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EDIMBURGO - Museus, gastronomia e hospedagem -
parte 2/2  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseará no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de maio de 2025. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitarem os países membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, serviços médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.


Museu da História do Povo Escocês – Canongate Tolbooth – Royal Mile -
Inaugurado em 1989, estava instalado em um prédio de 1591, que anteriormente fora utilizado como prisão, da qual ainda se conservavam alguns vestígios. Ao longo dos três andares do prédio havia diferentes exposições referentes à vida dos cidadãos de Edimburgo, desde os dias mais duros de trabalho, até a forma de curtir suas férias no passado. No primeiro andar, as recriações expunham diferentes aspectos da vida cotidiana no século XVIII, como eles ganhavam o salário, como eram suas casas e como castigavam os criminosos.
 

Subindo mais um andar, durante o século XIX e XX, começavam os movimentos das Cooperativas e o trabalho se tornava mais organizado em torno das diferentes indústrias. Nos momentos de Guerra a pobreza invadira as casas, mas as famílias se esforçavam para que não faltasse nada e esticavam ao máximo suas escassas economias. Depois do duro trabalho, chega o momento da diversão no terceiro andar. As exposições tratavam sobre a vida na casa e nas férias, além da importância da religião e da cultura em sociedade. Abria diariamente das 10.00 às 17.00h e a entrada era gratuita e para chegar use o ônibus 35 na Canongate Kirk.
 

Museu da Infância – High Street,  42 -Royal Mile.

Era o primeiro museu do mundo dedicado à história da infância e sua coleção era formada por brinquedos e jogos de diferentes gerações. A coleção incluía ursinhos de pelúcia e bonecas do século XVIII,  que continuavam usando roupas da moda daquela época, marionetes, soldadinhos de chumbo e pequenos e rudimentares carrinhos, entre muitos outros tesouros. Alguns dos brinquedos que mais chamavam a atenção era uma casa de bonecas com seus 21 quartos e mais de 2.000 objetos em seu interior ou o pequeno açougue da década dos anos oitenta que ainda conservava seu pequeno açougueiro.

 

Observando a evolução dos brinquedos podemos chegar à conclusão de que, embora os videogames ganhem espaço rapidamente e as bonecas sejam cada vez mais detalhadas e refinadas, os ursinhos de pelúcia sempre terão um lugar no coração das crianças. Abria de segunda a sábado das 10.00 às 17.00h e no domingo das 12.00 às 17.00h. A entrada era gratuita. Para chegar pegue o ônibus Museu Childhood da Linha 35.

Museu da História do Povo Escocês – Canongate Tolbooth – Royal Mile -

Inaugurado em 1989, estava instalado em um prédio de 1591, que anteriormente fora utilizado como prisão, da qual ainda se conservavam alguns vestígios. Ao longo dos três andares do prédio havia diferentes exposições referentes à vida dos cidadãos de Edimburgo, desde os dias mais duros de trabalho, até a forma de curtir suas férias no passado. No primeiro andar, as recriações expunham diferentes aspectos da vida cotidiana no século XVIII, como eles ganhavam o salário, como eram suas casas e como castigavam os criminosos.

 

Subindo mais um andar, durante o século XIX e XX, começavam os movimentos das Cooperativas e o trabalho se tornava mais organizado em torno das diferentes indústrias. Nos momentos de Guerra a pobreza invadira as casas, mas as famílias se esforçavam para que não faltasse nada e esticavam ao máximo suas escassas economias. Depois do duro trabalho, chega o momento da diversão no terceiro andar. As exposições tratavam sobre a vida na casa e nas férias, além da importância da religião e da cultura em sociedade. Abria diariamente das 10.00 às 17.00h e a entrada era gratuita e para chegar use o ônibus 35 na Canongate Kirk.

