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EDIMBURGO - a bela capital da Escócia - 1/2



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Considerada uma das capitais mais bonitas da Europa tinha uma Cidade Velha e uma elegante Cidade Nova georgiana, que incluía jardins e construções neoclássicas. Em um ponto mais elevado da cidade ficava o Castelo de Edimburgo, que abrigava as jóias da Coroa da Escócia e a Pedra do Destino, usada na coroação dos governantes escoceses. Old Town, de estrutura medieval, fora o lugar onde Edimburgo nascera e estava a Royal Mile - uma de suas principais vias - que ligava o Castelo de Edimburgo ao Pálace Holyroodhouse. Do outro lado, separada pela Princes Street, ficava a parte nova, desenvolvida a partir do século XVIII e marcada pelo estilo neoclássico.

O século XVIII -  o início da Cidade Nova 

No início do século XVII, Daniel Defoe, escritor britânico conhecido por sua novela Robinson Crusoe, escrevera. Não existe outro lugar no mundo em que as pessoas estejam tão apertadas quanto em Edimburgo. A peste, o tifo e a cólera faziam parte de uma população que ao grito de Gardy loo! jogava pela janela tanto o lixo quanto os excrementos. Uma população que usava o Lago Norte (atuais  Jardins de Princess Street) como depósito de águas residuais e fonte de água potável ao mesmo tempo. Uma população tão numerosa que não podia fazer nada para sobreviver. Fora em 1767 que tivera início o planejamento da New Town  após um concurso público, o projeto de grandes ruas paralelas, praças e jardins que James Craig fora o vencedor. A união entre a Inglaterra e a Escócia, assinada em 1707, acabara com a necessidade das muralhas. Com o auge da Cidade Nova, a capital escocesa começara a ser uma cidade atrativa para os pensadores da época. Como exemplo, entre 1768 e 1771 fora publicado em Edimburgo a primeira Enciclopédia Britânica.

Séculos XIX e XX

Durante o século XIX, Glasgow começara a ganhar importância industrial em relação a Edimburgo. Os setores mais importantes desenvolvidos na cidade eram a imprensa e a fabricação de cerveja. A Cidade Nova terminara no início do século XIX e começaram a chegar imigrantes irlandeses. A população em 1850 superava as 170.000 pessoas. Durante essa época foram construídos os monumentos de  Carlton Hill, a Galeria Nacional, o  Monumento a Scott e outros pontos turísticos. Já no século XX foram construídos novos museus e Shoppings e atrações para o turismo, um setor que começara a crescer de forma surpreendente no final do século XX. Em 1999, depois de 292 anos, fora inaugurado o novo Parlamento Escocês, usado desde 2004.

As referências históricas e turísticas

A terra da gaita de fole, do uísque e dos trajes típicos onde homens vestiam saiotes de prega - os "kilts" -, também era famosa pelas festividades que sediava que iam desde o Military Tattoo, com bandas militares de diversos países, ao Winter Festival, onde acontecia uma corrida de Papai Noel. Tinha atrativos que não se limitavam a agradar adultos e oferecia boas opções para as crianças, incluindo a Câmara Obscura e o incrível Museu Nacional da Escócia. As atrações culturais eram muitas assim como a diversidade de parques, jardins e lojas em geral. Para fazer umas compras, caminhe na Princes Street, e depois faça uma pausa para descanso no Princes Street Gardens, no coração da cidade. Para relaxar e caminhar sem compromisso, curta uma tarde no Royal Botanic Garden, que ficava ainda mais exuberante na Primavera. Parques, praças, museus, monumentos históricos, prédios de séculos passados, mirantes,  pubs, festivais e morros que proporcionavam uma bela paisagem. Embora a cidade não figure entre os tradicionais destinos escolhidos pelos brasileiros em suas férias, o lugar era cheio de atrações e oferecia diversão para pessoas de todas as idades. 

 

Água de Leith

Conheça o patrimônio natural oculto de Edimburgo, a Água de Leith, que fluia por cerca de 40 km desde sua nascente em Pentland Hills, onde o rio serpenteava pelo coração da capital até desaguar no Firth of Forth, em Leith. Outrora o coração industrial de Edimburgo, o Vale abrigara mais de setenta moinhos que aproveitavam o poder da água para produzir papel, farinha e tecidos, com a foz do rio apoiando uma atuante indústria de construção de barcos. Atualmente o rio era o lar de uma grande diversidade de plantas e animais, desde o alho selvagem e orquídeas até truta marrom, garça, Martim pescador e lontra, e poderia ser explorado a pé ou de bicicleta ao longo da passarela Water of Leith, de 13 milhas.

 

Arthur`s Seat – Parque Holyrood -

O pico rochoso de Arthur's Seat tinha 251 m, esculpido por camadas de gelo do toco profundamente erodido de um vulcão extinto há muito tempo, e era uma característica distinta do horizonte de Edimburgo, juntamente com um antigo Forte de mais de 2.000 anos.  Situado no  ponto mais alto do Royal Park de 640 acres, próximo ao Palácio de Holyrood, caminhe até Arthur's Seat para ter vistas panorâmicas da cidade e arredores. Depois da longa caminhada até Arthur's Seat, talvez queira se recompensar com um pouco de comida e bebida. Para comida farta de pub, o  Salisbury Arms  era uma Pousada georgiana que oferecia excelentes cervejas e comida britânica contemporânea. Para uma opção gastronômica mais caprichada, caminhe para o lado oeste do Parque onde encontrará  o Aizle  oferecendo os melhores produtos escoceses. Abrande sua sede pós-caminhada com uma visita a um pub tradicional. Perto do extremo sudeste do Holyrood Park, o  Sheep Heid Inn  era um pub do século XIV, que oferecia cerveja, alimentação e pistas de boliche.

