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ESTOCOLMO  -  Os Museus e as Ordens de Cavalaria - parte 3/3

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Fotografiska – Stadsgårdshamnen, 22 -

O Museu da Fotografia, aberto em 2010, era um dos mais visitados da cidade e parada obrigatória para os amantes de registros fotográficos. Contando com exposições de fotógrafos reverenciados no mundo inteiro, o espaço tinha sessões por onde profissionais em início de carreira exibiam seus trabalhos. ​Integrava uma rede de museus sobre fotografia, também encontrados em Londres e Nova York. A sede de Estocolmo contava com mais de 2.500m² e trazia um total de quatro grandes exposições por ano. A proposta do museu, era enfatizar a arte através das lentes de fotógrafos renomados e outros ainda não tão conhecidos. Instalado num prédio industrial em estilo art nouveau, que lembrava uma antiga Estação de Trem, também realizavam cursos de fotografia. O espaço contava, ainda com Cafés, áreas para concerto e galerias. Para quem gostasse de experiências gastronômicas, o restaurante premiado do museu, oferecia jantares exclusivos com ingredientes escolhidos de acordo com a época do ano.

Haga Park Museu –  Haga Västra Koppartältet, 1 –

Criado pelo Rei Gustavo III – em uma de suas muitas visões elaboradas – era a versão mais pura de um parque inglês, na Suécia. A área circundante continha três palácios Reais, e também encontraria aqui Koppartälten, Paviljong de Gustav III e Fjärilshuset. Pegue ônibus para Haga em Odenplan ou Sergels torg.  O Copper Tents abrigava o Museu Haga Park e uma Cafeteria. As Tendas de Cobre ficavam perto do Pavilhão de Gustav III, rodeadas por um grande prado que descia em direção à água. A tenda do meio abrigava o Museu Haga Park, que descrevia a história, as pessoas e os prédios de Haga. Aqui poderia descobrir fatos fascinantes sobre pessoas ligadas a Ha ao longo dos anos, incluindo o Rei Gustav III e Carl Michael Bellman.

 

Museu Biológico -  Frescativägen, 40 -

O pequeno prédio marrom que abrigava o Museu Biológico ficava próximo à entrada de Skansen. Concluída em 1893, o seu antigo estilo nórdico era interessante, especialmente quando se via a curiosa escadaria dupla em caracol em seu interior. Existiam diversas exibições de bichos de pelúcia, que eram reproduções de seus habitats naturais. A grande quantidade de bichos de pelúcia comprova a expertise dos taxidermistas. Isso ficava evidente em uma criação especial, que era o surreal falcão-coelho. Ao colocar lindas asas abertas em um coelho, um taxidermista conseguira criar uma estranha criatura popular em S.

 

Museu da Cidade -  Södra Blasieholmshambnen, 2 -

Instalado num belo palácio do século XVI, relatava a história da capital escandinava. Uma grande parte das obras de artes,  foram doadas por membros da nobreza sueca e pelo Rei Gustav III. Dentre as pinturas mais importantes do Museu estavam obras de Rembrandt - A Conspiração de Júlio Civil; Goya  - A Verdade, o Tempo e a História Zurbarán  - La Verónica;  Manet - Retrato de Léon Leenhoff  e muitas outras. Além de sua vasta coleção de pintura, exibia uma importante amostra de esculturas clássicas no pátio interno. Além disso, a Galeria dedicava várias salas a objetos de porcelana, tapeçarias, fotografias, gravuras e obras de arte do século passado. Abria para visitas de 20 de agosto a 11 de dezembro de terças a domingos das 11.00 às 17.00h. Fechado no período de 23 de dezembro a 1º de janeiro.

Museu da Dança – Drottninggatan, 1 -

Era um museu para artes performáticas e visuais. Inaugurado em 1953 no porão da Real Ópera Sueca, originalmente exibia uma grande coleção de arte relacionada à dança que pertencia a Rolf de Maré, importante nome do Ballet europeu. Anos depois, passara a ocupar um prédio em Drottninggatan, com um acervo formado por materiais da Europa Ocidental que datavam entre 1500 e 1850, uma coleção de periódicos datada na virada do século XX, e uma videoteca de milhares de filmes. Havia também uma grande coleção de livros sobre dança russa. Abria das 11.00 às 17.00h.

