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GRANADA  - Espanha
A Alhambra, o Generalife e os mouros 

 

ETIAS – Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de novembro de 2023. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa, sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta histórica e encantadora cidade da Andaluzia. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui..

Granada, é a cidade que teve a maior influência árabe na Espanha, e onde se encontra a famosa Alhambra, um dos mais conhecidos monumentos de todo país, considerado Patrimônio da Humanidade, pela Unesco, em 1984. É um Complexo arquitetônico de palácios, destacando-se os palácios mouriscos - os mais antigos -, fontes e jardins, e que chegou a ser o maior centro político e muçulmano do Ocidente. 

 

Aproveite para conhecer os monumentos mais emblemáticos da cidade, em um de seus bairros mais históricos. Saiba mais sobre a cidade palaciana e a Casa Real, e fique sabendo por que foi declarada Monumento Nacional, em 1870. Entre no Complexo da Alhambra, e conheça histórias de sua grande influência e importância na vida da Espanha.

 

Veja os vários  estilos arquitetônicos da Alhambra, incluindo a bela Puerta de las Granadas, o monumento de Washington Irving, que viveu no Palácio quando escreveu Contos da Alhambra. Passe pela Fonte do Pilar de Carlos V, erguida em 1554, junto ao caminho que leva à entrada principal da Alhambra. Conheça os Jardins do Generalife, construído para ser um lugar de lazer para os reis mouros de Granada, no século XIV. O Generalife ( Jardim do Arquiteto ), foi o Palácio  de verão dos Reis nasridas, um dos jardins mais antigos da época dos mouros. Admire o Jardím de la Sultana (Pátio do Cipreste) e o Pátio de la Acequia Pátio do Canal de Água ), com sua longa piscina rodeada de flores, fontes, colunatas e pavilhões. 

Provavelmente, em nenhuma outra cidade espanhola, a presença moura é tão fortemente sentida como em Granada. Foi nesse fértil território, aos pés da Sierra Nevada que, em 1492, os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão puseram fim aos 781 anos de domínio islâmico na Península Ibérica. Os mouros deixaram para trás riquezas e esplendor, sabiamente preservados. É o caso da Fortaleza de Alhambra e seu Palácio Generalife e do bairro de Albaycín, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco e que atestam o grau de desenvolvimento da sociedade árabe daqueles tempos. A alma moura, ainda reside nos hábitos de toda essa região.

 

O Complexo da Alhambra ou Cidade Palaciana da Alhambra, é considerado um dos pontos com maior visitação da Europa e considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1984. Iniciou-se a construção do Complexo de Alhambra, no ano século XIII, por monarcas muçulmanos e serviu de residência para a Disnastia Nasrida. No espaço, é possível visitar o Pálacio de Carlos V (espaço que abriga do Museu de Belas Artes de Granada) e o Generalife e seus belos jardins. Ao lado da Alhambra está um dos bairros mais charmosos da cidade, o Albaicín, perfeito para se ter uma bela vista da cidade e tirar muitas fotos. Um dos lugares mais bonitos de se conhecer em Granada. Perto do Palácio está a Catedral da Encarnação de Granada, que foi construída no século XVI e é uma bela edificação que fica ao redor de pequenas ruas típicas do sul da Espanha, ótimo para se caminhar num fim de tarde. Outro ponto no centro, é a Praça Bib-Rambla ou Bibarrambla que está rodeada de hotéis, cafés, bares e restaurantes, onde são servidas gratuitamente as famosas tapas.

Atrações históricas e turísticas 

Alhambra  -  Camino Real de la Alhambra -

Recebeu esse nome pelos seus muros avermelhados,  significa “castelo vermelho” e está localizada no alto da colina de al-Sabika, na ribeira esquerda do rio Darro, ao oeste da cidade e diante dos bairros do Albaicín e da Alcazaba. Saindo do centro, é possível subir até La Alhambra a pé, mas terá que caminhar, e muito, visitando o Complexo. A dica é subir até a Alhambra, utilizando o ônibus urbano da linha C-3. O ponto inicial, fica na Calle Padre Suárez, bem do lado da Plaza Isabel la Católica. Desça no ponto final da linha, Alhambra/Generalife, que fica próximo da bilheteria do Complexo. Existem vários pontos de entrada para a Alhambra, mas se quiser seguir o roteiro de visitação, deverá entrar pelo Pavilhão de Acesso, onde fica a bilheteria. Depois da visita, inclua o Carmen de los Mártires, um jardim que fica próximo da entrada a Alhambra.

