ESTOCOLMO - A cidade de Alfred Nobel - Suécia -
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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseará no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de maio de 2025. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitarem os países membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, serviços médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
A Suécia, um dos maiores países do norte da Europa, era um imenso arquipélago. Ao longo do tempo, a natureza - feita de extremos - só fortalecera esta nação. A Suécia se preocupava e cuidava do meio ambiente, como poucos países no mundo. Sua capital Estocolmo, era chamada de Veneza do Norte. Era preciso navegar para entender melhor a geografia do arquipélago de Estocolmo: eram milhares de ilhas, das mais diversas formas e dimensões. Em um trecho, havia uma grande quantidade de ilhas. Uma delas, era muito pequena, toda de pedra, linda e com um Farol. Mudava a geografia, mudava o tamanho, mudava a forma, mas era de uma beleza difícil de descrever. Muito espaço, pouca gente e um planejamento impecável. Desde o século XIII, Estocolmo era a maior e a mais importante cidade do país.
Era considerada uma das metrópoles mais limpas, mais organizadas e mais seguras do planeta, onde o futuro e o passado conviviam em perfeita harmonia. Os suecos acreditavam tanto em liberdade, que Alfred Nobel, inventor da Dinamite, criara também o Prêmio Nobel da Paz. A tolerância fazia da Suécia, uma espécie de ilha de tranquilidade. Extremos, só mesmo no clima: no inverno rigoroso, a temperatura podia chegar a -50°C!. No verão, a máxima poderia ir a 38°C. Como o sol era quase uma raridade por aqui, os suecos aproveitavam muito bem cada minuto de calor. Viviam intensamente cada estação do ano. No verão, todo mundo procurava um lugar de praia, para aproveitar a presença do sol. Quem não tinha uma casa na ilha, não se incomodava: pegava trailer, a barraca e pé na estrada! Por todo o país, existiam centenas de campings. As pessoas aproveitavam muito bem as férias e em geral, eram inúmeras barracas por todos os lados. Geralmente, passavam duas semanas no acampamento, curtindo esse período de descanso.
Era melhor visitar Estocolmo no verão, entre junho e setembro, quando o sol brilhava de maneira agradável e os dias se tornavam propícios aos passeios ao ar livre. Nessa época, a temperatura máxima ficava em torno de 22°C e eventualmente chegava aos 27°C. Por outro lado, o inverno era muito rigoroso e no período, que começva em dezembro e terminava em março, os termômetros marcavam entre 4°C e -6°C, podendo esfriar ainda mais. Para quem pretendesse passar até 90 dias na Suécia, não precisaria de Visto. Entretanto, antes de viajar, certifique-se de que estava tudo ok com o seu Passaporte e consulte o site da Embaixada, para verificar quais documentos pessoais estavam exigindo. Ainda que a Suécia fizesse parte da União Europeia, a moeda local não era o Euro, mas a Coroa Sueca. Nas casas de câmbio, poderia comprar a moeda sueca, utilizando o Real brasileiro. Havia distintos idiomas minoritários utilizados por parte da população, mas a oficial era a língua sueca. O idioma inglês, era praticado, praticamente por toda a população.
Era outro país nórdico que se destacava pela felicidade geral de sua população. Os suecos priorizavam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o que resultava em uma população mais otimista e satisfeita. A ênfase na igualdade social e nos direitos das mulheres, como licença parental remunerada e creches gratuitas, também contribuía para a plenitude dos suecos. Em 2023 fora eleito o sétimo país mais feliz do mundo.
Arte no Metrô
Algumas das Estações de Metrô eram verdadeiras exposições de arte. Durante o verão, era possível participar gratuitamente de passeios promovidos pela SL Center (empresa que administrava o Metrô). Se não quizesse participar dos passeios, mas desejasse conferir as diversas pinturas, texturas, formas, mosaicos, esculturas e tijolos diferentes, poderia visitar algumas das estações:
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Kungsträdgarden - linha azul, no sentido da saída Arsenalsgatan – obras de Ulrik Samuelson (1977);
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T-Centralen - Estação central – obras de Per Olof Ultvedt (1975);
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Stadion – Obras de Enno Hallek e Åke Pallarp (1973), em homenagem às Olimpíadas de 1912, realizadas em Estocolmo;
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Os passeios guiados aconteciam terça, quinta e sábado às 15.00h, entre os meses de junho e agosto.
