top of page

ESTRASBURGO - Os museus - França - parte  2/2



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu Adolf Michaelis –  Place de l'Université, 9  - Palais Universitaire - 

Em Tübingen, nas margens do Neckar, o castelo que abrigava a Universidade de Arqueologia escondia, entre outras coisas, uma esplêndida coleção de moldes de gesso de obras antigas. Como a instituição era administrada por uma Associação, seus colaboradores recebiam os visitantes as segundas, quartas e sextas-feiras, das 14.00 às 18.00h, para uma visita gratuita e aberta. Nos feriados do Dia de Todos os Santos, fevereiro e abril, o museu funcionava às quartas-feiras, também das 14.00 às 18.00h.

 

Museu Arqueológico –    Place du Château, 2  - Palais Rohan -

Fundado no final do século XIX na Cave do Rohan Palace, era uma das mais ricas Antiguidades Nacionais dos museus franceses. Reaberto em 1992 após uma completa reorganização de seu espólio, convidava a descobrir os detalhes mais antigos da história da Alsácia, desde a Pré-história (-600.000 anos) até ao alvorecer da Idade Média (800 A.D.). O seu acervo era regularmente enriquecido graças às escavações arqueológicas, realizadas em Estrasburgo e na Alsácia. Exposições temporárias apresentadas a cada ano mantinham os visitantes atualizados sobre os eventos arqueológicos da região. Aberto o ano todo nas segundas, terças, quartas, sextas e domingos das 10.30 as 13.00h e das 14.00 as 18.00h.

 

Museu Chateau Vodou –  Rue de Koenigshoffen, 4  -

Era um museu privado e atípico, que apresentava a maior coleção de objetos vodu da África Ocidental, do mundo. Situado num enquadramento excepcional, sob uma caixa de água de 1878, era gerido por uma Associação. Vodu era uma religião que abrangia um vasto campo de práticas, rituais e crenças. Era originário da África Ocidental e tinha suas raízes mais especificamente no antigo Reino de Daomé, quando se estabelecera na forma que conhecemos hoje por volta do século XVII.

 

Também atendia a cura de doenças e objetivava manter a harmonia entre o mundo terrestre visível da natureza e o mundo invisível das divindades e ancestrais, através da adivinhação do Fa, cerimônias, mas também era objetos de adoração. A coleção de mais de 1200 objetos pertencia aos fundadores do museu: Marc e Marie Luce Arbogast, onde se destacava a Hébiéso (deusa do raio), Mami Wata (deusa do oceano), Aguin (gênio do mato) e todas as outras figuras do panteão vodu.

 

Museu da Alsácia -  Q​uai Saint Nicolas, 23/25  -

Proporcionava ao visitante um passeio encantador pelas antigas casas de Estrasburgo, conectadas por escadas e passagens de madeira. Apresentava milhares de objetos que ilustravam a vida rural da Alsácia, dos séculos XVIII e XIX: trajes, móveis, objetos de cerâmica, brinquedos, imagens religiosas e seculares. Focado no modo de vida mostrava quartos que eram réplicas fiéis de interiores rurais, como o Stùb (sala comum) de uma fazenda de Wintzenheim, enquanto outros eram mais imaginativos, como a cozinha e, em particular, a oficina do farmacêutico-alquimista. Os assoalhos que rangiam e os móveis que enchiam os quartos e todos os objetos diversos, nenhum deles insignificante, falavam de um tempo tão familiar e tão diferente da vida de hoje.


Museu da Obra de Nossa Senhora –  Place du Chateau, 3 -

As ricas coleções medievais e renascentistas testemunhavam o passado prestigioso da cidade, que fora do século XIII ao XVI um dos centros artísticos mais importantes do Império Germânico. As obras-primas da estatuária da Catedral de Estrasburgo estavam lado a lado com os melhores exemplos da arte Haute-Rhenish, dos séculos XV e XVI. Visite o museu, circulando pelas salas e coleções: esculturas do virtuoso artista Nicolas Gerhaert de Leyden, pinturas de Conrad Witz, Hans Baldung Grien ou mesmo do mestre da natureza morta Sébastien Stoskopff, vitrais de Peter Hemmel de Andlau. Abria diariamente, exceto segunda e quarta-feira, das 10.00 às 13.00h e das 14.00 às 18.00h.