As Honras da Escócia

As Jóias da Coroa, conhecidas como Honours of Scotland, eram compostas pela Coroa, a Espada do Estado e o Cetro, que eram conservados em perfeito estado, como um dos conjuntos de objetos Reais mais antigos do cristianismo. Na exposição também se poderia contemplar a Pedra do Destino, um símbolo muito valioso para a Escócia, sobre o qual eram coroados os Reis escoceses. A pedra fora roubada pelo Rei Eduardo I, da Inglaterra, em 1296 e permanecera em Londres durante 700 anos. Em 1996 o valioso símbolo voltara para a Escócia. Foram usadas pela primeira vez na coroação de Mary of Scots, Rainha da Escócia, em 1543.

Caça as Bruxas

Acredita-se que pelo menos 300 julgamentos de bruxas foram realizados em Edimburgo Entre os séculos XVI e XVIII, as bruxas (quase todas mulheres) eram julgadas e deveriam mergulhar no lago artificial da cidade: o Nor Loch. As bruxas mergulhavam no lago e se sobrevivessem era um sinal que realmente eram bruxas e eram condenadas à morte. Se elas morressem durante o mergulho pressumiam-se que eram inocentes.

Câmara Obscura –  Castlehill, 549 –

Era um sistema que projetava a imagem da cidade utilizando um conjunto de espelhos refletores, sobre uma superfície côncava situada em um quarto escuro no alto de uma torre. Fora criada por Maria Theresa Short, em 1835, que a colocara em um prédio situado em Carlton Hill. Em 1892, o sociólogo Patrick Geddes comprara uma torre ao lado do Castelo,  apelidando-a de Outlook Tower e transferira a Câmara Obscura para lá. Ao longo dos seis andares do prédio da Câmara Obscura, estava à disposição dos visitantes um mundo cheio de magia, encantamento e surpresas. As salas estavam repletas de hologramas, imagens em 3D, computadores capazes de transformar nossa imagem na de um bebê ou um macaco, ou diferentes espelhos que deformavam as imagens. Instaladas no mesmo prédio, essas duas atrações podiam ser visitadas em um só passeio e divertiam tanto crianças quanto adultos. No Mundo das Ilusões havia exibições interativas que brincavam com a ilusão de ótica para envolver os turistas.

Capela de Santa Margarita

Construída em homenagem à mãe de David I, tratava-se de uma pequena capela que, além de integrar a zona mais antiga da Fortaleza, era também o prédio mais antigo da cidade. 

Castelo

Era uma antiga Fortaleza e um dos lugares mais emblemáticos da cidade, além de ser um dos mais visitados. Com mais de um milhão de visitantes por ano, o Castelo se erguia imponente sobre a colina de Castle Hill, proporcionando uma bela vista do centro da cidade. Com três dos seus lados protegidos por desfiladeiros, a única via de acesso era a empinada Castlehill, no início da Royal Mille. O Castelo era formado por um extenso espaço que exigia várias horas para ser visitado. Veja suas referências: Diariamente às 13.00h e menos aos domingos, acontecia aqui um evento muito especial, que reunia todos os visitantes para uma curiosa tradição desde 1861. Às 13.00h, com uma impressionante pontualidade britânica, o General de Artilharia disparava um moderno canhão, que hoje em dia mantinha a tradição, mas funcionava muito mais como uma atração turística. No início, o disparo do canhão indicava a hora para os marinheiros e as pessoas da cidade, para que pudessem sincronizar seus relógios. Outro dos dispositivos públicos usados com essa finalidade era a bola do tempo que fora instalada no Monumento a Nelson, em 1861, mas que não era muito eficaz nos dias de neblina.

Um dos fatos que poucos conheciam sobre o Castelo de Edimburgo era que costumava ser o lar de um elefante que fora levado para o Castelo pelo Batalhão 78º Highlanders, do Sri Lanka, em 1838. Tornara-se mascote do Regimento e chefe da banda marcial.

Casa do Elefante

Era uma parada obrigatória para fãs de Harry Potter ou para quem quizesse tomar um gostoso café com uma torta de maçã. A Cafeteria estava sempre cheia devido à fama acidental que recebera. Foi onde J.K. Rowling começara a escrever os primeiros esboços do que um dia viriam a ser os livros do bruxinho mais famoso do mundo. A Elephant House era cultuada por todos os fãs dos livros, por ter sido o berço de Harry.

Edinburgh Fringe Festival

A cidade era reconhecida por vários festivais como o Beltane, Hogmanay e o Fringe! O Fringe, que era considerado o maior festival de artes do mundo, acontecia no mês de agosto desde 1947. Eram mais de 55 mil perfomances de arte, em 300 locais diferentes, sendo muitas gratuitas.  

Estátua de Alexandre e Bucéfalo – Centro histórico

Uma das muitas lendas de Alexandre, o Grande, remontava à sua infância, quando, aos 13 anos, apostara com o pai que conseguiria domar Bucéfalo, um cavalo cruel e incontrolável. Constava que Plutarco relatara como Alexandre sussurrara para o animal e a virara em direção ao sol, escondendo a sombra do cavalo. Alexandre montara Bucéfalo por toda parte, até mesmo em batalhas. Vários artistas e escritores romantizaram esta história durante 2.300 anos e os visitantes de Edimburgo, poderiam ver a estátua de bronze de 3 metros de altura de John Steell, Alexandre e Bucéfalo, moldada em 1832, fundida em 1883 e finalmente apresentada em 1884 onde está até hoje no centro de uma praça da Cidade Velha.

 

Fantasmas

Relatos de moradores afirmavam que o mais famosos de todos os fantasmas fora Bloody MacKenzie, uma pessoa muito ruim que prendera e torturara vários católicos em uma área do Cemitério Greyfriars. Ele estava enterrado muito próximo do mesmo lugar e diziam que estava vagando pelo Cemitério após um sem teto ter arrombado a sua cripta. Mais tarde algumas crianças também invadiram a cripta e jogaram bola com o seu crânio. Outros lugares com fantasmas incluíam o Castelo de Edimburgo, o Brodie’s Close na Cidade Velha, Edinburgh Vaults em South Bridge e vários bares no Grassmarket. Além do famoso fantasma David Rizzio, secretário da Mary Stuart que fora assassinado no Palácio..