No Complexo da Alhambra, há uma lanchonete e um restaurante de luxo, no Parador Nacional. Na área da Alhambra, há vários restaurantes turísticos, que cobram preços muito acima da média. Para comprar ingressos, é melhor realizar a compra antecipada de ingressos para visitar a Alhambra. Chegar sem os ingressos, é correr o risco de não conseguir entrar.  Não aguarde até o último momento para comprar seus ingressos. Na hora que tiver definido a data da sua visita a Granada, procure efetuar a compra dos ingressos pela internet. A abertura de venda de ingressos, costuma ter uma antecedência de 3 meses. E mesmo assim, é comum encontrar várias datas esgotadas. O meio recomendado para a compra de ingressos, é através do site oficial www.alhambra-patronato.com.es.

Se comprar o ingresso via internet, precisará trocá-lo pelo ingresso físico, quando chegar a Granada. A troca pode ser feita em vários lugares. Se estiver no centro da cidade, o melhor lugar para imprimir seus ingressos, é o pequeno escritório da Alhambra, que fica dentro do Corral del Carbón. Para obter os ingressos, precisará do cartão de crédito utilizado para realizar a compra, ou do número de reserva (localizador) encaminhado por email. O outro lugar para fazer a troca de ingressos, é na bilheteria da Alhambra. Cuidado com a compra de ingressos através de terceiros nas ruas próximas a Alhambra!  O Complexo da Alhambra é muito grande, e a mais rápida das visitas não deve levar menos de três horas. Já para quem gosta de curtir os lugares extraordinários, com calma, será fácil permanecer entre quatro horas e seis horas, percorrendo cada cantinho do Complexo. O roteiro recomendado pelo próprio Patronato da Alhambra, é entrar pelo Pabellón de Acceso, onde fica a bilheteria, começando pelo Generalife, o Palacio de Carlos V, os Palacios Nazaríes e a Alcazaba.

Bairro Albaycin

É o antigo bairro árabe, que inclui a zona localizada entre a colina da Alhambra, a colina de San Cristóbal, o Sacromonte e a rua Elvira. O Albaycín é um mundo à parte em Granada, por conta da forte influência muçulmana. Foi neste lugar que o primeiro tribunal muçulmano ( o  Ziri ) foi erguido no século XI.  A  cidade desceu por San Nicolás, até as margens do rio Darro, povoada de luxuosas residências e de esplêndidos banhos públicos, como mostram os dos Bañuelos.  O auge da prosperidade do Albaycín, foi alcançado nos últimos anos do domínio Nasrid, quando tinha uma população de mais de quarenta mil habitantes e trinta mesquitas.

Catedral Metropolitana da Encarnação - Calle Gran Via de Colon, 5 -

É um monumento importantíssimo para a cidade e que não pode ficar de fora de seu roteiro. Granada é uma cidade cheia de tradição e cultura e dentre seus pontos turísticos, se destacam muitos os de cultos religiosos, além das mesquitas e castelos deixados pelos árabes. A Catedral de Granada é um templo de culto católico e sede da Arquidiocese da cidade. Além da importância religiosa, é um expoente do Renascimento espanhol.

História da Catedral

O primeiro projeto da Catedral, foi encomendado em 1506, inspirada no estilo gótico da Catedral de Toledo,  No entanto, o projeto passou para outro arquiteto, que o modificou,  apresentando um modelo mais ambicioso, com linhas renascentistas sobre os cimentos góticos e cinco naves, ao invés das três naves que eram habituais. Em 1664, após uma queda econômica e a expulsão dos mouros, Alonso Cano reformou a fachada, adicionando assim os traços e elementos barrocos.  Em 1706, outros dois arquitetos construíram o santuário da Catedral, em estilo rococó.