Museu da Força Aérea Sueca – Carl Cederströms gata, 2 -  

Apresentava a evolução da aviação militar da Suécia, desde os princípios do século XIX até aos nossos dias. A grande atração era o DC-3 abatido pelos caças soviéticos em 1952, no espaço aéreo do Mar Báltico. Os visitantes interessados poderiam experimentar a condução simulada de um JAS 39 Gripen. Mostrava a pujante indústria aeronáutica sueca, com mais de 50 modelos de aeronaves em exposição. Desde o início do século até a segunda aeronave de testes do JAS 39 Gripen, e muitos deles que só poderiam ser vistos aqui.

Museu da História da Suécia - Narvavägen 13-17 -

Apresentava artefatos que refletiam  toda a história do país, desde o período Mesolítico. Sua exposição sobre a vida Viking, era muito interessante e diversas visitas guiadas gratuitas eram realizadas por dia. Em meia hora, os Guias explicavam, de forma rápida e dinâmica, como eram e como viviam os Vikings.

Museu da Música

Fundado em 1899  fora inspirado por uma exposição de teatro e música que fazia parte da grande Exposição de Arte e Indústria de Estocolmo, de 1897. Através de doações, cerca de 200 instrumentos musicais e uma quantidade de material de arquivo referente à história da música e do teatro fora reunida. Em 1932, o museu, sob a forma de um Fundo, fora associado à Real Academia Sueca de Música e recebera um subsídio do estado. Desde 1979, o museu estava instalado na antiga Crown Bakery, o prédio industrial mais antigo de Estocolmo.

Museu de Arte Moderna -  Exercisplan, 4 -

Também na ilha de Skeppsholmsbron, ficava este Museu onde estavam algumas obras de Picasso, Dalí, Matisse, entre outros. Contava com instalações na parte externa, muito interessantes, com esculturas gigantes de Calder, Picasso e outros grandes nomes do mundo das artes, instaladas em meio aos gramados.

Museu de dança - Drottninggatan, 17 -

Conheça a coleção única de pinturas, trajes e objetos de Rolf de Marés, associados à dança e ao teatro do mundo inteiro. Obras de arte de Léger, Picabia e Dardel faziam parte da coleção. Abria de fevereiro a dezembro das 11.00 às 17.00h.

Museu da Litografia - Sundby gårdsväg, 6 -

Era um museu e oficina combinados, especializados em impressão litográfica em pedra. Mostra a fantástica história da origem da nossa moderna sociedade de comunicação. Os litógrafos eram profissionais orgulhosos que com prazer salvavam exemplos de trabalho bem-feito. O objetivo era manter a arte da litografia viva por meio de workshops, atividades escolares, exposições e litógrafos visitantes. Entrada gratuita. Abria de 6 de agosto a 20 de dezembro de terças a domingos das 12.00 às 15.00h.

Museu da Polícia – Museivägen, 7 -

Conheça sobre as atividades da Polícia sueca. Dirija uma moto da Polícia, experimente um walkie-talkie ou acabe a visita em uma cela da Polícia na exposição especial para crianças. Abria de 2 de janeiro a 22 de dezembro de terça a sexta das 12.00 às 17.00h. A entrada era gratuita para maiores de 19 anos.

Museu de Biologia -  Hazeliusporten, 2 -

Exibia  coleção de aves de origem européias e mamíferos, através de dioramas criados pelo artista Bruno Liljefors, conhecido por suas pinturas dramáticas da vida selvagem escandinava. O museu fora construído em 1893, depois de um projeto do arquiteto Agi Lindegren que fora inspirado pelas igrejas medievais da Noruega.