Museu de Edimburgo – Cannongate, 142 – Royal Mille -

Estava instalado em um cenário de luxo, em uma enorme mansão do século XVI, conhecida como Huntly House. A casa também era conhecida como A Casa Falante, pelas inscrições em latim que apresentava em sua fachada. O enorme prédio abrigava diferentes objetos relacionados com a história da cidade, como alguns objetos de cristal, cerâmica e prata, além de objetos extraordinários, como os mapas originais da Cidade Nova e uma maquete da Cidade Velha, datada da época de Maria Stuart (Maria I da Escócia).

 

Existia uma pequena exposição dedicada ao  cão Greyfriars Bobby. O museu ficava em frente ao curioso Museu da História do Povo Escocês e do Cemitério de Canongate, onde descansavam os restos mortais de Adam Smith. Abria de quinta a segunda das 10.00 às 17.00h e aos domingos abria a partir das 12.00h. A entrada era gratuita e para chegar use o ônibus 35 na Canongate Kirk.

Museu dos Cirurgiões – Nicolson Street com Hill Square.

Criado para os estudantes de medicina, em 1832 abrira suas portas ao público, o que fizera dele o museu mais antigo da Escócia. Era vinculado ao Colégio Real de Cirurgiões de Edimburgo, e desde sua criação em 1505, se dedicava à educação, capacitação e rigoroso exame das práticas cirúrgicas. No andar superior do prédio estava o Museu das Patologias, onde expunha um valioso material sobre o estudo das doenças em geral. Na parte referente à história da cirurgia, era explorada a contribuição de Edimburgo à prática da cirurgia moderna. Os primeiros passos da cirurgia não estavam bem definidos e os barbeiros eram os que, muitas vezes, faziam importantes operações, sem nenhum tipo de conhecimento médico.

À medida que a medicina avançava, aconteciam importantes descobrimentos, como o uso do clorofórmio como anestésico antes das operações, e alguns produtos usados pela primeira vez que começaram a salvar milhares de vidas. O museu possuía uma exposição dedicada à história da odontologia, onde se poderia ver a evolução dos mais antigos artefatos e dentes postiços rudimentares, até os instrumentos usados na atualidade. Abria diariamente das 10.00 às 17.0h e era cobrada uma taxa de 9 Libras para adultos e para menores de 16 anos, estudantes e maiores de 60 anos a taxa era a metade. Para chegar use ônibus da Surgeons Hall - linhas 2, 3, 5, 8, 14, 29, 30, 33, 48, 49, 51, 52, 86 e 95.

 

Museu dos Cirurgiões – Nicolson Street com Hill Square.

Criado para os estudantes de medicina, em 1832 abrira suas portas ao público, o que fizera dele o museu mais antigo da Escócia. Era vinculado ao Colégio Real de Cirurgiões de Edimburgo, e desde sua criação em 1505, se dedicava à educação, capacitação e rigoroso exame das práticas cirúrgicas. No andar superior do prédio estava o Museu das Patologias, onde expunha um valioso material sobre o estudo das doenças em geral. Na parte referente à história da cirurgia, era explorada a contribuição de Edimburgo à prática da cirurgia moderna. Os primeiros passos da cirurgia não estavam bem definidos e os barbeiros eram os que, muitas vezes, faziam importantes operações, sem nenhum tipo de conhecimento médico.
 

À medida que a medicina avançava, aconteciam importantes descobrimentos, como o uso do clorofórmio como anestésico antes das operações, e alguns produtos usados pela primeira vez que começaram a salvar milhares de vidas. O museu possuia uma exposição dedicada à história da odontologia, onde se poderia ver a evolução dos mais antigos artefatos e dentes postiços rudimentares, até os instrumentos usados na atualidade. Abria diariamente das 10.00 às 17.0h e era cobrada uma taxa de 9 Libras para adultos e para menores de 16 anos, estudantes e maiores de 60 anos a taxa era a metade. Para chegar use ônibus da Surgeons Hall - linhas 2, 3, 5, 8, 14, 29, 30, 33, 48, 49, 51, 52, 86 e 95.

