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FRANKFURT  - Centro financeiro e cultural da Alemanha  -  2/2

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Museus, Galerias e Pinacotecas

Em Frankfurt havia excelentes museus, alguns deles considerados  dos melhores de toda a Alemanha. Eram quase duas dezenas  e boa parte deles estava concentrada numa área conhecida como Museumsufer, às margens do Rio Meno, o que facilitava bastante para aqueles que desejvam ganhar tempo. No final do mês de agosto a cidade promovia o Museumsuperfest onde, durante os três dias do evento o visitante poderia visitar todos os  museus e galerias pagando apenas 10 Euros. Então, veja alguns deles:

Museu Alemão de Arquitetura – DAM -  Schaumainkai, 43 -  

Instalado num antigo casarão às margens do Rio Meno, desde 1984 na Museumsufer, surpreendia a casa-na-casa, que o famoso arquiteto Oswald Mathias Ungers construiu no interior do prédio, sem paredes internas.    Os visitantes se surpreenderiam com a famosa obra de Ungers, que o próprio arquiteto apontava como a sua melhor construção. O DAM funcionava como pavilhão de exposições, embora sua mostra permanente sempre expunha tesouros do seu acervo. Cinco a seis novas exposições anuais proporcionavam visões incomuns da arquitetura atual, da história da arquitetura e do urbanismo, não só da Alemanha. O museu enviava exposições próprias para o exterior e hospedava mostras internacionais.

Museu Arqueológico – Karmelitergasse, 1 -  

Instalado em um antigo Mosteiro Carmelita, tratava da história da cidade desde sua fundação até o presente. Mesmo numa visita rápida o visitante encontraria um acervo valioso, com objetos da cultura de caça Paleolítica, achados do período dos primeiros fazendeiros neolíticos de Frankfurt e também dos celtas, romanos, entre uma série de outras coleções.

 

Museu Casa de Goethe – Grosser Hirschgraben, 23-25 -

Um dos pontos turísticos mais visitados era a Goethehaus, onde o escritor Johann Wolfgang von Goethe nasceu, em 1749. Destruída na Segunda Guerra, a bela mansão burguesa foi reformada e convertida em museu para abrigar objetos e livros originais da família, em cômodos que reproduziam os originais. Foi onde Goethe escreveu Fausto e O Sofrimento do Jovem Werther. No terreno ao lado, estava sendo construído o Museu Alemão do Romantismo, dedicado ao gênero literário, do qual Goethe era um dos principais expoentes.

Museu da Comunicação – Schaumainkai,  53 –

Inaugurado no 1958 como um Museu Postal, era a exposição mais antiga ao longo do Museumsufer, agora localizado em um prédio de vidro, moderno e elegante, apresentando mais do que apenas tecnologia postal. Focado em como a comunicação mudou ao longo dos tempos, com artefatos como telégrafos, telefones e computadores. Uma exposição de notícias contava a história de como a escrita evoluiu da antiga civilização mesopotâmica para as notícias atuais, em sua nova formatação. O museu também tinha uma área dedicada às novas mídias, que colocava a comunicação em seus contextos culturais e sociais. Aproveite para jum lanche ou almoço no restaurante e Cafeteria do Museu.

 

Museu das Crianças –  Na der Hauptwache, 15 – Zwischenebene -

Estabelecido em 1972, era o museu infantil mais antigo da Alemanha e o único museu do gênero na cidade. Estava repleto de exposições interativas e atividades que introduziam as crianças à vida cultural e histórica da cidade. A maior parte do museu era direcionada para crianças com idades acima de 6 anos, mas um mini-museu também oferecia diversão para crianças menores. Seus espaços incluiam áreas de oficina e exposições práticas que aproveitavam a curiosidade natural das crianças.

 

Museu de Arte Moderna ( MMK ) – Domstrasse, 10 -

Seu acervo de 5 mil peças estava dividido em três prédios, dos anos 1960 em diante – dois ficavam no centro histórico, e outro, no distrito financeiro. Abriu em 1991 com a sua arquitetura pós-moderna e oferecia uma plataforma importante para a cultura da cidade. A Coleção MMK incluia obras de arte internacional, que foram sendo incorporadas nos últimos 20 anos. Destaque para a Pop Art, legado do colecionador alemão Karl Stroher, que fizera de Roy Lichtenstein, Andy Warhol e George Segal, os cabeças de cartaz do museu.  O coração da coleção estava em suas peças American Pop Art e Minimalism, mas também incluia trabalhos importantes dos 1980s e 90s e até mesmo da atualidade.

