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FLORENÇA - Toscana - Itália - parte 2/3

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Museu da Ópera do Duomo -  Piazza del Duomo, 9 -

Inaugurado em 1891, está localizado atrás da Catedral, tem obras de arte originalmente destinadas ao Duomo, ao Batistério e ao Campanário, que por causa das constantes mudanças nos projetos, foram sendo guardadas, bem como inúmeras peças retiradas dos monumentos para restauração e preservação, sendo substituídas por réplicas. Grande parte das esculturas de Arnolfo di Cambio, por exemplo, destinava-se a um antigo projeto de fachada, que nunca foi executado. Há também salas com projetos de Brunelles­chi, maquetes e ferramentas empregadas na época da construção do Duomo, que permitem ao visitante entender as técnicas então utilizadas. Você não terá o trabalho de procurar a famosa Pietà inacabada, de Michelângelo, porque ela se encontra ao final da escadaria. Para conhecer a Madalena, de Donatello, suba até o primeiro andar. Quem já visitou o Batistério e viu as réplicas dos painéis de Ghiberti agora poderá, neste museu, conhecer os originais. Dê uma olhada também na famosa Cantorie (a tribuna dos cantores, que foi retirada da Catedral), de autoria de Luca della Robbia e de Donatello, obra-prima da escultura renascentista.  

Museu da Pedra Dura -Via de Alfani, 78 –

O nome italiano deste museu se traduz literalmente como “ Oficina de pedras semipreciosas ”. A arte da incrustação de mármore existia muito antes de 1588, quando o Grão-Duque Ferdinando I de Medici, estabeleceu um laboratório financiado pela Corte, especializado em trabalhos e incrustações de mosaicos semipreciosos. Esse trabalho foi exaltado durante a decoração da  Capela dos Príncipes, na Basílica de São Lourenço, em Florença e que serve de abrigo final da família Medici. A sua especialidade vai desde apeçaria e tapetes, achados arqueológicos , peças e esculturas de bronze , armas, mobiliário pintado, materiais de papel e pergaminho , pedra , ouro , esculturas em madeira, terracota, têxteis e a conservação de mosaicos e pedras semi preciosas.

Museu de Arqueologia – Piazza da Santissima Annunziata, 9b -

Inaugurado em 1818, pelo Rei Victor Emmanuel II, nos prédios do Cenacolo di Fuligno e na época, abrigava artefatos romanos e etruscos. À medida que a coleção crescia, foi transferido de Via Faenza para sua localização atual, no ano de 1880. O museu nasceu das coleções pessoais dos Medici e dos de Lorena, tendo passado por  várias realocações dos Uffizi. A coleção egípcia foi criada aos meados dos séculos XVIII e XX e incluia o Museu Topográfico Etrusco, destruído nas enchentes de 1966. Reúne artefatos etruscos muito importantes, como a "Quimera", uma estátua de bronze votiva, encontrada em Arezzo, em 1553, uma criatura que é parte leão, parte cabra e parte cobra. Foi especialmente estimada por Cosimo I, como um símbolo de poder. Entre os destaques, as estátuas de "Arringatore" (Orador), "Minerva", as urnas de terracota e travertino de Volterra, e os vasos de cerâmica gregos, com figuras negras. O museu também é muito importante por sua coleção egípcia, apenas em segundo lugar na Itália, depois da coleção de Turim.

Museu de Historia Natural – Via Giorgi La Pira, 4 – Universidade

É um museu fantástico, bem curado e muito rico. Chama a atenção dos visitantes, a história da baleia encontrada no centro da Toscana. Como ela foi parar lá ninguém sabe ou se sabe não contou ainda para  ninguém. É recomendado para quem gosta de animais e arqueologia.

Museu de Leonardo da Vinci – Via do Castellacio, 1 –

Em 2004 instalou-se na Via Cavour, depois mudou-se para a sua nova sede por um ano. As máquinas interativas em exibição são modelos de trabalho que foram feitos à mão a partir dos esboços originais de Leonardo . Este ofício formou uma parte rica da tradição artesanal da Toscana desde a década de 1960.  Para a visita, há guias e rótulos em italiano, inglês, francês, alemão, espanhol, português e japonês. A oficina educativa "W Leonardo!" é dedicado a entender a física e a mecânica de uma maneira divertida e fácil de entender.

Museu de Medici – Via do Servi, 12 –

É onde a história dos Médici é preservada e transmitida através de exposições permanentes e temporárias, de obras originais, documentos e relíquias ligadas à grande dinastia. O museu está instalado no antigo Palácio de Sforza Almeni, ministro de Cosme I de Médici. É pequeno, e relativamente novo e em cerca de 30 minutos dá para visitá-lo.

Museu de Santa Maria Nova – Piazza de Santa Maria Novella, 18 –

A Basílica é um dos prédios religiosos mais importantes de Florença e é o primeiro a receber os visitantes que chegam à cidade pela estação ferroviária de Santa Maria Novella, em homenagem à bela igreja. O Complexo é formado por belos espaços externos: o Claustro verde, com os afrescos “a terra verde” (fonte de inspiração para o nome do Claustro), de Paolo Uccello; o Cappellone degli Spagnoli e o Claustro dos Mortos; o refeitório, que é um verdadeiro ambiente expositivo, que conserva pinturas e paramentos sagrados, ourivesaria, relíquias e vestuários litúrgicos. A Basílica está conectada à Farmácia de Santa Maria Novella, a mais antiga da Europa, aberta continuamente há mais de quatro séculos.

