top of page

ESTRASBURGO  - A Catedral e o Relógio Astronômico -
Alsácia - França - 1/2

STRASBOURG.jpg.JPG

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela e agradável cidade francesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital, antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

Um pouco de história...

Estrasburgo era uma cidade livre, do Sacro Império Romano-Germânico, até 1681, quando fora anexada por Luis XIV, à França. Em 1871, depois da Guerra Franco-Prussiana, retornara ao domínio alemão. Após a Primeira Guerra Mundial, voltara mais uma vez ao domínio francês. Como se fosse um processo de troca-troca, durante a Segunda Guerra fora dominada mais uma vez pelos germânicos e depois da Guerra, voltara novamente a ser francesa. Quem assumia o poder, proibia a população de falar a língua contrária, além de se empenharem em demonstrar superioridade sobre o inimigo derrotado. Postura de governante idiota, mau caráter e mal intencionado.  Coisa, que aqui no Brasuil não era novidade!

Por conta disso, construíam palácios e prédios públicos enormes, e que volta e meia trocavam de dono. Observe o prédio da Biblioteca Nacional, que ficava na Praça da República, que era a segunda maior Biblioteca da França, tinha esculturas e placas de autores como Goethe, por ter sido construída durante o domínio da Alemanha. Em razão da cidade ter sido  transformada num importante ponto de apoio do Exército alemão, o prédio da Catedral fora atingido por bombardeios anglo-americanos, que danificaram sua estrutura. Terminada a Guerra, os vitrais foram recolocados e as demais áreas atingidas foram  recuperadas. Apenas o painel do Coro, não era original: a única peça que não havia sido retirada, fora afetada pelo ataque das forças aliadas.  A cidadela de Neuf-Brisach, que estava bem próxima à fronteira com a Alemanha, era considerada inexpugnável e nunca ninguém ousara vencê-la.  Era uma Fortaleza simétrica, construída entre 1698 e 1707, considerada indevassável por estrategistas de guerra. Tinha uma área central em formato de octógono, com 48 quarteirões, cada um com dez casas, uma solução urbana avançada para a época.

A fortificação fora projetada por Sébastien Le Prestre, mais conhecido como Vauban, autor de vários outros projetos famosos, como a Cidadela de Besançon,  considerada uma das grandes obras da engenharia militar. No centro da cidadela, ficava a Praça de Armas, e uma  murada com cinco metros de altura que protegia esse núcleo, ajudada por um sistema de valas e fossos com água, criando um formato de estrela, que impediria a aproximação de canhões, pelotões de soldados e outros artifícios usados pelas infantarias da época.  Para entender melhor o complexo sistema de defesa, valia visitar o Museu Vauban, localizado na Porta Belfort, uma das quatro entradas para a Fortaleza, onde uma maquete ajudava a visualizar todo o magnífico projeto.

O que visitar

Barragem Vauban -

Era uma das barragens construídas em 1690, para controlar o nível da água do Rio iII. Ambas tinham objetivos de defesa do território, para cenários de guerra ou invasões, mas atualmente tinham a função de oferecer uma vista bonita e privilegiada da cidade. 

Batorama -

A loja que vendia os ingressos para o passeio pelo rio, ficava na Praça da Catedral, e só precisava escolher o horário e o tipo de barco, aberto ou com cobertura. Uma das vantagens do passeio, era a possibilidade de conhecer regiões fora da zona mais turística da cidade, como a Neustadt e o Quartier Européen. Quem possuia o Strassbourg Pass, não precisava adquirir o ingresso, mas era necessário apresentá-lo para garantir o lugar no barco.

