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ESTOCOLMO -  A cidade de Alfred Nobel - Suécia -  

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A Suécia, um dos maiores países do norte da Europa, era um imenso arquipélago. Ao longo do tempo, a natureza - feita de extremos - só fortalecera esta nação. A Suécia se preocupava e cuidava do meio ambiente, como poucos países no mundo. Sua capital Estocolmo, era chamada de Veneza do Norte. Era preciso navegar para entender melhor a geografia do arquipélago de Estocolmo: eram milhares de ilhas, das mais diversas formas e dimensões. Em um trecho, havia uma grande quantidade de ilhas. Uma delas, era muito pequena, toda de pedra, linda e com um Farol. Mudava a geografia, mudava o tamanho, mudava a forma, mas era de uma beleza difícil de descrever. Muito espaço, pouca gente e um planejamento impecável. Desde o século XIII, Estocolmo era a maior e a mais importante cidade do país.

 

Era considerada uma das metrópoles mais limpas, mais organizadas e mais seguras do planeta, onde o futuro e o passado conviviam em perfeita harmonia. Os suecos acreditavam tanto em liberdade, que Alfred Nobel, inventor da Dinamite, criara também o Prêmio Nobel da Paz. A tolerância fazia da Suécia, uma espécie de ilha de tranquilidade. Extremos, só mesmo no clima: no inverno rigoroso, a temperatura podia chegar a -50°C!. No verão, a máxima poderia ir a 38°C. Como o sol era quase uma raridade por aqui, os suecos aproveitavam muito bem cada minuto de calor. Viviam intyensamente cada estação do ano. No verão, todo mundo procurava um lugar de praia, para aproveitar a presença do sol. Quem não tinha uma casa na ilha, não se incomodava: pegava trailer, a barraca e pé na estrada! Por todo o país, existiam centenas de campings. As pessoas aproveitavam muito bem as férias e em geral, eram inúmeras barracas por todos os lados. Geralmente, passavam duas semanas no acampamento, curtindo esse período de descanso.


Era melhor visitar Estocolmo no verão, entre junho e setembro, quando o sol brilhava de maneira agradável e os dias se tornavam propícios aos passeios ao ar livre. Nessa época, a temperatura máxima ficava em torno de 22°C e eventualmente chegava aos 27°C. Por outro lado, o inverno era muito rigoroso e no período, que começva em dezembro e terminava em março, os termômetros marcavam entre 4°C e -6°C, podendo esfriar ainda mais. Para quem pretendesse passar até 90 dias na Suécia, não precisaria de Visto. Entretanto, antes de viajar, certifique-se de que estava tudo ok com o seu Passaporte e consulte o site da Embaixada, para verificar quais documentos pessoais estavam exigindo. Ainda que a Suécia fizesse parte da União Européia, a moeda local não era o Euro, mas a Coroa Sueca. Nas casas de câmbio, poderia comprar a moeda sueca, utilizando o Real brasileiro. ​Havia distintos idiomas minoritários utilizados por parte da população, mas a oficial  era a língua sueca. O idioma inglês, era praticado, praticamente por toda a população.

Era outro país nórdico que se destacava pela felicidade geral de sua população. Os suecos priorizavam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o que resultava em uma população mais otimista e satisfeita. A ênfase na igualdade social e nos direitos das mulheres, como licença parental remunerada e creches gratuitas, também contribuía para a plenitude dos suecos. Em 2023 fora eleito o sétimo país mais feliz do mundo.

Arte no Metrô

Algumas das estações de Metrô eram verdadeiras exposições de arte. Durante o verão, era possível participar gratuitamente de passeios promovidos pela SL Center (empresa que administrava o Metrô). Se não quizesse participar dos passeios, mas desejasse conferir as diversas pinturas, texturas, formas, mosaicos, esculturas e tijolos diferentes, poderia visitar algumas das estações:

  • Kungsträdgarden -  linha azul,   no sentido da saída Arsenalsgatan – obras de Ulrik Samuelson (1977);

  • T-Centralen  - Estação central – obras de Per Olof Ultvedt (1975);

  • Stadion – Obras de Enno Hallek e Åke Pallarp (1973), em homenagem às Olimpíadas de 1912, realizadas  em Estocolmo;

  • Os passeios guiados aconteciam terça, quinta e sábado às 15.00h, entre os meses de junho e agosto.