Museu Diocesano de Cortona – Piazza del Duomo, 1 -

Fundado em 1945 está instalado na antiga Igreja de Jesus, em Cortona e  sua coleção de arte,  apresenta uma série de objetos e obras de arte das igrejas da região e das propriedade da Diocese. Abriga importantes obras de Pietro Lorenzetti, Fra Angélico, Bartolomeo della Gatta, Sassetta e de Luca Signorelli, além de ornamentos sagrados de grande valor. Expõe destacadamente duas obras de Fra Angelico: a Anunciação de Cortona e o Tríptico de Cortona.

 

Museu do Bigallo -  Piazza de São Giovani, 1 –

A Loggia de Bigallo, construída em meados do século XIV para a Compagnia della Misericordia juntamente com o Oratório vizinho, tornou-se em 1425 a sede da Compagnia del Bigallo, nomeada em homenagem ao hospital que dirigia a Santa Maria, a Fonteviva, que era conhecido como Hospital de Bigallo. As obras adquiridas diretamente pela Irmandade ou doadas a ela, foram reunidas neste museu em 1904. A coleção, reorganizada em 1976, é composta por obras religiosas e históricas que oferecem evidências sobre a vida da Irmandade, entre os séculos XIV e XVI. As peças mais notáveis ​​são o Crucifixo do "Mestre de Bigallo", as obras de Bernardo Daddi e seus alunos e as de Niccolò di Pietro Gerini. Além das pinturas, a coleção apresenta também algumas esculturas importantes como as de Alberto Arnoldi.

 

Museu do Cenáculo de Andrea de Sarto – Via de São Salvi, 16 –

Desde 1817, o Cenáculo, com seu famoso afresco de Andrea del Sarto, abriga uma coleção de obras de arte de igrejas e mosteiros suprimidos da cidade de Florença e das coleções confiscadas pela Academia. O grande afresco com a representação da Última Ceia, na parede dos fundos do refeitório, foi encomendado pelo Abade Ilario Panichi a Andrea del Sarto, em 1511 e concluído em 1527. Andrea del Sarto, que se inspirou no famoso Cenáculo de Leonardo da Vinci, em Milão, apresenta os apóstolos no momento em que Jesus anuncia que um deles o trairia e acrescenta uma pequena e original cena no topo de dois personagens, debruçados em um terraço presentes ao evento. Na visita ao museu preparada nas salas do Convento (o corredor, a cozinha, o lavabo, o refeitório) estão expostas pinturas do século XVI, que documentam com excelentes exemplos a pintura florentina da época. Entre essas obras destacam-se as de Pontormo (particularmente Fé e Caridade, no lado oposto do refeitório, acima da entrada), Franciabigio, Raffaellino del Garbo, Bachiacca, Carlo Portelli, Bernardino Poccetti e um conjunto de pinturas de Plautilla Nelli,  uma das raras artistas de que Giorgio Vasari fala nas Lives, e hoje conhecida por ter sido a “primeira pintora de Florença”.

 

Museu do Cenáculo de Fuligno – Via Faenza, 42 –

O Complexo agostiniano de Santo Espírito é um dos grandes monumentos religiosos e artísticos de Florença, adquirido pela Câmara Municipal em 1868. O Museu tem sua sede no antigo Cenáculo do Convento, decorado com um afresco de Andrea Orcagna, representando a Crucificação e A Última Ceia. No amplo salão foram colocadas as esculturas doadas em 1946 pelo colecionador e antiquário napolitano Salvatore Romano. Uma pequena e seleta coleção que vai da idade pré-românica até o século XV. O conjunto de esculturas romanas é um dos raros exemplares da arte deste período em Florença. Entre as obras mais importantes estão la Cariatide e o Angelo Adorante, de Tino di Camaino, la Madonna con Bambino, de Jacopo della Quercia e dois baixo-relevos de Donatello, com São Prosdócimo e São Massimo, provenientes da Basilica do Santo, em Pádova. Horário de funcionamento: Dias úteis e feriados das 9h às 14h - fechado às segundas-feiras.

Museu do Cenáculo do Santo Espírito – Praça Santo Espírito, 29 -

O Complexo Agostiniano de Santo Espírito, é um dos grandes monumentos religiosos e artísticos de Florença, adquirido pela Câmara Municipal em 1868. O Museu tem sua sede no antigo Cenáculo do Convento, decorado com um grandioso afresco, feitos por Andrea Orcagna, representando a Crucificação e A Última Ceia. Num amplo salão foram colocadas as esculturas doadas em 1946 pelo colecionador e antiquário napolitano Salvatore Romano. É uma pequena e seleta coleção que vai da idade pré-românica até o século XV. O conjunto de esculturas romanas é um dos raros exemplares da arte deste período em Florença. Entre as obras mais importantes estão la Cariatide e o Angelo Adorante, de Tino di Camaino; A Madonna com o Bambino, de Jacopo della Quercia e dois baixo-relevos de Donatello, com São Prosdócimo e São Massimo, provenientes da Basilica do Santo, em Pádova.