 

Museu de Arte Moderna  e Contemporânea – Jean-Hans-Arp – 1º  piso -

Reunia um conjunto de obras de pinturas, esculturas, obras gráficas, fotografias, instalações, vídeos, entre outros, que iam desde 1870 até aos os dias atuais. A visita proposta girava em torno de vários destaques: impressionismo, art déco, primitivismo, abstração, surrealismo, novo realismo, Suporte(s)/Superfície(s), Fluxus e Arte Povera. Entre os artistas representados, destacavam-se Gustave Doré, Jean Arp, Max Ernst, Victor Brauner, František Kupka, Vassily Kandinsky, Baselitz, Robert Filliou, Daniel Buren, Sarkis, Bertrand Lavier.

Museu de Belas Artes  - Palácio Rohan – primeiro piso - 

Apresentava um panorama fascinante da história da pintura na Europa, desde os seus primórdios de 1870. As coleções:

  • Primitivos italianos e flamengos - (Giotto, Memling);

  • Renascimento e Maneirismo - (Botticelli, Raphaël, Veronese, Lucas van Leyden, El Greco);

  • Barroco, Naturalismo e Classicismo nos séculos XVII e XVIII - (Rubens, Vouet, Zurbarán, La Belle Strasbourgeoise de Largillière, Canaletto, Tiepolo, Goya); e,

  • 20º (Delacroix, Chassériau, Corot, Courbet).


Estas coleções estavam em paralelo para a Idade Média e o Renascimento, na Renânia, com as do Museu Louvre Notre-Dame e depois se estendiam ao Museu de Arte Moderna e Contemporânea.
 

Museu de Minerologia –  Rue Blessig, 1 – Universidade -

Estava instalado desde 1890, no prédio histórico de geologia, localizado no coração do campus da Universidade Imperial, construída pelo Imperador Guilherme II. As coleções de mineralogia de Estrasburgo foram reunidas em 1762. Pertencia ao grupo das mais antigas coleções européias, incluía 30.000 amostras de todas as partes do mundo, com uma forte representação de minerais da Europa Central. Contemporânea com as grandes descobertas em mineralogia-cristalografia, a coleção era considerada uma referência histórica.
 

Museu do Chocolate Schaal – Rue du Pont-du-Péage -  Geispolsheim -

Instalado no local de produção da empresa Schaal, era um lugar emblemático na cidade, que compartilhava todos os seus segredos de seus produtos com o visitante, como moldes, ganache, praliné e doces revestidos. As visitas podiam ser as feitas às quartas, sábados, domingos e feriados!.

Museu Histórico - Rue du Vieux-Marché-aux-Poissons, 2 –

Instalado nas Grandes Boucheries, construídas em 1588, proporcionava um passeio pela história da cidade, desde a Idade Média até a criação das instituições européias. Instalado no antigo matadouro desde 1920, propunha evocar a história urbana da cidade, incluindo sua história política, econômica, social e cultural. O acervo abrangia os anos passados: maquetes como a planta-relevo de 1727, que reproduzia a cidade e seu entorno à escala de 1/600, pinturas e artes gráficas, armas e uniformes militares e objetos do quotidiano da vida. 

O público em geral poderia ver Estrasburgo em exibição no museu, desde a Idade Média até a Revolução Francesa. A partir de novembro de 2013, novas salas completaram esse trecho, exibindo o período entre 1800 e 1949. Muitos aspectos da vida em Estrasburgo eram apresentados nessas salas - desde as visitas de Napoleão até quando o Conselho da Europa fora fundado. Havia Guias de áudio gratuito, com Informações em francês, alemão e inglês.

Museu Tomi Ungerer – Avenue de la Marseillaise, 2  -

Localizado na Villa Greiner, guardava um acervo de 14.000 desenhos doados à sua cidade natal, por Tomi Ungerer, cartunista e ilustrador nascido em 1931, em Estrasburgo. Tomi Ungerer, o famoso ilustrador alsaciano, tinha agora um museu inteiramente dedicado à sua obra, instalado no centro da cidade, em frente ao Teatro Nacional. Villa Greiner, sede da coleção, abrigava 8.000 desenhos originais, croquis, esculturas e cartazes oferecidos pelo próprio artista à sua cidade natal. O Museu apresentava uma seleção das obras do artista, em uma trilha temática que levava o  visitante  a cerca de 300 obras originais. 