 

Biblioteksgatan

Para quem curtia compras de grifes e de luxo, aqui encontraria várias opções de jóias, roupas de grifes famosas e casacos de pele, bolsas e muito mais. Também valia caminhar em uma das áreas mais bonitas da cidade.

Castelo de Gripsholm

Era um dos castelos mais populares do país, que ficava apenas 60km  da capital. Debruçado sobre o Lago Mälaren, a arquitetura do castelo lembrava os projetos arquitetônicos europeus. Abrigava peças de mobiliário antigo, artesanato e tinha interiores suaves, datados de quatro séculos. Para os amantes da arte, as paredes dos castelos eram decoradas com pinturas a óleo, enquanto os jardins eram os melhores lugares para fazer passeios românticos. Quando terminar de visitar, veria uma manada de gamos andando pela Fazenda Real de Gripsholm. O que tinha de quadros com retratos de personagens da vida sueca, era covardia. Inclusive nossa conterrânea a Rainha Silvia, posara para um enorme quadro à óleo.

Catedral -

​Storkyrkan ou Stockholms Domkyrkoförsamling, como era conhecida a Catedral de São Nicolau ou, simplesmente a Catedral de Estocolmo. Era a igreja mais antiga da cidade e, por muito tempo fora a única igreja paroquial da cidade. Estava localizada no bairro medieval de Gamla stan,  e sua construção tivera início ainda no século XIII, por volta de 1279, mas só fora consagrada em 1306. ​Durante a Idade Média, era dedicada a São Nicolau, mas após a Reforma Protestante, na Suécia, se tornara uma igreja luterana, a partir de 1527, não sendo dedicada a nenhum santo. Estava no centro da vida da família Real sueca, sendo palco de vários eventos históricos, como casamentos e funerais, e sempre servira de cenário na coroação de um novo Monarca sueco, durante séculos. Atualmente, possuia um extenso programa de concertos e apresentações musicais de corais. ao longo do ano. Contava também com uma lojinha, que vendia souvenires, cartões postais, CDs e livros sobre a história e personagens do país.

 

Djurgarden: A ilha dos museus

Ao programar o que fazer em Estocolmo, certamente reservaria ao menos um dia para explorar Djurgarden, a ilha com maior número de museus da cidade. O problema era escolher quais os seus favoritos, pois os mais famosos de Estocolmo estavam lá. Na volta para o centro da cidade, pegue uma barca e atravesse a baía. Havia linhas que ligavam o porto de Almänna Gränd, na ilha de Djurgarden, ao de Slussen, em Gamla Stan. No caminho, a embarcação circundava o lindo castelo de Kastellholmem.

Fotografiska

O Museu da Fotografia, aberto em 2010, era um dos mais visitados da cidade e parada obrigatória para os amantes de registros fotográficos. Contando com exposições de fotógrafos reverenciados no mundo inteiro, o espaço tinha sessões por onde profissionais em início de carreira exibiam seus trabalhos. ​Integrava uma rede de museus sobre fotografia, também encontrados em Londres e Nova York. A sede de Estocolmo contava com mais de 2.500m² e trazia um total de quatro grandes exposições por ano. A proposta do museu, era enfatizar a arte através das lentes de fotógrafos renomados e outros ainda não tão conhecidos. Instalado num prédio industrial em estilo art nouveau, que lembrava uma antiga Estação de Trem, também realizavam cursos de fotografia. O espaço contava, ainda com Cafés, áreas para concerto e galerias. Para quem gostasse de experiências gastronômicas, o restaurante premiado do museu, oferecia jantares exclusivos com ingredientes escolhidos de acordo com a época do ano.

 

Gamla Stan - o centro histórico

O centro histórico, era considerado um dos melhores atrativos da cidade e reunia as características originais do passado medieval. Fora nessa região, hoje repleta de museus, restaurantes, cafeterias, lojas de roupas e de souvenir, que a capital da Suécia fora fundada, em 1252. Localizada na ilha de Stadsholmen, a Gamla Stan era mais uma atração para passar o dia inteiro com toda a calma. Aproveite para ver o Museu Nobel, a Grande Praça, e suas duas igrejas.

