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GENEBRA  - A sede de Organismos internacionais - Suíça  

Jato D`Agua

Relógio das Flôres

Lago de Genebra ( Léman )

ETIAS 2024 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de janeiro de 2024. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela cidade suíça. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

 

Em 2022 a cidade de Genebra foi indicada pelo site Economist como a "sexta melhor cidade do mundo para viver"

 

Islamismo

​Os suíços aprovaram em 07/03/21, através de referendo, uma lei que proíbia a ocultação do rosto em lugares públicos e que mulheres usassem o véu integral islâmico. A iniciativa denominada Sim à proibição de esconder o rosto, ganhou por margem apertada, com 51,21% dos votos. A votação contou com a participação de pouco mais da metade dos eleitores suíços. ​O objetivo declarado da ação era promover a igualdade, a liberdade e a segurança, sob o argumento de que a medida impediria mulheres de serem forçadas a esconder o rosto ou de terceiros o fazerem, para fins criminosos ou terroristas. A proposta foi lançada por uma Associação ligada ao Partido Popular Suíço (SVP), o mais conservador do espectro político suíço, e que construia sua marca, condenando a imigração. A campanha não escondia, entretanto, que o alvo principal da medida era o véu islâmico. A idéia também recebia apoio de outros partidos de direita. Era a tentativa de impor uma postura pessoal, dentro de um país que não seguia as leis do islamismo. A exemplo do que já ocorrera em outros quatro países europeus, terão que jogar a máscara no lixo !

Genebra era  a segunda mais populosa cidade da Suíça, situada onde o Rio Ródano se dividia do Lago Genebra. Devido à notória neutralidade Suíça, Genebra foi escolhida para abrigar um grande número de organizações de cooperação internacional. Assim, a chamada Genebra Internacional, contava com mais de 20 organizações internacionais e mais de 250 organizações não governamentais, as denominadas ONGs, boa parte delas servindo de abrigo para vários parasitas, que viviam em função e uma causa que somente a eles interessava! O mesmo modus operandis que ainda acontece aqui no Brasil! 

O primeiro grande personagem da cidade de Genebra, eraJulio Cesar, que em 58 A.C. aqui se instalou. Depois vieram Jean Calvin e os Protestantes, perseguidos em seus países, nos séculos XVI e XVII. Mais tarde, passou a ser chamada de Cidade da Paz, e hoje acolhia várias instituições humanitárias e políticas. Em 1919, o Presidente americano Woodrow Wilson, instalou na cidade a sede da SDN (Sociedade das Nações). Depois da Segunda Guerra Mundial passou a abrigar a sede mais importante da ONU, depois de Nova Iorque. Outros organismos importantes com sede em Genebra são: ONU (Organização das Nações Unidas), OMS (Organização Mundial da Saúde), UIT (União Internacional das Telecomunicações), OIT (Organização Internacional do Trabalho), OMC (Organização Mundial do Comércio), além da Cruz Vermelha Internacional, fundada em 1863, pelo suíço Henri Dunant.

A cidade abrigava mais de 200 organizações internacionais e também concentrava um sem-número de bancos mundialmente reconhecidos, por garantirem sigilo absoluto das contas de seus correntistas. Cerca de  45% dos seus 226 mil habitantes, eram estrangeiros, que conviviam em perfeita harmonia, a despeito da variedade de idiomas, preferências gastronômicas e manifestações artísticas e até mesmo políticas.

