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FLORENÇA - A Rainha da Toscana - 4/4


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palacio  Pitti -  Piazza de Pitti, 1 -

 

Era um Complexo arquitetônico maravilhoso, reunindo oito referências históricas, entre museus e galerias, numa área de 32 mil metros. O conjunto dos prédios era de extrema elegância, e na parte frontal está embelezado por uma praça de grandes dimensões. Contudo, a ânsia de competir com a família Médici e o infeliz destino político de Luca Pitti, levaram a família Pitti à falência e a conseqüente interrupção dos trabalhos de construção do Palácio, no decorrer do ano de 1464. Giorgio Vasari construira o famoso corredor Vasari, que ligava ainda hoje o Palácio Pitti ao Palazzo Vechio, através da Galeria dos Ofícios. Após a extinção da família Médici, o Palácio Pitti tornara-se residência da família Lorena, os novos Grão-Duques da Toscana, e mais tarde da família Sabóia, até 1871. Ao longo de todos esses anos, servia de residência para várias famílias reais, imperiais e outras nem tanto, além ter servido como palco para várias excentricidades imperiais e também para hospedagem de visitantes ilustres e salões para eventos de alto luxo.

Como obra única do renascimento florentino, tinha para oferecer, um Complexo de Museus incomparáveis. Na sua estrutura atual, havia áreas belíssimas e acessíveis, como a Gruta de Moisés, a Fontana del Carciofo, o Teatro del Rondò di Bacco, e a Fonte del Leone. O Palácio apresentava  surpresas, caminhos únicos entre uma série de obras de arte de todas as épocas: os Apartamentos monumentais, o Museu de Arte moderna, a Galleria Palatina, a Galleria do Costume, o Museu da Prata, o Museu da Porcelana, o Museu das Carruagens e os Jardins de Boboli. Ainda, com o ingresso do jardim era possível visitar outro jardim, o Bardini, que ficava ao lado do Palazzo Pitti e havia uma entrada por dentro do Boboli. A Galeria Palatina, era uma das mais importantes pinacotecas italianas e seu acervo era composto principalmente de quadros que pertenceram às famílias Medici e Lorena, possuia grandes nomes como Rafael, Tiziano, Caravaggio, Rubens, Van Dick e Filippo Lippi.

 

Piazza de São Lourenço

Aproveite para visitar esta Piazza, onde estava a Basílica de San Lorenzo, obra de Brunelleschi, de 1425, a preferida dos Médici. A família Médici apoiava os mais influentes governantes da cidade, e seu nome estava intimamente ligado à história de Florença. Na San Lorenzo estavam sepultados vários de seus membros, entre púlpitos de bronze de autoria de Donatello e esculturas de Michelangelo.

Piazza do Duomo

Também chamada Piazza São Giovani era onde ficava a Catedral de Santa Maria de Fiore a principal e mais impressionante igreja da cidade, além de ser a terceira maior igreja do mundo. Ao seu lado estava o Batistério de São Giovanni e a Campanile de Giotto. Em seu interior estavam as criptas da Basilica de Santa Maria Reparata, descobertas após escavações feitas na década de 60. Considerando que a Piazza da Signoria era o centro cívico da cidade, a Piazza do Domo era o centro religioso e espiritual. Na esquina da Via do Calzaioli com a Praça do Duomo estava a Loggia do Bigallo, um pequeno pórtico onde eram expostas as crianças abandonadas ou desamparadas. Fora construído pela Companhia da Misericórdia, uma das Confrarias mais antigas da cidade. Na praça também estava o Museu do Domo, lugar onde eram expostas as esculturas originais que enfeitavam os prédios da praça e onde posava imponente o Davi, de Michelangelo

Piazza do Mercado Novo

Era onde estava o chamado Mercado Novo, embora fosse antigo fora construído em meados do século XVI. A maior atração do lugar era um javali de bronze, conhecido como Porcellino, diante do qual as pessoas faziam fila para encostar no seu focinho, pois dizia a lenda que quem tocá-lo voltaria a Florença. Era tanta gente que o focinho do bicho perdera o tom esverdeado de bronze antigo e se tornara reluzente. Seguindo na direção do Rio Arno chegava-se a ponte mais famosa da cidade, a Ponte Vechio, construída em 1345 e única ponte da cidade a escapar da destruição nazista durante a 2ª Guerra. Ao longo de suas duas extremidades encontravam-se diversas lojinhas, que vendiam jóias de ouro e prata e artesanatos típicos regionais em lã. Continue até ao Museu dell' Opera del Duomo, para apreciar a emocionante escultura Pietà, de Michelangelo.