Museu de Artes Aplicadas – MAK -  Schaumainkai, 17 -

Expunha mais de 30.000 objetos representando artes decorativas européias e asiáticas. O novo prédio foi projetado pelo arquiteto nova-iorquino Richard Meier, no jardim da Villa Metzler. A coleção de móveis, vidrarias, e porcelanas, cresceu e agora também incluia design e informações de produtos. A seção islâmica continha principalmente faiança e tapetes. A seção do Extremo Oriente abrigava louças finas de laca e porcelana. Todo o prédio propunha criar a sensação de interior doméstico. 

Tinha uma longa história de exibição de grandes obras das artes aplicadas desde a sua criação em 1877. Suas coleções cobriam 5.000 anos de história, com peças que abrangiam do século XII até a era moderna. Essas peças incluiam objetos como livros, artesanato e trabalhos de design gráfico de todo o mundo, abrangindo o leste da Ásia e o mundo islâmico. Todas as obras de arte eram apresentadas em um moderno prédio de vidro, projetado pelo arquiteto Richard Meier, que combinava a sensação clássica do prédio original do museu, com a natureza vanguardista de algumas de suas peças de arte aplicada e habilmente criadas.

Museu de Escultura Antiga -

Era outro museu importante, situado na Liebieghaus Museu, era datado do século XIX. Abrigava uma grande coleção de esculturas asiáticas, egípcias, gregas e romanas, bem como peças dos períodos, medieval, renascentista e barroco.

 

Museu de História Natural Senckenberg - Senckenberganlage, 25 -

Considerado um dos maiores museus de história natural da Alemanha, também fazia parte dos principais pontos turísticos da cidade. Para quem gostasse de Dinossauros, encontraria com um por aqui. Abria das 9.00 às 17.00h na segunda, terça, quinta e sexta-feira, das 9.00 as 20.00h na quarta-feira e das 9.00 as 18.00h aos sábados, domingos e feriados. O ingresso custava €10,00.

Museu do Cinema Alemão -  Schaumainkai, 41 -

Para quem gostasse de cinema ou desejasse visitar um museu interessante e interativo, não deveria perder a chance de ir ao Deutsches Film. Um acervo repleto de objetos da sétima arte, expostos em ambientes escuros que mais se pareciam salas de cinema. Além do fato do visitante poder experimentar vários objetos expostos, a exemplo do caleidoscópio, e entender de uma maneira divertida como funcionava uma câmera obscura, apresentava mostras relacionadas com os irmãos Lumière e a história do cinema.

Museu do Ícone  Brückenstrasse, 3 - 

Era uma instituição rara, que reunia um tesouro de mais de mil imagens cristãs ortodoxas, e de toda a diáspora ortodoxa. Abrigva uma vasta coleção de ícones búlgaros, russos, gregos e alemães e tudo o que estava relacionado ao espectro do mundo cristão ortodoxo. Havia coleções de ícones pós-bizantinos, obras de arte relacionadas à crença ortodoxa, itens têxteis, entre outros também interessantes. 

Museu Giersch - Schaumainkai, 83 -

Era uma Galeria de Arte que abrigava diversas exposições sobre a arte e a história cultural da área de Rhine-Main. Seu objetivo era promover a identidade cultural das regiões, exibindo pinturas, fotografias, esculturas, arte gráfica e arquitetura.

Museu Histórico de Frankfurt – Saalhof, 1 -  

Saiba mais sobre vários eventos, desde a coroação dos primeiros Imperadores alemães até o turbulento período da Segunda Guerra Mundial. Visite o acervo de cerâmicas, pinturas, mobílias, fotografias, esculturas e armas de época. O Museu Histórico era um Complexo que incluia o Saalhof, um palácio construído por volta do ano 1200, e outros prédios históricos e conteamporâneos.  As exposições permanentes, que narravam o passado da cidade em vários prédios. Todas as exposições eram organizadas de maneira lógica e acompanhadas de textos informativos em inglês. Comece pelo antigo Castelo Real, onde a nobre existência dos reis alemães e da dinastia Staufer começava. Um dos tesouros dessa seção era uma tigela de prata do século XII. Na Torre da Alfândega, a exposição Mainpanorama mostrava como era o modus vivendi e os negócios que eram realizados através do Rio Meno. Um dos destaques do museu era a exposição Colecionadores e Doadores de Frankfurt, que mostrava as coleções particulares de 12 reconhecidos benfeitores. Veja itens de entomologia, louças finas de faiança, armaduras medievais, uma coleção numismática e ferramentas científicas, dentre outros artefatos importantes ou históricos.