Genebra era a  cidade mais internacional da Suíça, e era daqui que a Cruz Vermelha Internacional, dirigia suas campanhas humanitárias para o mundo. Além de ser uma cidade de congressos e eventos internacionais, era também um centro de cultura e história, de feiras e exposições. O símbolo da cidade era o Jet d'eau ( construido em 1891 ), uma fonte, cujo jato d’água chegava a 140 metros de altura, jorrando 500 litros de água por segundo, e estava situado num canto do Lago Genebra. A maioria dos grandes hotéis, assim como muitos restaurantes, estavam situados na margem direita do lago. No último domingo de outubro, o jato de água era iluminado por oito canhões de luz, que juntos totalizam 13.500 watts de luz. ​Em plebiscito realizado em setembro de 2020, os moradores decidiram aumentar os salários básicos. Assim, ficou definido que o trabalhador residente em Genebra, deveria ganhar um mínimo de 23 francos suíços/hora, para uma jornada semanal de 41 horas. Concluindo a informação: quem vivia aqui e trabalhava remunerado, passaria a ganhar o equivalente a FS 4.086 que em Reais, daria a bagatela de R$ 25.00,00 mensais. Tá com inveja, vai trabalhar em Genebra!

A parte antiga da cidade, o coração de Genebra, onde ficavam as áreas comercial e financeira, prevalecia sobre a margem esquerda do lago. Apesar de ser dominada pela Catedral de São Pedro, o centro da parte antiga chama-se Place du Bourg-de-Four, obviamente, a praça mais antiga da cidade. Os calçadões, ao largo da margem do lago, o Cais e os parques, as animadas ruas laterais no centro histórico e as elegantes lojas de grifes,  eram motivações para um belo passeio. Uma das ruas mais bem preservadas, era a Grand Rue, onde Jean-Jacques Rousseau nasceu. As mouettes (um tipo de táxi aquático), permitiam cruzamentos de uma margem do lago a outra, enquanto barcos de maior porte convidavam os visitantes a desfrutar de passeios  pelo Lago Genebra.

 

Culturalmente, a cidade situada no extremo oriente da Suíça, tinha muito a oferecer. Artistas internacionais apresentavam-se no Grand Théâtre e na Geneva Opera House, e os visitantes da cidade podiam desfrutar de uma gama extremamente diversificada de museus, como o Museu Internacional da Relojoaria, com uma coleção de relógios com pedras preciosas e relógios musicais, e do Museu Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, proporcionando um olhar sobre o trabalho destas organizações humanitárias.

Faça sua escolha para incrementar a visitação: o Palácio das Nações – um Complexo gigantesco, que desde 1946 abrigava a ONU (Organização das Nações Unidas), o Museu de Arte e História, o Petit  Palais, o Museu Internacional da Cruz Vermelha, o Museu Internacional da Relojoaria, o Museu Ariana ( dedicado à cerâmica ), o Museu dos Instrumentos  Musicais Antigos e o Crescente Vermelho, que exibia um tenebroso panorama das atrocidades cometidas pela humanidade. Finalize as visitas indo ao famoso CERN – dos livros de Dan Brown. Para chegar, precisará pegar um Tram e mais um ônibus, pois era um pouco afastado da cidade. Tanto o CERN como a ONU, fechavam as 16.00h. sendo preciso chegar a tempo para conseguir uma visita guiada.

Referências históricas e turísticas

​Cadeira Quebrada

Era uma obra de arte do escultor Daniel Berset, criada em 1997, colocada na Praça das Nações, em frente a sede da ONU. A obra que se sustentava por 3 pernas,  representava as vitimas de minas terrestre pelo mundo, propondo um incentivo para que os governantes possam banir as minas terrestres. O local também servia de palco para protestos contra qualquer coisa, por situar-se em frente a sede da ONU.

Catedral - Place Bourg-Saint-Pierre, 1204 – Cidade Velha -

Era um dos locais mais visitados da área central. Foi erguida entre 1150 e 1250. Por volta de 1535, durante o  período da Reforma Protestante, a se tornou um lugar de culto protestante. Nessa época, os religiosos (iconoclastas) retiraram todas as imagens sacras do local e até hoje a Catedral permanecia uma igreja limpa, ou seja, sem a presença de estátuas ou santos. Apesar de toda a sua história, a Catedral era muito apreciada pelos turistas, também devido a sua vista panorâmica de 360 graus da cidade. Valia subir os vários degraus até o topo da torre para admirar a paisagem. Não perca também o Sítio Arqueológico, localizado embaixo da Catedral, que abria diariamente das 10.00 às 17.00h.