Museu dos Escritores –  Lawnmarket – Lady Stair`s Close -

Era dedicado à vida e obra dos três escritores mais importantes da história da Escócia: Sir Walter Scott, Robert Burns e Robert Louis Stevenson. Estava localizado na bela mansão de Lady Stair, construída em 1622, mantendo o nome da Condessa viúva de Stair, uma das antigas proprietárias, o prédio fora doado à cidade de Edimburgo em 1907, para ser usado como museu. As histórias das vidas dos três escritores eram narradas ao longo da mansão através de alguns manuscritos, livros e fotos, além de diversos objetos pessoais. Alguns dos objetos mais interessantes eram a máquina impressora e a mesa da cozinha de Sir Walter Scott, o escritório onde Robert Burns escrevia suas obras,  a vara de pescar e o cachimbo de Robert Louis Stevenson. Abria de quinta a sábado, das 10.00 às 17.00h e aos domingos das 12.00 às 17.00h. A entrada gratuita.


Museu Nacional da Escócia – Chambers Street -

Inaugurado em 1998, o moderno prédio abrigava mais de 10.000 objetos, entre os quais estavam obras de arte, jóias e armas, através dos quais  proporcionava viajar através da Escócia, desde suas origens geológicas até os dias atuais. As exposições estavam reunidas por época ao longo dos seis andares do museu: 
 

  • Primeiros habitantes: As exposições do térreo mostravam como acontecera a formação da paisagem escocesa, além do modo de vida de seus primeiros habitantes durante a pré-história; 

  • Reino da Escócia: Focava o período de 900 até 1707. No primeiro e no segundo andar eram expostos diferentes objetos que ajudavam a entender as origens da Escócia como Nação, alguns dos momentos que determinaram sua história e quais foram seus personagens mais importantes e influentes; 

  • A transformação da Escócia: De 1707 até o século XIX. Ao longo do terceiro andar poderia explorar a Escócia, desde a união do Parlamento inglês e escocês, até a chegada da época industrial, que se via representada por enormes máquinas e motores em funcionamento;

  • Indústria e Império: No quarto e quinto andar, os visitantes poderiam seguir os passos dos escoceses que deixaram o campo para morar na cidade;

  • Uma nação em processo de mudança: No sexto andar, através de histórias, filmes e alguns dos seus objetos mais simbólicos, era exposta a vida de diferentes pessoas desde o fim da I Guerra Mundial até os nossos dias;

  • Rooftop: No sétimo andar, era a oportunidade para apreciar uma bela vista e aproveitar para registrar algumas imagens. Abria das 10.00 às 17.00h.


Museu Nacional de Guerra –  Castelo de Edimburgo -

Relembrava os mais de 400 anos de história militar do país, uma história que, devido à sua localização estratégica, fora muito agitada. Fora inaugurado em 1933, ocupando o prédio de um antigo armazém de 1755. Exibia armas, armaduras, quadros e vários objetos de diversas épocas. A coleção exibia, além do traje típico, a roupa tradicional escocesa usada durante as batalhas, objetos pessoais e cartas enviadas à casa pelos soldados que estavam em missões de longa distância. Também havia uma seção dedicada à Segunda Guerra Mundial e à importância das mulheres durante o conflito, já que foram elas que reconstruíram cidades como Berlim. Abria de abril a setembro todos os dias, das 9.45 às 17.45h e de outubro a março até as 16.45h. A entrada era incluída no preço do Castelo.

 

Museu on the Mound -  The Mound -

Era dedicado à história do Banco da Escócia, desde sua origem até a atualidade e estava instalado no prédio sede do Banco e sua arquitetura e iluminação noturna vistas da Princes Street eram espetaculares. O prédio fora construído entre 1802 e 1806 e fora melhorado, ampliado e reformado em várias ocasiões, a última já no século XXI. O prédio presidia The Mount, o monte artificial que conectava a Cidade Velha com a Cidade Nova.
 