Capelas da Catedral

A Catedral possui diversas capelas em seu interior, muito bonitas e interessantes. A Capela da Virgem de Pilar, a Capela de Nossa Senhora de Carmen, a Capela de Nossa Senhora das Angústias, a Capela da Nossa Senhora a Antiga, a Capela de Santa Lúcia, a Capela do Cristo das Penas, a Capela de Santa Teresa, a Capela de San Blás, a Capela de San Cecílio, a Capela de San Sebastián, a Capela da Santa Ana, a Capela da Santíssima Trindade, a Capela de São Miguel e, a mais importante, a Capela Real.

Capela Real  -  Calle Oficios -

Os Reis Católicos da Espanha, escolheram a cidade de Granada para serem enterrados. A capela foi construída entre 1505 e 1517, em estilo gótico,  e foi dedicada a São João Batista e São João Evangelista. Na Capela Real, ficam outras sepulturas, além dos Reis Isabel I de Castilla e Fernando II de Aragón, como o sarcófago do Infante Miguel de la Paz, de Portugal, que era neto dos reis.

 

Há também um museu, construído em 1913 e dedicado aos reis, com pinturas, quadros a um exemplar de Sandro Botticelli. As visitas à Catedral,  podem ser feitas de segunda a sábado, das 10 h às 18 h. e aos domingos e feriados, das 15h às 18h. A Catedral fica na Plaza de las Pasiegas e a entrada é paga. As crianças até 12 anos entravam gratuitamente, e a entrada individual com audio-guia gratuito custava 5€, para estudantes é 3,50€ e para grupos com audio-guia gratuito custava 5€. Na mesma rua fica a Igreja Paroquial do Sacrario.

 

Generalife  -  Paseo del Generalife - 

Uma das imagens mais famosas de Granada é a dos Jardins de Generalife, e nada como vê-lo ao vivo para registrar em fotos. Construído no século XIII, durante o emirado da Dinastia de Nasridfuncionava como um refúgio á vida da corte e dizem que o seu nome se refere a um jardim paradisíaco. E é verdade, que se não fosse pelo grande número de turistas, este lugar seria sem dúvida excelente para aproveitar alguns momentos de tranquilidade.

O jardim principal, é o Pátio de la Acéquia, que é o nome dado ao caminho de água que vemos no centro e que hoje está decorada com várias fontes. Anteriormente era utilizada como conduto de passagem de água, para regar a horta. Ao fundo se vê a Sala Régia, um nome tão formal para um bonito mirante decorado, com os tradicionais trabalhos de reboco persa. O ambiente é tão maravilhoso, que convida a permanecer sem olhar para o relógio e pensar que temos hora marcada para visitar os Palácios Nazaríes.

Passamos depois ao Pátio dos Ciprestes, que foi anteriormente o Jardim da Sultana, que dizem ter sido o lugar onde Soraia (que era uma escrava cristã convertida), mulher do Sultão Abu Al-Hasan, tinha encontros secretos com o chefe dos Abencerrajes, que foram massacrados mais tarde numa sala do Palácio que leva o seu nome.  Muita água, verdes, flores e detalhes arquitetônicos, fazem do Generalife um lugar único e especial, que deve ser visitado e de onde se tem uma vista previlegiada sobre a Alhambra e a cidade.

 

Museu de Belas Artes  - Palacio de Carlos V - Camino Real de la Alhambra -

É a pinacoteca mais importante de Granada, cuja fama se deve mais ao seu patrimônio monumental do que ao pictórico, o que poderá explicar a pouca atenção que tem recebido. Depois de diversas mudanças em sua localização, está atualmente alojado no Palácio de Carlos V, um  notável prédio renascentista do século XVI, situado no recinto monumental da Alhambra. O museu abriu ao público em 1839 e atualmente é a Pinacoteca Provincial mais antiga de Espanha.

Horários

De 18 Jun a 15 Set

De Terças-feiras a Domingo de 09:00 a 15:30

Fechado nas Segundas-feiras.

De 17 Set a 12 Out

De Terças-feiras a Sábado - De 09:00 a 20:00

Feriados e Domingos - De 09:00 a 15:00

Fechado nas Segundas-feiras.