 

Grande Praça  - Stortorget

Situada no coração de Gamla Stan,  era a mais antiga da cidade e onde a vida na Idade Média acontecia, com a venda e troca de produtos. Grande parte dos prédios que a circundavam, eram do século XVI, período em que houvera um grande incêndio na área. A ilha era provavelmente o local com o maior aglomerado de turistas, que contava com o Museu Nobel em seu centro, onde antes era o prédio da Bolsa de Valores, e um antigo poço, construído na mesma época que o prédio era de uso público. Era um lindo lugar para registrar imagens, principalmente dos prédios alaranjados à esquerda do Museu Nobel.

Alguns dos prédios mais icônicos também estavam espalhados pela área central:

  • Gustav III’s Museum – Era um dos mais antigos museus europeus, inaugurado em 179;

  • Kungliga Slottet – Era o Palácio Real, onde moravam  o Rei e sua família. Diariamente acontecia aqui a Troca da Guarda, cuja cerimônia durava 40min. O ingresso custava SEK 160, e permitia a visita durante 7 dias, após a primeira entrada e dava direito a visitar quatro áreas do palácio; 

  • Riddarholmskyrka – Era uma igreja localizada na Ilha do Cavaleiro, próximo do Palácio Real e onde  eram sepultados os monarcas suecos. Fora construída em meados do século XII e hoje era uma igreja protestante. Cobravam ingresso;

  • Riksdagshuset – Era a sede do Parlamento, com seus 349 membros. Oferecia tour guiado gratuito, entre os meses de setembro e junho, mas somente nos fins de semana. O tour em inglês, era às 13.30h;

  • Stadshuset – Prefeitura e local da entrega do Prêmio Nobel, cuja cerimônia oficial sempre acontecia em dezembro. Era o próprio Museu do Prêmio Nobel;

  • Storkyrkan – Era a Catedral de São Nicolau, e também a mais antiga igreja da cidade, tendo sido mencionada pela primeira vez, em 1279. Observe com atenção a magnífica escultura de São Jorge e o Dragão, criada por Bernt Notke, em 1489. Também cobravam ingresso;

  • The Royal Apartments – Era a área usada para as Recepções do Rei e da Rainha;

  • The Treasury – Era o local que guardava importantes símbolos da monarquia sueca, como espadas e coroas usadas pelos Reis que governaram o país;

  • The Tre Kronor Museum – Era o museu dedicado ao Palácio Tre Kronor, original, que fora destruído pelo fogo em 1697.

 

Gröna Lund - Lilla Allmänna Gränd, 9 -

Situado na Ilha de Djurgården, onde estava  o Gröna Lund, era o parque de diversões mais antigo da Suécia, construído em 1883. Ficava na beira mar, e numa região antiga da cidade. No verão, o parque abrigava Festivais e na edição mais famosa, Bob Marley, se apresentara, em 1980, para um público recorde estimado em mais 32 mil pessoas. Mantinha o conceito antigo, de um parque de diversões: barraca de pescaria, boca do palhaço, algodão doce e montanhas russas antigas, que davam um pouco de emoção ao passeio.

Hedvig Eleonora Church

Era uma igreja de formato octogonal, situada no centro, no bairro Östermalm e pertencia à Igreja da Suécia, era a igreja paroquial da Paróquia Hedvig Eleonora, na Diocese de Estocolmo. A igreja fora consagrada em 21 de agosto de 1737, e levava o nome da Rainha sueca Hedvig Eleonora (1636–1715), esposa do Rei Carlos X.

Igreja Alemã

Também conhecida como Igreja de Santa Gertrudes, a atual construção fora erguida pelos alemães, sobre o que fora a sede da Ordem Luterana de Santa Gertrudes. A igreja era em estilo barroco e neo gótico, e sua torre era finalizada em cobre em cor verde. Devido à sua origem germânica, missas em alemão ainda eram realizadas aos domingos, às 11.00h. A Santa Gertrudes era considerada a padroeira dos viajantes.

 

Ilha de Djurgården

Era conhecida como a ilha do lazer, porque abrigava parques de diversões e alguns museus. Possuia belíssima área verde e era um atraente lugar para curtir a natureza.

