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DUSSELDORF  - Os prédios inclinados e a Promenade do Reno - Alemanha - parte 1/2

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta importate cidade alemã. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

As  referências históricas e turísticas

Altstadt

Esse era um dos primeiros passeios para sentir o clima da cidade. Circule pelo centrinho antigo, onde a cidade começara e aproveite para ver algumas de suas atrações históricas, como a Rathaus - em frente estava a famosa estátua eqüestre do Príncipe Jan Wellem, montada entre 1703-1711 -  e a Schlossturn, a parte que sobrou e que virou museu, e as praças  Burgplatz e Karlsplatz.

Repare as construções que pareciam antigas, mas que foram recuperadas depois da destruição da Segunda Guerra Mundial. Circulando por aqui, a  noite, passeie pela Bolkestrasse, onde estava o que já fora considerado o maior bar do mundo, quando os bares tinham portas internas, que interligavam dois estabelecimentos diferentes; e também pela Ratinger Strasse, que ficava lotada as quartas-feiras e onde estava a famosa cervejaria Brauerei im Fuchschen. Conheça o relógio Schneider Wibbel, na rua Schneider-Wibbel-Gasse, com figuras que se movimentavam em apresentações que podiam ser vistas às 11.00, 13.00, 15.00, 18.00 e 21.00h  Seguindo em direção ao Rio Reno, estava a Rheinuferpromenade, localizada às margem do Rio, começando perto da Altstadt e terminando no Media Haffen, um caminho cheio de atrações, restaurantes e um parque, com árvores e bancos, que sugeriam uma parada para descansar e apreciar a paisagem que o Rio proporcionava.

Academia de Belas Artes –  Eiskellerstrasse, 1 -

Fora criada em 1773 sob o nome de Academia Palatina de Pintores, Escultores e Arquitetos, sob a liderança de Lambert Krahe, com o objetivo de formar profissionais, que haviam aberto uma escola de desenho, em 1762. Os primeiros estatutos desta instituição foram redigidos em 1777, segundo o modelo dos da Real Academia de Pintura e Escultura de Paris. Um dos primeiros diretores notáveis ​​fora Johann Peter von Langer, de 1784 a 1789. Como as coleções artísticas de Düsseldorf, foram transferidas para Munich, por ocasião das guerras napoleônicas (1805/06), o Governo Prussiano decidira em 1819, como compensação, renomear para Academia Real Prussiana de Belas Artes.

Basílica de São Lamberto - Stiftsplatz -

Era uma das mais antigas igrejas católicas da cidade. Sua história começara no século VIII com uma pequena capela construída em homenagem ao missionário São Lambert. No final do século XIII, um Mosteiro fora formado com base na igreja. Dentro do templo, existiam relíquias sagradas e obras de arte do início do século XII. A Basílica de São Lamberto estava subordinada à Santa Sé do Vaticano e tinha o status de Basílica menor, era famosa em razão de sua torre torta. Segundo a história que era relatada, a construção original possuía uma torre retilínea. Entretanto, em razão de um incêndio ocorrido em 1815 a torre tivera que ser reconstruída. Como a reconstrução se derfa em épocas de chuvas, a madeira que compunha a torre entortara e assim ficara até hoje. Como igreja mais antiga da cidade, St. Lambertus abrigava importantes obras de arte, como a arca com as relíquias de Santo Apolinário, padroeiro da cidade.

Beco Real -

Uma das ruas mais prestigiosas, pitorescas e elegantes da cidade, criada no início do século XIX. O beco fora construído no local das antigas fortificações defensivas ao longo do fosso. Inicialmente, ele deveria cobrar um pedágio sobre ele. Em meados do século XIX, a rua tornara-se uma das artérias mais importantes da cidade. Hotéis, restaurantes e prédios administrativos foram aqui construídos. Atualmente o Royal Alley era o lar de hotéis luxuosos e boutiques de grifes internacionais.

Burgplatz -

Era a praça do Castelo, que ficava ás margens do Rio Reno e abrigava a única parte que sobrara do Castelo de Düsseldorf, a Schlossturm, onde funcionava o Museu da Navegação. Aqui se poderia visitar a Lambertuskirche, uma antiga igreja colegiada, de São Lambert. Era uma igreja-salão, com uma torre alta na frente, construída entre 1288 e 1394. A história deste lugar começava com a história de Düsseldorf, no século XIII. O prédio central da praça era a Torre do Castelo, que abrigava o Museu da Embarcação e Navegação. O prédio era o que restara do castelo do Duque de Berg, que fora incendiado no século XIX. Havia um restaurante panorâmico, no último andar do Schlossturm.