Museu do Ciclismo Gino Bartalli – Via Chiantigiana, 177 -  

É homenagem a Gino Bartalli, uma lenda do ciclismo europeu, que foi muito mais do que um extraordinário ciclista: usou sua fama como atleta para salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A maioria dos relatos detalha como fazia para transportar documentos falsos que ajudavam os judeus a fugirem, mas Bartali foi além: ele chegou a levar judeus escondidos em uma estrutura ligada a sua bicicleta. Como já era um ciclista famoso na Itália, país onde o esporte é tradicional, Bartali rebocava uma espécie de vagão ligado a sua bicicleta. Aos patrulheiros da estrada, afirmava que carregava seu equipamento de treino. Foi assim que ele saia da Itália e pedalava até a Suíça levando alguns judeus escondidos, sendo puxados pela força de suas pernas no pedal.

Museu do Claustro de Scalzo – Via Camillo Cavour, 69 –

Para ver obras de arte menos conhecidas de Florença, venha a este prédio e descubra jóias escondidas. O claustro servia de entrada para a capela da Confraria de São João Baptista, no século XIV. Vale visitar este lugar pelos lindos afrescos que retratam a vida de São João Baptista.

Museu do Futebol – Via Aldo Palazzeschi 20 – Coverciano - Florença

Inaugurado em 2000,  fica em uma área de mais de 800 metros quadrados, onde a seleção italiana de futebol realiza seus treinamentos. Dispõe de camisetas, fotos, vídeos, taças e medalhas, revivendo o tempo, os sucessos e as façanhas da seleção “Azzurri” italiana.

O museu abrange todas as principais etapas da história do futebol italiano:

  • Copa do Mundo de 1934 (Itália), ao de 1938 (França);

  • Jogos Olímpicos de Berlim,  de 1936;

  • Taça dos Campeões Europeus, a  Coppa Europa em 1968, realizada em Roma;

  • Copa do Mundo, de 1982;

  • Os triunfos-21, que por três anos consecutivos (1992, 1994, 1996) da Coppa Europa;

  • As vitórias nosw jogos das  Copa do Mundo no México (1970), Argentina (1978), Itália (1990) e EUA (1994); e a Coppa Europa, em 2000.

 

Como chegar:  Pela Estação de Santa Maria Novella, no centro da cidade, pegue o ônibus número  10 ou um táxi que leva cerca de 20 minutos até o museu. 

 

Museu do Ícone Russo – Galerias Ufizzi -

A coleção de ícones russos constitui a coleção mais antiga deste tipo, fora da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Com exceção de alguns exemplares que pertenciam aos Médici e que datam dos séculos XVI-XVII, os ícones chegaram à coleção dos Grão-duques da Toscana, com a dinastia Habsburgo-Lorena, em 1761. A coleção está exposta no chão andar do Palazzo Pitti nos quartos que faziam parte do apartamento de verão, decorados para o futuro Grão-Duque Cosimo III e sua esposa Marguerite Louise d'Orleans, por ocasião do casamento celebrado em 1661. O fulcro do apartamento era o grande salão central, que em 1766 o Grão-Duque Pietro Leopoldo Habsburgo Lorena queria transformar em Capela Palatina.

Museu do Palácio Davanzati -  Via Porta Rossa, 13 –

O Palácio adotou o nome de família de um dos proprietários (Davanzati) e é uma típica residência nobre florentina do século XIV, conservada quase intacta após as últimas alterações datadas de 1838. Em 1904 foi restaurada e mobiliada ao estilo do século XIV pelo último proprietário, e em 1910 foi aberta ao público como museu da típica casa florentina. No período de um “desgoverno” o museu acabou por ser desmantelado e o mobíliário vendido. O Estado Italiano adquiriu o Palazzo Davanzati em 1951, e transformou-o finalmente numa típica casa florentina.O conjunto é impressionante, a começar pelo pátio interno, que apresenta um poço de água, um autêntico luxo para uma residência privada naquela época. Os quartos do Palácio estão ricamente decorados com frescos coloridos e grotescos e os mais famosos são: a Sala dos Papagaios  e a Sala dos Pavões, onde se encontra a Madonna com o Bambino, recentemente atribuído ao jovem Filippo Brunelleschi e a Virgem da Misericórdia, proveniente do atelier de Della Robbia. Todas as salas do museu estão recheadas com mobiliário datado do século XIV ao século XIX e é majoritariamente de manufatura florentina ou toscana. Destaque também para a árvore genealógica da família Davanzati e sua valiosa coleção de rendas provenientes da tradição artesanal toscana.

