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FLORENÇA -  A Meca da Toscana -  Itália  -  1/3 

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta histórica e encantadora cidade considerada capital da Toscana. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Há quem afirme que Florença é uma cidade com tantos trabalhos de arte, deixados por tantos gênios da arquitetura, pintura e escultura, que é impossível conhecê-la sem se emocionar. O certo é que em poucos lugares do mundo, estão reunidas tantas obras, trabalhos, esculturas, pinturas, afrescos, executadas por alguns dos maiores gênios que a humanidade já conheceu. Por um capricho dos deuses, diversos deles passaram por esta cidade, durante um mesmo período da história, e nos deixaram um legado imortal, um exemplo do melhor que até então a humanidade pode produzir.

 

Florença ou Firenze, é banhada pelo rio Arno.

Comece os passeios pela Piazzale Michelangelo, cruzando o rio no rumo do centro, passando pela Galeria degli Uffizi onde estão diversos exemplos da arte Fiorentina, como O Nascimento de Vênus, (de Botticelli), a Vênus de Urbino (Ticiano), e a Sagrada Família (Michelangelo). Inclua a Santa Croce, igreja que guarda 276 sepulturas com nomes de imortais das artes como Michelangelo, Machiavelli, Ghiberti, Dante e Galileo. A igreja já é uma obra de arte, tendo suas capelas projetadas por Brunelleschi, Giotto e Della Robbia. Florença é uma cidade que merece, no mínimo, uns três dias dedicados a visitação de seus inúmeros museus e principais atrações. Use sapatos confortáveis,  porque irá caminhar muito. Se puder, evite a alta temporada, quando a cidade é invadida por multidões de turistas. Também serve de ponto de partida para um giro pela Toscana, e se estiver interessado, acesse as dicas de roteiros de viagem, deste site, que encontrará sugestões para passear pela região. Florença ou Firenze, é banhada pelo rio Arno.

 

Comece os passeios pela Piazzale Michelangelo, cruzando o rio no rumo do centro, passando pela Galeria degli Uffizi onde estão diversos exemplos da arte Fiorentina, como O Nascimento de Vênus, (de Botticelli), a Vênus de Urbino (Ticiano), e a Sagrada Família (Michelangelo). Inclua a Santa Croce, igreja que guarda 276 sepulturas com nomes de imortais das artes como Michelangelo, Machiavelli, Ghiberti, Dante e Galileo. A igreja já é uma obra de arte, tendo suas capelas projetadas por Brunelleschi, Giotto e Della Robbia. Florença é uma cidade que merece, no mínimo, uns três dias dedicados a visitação de seus inúmeros museus e principais atrações. Use sapatos confortáveis,  porque irá caminhar muito. Se puder, evite a alta temporada, quando a cidade é invadida por multidões de turistas. Também serve de ponto de partida para um giro pela Toscana, e se estiver interessado, acesse as dicas de roteiros de viagem, deste site, que encontrará sugestões para passear pela região.

Basílica de Santa Cruz  - Piazza de Santa Croce, 16 -

É muito mais do que uma igreja, é uma das mais antigas e maiores basílicas franciscanas do mundo. Alguns dos artistas mais influentes da história da arte deixaram sua marca,  desde afrescos de Giotto e Agnolo Gaddi até as obras de arte de Brunelleschi e Donatello. É onde está pó maior número de túmulos de mestres do Renascimento na Itália. Ela difere das outras porque não abriga somente as obras de arte desses gênios: aqui também estão os restos mortais de grande parte dos grandes artistas do Renascimento, mas também da literatura, música, entre outros, por isso  é chamada de O Templo das Glórias Italianas. A fachada atual foi criada entre 1853 e 1863, projetada por Niccolò Matas e logo criticada por seu estilo neogótico artificial. As obras foram financiadas por um rico protestante inglês chamado Sloane. A estrela de David inserida no tímpano da fachada, embora não seja desconhecida como um símbolo cristão é imaginado como uma alusão à fé religiosa do arquiteto. A torre campanária também é bastante recente, construída em 1847 por Gaetano Baccani  e o material utilizado foram os tijolos típicos de pedra calcária florentina de cor amarelada. O monumento a Dante, que se encontra à esquerda da Basílica foi colocado apenas no final da celebração dedicada a ele em 1865, por ocasião do aniversário de 600 anos do poeta. A estátua foi inaugurada no centro da praça, mas foi movida depois, para permitir   as partidas de futebol florentino.