Carouge -

Era um Vilarejo próximo de Genebra, criada no século XVIII pelo Rei de Piemonte-Sardenha, e por isso tinha uma arquitetura autêntica mediterrânea, diferente de Genebra, onde muitos de seus moradores  trabalhavam. Era uma atração a mais para a região e onde se destacava a simpatia de seus moradores, a gastronomia e seus bons restaurantes, bares, cafeterias e lojinhas de artesanato e artigos em geral.  

Comece a visita pela Praça do Mercado, onde todas as quartas e sábados acontecia uma feirinha de produtos regionais, com vinhos, queijos e embutidos que eram comercializados  em barraquinhas instaladas entre as árvores da praça. Para chegar pegue o tram 12, na Place Neuve, na Cidade Velha e desça exatamente na Praça do Mercado de Carouge. Os bondes 12 e 18 e o ônibus da linha 4 também levavam até lá. Para quem pretendia ficar uns três dias circulando por Genebra, a sugestão era ficar hospedado em Carouge, onde o preço da diária de hotel era muito mais em conta e a distancia de Genebra era de apenas 10 minutos pelo Tram. Experimente o Ibis Styles Carouge - Route De Saint Julien, 3 -  e quando a fome apertar, tinha o bar de tapas denominado Qu`importe, ou o restaurante Le Marchand de Sable.

CERN Microcosm - Está situado na Route de Meyrin 385 - Meyrin -

O Centro Europeu para Pesquisa Nuclear (CERN) ficou famoso mundialmente por dois feitos importantes para a humanidade: a criação da Internet e do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC. Visitantes eram muito bem-vindos ao local, que contava com presença de cientistas de toda a Europa. Um tour pelas dependências do Centro, era conduzido por um desses cientistas, um profissional altamente gabaritado para explicar detalhes do LHC e responder a todas as dúvidas dos visitantes. A visita era gratuita, e deve ser agendada com antecedência, por intermédio do website oficial do CERN Site: www.microcosm.web.cern.ch Horário de visitação: Segunda a Sexta das  8.30 às 1730h  e aos Sábados das  9.00 às 17.00 h.

Jardim Botânico - Chemin de L’Imperatrice,1 - Pregny-Chambésy –

Ficava próximo ao Palácio das Nações e à beira do lago. Abrigava estufas que reproduziam diversos climas própríos de diferentes vegetações e um pequeno jardim japonês. O Herbário, era um dos maiores do mundo, tinha seis milhões de exemplares. Abria diariamente das 8.00 às 19.30h. Entrada era gratuita.

Mercado das Pulgas -

Quem gostasse de uma boa e movimentada Feira Livre, iria adorar conhecer o Marché de Plainpalais, um local onde o visitante  encontraria de tudo um pouco — objetos de decoração, roupas, vinhos, queijos — a preços bem acessíveis. Para garantir uma maior atratividade, diversos food trucks serviam deliciosas comidas, de várias partes do mundo.

Palácio das Nações - Palais des Nations, 1211 -

Um destaque da praça em que estava o Palácio das Nações, era o monumento Broken Chair, uma cadeira gigante, com 3 pés inteiros e 1 quebrado. A obra era do artista suíço, Daniel Besset, e foi feita em 1997, como forma de protesto contra as minas terrestres usadas em algumas guerras. A princípio, a escultura ficaria por ali apenas por alguns meses, mas fez tanto sucesso que estava lá até hoje. Abria à visitas de segunda a sexta, das 10.00 às 12.00h e das 14.00 as 16.00h. O ingresso custava 18 francos suíços.

Passage Malbuisson -

Chamava a atenção daqueles que circulavam pela Passage Malbuisson — uma Galeria de compras do centro de Genebra — o relógio que celebrava a passagem de cada hora, com o soar de sinos, além de um pequeno visor mecânico e folclórico. Era um espetáculo no qual 42 figuras de bronze, eram os protagonistas e marchavam para os sinos de 16 relógios, inspirados pela Escalade, um importante evento na história da cidade, segundo o site de turismo oficial. Criado por Eduard Wirth, o relógio era um símbolo do talento dos mundialmente famosos relojoeiros de Genebra e merecia ser admirado de perto!