A exposição era baseada na evolução do prédio, no sistema bancário, os seguros, os planos de pensão e da própria cidade. Entre os objetos mais interessantes estava um baú de segurança de 1701, uma vitrine com um milhão de libras em dinheiro e a primeira nota escossesa, de 1716. Muitos se surpreendiam com o fato de que a Escócia tenha tido sua própria libra, antes que a Inglaterra e que essa fosse uma das chaves da união política e monetária acontecida em 1707. Abria também das 10.00 às 17.00h de terça a sexta e no domingo das 13.00 _as 17.00h. A entrada era gratuita e para chegar poderia usar um dos ônibus das linhas 23, 27, 41, 42 e 45 da empresa Lothian.  Edimburgo tinha a maior rede para aquecer o chão do mundo! Fora instalado sob a estrada do The Mound, em 1959, e possuía 35 km que esquentavam e derretiam o gelo para a segurança dos motoristas e agora não funcionava mais.

Museu Real da Escócia – Chambers Street -

Ficava perto da Royal Mile, ao lado do Museu Nacional. Era um museu interessante, que tinha objetos que contavam a história da Escócia, dos seus povos, da relação que tinham com o Reino Unido e os britânicos, em particular aqueles que foram para fora conquistar o mundo (uma tentativa que não dera certo no Panamá, por exemplo). Aqui poderia ver máquinas, como uma locomotiva que funcionava duas vezes ao dia, modelos de navios antigos e um antigo carro.


Havia uma seção sobre a vida cotidiana e como as pessoas viviam na região industrial, que sofrera muito durante o século passado, quando o Governo mudara as coisas, tirando as pessoas para fora de suas casas, onde a mortalidade infantil era terrível e a higiene era péssima. Assim construíram as primeiras casas para que tivessem mais espaço e melhores condições. Na sala principal, que tinha um telhado de vidro que a deixava muito clara, havia um totem trazido da África e um concerto de uma orquestra escocesa, enquanto as crianças podiam se sentar junto a uma mesa para atividades de desenho e descobrir o museu. Havia uma exposição sobre a prata e os escoceses ao longo dos séculos, como forjavam a prata para fazer jóias, combater e tomar whisky!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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As referências religiosas
 

Capela de Santa Margarita

A pequena Capela de Santa Margarita, situada no Castelo, fora construída em memória à mãe de David I e se tratava do prédio mais antigo da cidade. 
 

Catedral de São Giles – Parlament Square -

Situada na Royal Mille, em um ponto intermediário entre o Castelo  e  o Palácio, a Catedral de São Egídio fora construída sobre um antigo santuário do século IX, para ser consagrada ao padroeiro dos leprosos. Depois da Reforma, o prédio fora alvo de constantes restaurações e hoje poderia ver os restos de diferentes épocas. A maior reforma acontecera depois que a igreja sofrera um incêndio provocado pelos ingleses, em 1385, depois do qual, no século XV, fora reconstruída com um estilo gótico. Um detalhe curioso era que, embora fosse conhecida como a

Catedral de Edimburgo
A igreja não possuía esse título, já que carecia de um Bispo. Já no interior chamava a atenção, as diferentes cores e texturas dos tetos, que deixavam claro que a igreja fora feita de retalhos, que lhe davam um aspecto encantador. Embora no início a Catedral tivesse um formato de cruz, a posterior construção das capelas laterais acabara ocultando esta forma. Um dos detalhes que se destacava em seu interior eram os belos vitrais que projetavam um facho luz acolhedora sobre o templo desde que foram colocados, no século XIX. Na nave central se poderia ver uma estátua de John Knox, líder da Reforma escocesa e importante pregador, que se tornara o primeiro pastor protestante da Catedral.