Museu de Brinquedos e Colecionáveis – Brantvägen, 3 -

Apresentava milhares de brinquedos com perspectivas de história cultural da humanidade. Aqui poderia conhecer seu primeiro ursinho de pelúcia, as bonecas, os kits de construção, a caixa de carrinho,  os jogos, os trens elétricos mágicos, as casas de bonecas com móveis e Star Wars. Tinha um Parque infantil, loja de  artesanatos, demonstrações e visitas guiadas que poderiam ser agendadas de janeiro a maio de terças a domingos das 11.00 às 17.00h. Era cobrado o ingresso.

Museu de Etnografia – Djurgårdsbrunnsvägen, 34 -

Era um ponto de encontro de culturas, para todos os interessados ​​no mundo mais amplo. Apresentava as exposições: As Primeiras Nações da América do Norte, e com o Mundo na Mochila. Tinha uma Casa de chá e o Restaurante japonês Matmekka. A entrada era gratuita de abria de agosto a 23 de dezembro de terças a domingos das 11.00 às 17.00h.

 

Museu de Seda e Tecelagem KA Almagren - Repslagargatan, 15-A - 

Knut August Almgren fundara uma tecelagem de seda em 1833 em Södermalm, Estocolmo, produzindo cachecóis, fitas, móveis e tecidos para vestidos. Equipados com a mais recente tecnologia, teares Jacquard, e uma invenção francesa que Almgren trouxera de sua viagem de estudos. Nos teares Jacquard, os padrões dos tecidos de seda eram programados com cartões perfurados, uma forma primitiva de computador! Graças a essa invenção, tecer tecidos de seda padronizados se tornara muito mais rápido.

Almgrens prosperara e a empresa se expandira. Em 1862, o prédio da fábrica em Repslagargatan fora erguido, e até hoje continuamos a tecer tecidos de seda e fitas nos teares Jacquard originais. Na década de 1870, mais de 280 pessoas trabalhavam na empresa, e a maioria eram mulheres tecelãs, enroladoras, urdideiras, carreteiras, costureiras e franjadoras. Os itens mais produzidos eram lenços de seda, que estavam em alta demanda durante a segunda metade dos anos 1800. Em 2020, a tecelagem de seda de Almgrens e seu pátio ao redor foram declarados monumento histórico. A fábrica de seda e Museu KA Almgren,  foram premiados como Museu da vida profissional do ano de 2024, pela Associação Nacional Sueca de Museus da Vida Profissional. 

Museu de Medelhav – Fredsgatan, 2 -

Era o Museu de Antiguidades do Mediterrâneo e do Oriente Próximo, um Um oásis no centro de Estocolmo focado nas culturas antigas ao redor do Mediterrâneo: Chipre, Grécia, Itália, Oriente Médio, o mundo do islamismo e Egito. Promovia noites de debates, palestras e exibições de filmes.  A entrada era gratuita. Funcionava diariamente das 10.00 às 17.00h.

Museu de Porcelana Gustavsberg - Odelbergs väg,  5B -

Apresentava exemplos da produção da famosa fábrica de porcelana de 1825-1993, com mais de 45.000 objetos. Aqui encontraria obras de arte únicas de diferentes épocas e inúmeros exemplos de louças domésticas, incluindo clássicos criados pelos designers famosos da fábrica, mas também muitos padrões antigos e adornados de um caráter mais anônimo. 

Museu do ABBA -  Djurgardsvägen, 68 -

Aberto em 2013, saudava a banda sueca dispunha de vídeos, fotos, roupas que os músicos usavam em shows importantes e estrutura interativa para atender o anseio de seus fãs. O ABBA, era o grupo musical mais famoso da Suécia, na década de 70 e 80 e fizeram sucesso pelo mundo, depois de ganharem o Eurovision de 1974, com a música Waterloo. A exposição era completa, com o áudio guia narrado pelos próprios integrantes do grupo, Agnieta, Benny, Björn e Anni-Frid (daí a origem do nome ABBA ). Contava desde a infância de cada um deles, e o envolvimento com a música, até os encontros, casamentos, passando pelo auge da fama e pelos filmes com suas músicas, como Mamma Mia. ​O museu era interativo, com jogos, cabines de gravação e até mesmo imagens com dos integrantes da banda, em holograma, onde o visitante poderia cantar em um palco junto com eles. E tudo isso era gravado, e podia levar para ser visto no computador de casa. No mesmo prédio, estava o House Pop Hotel, para facilitar a vida dos apaixonados pela música pop.