Na exposição Modelos de Cidade, uma série de maquetes mostrava Frankfurt antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Preste atenção à maquete do Centro Histórico feita pelos irmãos Hermann e Robert Treuner. Um globo terrestre de 1515 merecia destaque por identificar o Novo Mundo como America. As exposições Frankfurt Antes? e Frankfurt Agora! mostravam a cidade na época em que foi criada e atualmente. Veja também a maquete criada a partir da perspectiva dos cidadãos de  2015. Abria de terça a domingo e cobra uma taxa de entrada, que incluia um passeio guiado. Fique atento: a entrada era grátis no último sábado do mês, exceto em agosto e dezembro. Se comprar o Museumsufer Ticket teria acesso ilimitado a mais de 30 museus, por dois dias. Se estiver de carro, havia estacionamento pago na Dolmstrasse, a 5 minutos a pé do museu.

Museu Judaico – Untermainkai, 14-15 -

Era o museu judaico independente mais antigo da Alemanha. Foi inaugurado pelo Chanceler Federal Helmut Kohl, em 9 de novembro de 1988, no 50º aniversário da Noite dos Cristais. O Museu Judaico coletava, preservava e comunicava a história e cultura judaica de novecentos anos da cidade de Frankfurt, sob uma perspectiva européia. Tinha uma exposição permanente em dois locais: o Museu Judengasse, na Battonstrasse 47, centrava-se no tema da história e cultura dos judeus em Frankfurt durante o início do período moderno.

 

o Museu Judaico instalado no Rothschildpalais,  apresentava história e cultura judaica desde 1800. O museu foi reformado e ampliado entre 2015 e 2020. O foco da coleção estava nas áreas de cultura cerimonial, artes plásticas e história da família judia. Possuia um extenso acervo relacionado à família Rothschild e à família de Anne Frank.  O Arquivo Ludwig Meidner era responsável pelos espólios dos artistas Ludwig Meidner, Jacob Steinhardt, Henry Gowa, Daniel Oppenheim e outros. Possuia uma extensa biblioteca, bem como uma coleção de documentos e fotografias relacionados à história e cultura judaico-alemã.

 

Museu Liebieghaus- Schaumainkai, 71 -

Fora construído em 1896 e seu proprietário era um empresário do ramo têxtil e posteriormente fora adquirido pela cidade, em 1908,  que o transformou em um centro de arte. Possuia uma maravilhosa coleção de história, reproduzindo aproximadamente 5.000 anos de acontecimentos que ocorreram desde o Antigo Egito até o período neoclássico. Aqui funcionava um famoso museu de esculturas. Os salões e seus jardins estava repletos de obras de arte. Eram mais de 3.000 esculturas, de vários períodos da história. Desde obras da antiguidade, da Grécia, Roma e Egito antigos, até os últimos séculos da arte européia. Abria às terças, quartas, sextas, sábados e domingos das 10.00 às 18.00h e às quintas das 10.00 as 21.00h.

Museu Stadel - Schaumainkai, 63 -

Fundado no ano de 1815, este museu de arte era responsável por abrigar as principais coleções da Alemanha, de mais de três mil pinturas, 600 esculturas, quatro mil fotografias e mais de cem mil gravuras.  Todos concebidos por artistas como Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Andy Warhol,  Sandro Botticelli, Rembrandt van Rijn, Remoir, Jan Vermeer, Claude Monet, Pablo Picasso, Ernst Ludwig Kirchner, Manet, Max Beckmann, Alberto Giacometti, Francis Bacon, Gerhard Richter, Wolfgang Tillmans e Isa Genzken. Abria para visitas das 10.00 as 18.00h na terça, quarta, sábado e domingo; e das 10.00 as 21.00h na quinta e sexta-feira.

 

Museu Weltkulturen  - Schaumainkai, 29-37 -

O Museu das Culturas Mundiais era um museu etnológico, instalado em três prédios adjacentes na Schaumainkai, 29 o prédio principal, no número 35 a Vila original, e a Galeria 37, no prédio do mesmo número. Exibia uma coleção de mais de 65.000 objetos da Austrália, Américas, África, Europa, Oceania e Sudeste Asiático. Na Galeria havia 37 exposições de obras contemporâneas de artistas indianos, africanos, oceânicos e indonésios.