As dez capelas existentes foram destinadas a funerais de doadores e receberam extensas decorações realizadas pelas mãos dos maiores mestres da época. As paredes da Basílica foram decoradas com afrescos, que retratam as Histórias de São Francisco, de Giotto, e seus alunos. Donatello também deixou na igreja um testemunho da sua passagem, esculpindo um belo crucifixo e uma Anunciação. Dedicada à Santa Cruz, a Capela Maior recebeu os afrescos que hoje ostenta, por volta de 1380, por Agnolo Gaddi – filho de Taddeo, um dos discípulos de Giotto. As histórias contadas seguem o texto da lenda dourada de Jacopo da Voragine e se desenvolvem a partir de cima para baixo, em primeiro lugar na parede à direita e depois na parte da frente, traduzindo-se em uma imagem a história complexa e antiga da madeira da Cruz de CristoA parte  mais surpreendente do Complexo, é formada pelo antigo refeitório com o Cenáculo, e foi transformada em museu em 1900, onde já havia um depósito de obras de arte. O museu foi sendo ampliado e em 1959 passou a ser chamado Museu da Ópera de Santa Cruz, e com a terrível inundação de Fçlorença em 1986, quando a água alcançou 4,88m em Santa Croce, foi necessário fechar o museu por um bom tempo, para realizar as restaurações necessários. Foi reaberto somente em 1995 e um ano mais tarde, o crucifixo Cimabue, muito danificado pela água foi mostrado no museu.

Desde os anos 2000 passaram a cobrar ingresso para a entrada no Complexo de Santa Croce, o que reduziu o impacto do turismo de massa sobre os tesouros da Basílica. Em Novembro de 2006, dezenove obras voltaram ao seu lugar após uma meticulosa e complexa restauração. Entre as pinturas do século XIII que retornaram: Madonna con il bambino e i santi” de Nardo di Cione; a Coroação da Virgem, de Lorenzo di Niccolò; uma Deposição da Cruz, da época do Renascimento, de Francesco Salviati (que sofreu uma recuperação quase milagrosa depois que ele foi encontrada rasgada em pedaços) e muitas outras.  Há também no refeitório dos frades um importante ciclo de afrescos da árvore da vida, realizado por Taddeo Gaddi. Há também uma estátua de São Luís de Tolosa, criada por Donatello e originalmente destinada a Orsanmichele.

É de Michelangelo a primeira tumba que surge na entrada da Basílica. Perto das tumbas de Michelangelo e Galileu, há uma homenagem a Dante Alighieri. Os restos do maior poeta da Itália não se encontram ali, mas foram enterrados em Ravenna, cidade onde morreu, pois ele fora exilado em Florença por causa de suas atividades políticas em 1302 e não foi autorizado a retornar. No meio caminho da nave  está o túmulo de Maquiavel, o teórico político cuja filosofia brutalmente pragmática influenciou tanto os Medici. O monumento de Maquiavel é uma estrutura de mármore criada por Spinazzi, com a inscrição “Tanto nomini nullum par eulogium”. O túmulo de Lorenzo Ghiberti, criador das portas de bronze do Batistério da Catedral de Florença, que Michelangelo chamou de Portas do Paraíso, é muito mais simples do que o de seus contemporâneos. Os restos de Ghiberti são marcados pelo emblema de uma águia, no chão da Basílica. A entrada para visitantes fica no Largo Bargellini, no lado esquerdo da Basílica. A bilheteria está localizada no pórtico no Largo Bargellini, imediatamente antes da entrada. Fica aberta de segunda a sábado, das 9.30 às 17.00 e nos domingos e nos feriados de 6 de janeiro, de 15 de agosto, de 1º de novembro e de 8 de dezembro, abre das 14.00 às 17.00.

Batistério de São Giovani - Piazza de San Giovanni -

Faz parte do Complexo do Duomo de Florença e foi consagrado pelo Papa Nicolau II em 1059, quando recebeu o nome de São João Batista, o patrono de Florença. A construção começou por volta do século IV sobre as ruínas de uma habitação romana. A igreja converteu-se oficialmente no Batistério de Florença em 1128 e nas décadas que se seguiram procedeu-se à construção da cobertura de mármore, do pavimento de mármore incrustado e da cúpula que foi concluída em meados do século XIII. Mais tarde incluíram-se os mosaicos da abside e os elaborados mosaicos da cúpula, com a participação de Coppo di Marcovaldo e Cimabue. Nos anos trinta do século XIV iniciou-se a construção da primeira das portas de bronze de Andrea Pisano, encomendada pela poderosa Arte de Calimala ( Corporação dos Mercadores, especializada na importação de tecidos finos), e cuja função era proteger o Batistério. A segunda porta foi construída por Lorenzo Ghiberti, nas primeiras décadas do século XV porque foi o vencedor de do concurso no qual participaram artistas como Filippo Brunelleschi. A terceira porta, denominada Porta do Paraíso é toda dourada e foi criaa por Ghiberti, entre 1425 e 1452. A Porta original está preservada atualmente no Museu da Ópera do Domo. Para a construção das duas portas do Batistério, Lorenzo Ghiberti criou uma oficina especialmente dedicada esse efeito e teve como aprendizes Donatello e Michelozzo.