Biblioteksgatan
Para quem curtia compras de grifes e de luxo, aqui encontraria várias opções de joias, roupas de grifes famosas e casacos de pele, bolsas e muito mais. Também valia caminhar em uma das áreas mais bonitas da cidade.
Gelando a bebida
Na Suécia as temperaturas ficavam excepcionalmente baixas, e muitas pessoas tinham dificuldade para se acostumar a não sentir as mãos ou as orelhas por dias. No entanto, havia algumas vantagens em viver em um país tão frio, e uma delas era não precisar de gelo ou de uma geladeira para resfriar as bebidas. Era muito comum que as pessoas simplesmente colocassem suas bebidas do lado de fora para resfriá-las.
O que era fika ?
A expressão Fika era o equivalente a um coffee break sueco, mas tinha um profundo significado cultural. Além da bebida cerimonial de café com fikabröd, o aspecto mais importante do fika era o bate-papo com os amigos e a oportunidade de deixar de lado o estresse do dia.
As referências históricas e turísticas
Câmera de Ferrugem - Slottsbacken, 3 – Palácio Real
Conhecido também como Arsenal Real era um museu que abrigava lindas armaduras de desfile, armas e trajes belíssimos - objetos de valor inestimável em uma única cópia. O que pensavam as Rainhas por trás das fachadas de seda e veludo? Como soara a música no baile de máscaras quando Gustav III fora baleado? Livrustkammaren contava a verdadeira história da Suécia. Em 1620, Gustavo II Adolfo decidira mostrar sua força e construir um monumento para si mesmo. Era por isso que ele exibia seus trajes danificados por balas - ele havia sobrevivido a vários tiros na guerra. Apresenta seu cavalo de guerra Streiff e a roupa que ele usara quando fora morto a tiros em Lützen, em 6 de novembro de 1632. Mas também havia muito mais aqui, por exemplo, o vestido de noiva da Rainha Sofia Magdalena, confeccionado em brocado de prata de 1766.
Castelo de Bogesund
Era um cativante marco histórico localizado na península de Bogesundslandet, a apenas 15 quilômetros a leste de Estocolmo. Construído no século XVII oferecia um rico panorama da história, arquitetura e natureza sueca. Construído na década de 1640 pelo Conde Per Brahe, o Jovem, passara por várias transformações arquitetônicas e mudanças de propriedade, cada uma adicionando camadas à sua importância histórica. Era administrado pela Diretoria Nacional de Propriedades da Suécia e estava aberto ao público durante os meses de verão. Os visitantes podem explorar seus interiores bem preservados, aproveitar visitas guiadas e participar de vários eventos organizados no castelo.
Castelo de Gripsholm
Era um dos castelos mais populares do país, que ficava apenas 60km da capital. Debruçado sobre o Lago Mälaren, a arquitetura do castelo lembrava os projetos arquitetônicos europeus. Abrigava peças de mobiliário antigo, artesanato e tinha interiores suaves, datados de quatro séculos. Para os amantes da arte, as paredes dos castelos eram decoradas com pinturas a óleo, enquanto os jardins eram os melhores lugares para fazer passeios românticos. Quando terminar de visitar, veria uma manada de gamos andando pela Fazenda Real de Gripsholm. O que tinha de quadros com retratos de personagens da vida sueca, era covardia. Inclusive nossa conterrânea a Rainha Silvia, posara para um enorme quadro à óleo.
Catedral -
A Catedral de São Nicolau ou, simplesmente a Catedral de Estocolmo era a igreja mais antiga da cidade e, por muito tempo fora a única igreja paroquial da cidade. Estava localizada no bairro medieval de Gamla stan, e sua construção tivera início ainda no século XIII, por volta de 1279, mas só fora consagrada em 1306. Durante a Idade Média, era dedicada a São Nicolau, mas após a Reforma Protestante, na Suécia, se tornara uma igreja luterana, a partir de 1527, não sendo dedicada a nenhum santo. Estava no centro da vida da família Real sueca, sendo palco de vários eventos históricos, como casamentos e funerais, e sempre servira de cenário na coroação de um novo Monarca sueco, durante séculos. Atualmente, possuia um extenso programa de concertos e apresentações musicais de corais. ao longo do ano. Contava também com uma lojinha, que vendia souvenires, cartões postais, CDs e livros sobre a história e personagens do país.