Grassmarket

Localizado na parte antiga da cidade, era um mercado medieval que reunia ótimos restaurantes e proporcionava uma bela vista da cidade. Era também muito apreciado por aqueles que desejassem vivenciar a vida noturna de Edimburgo, freqüentando seus agitados pubs.

Jardim Botânico Real – Inverleth Row, 20 -

Fora criado em 1670 por dois médicos que cultivavam plantas medicinais. Embora inicialmente estivesse localizado em Holyrood, em 1820 fora trasladado a Inverleith com o objetivo de se afastá-lo da poluição da cidade. O jardim possuía 28 hectares de terreno e cada uma das áreas era dedicada a um tipo de vegetação. Entre as zonas que fazem mais sucesso entre os visitantes, se destacam o Jardim Chinês, o Jardim Comemorativo da Rainha Mãe, o Jardim Arvorado e o Jardim da Roca. Embora seja a única parte do Jardim que tinha entrada paga, valia visitar as estufas (Glasshouses), que abrigavam mais de 2.400 plantas  de diferentes lugares, formando um verdadeiro paraíso para os sentidos. Abria diariamente com vários horários de visitas dependendo da época do ano. A entrada era gratuita e  para chegar a sugestão era pegar um ônibus da Royal Botanic Garden das Linhas 8, 23 ou 27.

Mercat Cross  - Royal Mille -

Situado no coração da Cidade Velha era uma ligação tangível ao passado medieval da cidade. Datado do século XV, servia como centro de atividade cívica e comercial. A estrutura atual, em substituição da original, fora erguida no século XIX. Não era apenas um centro de mercado, mas também o ponto principal de reuniões e proclamações cívicas. Sua distinta estrutura octogonal, adornada com um unicórnio e o brasão Real, refletia a intersecção do comércio e da monarquia na Edimburgo medieval. . Assim como em 1952 para a Proclamação da Sucessão da Rainha, a ascensão do Rei Carlos III ao trono fora lida na Mercat Cross, em 2022, pelo Lord Lyon King of Arms.

Memória Nacional da Guerra da Escócia

Tratava-se de um prédio erigido em memória daqueles que perderam a vida nos conflitos ocorridos, desde a I Guerra Mundial. 

Monumento a Nelson –

Ficava no ponto mais alto de Calton Hill, construído em homenagem ao Almirante Lord Nelson, que morrera na Batalha de Trafalgar, durante as Guerras Napoleônicas, em 1805. A batalha fora uma vitória para a Marinha Real, mas Nelson fora mortalmente ferido. Quando a notícia chegara a Edimburgo, um grupo de voluntários se unira para arrecadar fundos para criar monumento em homenagem a Nelson. O projeto, de Robert Burn, fora modelado apropriadamente em um telescópio virado para cima. A posição de destaque do monumento tornara-o útil para o envio de mensagens pela cidade. Então, em 1852, o monumento ganhara uma nova importância quando uma bola do tempo fora instalada no topo da torre. Fora idéia do professor Charles Piazzi Smith, o astrônomo Real da Escócia, que vira sua utilidade para ajudar os navios em navegação pelo mar. A bola cairia exatamente à uma hora, como um sinal para os navios atracados no Firth of Forth, permitindo aos Capitães verificar a precisão de seus cronômetros e calcular corretamente sua longitude no mar.

Mons Meg

Era um enorme canhão datado do século XV, e uma mostra da potência de fogo que possuía a imponente Fortaleza durante o reinado de Jacob II, da Escócia, tendo sido utilizado durante a guerra contra os ingleses. 

 

Prisões de guerra

Através da recriação das prisões de Guerra, podia-se ver como sobreviviam em péssimas condições os detentos capturados que ficavam nos sótãos do Castelo. O Castelo tinha muito mais a oferecer a seus visitantes, como o Museu Nacional de Guerra, os espaços do Palácio Real, a prisão militar e inclusive um pequeno Cemitério onde eram enterrados os cães do Exército.

Cavaleiro do Zoológico

Uma das melhores curiosidades de Edimburgo era o Pinguim cavaleiro! Sir Nils Olav, o terceiro de seu nome, era um Pinguim-Rei que vivia seus dias no Zoológico da cidade. Era mascote da Guarda do Rei da Noruega, onde ocupava o posto de Brigadeiro.

Dean Village –  Queesferry Street até descer ao rio

O nome que significava Vale Profundo, fora um lugar próspero durante mais de 800 anos. Na região havia onze fábricas, que trabalhavam com os moinhos de água, situados ao longo Rio Leith. Na década de 1960 o comércio sofrera uma grande redução até chegar ao ponto de se tornar um lugar pobre e decadente. Dez anos depois, ao se darem conta de que era um lugar agradável e próximo da cidade, a zona começara a ser recuperada e se tornara uma das regiões residenciais mais desejadas. Era muito agradável passear por Dean Village, situado a poucos metros do centro da cidade. Uma pequena ponte sobre o rio e as belas casas de pedra que se conservavam desde o século XVII formava uma paisagem encantadora, além de estar cheia de lugares turísticos nos arredores, como o Water of Leith, Galeria Nacional de Arte Moderna e o Cemitério de Dean,

Galeria Nacional da Escócia -

Situado na colina conhecida como The Mound, ao lado da Princes Street, o elegante prédio de estilo neoclássico que abrigava a coleção, fora criado por William Henry Playfair e inaugurado em 1859. Estava dividida em três andares, nos quais eram exibidas valiosas obras de arte em paredes de cores chamativas, que destacavam ainda mais as exposições. O térreo e o andar superior eram os mais interessantes, onde poderia ver a maioria das obras de grandes mestres europeus desde o século XVI até o XIX, além de artistas impressionistas como Tiziano, El Greco, Velázquez, Rembrandt, Rubens, Van Gogh, Monet, Cezanne e Gauguin. No andar superior eram expostas as coleções de pintores italianos e dos Países Baixos, anteriores a 1530. Nessa zona encontraria algumas obras de Rafael, como Madona Bridgewater. O sótão era a parte menos importante, onde estavam a Coleção de Arte Escocesa, além de algumas exposições temporárias. Nessa zona se destacvaa a obra de Sir Henry Raeburn - O reverendo Robert Walker patinando em Duddin.