Catedral de Notre Dame -

Começara a ser construída em 1015, e concluída em 1439. Chamava a atenção pela altura de sua única torre, pelo estilo românico-gótico – rico em detalhes. Em seu interior, estava um enorme Relógio Astronômico, composto por miniaturas de soldados, anjos, e animais que, de hora em hora, mudavam sua posição. A Catedral de Strasbourg já fora o mais alto prédio do mundo, entre 1625 a 1874, e permanecera como a mais alta igreja do mundo até 1880, quando fora ultrapassada pela Catedral de Colônia, na Alemanha. Hoje figurava na quarta posição. com suas torres góticas, que alcançavam 142 metros de altura, era a história de como foram salvos da destruição. Em 1939, quando os moradores da cidade tiveram a certeza de que o Exército alemão invadiria Estrasburgo, decidiram evacuar a cidade. Mas não queriam deixar para trás esse precioso conjunto de painéis do templo, construído entre 1166 e 1439. Antes da fuga, desmontaram todos os painéis e os acondicionaram cuidadosamente em caixas, que foram escondidas em uma mina.

Interior da Catedral - Após o encerramento da apresentação do relógio, visite o interior da Catedral, sem a presença de muitos turistas e registre fotos à vontade. Chamava a atenção o Pilier des Angel, bem em frente ao Relógio Astronômico, que representava o Julgamento Final e surpreendia pelo realismo e riqueza de detalhes. 

Gabinete de Gravuras e DesenhosPlace du Château, 5  -

Era a coleção de artes gráficas antigas dos Museus da cidade. Constituído no final do século XIX para além das coleções de pintura do Museu de Belas Artes, fora gradualmente se credenciando e constituira uma das principais coleções de obras sobre papel dos demais museus. Reunia desenhos e gravuras do século XV a meados do século XIX, das escolas italiana do norte e germânica, gravuras e desenhos ornamentais, bem como um conjunto de desenhos de ourives que permitiam relembrar a importantíssima tradição do artesanato artístico local desde o século XVIII. Esta coleção de obras sensíveis à luz, era acessível apenas com hora marcada.

Igreja de St. Thomas ou São Tomé -

Com 800 anos de existência, comemorados em 1995, a igreja que tinha a nave e os corredores laterais de igual altura, era  chamada de Catedral pelos Protestantes. Fora consagrada ao apóstolo Tomé,  primeiro crítico contra o conceito de igreja, ao duvidar da Ressurreição, porque ele não vira, nem sentira a presença de Cristo. No entanto, ele superara suas dúvidas e encontrara seu caminho para com Deus. Mas ficara o registro de sua incredualidade: ver para crer !

Albert Schweitzer organizara várias vezes concertos de órgão, nesta igreja, a fim de coletar doações para seus hospitais na África. O Órgão fora construído, assim como o Órgão da Catedral de Nossa Senhora, por André Silbermann, no século XVII. Havia várias sepulturas na igreja, e o local de descanso final do Marechal Maurício, Conde da Saxônia,  famoso General francês - fora projetado e construído pelo artista Jean-Baptiste Pigalle, de 1756 a 1776, era totalmente  em mármore. Ficava no Quai Saint-Thomas e os horários de visitas no inverno: de segunda a sábado das 10.oo às 12.10h e das 12.30 às 17.00h. Horário de funcionamento no verão: de segunda a sábado das 10.00 as 12.00h. e das 12.30 as 17.00h. Aos domingo: das 12.00 as 17.00h. Em janeiro, a igreja permanecia aberta apenas para a missa às 10.30h. Durante as duas primeiras semanas de fevereiro, a igreja era fechada para visitação.

Ópera Nacional do Reno   Lugar Broglie, 19 -

Depois de um incêndio, em 1.800, que destruira a casa de Ópera anterior, que também estava localizada na Place Broglie, o município de Estrasburgo estabelecera planos para um novo local, em 1804. Como o  Império Napoleônico  viera e passara, os planos para o Teatro Municipal foram alterados várias vezes, até que o prédio projetado no estilo neo clássico, pelo arquiteto Jean-Nicolas Villot, finalmente fora concluído,  em 1821. A fachada monumental, era adornada por estátuas de  arenito de seis  musas, criadas por Landonin  Ohmacht, e três musas ficaram de fora: Clio, Thalia e Urania.

Durante o cerco de Estrasburgo, em 1870, a Ópera fora muito danificada pela artilharia prussiana. Fora reconstruída fielmente, pelo arquiteto Jean Geoffroy Conrath, que também reconstruira o   Hotel de Kinglin, nas proximidades e que voltara a operar em 1873.  Em 1888, uma asa semicircular fora acrescentada na parte traseira do prédio, por Johann-Karl Ott. Seu auditório, tinha 1.142 lugares e uma altura de 18 metros  do piso ao teto.