Clube de Arte - Djurgårdsvägen 60 –
O SAK era o clube de arte mais antigo da Suécia. Em 1832, as belas-artes não eram tão acessíveis ao público como atualmente. Não havia Galerias que oferecesse vislumbres dos talentos mais recentes, e a maioria das pessoas não pagaria um artista obscuro apenas para ver seu trabalho. Mas fora assim que a Associação de Arte da Suécia ganhara popularidade pela primeira vez. Criara o vínculo entre a arte e o público por meio da exposição de obras de arte com o apoio dos associados. Hoje, o Konstförening ainda mantinha a tradição na sua Galeria centralmente localizada. As exposições eram frequentes e a Associação também lançava um novo livro de arte todos os anos. Os membros eram eleitos para a loteria anual, onde uma obra de arte era sorteada.
Djurgarden: A ilha dos museus
Ao programar o que fazer em Estocolmo, certamente reservaria ao menos um dia para explorar Djurgarden, a ilha com maior número de museus da cidade. O problema era escolher quais os seus favoritos, pois os mais famosos de Estocolmo estavam lá. Na volta para o centro da cidade, pegue uma barca e atravesse a baía. Havia linhas que ligavam o porto de Almänna Gränd, na ilha de Djurgarden, ao de Slussen, em Gamla Stan. No caminho, a embarcação circundava o lindo castelo de Kastellholmem.
Gamla Stan - o centro histórico
O centro histórico, era considerado um dos melhores atrativos da cidade e reunia as características originais do passado medieval. Fora nessa região, hoje repleta de museus, restaurantes, cafeterias, lojas de roupas e de souvenir, que a capital da Suécia fora fundada, em 1252. Localizada na ilha de Stadsholmen, a Gamla Stan era mais uma atração para passar o dia inteiro com toda a calma. Aproveite para ver o Museu Nobel, a Grande Praça, e suas duas igrejas.
Grande Praça - Stortorget
Situada no coração de Gamla Stan, era a mais antiga da cidade e onde a vida na Idade Média acontecia, com a venda e troca de produtos. Grande parte dos prédios que a circundavam, eram do século XVI, período em que houvera um grande incêndio na área. A ilha era provavelmente o local com o maior aglomerado de turistas, que contava com o Museu Nobel em seu centro, onde antes era o prédio da Bolsa de Valores, e um antigo poço, construído na mesma época que o prédio era de uso público. Era um lindo lugar para registrar imagens, principalmente dos prédios alaranjados à esquerda do Museu Nobel.
Alguns dos prédios mais icônicos também estavam espalhados pela área central:
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Gustav III’s Museum – Era um dos mais antigos museus europeus, inaugurado em 179;
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Kungliga Slottet – Era o Palácio Real, onde moravam o Rei e sua família. Diariamente acontecia aqui a Troca da Guarda, cuja cerimônia durava 40min. O ingresso custava SEK 160, e permitia a visita durante 7 dias, após a primeira entrada e dava direito a visitar quatro áreas do palácio;
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Riddarholmskyrka – Era uma igreja localizada na Ilha do Cavaleiro, próximo do Palácio Real e onde eram sepultados os monarcas suecos. Fora construída em meados do século XII e hoje era uma igreja protestante. Cobravam ingresso;
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Riksdagshuset – Era a sede do Parlamento, com seus 349 membros. Oferecia tour guiado gratuito, entre os meses de setembro e junho, mas somente nos fins de semana. O tour em inglês, era às 13.30h;
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Stadshuset – Prefeitura e local da entrega do Prêmio Nobel, cuja cerimônia oficial sempre acontecia em dezembro. Era o próprio Museu do Prêmio Nobel;
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Storkyrkan – Era a Catedral de São Nicolau, e também a mais antiga igreja da cidade, tendo sido mencionada pela primeira vez, em 1279. Observe com atenção a magnífica escultura de São Jorge e o Dragão, criada por Bernt Notke, em 1489. Também cobravam ingresso;
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The Royal Apartments – Era a área usada para as Recepções do Rei e da Rainha;
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The Treasury – Era o local que guardava importantes símbolos da monarquia sueca, como espadas e coroas usadas pelos Reis que governaram o país;
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The Tre Kronor Museum – Era o museu dedicado ao Palácio Tre Kronor, original, que fora destruído pelo fogo em 1697.