Jardim do Rei

Era um dos lugares favoritos dos suecos, principalmente nos dias de verão. O parque continha um enorme espelho d’água, área onde todos se sentavam para se refrescar enquanto tomavam um café. A área era cercada de Cafés e bares, ótimos para ir almoçar durante o verão, pois a maioria oferecia mesas ao ar livre. No inverno, o espelho d’água virava uma enorme pista de patinação sobre o gelo. Na primavera, entre março e abril, na época de floração das cerejeiras que circundavam o jardim, a visão do parque ficava ainda mais bonita.

Jardim Zoológico de Bergius

Integrante da Universidade de Estocolmo e da Academia Real Sueca de Ciências, este era mais um destino imperdível para os viajantes que amassem o contato com a flora. Observe o belo pomar de groselhas, as mostras de plantas que ainda eram novas, como lingonberry, chokeberry e cranberry, e sinta o ar puro de uma região quase desconectada do centro urbano.

Katarinahissen

Construido em 1882, era o lugar para chegar a um trecho alto em Estocolmo, e fazer alguns registros fotográficos interessantes, ou mesmo admirar as belezas do entorno

 

Mercado de Östermalm

​A Praça de Östermalm, era o lar de um próspero Mercado, até que a municipalidade proibira a venda de produtos frescos na rua, a fim de reduzir os riscos para a saúde. Em 1888, o comércio mudara-se para o recém finalizado Mercado Central, no terreno adjacente e a praça perdera sua função original. Com a construção de um mercado temporário na praça, podia-se contemplar uma realidade urbana alternativa que teria sido o resultado da decisão em manter a localização central do mercado nesta movimentada feira. ​O antigo mercado coberto, tinha uma urgente necessidade de se modernizar e, durante o período de sua reforma, havia uma preocupação de encontrar uma acomodação temporária para os funcionários do Mercado, dentro do local, a fim de conservar sua clientela. Na falta de espaços adequados, o município decidira por uma solução temporária, na Praça de Östermalm. Com restaurantes focados em frutos do mar, seus cardápios eram convidativos, ainda mais levando em conta que era um Mercado Municipal, onde tudo era novo e mais em conta.

 

Museu da História da Suécia -

Apresentava artefatos que refletiam  toda a história do país, desde o período Mesolítico. Sua exposição sobre a vida Viking, era muito interessante e diversas visitas guiadas gratuitas eram realizadas por dia. Em meia hora, os Guias explicavam, de forma rápida e dinâmica, como eram e como viviam os Vikings.

 

Museu de Arte Moderna -

Também na ilha de Skeppsholmsbron, ficava este Museu onde estavam algumas obras de Picasso, Dalí, Matisse, entre outros. Contava com instalações na parte externa, muito interessantes, com esculturas gigantes de Calder, Picasso e outros grandes nomes do mundo das artes, instaladas em meio aos gramados.

 

Museu do Abba -

O Museu que saudava a banda sueca, dispunha de vídeos, fotos, roupas que os músicos usavam em shows importantes e estrutura interativa para atender o anseio de seus fãs. O ABBA, era o grupo musical mais famoso da Suécia, na década de 70 e 80 e fizeram sucesso pelo mundo, depois de ganharem o Eurovision de 1974, com a música Waterloo. A exposição era completa, com o áudio guia narrado pelos próprios integrantes do grupo, Agnieta, Benny, Björn e Anni-Frid (daí a origem do nome ABBA ). Contava desde a infância de cada um deles, e o envolvimento com a música, até os encontros, casamentos, passando pelo auge da fama e pelos filmes com suas músicas, como Mamma Mia. ​O museu era interativo, com jogos, cabines de gravação e até mesmo imagens com dos integrantes da banda, em holograma, onde o visitante poderia cantar em um palco junto com eles. E tudo isso era gravado, e podia levar para ser visto no computador de casa. No mesmo prédio, estava o House Pop Hotel, para facilitar a vida dos apaixonados pela música pop.

 

Museu Historiska – Narvavägen, 13–17 -

Motivo de orgulho para os suecos, a história do país era marcada por diversas descobertas Vikings, batalhas e conquistas territoriais no norte da Europa. Possuia o maior acervo de documentos Vikings, do mundo. Na Sala do Ouro, por exemplo, estavam os tesouros que eles juntaram na Era Pré Histórica e Idade Média, além de exibições de arte medieval. Outro aspecto  interessante do museu, era abordar mais que a fama das guerras e conquistas territoriais, mas também mostrar o estilo de vida de fazendeiros e caçadores. 