   

Preços dos ingressos

Geral: cobravam 1.50€

Membros da UE: Entrada gratuita

 

 

 

 

Alhambra e a Sierra Nevada ao fundo

Palácio da Madraza -  Calle Oficina, 14 -

Localizado em frente à Capela Real, o Palácio da Madraza era a sede da Escola Muçulmana da Lei do Alcorão que Yusuf I fundou, após a captura da cidade, o prédio foi convertido em Câmara Municipal, onde os Cavaleiros que governavam, se encontravam. Um arco de ferradura dá acesso ao elegante mihrab, o único espaço do prédio islâmico que é preservado. O palácio barroco, que foi construído depois, é estruturado em torno de um pátio com galerias de arcos, em colunas da Toscana. A escada é coberta por uma cúpula alaranjada, decorada em estilo churrigueresco.

A fachada é barroca, e com uma porta de pedra. As janelas e varandas, foram feitas de madeira e ferro forjado. O Palácio é coberto por um telhado inclinado de telha árabe, apreciando um beiral com mísulas de madeira, que serve também como decoração. Atualmente é a sede de vários departamentos da Universidade de Granada. 

 

Sacromonte

Para visitar o bairro de Sacromonte, reserve um dia inteiro. Comece pela Plaza Nueva e pegue o pequeno ônibus vermelho C2, até chegar ao extremo da cidade, onde fica a Abadia de Sacromonte. O bilhete custava apenas 2,00€ por pessoa. O ônibus C1 não percorre toda a cidade, apesar de cobrir a zona de Albaycín, mas poderá ser utilizado para este passeio.

Fundada nos primeiros anos de 1600, a Abadia foi originalmente construída sobre uma mina romana. Os guias turísticos mencionam os famosos livros de chumbo, que foram desenvolvidos como instrumentos de estudo, nesta Abadia, e a curiosidade é grande, quando se sabe que existem muitos segredos por aqui. Em certos dias, dá para integrar as visitas guiadas, que custava 4€ a entrada. As visitas começam às 11 da manhã, são dadas em Espanhol e não são permitidas fotografias. A visita passa por várias divisões, onde aparecem vários curiosos objetos relacionados com a prática religiosa e de arte sacra:

 

Quarto 1 – Aqui se poderá observar reproduções fiéis dos famosos livros de chumbo, com traduções dos seus textos;

Quarto 2 – Tapetes belgas, decretos Reais e do Papado, pinturas de vários Bispos, nos dão a entender as relações de multi culturalidade e além-fronteiras, que se forjaram a partir desta Abadia;

Quarto 3 – Mantos eclesiásticos, objetos em ouro maciço, de cerimônias religiosa, e retratos vários, incluindo a pintura “La Virgen de la Rosa”, de Gerard David, demonstram a riqueza envolvida nas atividades deste espaço;

Quarto 4 – Diversos livros, incluindo um que é pelo menos milenar, e um Goya original intitulado Francisco Saavedra”, mostram  a influência cultural que se exercia a partir da Abadia. Como curiosidade, dizem que esta pintura foi roubada nos anos 1980, assim como outros objetos de elevado valor, mas em 1991, foram recuperadas.

Catacumbas

Seguimos para um subsolo, para as catacumbas, que foram escavadas sob a Abadia, onde os livros de chumbo foram descobertos. Primeiro, passa-se pela capela de Santo Cecílio, onde se celebra anualmente uma tradicional romaria que acontece no primeiro domingo de Fevereiro.

Admire a suntuosidade das peças de ouro no altar, assim como as figuras de santos e apóstolos magnificamente esculpidos. As catacumbas continham ainda, relíquias de vários santos do século XVII, incluindo os fornos onde, de uma forma um pouco macabra, eles eram incinerados por motivações religiosas. Também existem pequenas capelas, conhecidas originalmente por Capillas, que se pode ver antes de se voltar à intensa luz do dia. A visita guiada dura cerca de uma hora. 

Descendo a ladeira

Antes do regresso pela encosta abaixo, faça uma pausa para admirar a cidade lá embaixo, com destaque para o Palácio de Alhambra e os Jardins de Generalife, pelo lado esquerdo, e o bairro de Albaycín, à direita. No caminho passará por comunidades nômades e ciganas, que montam abrigo na encosta do outro lado, e especialmente em algumas das grutas naturais, que estão sempre ocupadas. Ao final da descida encontraremos, outra comunidade cigana.