Palácio Rohan -

Em uma das laterais da Catedral ficava a bonita Place du Château, onde se localizava outra construção imponente da cidade, o Palácio Rohan.  Construído em 1741, o palacete de arquitetura barroca abrigava três dos mais importantes museus de Estrasburgo: o Museu Arqueológico, o Museu de Artes Decorativas, no piso térreo, e o Museu de Belas Artes, no primeiro e segundo andares. Cada um deles poderia ser visitado separadamente, mas quem adquirisse o Strasbourg Pass, tinha direito à entrada em um dos museus à sua escolha que, entretanto, não abriam às terças-feiras.

Passeio pelas  margens do rio Ill

Quando deixar o Museu, caminhe na direção às margens do Rio Ill e contemple o visual, com suas casinhas refletidas na água, uma ponte ao fundo, flores, árvores e pássaros para compor o cenário perfeito. Cada ângulo se revelaria como um cartão postal.

Petit France -

Era um bairro dividido por diversos canais, um verdadeiro refúgio no coração da cidade. A arquitetura dos prédios era linda e pitoresca, cheia de casinhas alemãs, algumas datadas dos séculos XVI e XVII, e muitas floreiras espalhadas pelas ruas. Era a área turística mais famosa da cidade, um lugar imperdível, repleto de restaurantes e lojinhas de souvenir. Caminhe até chegar nas Ponts Couverts e na Barrage Vauban, e se surpreenderia com o visual desta região.

Place de La Republique - 

Era uma grande praça parecida a um parque, construída entre 1871 e 1918, localizada no coração do Bairro Alemão.  Após a derrota da França, em 1870, a Alemanha planejava tornar Estrasburgo a capital do Reichsland, Alsácia-Lorena. O Distrito então chamado de nova cidade, definia um novo urbanismo, com faixas de circulação ampla, prédios administrativos e culturais de grande presença e luxuosos conjuntos de apartamentos. Na área, estavam o Palácio do Reno, a Biblioteca da Universidade, e o Teatro Nacional, exemplos majestosos da arquitetura imperial, grandiosa e cálida. No centro erguia-se o monumento às mortes, erigido em 1936 pelo escultor Drivier. Ele representava uma mãe com seus dois filhos, um morto para a França e outro para a Alemanha, uma situação dramática vivida pelos alsacianos, durante as duas guerras mundiais.

Ponts Couverts -

Eram pontes históricas, rodeadas por quatro torres do século XIV, que eram utilizadas para a proteção da cidade. Ficavam nas proximidades de Petit France. Construídas no século XIII, as Pontes Cobertas ganharam esse nome por conta dos grossos telhados de madeira, que as cobriam originalmente, derrubados no século XVIII, mas o nome permanecera. Ao anoitecer, recebiam iluminação especial que as tornavam ainda mais bonitas e sugeriam mais fotos.

Praça Guthenberg -

A praça da Catedral era onde se localizava a Maison Kammerzell, um lindo prédio antigo e cheios de vitrais, que acolhia um ótimo e caro restaurante,  que funcionava em uma incrível casa de 3 andares, construída em 1427 ( a mais antiga da cidade ), com vista para a Catedral. Caminhando por aqui, apareciam os tradicionais músicos de rua, geralmente profissionais altamente qualificado e que em suas apresentações encantavam os visitantes.

Praça Klèber - 

Era a principal e a maior praça da cidade, localizada no centro histórico a uma curta distância da Catedral. A praça levava o nome de Jean Baptiste Kléber, que nascera em Estrasburgo e fora um militar muito importante, durante as Guerras Revolucionárias. No centro da praça, havia uma estátua em sua homenagem, exatamente sobre o local onde ele fora sepultado. Um prédio se destacava na praça, chamado Aubette, era bastante longo e dentro, havia um pequeno centro comercial, e as lojas mais conhecidas que abrigava, era Apple Store e Zara. No período de Natal, servia de local para a instalação de uma grande árvore e como cenário para apresentações relacionadas a data.   Além do prédio Aubette, com o seu pequeno centro comercial coberto, a praça era repleta de lojas como o Supermercado MONOPRIX, a padaria Brioche Doree, e o Café Stradivarius, entre outros. Além disso, havia outro pequeno centro comercial que tinha uma loja da FNAC instalada no topo.