Galeria Nacional Escocesa de Arte Moderna -  Belford Road, 75 -

Era formada pela Galeria Dean e a Galeria de Arte Moderna. Embora as duas Galerias estivessem rodeadas por amplos jardins, se destacava o da Galeria de Arte Moderna, formado por um monte escalonado de grama que refletia sobre  uma lagoa. O imponente prédio renascentista da Galeria de Arte Moderna continha obras que iam de 1900 até a atualidade, além de algumas exposições especiais. O primeiro andar abrigava as exposições temporárias. No segundo andar se poderia ver algumas obras de arte russas e francesas, do início do século XX, arte britânica moderna e expressionista, arte moderna escocesa e algumas obras cubistas. Entre os artistas mais destacados que poderia ver no museu estavam Matisse, Picasso e Andy Warhol. A Galeria Dean expunha sua coleção de arte surrealista e dadaísta. Entre as obras mais importantes de sua coleção se destacavam alguns dos grandes mestres, como Dalí, Miró, Magritte e Picasso. Abria diariamente das 10.00 às 17.00h e a entrada era gratuita. Para chegar use o ônibus da Linha 13.

 

Galeria Nacional Escocesa de Retratos  -  Queen Street, 1 -

Relatava a história do país, através dos retratos dos personagens escoceses mais importantes de todos os tempos. Estava situada em um imponente prédio neogótico com aspecto de palácio veneziano, feito de arenito de cor avermelhada. A extensa coleção que formava o álbum familiar da Escócia era composta por desenhos, pinturas, esculturas, gravuras e todo tipo de representações dos personagens mais relevantes da história escocesa do século XVI até hoje. Aqui veria retratos de escritores, Reis, políticos, arquitetos, atores, poetas e filósofos. Todos os personagens que fizeram parte dos diferentes episódios da história escocesa têm espaço na Galeria Nacional Escocesa de Retratos, a primeira Galeria construída no mundo para esse objetivo. A entrada era gratuita e sua localização era muito central.  Abria diariamente das 10.00 às 17.00h. Para chegar eram várias as opções de ônibus a partir da Dublin Street: as linhas 4, 6, 8, 10, 11, 12, 15, 16, 22, 24, 26, 44 e 66.

 

Georgean House –  Charlotte Square, 7 -

Construída em 1796, era um fiel testemunho do acomodado estilo de vida dos cidadãos ricos da New Town de Edimburgo. Fora perfeitamente restaurada pela National Trust for Scotland para mostrar aos visitantes como eram as casas da Cidade Nova entre o final do século XVIII e o início do XIX. A casa possuía cinco andares, dos quais três podiam ser visitados, onde era mantida a antiga decoração. Um sistema de campainhas conectadas com os andares superiores permitia aos senhores da casa chamar os criados sempre que precisavam de algo. Durante a visita a casa era possível ver móveis da época, louças, talheres uma Cristaleira de porcelana, prata e cristal que refletiam o estilo de vida e as condições econômicas de seus antigos habitantes.

No primeiro andar ficava o cômodo mais amplo da casa, a Sala de Recepções. Nesse espaço, naquela época, aconteciam  festas e celebrações e ainda se poderia ver um tapete persa e outros elementos decorativos, entre os quais se destacava o biombo que era colocado na frente da chaminé para que os convidados pudessem manter sua maquiagem intacta. Ao terminar o percurso pela esplêndida casa, era apresentado um vídeo com a representação de um dia na vida dos habitantes da Georgian House. Era curioso observar o contraste entre a arquitetura da Georgian House, uma casa do século XVIII em New Town e a da Gladstones Land, uma casa do século XVII situada em Old Town. Abria diariamente das 10.00 às 17.00 e as vezes até as 18.00h. O ingresso era de 10 libras e o acesso poderia ser feito pelos ônibus da Glenfinlas Street das linhas 13, 23, 27, 36, 43, 53, 55, 86 e 129.

 

Gladstone`s Land – Lawnmarket, 477 - B

Esta casa construída em 1550 fora salva da demolição pelo National Trust de Escócia, para mostrar ao público seis de seus ambientes que ainda conservavam diferentes objetos cotidianos e grande parte da decoração do século XVII. No térreo se poderia ver a reconstrução de uma pequena oficina artesanal, de 1620, enquanto o primeiro andar apresentava o estilo de vida de uma família rica do século XVII. Destaque para os intactos móveis da época e um espetacular teto pintado que era conservado em perfeitas condições desde 1620.  Outra das salas principais era o quarto verde, através do qual notaria as mudanças tecnológicas que tornaram a vida mais fácil e agradável para os habitantes que residiram ali, no século XVIII. O ingresso era de 8 Libras e para chegar era apenas uma pequena caminhada pela High Street.

 

Greyfriars Bobby – Ao sul da Ponte George IV –

Se a fidelidade tivesse nome para os cidadãos escoceses, se chamaria Bobby, um cachorro que permanecera ao lado da tumba do seu dono durante 14 anos.  Bobby era um cachorro da raça Skye Terrier, fora o melhor amigo do policial John Gray até sua morte por tuberculose, em 1858. Depois que seu dono fora sepultado no Cemitério Grayfriars, Bobby nunca mais saíra do lado da tumba  e por isso era conhecido como Greyfriars Bobby. Durante os 14 anos seguintes, Bobby permanecera ao lado do seu dono enquanto os habitantes da cidade se encantavam com ele e lhe levavam alimentos. Em 1872 Bobby falecera e finalmente descansara em paz junto à tumba de seu querido dono. Bobby se tornara uma forte referência de amor e gratidão para os cidadãos de Edimburgo e hoje em dia se poderia contemplar sua imagem em uma estátua situada ao sul da Ponte George IV, visitar sua tumba no Cemitério de Greyfriars, ver seu prato e sua coleira no Museu de Edimburgo ou então conhecer sua história através de livros e filmes que o escolheram como protagonista. Para chegar use os ônibus da Chambers Street das  linhas 23, 27, 41, 42, 45 e 67.