 

Museu do Palacio Vecchio – Piazza da Signoria –

Em 1299 os florentinos decidiram construir um prédio para abrigar os organismos do governo da República, e que fosse uma construção representativa do poder da República e da cidade. Arnolfo di Cambio, o arquiteto do Duomo de Florença e da Igreja de Santa Croce, começou a construção sobre as ruínas do Palazzo dei Fanti e do Palazzo dell’Essecuttore di Giustizia, na Piazza della Signoria. Como ocorria com as grandes construções desse período, foram necessárias várias gerações para concluir o trabalho, que sofreu mudanças e ampliações. Cosimo I de Medici ordenou que o prédio fosse reformado e redecorado, durante o século XVI, para transformá-lo em sua residência. Assim, adquiriu a sua atual aparência e tornou-se o Palácio Ducal. Mais tarde, Cosimo I de Medici passou a sua residência para o Palazzo Pitti e o Palácio Ducal recebeu o nome de Palazzo Vecchio, tornando-se a sede dos escritórios governamentais e o lugar onde objetos de valor eram guardados. Cosimo I ordenou a construção de um corredor que ligasse o Palazzo Pitti com os escritórios administrativos ( atualmente a Galeria Uffizi e o Palazzo Vecchio ) para poder passar de um lugar a outro com mais conforto e privacidade. Este corredor era chamado Corredor de Vasari ou Corredor Vasariano.

 

Museu do Pinocchio e Dante – Via Ricasoli, 44 – Duomo –-

As esplêndidas salas do Palazzo Gerini, a poucos passos do Duomo abrigam o Pinóquio e o Museu de Dante. O roteiro em três salas oferece uma experiência multimídia com um vídeo que mergulha o visitante dentro do livro. A Dante Experience, em vez disso, mergulha o visitante na "floresta escura" do InfernoO Museu Interativo de Pinóquio (Mip) é um projeto multimídia inspirado nos episódios mais célebres, criados por Carlo Collodi, como a oficina de "Geppetto", o bosque perto do vilarejo que viveu a Fada azul, o campo dos milagres e a barriga do tubarão. O percurso da exposição foi criado pela Fundação Nacional Carlo Collodi poucos meses depois que Florença inaugurou o "Museu Multimídia de Pinóquio e Dante", e em meio à estréia da nova adaptação do clássico nos cinemas. O ingresso custava entre 8 e 20 euros.

Museu do Símbolo Maçônico –  MUSMA - Via  do Horto, 7- Oltrano –

Inaugurado em março de 2012,  onde a visita é organizada em três andares, onde existem mais de dez mil itens entre documentos históricos e objetos relacionados com a Maçonaria, como livros, selos, fotografias, documentos e formulários de inscrição. Foi criado com o compromisso e o desejo de transmitir aos irmãos as diferenças de costumes e tradições que se transformaram ao longo do tempo, e para dar ao público profano um primeiro ponto de interesse e curiosidade para a ideologia maçônica e um aprofundamento do conhecimento dessa filosofia e ética através da representação de símbolos, que são a base do trabalho ritual e filosófico.

Museu do Tesouro de Granduchi – Palácio Pitti –

O Tesouro dos Grão-Duques (anteriormente conhecido como Museu da Prata), está localizado no piso térreo e mezanino do Palazzo Pitti, ocupando os quartos do que Serviam como apartamento de verão da família Medici. As paredes, inteiramente afrescadas, por ocasião do casamento entre Ferdinando II de 'Medici e Vittoria della Rovere (1637), são um dos primeiros exemplos do quadraturismo e do “sfondato” presentes em Florença. O precioso "Tesouro Medici" é preservado aqui: vasos em pedras semipreciosas, cristais de rocha, âmbar e marfim. A prataria vem do chamado “Tesouro de Salzburgo”, que é das coleções dos bispos de Salzburgo trazidas para Florença por Fernando III de Lorena. Abriga uma importante coleção de jóias criadas entre os séculos XVII e XX e uma interessantea seção dedicada à joalheria contemporânea.

Museu Florentino da Pré-História Paolo Graziosi – Via Santo Egidio, 21 –

O Museu Florentino e o Instituto de Pré-história Paolo Graziosi, foram criados em 1946, tendo como sede o Palácio Oblatas, com o objetivo de reunir, preservar e classificar as coleções pré-históricas existentes nesta cidade.  As coleções abrangem um período desde o início da Idade da Pedra até o limiar da idade histórica, e representam as manifestações da atividade humana baseada,  primeiro em uma economia improdutiva de caça e coleta, e depois em uma economia produtiva de ovinocultura e metalurgia. Os documentos são constituídos por instrumentos de pedra e osso, por objetos de cerâmicas, armas de cobre e bronze;  testemunhos artísticos (moldes, fotos e originais), acompanhados dos respectivos tipos humanos, fauna e restos botânicos. São provenientes  de escavações e pesquisas italianas e estrangeiras realizadas na Europa, África, Ásia e América, desde o início da pesquisa pré-histórica no século XIX, e constituem as coleções históricas.De particular interesse são as coleções européias das primeiras descobertas no campo da pré-história, depois as prestigiosas coleções africanas e asiáticas. No que diz respeito à América, vale destacar O material etnográfico argentino e o material lítico da pré-história tardia norte-americana.