Museu do Prêmio Nobel - Stortorget,  2  - Gamla Stan -​

Alfred Nobel fora o inventor sueco, cuja sua maior criação  era o dinamite e responsável pela instituição do Prêmio Nobel, nascera em Estocolmo, em 21 de outubro de 1833. Em 1888, seu irmão, Ludvig, morrera na França, e um jornal local publicou uma matéria intitulada O mercador da morte morreu, e escrevera um obituário como se tivesse sido Alfred, o morto. Em poucas palavras, o jornal dizia que Nobel já ia tarde, depois de inventar a dinamite e ajudar a matar mais pessoas. Preocupado com sua reputação, Nobel decidira doar parte de sua riqueza para premiar pessoas ao redor do mundo, com um dos cinco prêmios Nobel, existentes até hoje. No museu era possível entender melhor sobre seu criador, a história dos prêmios, os premiados e as categorias. Também estavam expostos prêmios doados ao museu, por seus vencedores. A entrega dos prêmios ocorria sempre no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do sueco Alfred Nobel, em 1896. As visitas poderiam ser realizadas de terça a domingo, das 11.00 às 17.00h, exceto nas sextas quando fechava às 21.00h

Museu Nordiska – Djurgårdsvägen, 6-16 -

O Rei Artur Hazelius, mandara construir a sede do museu, com inspiração no estilo renascentista do Palácio de Frederiksborg, na Dinamarca. Pela parte externa, era uma linda obra arquitetônica de 1873, e internamente, um rico acervo da história sueca entre documentos, jornais, cartas e mapas de navegação, desde a Idade Média até a Idade Contemporânea. Além das obras, eram exibidas também as roupas e acessórios que revelavam a evolução do estilo de vida sueco com o passar dos anos. ​Depois de vislumbrar a construção semelhante a uma Catedral, ou um Castelo medieval, o visitante iria se deparar com uma estátua gigante do Rei Gustav Vasa, que governara a Suécia, entre 1523 e 1560, e conferir alguns registros da cultura sueca do século XVI até os dias de hoje.

Museu Skansen - Djurgårdsslätten 49-51 -

Era o primeiro museu a céu aberto do mundo e estava situado na ilha de Djurgården, que ficava na região leste de Estocolmo. Criado pelo Rei Artur Hazelius, o charmoso espaço cultural, contemplava um Zoológico com animais escandinavos, além de peças e construções que mostravam um pouco como era o modo de vida na Suécia, em séculos passados. ​Fora criado para apresentar os diferentes estilos de vida, em diferentes regiões da Suécia, como danças folclóricas, vestimentas e culinária. Contava com Vilas completas simulando a vida sueca antes da Revolução Industrial. Logo na entrada, a caracterização dos funcionários com roupas da época, levavam a uma viagem no tempo. A arquitetura das casas e os acessórios eram todos adaptados a cada período da história.

Museu  Vasa - Galärvarvsvägen, 14 -

Era um espaço que contava a história do navio sueco, que naufragou ao partir para o mar Báltico. Erguido ao longo de dois anos de construção, com o propósito de ser o maior navio de guerra mundo, o navio Vasa naufragou em 1628, em vinte minutos depois da partida, com 150 pessoas a bordo, quando cerca de 50 tripulantes morreram. ​Ironicamente, a tragédia foi responsável pelo surgimento de um dos museus mais importantes de Estocolmo, que contava com o próprio navio Vasa, que foi retirado do mar e tinha sua estrutura quase intacta exposta ao público. O local também disponibilizava informações sobre o navio em filmes, maquetes e painéis. Na década de 1950, o navio foi localizado, içado e totalmente restaurado, sendo possível entender como eram as guerras nesse período e como eram construídas as embarcações.

Ópera Real Sueca -

Foi fundada pelo Rei Gustav III, em 1782, mas por muito tempo permaneceu fechada. A belíssima construção, que hoje contemplava essa valiosa atração cultural de Estocolmo, foi restaurada em projeto do arquiteto Axel Anderberg. A fachada neoclássica da parte externa, era tão graciosa quanto os recantos interiores. Inclua na programação esse passeio e caso consiga ingresso, não perca a espetacular apresentação do balé clássico sueco.