 

Monumento  a Scott –  East Princess Street Gardens -

Inaugurado em 1846, era uma construção de estilo gótico  erigida em homenagem ao escritor escocês Sir Walter Scott. Com 61 metros de altura, era o maior monumento do país  criado em homenagem a um escritor. Possuía uma cor enegrecida que lhe dava um aspecto sinistramente bonito. Uma enorme agulha gótica estava decorada com 64 personagens das novelas criadas pelo escritor. Como contraponto à escura construção, na parte baixa do monumento havia uma estátua de Scott feita com mármore branco que brilhava com luz própria. A subida até ao topo era feita através de 287 degraus divididos em quatro níveis e à medida que se subia pela escada caracol, ia ficando mais complicado subir, já que as paredes eram mais estreitas e inclinadas. O esforço valia também para curtir uma bela vista do centro da cidade. Abria para visitas de abril a setembro das 10.00 às 19.00h e de outubro até março  todos os dias das 9.00 às 16.00 horas. O ingresso custava £8. Para chegar use ônibus a partir da Princess Street das linhas 19, 29, 36, 37, 41, 42, 43, 47, 129, X4, X29, X43 ou X47.

 

Museu da Infância – High Street,  42 -Royal Mile.

Era o primeiro museu do mundo dedicado à história da infância e sua coleção era formada por brinquedos e jogos de diferentes gerações. A coleção incluía ursinhos de pelúcia e bonecas do século XVIII,  que continuavam usando roupas da moda daquela época, marionetes, soldadinhos de chumbo e pequenos e rudimentares carrinhos, entre muitos outros tesouros. Alguns dos brinquedos que mais chamavam a atenção eram uma casa de bonecas com seus 21 quartos e mais de 2.000 objetos em seu interior ou o pequeno açougue da década dos anos oitenta que ainda conservava seu pequeno açougueiro. Observando a evolução dos brinquedos podemos chegar à conclusão de que, embora os videogames ganhem espaço rapidamente e as bonecas sejam cada vez mais detalhadas e refinadas, os ursinhos de pelúcia sempre terão um lugar no coração das crianças. Abria de segunda a sábado das 10.00 às 17.00h e no domingo das 12.00 às 17.00h. A entrada era gratuita. Para chegar pegue o ônibus Museu Childhood da Linha 35.

 

Museu Nacional da Escócia – Chambers Street -

Inaugurado em 1998, o moderno prédio abrigava mais de 10.000 objetos, entre os quais estavam obras de arte, jóias e armas, através dos quais  proporcionava viajar através da Escócia, desde suas origens geológicas até os dias atuais. As exposições estavam reunidas por época ao longo dos seis andares do museu: 

  • Primeiros habitantes: As exposições do térreo mostravam como acontecera a formação da paisagem escocesa, além do modo de vida de seus primeiros habitantes durante a pré-história; 

  • Reino da Escócia: Focava o período de 900 até 1707. No primeiro e no segundo andar eram expostos diferentes objetos que ajudavam a entender as origens da Escócia como Nação, alguns dos momentos que determinaram sua história e quais foram seus personagens mais importantes e influentes; 

  • A transformação da Escócia: De 1707 até o século XIX. Ao longo do terceiro andar poderia explorar a Escócia, desde a união do Parlamento inglês e escocês, até a chegada da época industrial, que se via representada por enormes máquinas e motores em funcionamento;

  • Indústria e Império: No quarto e quinto andar, os visitantes poderiam seguir os passos dos escoceses que deixaram o campo para morar na cidade;

  • Uma nação em processo de mudança: No sexto andar, através de histórias, filmes e alguns dos seus objetos mais simbólicos, era exposta a vida de diferentes pessoas desde o fim da I Guerra Mundial até os nossos dias;

  • Rooftop: No sétimo andar, era a oportunidade para apreciar uma bela vista e aproveitar para registrar algumas magens. Abria das 10.00 às 17.00h.

 

Museu de Edimburgo – Cannongate, 142 – Royal Mille -

Estava instalado em um cenário de luxo, em uma enorme mansão do século XVI, conhecida como Huntly House. A casa também era conhecida como A Casa Falante, pelas inscrições em latim que apresentava em sua fachada. O enorme prédio abrigava diferentes objetos relacionados com a história da cidade, como alguns objetos de cristal, cerâmica e prata, além de objetos extraordinários, como os mapas originais da Cidade Nova e uma maquete da Cidade Velha, datada da época de Maria Stuart (Maria I da Escócia). Existia uma pequena exposição dedicada ao  cão Greyfriars Bobby. O museu ficava em frente ao curioso Museu da História do Povo Escocês e do Cemitério de Canongate, onde descansavam os restos mortais de Adam Smith. Abria de quinta a segunda das 10.00 às 17.00h e aos domingos abria a partir das 12.00h. A entrada era gratuita e para chegar use o ônibus 35 na Canongate Kirk.

 

Museu da História do Povo Escocês – Canongate Tolbooth – Royal Mile -

Inaugurado em 1989, estava instalado em um prédio de 1591, que anteriormente fora utilizado como prisão, da qual ainda se conservavam alguns vestígios. Ao longo dos três andares do prédio havia diferentes exposições referentes à vida dos cidadãos de Edimburgo, desde os dias mais duros de trabalho, até a forma de curtir suas férias no passado. No primeiro andar, as recriações expunham diferentes aspectos da vida cotidiana no século XVIII, como eles ganhavam o salário, como eram suas casas e como castigavam os criminosos. Subindo mais um andar, durante o século XIX e XX, começavam os movimentos das Cooperativas e o trabalho se tornava mais organizado em torno das diferentes indústrias. Nos momentos de Guerra a pobreza invadira as casas, mas as famílias se esforçavam para que não faltasse nada e esticavam ao máximo suas escassas economias. Depois do duro trabalho, chega o momento da diversão no terceiro andar. As exposições tratavam sobre a vida na casa e nas férias, além da importância da religião e da cultura em sociedade. Abria diariamente das 10.00 às 17.00h e a entrada era gratuita e para chegar use o ônibus 35 na Canongate Kirk.

