GENEBRA - Museus e afins - Suíça - 2/2
Conheça alguns dos museus e galerias de arte em Genebra, cidade também considerada uma das melhores no quesito de museus e espaços destinados à arte. Os museus são basicamente dedicados a temática arte, cada um com sua especialidade e foco. São mais de 20 museus espalhados pela cidade. Visitar galerias de artes e museus quando em viagem de turismo, nem sempre é um programa que agrade a todos. Entretanto, não dá para ignorar o que existe nas maiores e melhores cidades mundo a fora. Então, selecionamos os mais interessantes em Genebra e listamos para que em sua próxima viagem possa escolher pelo menos um ou dois para matar a curiosidade. Aproveite!
Antigo Arsenal – Rua do Hotel De Ville, 1 –
Seu conjunto de armas relembra seu passado guerreiro. O prédio hoje tem uma função mais tranquila, pois abriga o Arquivo do Estado. Quando sob domínio dos romanos, era um mercado ao ar livre, que foi coberto no início do século XV. Em 1588, foram acrescentadas arcadas sobre as quais foi construído um espigueiro que foi transformado em depósito militar de 1720 a 1877. Sob as arcadas cinco canhões de época, semelhantes aos que defendiam as muralhas da cidade, ocupam o terreno pavimentado com seixos. Nas paredes, podem-se admirar três afrescos , assinados por Alexandre Cingria, representando períodos-chave da história da cidade: a chegada de Júlio César, em 58 aC. , as feiras da Idade Média e o acolhimento dos refugiados huguenotes, após a revogação do Édito de Nantes.
Cidade dos Tempos – Ponto da Maquina, 1 -
É um ponto de encontro único para visitantes e transeuntes. Os espaços dedicados aos museus Swatch e Omega, estão distribuídos em dois pisos e equipados com as mais recentes tecnologias interativas. Os visitantes terão a oportunidade de explorar os mundos emocionantes de ambas as marcas em seus respectivos museus. Opera sob a gestão do The Swatch Group Ltda, líder mundial em relógios acabados, reunindo, entre outras empresas, 17 marcas de relógios como: Breguet, Harry Winston, Blancpain, Glashütte Original, Jaquet Droz, Léon Hatot, Omega, Longines, Rado, Union Glashütte, Tissot, Balmain, Certina, Mido, Hamilton, Swatch e Flik Flak.
Fundação Martin Bodmer – Rota Martin Bodmer, 19 – Cologny -
A coleção central da biblioteca é composta por cerca de 200 manuscritos ocidentais e cerca de cem orientais, cerca de 2.000 documentos autógrafos e 270 incunábulos ( um livro impresso nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis), além de uma notável coleção de papiros e obras impressas raras e milhares de edições originais que datam do século XVI ao XX.
As obras-primas incluem vários exemplares do Livro Egípcio dos Mortos, o “Corpus Danteano”, com três manuscritos da Commedia do século XIV e uma notável série de incunábulos, manuscritos de obras de Virgílio e Tomás de Aquino, Fausto II, de Goethe (400 versos em mão do autor) e mais de mil edições do drama, o corpus dos Papiros Bodmer (cerca de 1.800 páginas em copta e grego sobre temas cristãos e pagãos), a coleção Lope de Vega (documentos autógrafos, editiones principes , 44 volumes do primeira reimpressão das peças), Shakespeare (as primeiras edições completas,, os primeiros fólios, 60 edições em quarto, os 1609 Sonetos, os apócrifos) e Molière (as primeiras edições de praticamente todas as peças), manuscritos com os escritos de Flavius Josephus, o Roman de la Rose e o Gulistan de Sa'di , primeiras edições como a Bíblia de Gutenberg, as Teses de Lutero e Os Principia mathematica, de Newton, anotados por Leibniz e centenas de documentos nas mãos de Hölderlin, Mozart, Beethoven, Napoleão, Valéry, Borges e muitos outros.
A coleção montada por Martin Bodmer também abriga obras de arte. Uma contagem de inventário (incompleta) lista 117 objetos representando pré-história, Egito antigo, Oriente Médio antigo, Grécia antiga e helenística, Roma, Europa medieval e moderna, arte indígena das Américas, África, Oceania e Extremo Oriente. Tem uma coleção considerável de moedas de 148 peças, que vão desde a Grécia antiga e do Império Romano até a Idade Média, coleções de desenhos, fósseis e pedras. Possuia uma coleção de borboletas que foi doada ao Museu de História Natural de Genebra.
Gabinete de Artes Gráficas – Promenade do Pin, 5 -
Com aproximadamente 350.000 peças cobrindo mais de cinco séculos de história da gravura, é um dos maiores do mundo francófono e também uma das coleções mais importantes da Suíça. As coleções incluem stocks antigos e gravuras extraordinárias do século XIX e, desde o início do século XX até aos nossos dias, uma grande coleção de livros de artistas e uma grande coleção de múltiplas obras. Entre as excepcionais propriedades, inclui a maior coleção mundial de obras de Jean-Étienne Liotard, desenhos de Ferdinand Hodler e uma coleção de estampas de referência, de Félix Vallotton, John M. Armleder e Georg Baselitz. As gravuras venezianas do século XVIII, assim como as vanguardas russas e húngaras, também estão aqui representadas.