Museu Fundação Franco Zeffirelli Onius – Piazza  São Firenze, 5 –

O museu é imperdível para quem gosta de ópera e cinema, especialmente para os amantes das obras do Florentino Franco Zeffirelli. O lugar resgata uma rica jornada sobre o teatro, ópera, filmografia e alguns estudos e projetos nunca realizados de Zeffirelli. Era desejo do próprio cineasta que o museu mostrasse sua história aos fãs. O acervo conta com fotos, figurinos, desenhos, pôsteres, vídeos, fotografias tiradas em bastidores, entre outros objetos. Zeffirelli produziu 18 filmes, 31 apresentações de teatro e trouxe à vida mais de 100 obras de ópera, sendo conhecido pelos filmes como Chá com Mussolini, Hamlet, Jane Eyre e A Megera Domada, trabalhando com grandes nomes de Hollywood como Elizabeth Taylor, Richard Burton e Mel Gibson. Sua versão de Romeu e Julieta, de 1968, ganhou uma indicação ao Oscar. Em sua carreira na ópera, trabalhou com Maria Callas no palco, dirigindo a cantora pela primeira vez em 1955 no famoso teatro La Scala, em Milão, passando a realizar superproduções de Puccini, Bellini, Verdi, Rossini e Donizetti.  Além do próprio acervo, a estrutura do museu também merece uma atenção especial, pois é um palácio rico em detalhes, com abóbadas e afrescos. A exposição é apresentada em salas cronologicamente divididas: em “Teatro di prosa”, “Opera in Musica” e “Cinema”.

Museu Galileu - Piazza do Giudici, 1 –

Fundado em 1930 por iniciativa da Universidade de Florença, é conhecido também como Museu da História da Ciência e está instalado no Palazzo Castellani  reunindo uma grande coleção de instrumentos médicos, astronômicos, mecânicos de diversas épocas, capazes de entreter durante horas quem se interessa por História da Ciência e ver os objetos que vieram das famílias Medici e Loorraine.  ​É repleto de importantes materiais científicos, utilizados em épocas passadas, alguns dos que mais se destacam são: o barômetro de mercúrio, inventado em 1634, e o telescópio de Galileu.  Há também uma pequena coleção de relógios de bolso, com unidades do final do século XIV e os quatro globos do famoso cosmógrafo veneziano Vicenso Maria Coronelli, com um diâmetro entre 50 centímetros e um metro e mostram o mundo como era conhecido naquela época. À parte dos telescópios e instrumentos utilizados nas grandes descobertas, o que chama a atenção é um vidro em forma de ovo que dentro contém o dedo médio de Galileu, separado do corpo em 1737, quando transferiram seus restos à cripta familiar. Funcionava de segunda a domingo das 9.30 às 18.00 e terça-feira das 9.30 às 13.00.

Museu Nacional de Arqueologia – Piazza da Santissima Annunziata, 9 –

Está localizado no Palazzo della Crocetta, antiga residência de Maria Madalena de Médici, e abriga vários achados romanos, etruscos e gregos. Vittorio Emanuele II o inaugurou em 1870, mas somente dez anos mais tarde se integrou ao Museu Egípcio, no local em que se encontra atualmente e foi ampliado com o tempo com achados e obras provenientes dos períodos etrusco, grego e romano. No final de 1800, foi ampliado e restaurado por Emilio de Fabris, e outra importante parte do Museu foi inaugurada e dedicada ao Museu Topográfico. No primeiro andar está a zona etrusca onde está em exibição o bronze da Minera e a Quimera, de Arezzo. O Museu Egípcio está instalado dentro do Museu Arqueológico e é o segundo mais importante depois de Turim, e nele encontram-se múmias e sarcófagos, além de estátuas, vasos e floreiras. O terceiro andar é dedicado à arqueologia grega, com vasos e bronzes da Grécia Antiga e nesta sala está uma pequena passagem secreta que leva diretamente à Igreja da Santíssima Annunziata.

O Palazzo della Crocetta foi construído por Giulio Parisi, é atualmente a sede do Museu Arqueológico de Florença. O Museu é dividido em diversas partes, de acordo com a época a que se refere. No primeiro andar do prédio está a seção etrusca, extensivamente restaurada após o grande dano sofrido com a enchente de 1966. Uma obra definitivamente importante desta seção é a Quimera de Arezzo, uma estátua de bronze que retrata a criatura mitológica e que foi restaurada por Benvenuto Cellini em 1500. Na parte seguinte do Museu, dedicada ao período romano, conheça a estátua de bronze do Idolino de Pesaro, que inspirou muitos jovens artistas da época depois de ter sido doada por Francisco Maria II Della Rovere para o casamento de Vitória Della Rovere e Fernando II de Médici. Na parte grega do Museu é possível admirar uma grande coleção de cerâmicas dos séculos V e IV a.C e onde está exposto o Vaso François,  com figuras da mitologia grega e que data aproximadamente de 565 a.C. Também é possível visitar a parte egípcia, com numerosas obras que contam o esplendor do Egito Antigo com papiros antigos e objetos de materiais diferentes bastante perecíveis como madeira, tecido e osso. Aberto as segundas e sextas-feiras das 8.30 a 14.00 e terças-feiras, quartas-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras das 8.30 a 19.00 h.