Carlsplatz -

Era o paraíso gourmet da cidade, onde se poderia fazer compras de  artesanato e flores, provar comidas típicas em algum dos vários restaurantes do mercado ou arredores. Era um passeio que melhor ajudava a entender o dia-a-dia dos moradores.

Castelo Calcum -

Era pátio de um antigo solar do século IX, que acabara por se transformar em um pequeno castelo. Por 1000 anos de existência, ele mudara repetidamente sua aparência. O moderno prédio rosa claro, fora erguido no início do século XIX. Hoje, o local era usado como palco para concertos de música clássica. Além disso, o local abrigava o Arquivo do Estado Federal da Renânia do Norte-Vestfália.

Cidade Antiga -

Como o próprio nome testemunhava, era onde a cidade de Dusseldorf começara. Por aqui tinha muita coisa pra ver em retornar à noite para sentir um pouco de sua vida noturna.

Classic Remise Dusseldorf – Harrfstrasse, 110ª -

Instalado num armazém histórico, era um passeio completo, além de conferir os show-rooms de carros antigos à venda e também de colecionadores, onde conheceria as lojas, a Cervejaria e o restaurante. A visita entre os automóveis clássicos, poderia ser feita livremente ou com guia, todos os dias, das 8.00h as 23.00h. Empresas de vendas e serviços de veículos antigos e de colecionador, revendedores de veículos clássicos, fornecedores de peças de reposição e acessórios, literatura automotiva, roupas clássicas, modelos de carros e acessórios, prestadores de serviços e restaurantes sofisticados formavam uma ampla gama de ofertas em arquitetura industrial histórica e um mundo moderno da experiência. As áreas de eventos possibilitavam eventos em um ambiente e cenário único.

A apresentação de veículos históricos e clássicos, a vista aberta das oficinas de serviço e restauro e a exposição permanente de preciosos carros clássicos nas caixas de vidro, aliadas a uma excitante e sofisticada arquitectura de diferentes épocas garantiam experiências inesquecíveis, num centro de clássicos carros únicos, em sua forma e uso e veículos de colecionadores. A casa redonda, construída entre 1929 e 1931, ficara vazia após o fim da era das locomotivas a vapor, em meados da década de 1970 e caira em ruínas. Os atuais proprietários adquiriram o galpão da Deutsche Bahn, em 2005.

Coleção de Arte da Renania do Norte - K20 - Grabbeplatz 5 -  K21 - Ständehausstrasse, 1-

Fora criado em 1937, em resposta à destruição da cidade espanhola de Guernica. Não seria a última vez que Picasso abordaria o luto pela morte e pela guerra, em suas obras. Ambos também estavam concentrados em Nature morte au crâne de bœuf, que fazia parte do acervo. O crânio de touro proeminente aqui, também era central no mural Guernica. Lá servia como um símbolo para o povo espanhol, desafiando o terror fascista. Havia uma Galeria baseada nas obras do artista vanguardista Paul Klee. O museu era dedicado à arte contemporânea do século XX. Existiam obras de Matisse, Picasso, Warhol, Pollock, bem como obras de cubistas, fauves, dadaístas, expressionistas e tendências modernas de época mais recente. As exposições estavam instaladas em dois prédios denominados K20 (arte do século XX) e K21 (arte do final do século XX - início do século XXI).

 

Complexo de Museus Ehrenhof - Bairro Pempelfort -

Não era de estranhar que em Düsseldorf, considerada oficiosamente o epicentro da arte alemã, houvesse um Complexo dedicado a Ehrenhof. Os sólidos prédios do Complexo foram erguidos na década de 20 do século passado, para abrigar uma grande coleção de obras de arte das épocas renascentista e barroca, e eram datadas do século XVIII, sendo recuperadas pela família do Eleitor Wellem. A grande inauguração do Complexo Ehrenhof ocorrera em 1926 e, um pouco mais tarde, Dusseldorf fora declarada o centro da arte européia. No primeiro ano, Ehrenhof fora visitado por 7,5 milhões de pessoas. O Complexo incluia 2 museus, o Palácio das Artes e uma sala de concertos. A coleção incluia pinturas famosas de artistas dos séculos XVI a XX. Havia também obras magníficas de membros da Academia de Artes Cornelius e Shadov, jovens artistas talentosos. O Museu do Povo e da Economia conhecia a história do desenvolvimento bem-sucedido da economia urbana ao longo dos séculos. Hoje em Ehrenhof existiam quase 100 mil objetos de arte de diferentes épocas e culturas, desde a antiguidade até o presente.