As obras coletadas do ABBA eram exibidas em um ambiente contemporâneo e interativo e apresentavam as seguintes exposições:

Benny’s Piano – Um piano auto tocando, que estava ligado ao próprio piano de Benny em sua casa, ou seja, tocava quando ele toca;

Waterloo – Uma seção parecida com a de Brighton na época do Eurovision Song Contest, de 1974, tinha uma coleção de muitos itens daquele evento;

Estúdio Polar – Uma recriação do estúdio em que o ABBA gravara a maioria de suas músicas posteriores;

Folkpark – A recriação do lugar onde os integrantes do ABBA se encontraram pela primeira vez;

Guias de áudio – Uma turnê de áudio guiada, escrita por Catherine Johnson, o escritor do roteiro de Mamma Mia;

Ring Ring Um telefone especial que apenas os quatro membros do ABBA sabiam o número.

 

Museu do Brinquedo -  Svensksundsvägen, 5 – 

No museu de 2.500 metros quadrados os corredores serpenteavam montanha adentro e criavam uma atmosfera mágica. O cenário perfeito para os 40.000 objetos compostos por brinquedos e histórias em quadrinhos, que com a ajuda de luz, som, cenógrafos e artistas, quase ganhavam vida. O museu tinha espaço para brincar e aprender, o que fazia dele um destino popular para aqueles que procuravam uma atividade infantil divertida. Visitas guiadas à coleção estavam disponíveis apenas para grupos pré-agendados. Para visitas regulares abria diariamente das 10.00 às 17.00h.

 

Museu do Prêmio Nobel - Stortorget,  2  - Gamla Stan -​

Alfred Nobel fora o inventor sueco cuja sua maior criação  fora o dinamite e responsável pela instituição do Prêmio Nobel, nascera em Estocolmo, em 21 de outubro de 1833. Em 1888, seu irmão, Ludvig, morrera na França, e um jornal local publicou uma matéria intitulada O mercador da morte morreu, e escrevera um obituário como se tivesse sido Alfred, o morto. Em poucas palavras, o jornal dizia que Nobel já ia tarde, depois de inventar a dinamite e ajudar a matar mais pessoas. Preocupado com sua reputação, Nobel decidira doar parte de sua riqueza para premiar pessoas ao redor do mundo, com um dos cinco prêmios Nobel, existentes até hoje. Os visitantes são convidados a explorar as profundas contribuições dos laureados do Nobel em várias disciplinas, incluindo Física, Química, Fisiologia ou Medicina, Literatura, Paz e Ciências Econômicas. No museu era possível entender melhor sobre seu criador, a história dos prêmios, os premiados e as categorias. Também estavam expostos prêmios doados ao museu, por seus vencedores. A entrega dos prêmios ocorria sempre no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do sueco Alfred Nobel, em 1896. As visitas poderiam ser realizadas de terça a domingo, das 11.00 às 17.00h, exceto nas sextas quando fechava às 21.00h.

Museu do Transporte – Tegelviksgatan, 22 -

Apresentava a história do transporte público no país, com destaque para um conjunto de mais de 60 bondes que no passado circulavam pela cidade. Reunia também vários ônibus, trólebus, trens suburbanos e vagões de Metrô.

 

Museu Hallwylska – Hamngatan, 4 -

Ao entrar no museu  seria transportado 100 anos de volta no tempo. Conheça a fascinante história da rica família von Hallwyl e sua magnífica casa, com coleções únicas de pinturas, prata e armas. Abria para visitas de janeiro a junho das 12.00 às 17.00h e de setembro a dezembro das 12.00 às 16.00h. A entrada era gratuita.