Museu Nacional de Bargello - Via del Proconsolo, 4 - 

Fica em um palácio medieval de meados do século XIII, é o mais importante museu de escultura renascentista da Itália. No século XVI tornou-se residência do chefe da Polícia – o Bargello – e também serviu de cárcere, mas já havia testemunhado anteriormente muitos acontecimentos históricos. O edifício possui um pátio interno, hoje decorado com estátuas que pertenciam a uma fonte do século XVI. Em uma delas, a água esguichava dos seios da deusa Terra. Em outra, saía de um vaso entre as pernas de um ser mitológico. No andar térreo estão reunidas obras de grandes escultores do século XVI, entre elas o Baco, a sublime Madonna e il Bambino e o Davi, todos de Michelangelo, embora não seja “Davi” de Michelangelo que pertence a Galleria dell’Accademia, mas é um  Davi retratado como o deus Apolo. Veja que os personagens masculinos são quase sempre esguios e delicados – como o Ganimedes, de Benvenuto Cellini, que retrata o jovem criado com quem Zeus tinha uma relação dúbia. 

Museu Nacional de San Marco - Piazza San Marco, 3 -

Funciona em um antigo Convento Dominicano, cujas paredes foram em grande parte decoradas com afrescos do mestre Fra Angélico. Profundamente religioso, ele pintava apenas temas bíblicos (e colocava auréolas douradas na cabeça de todo mundo!), mas isso não o impedia de dar expressão aos personagens, introduzir nos quadros, elementos da natureza e usar bem as cores e a perspectiva, fazendo um contraponto entre a pintura medieval e a renascentista. O resultado é um conjunto de pinturas de grande delicadeza e beleza, que deixam transparecer a sinceridade e a devoção do mestre. Instalada junto a Piazza Madonna degli Aldobrandini, as Cappelle Medice, fazem parte do prédio da Igreja de San Lorenzo, cuja entrada fica por atrás da igreja. O conjunto compreende a Capella dei Principi, um mausoléu octogonal, onde estão os túmulos de seis grão-duques da família Medici, e a Sagrestia Nuova, outra capela funerária, obra de Michelangelo como arquiteto e escultor. Nesta última, estão os túmulos dos mais famosos Medici, adornados por esculturas de Michelangelo: o de Giuliano Medici, Duque de Nemours; o de Lorenzo II, Duque de Urbino, e o de Lorenzo I, o Magnífico, que repousa ao lado de seu irmão também chamado Giuliano.

 

Na década de 1970, foram encontrados sob a Sagrestia Nuova, desenhos e manuscritos feitos por Michelangelo, provavelmente esboços das estátuas por ele executadas entre 1524 e 1533, alegorias do dia, da aurora, da noite, do pensamento e da ação, extremamente ricas em significados simbólicos relativos à vida e à morte. Outra das ­estátuas de Michelangelo, a que está sobre o túmulo de Lorenzo, o Magnífico, representa a Virgem Maria com o Menino Jesus. Há também estátuas de São Cosme e São Damião, de quem os Medici eram devotos, que foram executadas por alunos de Michelangelo. Na Piazza di San Lorenzo, existia uma igreja do século IV. A atual, de linhas sóbrias, iniciada em 1419, teve sua construção interrompida por mais de 20 anos, até  os trabalhos serem reiniciados, sob a direção de Brunelleschi. Diversas reformas e modificações foram introduzidas depois, por outros arquitetos, dentre os quais o próprio Michelangelo. Ao sul do rio Arno encontra-se outro lugar para visitar, o Palazzo Pitti, projetado por Brunelleschi para a família Piti, rival da família Médici. Em seu interior há tesouros da autoria de mestres como Raphael, Filippo Lippi, Tintoretto, Veronese e Rubens. Próximo ao Palazzo Pitti, estão os Giardino di Boboli, construídos com fontes, grutas, alamedas e lagos, formando um dos recantos mais bonitos da cidade. 

 

Visite também o Palazzo Strozzi, em estilo renascentista,  o Palazzo Pazzi e o Museu Bargello, onde está uma das melhores coleções de esculturas medievais e renascentistas Italiana, dentre as quais Bacchus, de Michelangelo, David, de Donatello e Mercúrio, de Giambologna. Situado junto a Piazza della Signoria, o Palazzo Vecchio é um enorme palácio gótico que começou a ser construído no fim do século XII, a partir de um projeto de Arnolfo di Cambio, para ser sede do governo florentino. Quando os Medici tomaram o poder, passaram a morar ali e mandaram reformar, ampliar e redecorar o Palácio, tarefa executada por Vasari. Com a mudança de Cosme I para o  Palazzo Pitti,  o prédio passou a ser chamado de Palazzo Vecchio. Hoje, parte do prédio é ocupado pela Prefeitura de Florença. O leão sobre a pequena coluna na fachada, é uma cópia do Marzocco, de Donatello, símbolo da cidade. A torre, sóbria e maciça, com seus 94 metros de altura, construída em 1310, oferece uma magnífica vista dos arredores. Ao visitar Florença, dedique uma manhã para conhecer e se encantar com os Jardins do Palácio Pitti. A  Loggia dei Lanzi, que fica quase em frente ao Palazzo Vecchio, na Piazza della Signoria, foi construída no século XIV como local de assembleias e cerimônias, depois serviu para alojar os mercenários do Grão-duque Cosme I, denominados lanzi. Sob os arcos desse belo exemplar da arquitetura gótica florentina, está exposto um interessante grupo de estátuas, com temas da mitologia greco-romana, como Rapto das Sabinas e Hércules lutando contra o Centauro, de Gianbologna, e o Perseu, de Cellini.