Promenade dos Bastões e Muro dos Reformadores

Era um parque agradável para visitar, tinha tabuleiros gigantes de dama e xadrez, parquinho para as crianças e um dos mais importantes monumentos da cidade: o Muro dos Reformadores, que contava um pouco da Reforma Protestante em Genebra.

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Relógio das Flores – 

Era o símbolo da indústria relojoeira de Genebra, criado em 1955, era formado por milhares de flores, considerado pelos suíços uma obra de arte dos jardineiros do Serviço de Espaços Verdes. Não deixe de visitar a Place Bourg du Four, e curtir um dos barzinhos que ofereciam mesas na calçada e uma excelente cerveja, ao estilo de nosso chopp.

 

À noite, faça uma caminhada pelas margens do lago e depois um bom jantar num dos restaurantes da Chantepoulet du Mont Blanc ou nas ruas paralelas. Tudo o que faltava comprar poderia ser encontrado na Swiss Córner – n°. 7 da Rue des Alpes. Não se  esqueça de levar uma garrafa da Xellent – a vodka suíça, eleita em 2010/2012  pela revista GoWhere ? Gastronomia, como a melhor vodka do mundo.

Observação: Não dá para afirmar que se trata de uma curiosidade, mas é interessante saber que o Aeroporto de Cornavin, tinha o lado francês e o lado suíço. O turista poderia chegar pela lado suíço e apanhar o carro alugado, pelo lado francês. Era o caso quando se fazia uma locação direto com a fábrica da Renault. No link de dicas sobre a Europa encontrará informações sobre como poderia alugar um carro da Renault direto com a fábrica.  

Onde dormir

Os melhores lugares para se hospedar ficavam na área central, nos bairros Cidade Velha, Pâquis, Des Grottes/Saint-Gervais. Quem se hospedava na Cidade Velha (zona histórica) ou no seu entorno, ficava próximo do Lago Léman, Catedral de São Pedro, Museu Patek Philippe, Museu de História Natural, Maison Rousseau, Igreja Ortodoxa Russa e à Place du Bourg-de-Four – local onde se concentravam algumas Galerias de arte, restaurantes, bares e charmosos cafés  ​Genebra estava situada na baía, onde o Rio Ródano se despedia do Lago Léman. Na margem esquerda,  estava a parte mais antiga da cidade que, no passado, era cercada por muros. Pontos turísticos como a Catedral de São Pedro, museus e praças/monumentos famosos estavam todos concentrados nessa região. Devido a essas atrações, os hotéis eram mais caros.

Entretanto, ao sul e à oeste da Cidade Antiga, encontrava-se o Distrito de Plainpalais, a região que abrigava a maior Universidade de Genebra. Próxima do centro, Plainpalais era uma opção para os que desejassem gastar menos e ao mesmo tempo ficar próximo das principais atrações. A margem direita, a oeste do lago, era considerada a parte mais nova da cidade e o coração da área onde ficava a Gare de Cornavin. À leste da Estação, estava situado o bairro de Paquis, que também era uma boa alternativa para gastar menos com hospedagem. Além de muito próxima dos principais pontos turísticos da cidade, a região contava com uma vida noturna movimentada e com vários restaurantes étnicos.

Campanille Genéve – $$$ -  Chemin De La Planche Brûlée – Ferney-Voltaire -

Integrava uma antiga e famosa rede hoteleira francesa, que se destacava pela simplicidade, qualidade dos serviços e da gastronomia que oferecia, principalmente seu café da manhã. Os quartos eram modernos, amplos e com banho privativo.