Globo de Ciência e Inovação – Rua de Meyrin, 385 – Meyrin –
O Globo de Ciência e Inovação, representando o Planeta Terra, incorpora a mensagem do CERN para a sociedade nos campos da ciência, física de partículas, tecnologias de ponta e suas aplicações na vida cotidiana. Medindo 27 metros de altura e 40 metros de diâmetro, o Globo é um marco visual único tanto de dia quanto de noite. A exposição 'Universo de Partículas', instalada no térreo leva os visitantes a uma jornada imersiva no mundo das partículas, de volta ao Big Bang.
Museu Ariana – Avenida da Paz, 10 –
É uma maravilha arquitetônica em um cenário magnífico. Com seu teto abobadado repleto de estrelas e os audaciosos pórticos do grande salão surpreendem aqueles que visitam o suntuoso palácio construído no final do século XIX. Com uma coleção de 27.000 itens da Suíça, Europa, Oriente Médio e Extremo Oriente, e tendo testemunhado doze séculos de arte cerâmica desde a Idade Média até os dias atuais, é um dos maiores museus da Europa especializados nas artes do fogo. A nova plataforma digital, Online Collections, oferece mais uma forma de acesso às exposições do museu, permitindo que o público explore suas coleções nos mínimos detalhes. O aplicativo oferece aos curiosos uma ótima maneira de descobrir o mundo da cerâmica, aprofundar seus conhecimentos e até adicionar suas próprias contribuições. É a arte do fogo no trabalho da cerâmica e do vidro.
Museu Barbier-Muller – Rua Jean Calvin, 10 –
Preserva, exibe e estuda uma coleção que começou a reunir em 1907. Contém milhares de obras de arte de comunidades tribais e clássicas da antiguidade, e esculturas, tecidos e ornamentos do mundo todo. Muitos destes itens são obras-primas inestimáveis. Estes itens "históricos" não podem ser encontrados em nenhum outro lugar, o que faz desta coleção particular a mais importante de seu tipo no mundo todo.
Museu da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho – Avenida da Paz, 17 -
Em Genebra, berço da Cruz Vermelha, está localizado o único museu dedicado à obra de Werk Henry Dunants. O prédio inaugurado em 1998, que se encontra em frente ao Palais des Nations, foi totalmente reconstruído em 2013, oferecendo uma possibilidade única de entender mais claramente seu trabalho humanitário. A exposição permanente A Aventura Humanitária é composta por três unidades temáticas, que foram projetadas por arquitetos de renome internacional de diferentes culturas: defender a dignidade humana (Gringo Cardia, Brasil); restaurar os laços familiares (Diébédo Francis Kéré, Burkina Faso) e reduzir os perigos naturais por (Shigeru Ban, Japão). Doze testemunhas dos nossos tempos acompanham os visitantes durante a exibição.
Alguns destaques: o registro da Agência Internacional, de prisioneiros de guerra entre 1914 e 1923, foi considerado Patrimônio Documental da Humanidade pela UNESCO. Com o jogo Wirbelsturm (Ciclone), é possível testar as atividades de preparação para desastres naturais. Uma cronologia interativa proporciona um olhar retrospectivo em nove telas sensíveis ao toque, para 150 anos de história. O foco encontra-se presente no olhar sobre a atividade da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, em todo o mundo. Aberto de terça a domingo das 10.00 às 18.00h. O ingresso custava 15 francos suíços.
Museu da História das Ciências – Rua de Lausane, 128 -
Apresenta uma coleção de instrumentos científicos raros e antigos, do século XVII ao XIX. As exposições ajudam a entender melhor a evolução de assuntos técnicos, como astronomia, microscopia, gnomonia, eletricidade e meteorologia. Localizado no bonito parque Mon-Repos, na Villa Bartholoni, contém uma coleção permanente de instrumentos científicos antigos produzidos pelos cientistas Colladon, De Saussure e De La Rive.
Museu da Reforma Protestante– Rua do Cloitre, 4 – Maison Mallet -
Combine sua visita à Catedral de Genebra com uma visita a este museu que mostra como a reforma protestante mudou o curso e a história européia. Para quem curte aprender durante a viagem, é uma bela oportunidade. O museu tem legendas em francês, alemão e inglês. Abre à visitas de terça a domingo das 10.00 às 17.00h. A entrada custava 13 CHF.
Museu de Arte Contemporânea e Moderna - Rua dos Velhos Granadeiros, 10 -
O Mamco é o maior e mais novo museu de arte contemporânea da Suíçasendo0 conhecido no mundo todo como um ponto de referência para o panorama da arte contemporânea. Seu trabalho é baseado em uma coleção de 4.000 itens, um terço da qual é de propriedade do museu. Desde sua inauguração em 1994, recebeu mais de 450 exposições, refletindo a diversidade e o dinamismo do cenário artístico suíço e internacional.