Gröna Lund - Lilla Allmänna Gränd, 9 -
Situado na Ilha de Djurgården, onde estava o Gröna Lund, era o parque de diversões mais antigo da Suécia, construído em 1883. Ficava na beira mar, e numa região antiga da cidade. No verão, o parque abrigava Festivais e na edição mais famosa, Bob Marley, se apresentara, em 1980, para um público recorde estimado em mais 32 mil pessoas. Mantinha o conceito antigo, de um parque de diversões: barraca de pescaria, boca do palhaço, algodão doce e montanhas russas antigas, que davam um pouco de emoção ao passeio.
Hedvig Eleonora Church
Era uma igreja de formato octogonal, situada no centro, no bairro Östermalm e pertencia à Igreja da Suécia, era a igreja paroquial da Paróquia Hedvig Eleonora, na Diocese de Estocolmo. A igreja fora consagrada em 21 de agosto de 1737, e levava o nome da Rainha sueca Hedvig Eleonora, esposa do Rei Carlos X.
Igreja Alemã
Também conhecida como Igreja de Santa Gertrudes, a atual construção fora erguida pelos alemães, sobre o que fora a sede da Ordem Luterana de Santa Gertrudes. A igreja era em estilo barroco e neo gótico, e sua torre era finalizada em cobre em cor verde. Devido à sua origem germânica, missas em alemão ainda eram realizadas aos domingos, às 11.00h. A Santa Gertrudes era considerada a padroeira dos viajantes.
Jardim do Rei
Era um dos lugares favoritos dos suecos, principalmente nos dias de verão. O parque continha um enorme espelho d’água, área onde todos se sentavam para se refrescar enquanto tomavam um café. A área era cercada de Cafés e bares, ótimos para ir almoçar durante o verão, pois a maioria oferecia mesas ao ar livre. No inverno, o espelho d’água virava uma enorme pista de patinação sobre o gelo. Na primavera, entre março e abril, na época de floração das cerejeiras que circundavam o jardim, a visão do parque ficava ainda mais bonita.
Igreja Riddarholmen – Kungliga slottet, Riddarholmen.
Construída no final do século XVIII, era um belo templo de tijolos vermelhos que servira de Panteão para os Reis e Rainhas mais importantes da Monarquia sueca. Sua torre era visível de praticamente todos os pontos da cidade. Desde Gustavo II Adolfo, todos os Reis suecos foram aqui sepultados exceto a Rainha Cristina, que repousava na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Como atualmente não funcionava como templo religioso, oferecia apenas visitas guiadas entre maio e setembro, a melhor época para visitar a Suécia.
Jardim Zoológico de Bergius
Integrante da Universidade de Estocolmo e da Academia Real Sueca de Ciências, este era mais um destino imperdível para os viajantes que amassem o contato com a flora. Observe o belo pomar de groselhas, as mostras de plantas que ainda eram novas, como lingonberry, chokeberry e cranberry, e sinta o ar puro de uma região quase desconectada do centro urbano.
Katarinahissen
Construido em 1882, era o lugar para chegar a um trecho alto em Estocolmo, e fazer alguns registros fotográficos interessantes, ou mesmo admirar as belezas do entorno
Mercado de Östermalm
A Praça de Östermalm, era o lar de um próspero Mercado, até que a municipalidade proibira a venda de produtos frescos na rua, a fim de reduzir os riscos para a saúde. Em 1888, o comércio mudara-se para o recém finalizado Mercado Central, no terreno adjacente e a praça perdera sua função original. Com a construção de um mercado temporário na praça, podia-se contemplar uma realidade urbana alternativa que teria sido o resultado da decisão em manter a localização central do mercado nesta movimentada feira.