A iconografia das três portas de bronze representa, como uma gigantesca Bíblia ilustrada, as Histórias do Antigo Testamento (Porta Leste), as histórias de São João Batista (Porta Sul) e as Histórias de Cristo ou do Novo Testamento (Porta Norte). As portas do Batistério, especialmente a Porta do Paraíso, apresentam um trabalho de escultura moderno e vigoroso com soluções de perspectiva impressionantes e tornaram-se um símbolo da renascença florentina. A Fonte Batismal data de 1371 e está decorada com seis baixos-relevos em mármore, representando as gotas do batismo e a autoria é de um discípulo de Andrea Pisano. Está acompanhada por um candelabro e um par de fontes góticas, cuja autoria é atribuída a um seguidor de Arnolfo di Cambio. Em frente ao altar há uma grelha que mostra as caves onde se encontram as ruínas do antigo prédio romano com pavimento em mosaicos geométricos. As ruínas foram descobertas durante uma série de escavações realizadas no início do século XX. Dentro do Batistério poderá encontrar dois sarcófagos romanos e alguns monumentos funerários incluindo um dedicado ao Antipapa João XXIII, nascido Baldassarre Cossa, concebido por Donatello e Michelozzo, nos anos vinte do século XV. Outras obras de arte realizadas originalmente para o Batistério, como a Madalena Penitente, feita em madeira por Donatello, o altar de prata e o Parato de San Giovanni (painéis bordados com seda policromada e fio de ouro concebidos por Antonio del Pollaiuoloo) encontram-se atualmente no Museu da Ópera do Domo.

A cúpula e a abside estão decorados, com belos mosaicos dourados. A abside está decorada com imagens de Cristo, da Virgem Maria, dos Apóstolos, Profetas e Anjos acompanhados por imagens de folhas de plantas. Os mosaicos da cúpula, dispostos em círculos concêntricos, representam as hierarquias angelicais, as histórias do Gênesis, a história de José, as histórias da Virgem Maria e de Cristo e, finalmente, as histórias de São João Batista e o famoso Julgamento Final, criação de Coppo di Marcovaldo. O mosaico do Julgamento Final  é dominado por um Cristo em majestade. À direita de Cristo encontram-se as recompensas dos bem-aventurados que abandonam os seus túmulos alegremente, e à esquerda de Cristo estão representados os castigos dos condenados. As cenas do Inferno são muito pitorescas e apresentam um Satanás grande, acompanhado de muitos demônios atormentados.

Cenáculo de Santo Espírito – Praça do Santo Espírito, 29 -

O Complexo Agostiniano de Santo Espírito, é um dos grandes monumentos religiosos e artísticos de Florença, adquirido pela Câmara Municipal em 1868. O Museu tem sua sede no antigo Cenáculo do Convento, decorado com um grandioso afresco, feitos por Andrea Orcagna representando a Crucificação e A Última Ceia. No amplo salão foram colocadas as esculturas doadas em 1946 pelo colecionador e antiquário napolitano Salvatore Romano. O conjunto de esculturas romanas é um dos raros exemplares da arte deste período em Florença. Entre as obras mais importantes estão A a Cariatide e o Angelo adorante, de Tino di Camaino, A Madonna con Bambino, de Jacopo della Quercia e dois baixo-relevos de Donatello, com São Prosdócimo e São Massimo, provenientes da Basilica do Santo, em Padova.

Duomo de Santa Maria del Fiore - Piazza del Duomo - 

É o prédio mais alto da cidade, e um dos maiores templos católicos existentes. A Catedral foi construída com a intenção de ser a maior igreja do mundo, capaz de abrigar todo o povo toscano à seu redor. Os florentinos não deixavam por menos e sua cúpula ultrafamosa, é projeto de Brunelleschi. Outro personagem  associado à história de Florença, é o poeta e escritor Dante Aligheri, eternizado graças à sua obra prima, A Divina Comédia. Visite o Museu Casa di Dante, na Via Dante Alighieri, para  conhecer um pouco de sua vida e de seu relacionamento com a cidade. E como esquecer Leonardo da Vinci, que chegou a Florença ainda criança, em 1469, conduzido por seu pai, que tendo percebido a precoce genialidade do garoto, decidiu trazê-lo, na esperança que os ares iluminados da cidade dos artistas, pudessem desenvolver ainda mais os dons do menino. Sábia decisão! Hoje podemos apreciar sua obra em vários locais, como Il San Girolano (Pinacoteca do Vaticano), Adorazione de’ Magi (Galeria Uffizi) e a mais conhecida de todas, o quadro A Mona Lisa, que está no Museu do Louvre, em Paris.

Fundação Roberto Capucci -  Costa San Giorgio, 2 –

Foi instalada nas dependências da Villa Bardini, graças à disponibilidade da Fundação Bardini e Peyron da Ente Cassa di Risparmio di Firenze, à qual se deve uma contribuição econômica específica, e  abriu oficialmente com uma primeira exposição intitulada: Roberto Capucci Retorno às Origens, em homenagem a Florença. Com a primeira exposição, foi lançado o projeto geral da Fundação Capucci, que visava dar a conhecer e valorizar a obra de Roberto Capucci através da organização de uma série de exposições temáticas focadas nas diferentes vertentes do percurso criativo do Mestre. O grande patrimônio da Fundação - representado por quatrocentas criações de alta costura e vestidos-escultura, trezentas ilustrações, vinte e dois mil esboços, vinte cadernos, cento e cinquenta audiovisuais, cinquenta mil artigos de imprensa, quarenta mil fotografias - tornou-se o patrimônio da cidade de Florença graças ao Ente Cassa di Risparmio di Firenze e será exibido em rotação também recriando as exposições que Roberto Capucci criou nos últimos anos em museus de todo o mundo. 