Museu dos Cirurgiões – Nicolson Street com Hill Square.

Criado para os estudantes de medicina, em 1832 abrira suas portas ao público, o que fizera dele o museu mais antigo da Escócia. Era vinculado ao Colégio Real de Cirurgiões de Edimburgo, e desde sua criação em 1505, se dedicava à educação, capacitação e rigoroso exame das práticas cirúrgicas. No andar superior do prédio estava o Museu das Patologias, onde expunha um valioso material sobre o estudo das doenças em geral. Na parte referente à história da cirurgia, era explorada a contribuição de Edimburgo à prática da cirurgia moderna. Os primeiros passos da cirurgia não estavam bem definidos e os barbeiros eram os que, muitas vezes, faziam importantes operações, sem nenhum tipo de conhecimento médico.

À medida que a medicina avançava, aconteciam importantes descobrimentos, como o uso do clorofórmio como anestésico antes das operações, e alguns produtos usados pela primeira vez que começaram a salvar milhares de vidas. O museu possuia uma exposição dedicada à história da odontologia, onde se poderia ver a evolução dos mais antigos artefatos e dentes postiços rudimentares, até os instrumentos usados na atualidade. Abria diariamente das 10.00 às 17.0h e era cobrada uma taxa de 9 Libras para adultos e para menores de 16 anos, estudantes e maiores de 60 anos a taxa era a metade. Para chegar use ônibus da Surgeons Hall - linhas 2, 3, 5, 8, 14, 29, 30, 33, 48, 49, 51, 52, 86 e 95.

 

Museu dos Escritores –  Lawnmarket – Lady Stair`s Close -

Era dedicado à vida e obra dos três escritores mais importantes da história da Escócia: Sir Walter Scott, Robert Burns e Robert Louis Stevenson. Estava localizado na bela mansão de Lady Stair, construída em 1622, mantendo o nome da Condessa viúva de Stair, uma das antigas proprietárias, o prédio fora doado à cidade de Edimburgo em 1907, para ser usado como museu. As histórias das vidas dos três escritores eram narradas ao longo da mansão através de alguns manuscritos, livros e fotos, além de diversos objetos pessoais. Alguns dos objetos mais interessantes eram a máquina impressora e a mesa da cozinha de Sir Walter Scott, o escritório onde Robert Burns escrevia suas obras,  a vara de pescar e o cachimbo de Robert Louis Stevenson. Abria de quinta a sábado, das 10.00 às 17.00h e aos domingos das 12.00 às 17.00h. A entrada gratuita.

 

Museu on the Mound - - The Mound -

Era dedicado à história do Banco da Escócia, desde sua origem até a atualidade e estava instalado no prédio sede do Banco e sua arquitetura e iluminação noturna vistas da Princes Street eram espetaculares. O prédio fora construído entre 1802 e 1806 e fora melhorado, ampliado e reformado em várias ocasiões, a última já no século XXI. O prédio presidia The Mount, o monte artificial que conectava a Cidade Velha com a Cidade Nova. A exposição era baseada na evolução do prédio, no sistema bancário, os seguros, os planos de pensão e da própria cidade. Entre os objetos mais interessantes estava um baú de segurança de 1701, uma vitrine com um milhão de libras em dinheiro e a primeira nota escossesa, de 1716. Muitos se surpreendiam com o fato de que a Escócia tenha tido sua própria libra, antes que a Inglaterra e que essa fosse uma das chaves da união política e monetária acontecida em 1707. Abria também das 10.00 às 17.00h de terça a sexta e no domingo das 13.00 _as 17.00h. A entrada era gratuita e para chegar poderia usar um dos ônibus das linhas 23, 27, 41, 42 e 45 da empresa Lothian

 

Museu Nacional de Guerra –  Castelo de Edimburgo -

Relembrava os mais de 400 anos de história militar do país, uma história que, devido à sua localização estratégica, fora muito agitada. Fora inaugurado em 1933, ocupando o prédio de um antigo armazém de 1755. Exibia armas, armaduras, quadros e vários objetos de diversas épocas. A coleção exibia, além do traje típico, a roupa tradicional escocesa usada durante as batalhas, objetos pessoais e cartas enviadas à casa pelos soldados que estavam em missões de longa distância. Também havia uma seção dedicada à Segunda Guerra Mundial e à importância das mulheres durante o conflito, já que foram elas que reconstruíram cidades como Berlim. Abria de abril a setembro todos os dias, das 9.45 às 17.45h e de outubro a março até as 16.45h. A entrada era incluída no preço do Castelo.

Our Dinamic  Earth –  Holyrood Road, 112/116 -

No interior do prédio onde ficava o Our Dynamic Earth, com aspecto de um enorme tatu branco, era possível fazer uma viagem por mais de 4,5, bilhões de anos para conhecer os segredos da Terra. Assim como o início do Universo, a exposição de começava com o Big Bang.  Na primeira sala os visitantes sentiriam a criação da Terra e passeariam por sua evolução. Aqui se poderia conhecer um Dinossauro extinto, aparecer no meio de um terremoto, sentir o calor de um bosque tropical ou sobrevoar os glaciais da Escócia durante a pré-história. A evolução da população ou a mudança climática também eram alguns dos temas abordados ao longo das exposições. Para finalizar o passeio oferecia uma projeção em 3D no planetário do museu. Abria de fevereiro a outubro todos os dias das 10.00 às 17.30h e de Julho e agosto até às 18.00h. De novembro a fevereiro de quarta a domingo das 10.00 às 17.30 horas. O ingresso para adultos era de 18 Libras e crianças de 4 a 15 anos pagavam a metade. O ônibus da Linha 36 da Scotsmann Office levava até lá.