O antigo mercado coberto, tinha uma urgente necessidade de se modernizar e, durante o período de sua reforma, havia uma preocupação de encontrar uma acomodação temporária para os funcionários do Mercado, dentro do local, a fim de conservar sua clientela. Na falta de espaços adequados, o município decidira por uma solução temporária, na Praça de Östermalm. Com restaurantes focados em frutos do mar, seus cardápios eram convidativos, ainda mais levando em conta que era um Mercado Municipal, onde tudo era novo e mais em conta.
Metrô de Estocolmo –
Com os seus 110 quilômetros de túneis e estações, o Metrô de Estocolmo era considerado a maior galeria de arte do mundo. Começara a ser construído em 1944, no final da Segunda Guerra Mundial. Desde então, a rede foi sendo ampliando até alcançar praticamente toda a cidade. As paradas apareciam assinaladas com a letra T branca e azul. Atualmente, contava com 7 linhas e mais de 100 estações, algumas delas decoradas como autênticas obras de arte. Há vários anos os artistas locais se dedicavam a pintar os túneis do Metrô, dar às Estações formas fantásticas e instalar esculturas, muitas delas com uma temática própria:
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T-Centralen: cheia de azulejos brancos e azuis que formavam autênticas plantas trepadeiras no teto e nas paredes, esta Estação servia de ponto de ligação às principais linhas do centro de Estocolmo;
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Kungsträdgarden: era um verdadeiro jardim subterrâneo. O teto estava pintado de verde e o solo combinava vários tons e formas que a convertiam em uma das estações mais bonitas;
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Rådhuset: uma autêntica gruta se escondia nessa Estação. As paredes de terra e o teto com forma abrupta simulavam uma autêntica caverna Viking. Era a Estação mais impactante do Metrô;
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Thorildsplan: Era a Estação favorita dos amantes dos videojogos. Os azulejos das paredes simulavam figuras do jogo Pac-Man e outros jogos dos anos oitenta.
Linhas
A rede de Metrô se dividia em três rotas com várias linhas cada uma:
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Rota azul: linhas T10 e T11.
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Rota vermelha: linhas T13 e T14.
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Rota verde: linhas T17, T18 e T19.
Ópera Real Sueca -
Fora fundada pelo Rei Gustav III, em 1782, mas por muito tempo permaneceu fechada. A belíssima construção, que hoje contemplava essa valiosa atração cultural de Estocolmo, foi restaurada em projeto do arquiteto Axel Anderberg. A fachada neoclássica da parte externa, era tão graciosa quanto os recantos interiores. Inclua na programação esse passeio e caso consiga ingresso, não perca a espetacular apresentação do balé clássico sueco.
Östermalms e Norrmalm: o centro da cidade -
Eram as partes mais modernas da cidade, cheias de vida e de estilo, e era muito prazeroso caminhar por suas ruas tão bem desenhadas. Os dois bairros eram pura tendência, e suas ruas irão fazê-lo se apaixonar por Estocolmo. Ambos ficavam na Península principal de Estocolmo, a Blasieholmen.
Palácio Real
Palácio de Drottningholm -
Era uma joia arquitetônica e histórica localizada na ilha de Lovön, no Lago Mälaren, nos arredores de Estocolmo. Este Patrimônio Mundial da UNESCO proporcionava um vislumbre da história Real e do patrimônio cultural da Suécia. Inicialmente patrocinado pela Rainha Hedvig Eleonora, no final do século XVI, evoluíra ao longo dos séculos, incorporando elementos barrocos e rococós, e se destacava como um testemunho dos esforços artísticos e intelectuais de seus ocupantes Reais. Acréscimos significativos, como o Pavilhão Chinês e o Teatro da Corte, ecoavam a fascinação europeia pela arte asiática oriental e pela cultura teatral do século XVIII. Com seus jardins barrocos caprichosamente mantidos e o Parque Inglês, era um local cultural vivo que hospedava vários eventos e visitas guiadas ao longo do ano.