 

Museus e Galerias de Arte

 

O que não falta por aqui são museus e galerias de arte. Como toda grande e importante cidade, esta não poderia ser diferente no quesito culto a arte. São vários e escolhemos alguns que são considerados melhores ou mais importantes.

Galeria da Academia  -  Via Ricasoli, 58  -

Fundada em 1794, pelo Grão-Duque Pietro Leopoldo, para servir como local de estudo para os estudantes da Academia de Belas Artes, a primeira academia de desenho da Europa, a Galeria da Academia tem em seu acervo, algumas das mais belas obras de Miguelangelo.  Em primeiro lugar, destaca-se o David (1501), símbolo de Florença perante o mundo e obra de génio da renascença, que foi deslocado para este local em 1873, para protegelo das condições meteorológicas adversas. Com a sua beleza e força, o David representa o poder e a liberdade da República Florentina, encarnados pelo Palazzo Vecchio, na frente do qual a estátua foi originalmente colocada. Para além da estátua de David, a Galeria da Academia apresenta ainda as famosas esculturas de Miguelangelo, conhecidas como Prisioneiros, colocada originalmente nos Jardins Boboli, próximos do Palácio Pitti, o São Mateus e a Pietá Palestrina. Outras obras de obras de Miguelangelo: a Capela dos Médici, ao lado da Basílica de San Lorenzo, que aloja algumas belas esculturas pertencentes a monumentos funerários da família Médici e o Museu degli Uffizi, que apresenta alguns dos seus mais importantes quadros. Entre as muitas obras de arte presentes na Galeria da Academia, destaca-se também O Rapto das Sabinas, de Giambologna, a Madonna e o Bambino, e Madonna do Mar,  de Botticelli e ainda alguns quadros de Perugino, Filippino Lippi, Pontormo e Bronzino. O Museu da Academia apresenta igualmente, uma esplêndida coleção de quadros sob fundo dourado, de mestres florentinos do período compreendido entre os séculos XIII e XVI. A coleção de ícones russos, que pertencia à família Lorena e a coleção de quadros pertencente ao Grão-Duque Leopoldo. O Palácio da Academia também inclui o Museu de Instrumentos Musicais, recentemente adquirido e que guarda um violino Stradivarius, e o mais antigo piano vertical, muito bem preservado.

Gabinete do Desenho e Estampa  - Piazza dos Oficios, 6 -

Instalado nos ambientes obtidos do antigo teatro dos Médici, no andar principal da Galeria dos Ofícios, abriga uma extraordinária coleção de quase 150.000 desenhos e estampas que vão desde o fim do século XIV ao século XX. Destacam-se os trabalhos de Michelangelo e Leonardo, dos quais são também conservados desenhos preparatórios ou cópias de obras infelizmente perdidas, como a Batalha de Anghiari e a Batalha de Cascina. A sala de exposição é aberta ao público e acessível com o mesmo bilhete de entrada na Galeria dos Uffizi, enquanto que o acesso à sala de estudos é sujeito ao regulamento de admissão. Aberto as Segundas, Quartas e Sextas das 8.30 às 13.30; e nas Terças e Quintas das 8.30 às 17.00.

Galeria de Arte Moderna e Contemporânea – Via da Bela Arte, 131 -

Abriga a maior coleção de arte contemporânea italiana. Além dos artistas italianos como Giorgio de Chirico, Umberto Boccioni, Giacomo Balla, também há outros grandes nomes da arte dos séculos XIX e XX como Rodin, Degas, Klimt, Duchamp, Kandinsky, Van Gogh, Pollock entre outros tantos. Foi criada em 1883 para representar a arte do novo estado unitário. A primeira sede da Galeria foi no Palácio das Exposições,  no centro de Roma, na Via Nazionale. Depois, o espaço foi disputado entre a coleção da Galeria que não parava de crescer e as exposições temporárias que o Palácio recebia. Assim, por causa da Exposição Internacional de 1911 a Galeria mudou para o prédio atual.

Galleria dos Ofícios -  Piazzale dos Oficios, 6 -  

A Galleria é um museu, simplesmente um dos mais importantes museus italianos, com um fabuloso acervo de  coleções de pinturas dos principais mestres. É uma visita imperdível!  Construído para abrigar a família Pitti, em 1457, o Palazzo Pitti foi edificado a partir de um projeto de Brunelleschi, sendo considerado o mais belo dos palácios florentinos e ostenta uma imponente fachada de três andares. A obra, caríssima, abalou as finanças dos Pitti, que tiveram que vender o prédio à família Medici, então sua rival. Hoje funcionam museus, dos quais o mais importante é a Galleria Palatina. O Museo degli Argenti, está instalado no andar térreo do Palazzo Pitti e possui uma mostra de lindas peças de prata, com incrustações de marfim, de pedras preciosas e semipreciosas. São vasos, enfeites e outros objetos de grande qualidade artística, acumulados pelos Medici, a partir do século XVI, quando Cosme I iniciou a coleção, contando com artistas de alto gabarito, como Benvenuto Cellini.

