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DUSSELDORF - Os Museus e Galerias Alemanha - parte 2/2

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Museus e Galerias de Arte 

O que não faltava por aqui eram museus e Galerias de Arte. Como toda grande e importante cidade, esta não poderia ser diferente no quesito cultura a arte. Eram vários e escolhemos alguns que eram considerados melhores ou mais importantes.

Museu Alemão de Cerâmica - Hetjens  – Schulstrasse, 4 -

Enquanto Dieter Nuhr era conhecido em todo o país, por suas observações altamente pontuais sobre política e sociedade, como artista visual atuava de forma reservada e com grande sensibilidade fora do palco. O foco de seu trabalho artístico, eram as imagens de viagem que, além de paisagens e arquitetura, motivos da vida cotidiana e superfícies atraentes, proporcionavam ao espectador um encontro impressionante com o personagem do destino de seu viagemNa coleção, que abrangia 8.000 anos de história da cerâmica, ele descobrira obras que refletiam suas impressões coletadas do Sudeste Asiático, Espanha, Irã e México, da maneira mais excelente. As novas obras de Dieter Nuhr mostravam a cerâmica de Hetjens, diante de mundos pictóricos de seus lugares de origem. O Museu fora criado no início do século XX, com base no acervo do colecionador urbano de antiguidades, Lauren Heinrich. Desde então, acumulava cerca de 8 mil exemplares vindos de todo o mundo, com destaque para  uma cúpula de cerâmica paquistanesa,  do século VII. Abria as terças-feiras, das 11.00 às 17.00h,  de quintas a domingo, das 11.00 às 17.00h.

Museu Aquazoo Löbbecke - Kaiserswerther Strasse, 380 - 

Fora totalmente renovado em novembro de 2013, e  abrira novamente à visitação em 22 de setembro de 2016, numa grande cerimônia que ocorrera no Nordpark. Contava com mais de 3.000 animais, de aproximadamente 470 espécies, instalados numa área de 6.800 metros quadrados. ​Não apenas as instalações foram renovadas e ampliadas, também novas atrações e destaques atraiam o público. Além dos pinguins africanos, de natação livre e dos tubarões dos recifes indonésio, o deserto estava agora ao alcance, na forma de pele de crocodilo e coral. A nova exposição interativa Homem e o Mar, explicava o ecossistema do mar e, entre outras coisas, dava uma impressão da vida debaixo d'água com o submarino Nautilus, de seis metros. Fazendo um safári, passava-se por uma víbora de chifres, do deserto, tarântulas, um nudibrânquio ( molusco marinho ), um monitor de esmeralda, uma tartaruga leopardo e uma jibóia de Madagascar. 

Para pequenos exploradores, o
Museu Löbbecke oferecia um passeio com o divertido companheiro Fred, o Mudskipper, onde atividades de quebra-cabeças, pintura, origami e artesanato estavam à disposição.  Abria diariamente das 10.00 as 18.00hs. Ingressos: Adultos: cobravam 9 euros e o Bilhete familiar: 18 Euros e  9 Euros para 2 pessoas e todas as crianças crianças até 6 anos tinham entrada gratuita.

Museu da Cidade Berger Alee – Carlstad –

Como museu participativo, o Stadtmuseum era sua plataforma para projetar processos urbanos. Começando com as importantes coleções européias da pré-história e da história primitiva até os dias atuais, o visitante poderia tornar-se um também um debatedor, pesquisador e designer de sua própria cidade. A equipe do Stadtmuseum, os Amigos do Stadtmuseum Düsseldorf e.V., a Associação de Arquitetos Alemães, BDA Düsseldorf, os Keyworkers e outros parceiros, apresentavam um rico programa sobre as coleções de arte, artes decorativas, arqueologia, fotografia e moda. O museu mais antigo de Düsseldorf, inaugurado em 1874, no Spee Palace, continuava a atrair a atenção dos visitantes e estava em um local pitoresco no centro histórico, às margens do Lago Speesgraben.
 

Existiam achados arqueológicos únicos, encontrados como resultado de escavações e também imagens, documentos de arquivos, e pinturas que demonstravam a mudança na aparência das ruas e praças da cidade, o surgimento de novos monumentos e estruturas. Uma exposição separada era dedicada à reconstrução da cidade no pós-guerra. A coleção de retratos de residentes locais, apresentava figuras públicas famosas e personalidades criativas de Düsseldorf.