Palácio Hallwyska - Hammgatan, 4 -
Situado no coração de Estocolmo era uma maravilha arquitetônica e uma janela para a opulenta Era Dourada da Suécia. Este grandioso palácio, completado em 1898, é um testemunho da visão e paixão de seus criadores, o Conde Walther e a Condessa Wilhelmina von Hallwyl. O Conde, fora um industrialista de sucesso, e a Condessa, uma ávida colecionadora de arte e historiadora de pensamento avançado, transformaram sua residência em um museu que capturara a essência da vida da alta sociedade no final do século XIX.
Projetado pelo renomado arquiteto Isak Gustaf Clason, era uma harmonia de estilos Renascentista, Barroco e Art Nouveau. A meticulosa documentação da Condessa sobre suas vidas e posses preservara um arquivo incomparável que agora servia como o Museu Hallwyl. Este museu, doado ao Estado sueco em 1920, proporcionava uma jornada única no tempo, oferecendo insights sobre as tendências arquitetônicas, a significância cultural e as histórias pessoais da família von Hallwyl.
Palácio Real Sueco - Slottsbacken, 1 – Gamla Stan -
Era a residência oficial e o principal palácio da monarquia sueca, era utilizado para fins representativos pelo Rei enquanto desempenhava suas funções como Chefe de Estado. Fora projetado por Nicodemus Tessin e erigido no mesmo local que o medieval Castelo Tre Kronor, que fora destruído em um incêndio em 7 de maio de 1697. Já as obras do atual palácio seguiram até a década de 1770. O estilo do palácio atual era barroco italiano e seus mais de 600 quartos faziam dele uma das maiores residências Reais de toda a Europa. Encontrava-se à entrada da Cidade Velha e a poucos metros do Parlamento. Embora hoje em dia não fosse mais a residência oficial da monarquia, o Rei da Suécia trabalhava aqui e mantinha os escritórios da Corte.
O que visitar
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Apartamentos Reais: ocupavam a maior parte das instalações: os quartos, salas de Recepção e apartamentos para convidados. Os apartamentos Reais representam o luxo e a decoração ostentosa da monarquia sueca;
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Biblioteca Bernadotte: a majestosa Biblioteca do Palácio Real abrigava volumes históricos que formavam a Coleção Real de livros, com cerca de 100.000, aproximadamente;
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Capela Real: esta elegante capela decorada em ouro e mármore datava de finais do século XVII. O seu majestoso Órgão chamava a atenção de todos assim como as suas esculturas, estátuas e frescos no teto;
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Carruagens: nas Cavalariças do Palácio Real estavam carruagens históricas que serviram a Família Real da Suécia durante muitas gerações.
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Salão de banquetes: como em todos os palácios Reais, a sala de banquetes era uma das maiores e mais elegantes divisões do prédio. Hoje em dia, continuavam a celebrar-se aqui os banquetes de bodas reais;
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Salão do Estado: abrigava o trono da Rainha Cristina, revestido em veludo azul, e duas estátuas gigantes de ambos os lados;
Outros museus dentro do Palácio Real
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Museu Ter Kronor - Este museu recriava o antigo palácio real que foi arrasado por um incêndio em 1697. Através das maquetes e objetos da época, Ter Kronor oferecia um percurso pelo palácio desde os seus inícios como fortaleza medieval até à sua consolidação como residência real.
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O tesouro - Nas abóbadas do Palácio Real, se expunham as joias mais valiosas da Monarquia sueca. A maioria dos objetos expostos eram coroas de ouro ou prata, decoradas com pedras preciosas, e que eram utilizadas em algumas ocasiões;
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Na sala O tesouro estava a espada do Monarca Gustav Vasa, o cetro do Rei Erik XIV e a fonte batismal de prata, ainda em uso pela família real.
Museu de Antiguidades do Rei Gustavo III
Na ala leste do Palácio Real se encontrava um dos museus mais antigos de Estocolmo, a coleção privada de arte do Rei Gustavo III. A exposição, presente desde 1794, abrigava mais de 200 esculturas de bronze e mármore, trazidas de Itália e de outros países da Europa, dentre as quais se destacava O Endimião. Cada museu tinha um custo adicional para visitação.