Museu Zoológico – Boulevard de la Victoire, 29 -

Localizado no Complexo Universitário de Estrasburgo, abrigava a mais rica coleção zoológica da França. Construído no século XVIII, reunia a coleção de história natural de Jean Hermann. Desde a sua criação, a coleção de exposições do museu crescera e agora tinha uma exibição fascinante e diversificada do reino animal, incluindo uma miríade de pássaros empalhados, mamíferos marinhos, insetos, invertebrados e muito mais. Os visitantes também ficariam maravilhados com as exibições de vários habitats naturais, como a região Ártica, os Andes, e Antártida. Estava fechado para reformas e abriria em 2024 ainda sem data marcada.

Cafeterias e Confeitarias

Café Suisse 

Estava instalado no Hotel Suisse, em frente a Catedral e ao lado do salão de chá Au fond du Jardin. Estava distante do ambiente moderno dos Cafés, com seus móveis tradicionais de madeira, toalhas de mesa xadrez e tons de vermelho e branco. Quanto às bebidas, havia muito para escolher. Menção especial deve ser feita aos chás do Le Palais des Thés , que eram sempre deliciosos. Para acompanhá-los, oferecia bolos da Confeitaria Les PÂtissiers, de Christophe Felder e Camille Lesecq.

Caouette 

Era uma pequena Confeitaria e casa de chá na Rue de la Fonderie, perto da Place Broglie, na Grande Île. Era um lugar pequeno e charmoso onde se poderia saborear os excelentes doces feitos pelo proprietário Axelle.

 

Confeitaria Grand'Rue -

Era uma referência na cidade . Aqui encontraria deliciosos bolos caseiros servidos em porções generosas: cheesecakes brancos , estrudel, tortas de frutas, bolos de chocolate... que seriam escolhidos em uma grande vitrine refrigerada. A fatia vinha com chantilly, coulis de frutas ou creme e merengue sem custo adicional. O ambiente era bem kitsch), mas isso fazia parte do charme do lugar.

La Gare Mandisse – Place da Gare, 8 –

Era uma bela e movimentada Cafeteria, Padaria e Salão de Chá instalada em frente ao Terminal Ferroviário. Abria das 6.00 às 19.00.

Le Thé des Muses 

Era uma das autênticas casas de chá de Estrasburgo , um verdadeiro templo para os amantes desta bebida britânica. Com uma seleção de 300 variedades, certamente agradaria a todos os amantes de chá! Era fácil se deixar levar pela atmosfera tranquila, e vai querer ficar um pouco mais, saboreando uma deliciosa xícara de chá com uma fatia de bolo caseiro.

Madame Julia –

Para quem gosta de cafés aconchegantes e porções generosas, vá ao Madame Julia ! Generosidade não significava abrir mão da qualidade: tudo era caseiro e feito com produtos frescos.Era um ótimo lugar para tomar café da manhã, brunch nos fins de semana ou fazer uma pausa doce ou salgada. O menu incluia torradas, omeletes, panquecas enormes e doces americanos (brownies, biscoitos, cheesecakes, pão de banana, etc.), muitos dos quais são sem glúten e/ou veganos. E não se esqueça dos sucos de frutas e vitaminas espremidos na hora, sem falar dos chás gelados caseiros e dos cafés finos...

Mokka – Place Clement, 2 – Halles -

Era uma bonita e clean Cafeteria, Salão de Chá e pequeno restaurante especializada em café da manhã e brunchs. De um lado ficava a padaria e o balcão onde se poderia comprar pães e doces, salgadinhos, sanduíches e focaccia e doces finos como a babka. Do outro lado da loja funciona como uma sala de chá e um restaurante com painéis de madeira. O menu era cheio de opções: cafés da manhã, lanches originais e até um lanche da tarde. Oferecia pratos especiais diários e muitas opções salgadas (tigelas, saladas, quiches, sanduíches). E nos fins de semana era um excelente. Abria de segunda a sábado das 7.00 às 19.00h.

Sebastien – 20 Quai des Bateliers –

Tinha um terraço agradável para dias de tempo bom, onde se poderia saborear um sorvete, o tradicional café liégeois ou um chá gelado enquanto apreciava a vista do Palais RohanSua moderna sala de chá apresentava decoração em mosaico e cores suaves. Oferecia bolos sazonais, bolos de viagem, sobremesas clássicas, de flan pâtissier a éclairs au craquelin ou  salgadinhos de focaccia, quiches, sanduíches diversos.

ESTRASBURGO 2.jpg
ESTRASBURGO.jpg
bottom of page