Östermalms e Norrmalm: o centro da cidade -

Eram  as partes mais modernas da cidade,  cheias de vida e de estilo, e era muito prazeroso caminhar por suas ruas tão bem desenhadas. Os dois bairros eram pura tendência, e suas ruas irão fazê-lo se apaixonar por Estocolmo. Ambos ficavam na Península principal de Estocolmo, a Blasieholmen.

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Palácio Real de Estocolmo

Era a residência oficial da Família Real sueca. Ficava nas margens do rio e na mesma ilha de Gamla Stan, mas uma de suas vistas mais famosas era da Ponte Skeppsholm. Era possível fazer visitas em seu interior, aos aposentos Reais e ver as jóias da coroa e museus, com obras da coleção Real.

Palácio de Drottningholm 

Estava localizado nas redondezas de Estocolmo, e fora construído em 1.600, tendo como inspiração o Palácio de Versalhes. Era considerado o mais requintado exemplo de uma residência Real, do século XVIII, no norte da Europa. Por causa da sua história, hoje o palácio era patrimônio da UNESCO. Mas o glamour não parava por aí, porque desde 1981, o Palácio era residência particular da Família Real Sueca. Mesmo a família Real residindo aqui, mais precisamente na região sul, grande parte do castelo e jardim estava aberto ao público para visitação, durante o ano todo.

Palácio Real -

Estava localizado no centro histórico e era também a residência oficial da Família Real sueca. Era uma bela mostra do barroco europeu, sua construção do século XVIII tinha sete andares, com 600 aposentos e reunia obras de artes que traduziam um pouco do rico processo histórico do país nórdico. Para quem gostasse de história e apreciasse decorações e exemplares de alto nível arquitetônico, deveria conhecer este palácio que abria todos os dias, entre maio e setembro.

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Parque Rålambshovparken -

Era uma concorrida atração do verão sueco, onde os moradores aproveitavam para sentir o ar puro e fazer caminhadas, curtir um piquenique entre amigos e praticar esportes, como vôlei de praia, bocha e futebol.

Passeios de Bicicleta -

Por questões ambientais, e até mesmo de saúde, o hábito de andar de bicicleta vinha sendo estimulado nas cidades mais desenvolvidas do mundo, e em Estocolmo não era diferente: parte considerável da população usava a magrela, não só nas atividades de lazer, mas também para ir ao trabalho. A sugestão, era fazer um passeio guiado e chegar a alguns pontos turísticos, por intermédio desse meio de transporte. Além do prazeroso vento no rosto e do exercício físico, sentiria em detalhes o trânsito organizado e cordial.

Ponte Skeppsholm -

Fora a primeira construida em ferro, na Suécia, ligava a península central de Estocolmo (Blasieholmen) à ilha de Skeppsholm. Era uma ponte pequena, e possuia algumas coroas douradas, decorando o gradil ao longo de sua extensão. Era um ponto perfeito para fotografar Gamla Stan de outro ângulo, assim como os barcos ancorados entre uma ilha e em outra.

Praia de Långholmen -

O inverno sueco era longo, por isso, os moradores e turistas aproveitavam o verão para curtir ao máximo os parques e até as praias.  Animada e muita cheia nos fins de semana ensolarados, a área era ótima para piqueniques, sentar e conversar com os amigos e até recarregar as energias em  agradáveis passeios.

Praça Sergels -

Observe o Kristallvertikalccent, um imponente obelisco de vidro, com bonita iluminação noturna, e assista às demonstrações dos artistas de rua, que se apresentavam diariamente. No piso subterrâneo, havia uma extensa Galeria de compras.

​Rua Drottninggatan -

Era uma rua exclusiva para pedestres, larga e longa, que ficava no centro de Estocolmo e a rua comercial mais importante da cidade. Ela nascia perto do prédio do Parlamento e perto de Gamla Stan, seguindo em linha reta para o norte, passando pela Praça Sergels Torg, terminando dentro do bairro de Vasastaden. A parte mais movimenrtada), era a que ficava entre Sergels Torg (onde estavam as portas de entrada para Åhléns City) e a praça Hötorget, com bancas de flores, frutas e legumes.

 

Skeppsholm: A ilha para relaxar

A ilha era perfeita para quem quizesse um descanso em meio a tantas caminhadas pela cidade. Como ficava num terreno elevado, era perfeita para ter diferentes vistas das outras ilhas ao redor que compunha o arquipélago que formava a cidade.