Estátua de Johann Wilhelm II -

Estava localizada ao centro da Marktplatz e representava o Príncipe-eleitor, conhecido na cidade como Jan Wellem, responsável por levar ao local as escolas de arte ao final do século XVII e início do século XVIII, que tornaram Düsseldorf conhecida à época, como Meca das Artes da Europa.

Forum Düsseldorf – NRW  Ehrenhof, 2 –

Entre todos os museus da cidade, este tinha a base de frequentadores mais jovem, em especial por sua programação:  arte contemporânea, fotografia, cultural digital e cultura pop. Promovendo exposições coletivas e individuais de relevância internacional, em festivais, simpósios, exibições de filmes e oficinas de artes, o Fórum NRW retomava questões sociais atuais e buscava o diálogo com seus frequentadores. Seu Café Pong, no térreo do Museu contribuia para sua popularidade.  O Instituto IMAI para Vídeo e a Arte Mídia também fazia parte do espaço. Abria diariamente das 11.00 as 18.00h.

Hetjens - Museu Alemão da Cerâmica -  Rua da Escola, 4 -

Fora fundado em 1909, a partir do testamento aberto por Laurenz Heinrich Hetjens, reunindo uma grande  coleção de cerâmica, faiança, porcelana, e várias outras peças do gênero, cresceu ao longo dos anos para mais de 20.000 exposições. O Museu era o único Instituto no mundo, que englobava a história universal da cerâmica, desde os seus primórdios até os dias atuais.

Hofgarten -

Era um charmoso parque situado no meio da cidade, criado em 1769, pelo Príncipe Carlos Teodoro. Por sua concepção e beleza, lembrava o Jardim Inglês, de Munich. Aqui era onde estava o Schloss Jägerhof, um Palácio de meados do século XVIII, que acolhia o Goethe Museum.

Igreja de Santo Andréas – Andreasstrasse, 10 -  

Era uma antiga igreja jesuíta do século XVII, onde estavam enterrados os restos mortais da Dinastia Real de Wittelsbach. Após a dissolução da Ordem dos Jesuítas, o templo fora usado como uma igreja paroquial comum. Em razão das inúmeras avarias sofridas durante a Segunda Guerra Mundial, fora reinaugurado em 1971, após passar por reparos. Possuia estilo barroco e um altar construído pelo escultor alemão Ewald Mataré.  Em 2005, fora transferida para a posse da Ordem Dominicana.

Instituto Henrich Heine – Bilkerstrasse, 12-14 – Carlstad

Era um museu situado no centro, que mergulhava na vida e nas obras do poeta alemão Heinrich Heine, do século XIX. Era estruturado em estilo antigo, com muitos desktops transparentes com cartões informativos e pequenos itens exibidos. Existiam também algumas estações interativas voltadas para um público mais jovem. Este era um ótimo lugar para os entusiastas da literatura que aprenderiam muitos fatos fascinantes sobre a vida do poeta. Fora inaugurado em 1970, na casa onde nascera e se criara o autor de obras-primas líricas que inspiraram grandes compositores. Os materiais da biblioteca municipal, serviram de base para a exposição literária. Manuscritos originais, uma coleção de autógrafos, muitas fotografias eram apresentadas. Entre as exposições estava o arquivo musical de Schumann, que criara muitas peças musicais baseadas nos poemas de Heine.

Kaiserswerth 

Era um bairro onde ficavam as ruínas de Kaiserpfalz, que servira como sede temporária do Império Romano. Originalmente do século X, a construção ganhava mais notoriedade e fora ampliada em meados de 1180, quando o Imperador Barbarossa, fizera do local uma Fortaleza para cobrar pedágios e controlar o fluxo pelo Rio Reno e onde fora construída uma Abadia Beneditina, nos anos 700 e um Palácio Imperial, em 1045. De abril a outubro dava para pegar um barco desde o centro antigo ( Altstadt ) e navegar até essa região. O bairro só se  tornara parte da cidade, em 1929. Até lá, acabara sendo dominado por espanhóis, franceses e até por mesmo pelo pessoal da cidade de Colônia, sua rival histórica. 