Três dias de visitas​

1° Dia: Centro histórico​

Comece pelo prédio da Alte Oper, considerada uma das casas de espetáculos mais bonitas da Alemanha, a Ópera em estilo neoclássico, foi inaugurada em 1880, sendo destruída na Segunda Guerra e restaurada posteriormente. Repare na escultura do Pégasus, o cavalo alado símbolo da imaginação criativa, sobre o frontão do prédio. Em contraste, seu interior era bem moderno. 

Prossiga pela Grosse Bockenheimer Strasse, com seus cafés, lojas de produtos gourmet e restaurantes, era considerada a rua gastronômica da cidade e banhada pelo Rio Meno. Na Börsenstrasse, dobre à esquerda e logo irá se deparar com o prédio neoclássico da Bolsa de Valores, na Börsenplatz, com as esculturas do touro e do urso simbolizando, respectivamente, os altos e baixos nos mercados de ações. No térreo do prédio, os amantes da fotografia poderão visitar a mostra da Art Collection Deutsche Börse, um das principais coleções internacionais de fotografia contemporânea. 

Seguindo em frente em direção ao rio,  chegava-se à Praça Hauptwache, antigo lugar de execuções e hoje uma das atrações da cidade. O pequeno prédio barroco, onde funcionava a sede da Polícia, se transformou no popular Café Hauptwache, que ao lado tinha a Katharinenkirche, principal igreja luterana da cidade, cuja fundação remontava ao século XIV. Foi toda reformada, em estilo barroco, no final do século XVII, mas seu interior não sobreviveu aos bombardeios da Segunda Guerra. Nas segundas e quintas-feiras, às 16.30, aqui se realizavam concertos de 30 minutos de música, ao som de Órgão. 

Próximo, na Rua Grosser Hirschgraben, se encontrava o lugar onde, em 1749, nascera o filho mais importante de Frankfurt – o poeta Johann Wolfgang von Goethe. O atual prédio era uma reconstrução da casa paterna de Goethe e um exemplo de habitação do século XVIII. Hoje abrigava o Museu Goethehaus, com uma exposição sobre a vida do escritor em Frankfurt e suas primeiras obras. Voltando pela Rua Kleiner Hirschgraben, encontrará a igreja gótica Liebfrauenkirche, onde também funcionava um Mosteiro. Seguindo à direita na rua Neue Kräme, encontrava-se a  Igreja de São Paulo, símbolo da democracia na Alemanha, pois fora ali que se reunira pela primeira vez a Nationalversammlung, o primeiro Parlamento eleito do país. 

Seguindo em frente, encontrava-se um dos principais cartões-postais de Frankfurt: a Praça Römerberg. O nome provinha do prédio Zum Römer, sede da Prefeitura da cidade desde o século XV. A praça localizada no coração do centro histórico, já fora local de coroação dos Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico. Afirmavam s fofoqueiros de plantão, que nessas ocasiões, em vez de água, o vinho jorrava da Fonte da Justiça e que ainda se encontrava instalada no centro da praça. As fachadas góticas escalonadas do prédio da Prefeitura eram símbolo de Frankfurt. O Complexo Administrativo, era denominado de acordo com o prédio central Römer, mas nada era original, pois todo o centro histórico, com seus dois mil prédios em arquitetura enxaimel, foi destruído na Segunda Guerra. 

Era nessa praça que hoje se realizava, a tradicional Feira de Natal. E o terraço da Prefeitura servia de palco para a Recepção de Chefes de Estado, atletas olímpicos ou da Seleção Alemã de Futebol. A parte leste do Römerberg, em frente à pequena Fonte de Minerva, se chamava Samstagsberg. Os prédios, em estilo enxaimel reconstruídos nos anos 1980, davam uma idéia da antiga arquitetura do local. Caminhe até a ruela Limpurgergasse e entre no pátio do Complexo da Prefeitura, chamado de Römerhöfchen, onde encontra-se um dos últimos testemunhos da arquitetura renascentista de Frankfurt. A parte sul da Praça Römerberg, era dominada pela igreja gótica Antiga Igreja de São Nicolau. Andando em direção ao rio, na Rua Fahrtor, logo se via a Haus Wertheim, erguida em 1600 e único prédio da arquitetura enxaimel do centro histórico, a sobreviver os bombardeios da Segunda Guerra. Era onde estava um antigo restaurante, próprio para saborear as especialidades da culinária alemã, beber uma cerveja ou o tradicional Apfelwein.