Relógio Astronômico -

Todos os caminhos levavam até a Place de la Cathedrale, e por volta das 11.30h, retorne até ela para visitar uma das atrações: o Horloge Astronomique, o relógio astronômico dotado de ponteiros e mostradores capazes de exibir informações astronômicas (como as posições relativas do Sol, da Lua, de planetas e constelações). Esse da Catedral de Strasbourg, fora construído em 1570, e era um dos mais bonitos do mundo e estava em pleno funcionamento!

Durante a visita regular e gratuita da Catedral, se poderia  tirar fotos normalmente, mas todos os dias às 12.30h em ponto ele, de fato funcionava para o público, em uma atração chamada La découverte de l’Horloge astronomique de la cathédrale. Entre 12.00 e 13.00h a Catedral ficava fechada para o público em geral, e ao custo de 2€ por pessoa (sem filas e sem custos para quem estivesse com o Strasbourg Pass) assistia-se a um vídeo de 15 minutos, que relatava a história sobre sua construção e funcionamento. O vídeo era legendado em inglês e o áudio tinha versões em francês e alemão. Procure chegar cedo (ao menos 15 minutos antes das 12.00h) porque sempre havia fila, e a apresentação ocorriam somente uma vez ao dia, e não dava pra arriscar e perde-la.

Rua Maroquin -

Na caminhada, suba em direção a Catedral, pela agitada Rue Maroquin, uma rua relativamente estreita e cercada por casas e pequenos prédios de arquitetura em estilo enxaimel, que garantiam o charme típico da Alsácia e da mistura predial entre França e Alemanha.

Strasbourg Pass -

Era o Passe turístico da cidade, que dava direito a entrada nas principais atrações e podia ser adquirido no Office de Tourisme, que ficava na Praça Guthemberg. Era  recomendado para quem permanecesse por 2 ou 3 dias na cidade.

Onde dormir

A região no entorno da Catedral, era recomendada como uma das melhores opções para buscar uma hospedagem, além de ser a área a mais movimentada da cidade e próxima das principais atrações turísticas.

​Aparthotel Adagio  - $$$ -  Rue de Wasselonne, 27  - Petite France -

Também localizado no centro da cidade, dispunha de Recepção 24 horas e ficava a apenas 1,5 km da Catedral. Oferecia WiFi, TV de HD, e uma cozinha equipada com micro ondas, frigobar e cafeteira, em seus estúdios e modernos apartamentos. O café da manhã era servido no salão de refeições. O estacionamento privativo, estava disponível mediante um custo adicional e reserva prévia.

Appart`Hotel Odalys Green Marsh - $$$$  - Rue du Marais-Vert, 27 –  

Dispunha de 56 bons quartos para não fumantes, equipados com TV de HD, ar condicionado, frigobar. Wi-fi grátis, cozinha equipada com micro ondas, e todas as tralhas básicas de uma cozinha moderna. O café da manhã estava incluído, tinha sauna seca, piscina interna, estacionamento, lavanderia e berços. A Recepção funcionava 24 horas.

Holiday Inn Express Strasbourg – Centre - $$$ - Rue de la Corderie -

Sua localização era central e os quartos eram amplos e modernos, dotados de acesso a internet grátis e ar condicionado. Servia café da manhã. Também oferecia acesso a internet em computador localizado junto a Recepção e estacionamento pago.

