as camas tamanho Queen, os banhos ótimos e com Wi-fi grátis, TV de tela plana, frigobar, cafeteira  e cofre. Tinha um bar interno e no terraço, uma Sauna e SPA, academia e translado de chegada e saída ao Aeroporto, como cortesia.

 

Radisson Hotel & Suites Guatemala City – $$$$$ - 1ª  Avenida 12-46 - Zona 10 -

Os quartos eram enormes, com saleta, cantinho de café, banheiro amplo e cama tamanho Queen. A localização era perfeita, bem no coração da Zona 10, com vários restaurantes no entorno, e o Hard Rock Café, por exemplo, ficava a cerca de 100 metros.

 

Onde comer

 

El portal  - Avenida y 9ª Calle -  Zona1 -

Oferecia pratos da cozinha guatemalteca e sul-americana. Era um bar histórico, no centro da cidade,  tinha uma excelente atmosfera e um maravilhoso bar antigo, montado em madeira.

Paesani – 12ª Calle 1-25 - Edificio Geminis 10 – Terceiro piso -

A cozinha era vero Italiana. Era um Pub com cerveja artesanal e várias opções de pizzas. Também servia um ótimo café da manhã. Dispunha de estacionamento, WI-FI gratuito, acesso para cadeirantes e aceitava todos os cartões.

Restaurante Hotel Pan American 9ª Calle,  5-63 - Zona 1 - 

A cozinha apresentava pratos da culinária guatemalteca e sul-americana.

 

Tabletop Café 6ª Avenida, 3-24 - Zona 1 -

A cozinha era americana, Internacional e oferecia várias opções veganas.

 

Antigua - Guatemala

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