2° Dia: Museus

​Dedique o dia de hoje para ver mais história, começando pela Kaiserdom Sankt Bartholomäus, uma igreja gótica dedicada a São Bartolomeu. Sua torre de 95 metros de altura dominava a silhueta do centro histórico. A Plataforma de Observação, a 66 metros de altura, proporcionava uma bela vista da cidade. Na Kaiserdom, eram coroados os Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico. A igreja remonta a uma capela, que existia no local já no século VII, como demonstrava a placa de uma sepultura merovíngia na entrada oeste. No claustro medieval, o museu Dommuseum, abrigava tesouros reunidos ao longo dos séculos. Logo ao lado da igreja, se poderia ver no Jardim Arqueológico, as fundações das mais antigas construções da cidade: astermas romanas, do Palácio Real Carolíngio e de casas medievais. Em frente às escavações, veja se estaria acontecendo alguma mostra no Schirn Kunsthalle, um dos principais espaços de exposições da Alemanha.

 

Caminhe em direção à Passarela de Ferro. Na esquina da Rua Fahrtor, se via entrada do Museu Histórico de Frankfurt, onde se poderá conhecer mais sobre a história da cidade e da região. Atravessando a passarela, chegava-se a um conjunto único de museus na Alemanha, abrigados ao longo das margens do Rio Meno, em prédios modernos e mansões históricas. Ao longo do Schaumainkai, em direção à Ponte Friedensbrücke, nas margens do Meno, passará primeiro pela Villa Metzler, que abrigava o Museu de Artes Aplicadas. O projeto do anexo modernista, era assinado pela estrela da arquitetura americana, Richard Meier.

Depois do Museu das Culturas do Mundo  e do Museu Alemão de Cinema, seguia-se o Museu Alemão da Arquitetura, imperdível para os amantes da arte da construção. A surpresa arquitetônica, fica por conta do projeto do arquiteto alemão Matthias Ungers, que embutiu uma construção moderna, dentro das fachadas da mansão histórica. Seguiam-se então o pavilhão em aço, concreto e vidro do Museu da Comunicação e o prédio histórico do renomado Museu Städel, com um dos mais importantes acervos de pintura da Europa. A ampliação era assinada pelo arquiteto austríaco Gustav Peichl. Na parte de trás do museu, ficava a renomada Escola de Belas-artes Städelschule. Em continuação, visite a casa que pertenceu ao Barão von Liebieg, conhecida como Liebieghaus, que abrigava a coleção municipal de esculturas e, alguns metros depois, o espaço de exposições Museu Giersch, da Universidade Goethe de Frankfurt, ocupando uma mansão neoclássica, construída em 1910. 

3° Dia: Compras e Skyline

​Reserve uma parte do terceiro dia para compras, pois ofertas não faltavam na metrópole financeira alemã. No centro, a Zeil, é a rua comercial com maior volume de vendas do país. Havia todos os tipos de marcas e centros comerciais que atraiam os turistas. Na mesma rua, o Shopping MyZeil, assinado pelo arquiteto italiano Massimiliano Fuksas, era uma atração à parte, por sua ousadia arquitetônica. Já a rua Goethestrasse, considerada a Quinta Avenida, de Frankfurt, era o endereço certo para os que procuravam boutiques e marcas exclusivas. Um programa contrastante era ir ao Kleinmarkthalle, na Rua Hasengasse, o mercado de alimentos mais popular da cidade. 

No bairro de Bornheim, encontravam-se interessantes lojas, bares e cafés. Nas quartas e sábados, na Rua Berger, acontecia uma das mais belas feirinhas da cidade. Para quem procurasse outlets, o endereço certo era a Hanauer Landstrasse e, no bairro de Sachsenhausen, próximo à zona de museus, o comércio na Schweizerstrasse, era bastante agitado. Dedique o fim do dia para visitar maior atração turística de Frankfurt: o seu Skyline. Até os anos 1950, a torre da Igreja Kaiserdom, era o ponto mais alto de Frankfurt. Hoje, a cidade abrigava mais de cem arranha-céus, o que lhe conferia o apelido de Manhattan alemã. Podia-se apreciar a paisagem urbana a partir da Maintower, na Neue Mainzer Strasse. O prédio de 200 metros de altura, era um dos mais altos da Alemanha. Uma Plataforma de Observação, no 54° andar, oferecia uma vista incrível da cidade e de seus arranha-céus. 

Aproveite a última noite em Frankfurt para conhecer um dos clubes de jazz da cidade, localizados principalmente na Kleine Bockenheimer Strasse, no centro. Um lugar histórico era o Jazzkeller, onde já tocaram figuras lendárias como Louis Armstrong. Se quiser ir um pouco mais longe, no bairro de Sachsenhausen, por exemplo, encontrará diversos bares e restaurantes especializados em Apfelwein.

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