Museu de Arte do Extremo-Oriente – Rua Munier-Romilly, 8 -
Instalado em uma elegante mansão perto da Igreja Russa e da Cidade Velha, a Fundação Baur forma uma das coleções mais excepcionais de cerâmica chinesa e japonesa, porcelana, jade, laca e gravuras com cerca de 9.000 itens. Uma visita é uma viagem histórica e cultural por mais de 10 séculos de arte japonesa e chinesa. Os objetos requintados, alguns dos quais extremamente raros, são apresentados e novas peças são constantemente adicionadas à coleção.
Museu de Arte e História - Rua Charles-Galland, 2 -
Inaugurado em 1910, é um dos maiores museus da Suíça, reunindo coleções arqueológicas, de artes aplicadas e de belas-artes. Sua atuação é resultado da combinação de diversos fundos regionais, doações de colecionadores, fundações e filantropia. A riqueza dessa coleção inclui cerca de 650 obras de arte e é uma instituição de prestígio internacional.
Museu de Etnografia –MEG - Boulevard Carl-Vogt, 65 -
É uma ferramenta arquitetônica que abriga coleções excepcionais e oferece ricas exposições permanentes e temporárias. Reúne cerca de 100.000 objetos e 300.000 livros e documentos (iconográficos, fotográficos, audiovisuais e sonoros) dos cinco continentes, divididos em sete departamentos (África, América, Ásia, Europa, Oceania, etno-musicologia e antropologia visual) e uma biblioteca. Os objetos preservados testemunham as civilizações dos cinco continentes. Esta coleção é a segunda maior da Suíça. Ilustra a excepcional abertura de Genebra ao mundo e é amplamente acessível na Internet. É um novo ponto de encontro no coração de Genebra, que oferece uma loja e uma cafeteria.
Museu de História Natural – Rota de Malognou, 1 –
Possui uma área de exposição de 8.000 m2 e recebe cerca de 250.000 visitantes ao ano. Descubra a fauna regional, a mineralogia, os mamíferos, pássaros, sapos, rãs e insetos. Há um andar inteiro dedicado a terra e à história da humanidade. Realiza estudos sobre futuros desafios científicos, novas tecnologias, questões da atualidade e, proteção ambiental.
Museu Patek Philippe – Rua dos Velhos Granadeiros, 7 –
A paixão de Philippe Stern por relógios resultou na abertura, em 2001 de um templo para relojoaria: O Museu Patek Philippe. Localizado em um prédio art deco totalmente restaurado, na área de Plainpalais o museu abriga mais de cinco séculos de história relojoeira, em duas coleções importantes: a extraordinária coleção de antiguidades que começou no século XVI e inclui o mais antigo relógio já feito, e o Patek e a Coleção Philippe, de 1839 em diante. Este último, é testemunha de mais de 175 anos de fabricação dos melhores relógios do mundo e inclui o relógio mais difícil já criado, o Calibre 89. O Museu Patek Philippe é considerado um dos principais museus de horologia, no mundo. Seu presidente honorário, Philippe Stern, explica como se originou a fantástica coleção de mais de 2000 exposições. Ele inclui relógios mecânicos portáteis do século XVI até 1839, relógios Patek Philippe, de 1839 até hoje, bem como miniaturas de autômatos e esmaltes que promoveram a reputação de Genebra em todo o mundo. O museu também tem uma biblioteca, com mais de 8.000 publicações sobre a medição do tempo. A entrada custava CHF 10.Horários de visitas: de terças a sextas das 14.00 às 18.00 e aos sábados das 10.00 às 18.00.
Museu Rath – Praça Neuve, 1 -
Aberto ao público em 1826, desde 1910 tem sido um local de prestígio para exposições temporárias organizadas pelo Museu de Arte e História. Considerado símbolo do interesse de Genebra pelas artes, recebe as exposições temporárias do Museu de Artes e História, de duas a três vezes ao ano. Há informações em alemão, Frances e espanhol.
Museu Rousseau e Literatura – Rua Grande, 40 –
Fica no local de nascimento de Jean-Jacques Rousseau, é um belo prédio de seis andares. Os visitantes podem confrontar a atualidade e as grandes questões do nosso tempo, no contexto da obra de Rousseau, em toda a sua modernidade. A intenção é que este espaço único reúna escritores, tradutores, leitores de todas as idades e origens, escolares, estudantes, artistas e pensadores em diálogo comum. Um passeio audiovisual permite que os visitantes mergulhem na vida e obra de Jean-Jacques Rousseau. O tour de 25 minutos, disponível em oito idiomas mais uma versão para jovens, transmite a trajetória única do famoso 'burguês de Genebra', que foi filósofo, escritor, músico e botânico.
Pequeno Palácio – Terraço de São Vitor, 2 –
Abriga uma rica coleção de pinturas francesas modernas do final do século XIX e início do século XX. Seu fundador, o empresário Oscar Ghez, era um ávido colecionador de arte, e o Petit Palais começou em 1968, quando expôs pela primeira vez e abriu a coleção ao público, em uma elegante mansão. Esteve fechado desde a morte de Ghez, e reabriu recentemente com uma exposição composta apenas de obras da coleção será realizada pela primeira vez em 30 anos no Japão.