Hotel Hannong & Wine Bar - $$$$ -  Rue du Vingt-Deux Novembre, 15 –

Estava localizado na área central, a apenas a 5 minutos a pé da Estação de trens TGV, do bairro de Petite France e da Catedral. Os quartos contavam com ar-condicionado e isolamento acústico,, TV via satélite e um banheiro privativo com banheira ou chuveiro. Servia um buffet de café da manhã. Oferecia acesso gratuito a internet, quartos para família e para PNEs, frigobar e cafeteira elétrica. Tinha estacionamento

Le Jean-Sébastien Bach - $$$  - Boulevard Jean-Sébastien Bach, 6

Estava localizado em frente ao Parc de l'Orangerie e ao Parlamento. Oferecia quartos espaçosos e elegantes, varanda privativa e Wi-Fi gratuito. Os apartamentos e estúdios contavam com ar-condicionado, isolamento acústico, cozinha compacta totalmente equipada, TV de HD via satélite e área de estar. O café da manhã era servido diariamente das 6.45 até às 10.45h, na sala de jantar ou no terraço de cada apartamento. O Bar Le Concerto, permanecia aberto durante as 24 horas.

Le Kleber  Hotel -  $$$ - Place Kleber, 29 -

Dispunha de quartos bem equipados, com TV de tela plana e internet gratuita. Sua localização central, em uma área para pedestres, permitia fácil acesso para a região da Petite France. O café da manhã era servido numa aconchegante área para refeições, com vista da Praça Kleber e a Catedral. Um ponto de táxis e um ponto de bondes, ficavam nas proximidades.

Résidence Hotellière  Louise – $$$ -  Rue de Bouxwiller, 22  -

Era um pequeno e agradável hotel  residencial, dispondo de 6 quartos com isolamento acústico, TV a cabo, varanda, banho completo, frigobar, micro ondas e louças básicas. O café da manhã estava incluído. Dispunha de um agradável lounge bar, ginásio e Fitness. O Check inn era das 17.30 até as 20.00h e o check out, das 7.00 as 10.00h.

Onde comer

Quando estiver andando pela Rua Maroquin, ou imediações,  por volta do horário de almoço, aproveite para conhecer os chamados Winstubs – tradicionais dessa região da Alsácia e de partes da Alemanha – eram os restaurantes de comidas típicas, e relativamente baratos, muito frequentados pelos locais, os winstubs eram característicos pela atmosfera rústica e extremamente calorosa. Quando se falava em comida típica na Alsácia, a influência alemã novamente se fazia presente, a partir do Chucrute com carne de porco e  batatas, acompanhado de mostarda caseira e  vinho branco.

Aproveite para visitar a bonita Igreja Luterana de Saint Thomas, que ficava nas proximidades, construída no ano de 1196 em estilo gótico, era chamada de Catedral do Protestantismo Alsaciano.

Fink’Stuebel, -  Rue Finkwiller, 26 -

Para uma comida caseira na hora do jantar, era um restaurante acolhedor, montado com vigas de madeira e decoração alsaciana. Os pratos eram  excelentes, fartos e os preços eram normais.

Fior di Pizza Grand Rue, 2 -

Ficava perto da Estação Central. É um lugar simples e agradável.

La Grange du Gloeckelsberg - Rue du Marechal Foch, 21  -

Era um restaurante familiar, que ficava aberto apenas 3 noites por semana e um lugar muito movimentado. Exagerava na qualidade dos pratos da cozinha  francesa. 

Le Goût du Terroir  - ( O Sabor do Solo ) -  Rue des Serruriers, 3 -

Era uma bela loja de campo, localizada à beira da PeTit France, em frente à praça da Igreja de São Tomás, que era a Catedral protestante da cidade, era especializada em massas,  queijos e salsichas de diversas procedências. O Chef Willy Leproust, que se aperfeiçoara em seus porões de Riquewhir, criara este lugar sóbrio, observando com segurança as massas de montanha e de qualidade, que vinham de Savoy,  os queijos de cabras e ovelhas e as salsichas produzidas por eles, ou trazidas de várias regiões da Europa. 

Le Village de la Bière  - Rue des Frères, 22   -

Ficava atrás da Catedral, onde havia uma pequena aldeia, com cerca de 400 habitantes que louros, vermelhos, marrons, brancos vinham e iam, de acordo com as estações do ano. Alain o simpático e falante mestre do lugar, contaria a estória das cervejas locais, internacionais, artesanais, originais, raras e os guiaria entre a Rainha de Langstross, a Rodovia a Ale, o Vagabonde Flamingo, Bigorre IPA, entre outras tantas bièrres.