Capela do Cardo

Em um lugar afastado da porta principal estava uma das partes mais importantes da Catedral, conhecida como Capela do Cardo. Construída sob as ordens dos Cavalheiros da Ordem do Cardo, entre 1909 e 1911, tratava-se de uma acolhedora e elegante capela feita com um estilo gótico muito peculiar. Rodeando o teto da Catedral de Edimburgo se poderia ver anjos tocando diferentes instrumentos e, como não podia aqui ser diferente, um deles aparecia tocando a gaita de foles. Os horários de visitas variavam quase diariamente, mas em torno de 10.00 às 17.00 ou 19.00h. A entrada era grátis e pediam um donativo e cobravam uma taxa de 2 Libras para o registro de imagens.


Igreja de Canongate

Esta modesta Igreja fora construída em 1688 para abrigar os fiéis que foram expulsos da Abadia de  Holyrood. O interior oferecia um lugar dedicado ao culto, baseado na simplicidade da decoração. Sem estátuas ou quadros, o destaque eram os bancos pintados de azul claro e colocados sobre um grande tapete vermelho. As paredes eram mantidas impecáveis e as janelas projetavam a entrada de luz ambiental, uma vez que não havia vitrais. Era a preferida pela Família Imperial quando em visita a Edimburgo, e sentavam-se nos assentos da primeira filha.


Igreja de Greyfriars

Situada ao sul de Grassmarket era um dos prédios mais antigos da cidade construídos entre 1602 e 1620. A igreja, também conhecida como a prisão de Greyfriars contava com uma agitada história na qual, em 1679, cerca de 1.200 Covenanter (membros de um movimento religioso presbiteriano) foram presos na igreja à espera do juízo. A paróquia de Greyfriars permanecera dividida em duas congregações até 1929, oportunidade em que se uniram e o prédio da igreja fora finalmente restaurado. Atualmente era uma das poucas igrejas que continuava fazendo seus ritos em inglês e em gaélico.


Igreja Tolbooth

Construída entre 1842 e 1844 em estilo gótico, possuía uma agulha octogonal de 74 metros, o que fazia dela o prédio mais alto da cidade. Embora Tolbooth não funcionasse como igreja desde 1979, em 1999 abrira de novo suas portas como The Hub, o centro de informação e venda de ingressos para o Festival de Edimburgo.


Igreja Tron Kirk

A antiga igreja presbiteriana Tron Kirk, construída no século XVII, fora usada como igreja desde 1648 até 1952. Seu nome Tron se devia ao fato de que a igreja se encontrava perto da balança pública da cidade, em plena Royal Mille. Em 1824, um grande incêndio destruíra o Campanário, fora reconstruído com tal precisão que quase não se notava diferença de idade de 200 anos com o resto do prédio. Depois do seu fechamento, a igreja funcionava como Centro de Informações Turísticas e atualmente abrigava uma Feira conhecida como Victorian Market.


Cemitérios

Eram locais de  expressiva referência religiosa e havia várias pela cidade. Destacamos os mais significativos:


Cemitério Dean

Inaugurado em 1846, pertencia à bela aldeia  Dean Village e era considerado um dos cemitérios mais bonitos da cidade. Se não fosse pelas tumbas, se poderia passar como sendo um parque, já que tinha um gramado muito bem cuidado e era repleto de árvores.


Cemitério de Canongate

Era conhecido por ser o lugar de descanso final de alguns personagens ilustres, como Adam Smith, o pai do Capitalismo. Sua tumba ficava próximo da entrada do Cemitério, em uma parede à esquerda da igreja.


Cemitério Old Calton

Situado aos pés de Carlton Hill, era o lugar de descanso final de várias personalidades importantes, entre as que se destaca o filósofo David Hume. Inaugurado em 1718, tivera que ser modificado em 1819, após a construção da estrada Waterloo Place, que o dividira em duas seções. Além do Memorial neoclássico de David Hume, também se destacava um grande obelisco negro construído em homenagem aos falecidos por suas crenças políticas, e uma grande estátua de Abraham Lincoln, que honrava todos os escoceses que morreram na Guerra Civil Americana.