Museu Histórico – Narvavägen, 13–17 -

Motivo de orgulho para os suecos, a história do país era marcada por diversas descobertas Vikings, batalhas e conquistas territoriais no norte da Europa. Abrigava o maior acervo de documentos Vikings, do mundo. Na Sala do Ouro,  estavam os tesouros que eles juntaram na Era Pré Histórica e Idade Média, além de exibições de arte medieval. Outro aspecto  interessante do museu, era abordar mais que a fama das guerras e conquistas territoriais, mas também mostrar o estilo de vida de antigos moradores  e caçadores.  Criado com as ricas coleções históricas iniciadas pelo Rei Gustav Vasa, no século XVI, o museu evoluíra ao longo dos séculos para se tornar uma instituição líder na compreensão da identidade e do patrimônio suecos. Os visitantes podem explorar exposições que vão desde tesouros pré-históricos até artefatos do Império Sueco, tornando-se uma visita obrigatória para entusiastas da história.

 

A história medieval

Em seu interior abrigava também o pequeno Museu da História Medieval Sueca que Apresentava roupas femininas recém-costuradas, recriadas do século XII ao início do século XVI. Durante a Idade Média, todas as roupas eram uma mercadoria preciosa. Não havia roupas produzidas em massa em materiais baratos. Todas as roupas eram costuradas à mão e medidas para a pessoa que as usaria pela primeira vez. As roupas eram usadas até que estivessem completamente gastas, e então os tecidos podiam ser usados ​​para remendos e consertos domésticos. Atualmente estava em processo de transferência para Börshuset em Stortorget, na Cidade Antiga

 

Museu Judaico – Själagårdsgatan, 19 -  

Estava instalado na mais antiga Sinagoga preservada da Suécia, na Cidade Velha. Conheça a herança e a história judaico-sueca. Relatava a história do pensamento judaico, das práticas judaicas e da história sueca para todos que tivessem curiosidade sobre a história judaica e a herança judaico-sueca. O próprio local situado na Cidade Velha, contava a história de quando os primeiros judeus chegaram à Suécia, como formaram uma comunidade e se tornaram parte da sociedade sueca. Abria à visitas de outubro a dezembro de terça a domingo das 11.00 às 17.00h.

Museu Moderna - Exercisplan, 4 -

Situado na pitoresca ilha de Skeppsholmen,  era um dos museus mais interessantes da cidade. O prédio era aclamado pelas linhas estéticas limpas, espaços abertos e uso intenso da luz natural. Muitas das exposições criam um poderoso cocktail de elementos provocativos, chocantes, confusos e fantásticos, e era possível que se sentir um pouco tonto nas salas espaçosas, especialmente com obras que obrigavam o público a reavaliar o espaço e as dimensões. Abrigava uma excelente coleção de arte moderna sueca e internacional, incluindo muitas peças conhecidas de Dalí, Bpurgeois, Warhol, Duchamp, Matisse e Picasso. Abria o ano todo diariamente das 10.00 às 18.00h e nas sextas-feiras das 11.00 às 20.00h.

 

Museu Nacional de Belas Artes - Södra Blasieholmshamnen, 2 - 

Fundado em 1866 e com um público anual de mais de 300 mil visitantes, tinha em seu acervo mais de um milhão de peças que iam da Idade Média até os dias atuais e que incluiam desenhos, esculturas, gravuras, pinturas, porcelanas e uma biblioteca de arte – que apenas a seção de desenhos contava com mais de 700 mil obras. O acervo do museu começara a ser formado no século XVI pelo Rei Gustavo I Vasa e fora se expandindo com o passar dos séculos. Entre as pinturas, destaque para as telas de Perugino, Rembrandt, Goya, Renoir, Manet, Degas, Camille Pissarro, Cézanne e Gauguin.

Museu Nórdico – Djurgårdsvägen, 6-16 -

O Rei Artur Hazelius, mandara construir a sede do museu, com inspiração no estilo renascentista do Palácio de Frederiksborg, na Dinamarca. Pela parte externa, era uma linda obra arquitetônica de 1873, e internamente, um rico acervo da história sueca entre documentos, jornais, cartas e mapas de navegação, desde a Idade Média até a Idade Contemporânea. Além das obras, eram exibidas também as roupas e acessórios que revelavam a evolução do estilo de vida sueco com o passar dos anos. ​Depois de vislumbrar a construção semelhante a uma Catedral, ou um Castelo medieval, o visitante iria se deparar com uma estátua gigante do Rei Gustav Vasa, que governara a Suécia, entre 1523 e 1560, e conferir alguns registros da cultura sueca do século XVI até os dias de hoje.