Palácio Holyroodhouse –   Holyrood Road, 88 -

Situado em um dos extremos da Royal Mille,  era conhecido como Palácio de Holyrood, continuava sendo hoje em dia a residência oficial da Rainha da Inglaterra, quando em visita a Escócia. O prédio era uma jóia da arquitetura clássica, com uma belíssima decoração barroca em seu interior. Fora criado a partir da Idade Média, quando os Reis trocaram o frio Castelo pela confortável Abadia de Holyrood. Em 1503, James IV mandara construir a primeira residência e, anos depois, James V mandara construir a torre na qual Maria Stuart morara entre os anos 1561 e 1567. Um século mais tarde Charles II o transformara em um dos palácios mais admirados da Escócia.

Durante a visita se surpreenderá com as suntuosas salas de cerimônia que precediam os aposentos Reais. A decoração exibia uma grande riqueza de móveis da época, belos tapetes e os diferentes retratos Reais, antes de chegar ao imponente dormitório Real, que ainda era utilizado.Uma das salas que se destacava por seu grande tamanho era a “Great Gallery”, com 44 metros de comprimento, onde eram expostos 96 retratos dos membros da Dinastia. A Rainha continuava utilizando esse grande salão para realizar as Recepções oficiais. Na parte mais antiga era possível visitar a torre em que estavam os aposentos onde morara Mary, Rainha dos Escoceses.

 

Holyrood Abbey

A Abadia Agustina de Holyrood, construída no século XII, estava instalada nos terrenos do Palácio de Holyrood e, embora atualmente estivesse em ruínas, continuava sendo um lugar romântico e misterioso. Em geral, abria das 9.30 às 16.30 dependendo da época do ano. Tinha vários tipos de ingressos, dependendo da idade do visitante. Para visitar poderia usar o ônibus da Linha 36 da Scottish Parliament ou o 35 da Abbeyhill Crescent.

Parques e jardins

Para passeios ao ar livre, as opções eram diversas. O Calton Hill, um morro com imponentes prédios era sugerido para apreciar o pôr do sol e o tradicional Princes Street Gardens era indicado para descansar e ter a sensação de estar em um refúgio, mesmo com o parque estando localizado no centro urbano da cidade, assim como o Royal Botanic Garden.

Pedra do Destino

Era um importante símbolo cerimonial na Escócia. Os Reis escoceses sentavam nesta pedra durante a coroação. Em 1269 ela fora tomada pelo Rei inglês Eduardo e instalada na Abadia de Westminster, embaixo do trono oficial do Rei da Inglaterra. Em um fatídico dia de Natal em 1950, quatro estudantes escoceses roubaram-na, escondendo-a na Abadia de Arbroath na Escócia. A pedra fora recuperada tempos depois e enviada de volta à Abadia de Westminster. Em 1996, a pedra fora oficialmente devolvida ao solo escocês e agora estava instalada no Castelo de Edimburgo, em uma sala cofre!

Princess Street –

Era  uma das principais ruas de Edimburgo e parte importante da história da cidade. A Via servia de divisor entre as duas cidades, a Nova e a Antiga .Nessa via costumava-se fazer a limitação entre New Town (a parte mais nova) e Old Town (a parte mais antiga da capital escocesa).  Era muito movimentada por conta de seu variado comércio, e era referência para admirar o Castelo, o principal símbolo turístico da cidade. A Princes Street abrigava o Scott Monument e os belos jardins de Princes Street, que eram sugeridos para uma caminhada ao ar livre. Era onde estava a bela estátua do Duque de Wellingfton montado em seu cavalo.

Parlamento Escocês -

Situado junto ao Palácio de Holyroodhouse e construído em 2004, o novo prédio do Parlamento ficava no extremo leste da Royal Mille, no terreno onde antes ficava a fábrica de cerveja Scottish e Newcastle. O novo prédio fora inaugurado em setembro de 2004, depois de mais de 5 anos de obras. Seu arquiteto fora o espanhol Enric Millares, que falecera em 2000, durante sua construção. Desde o início a obra fora muito criticada por vários motivos, sendo o principal deles o orçamento, já que acabara custando 10 vezes mais do que estava previsto. Seu design moderno também fora criticado por não se integrar ao ambiente medieval de Edimburgo. Dependendo do dia da semana é possível fazer um tour guiado ou então assistir a uma das sessões parlamentares.

Às segundas, sextas, sábados e feriados aconteciam visitas guiadas de uma hora de duração. Nessas visitas se percorria desde o hall principal até diversas salas onde aconteciam os debates. Nas terças, quartas e quintas em que o parlamento estava em recesso, também era possível fazer  visitas. Nas outras terças, quartas e quintas do ano aconteciam sessões parlamentares. Além das visitas era possível entrar na loja de souvenir, na Cafeteria e nas salas de exposições temporárias. As visitas em geral eram das 9.00 às 18.30h e aos sábados e feriados das 11.00 às 17.30h. Para chegar use oônibus da Linha 36 da Scottish Parliament ou 0 35 da Abbeyhill Crescent.

 

Real Mary King’s Close -  High Street esquina Cockburn Street -

Era um dos becos situados sob os prédios de Old Town, na Royal Mille. Depois de ter ficado fechado ao público durante anos, ali ressurgem as histórias das vítimas das pragas, assassinos e assassinados, hoje transformados em fantasmas de lendas. Reaberto ao público em 2003, mostrava a miséria que dominava esse mundo nos séculos XVI e XVII. Durante o passeio, eram visitados os diferentes cômodos onde sobreviviam os cidadãos mais pobres de Edimburgo, enquanto esperavam que a peste ou algum criminoso terminasse com seu sofrimento. Depois de visitar o cenário de um crime e as casas de alguns dos habitantes de Mary King, talvez fique com vontade de conhecer Annie, uma menina que chorava desconsoladamente porque perdera sua boneca há centenas de anos. Muitos dos visitantes costumavam levar brinquedos ou doces para consolar a pequena Annie para que ela deixasse de vagar pelas ruas. Como ponto curioso e amável dessa triste história, todos os brinquedos levados pelos visitantes eram doados para as crianças necessitadas.