Greyfriars Kirkyard

Apesar de que o Cemitério que rodeava a Igreja de Greyfriars fosse o lugar de descanso final de diversas personalidades, era conhecido principalmente por ser o lugar onde estava enterrado Bobby, o cachorro que permanecera 14 anos ao lado do túmulo do seu dono. Outro dos personagens famosos do local era o espírito do advogado George Mackenzie, conhecido como o sanguinário, que não descansa em paz e se dedicava a incomodar os visitantes.

 

Scotch  Whisky Experience – Castle Hilll, 354 -

Proporcionava conhecer passo a passo o processo de elaboração do whisky e aprender a diferenciar os diversos tipos, além de degustar uma seleção da bebida escocesa. A viagem através do mundo do whisky começava a bordo de um barril (como se fosse um parque de diversões) que fazia um percurso pelas diferentes etapas de elaboração do whisky. Alguns vídeos proporcionavam ver como a elaboração começava com a cevada e, depois de um longo processo que incluía a destilação e a fermentação, o whisky finalmente passava a ser armazenado em barris e depois em garrafas.

 

Depois do passeio, explicavam sobre as diferentes áreas da Escócia que produziam distintos tipos de whisky e ensinariam a diferenciá-los pelo cheiro e ofereciam um pequeno copo para degustá-lo. Ao finalizar a visita, poderia conhecer a maior coleção de whisky do mundo, composta por garrafas de diferentes épocas e formatos muito peculiares.
 

Embora se saiba que o whisky não era uma bebida moderna, muitos se surpreenderiam ao conhecer que os primeiros dados encontrados sobre uma destilaria de whisky de elaboração caseira, eram do ano 800 a.C.O primeiro registro escrito que se poderia encontrar sobre o whisky escocês era de 1494. Naquela época, era conhecido como aquavitae, que traduzido ao gaélico era uisge beata, uisge para abreviar, que em inglês era whisky. Abria para visitação em geral das 10.00 às 17.00h. O ingresso custava 20 Libras para adultos e 10 Libras para menores de 6 a 17 anos.

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Hospedagem

As diárias de hotéis aqui não eram nada  convidativas. Um hotel 3 estrelas, localizado na área central apresentava diária em torno de 2.500/3.000 Reais. Em  outro, de 4 estrelas, a diária em apartamento duplo ficava em torno de 3.500/5.500 Reais. Havia dezenas de hotéis e albergues, mas conseguir uma vaga nem sempre era fácil ou barato, especialmente durante os festivais de verão, quando os hotéis ficavam lotados. Fora da Princes Street, as demais ruas da cidade nova apresentam opções mais variadas. Aceitar caminhar uns minutos a mais até seu hotel pode fazer toda a diferença no orçamento final da viagem. As melhores opções eram:

Joyvi at Vita Fountainbridge – $$$ - Fountainbridge, 125ª

Oferecendo um lounge compartilhado e Wi-Fi grátis, estava situado no centro perto do Centro de Convenções, do Museu Nacional da Escócia e da Royal Mile. As acomodações contavam com TV de HD, banheiro privativo com amenities, cozinha compacta com micro-ondas, frigobar, forno elétrico, fogão e chaleira elétrica. O apart-hotel servia um café da manhã continental ou sem glúten.

Leonardo Hotel Edinburgh Haymarket - $$$$ - Morrison Link, 1 -

Localizado a menos de 500 m da Estação Ferroviária Haymarket, oferecia um ótimo custo-benefício, bar-restaurante no local e quartos espaçosos e modernos com banheiro privativo, ideais para famílias, TV de HD via satélite, área para trabalho, banho privativo e comodidades para café.  O Bar e Grill ofereciam refeições durante todo o dia e uma ampla seleção de grelhados, hambúrguer, pizzas, saladas e sanduíches. Servia um ótimo café da manhã e tinha estacionamento.

Leonardo Edinburgh Murrayfield  - $$$$ - Clermiston Road, 187 -

Os quartos dispunham de TV de HD a cabo, chaleira elétrica, banho com amenities de cortesia e secador, ótimas camas, acesso grátis a Internet, café da manhã continental padrão inglês/irlandês. Contava com piscina coberta, academia e sauna. Tinha bar, restaurante e estacionamento.