Depois, suba a colina até o Forte di Belvedere, que antigamente protegia a cidade, para ­apreciar uma vista panorâmica. No jardim está instalado o Museu das Porcelanas, com peças italianas, francesas, alemãs e austríacas. Relembrando: precisará de uma manhã inteira para visitá-lo. O fim do século XIV e o começo do século XV, marcaram uma época trágica na Itália. A peste, dizimou boa parte da população e muito do avanço artístico da Toscana se perdeu. Em 1401, nasceu Tommaso Masaccio, que começou a recuperar os ensinamentos do século anterior e, embora sua técnica não chegasse aos pés do que viria a ser a pintura italiana, foi o primeiro renascentista de verdade que, inspirado em Giotto, deu um passo além. As obras mais significativas de Masaccio, são os afrescos da Cappella Brancacci, mas o lamentável foi que sua morte, aos 26 anos de idade, o impediria de continuar fazendo obras maravilhosas. Sua obra prima, a capela, é toda decorada com afrescos que retratam o Pecado Original e a História da Vida de São Pedro, obra de Masolino e Masaccio, completadas depois por Filippino Lippi. Os destaques, ficam por conta de Cacciata dal Paradiso e L’episodio del Pagamento del Tributo, que influenciaram toda uma geração de artistas toscanos no século XV. Entre as centenas de obras que compõem a Galeria Uffizi, são especialmente conhecidas as seguintes: O Nascimento de Vênus (Sandro Botticeli, 1484); Adoração dos Magos (Leonardo da Vinci, 1481 – Obra inacabada); A Anunciação (Leonardo da Vinci); Virgem do Pintassilgo (Rafael, 1506) e, a Vênus de Urbino (Tiziano, 1538). 

Galleria Palatina - Piazza de Pitti, 1 -

É uma das mais importantes pinacotecas italianas, e seu acervo é composto principalmente, por quadros que pertenceram às famílias Medici e Lorena. Alí estão obras de diferentes épocas e estilos, na maior parte de artistas de primeiríssima linha, como Tiziano, Rafael, Rubens, Van Dick, Caravaggio, Fra Bartolomeo e Filippo Lippi. A variedade e qualidade desses quadros, permite ao visitante conhecer e comparar os estilos de cada um – há quadros para todos os gostos. Não deixe de ver, em especial, a mais bela e famosa das Madonnas, de Rafael: a Madonna della Seggiola. As salas do palácio, onde funciona a Galeria também são um show à parte; repare nas chamadas “salas dos planetas”, decoradas com temas relativos a Saturno, Júpiter, Marte e Vênus. Uma visita aos Apartamentos Reais, se dá no mesmo horário e com o mesmo ingresso da Galleria Palatina. O Palazzo Pitti foi habitado pelos últimos Medici, passando depois para as mãos da família Lorena. Durante o curto período em que Florença foi capital da Itália, na época da unificação, o Rei Vittorio Emanuele II também morou lá. Certos tromp’oeils (engana-olhos), nos tetos das salas, são perfeitos: na sala de música, dá para confundir o que é relevo e o que é apenas efeito da pintura. Dê uma olhada na sala de banho: uma banheira como aquela, na época, era um luxo reservado somente aos ricos. A antiga igreja franciscana de Santa Croce, em estilo gótico, é uma das mais importantes de Florença, não apenas por ser imensa, mas também por suas obras de arte, afrescos e belos vitrais. A fachada de mármore de Carrara e mármore verde, e o Campanário, também de inspiração gótica, datam de meados do século XIX. No interior da igreja, as capelas Peruzzi e Bardi têm preciosos afrescos de Giotto. Em Santa Croce estão os túmulos – verdadeiras obras de arte – de alguns florentinos famosos, entre eles Machiavel e Michelangelo.

Gucci Museu - Piazza da Signoria, 10 -

Conta a história do italiano Guccio Gucci, que era funcionário do Savoy Hotel, em Londres e apaixonado por moda, resolveu montar um workshop sobre o assunto quando voltou para Florença. O acervo do museu tem peças feitas a partir de 1930, como artigos para viagens, os primeiros elaborados por Gucci, bolsas, roupas, sapatos, cintos, malas, necessaires, chapéus e vestidos de gala podem ser vistos em uma linha de evolução que manteve a originalidade da marca. O ponto alto da visita é a sala onde estão expostos belíssimos vestidos de gala usados por celebridades. Além dos três andares de exposição de peças, o museu conta com um café e uma livraria. O ingresso custava 7 euros e às terças, o valor caia para 5 euros, com entrada após às 20h. O museu fecha as portas apenas em 15 de agosto, 25 de dezembro e 1º de janeiro.