Pan y Vino -  Place des Orphelins, 6 

Era um restaurante e wine bar, focado na cozinha espanhola.

A cidade de KEHL

Era uma pequena e agradável cidade vizinha de Estrasburgo, situada no Distrito de Ortenaukreis, na região administrativa de Freiburg. Quando estiver passeando por Strasburgo, aproveite para dar uma chegada na Alemanha, mais precisamente na pequena e agradável cidade de Kehl, que ficava logo após cruzar o Rio Reno. Pegue um tram e siga até Kehl, num percurso que durava uns cinco minutos. Depois, caminhe por três quadras até a Marktplatz, onde ficava a bonita Friedenskirche.

A Ponte Mimram era o símbolo da colaboração entre as duas regiões. A ponte ferroviária original, construída em 1861 e destruída no início da Segunda Guerra Mundial, fora substituída por uma ponte com via dupla,  construída graça a fundos da União Européia. A ponte era dividida em 2 áreas: uma para o trem e outra dedicada aos pedestres e ciclistas. O comprimento da ponte era de 290 m. constituída por duas pontes menores, medindo 145 m cada, o tabuleiro de aço media 15m de largura e pesa 1.450 toneladas e os arcos tinham 21 m de altura.

Mas a Guerra não fora o único catalisador desta mudança. A UE tivera um papel fundamental no estreitamento das relações entre ambas as localidades. Para evitar um novo conflito devastador, fora criada nos anos 50, a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), através da qual os países concordaram em juntar os setores do carvão e do aço. A CECA evoluira, até converter-se na atual União Européia, gerando oportunidades para empresas e pessoas, ajudando a reforçar as relações entre antigos inimigos. Para simbolizar esta reconciliação, a cidade de Estrasburgo fora escolhida a sede do Parlamento Europeu.

Esta evolução transformara a vida das pessoas que viviam em Estrasburgo e em Kehl. Milhares de pessoas cruzavam a fronteira diariamente para trabalhar no país vizinho, exercendo o seu direito de livre circulação, tornado possível pela UE. A primeira creche bilíngue abrira as portas em 2019 em Kehl, dando a oportunidade a 30 crianças francesas e 30 crianças alemãs de aprender as duas línguas com perfeição. A Hauptstrasse e a Marktstrasse eram ruas exclusivas para pedestres, repletas de lojinhas, supermercados, bares, Cafés e restaurantes. A região era agradável para passear e até para comer algo, observando o vai e vem das pessoas residentes. A região era muito bem cuidada, com ruas e casas com suas flores nas janelas. A Alemanha costumava ter melhores preços em geral, do que a França, e por isso esta era uma boa oportunidade para algumas compras. Aproveite e confira os produtos e os preços da Drogaria Müller, que apesar do nome não vendia remédios, mas tinha muito mais para agradar visitantes e locais.

Faça uma caminhada até as margens do Reno, e visite a Corte dos Magistrados ( Amtsgericht ) e logo adiante, encontraria o Rheinpromenade Park, que pelo lado francês levava o rótulo de Jardins  dês Deux-Rives, interligado por uma passarela com o mesmo nome, que servia apenas para pedestres e ciclistas. Caminhando um pouco mais para a direção, sul chegava-se ao o Wasserspielplatz am Rhein, onde havia um pequeno parque aquático para crianças. Acolhia um autentico Bier Garten, o Restaurant Rheinschneck, com vista para o Weisstannenrurn,  uma Torre de Observação, com três enormes troncos de árvores e uma plataforma em dois níveis de altura, que davam uma visão geral da cidade, da Floresta Negra, e da Catedral de Estrasburgo. Aproveite para incluir no passeio uma visita a igreja católica de St. Johannes Nepomuk e ao  Rosengarten-Stadtpark.

ESTRASSBURGO.jpg
ESTRASSBURGO2 .jpg
KEHL 2.jpg
KEHL 3.jpg
STRASSBURGO 2.jpg
bottom of page