Södermalms -

Para quem curtia ruas e avenidas cheias de Galerias de Arte, cinemas, cafeterias, brechós, bares e toda uma atmosfera descolada e jovial, precisava dar uma passada em Södermalms, bairro que era a morada dos personagens dos livros da trilogia Milleniun. Caminhe pelas ruelas e descubra lojinhas que vendiam aqueles produtos vintage bem bonitos.

Onde dormir

Best Western Hotel -  $$$ - Appelsbergsgatan, 40 – Norrmalmam -

Fazia parte de tradicional rede americana de hotelaria, oferecia quartos amplos e modernos, dotado de ar condicionado, frigobar, e acesso gratuito a internet. Dispunha de restaurante, lavanderia, academia, serviços de Camareira, Spa, um bar lounge, restaurante e bom café da manhã. Não tinha estacionamento.

Best Western Hotel Bentleys - $$$$ -  Drottninggatan, 77 -  Normalmam -

Era muito procurado para hospedagem, de grupos e famílias, por oferecer quartos grandes, amplos, claros e arejados e camas de tamanho Queen ou King,  berços e serviços de Camareira. Dispunha de acesso gratuito a internet, bar e café da manhã incluído na diária. Não tinha estacionamento.

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Best Western Kom Hotel Stockholm - $$$ -  Doebelsgatan, 17 – Normalmam –

Sua localização era central e tranquila, dispunha de acomodações com Wi-Fi gratuito e uma academia moderna. A Estação de Metrô Rådmansgatan e o calçadão Drottninggatan ficavam a poucos minutos a pé do local. Os quartos  incluiam mesa auxiliar, banheiro com ducha e TV de HD, com canais digitais. Oferecia um buffet de café da manhã farto, e bebidas quentes de cortesia, disponíveis a qualquer hora do dia, no saguão. Tinha academia, lavanderia, Spa e estacionamento gratuito.

Clarion Hotel Amaranten - $$$$ -  Kungsholmsgatan, 31 -  Kungsholmen –

Era outro Clarion bem recomendado, instalado num bairro praticamente central, dispunha de dois bons restaurantes, bar lounge, quartos amplos e modernos,  acesso grátis a internet, serviço de Camareira 24 horas, academia e sauna seca,  lavanderia a seco e um ótimo café da manhã.

 

Crystal Plaza Hotel -  $$$ - Birger Jarlsgatan, 35 – Ostermalm

Era um bom hotel muito bem localizado. Os quartos eram modernos e confortáveis e dispunha de acesso gratuito a internet. Oferecia um excelente café da manhã, academia, restaurante, lavanderia, sauna seca  e estacionamento pago.

Onde comer 

 

Café Citykonditoriet - Adolf Fredriks kyrkogata, 10 –

Era uma cafeteria com um estilo que se podería chamar de vintage, um lugar que nos transportava alguns anos atrás no tempo! A maior parte do público, era local e poucos turistas conheciam. Ficava no terceiro andar de um prédio chamado Citykyrkan ( uma Igreja ). Na rua havia apenas uma pequena placa e iria descobrir uma cafeteria muito elegantee ao mesmo tempo barata! Seus bolos eram incríveis e também poderia comer ao meio-dia, por um preço bem razoável para os padrões suecos.. Aqui se praticava a fika, uma tradição sueca que envolvia o consumo de café junto com amigos e acompanhamento de bolos ou  tortas. Era uma forma de socialização muito difundida no país. Não era apenas uma pausa para o café, fika se refere ao café e à forma de bebê-lo acompanhado.

 

Fuori di Pizza Vasastan -  Karlbergsvägen 35 e Hantverkargatan, 78 -

Para quem apreciava comida italiana, sugerimos visitar este pequeno restaurante. Era quase um pegue e leve, mas tem um pequeno espaço onde se poderia saborear boas pizzas e massas a preços camaradas. No segundo endereço, que ficava em Kungsholmen, também funcionava uma ótima sorveteria.

Günters -  Karlbergsvägen, 66 -

Era considerado um dos lugares mais populares para comer barato, uma típica barraca de comida de rua, onde  encontraria moradores e turistas. Elaboravam enormes sanduíches de salsicha e tanto o pão como a carne eram muito bons e o melhor  era que só lhe custavam 6 €. As coisas boas faziam o interessado esperar!