             

                                                    

 

Batistério, Campanile e Domo -

Estes três prédios são considerados símbolos da cidade: o Duomo, o  Campanile e o Battisterio, criações do genial arquiteto Brunelleschi. A igreja, revestida com mármore verde, rosa e branco, conhecida como Duomo, e que levou quase dois séculos para ser construída, é a principal e mais famosa construção da cidade, além de ser a quarta maior catedral do mundo, em tamanho. Em seu interior estão obras primas de grandes gênios da arte renascentista, como Zuccari, Donatello, Uccello e Ghibertti. Em sua parte superior tem-se uma das melhores vistas da cidade, pois nenhuma construção de Florença supera a altura do Duomo. A Campanile, projetada por Giotto, constitui a torre do Duomo, uma construção à parte, bem ao lado da igreja. A terceira construção do conjunto, começou a ser construído em 1334, com base em um projeto de Giotto, de inspiração gótica. Com a morte do mestre, três anos depois, as obras prosseguiram sob a direção de Andrea Pisano e outros arquitetos, mas o prédio ficou conhecido como Campanile di Giotto. Elegante e ricamente trabalhado, revestido de mármores coloridos, como a Catedral, tem o mérito de não só ser belíssimo, mas também o de estar em pé, até hoje, com seus 85 m de altura e 15 m de largura em uma base quadrada.

 

Algumas das esculturas mais famosas que o adornavam, como os relevos de Andrea Pisano, foram substituídas por cópias, depois que os originais foram levados para o Museu da Ópera do Domo. A vista do alto é espetacular, mas o programa é quase tão puxado quanto subir até a cúpula do Duomo, são somente 414 degraus. Como pagãos não podiam entrar nas igrejas, nem para serem batizados, eles precisavam ser batizados num outro local, e para isto foi especialmente construído o Batistério. Aprecie na entrada, as portas de bronze, maravilha criada por Ghiberti, discípulo de Michelangelo. Conhecidas como as Portas do Paraíso, foram criadas entre 1424 e 1452, e representam um dos mais belos trabalhos de arte do período renascentista. Veja também, logo atrás da Catedral, o Museu do Domo onde estão utensílios utilizados em sua construção, inclusive outros trabalhos de Michelangelo.

Museu Alessandro Dari  Gioieli – Via di San Niccolò, 115r -

O Atelier do Maestro Dari é  reconhecido como Museu da Joalheria pelo Departamento de Belas Artes de Roma, desde 2001 está localizado no antigo Palácio "Nasi-Quaratesi", que remonta ao século XV e onde foi encontrada a "Madonna del Cardellino", de Raffaello Sanzio, há mais de dois séculos. Poderá admirar as coleções do mestre Alessandro Dari e apreciar sua singularidade. Suas criações estão colocadas nas vinte e duas vitrines, com particular atenção à configuração das próprias coleções. Uma parte da grande sala, às vezes do século XVI, é usada como laboratório de estudos com sete estações de trabalho para os alunos.

 

Museu Bellini –  Lungarno Soderini, 5 -

Conhecida também como Galleria Luigi Bellini, é um museu privado que abriga uma coleção de uma dinastia de antiquários do século XVIII, contendo objetos como mesas pintadas com ouro da Idade Média, pequenos artefatos em bronzes, esculturas de madeira majólica e objetos de terracota vitrificada e móveis antigos.  Está instalado em um prédio do início do século XX, com uma boa vista do Rio Arno. Entre as peças mais valiosas está um afresco da escola de Giotto, uma Madonna de terracota vitrificada, um busto de Donatello, um retrato de Tintoretto e uma estátua de bronze de Giambologna.

Museu da Casa Buonarroti – Via Ghibellina, 70 -

É um lugar de memória e celebração do gênio de Michelangelo, e ao mesmo tempo um suntuoso aparato barroco e uma exposição das ricas coleções de arte da família, a Casa Buonarroti é uma das oportunidades mais únicas para se visitar entre os museus florentinos e oferece, em primeiro lugar, a emoção de admirar dois famosos relevos de mármore, obras-primas da juventude de Michelangelo, a Madonna della Escalla, testemunho intenso do estudo apaixonado de Donatello, e a Batalha dos Centauros, um sinal eloqüente de um amor nunca adormecido pela arte clássica. É oportuno conectar as obras de Michelangelo, com os acontecimentos seculares da família Buonarroti , que fez o possível para ampliar a residência, embelezar para preservar o precioso patrimônio cultural, incluindo o importante Arquivo e a Biblioteca , para recolher coleções de arte raras: pinturas, esculturas, majólica, achados arqueológicos, hoje distribuídos pelos dois pisos do Museu.

Museu da Casa de Dante – Via Santa Margherita, 1  - 

A instalação em Florença de um museu dedicado ao Poeta Supremo foi, desde o início, um objetivo prioritário para a Unione Fiorentina, uma prestigiosa Associação Cultural fundada em Florença, em 1949. Seu propósito fundamental era o cuidado, conservação e gestão do Museu Casa de Dante e, hoje como na época de sua criação, difundir o conhecimento da vida e obra de Dante Alighieri e da Florença medieval em que ele viveu.