O percurso não era recomendado para pessoas com problemas de claustrofobia ou para quem não gostasse de lugares muito escuros. A entrada incluia um áudio guia (disponível em cinco idiomas) que, embora não oferecesse detalhes da história quanto o Guia que orientava a visita, era uma boa opção para quem não falasse o idioma inglês. Abria para visitas de novembro a março de domingo a quintas das 10.00 às 17.00h. Às sextas e sábados, das 10.00 às 21.00 horas. De abril até outubro abria todos os dias das 9.30 às 21.30h. O ingresso custava 19 Libras.

 

Royal Mille –

Era a rua mais famosa da cidade, conectando o Castelo, a oeste, com o Palácio Holyroodehouse, a leste. Como curiosidade, seu comprimento, de 1.814,2 metros, dera origem a uma medida um tanto desconhecida: a milha escocesa. Ao longo de toda a rua encontrará dezenas de vielas e pátios, que deveriam ser visitados para sentir o espírito medieval da cidade. Estava dividida em 6 zonas relativamente diferenciadas:

Abbey Strand

Esse pequeno trecho levava do final de Canongate, onde está a Praça do Parlamento até o Palácio; 

Canongate

Embora hoje fosse algo que passasse despercebido até o ano 1856, Canongate fora um burgo independente. Ao longo da Jeffrey Street, entre Edimburgo e Canongate, ficava a muralha que dividia os dois burgos;

No cruzamento da Royal Mile com a Jeffrey Street se poderia ver alguns ladrilhos metálicos que indicavam onde estava a porta da cidade. Em uma das esquinas está o pub The World’s End, chamado assim porque, para muita gente da cidade esse ponto significava o fim do mundo e quem saísse por essa porta provavelmente nunca voltaria a entrar. Quando caia a noite, o trecho de Canongate ficava bastante deserto, por isso o mais recomendado era visitá-lo durante o dia;

 

Castlehill e Castle Esplanade

Essas duas partes eram as duas mais próximas ao castelo e as mais antigas, já que essa fora a origem da cidade. Ao lado da porta de entrada do castelo ficava Castle Esplanade, um espaço aberto usado no passado para a queima de bruxas e onde hoje em dia acontecia o Tatoo Festival;

 

High Street

Era a parte mais conhecida da Royal Mile. Nessa zona estava a Catedral de São Giles, a igreja Tron, algumas lojas e vários restaurantes e pubs que, embora tenham certa vocação turística, também eram freqüentados pelos locais; 

 

Lawnmarket

Era como se chamavam os poucos mais de 100 metros que separavam The Hub (igreja transformada na sede do Festival de Edimburgo) de Bank Street, chamada assim por levar ao Banco da Escócia. Devido à sua proximidade com o castelo, esta parte era a mais lotada de lojinhas de souvenir. No número 477b estava a Gladstone`s Land, a casa do século XVI que fora restaurada para visitação.

 

Royal Yatch Britannia -

Era a Nau Almirante da Casa Real Britânica durante 44 anos, se tornara um dos barcos mais famosos do mundo. Estava ancorado no porto de Leith. Fora lançado à água na Escócia em 1953 e, desde então, servira à Família Real em 968 viagens oficiais, navegando através de mais de um milhão de milhas marinhas para fazer escala em 600 portos de mais de 135 países. Sempre que a Rainha viajava pelo mundo no Britannia, se sentia como estivesse em casa. Ainda se poderia ver nas paredes as fotos dos seus filhos, alguns objetos pessoais e diferentes presentes que ganhara nos lugares  que visitara. Ao longo dos anos, o navio também fora o lugar de banquetes, Recepções Oficiais e visitas de Estado, para os quais subiam a bordo 45 membros da Casa Real.

Em 1997, depois de prestar 44 anos de serviço, o navio fora aposentado e desde então estava ancorado no porto de Leith, onde os turistas poderiam conhecer os segredos da impressionante embarcação. A visita começava no segundo andar do Shopping Ocean Terminal, no centro de visitantes do Royal Yacht Britannia. Antes de subir ao navio, receberá um áudio guia em português com o qual terá a oportunidade de conhecer todos os detalhes da vida a bordo do navio.

Começando pela casa de comando, durante a visita conhecerá as salas oficiais, o lugar onde se hospedava a tripulação, o dormitório da Rainha e a sala de máquinas. Embora a cabine da Rainha surpreendesse pela simplicidade, outros detalhes do barco chamavam a atenção pela suntuosidade, como era o caso do Rolls Royce que permanecia na garagem do navio. As visitas poderiam ser feitas de janeiro a março diariamente das 10.00 às 17.00h. De abril a outubro das 10.00 às 17.30 e de novembro a dezembro das 10.00 às 17.00h. O ingresso custava 19 Libras e para chegar poderia usar o ônibus das Linhas 11,22 ou 35 da Ocean Terminal.

 

Subterrâneos de Edimburgo

Durante o século XIX, a população de Edimburgo crescia rapidamente, e o espaço habitacional dentro da Cidade Velha começara a ficar muito denso e apertado. Para continuar vivendo dentro da segurança das muralhas, as pessoas começaram a transformar porões e até túneis em moradias. Assim, muitas famílias mais humildes passaram a viver nestes espaços escuros e úmidos. Conforme a cidade fora se expandindo, essas pessoas começaram a abandonar estes lugares e a buscar melhores condições para viver. Era possível visitar alguns túneis e galerias, durante o tour pelas Galerias Subterrâneas.

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