Mercure Edinburgh Haymarket - $$$$ -  Gardners Crescent, 38 -

Os quartos tinham carregadores USB, internet de alta velocidade gratuita, ar-condicionado, frigobar, comodidades para fazer café e uma área de estar. Os banheiros tinham chuveiro, secador de cabelo e produtos de banho de cortesia. Havia um bom restaurante, bar, academia, quartos para família e acesso cortesia a internet e um bom café da manhã.

Mercure Edinburgh City - Princes Street Hotel - $$$ - Princes Street, 53 -

Todos os quartos tinham ótimas camas tamanho large, bom banho e amenidades,  frigobar e TV de  HD. Tinha instalações para pessoas com deficiência, quartos para família, bar, restaurante, acesso grátis a internet, estacionamento e um bom café da manhã.

Sonder Royal Garden - $$$$ -  York Buildings, 2 -

Oferecia acesso a Wi-Fi, cozinha com lava-louças, forno e micro-ondas e ar condicionado. Neste apart-hotel, todas as unidades incluíam TV de HD, banheiro privativo, roupa de cama e toalhas, torradeira, geladeira, fogão, cafeteira elétrica e aquecimento.

The Salisbury Hotel - $$$$ -   Salisbury Road, 43 –

Os quartos luxuosos e modernos conservavam detalhes georgianos originais e tinham amplas janelas, banho completo com ducha e chuveiro e amenidades de cortesia. Servia um bom café da manhã e disponibilizava estacionamento.

Gastronomia

Pela proximidade da Costa, era normal encontrar restaurantes que serviam pratos com peixes e frutos do mar, com destaque para o salmão e o famoso fish & chips. Se quiser conhecer a comida típica do país, experimente: haggis (vísceras de carneiro), scotch broth (sopa com vegetais e carne) e, para a sobremesa, oatcakes (uma espécie de panqueca com queijo, mel e framboesa). As frituras e hambúrgueres também estavam presentes nos cardápios.

 

Aproveite para ir ao Supermercado para conhecer os chás e comprar o shortbread, um biscoito simples e delicioso feito à base de açúcar e manteiga. Era comum que bares e restaurantes oferecessem menus com entrada, prato principal e sobremesa por preços fixos. Comer na Escócia era meio caro e essa era uma boa maneira de administrar os gastos com alimentação. Era conveniente levar uma lista com os pratos típicos da cidade para consultar:

  • Cock-a-leekie: Sopa de alho-poró, batatas, caldo de frango e manteiga;

  • Cranachan: Doce de creme, farinha de aveia e framboesas;

  • Cullen Skink: Sopa de peixe defumado com batatas e cebola;

  • Dundee cake: Bolo de frutas secas;

  • Grouse: Codorna;

  • Haddock: Uma espécie de merluza;

  • Kipper: Arenque defumado;

  • Neeps and tatties: Purê de rabanete e batatas;

  • Oatcakes: Bolachas de aveia;

  • Partan bree: Sopa de frutos do mar;

  • Porridge: Mingau de flocos de aveia;

  • Scotch broth: Sopa de cordeiro e legumes;

  • Shortbreads: Bolachas de manteiga;

  • Stovies: Salada de batatas e cebola.

 

Horários

  • Na maioria das cidades europeias, o horário das refeições costumava ser parecido com os praticados no Brasil. Na Escócia, entretanto,  o almoço era servido das 12.00 às 14.00h e o jantar a partir das 18.00h até as 20.30h;

  • Na maioria dos pubs, ficar sentado até que venha pegar o seu pedido, provavelmente isso nunca aconteceria. O mais comum  era pedir a comida e a bebida no balcão, e efetuar o pagamento antes de ser servido;

  • As cervejas costumavam ser servidas em copos grandes, por isso se não quiser beber muito, deveria pedir um  half pint.