Museu Olle Olsson Hagalund - Spetsgatan, 2 -

Visite a casa de um artista único, cheia de pinturas, desenhos, gravuras de arte e designs para o teatro das décadas de 1930 a 1970. Fotos de época do bairro e um filme sobre o artista. Abria de 18 de junho a 16 de agosto aos domingos das 12.00 às 16.00h. Para chegar use o ônibus 515 de Odenplan para Kolonnvägen ou o trem para a Estação Solna e siga as placas indicativas em verdes.

Museu Ostseetikuska - Tyghusplan, 111 49 – Skeppsholmen -

Era o Museu de Antiguidades do Extremo Oriente instalado numa ilha no centro da cidade, enfocando arte e cultura da China, Japão, Coréia, Índia e Sudeste Asiático, bem como exposições temporárias de arte contemporânea. A entrada era gratuita – Para visitar use o ônibus 65.

Museu Riksidrotts – Djurgårdsbrunnsvägen, 26 -

Era o Museu dos Esportes suecos. Conheça os esportes suecos de ontem e de hoje e reviva os grandes eventos esportivos. Aceite o desafio para medir força e reação no Laboratório do Esporte e conhecer mais sobre os fundamentos e desempenhos esportivos. Visite a Galeria de Arte única, na Konsthall 16, que exibia o encontro entre esporte e a arte. Entrada gratuita. Abria de terça a domingo das 11.00 às 17.00h.

Museu Skansen - Djurgårdsslätten 49-51 -

Era o primeiro museu a céu aberto do mundo e estava situado na ilha de Djurgården, que ficava na região leste de Estocolmo. Criado pelo Rei Artur Hazelius, o charmoso espaço cultural, contemplava um Zoológico com animais escandinavos, além de peças e construções que mostravam um pouco como era o modo de vida na Suécia, em séculos passados. ​Fora criado para apresentar os diferentes estilos de vida, em diferentes regiões da Suécia, como danças folclóricas, vestimentas e culinária. Contava com Vilas completas simulando a vida sueca antes da Revolução Industrial. Logo na entrada, a caracterização dos funcionários com roupas da época levavam a uma viagem no tempo. A arquitetura das casas e os acessórios eram todos adaptados a cada período da história.

Museu Strindberg – Drottninggatan, 85 -

Instalado na última casa e biblioteca do escritor August Strindberg, abrigava exibições de pinturas, fotografias e obras literárias de Strindberg. Promovia regularmente exposições, palestras e eventos relacionados a arte e cultura. Promovia visitas guiadas de terças a domingos das 12.00 às 16.00h. A entrada era gratuita.

Museu Sueco de Artes Cênicas – Sibyllegatan, 2 -

Entre no mundo do teatro, dança e música – tanto no palco quanto nos bastidores, apresentando destaques de toda a história até os dias atuais. A exposição principal On Stage também colocará o visitante em destaque - encorajando-o a explorar as artes cênicas por meio de sua própria criatividade. A entrada era gratuita e o funcionamento era de 1º de junho a 23 de dezembro de terças a domingos das 11.00 às 17.00h.

Museu Sueco de História Natural – Frescativägen, 40 - 

Estude nosso planeta fantástico com sua multidão de formas de vida na água, na terra e no ar, em exibições no museu e na Cosmonova. Experimente a sensação de fazer parte da aventura – do interior da Terra ao espaço sideral. A entrada era gratuita para as exibições com um ingresso pré-reservado. Abria de 16 de setembro a 1º de dezembro de terças a sextas  das 12.00 às 17.00h e aos sábados e domingos das 10.0  às 18.00h.