Museu da Casa Fiorentina Antiga – Palazzo Davanzati – Via Porta Rossa, 13 –

Conhecido também como Palazzo Davanzati, leva  o nome da família que adquiriu o elegante prédio em 1578. É uma típica residência nobre florentina, preservada e quase intacta. Foi construído em meados do século XIV  e recebeu o nome da família que o adquiriu em 1578 e enriqueceu sua fachada com um grande brasão. Originalmente o palácio pertencia à uma rica família de comerciantes da arte da lã e banqueiros Davizzi, que juntou as casas-torres de propriedade. O resultado é um palácio elegante de quatro andares, com imponente fachada, com  grande terraço aberto para o exterior e decorado com afrescos, rico em detalhes. No século XVI, foi adquirido pela família Davanzati, que substituiu o último andar por um grande terraço aberto.  Eles viveram no palácio até 1838, o ano da morte trágica do último herdeiro, Carlo.  O palácio foi comprado em 1904, pelo antiquário Elia Volpi, que inaugurou em 1910 o Museu da Antiga Casa Florentina. O Governo o adquiriu em 1951 e em 1956 reabriu para visitação pública. Aberto das 8.15 às 13.50. Permanece fechado no  segundo e quarto domingo do mês e na primeira, terceira e quinta segunda-feira do mês.

 

Museu da Casa Martelli – Via Ferdinando Zanetti, 8 – 

O Palazzo Martelli, que agora é sede do Museu Casa Martelli, está localizado a uma breve caminhada da Catedral de Florença, na via Zannetti. Entrando no Palazzo, que se distingue por uma fachada simples e embelezada com lisas cornijas de cantaria rústica, encontra-se uma ampla escada em pedra serena, com corrimão de ferro fundido. A família Martelli exibia suas jóias sob a abóbada, decorada com afrescos de Luigi Sabatelli, e reservando lugar de honra para o brasão de armas de David e da família, esculpidos por Donatello e agora preservados no Museu do Bargello. A coleção de pintura, construída ao longo dos séculos, inclui inúmeras obras-primas. O palácio também está repleto de belos espaços, incluindo um grande salão de festas e salas decoradas com grotescos e trompe-l'oeil, este último fazendo os espaços parecerem maiores.

Museu da Casa Rodolfo Siviero – Lungarno Serristori, 1 -

Rodolfo Siviero, foi um agente secreto italiano e historiador de arte, que se destacou por seu trabalho na recuperação de obras de arte roubadas da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.  Deixou sua casa e todos os bens nela contidos, para a região da Toscana que, após oito anos de sua morte, a transformou neste museu. O primeiro andar está aberto ao público, enquanto o segundo, que o próprio Siviero destinou a sua irmã, ainda não estava acessível.

Museu da Casa Vasari – Via XX de Setembro, 55 -

Este é um exemplo ilustre da casa da família de um artista, onde Giorgio Vasari celebrou seu pensamento e sua arte. É ricamente decorado com afrescos e uma coleção inestimável de pinturas maneiristas, os interiores são um testemunho da mais alta expressão da civilização artística do século XVI na Itália. Como ele mesmo escreveu em sua autobiografia, Vasari comprou esta casa em 1541, descrevendo-a como “situada em Arezzo, com espaço para fazer belas hortas, no Borgo de San Vito, que tem o ar mais puro da cidade. Depois de concluir o trabalho arquitetônico, Vasari começou a se dedicar a decorá-la com suas pinturas, em 1542, embora não o tenha concluído até algum tempo depois de 1568. Vasari afrescou as salas como forma de celebrar o papel desempenhado pelo artista, escolhendo cenas retiradas da Bíblia ou da mitologia e inúmeras alegorias, criando um testemunho exemplar da civilização quinhentista da qual foi um grande expoente. No início da década de 1950, uma importante coleção de pinturas também foi abrigada aqui, incluindo obras do próprio Vasari, de seus assistentes e de outros artistas toscanos, fazendo da casa um pequeno e inestimável museu dedicado ao maneirismo.

Museu da Coleção de Roberto Casamonti – Piazza Santa Trinitá, 1 –

O primeiro museu de arte moderna e contemporânea de Florença, foi aberto em março de 2018, por iniciativa do colecionador italiano Roberto Casamonti. A instituição está abrigada no Palazzo Bartolini Salimbeni, e recebeu sua coleção pessoal de mais de 500 trabalhos, incluindo peças de Alberto Burri, Lucio Fontana, Piero Manzoni, Pablo Picasso e Andy Warhol, entre outros. 

 

Rio Arno e a Ponte Vecchio

 

A Ponte Vecchio, construída em 1345, é a ponte mais antiga de Florença, por isso tem esse nome, é típica da Idade Média, quando era costume construir casas ou lojas em cima de pontes. Talvez esse hábito fosse confortável para seus moradores, numa época em que não existia abastecimento de água nem esgoto, mas era incômodo para quem morava rio abaixo. Até o fim do século XVI, quando a ponte era ocupada por açougueiros, estes jogavam no Arno todas as carniças e carcaças dos animais abatidos, até que o Duque Fernando mandou retira-los e reservou o local apenas para joalheiros e ourives.

Museu da Misericórdia – Piazza do Duomo, 20 –

A Venerável Arqui Confraria da Misericórdia de Florença, fundada em 1244, continua a cumprir a sua missão de assistência aos doentes e necessitados. O prédio histórico abriga um museu com uma rica coleção de objetos e fotos referentes aos 700 anos, sobre a história de uma das instituições mais antigas e atuantes da cidade. Entre eles, há diversos objetos usados ​​para transportar doentes ao hospital, roupas e documentos antigos. Benedetto da Maiano, Giambologna, Della Robbia, Giovan Battista Naldini, são apenas alguns dos artistas cujo trabalho  podem ser admirados no museu.