  • Na Escócia, era mal visto misturar o whisky, que costumava ser servido sem gelo. Em algumas ocasiões,  misturavam com um pouco de água cristal.

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Bluebird Café - Cannonmills, 5 -

Oferecia um ótimo café, sopas e uma variedade de doces caseiros. Havia também um menú inteiro dedicado aos locais. O Café era um lugar fixe, inspirado nas viagens da proprietária pela América, na garupa de uma moto Harley Davidson.

Howies -  Waterloo Place, 29 -

Era um restaurante escocês com excelente custo-benefício. Era indicado para quem desejasse comer bem e conhecer pratos da cozinha escocesa sem pagar muito. Oferecia no almoço um menu com dois pratos por £12 - um preço realmente interessante, tendo em vista que um hambúrguer em outros restaurantes da região, por exemplo, tinha valor aproximado. Dispunha de uma boa carta de bebidas, que incluía diversos rótulos de vinhos e uísques. 

Greyfriars Bobby's Bar -  Candlemaker Row, 34ª -

Era um restobar que se orgulhava de estar em um prédio construído em 1722. Durante o almoço o ambiente era bem familiar; durante a noite, muita gente aparecia para tomar uma cerveja ou um uísque e o ambiente se tornava mais descontraído. Entre os pratos mais pedidos estava o fish & chips, um prato tradicional no Reino Unido. As porções eram bem servidas e os preços eram razoáveis, entretanto a demora da cozinha em terminar os pedidos não condizia com a oferta.

OINK  - Grassmarket, 34  - V-ictoria Street -

Servia somente um assado de suíno e uns bolinhos com a mesma carne. Como era muito  recomendado, a sugestão era chegar cedo. O cardápio tinha somente três opções: The Grunter, The Oink e The Piglet cujos preços eram de 3 a 6 Libras. Abria diariamente das 11.00 às 18.00h e no domingo até as 17.00h.

Patisserie Valerie

Era uma cadeia de Cafés/pastelarias instaladas em diversos pontos da cidade. Servia vários tipos de lanches e um ótimo café da manhã. Era muito bem recomendado para o tradicional Afternoon Tea, que tinha três opções e um voucher que poderia ser adquirido pelo site Groupon – popular site para aquisição de cupons e ingressos para espetáculos e restaurantes pelo Reino Unido.

 

Rabbie´s Cafe Bar – Princess Street

Era uma boa opção para lanchar, almoçar ou até tomar um café. Tinha um bom custo/qualidade e oferecia sopas, sanduíches, quiches e algumas saladas frias. Para quem pretendia comer bem, sem ir aos restaurantes tradicionais, este era uma boa escolha.

 

Taste of Italy –  Baxter`s Place, 9 -

Situado na parte antiga da cidade, era recomendado para os apaixonados pela comida Italiana. Servia desde pequenos almoços, bolos e sobremesas e as iguarias italianas, pizzas, paninis e pastas.

 

The Holyrood 9ª  -  Holyrood Road, 9a -

As cervejas e hambúrgueres eram as especialidades deste  bar que costumava ficar lotado à noite. Tinha uma variedade de cervejas e algumas eram oferecidas em diferentes tamanhos - um diferencial que atraia aqueles que preferissem beber em copos pequenos e experimentar cervejas diferentes. Tinha uma boa variedade de hambúrguer, e também oferecia saladas e carnes. Era dividido em dois ambientes: um com aparência de bar, onde o pessoal ficava em pé tomando sua bebida; o outro, com mesas onde as pessoas optavam por ficar quando pretendiam fazer uma refeição.  

 

The OX - Gastropub – London  Street, 49 -

Era um gastropub onde se poderia usufruir de um bom ambiente e provar o famoso Sunday roast. O Sunday Roast era um assado típico que se encontrava disponível nos restaurantes aos domingos, preparado com rosbife de carne bovina e servido com purê de batatas, vegetais cozidos e yorkshire pudding.

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