Onde comer

Florença também oferecia excelentes opções culinárias. Quando a fome apertar, busque o Antico Fattore, na Via Lambertesca 1-3 no bairro centro; a Tratoria Acqua Cotta, na Via dei Pilastri, 51 ou na Belle Donne, na Via delle Belle Donne, 16; na descida da Piazzale, a Enoteca Fuori Porta. Na Via dei Neri, o panino do All`Antico Vinaio; na Piazza degli Otaviani, o Buca Mario, especialista em pastas e molhos, e na Piazza Mercato Centrale, a Tratoria Zà-Zà. Portanto, não seria por falta de sugestões que deixaria de experimentar as delícias da cozinha toscana. Depois, vá em busca de uma sobremesa autentica Fiorentina, na Boutique Del Ciocollato, na Via Maragliano, 12 ou na Pasticeria Lucca, na Via Lazzerini, 2.

Il Santino - Via Santo Spirito, 60 r.

Esta era a versão do Il Santo Bevitore, que lembrva uma antiga bodega, com queijos e presuntos expostos num ambiente intimista formado por apenas 5 mesinhas. Os pratos custavam em torno de 5 Euros. O menu era bastante variado e diariamente eram servidas dez opções. Experimente pratos deliciosos, como a sopa de cebola, o tartare e o  bacalhau.

I Maledetti Toscani - Via dei Cerchi, 19 r. - Fica perto da Piazza della Signoria -

Para quem quizesse comer um delicioso panino e não queria perder tempo e nem pagar muito, este era o local ideal. A focaccia era imperdível e poderia escolher salame, presunto ou verdura para o recheio, tudo de excelente qualidade. Experimente uma das especialidades da casa: a Schiacciata!  custava em média 3 Euros e uma taça de vinho custava  2 Euros. 

La Spada Via della Spada, 62/r. -

Esta era uma clássica Trattoria, informal e cordial. No menu, especialidades toscanas e alguns pratos revisitados e os tradicionais  Spaghetti alla puttanesca,  grelhados e muito legumes e verdura.  O prato de pasta saia por 10 Euros. O local fora reformado recentemente e perdera um pouco o ar rústico que tinha, mas ainda assim era bem característico. Ficava perto da Praça de Santa Maria Novella. Algumas recomendações de viajantes que acessavam a este site: na Piazza do Mercado Central, além do próprio mercado, havia a Tratoria Zà-Zà; na Via Dei Neri, encontrava-se o excelente panino do All`antico Vinaio; descendo a Piazzale encontraria  a  ótima Enoteca Fuori Porta, onde os melhores vinhos e espumantes do país estariam à sua espera. E para encerrar, quando sentir  vontade de mangiare uma verdadeira pasta italiana, vá ao Buca Mario, que ficava na Piazza degli Ottaviani.

Onde dormir 

Veja alguns dos hotéis econômicos, confortáveis e bem localizados

​Hotel Johanna II - Via Bonifazio Lupi, 14 -

Ficava a poucos minutos da Tstação Ferroviária ( Termini ) de Santa Maria Novella. Era aconchegante, tinha quartos amplos e confortáveis e oferecia estacionamento gratuito. 

Hotel Relais II Companile - Via Ricasoli, 10 -

Ficava próximo ao Duomo. Os quartos eram bastante confortáveis, e todos com ar condicionado, era uma ótima opção para quem quizesse estar perto dos passeios turísticos da cidade. As diárias eram as melhores da cidade mas não incluiam o café da manhã, que era cobrado à parte. Fazia parte da rede francesa Campanile de hotéis.

​Hotel Cosimo D`Medici - Largo Fratelli Alinari, 15 -

Era outro hotel econômico, tinha apenas 30 quartos, ficava próximo do centro e dos principais pontos dos meios de transportes da cidade. Oferecia um ótimo café da manhã.

Síndrome de Stendhal

A síndrome de Stendhal era considerada uma condição psicossomática causada pela exposição à abundante riqueza artística de Florença. Seu nome vinha do escritor francês Marie-Henri Beyle, mais conhecido pelo pseudônimo Stendhal, que, em 1817, descreveu sua visita à capital da Toscana: "fiquei em uma espécie de êxtase com a idéia de estar em Florença... fui acometido de uma forte palpitação do coração... minha força vital se esvaiu de mim e andei com medo constante de cair no chão." A síndrome fora clinicamente descrita como um distúrbio psiquiátrico, em 1989, por Graziella Magherini, psiquiatra no Hospital Santa Maria Nuova, de Florença.

Recomendação

Quando visitar Florença e quiser o assessoramento de um Guia de Turismo qualificado, recomendamos o Gustavo Gaiarsa, paulista que vivia há alguns anos na cidade e se especializara como Guia e Sommelier, conduzindo os turistas pelos melhores lugares da Toscana e de Florença. Acesse: www.pomodorotours.com

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