Para quem alugar um carro e chegar a Genebra no fim da tarde ou começo da noite, recomendamos escolher um hotel nas proximidades do Aeroporto de Cornavin, porque o estacionamento no centro de Genebra era bem complicado. Pegando o carro, siga pelo lado esquerdo do Aeroporto em direção a Ferney-Voltaire, e em 5 minutos estará chegando ao hotel. Na ultima passagem pela cidade, ficamos no Residence La Reserve ( Avenue du Jura ), em Ferney-Voltaire, fácil de chegar e com amplo estacionamento. Ferney-Voltaire, era um Distrito que tinha esse nome em homenagem a Voltaire, que aqui viveu seus últimos 20 anos.

Hotel Central - $$ - Rue de La Rotisserie, 2 -

Era um hotel antigo, bem conservado, administrado por uma família e situado a 10 minutos a pé da margem do lago e do Relógio das Flores. Estava instalado no 5º e 6º andar de um prédio comercial, com elevador. Os quartos eram amplos e alguns eram conjugados e tinham cozinha completa, tinha um banho bom, TV a cabo, Wi Fi grátis e um café da manhã servido individualmente e diretamente no quarto, no horário a combinar. A diária para dois era de 80 Euros.

 

Hotel Excelsior - $$$ -  Rue Rousseau, 34 - Saint-Gervais / des Grottes. -

Muito bem localizado, estava a 5 minutos a pé da Gare Du Cornavin e a 10 minutos da Cidade Velha ou do Lago de Léman. Cada um dos seus quartos insonorizados incluia televisão a cabo, camas tamanho Queen ou duplas, TV HD, Wi Fi grátis,  um bom banho, secador de cabelos e um ótimo Buffet  o café da manhã. Tinha estacionamento. A diária para quarto doble, em junho de 2019 custava em torno de 100 euros.

NH Geneva City - $$$$ - Avenue Wendt, 42-44 - Saint-Gervais / des Grottes -

Estava localizado a cerca de 2 km do Parque Franchises, da Sede das Nações Unidas e do Museu Ariana (Museu do Vidro e da Cerâmica). Foi renovado em Julho de 2017, disponibiliza quartos espaçosos e decorados com bom gosto que incluiam uma boa cama Queen ou duas duplas, TV HD, ar condicionado central, um ótimo banho, Wi Fi grátis e estacionamento pago. A diária para duas pessoas, em junho de 2019 estava em 120 euros.

 

Onde comer

Na Place de la Navigation e nas ruas ao redor da Gare de Trens, era possível fazer ótimas refeições, em restaurantes que praticavam preços mais acessíveis. Para quem apreciasse a cozinha asiática,  uma caminhada pela Rue de Fribourg, Rue de Neuchâtel, Rue de Berne e no extremo norte da Rue des Alpes levava a diversos restaurantes chineses, coreanos, japoneses e tailandeses.

O queijo era a base de vários pratos da cozinha suíça. Os mais famosos eram o Emmental, o Gruyère, o Vacherin e o Appenzeller, a partir dos quais surgia a fondue suíça, que também podia ser de carne, legumes e chocolate.  Aproveite para experimentar a Raclette, o queijo derretido servido com batatas cozidas, picles de pepino e cebola gratinada; o Älplermagronen, um gratinado de batatas, queijo, creme de leite, cebolas e purê de maçãs; e, os Perch Fillets, formado por filés de peixe ao molho de limão, gratinado na manteiga, um especialidade dos restaurantes do Lago de Genebra.

A cidade tinha excelentes boulangeries, que ofereciam bolos, tortas, quiches e croissants para um caprichado café da manhã, quando surgia  o Rösti, um popular prato de batata  consumido em toda a Suíça. Como complemento, o antigo Ovomaltine, originário daqui era consumido principalmente pelos jovens sobre uma fatia de pão com manteiga. Não deixe de conhecer os supermercados Migros e Coop, tradicionais em todo o país, onde era possível comprar pratos variados, prontos para levar ou comer no local. Difereciavam entre si porque o Migros era o que tinha os melhores preços enquanto o supermercado Coop oferece as comidas mais incrementadas, variadas e mais gostosas.