Toda a área, é atualmente habitada por uma diversidade grande de gente, apesar de ser uma das zonas tradicionais dos “Gitanos” de Granada. Suas casas são cuidadosamente decoradas, há pequenos restaurantes e cafés, e enormes lojas de souvenirs que ajudam a criar um clima tranquilo e de bastante interesse para os turistas. Não deixe de visitar o Museu Etnológico da Mulher Cigana, para conhecer melhor esta população, que ainda é alvo de injustos preconceitos. 

Flamenco

Existem sinais de música em todos os recantos, por onde circule em Sacromonte. Procure ainda pelas oficinas Luthier – onde se fabricam guitarras – e abra os ouvidos para os sinais de música e de sons, que parecem deixar Sacromonte num constante concerto a céu aberto. Uma guitarra dependurada numa porta, as castanholas decorando janelas, veja bem como a música se mistura na vida da cidade.

Onde dormir

Hotel Alixares - $$$$ - Calle Paseo de la Sabica, 40 - Centro -

Decorados em estilo clássico, todos os quartos incluem frigobar, TV, cofre e banheiro privativo com secador de cabelo e amenities. Tem um bom restaurante onde é servido o café da manhã, tem um terraço com excelente vista da cidade, e uma piscina.

Hotel Inglaterra - $$$ - Calle Cettie Meriem, 4 -  

Situado no centro de Granada, a 2,5 km da Estação de trens, a 100 metros da Plaza Nueva e dispõe de um pátio tradicional andaluz com uma área de estar compartilhada. O hotel oferece quartos com ar-condicionado, TV HD com canais via satélite, frigobar, aquecimento e WiFi gratuito. Possui restaurante e oferece um bom café da manhã.

Onde comer

Os granadinos adoram salir de tapas, um ingrediente essencial da vida na cidade. Tapear é um ritual social, mas bastante informal. Os bares costumam ficam lotados, com muita gente tendo que comer em pé ou ao redor de pequenas mesas. Os bares de tapas são barulhentos, lotados e com uma atmosfera própria. Saborear tapas faz parte da cultura espanhola e tornou-se uma forma de se relacionar socialmente. Existem tapas fantásticas desde o norte, na Galícia, até o ponto mais ao sul, nas Ilhas Canárias.

Em Granada, a tradição é que todas as bebidas, seja vinho, cerveja ou qualquer outra bebida, sejam servidas acompanhadas por uma tapa como cortesia. Na maioria dos bares, o garçom escolhe a tapa que vai lhe servir, dependendo dos pratos que estiverem saindo da cozinha, naquele momento. Em alguns bares, é possível escolher a tapa em uma lista. Com três bebidas e três tapas, como cortesia, dá para uma refeição gastando muito pouco! Os bares costumam abrir a partir das 13 horas, e no jantar, a partir das 20.30 h.

Quando o tempo permite, muitos bares colocam mesas nas calçadas, e nas praças, estão as populares terrazas, onde é possível sentar, comer, beber e, ao mesmo tempo, contemplar a vida da cidade. Na primavera, no verão e no outono, as ruas do centro histórico de Granada, são ponto de encontro de locais e turistas.

El Pescaito de Carmela – Calle Marques de Gerona, 12 -  

Especializado em pescados e frutos do mar.

Jardines de Zoraya – Calle Panaderos, 32 -  

Instalado no coração do bairro de Albaycín, é um restaurante flamenco aonde a gastronomía e a arte se reúnem. Funciona à noite, com dois programas de jantar com show. O primeiro, é a partir das 19.30 e o segundo a partir das 22.30h. É possível somente jantar, mas mesmo assim é recomendado que se faça reserva. 

La Cuchara de Carmela - Calle Paseo de los Basilios, 1

Especializado em comidas regionais, e também de outras regiões da Espanha.