Königsalle - 

Conhecida como a Avenida do Rei, e chamada pelos habitantes de Kö, foi aberta no início do século XIX, às margens do antigo fosso da cidade. Reunia lojas e mais lojas caras, de marcas famosas, luxuosas Galerias e butiques, casas de alta costura, lojas de departamentos e Shopping Center, intercalados com bares e restaurantes. Outra atração daera o Warenhaus Tietz, um antigo armazém  construído  entre  1907  e 1909, em estilo art nouveau, onde funcionava uma das filiais da loja de departamentos mais famosa da Alemanha, a Galeria Kaufhof.

Kunsthalle Dusseldorf – Grabbe Platz, 4 –

Esta Galeria de Arte popularmente conhecida como bunker de arte, por conta de sua fachada de concreto aparente e sem janelas, não possuia acervo próprio e estava voltada para exposições temporárias. Um detalhe chamava a atenção: uma chaminé preta criada por Joseph Beuys, que se projetava na parede externa ocidental. O The Black Hole fora instalado em 1981 como uma réplica de um tubo de chaminé preservado no Estúdio de Beuys, na Drakeplatz. Neste local onde os conhecedores de arte compareciam durante o dia, e outros dançavam à noite no Salon des Amateurs, havia uma discoteca lendária da música eletrônica de vanguarda.

Kunstammlung Nordheim-Westfalen - Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen K21 Ständehaus - Ständehausstraße, 1 -

​Apresentava um programa variado de exposições, em três locais: no K20 Grabbeplatz, no K21 Ständehaus e no Schmela Haus. Adicionado no início de 2002, como o segundo pilar principal do Kunstsammlung e acomodando arte contemporânea, fora o Ständehaus am Kaiserteich, até 1988, a sede do Parlamento da Renânia do Norte-Vestfália. Quatro alas, com arcadas contínuas, cercavam a área pública central do prédio e uma grande praça. O tratamento criativo do prédio, representado no estilo historicista (1876-80), pelo escritório de arquitetura de Munique, de Kiessler + Partner, criara um moderno prédio de museu, com um impressionante telhado abobadado de esmalte, que moldava a estética da construção com jardins localizados num nível mais alto. Destaque para coleções de arte e obras do século XX e de Picasso, Kandinsky, Duchamp e Mondrian.

Integrados a um salão flexível, para exposições temporárias no térreo e as galerias superiores, que compreendiam mais de 5.300 m² de área de superfície, havia instalações e salas de artistas, que se tornavam um foco importante da Kunstsammlung, uma área que vinha se expandindo continuamente nos últimos anos. Nos 26 espaços do Ständehaus, instalações permanentes e grupos de obras, interagiam com novas salas específicas criadas por artistas contemporâneos. No âmbito das novas mídias, ou seja, filmes e vídeos, a coleção continuava se expandindo, e continha atualmente cerca de 90 obras. Com 1.100m², o espaço de exposição no subsolo, redesenhado do K21 Ständehaus oferecia uma configuração para instalações de filmes e vídeo em grande escala. 

Lambertuskirche  -

Reunia as paróquias de Santo André, São Lamberto, São Maximiliano e Santa Maria Conceição, que formavam a Igreja de St. Lambertus, todas igrejas dos séculos XII/XIII.

Medienhafen -

O antigo porto do Reno passava por uma grande transformações: onde silos e armazéns caracterizavam o skyline da área portuária, agora existiam complexos de prédios projetados por arquitetos de renome nacional e internacional. O Media Harbor abrigava inúmeras empresas, principalmente das áreas de mídia e comunicação, moda e arquitetura, bem como arte e cultura. O porto devia o seu charme especial à mistura do novo e antigo: as antigas muralhas do cais, as escadas e os trilhos da antiga estrada de carga foram preservados e agora eram prédios tombados. Arquitetos internacionais como Steven Holl, David Chipperfield e Frank O. Gehry estavam representados com seus prédios ornamentados no Media Harbor, bem como os principais arquitetos regionais. O portão da cidade era definitivamente um atrativo. O imponente prédio de aço e vidro era uma placa de sinalização e parte do horizonte moderno no porto da mídia. A Ponte do Joelho, o Parlamento Estadual, a Torre do Reno e os arranha-céus do porto, como os prédios Gehry, contribuiam para as atrações arquitetônicas da cidade.