A Tasca do Primo - Rue des Pierres-du-Niton, 5 -

Era um restaurante português muito bem recomendado. Estava localizado numa ruazinha ao lado da Promenade des Anglais, passando a ponte sobre o  lago, à direita. Sugestão: experimente o bacalhau gratinado à moda dos Açores.

La Buvette des Bains -  Quai du Mont-Blanc, 30 -

Era um restaurante muito popular em Genebra, localizado junto ao Lago Lemán, no Pier des Bains des Päquis, no encontro das plataformas Wilson e Mont Blanc. Como os problemas de estacionamento eram comuns na cidade, recomendava-se chegar à pé, de bicicleta ou de moto. Um grande estacionamento de bicicletas estava localizado na entrada do Pier des Bains Pâquis. Motociclistas e Scooters podiam estacionar seus veículos no Quai du Mont-Blanc, bem em frente ao Píer. Era um lugar bastante movimentado, principalmente porque tinha uma piscina que os locais curtiam pra valer. O cardápio era bem variado e agradava a todos, principalmente pelos preços que se diferenciavam no verão e inverno. Uma refeição prato do dia para uma pessoa, por exemplo, em junho de 2019, estava por 15 francos suíços e um prato para criança por 10 francos suíços.

Le Boteco - Rue Micheli-du-Crest, 12 -  

Era restaurante de comida brasileira e suíça, localizado numa ruazinha que ficava à direita de quem atravessava a ponte no sentido centro bairro. A Chef era Monica, uma senhora brasileira que vivia ha alguns anos na Suíça e que dominava a arte de cozinhar com maestria. Era especialistas em petiscos, tartares e alguns pratos brasileiros.

Curiosidades sobre a SUÍÇA

1. A Suíça era composta de 26 cantões, que funcionavam como Estados, que possuiam seu próprio Governo, Constituição e Legislação;

​2. Existiam quatro línguas oficiais no país: alemão (falado por 64% da população), o francês (20,4%), o italiano (6,5%) e ainda o Romanche (1%), falado em dois Cantões do país;

3. Era na Suíça que estavam localizadas as fábricas dos relógios mais prestigiados do mundo: Rolex, Audemars Piguet, Baume et Mercier, Breitling, Chopard, Franck Muller, Jaeger-LeCoultre, Longines, IWC, Patek Philippe, Piaget, Rado, TAG Heuer, Tissot e Vacheron Constantin;

4. O país possuia uma das leis mais brandas do mundo quando o assunto era armas. Existiam cerca de 2/3 a 4/5 milhões de armas, para uma população de oito milhões de pessoas;

5. Sete bilhões de barras de chocolate Toblerone, eram fabricadas todo ano na cidade de Berna, a capital do país;

6. Em 1963, o Governo teve a iniciativa de criar acomodações em bunkers anti-nucleares, para seus cidadãos, sendo um dos únicos países a ter abrigo para quase todos os seus habitantes. Havia mais de 7 mil sirenes na Suíça para alertar a população sobre possíveis emergências, e isso incluia acidentes nucleares;

 7. A Suíça era um dos únicos países do mundo que possuiam Democracia Direta, onde qualquer cidadão poderia propor modificações nas leis e na Constituição do país;

8. Entretanto, o país não era tão liberal assim, as mulheres só conquistaram o direito de votar, nas eleições em 1971, um pouco atrasado comparado ao resto do mundo;

9. Havia mais bancos na Suíça do que dentistas. A moeda oficial da Suíça, não era o Euro, até porque o país não fazia parte da União Européia. A moeda oficial do país era o Franco Suíço, que também era usada em outro país, Liechtenstein. A moeda suíça era uma das mais fortes e estáveis do mundo, assim como o dólar e o Euro; 

10. De acordo com o Código Penal de 1918, o suicídio não era considerado crime na Suíça. Por ser um ato legal, esse podia ser um dos motivos do país possuir uma das maiores taxas de suicídio do mundo. Também era permitido o suicídio assistido, que ocorria quando uma pessoa não conseguia cometer o ato sozinha, e pode solicitar a ajuda de outra pessoa;