Restaurante Carmela - Calle Colcha, 13 esquina Pavaneras -

Situado em pleno centro,  próximo da Catedral e da Praça Nova, oferece um cardápio típico andaluz e variações marcantes do Mediterrâneo. É recomendado pelos locais e também extensivo a seus irmãos: 

​Restaurante Hermanos Urquiza - Calle Navas, 25 -

É um restaurante tradicional da cidade, onde se pode desfrutar de uma grande variedade de pratos típicos. Sua proposta gastronômica, é baseada na cozinha caseira do Mediterrâneo e com as receitas tradicionais da Andaluzia.

 

Pratos típicos

Além das tapas, entre os muitos pratos típicos de Granada, há quatro delícias que você deve conhecer.

berenjenas com miel - Beringelas fatiadas, empanadas e servidas com mel de cana de açúcar;

cazón en adobo. É a carne do Cação, cortada em cubos, temperada e frita. É um prato muito popular na Andaluzia;

habas con jamón - É um dois pratos mais típicos de Granada, elaborado com um ingrediente local que está disponível nos mercados entre março e outubro. As habas, um tipo de feijão verde, carnudo, que é preparado na panela junto com pedaços de presunto curado. Podem ser servidas com um ovo frito por cima;

 

piononos - É o doce mais típico de Granada. Originários da vizinha cidade de Santa Fé, é uma homenageia ao Papa Pío IX. Consiste em uma fina lâmina de pão-de-ló enrolada como um mini rocambole e banhada com uma calda super cremosa.

Café da manhã

Quando comparado com o padrão brasileiro de servir o café da manhã em hotéis, a Espanha deixa a desejar. Entretanto, na Andaluzia, o café da manhã é considerado como uma refeição muito importante, que segue um ritual muito característico. A maioria dos espanhóis sobrevive com um café e apenas um docinho. Os granadinos não são uma exceção. Eles normalmente beliscam alguma coisa de manhã cedo, por volta das 7:30 h, para tomar o café da manhã em um bar, lá pelas 10h. O café da manhã é um compromisso diário, que os granadinos curtem como se poderá comprovar ao ver muita gente tomando um café e comendo a típica tostada.

Uma tostada, ( torrada em português ), é muito mais que um simples pedaço de pão com manteiga e geleia. Há muitos ingredientes que podem ser colocados na torrada, que são apresentadas em dois tamanhos, a media  e a entera, que é o pãozinho inteiro, aberto ao meio. A maioria dos bares e lanchonetes, oferece pão branco e o integral. Os pães mais saborosos são o mollete, de forma arredondada, macio por dentro e crocante por fora, e o andaluza, que parece um pãozinho grande, mas muito mais crocante.

As bebidas

Muitos imaginam que os espanhóis bebem sangría o tempo todo, quando na verdade as bebidas mais populares são outras.

Cerveza: a cerveja é tão popular na Espanha que o país é o quarto produtor europeu de cerveja lager e o décimo do mundo. A maioria dos espanhóis bebe cerveja como se fosse um refrigerante, e isto acontece ainda mais na quente Andaluzia, onde cervejas geladas são consumidas em qualquer momento do dia ou da noite. A marca mais popular é a cerveja de origem local Alhambra, a Mammooth e a Alpujarra, são outras marcas locais de cerveja;

Chá árabe: A deliciosa tradição árabe de tomar chá é mantida nas teterías (casas de chá) de Granada. O tradicional té moruno, típico de Marrocos, é o mais pedido;

 

Clara con blanca: cerveja misturada com gasosa, uma bebida com gás e levemente adocicada;

Granizado: É uma espécie de raspadinha de gelo mais líquida, muito consumida no verão. O sabor mais popular é o granizado de limón;

 

Sangría: É a bebida preparada com vinho tinto, suco de laranja (ou refrigerante de laranja), pedaços de pêssego, laranja, limão e bastante gelo. É muito popular no verão, porque é refrescante, barata e fácil de preparar. É consumida pelos turistas em bares e restaurantes, onde é servida em jarras;

 

Tinto de verano: É uma bebida muito popular no verão. É menos forte que a sangria e é preparada com vinho tinto e uma bebida gasoza;

 

Vinhos: O vinho é muito consumido durante as refeições, ou como acompanhamento dos tira-gostos. Granada conta com uma denominação de origem, a Vino de Calidad, de Granada;

 

 

 

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