Memorial – Muhlenstrasse, 29 –

Após muitos anos de demandas de pessoas e instituições em Düsseldorf, todos os partidos representados no Conselho, decidiram em julho de 1986 criar um Memorial para as vítimas do nacional-socialismo como um Instituto Cultural Municipal na histórica Prefeitura da Mühlenstrasse, 29, que foi inaugurado em 17 de setembro de 1987. As biografias apresentadas dos anos de 1933 a 1945, falavam de coragem e esperança, de medo e desespero, de adaptação e violência, de fé e traição. Tratava sempre da questão das possibilidades de ação, que crianças e adolescentes tinham no cotidiano – mesmo durante a ditadura nazista. Além de documentos, fotos e objetos históricos, os visitantes podiam acessar váriras estações de áudio com entrevistas com testemunhas oculares ou telas sensíveis ao toque.  

Além das salas de exposições anteriores redesenhadas, o impressionante novo prédio, que conectava as duas partes do prédio nas ruas Mühlenstrasse e Andreastrasse, no pátio interno anterior, era um destaque do redesenho. Desde maio de 2015, o Memorial apresentava a exposição permanente Crianças e Jovens de Düsseldorf sob o Nacional Socialismo.  Fechado na segunda-feira. Abria de Terça a sexta: 11.00 as 17.00h. Aos sábados, das 13.00 as 17.00h. e aos domingos, das 11.00 as 17.00h.

Prédios inclinados  

Aqui ficavam os famosos prédios inclinados, criados pelo arquiteto americano Frank O. Gehry. Eram três prédios totalmente diferentes, que davam a impressão de estarem tortos. Era também um ponto turístico da cidade e um lugar que reunia muita gente durante a noite, por conta da fama gastronômica do lugar. Aqui ficava a Promenade  do  Reno, sempre  agitada durante  a  noite,  atraindo  casais  de  namorados, gente passeando com seus cachorros ou andando de bicicleta. Tinha uma escadaria de frente para o Reno, que  era  o melhor ponto para assistir ao pôr-do-sol. Era onde ficava a Bölkerstrasse, que já foi mencionada anteriormente. Se estiver circulando numa quarta-feira, o endereço era a Ratingerstrasse, que reunia muita gente para tomar uma Altbier, mesmo quando estivesse fazendo frio.

Schloss Benrath -

Era o Castelo da cidade que ficava numa área um pouco mais afastada, a uns 10km, era uma construção dos anos 1.700, hoje pintada em cor de rosa. Era um passeio agradável pelos jardins do Castelo, e pelo Café instalado em um terraço perto de um pequeno rio. Saindo do centro, eram mais ou menos 25 minutos de Metrô ( Linha U-71) para chegar. O Castelo era muito bonito, e o jardim em volta e o lago na frente, faziam do lugar um ponto de referência para fotografias oficiais,  de casais de noivos. Era possível fazer uma visita guiada. Ao regressar pelo Metrô, desça na Estação Schadowstrasse, e  encontrará com uma grande feira a céu aberto. Era como se fosse um Shopping Center, de tão movimentada. Aos sábados, ficava difícil até para caminhar.

Tonhalle -

Era um antigo Planetário, situado às margens do Reno,  que virou uma casa de concertos e mantém intacta sua imponente arquitetura. Como não havia tours ou visitas guiadas à sala de espetáculos, para visitar era preciso comprar um ingresso e assistir a algum show ou concerto. Geralmente nas noites de sexta e domingo, e também nas manhãs de domingo, havia uma apresentação com a Orquestra Sinfônica de Düsseldorf,  já que o Tonhalle era a sua casa oficial.

Torre de TV -

A Rheinturm, era a torre de TV que estava aberta à visitação. Com seus 234 metros de altura, era o local ideal para ter uma visão panorâmica sobre toda a cidade. Também tinha dois restaurantes, e um deles era giratório. Do alto dava para ver as casinhas, o Rio Reno, as cidades mais próximas e o formato curioso de alguns prédios da cidade de Frank Ghery. A subida em elevador custava 6 Euros.

 

 

Sugestões    


Aproveite para conhecer as estações de Metrô, que levaram  anos para serem concluídas, e tinham um aspecto super moderno, representando uma nave espacial; A Schadowstrasse, que desembocava num dos lugares mais modernos de Dusseldorf, cheio de prédios, com design arrojado. Um deles  era  a Breuninger,  uma loja de departamentos para gente refinada; Ao lado da Breuninger, havia um bonito lago de frente para um parque e para o Steigenberger Hotel, instalado num prédio imponente.

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Carne suína = Schweinefleisch
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