A troca da guarda
Uma das atrações que mais chamava a atenção dos turistas era a Troca da Guarda Real. Era realizada todos os dias à frente da Praça do Palácio Real, às 12.15h no inverno e às 11.45h no verão. Aos domingos e feriados, acontecia uma hora mais tarde. Durante quarenta minutos, os Guardas desfilavam ao ritmo da Banda Real, atraindo a atenção de milhares de espectadores. As visitas poderiam ser realizadas de outubro a abril de terças a domingos das 12.00 às 16.00h. No período de maio a setembro abria para visitas das 10.00 às 17.00h. o ingresso custava 200 coroas.
Parque Kungstradgarden - Jussi Björlings allé -
Era um dos parques públicos mais antigos e onde se destacava no período de Primavera as floradas das Cerejeiras. O inverno na Suécia durava cerca de 4 meses. De outubro a abril, as temperaturas eram muito baixas. Entre novembro e janeiro, vivia-se dias mais escuros e gelados. Anoitecia já por volta das 14.30/15.00h e volta a luz por volta das 8.00/9.00h.
Parque Rålambshovparken -
Era uma concorrida atração do verão sueco, onde os moradores aproveitavam para sentir o ar puro e fazer caminhadas, curtir um piquenique entre amigos e praticar esportes, como vôlei de praia, bocha e futebol.
Passeios de Bicicleta -
Por questões ambientais, e até mesmo de saúde, o hábito de andar de bicicleta vinha sendo estimulado nas cidades mais desenvolvidas do mundo, e em Estocolmo não era diferente: parte considerável da população usava a magrela, não só nas atividades de lazer, mas também para ir ao trabalho. A sugestão, era fazer um passeio guiado e chegar a alguns pontos turísticos, por intermédio desse meio de transporte. Além do prazeroso vento no rosto e do exercício físico, sentiria em detalhes o trânsito organizado e cordial.
Ponte Skeppsholm -
Fora a primeira ponte construida em ferro, na Suécia, ligava a península central de Estocolmo (Blasieholmen) à ilha de Skeppsholm. Era uma ponte pequena, e possuia algumas coroas douradas, decorando o gradil ao longo de sua extensão. Era um ponto perfeito para fotografar Gamla Stan de outro ângulo, assim como os barcos ancorados entre uma ilha e em outra.
Praia de Långholmen -
O inverno sueco era longo, por isso, os moradores e turistas aproveitavam o verão para curtir ao máximo os parques e até as praias. Animada e muita cheia nos fins de semana ensolarados, a área era ótima para piqueniques, sentar e conversar com os amigos e até recarregar as energias em agradáveis passeios.
Praça Sergels -
Observe o Kristallvertikalccent, um imponente obelisco de vidro, com bonita iluminação noturna, e assista às demonstrações dos artistas de rua, que se apresentavam diariamente. No piso subterrâneo, havia uma extensa Galeria de compras.
Rua Drottninggatan -
Era uma rua exclusiva para pedestres, larga e longa, que ficava no centro de Estocolmo e a rua comercial mais importante da cidade. Ela nascia perto do prédio do Parlamento e perto de Gamla Stan, seguindo em linha reta para o norte, passando pela Praça Sergels Torg, terminando dentro do bairro de Vasastaden. A parte mais movimenrtada), era a que ficava entre Sergels Torg (onde estavam as portas de entrada para Åhléns City) e a praça Hötorget, com bancas de flores, frutas e legumes.
Skeppsholm: A ilha para relaxar
A ilha era perfeita para quem quizesse um descanso em meio a tantas caminhadas pela cidade. Como ficava num terreno elevado, era perfeita para ter diferentes vistas das outras ilhas ao redor que compunha o arquipélago que formava a cidade.
Södermalms -
Para quem curtia ruas e avenidas cheias de Galerias de Arte, cinemas, cafeterias, brechós, bares e toda uma atmosfera descolada e jovial, precisava dar uma passada em Södermalms, bairro que era a morada dos personagens dos livros da trilogia Milleniun. Caminhe pelas ruelas e descubra lojinhas que vendiam aqueles produtos vintage bem bonitos.