Museu Tre Kronor -

Era um museu sobre o antigo Castelo Tre Kronor, inaugurado em dezembro de 1999 no Castelo de Estocolmo. O museu estava instalado nas Adegas preservadas do Castelo, em três coroas, nos salões mais antigos, que remontavam aos anos 1300. Estava localizado nas abóbadas do porão abaixo da encosta norte do Castelo, com a entrada para a Montanha do Leão através de uma espessa muralha defensiva do século XIII. Existiam vários modelos no museu mostrando a aparência do Castelo de Estocolmo em vários momentos, desde o Castelo defensivo até o incêndio de 1697. Também estavam em exposição objetos que foram salvos do incêndio, como a parte inferior das colunas de mármore com acessórios ornamentados. Eles estavam na igreja do Castelo de João III, que ficava na parte norte do prédo, na década de 157. Do saguão do museu, uma escadaria descia até o corredor subterrâneo parcialmente preservado, que cruzava uma ponte de madeira sobre a água, até o Tribunal em Helgeandsholmen. Carlos XI a construira para que pudesse passar discretamente do castelo para os estábulos.

 

Museu  Vasa - Galärvarvsvägen, 14 -

Era um espaço que contava a história do navio sueco que naufragara ao partir para o mar Báltico. Erguido ao longo de dois anos de construção, com o propósito de ser o maior navio de guerra mundo, o Vasa naufragara  em 1628, em vinte minutos depois da partida, com 150 pessoas a bordo, quando cerca de 50 tripulantes morreram. ​Ironicamente, a tragédia fora responsável pelo surgimento de um dos museus mais importantes de Estocolmo, que contava com o próprio navio Vasa, que fora retirado do mar e tinha sua estrutura quase intacta exposta ao público. O local também disponibilizava informações sobre o navio em filmes, maquetes e painéis. Na década de 1950, o navio fora localizado, içado e totalmente restaurado, sendo possível entender como eram as guerras nesse período e como eram construídas as embarcações.

Museu Viking - Djurgårdsvägen 48 -  Djurgårdsstrand, 15 -

Na exposição desse museu interativo era possível saber mais sobre a história dos Vikings – suas viagens e maestria na construção naval, bem como a vida cotidiana da época – através de filmes, cenários, projeções e efeitos sonoros, bem como objetos arqueológicos. Era possível conhecer como construíram os seus navios, experimentar as vestimentas e capacetes dos guerreiros e até falar com um Viking. Em datas especiais e em alguns fins de semana, o museu apresentava atividades temáticas, teatro e espetáculos de luta Viking. Uma das principais atrações era a saga de Ragnfrid, um trem Viking com efeitos sonoros que lhe levaria a diferentes momentos da vida de um guerreiro. Os personagens, as configurações e a voz do narrador lhe transportariam para a era Viking da Suécia.

As Ordens de Cavalaria Suecas

 

Os Apartamentos albergavam uma exposição relativa às Ordens de Cavalaria. Durante a Era da Liberdade, as salas eram escritórios do Conselho do Reino e, mais tarde, foram da Suprema Corte. O conjunto de grandes salas do Apartamento era composto por uma Sala da Guarda, duas salas de reuniões e uma quarta sala, que era do Capítulo das Ordens Régias. As salas foram preparadas em 1755 pelo arquiteto Carl Fredrik Adelcrantz, para servir como escritórios do Conselho do Reino.

 

Fora nas duas salas de assembleias, que o Concílio se reunira durante o século XVIII. Uma reviravolta dramática ocorrera aqui em 19 de agosto de 1772, quando o Rei Gustavo III impedira os membros do Conselho de deixarem as instalações, dando um Golpe de Estado. Ele então introduzira um novo órgão judicial, o Supremo Tribunal, que assumira as funções judiciais do Conselho e seus escritórios  funcionaram aqui nos antigos Apartamentos do Conselho, de 1792 a 1949.