Museu da Ópera de Santa Cruz –  Piazza de Santa Cruz, 16 - 

É um Complexo de museus que inclui a Basílica, as capelas, o claustro, o Campanário e a parte exclusivamente dedicada às exposições, como o antigo refeitório. Graças à sua índole artística e cultural ainda apresenta os sinais da passagem dos personagens mais importantes da história florentina, durante a Baixa Idade Média e o Renascimento. Todo o espaço é um museu onde se destacam obras-primas pictóricas de Giotto, Cimabue e Donatello, e túmulos de santos, cientistas, altos funcionários políticos e escritores. Além do prédio religioso, também se poderá caminhar pelo antigo Claustro. Em uma das paredes que dão para o Claustro,  notará algumas placas de metal com datas escritas. São placas para recordar as várias enchentes que atingiram a cidade; cada placa  marca o nível de água alcançado pelo rio Arno durante essas inundações trágicas. 

Na Basílica está o cenotáfio de Dante Alighieri, pai da língua italiana e autor da famosa Divina Comédia. O cenotáfio é um monumento fúnebre que não contém os restos mortais do falecido, e que repousam em um mausoléu em Ravena, a cidade que acolheu o poeta após ser exiliado de Florença. Por diversas vezes a Prefeitura de Florença tentou recuperar os restos mortais de Dante, recebendo uma forte recusa da cidade da Emília-Romanha. O famoso Crucifixo de Cimabue, está conservado dentro do Complexo, uma que obra sofreu graves danos durante a enchente de 1966 e foi quase totalmente destruída. Graças à paciência e ao talento de muitas pessoas o ‘Crocifisso’ conseguiu recuperar parte do seu antigo esplendor e hoje é testemunho vivo não só da arte de Cimabue, mas também da história da cidade.

Museu da Pagliazza – Piazza Santa Elizabeta, 3 –

Está localizado no porão da torre mais antiga de Florença. Apresenta uma coleção histórica de cerâmicas italianas escavadas, algumas delas da época romana. O conceito desta identidade gira em torno dessas peças fragmentadas de cerâmica, combinada com a localização do museu – subsolo da torre, sob o Hotel Brunelleschi, proprietário deste museu. A marca é composta por um sistema de logotipo variável, onde cada unidade imita as formas de cacos de cerâmica quebrados.

 

Museu da Porcelana –

Está localizado no Casino del Cavaliere, um dos pontos mais altos do Jardim de Boboli, no Palácio Pitti. Embora tenha sido  inaugurado em 1973, a coleção de porcelana é muito antiga, com peças cedidas pelo Grand Dukes e outros governantes europeus. O núcleo da coleção foi em  grande parte formada pela família Savoy,  no Palácio Pitti. Em particular, esta coleção deve muito às porcelanas do Palácio Ducal, de Parma. Os itens em exibição incluem exemplos dos principais produtores europeus. Entre os fabricantes de origem em exposição são: a Real Fábrica de Nápoles (Capodimonte); o toscano Carlo Ginori, em Sesto Florentino francês; fabricantes de Sèvres e de Vincennes, em Paris; porcelana vienense, em grande parte coletados por Fernando III, da Toscana; da fábrica de porcelana alemã, de Meissen. Com mais de 2.000 peças, a coleção reflete as vicissitudes dos governantes de Florença durante um período de cerca de 250 anos, desde os últimos dias do governo Médici até a Unificação da Itália.

Museu da Sinagoga Judaica – Via Luigi Carlo Farini, 4 -

Considerada uma das mais belas de toda a Europa, a Sinagoga de Florença, conhecida como Templo Maggiore, impressiona à primeira vista: a cúpula, feita de cobre em tom verde, já se incorporou à vista da cidade e pode ser observada de diversos pontos. A arquitetura foi inspirada na igreja bizantina de Hagia Sophia, em Constantinopla. A Sinagoga começou a ser construída em 1874, a partir de doação de David Levi, membro da comunidade judaica. Na entrada já se avista a delicadeza da enorme porta: os relevos com arabescos impressionam. Por dentro, o templo parece ter sido pensado em mínimos detalhes. Uma pintura belíssima cobre cada pedaço das gigantescas paredes. No centro, à esquerda, temos o espaço do Coral; à direita, o Órgão. A parte de cima, como se fosse um camarote, é destinada às mulheres; o térreo, aos homens. No andar superior, fica o Museu Judaico de História e Arte, que narra a trajetória judaica durante os últimos séculos. Duas colunas de gesso na entrada representam o Monumento aos Deportados. Ingressos: eram 7 euros, que podiam ser comprados na hora, e não havia necessidade de reserva. Não é permitido entrar na Sinagoga com bolsas, mochilas, celulares e quaisquer tipos de câmeras. Os objetos pessoais devem ser deixados em armários com chaves, fornecidas pela administração.

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