11. Existia um partido político na Suíça,, chamado de Anti-PowerPoint, que lutava contra o uso excessivo do software, em apresentações empresariais e do governo;

12. Existiam nada menos do que 1.224 fontes d’água, em Zurich. Portanto, não era preciso comprar agua para beber;

13. Negar a existência do Holocausto, era considerado crime na Suíça;

14. Uma estátua com mais de 500 anos, de um homem comendo um bebê, em Berna, chamava atenção dos turistas e moradores. Ninguém sabia o real motivo por terem colocado a estátua naquele local;

15 Apesar do alto número de armas de fogo e da taxa de suicídio, a Suíça possuia uma das menores taxas de criminalidade entre todos os países desenvolvidos, além de ser considerado um dos países mais seguros do mundo e com uma das maiores expectativas de vida;

16. Os cidadãos eram obrigados por lei, a ter um plano de saúde, desde o nascimento. Além disso, se alguém de qualquer parte do mundo passar a viver no país, precisaria providenciar a assinatura de um convênio médico,  em até três meses. Isso porque toda a rede assistencial era oferecida de forma privada. Quem visitar a Suíça precisaria contratar um seguro saúde por dois motivos:

Primeiro, por não haver nenhum tipo de atendimento gratuito — nem no caso de emergências. Segundo, porque o país era signatário do Acordo de Schengen, que determinava uma série de exigências aos turistas;

17. Nunca entre na casa de um suíço calçando seus sapatos. No país, era comum retirar os sapatos, na hora de entrar em uma casa. A maioria dos suíços costumava ter um armário, ou um local específico na entrada de suas casas, onde os sapatos possam ser colocados;

18. A Suíça era um país cheio de invenções, e isso provava que uma nação pequena, poderia ser muito rica em criações. Confira algumas de suas criações:

Chocolate ao leite pela Nestlé, chocolate branco, creme Bepantol, Fonte helvética, canivete suíço, papel alumínio, papel celofane, LSD, Velcro, Absinto, e Müsli, a famosa granola.

​Embora o sistema bancário da Suíça seja altamente desenvolvido, a população local raramente usava cartões de crédito para efetuar pagamentos. A maioria usava dinheiro em espécie. Mesmo nos casos de uma compra grande, os suíços iriam sacar o dinheiro. Os nativos acreditavam que a presença de notas na carteira gerava uma sensação de posse real do dinheiro, o que os cartões não podiam proporcionar.

Em vez de discutir qual o melhor orçamento familiar, conjunto ou separado, os suíços escolheram um meio-termo. Eles recomendavam que os jovens casais abrrissem três contas bancárias: uma para as despesas conjuntas obrigatórias e outras duas para as necessidades pessoais de cada um.

Ao se candidatar a uma vaga de trabalho, os suíços se arriscavam a testar o RH. Segundo um estudo de 2020, quase 60% dos currículos não correspondiam à realidade. Os suíços frequentemente exageravam ao descrever os seus méritos, diante de um potencial empregador. Por exemplo, eles podiam apresentar seu breve estágio em uma empresa grande, como uma experiência de trabalho. O curioso era que os candidatos mais honestos eram os mais velhos.

Na Suíça, ninguém criticaria um cliente de restaurante por não ter dado gorjeta ao garçom, que lhe prestara um bom atendimento. Mas quando um cliente desejasse agradecer de uma forma especial, ele simplesmente arredondava o valor da conta e afirmava:  pode ficar com o troco.

Os ativistas suíços instalaram nas instituições de ensino do país, máquinas especiais que distribuem gratuitamente absorventes internos e externos. Eram destinados a socorrer as meninas pegas de surpresa, pelo ciclo que começara prematuramente ou pela falta de dinheiro no momento. Os fundadores do projeto também defendiam a ideia de que o tema das especificidades da fisiologia feminina, deviam deixar de ser um tabu.

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Catedral de St. Francisco Xavier

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O Lac Léman

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