 

Apartamentos da Ordem de Cavalaria

Na década de 1860, a decoração interior fora modernizada segundo projetos do arquiteto Fredrik Wilhelm Scholander. Os quartos receberam nomes de Ordens Reais – a Ordem de Vasa, a Ordem da Estrela Polar, a Ordem da Espada e a Ordem dos Serafins. As decorações de parede em papel machê da época continham os emblemas de cada Ordem. Os Apartamentos  foram abertos ao público em geral em 1993, para marcar a ocasião do 20º jubileu do Rei Carl XVI Gustaf, como Rei da Suécia.

 

Salão da Ordem de Vasa

O emblema da Ordem de Vasa consistia num feixe, que fazia parte do brasão da Dinastia Vasa. Havia uma exposição sobre as origens e a história das Ordens Reais suecas, desde o século XVII até o presente. Havia uma mostra de Medalhas Reais atualmente concedidas a cidadãos suecos. No salão havia um retrato do Rei Carl XVI Gustaf, obra de Olle Hamngren. A Ordem de Vasa, fundada em 1772 por Gustavo III, era concedida a homens suecos e estrangeiros a partir de 1952 e a mulheres, por relevantes serviços em diversas áreas.

 

Salão da Ordem da Estrela Polar

Era ricamente decorado com pilastras esculpidas e portas e portais esplendidamente esculpidos por Jean Bourguignon. A porta retratava o Conselho. O mais velho era Nestor, que com uma coruja e um livro para auxiliá-lo, atuava como sábio Conselheiro. O aperto de mão pretendia ilustrar o papel que o Conselho desempenhara na criação de entendimento mútuo entre o Rei e as propriedades. O selo do Supremo Tribunal Federal fora guardado em um pequeno compartimento, na parede voltada para o oeste. A exposição nesta sala apresentava os aspectos cerimoniais associados às Ordens de tempos antigos. Fora criada em 1748 por Fredrik I, concedido por serviços incluindo longos cargos públicos ou serviços prestados à ciência, à sociedade ou às artes. Ainda pode ser concedido a cidadãos estrangeiros por ocasião de visitas de Estado ou como forma de agradecimento pelos serviços prestados à Suécia.

 

Salão da Ordem da Espada

Esta sala tinha revestimentos de parede e portas um pouco mais simples do que a sala anterior. As portas simbolizavam a Guerra, o comércio, as artes e a ciência. Em 1755, a sala fora decorada com revestimentos de parede em couro dourado do século XVII. As exposições incluiam exibições de trajes da Ordem Sueca, distintivos de cavalaria mais antigos de antes de 1860 e a história das medalhas suecas. Na grande vitrine encontravam-se os Estatutos da Ordem de 1798. Um expositor mural mostrava Ordens e Distinções atribuídas ao Príncipe Bertil, tio do Rei. A Ordem da Espada fora concedida em reconhecimento ao serviço meritório de longo prazo, prestado às forças armadas. A Ordem estava inativa desde 1975.

 

Salão da Ordem dos Serafins

Era a sala do capítulo das Ordens Reais de Cavalaria, anteriormente conhecido como Salão dos Cavaleiros. Estava preparada como se fosse uma sessão do Capítulo da Ordem. Apenas as cadeiras utilizadas pela realeza eram douradas, como era regra nas ocasiões oficiais do século XVIII. A cadeira do Monarca também era a única equipada com braços. As cadeiras eram estofadas com a cruz patriarcal, emblema da Ordem dos Serafins. Os pequenos ganchos no teto destinavam-se ao crepe de luto e eram um resquício da época em que a sala era usada para funerais Reais.  Na parede envidraçada estava o escudo do Rei Carl XVI Gustaf, juntamente com os escudos dos cavaleiros masculinos da Ordem dos Serafins. À direita ficavam os escudos das titulares femininas, exibidos abaixo do escudo da Rainha Sílvia. Os escudos de armas de uma seleção de cavaleiros e membros atualmente vivos, estavam à mostra na parede oposta. A Ordem mais elevada da Suécia, a Ordem dos Serafins, poderia ser concedida a Chefes de Estado e membros da realeza estrangeiros. Quando uma pessoa recebia a Ordem, era pintado um escudo com seu brasão de Cavaleiro dos Serafins. Após a sua morte, o escudo do Cavaleiro era pendurado na Igreja Riddarholmen.

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