Jacobs  - Artillerigatan, 14 - 

Era um restaurante que atendia em horário espanhol, em que se poderia ir jantar às 22.00 horas e a cozinha estaria aberta. Mas não era um restaurante de comida rápida. Trabalhavam no sistema a la carte e os destaques de seu cardápio eram os pescados, o bacalhau norueguês e até  uma porção de lombo suíno se saia bem.

Jamie`s Italian -   Humlegardsgatan,  23 -

O proprietário desta rede de restaurantes era o famoso Chef e apresentador da televisão inglesa, Jamie Olivier. As dicas eram o risoto de trufas, uma pasta com frutos do mar e para encerrar os trabalhos, era só um brownie de chocolate com sorvetes de sabor à sua escolha.

Kungshallen – Kungsgatan, 44 -

Era uma praça de alimentação localizada em frente à Praça Konserthuset e Hötorget, na Rua Kungsgatan. No térreo havia várias barracas de comida e uma área de jantar comum. Aqui encontraria comida chinesa, italiana, mexicana, latina e algumas barracas de libaneses. A grande vantagem do local era que não era caro e uma refeição com uma bebida custava entre 12 e 15 Euros. Fechavam às 22.00h, tendo em conta que os suecos já estavam jantando às 18.00h, era um alívio saber que às 9.00h o Kungshallen estaria aberto e que iriam atendê-lo.

 

Svenka Hamblurgerköket -  Tellusborgsvägen, 78 - 

Localizada um pouco fora do centro, era outra lanchonete com uma reputação muito boa. Embora fossem um pouco mais caros do que em Vigarda,  valia experimentar. Para lhe dar uma referência de preço, o hambúrguer mais barato custava cerca de 10 €. Os ingredientes eram de qualidade e ficava marcantes no paladar.

Vapiano -  Vasagatan, 16 -

​Integrava uma rede alemã de restaurantes de comida italiana, que oferecia deliciosos pratos de massas, saladas e pizzas a um preço acessível. Preparavam a  comida na sua frente e poderia personalizá-la, escolhendo o tipo de macarrão e o molho. Os pratos básicos custavam entorno de 10 euros. O cliente ia ao balcão e fazia o pedido, recebia um aparelhinho que avisava quando o pedido estava pronto. Ia lá novamente, pegava e levava para para a mesa...

 

Vigarda Sverige -  Norrlandsgatan, 13 -

Era outro restaurante imperdível para quem quiser comer bem e barato. Comer um  hambúrguer não significava comer mal, tudo dependia da sua qualidade. Em alguns dos seus estabelecimentos, que encontraria vários pela cidade e pelo país, poderia saborear deliciosos hambúrgueres, por cerca de 10 €. Eles vinham com batatas fritas e salada. Havia mais duas casas que ofereciam os mesmos serviços e ficavam na Vasagata 14 e 44.

 

Alternativas aos restaurantes

 

Mercado - Hornstulls Marknad

Não deixe de ir a este Mercado durante o verão. Tinha diferentes barracas de comida de rua, onde poderia comprar todos os tipos de comida, desde especialidades vegetarianas até hambúrgueres. O ambiente era muito bom e normalmente havia música ao vivo, enquanto saboreava a sua refeição à beira-mar. Depois ou antes de comer,  poderia passar no Mercado de segunda mão, onde se podia comprar algumas coisas interessantes. Era um pouco longe do centro, mas poderia ser uma boa opção se tivesse tempo.

 

Os food trucks circulavam por Estocolmo na maior desenvoltura, todos os dias, para oferecer refeições baratas e saborosas! Eram cerca de 20 food trucks, embora o número variasse conforme fosse verão ou inverno. Na ilha de Södermalm e o Mercado de Hornstull, em Hornstullsstrand costumava ver food trucks estacionados. Para  saber onde encontrar um food truck, baixe o APP Streetkäk, que mostrava em tempo real a localização de cada uma das barracas de comida de rua.

 

Gorjetas 

​A gorjeta era um costume profundamente arraigado, embora não houvesse nenhuma obrigação ou lei que estabelecesse o valor. Como regra geral, normalmente sobravam 10% do valor total da conta. Se pagar com cartão eles traziam o POS para cobrar e era só adicionar. O melhor era pagar cash!

 

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