Museu Nacional do Italiano –

Inaugurado em julho de 2022, está instalado no antigo Mosteiro da Santissima Concezione, dentro do Complexo de Santa Maria Novella. A mostra expõe algumas relíquias extraordinárias, como uma inscrição de Pompéia, que testemunha as mudanças no latim falado, um prelúdio do vernáculo da Itália, ou o “Placito Capuano” (emprestado pela Abadia de Montecassino), ato jurídico de 960, no qual está o primeiro testemunho “oficial” escrito em italiano.   Há também o manuscrito Riccardiano 1035, em que um dos gigantes da literatura italiana, Giovanni Boccaccio, poucos anos após a morte de Dante Alighieri, copiou o texto da Divina Comédia, de próprio punho. A imagem é completada pelo manual de culinária de Pellegrino Artusi e o roteiro manuscrito do filme “Mamma Roma”, de Pier Paolo Pasolini.

Museu Salvatore Ferragamo -  Via dei Tornabuoni, 2 -  

É dedicado ao famoso designer de calçado, Salvatore Ferragamo, que emigrou para os Estados Unidos e acabou por chegar a Hollywood, onde trabalhou para muitas celebridades, nos anos 1920. Ferragamo retornou a seu país de origem e criou uma empresa que comercializava sapatos artesanais únicos e outros itens de luxo. O museu exibe roupa, acessórios, sapatos, materiais publicitários e muitos outros artigos valiosos. Está alojado num grande palácio gótico que foi comprado por Ferragamo, nos anos 1930.

O museu reúne cerca de 10.000 modelos de sapatos criados e de propriedade de Ferragamo, desde a década de 1920 até sua morte em 1960. Após sua morte, a coleção foi ampliada por sua viúva e filhos. O museu também inclui filmes, recortes de imprensa, materiais publicitários, roupas e acessórios da década de 1950 até os dias atuais. A família Ferragamo criou o museu em maio de 1995, para familiarizar o público internacional com as qualidades artísticas de Salvatore Ferragamo e com o papel que ele desempenhou na história não apenas dos sapatos, mas também da moda internacional. A ideia de  criar o museu surgiu inicialmente quando uma exposição foi organizada no Palazzo Strozzi sobre a história de Salvatore Ferragamo. A exposição saiu em turnê e foi apresentada por alguns dos museus mais prestigiados do mundo, como Victoria e Albert, em Londres, o County Museum of Los Angeles, o New York Guggenheim, a Sogetsu Kai Foundation, em Tóquio, e o Museo de Bellas. Artes no México. Aberto de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h. Em agosto, o museu fecha aos domingos. O ingresso era  5 euros.

Palacio  Pitti -  Piazza de Pitti, 1 -

É um Complexo arquitetônico maravilhoso, reunindo oito referências históricas, entre museus e galerias numa área de 32 mil metros. O conjunto dos prédios é de extrema elegância, e na parte frontal está embelezado por uma praça de grandes dimensões. Contudo, a ânsia de competir com a família Médici e o infeliz destino político de Luca Pitti, levaram a família Pitti à falência e a conseqüente interrupção dos trabalhos de construção do Palácio, no decorrer do ano de 1464. Giorgio Vasari construiu o famoso corredor Vasari, que liga ainda hoje o Palácio Pitti ao Palazzo Vechio, através da Galeria dos Ofícios. Após a extinção da família Médici, o Palácio Pitti tornou-se residência da família Lorena, os novos Grão-Duques da Toscana, e mais tarde da família Sabóia, até 1871. Ao longo de todos esses anos, serviu de residência para várias famílias reais, imperiais e outras nem tanto, além ter servido como palco para várias excentricidades imperiais e também para hospedagem de visitantes ilustres e salões para eventos de alto luxo.

Como obra única do renascimento florentino, tem para oferecer, um Complexo de Museus incomparáveis. Na sua estrutura atual, há áreas belíssimas e acessíveis, como a Gruta de Moisés, a Fontana del Carciofo, o Teatro del Rondò di Bacco, e a Fonte del Leone. O Palácio apresenta  surpresas, caminhos únicos entre uma série de obras de arte de todas as épocas: os Apartamentos monumentais, o Museu de Arte moderna, a Galleria Palatina, a Galleria do Costume, o Museu da Prata, o Museu da Porcelana, o Museu das Carruagens e os Jardins de Boboli. Ainda, com o ingresso do jardim é possível visitar outro jardim, o Bardini, que fica ao lado do Palazzo Pitti e há uma entrada por dentro do Boboli.A Galeria Palatina, é uma das mais importantes pinacotecas italianas e seu acervo é composto principalmente de quadros que pertenceram às famílias Medici e Lorena, possui grandes nomes como Rafael, Tiziano, Caravaggio, Rubens, Van Dick e Filippo Lippi.

 

Os Museus e Galerias do Palácio Pitti

 

O Palácio Pitti abriga vários museus de grande relevância:

Apartamentos Reais

Consistem em 14 salas, os chamados  apartamentos reais e 6 salas com os chamados apartamentos da tapeçaria, que compunham parte da residência dos Medici, embora ao longo do tempo o mobiliário tenha sido alterado pelos inquilinos que ocuparam os apartamentos, os Asburgo Lorena e os Savoy. Foi pelas mãos dos Savoy, e em particular do Umberto I e da Rainha Margherita, a decoração atual, com quartos suntuosos, tapeçarias e mobiliário antigo, como as camas de dossel, a decoração e pintura das salas: do papagaio, da capela, o quarto da Rainha, o gabinete oval e a Sala do Trono. Ao lado, fica a Sala Branca, criada pelos de irmãos Albertolli, e que serviu de local de nascimento da moda italiana. É possível visitar com o mesmo ingresso, a Galleria Palatina, Galleria d’Arte Moderna,  Museu da Moda, Tesouro do Granduca  e os Apartamentos reais.

​Galeria de Arte moderna

​Possui algumas das obras-primas da pintura italiana e escultura do final do século XVIII, ao fim da primeira guerra mundial, tendo assim peças que vão  do neoclassicismo, romantismo, ao período dos Macchiaioli, uma antecipação italiana do impressionismo.  Reúne nas suas quase 30 salas, autores como Antonio Canova, Giovanni Duprè, Francesco Hayez, dos artistas do período dos Macchiaioli, Fattori, Signorini e Lega e de artistas como  Boldini, Zandomeneghi, Podesti, Donghi, Morandi, Pisis, Balla e Marinetti.

Galeria do Costume – 

Fundada em 1983, reúne mais de seis mil peças criadas entre os séculos XVIII e XXI, com vestidos de gala, vestuário informal, trajes de teatro e cinema e alta-costura. Dispostas em uma linha cronológica, as peças contam a história da moda nos últimos séculos. Destaque para criações recentes de estilistas renomados, como Versace, Armani, Saint Laurent e Valentino, e para o traje fúnebre de Grão-Duque Cosimo I de Medici, de sua esposa Eleonora, e de Don Garzia.  Aqui viveram as importantes famílias Lorena, Bourbon-Parma e Sabóia, que deixaram objetos e mobiliários ainda expostos. A Galeria fica fechada na primeira e na última segunda-feira de cada mês, 1º de janeiro, 1º de maio e 25 de dezembro. O bilhete custava 7 euros (bilhete acumulativo incluindo Jardim de Bóboli, Galeria do Costume, Museu da Prata e Museu da Porcelana).

Galleria Pallatina

Quando a Toscana passou às mãos dos Asburgo Lorena, em 1828, as pinturas mais importantes do palácio foram penduradas na Galeria Palatina. As salas foram pintadas por Pietro da Cortona, com tetos decorados com estuque. São 28 salas, onde a decoração respeita o estilo do passado, com as pinturas colocadas umas sobre  outras, nas paredes, divididas por um critério decorativo e não por período ou por escolas de pintura. ​Possui pinturas, principalmente dos séculos XVI e XVII, é a galeria dos quadros dos Granducas e está entre as mais importantes galerias de arte da Itália, com obras do renascimento, maneirismo e do barroco. Reúne obras de autores famosos como: Salvatore Rosa, Filippo Lippi, Luca Signorelli, Pontormo, Ruysch,  Rubens, Giorgione, Bronzino, Fra Bartolomeo, Van Dyck, Tiziano, Tintoretto e Paolo Veronese. As Salas mais importantes são as dos deuses, porque conservam o maior núcleo de obras de  Rafael: a Madonna del Granduca, a Madonna della Seggiola, a Visione di Ezechiele, a Velata, e o ritratto della Fornarina.

​Jardim Bardini

​É um jardim histórico da cidade, situado na área Oltrarno, pertencente à Villa Bardini, cobre uma grande área montanhosa nas encostas do Piazzale Michelangelo, entre a Piazza dei Mozzi, Via de Bardi, à Via San Giorgio di Belvedere, em uma área de cerca de quatro hectares. A parte mais bonita é a grande escadaria barroca, que oferece uma vista espetacular da cidade. Possui seis fontes decoradas com mosaicos, jardim de rosas, lírios, hortênsias e outras plantas decorativas, além de um teatro verde, duas grutas e uma Kaffeehaus. 

​Museu das Carruagens

​Aqui estão expostas algumas das esplêndidas carruagens e outros meios de transporte pertencentes à corte dos Granducas e dos reis da Itália, que datam dos séculos XVIII e XIX. As carruagens ainda estão perfeitamente decoradas, com esculturas maravilhosas, douraduras e painéis pintados com paisagens típicas da moda da época. Algumas das suas peças mais importantes, são os carros fúnebres da Corte vienense, a carruagem utilizada pela Imperatriz Sissi, o minúsculo carro de crianças, do filho de Napoleão e um automóvel imperial, que data de 1914.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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