Museu da Mostarda

Ficava localizado em uma loja especializada, em uma pequena sala. As exposições eram ferramentas para a produção de mostarda: aparelhos, máquinas automáticas, recipientes de diferentes capacidades e também eram apresentadas as matérias-primas - sementes de mostarda, vegetais, frutas, dos quais se obtém um produto picante. A mostarda da conhecida marca Levenzenf também era apresentada aqui, sendo preparada de acordo com uma receita especial, agregando diferentes tipos de cerveja, pimenta malagueta e frutas exóticas. A loja vendia várias dezenas de tipos de mostarda, embalados em potes de vidro.

Museu de Arte dos Jardins Europeus -  Schossalee, 102/106 –

Instalado na ala leste do belo Castelo Benrath, e inaugurado em abril de 2002, era um incrível museu de arte em jardins europeus. Não era segredo que a Europa, em particular a Alemanha, eram famosas por sua capacidade de criar jardins e parques maravilhosos. Seu projeto arquitetônico e paisagístico impressionava por sua beleza harmoniosa. Havia parques de estilo inglês e francês ao redor do prédio e mesmo a pessoa mais indiferente, iria admirar as incríveis pinturas de paisagens, magníficas esculturas, decoradas no estilo barroco. Existia uma estufa, uma horta onde eram cultivadas várias culturas. Gramados verdes aveludados, caminhos ideais, estátuas brancas como a neve, fascinavam com sua beleza. Em seu interior de 2 mil metros quadrados havia literatura especializada em arte paisagística e de parques, livros raros sobre o design de jardins e parques e vários layouts.

Museu de Cerâmica Etienne - Schulstrasse, 14 -

O mérito na criação pertencera a Laurence Etienne, apaixonado por colecionar produtos cerâmicos do início do século XX. Fora inaugurado em 1909, baseado em uma coleção maravilhosa de peças de porcelana Etienne. Itens de porcelana de várias épocas eram exibidos aqui - desde os tempos antigos até os dias atuais. Poderá admirar os conjuntos de porcelana Meissen e Delft - verdadeiras obras-primas artísticas. A coleção pessoal de Etienne abrangia a história da cerâmica e porcelana ao longo de 8 mil anos. As jóias de cultos, todos os tipos de bugigangas, estatuetas, esculturas, vasos, estatuetas de animais, pássaros, pratos de porcelana eram apresentados em exposições temáticas. Eram produtos feitos pelas tribos incas, aztecas, maias, e povos hindus e árabes. Entre eles estavam espécimes inestimáveis, como uma enorme cúpula de cerâmica trazida do Paquistão (século 2 dC). A geografia dos objetos também era diversa, abrangendo Grécia Antiga, Roma, Itália, China, Inglaterra, Ásia, e outras áreas da humanidade.
 

Museu do Cinema – Schulstrasse, 4 –

Era um paraíso para os entusiastas da chamada sétima arte. Situado no coração da cidade, nas margens do Rio Reno, oferecia uma visão sobre o mundo do cinema, desde seus primórdios até os dias atuais. A exposição permanente contava a história do cinema, apresentando uma seleção de itens raros de tecnologia de filmes antigos. Câmera obscura e lanterna mágica dos anos 80, projetores de filme e câmeras do início do século XX até os dias atuais, modelos de cenários, cenografias, adereços e figurinos podiam ser admirados por conhecedores e novatos. Havia também um estúdio de cinema de réplica e uma seção de efeitos especiais, que davam uma visão sobre a atual produção de filmes. Além de sua exposição permanente, o Filmmuseum abrigava um vasto arquivo, uma biblioteca e uma sala de cinema com exibições diárias. Um dos quatro únicos órgãos Welte-Cinema restantes, era utilizado para acompanhar os filmes mudos.

Museu do Teatro -  Jaegerhofstrasse, 1 – Stadt-Mitte –

Localizado entre o teatro e a Ópera,  convidava a conhecer a história cultural e teatral e a prática teatral, com suas exposições, ofertas educativas e eventos. Ao mudar as exposições,  fornecia insights sobre o teatro e a história cultural do passado e do presente. Além disso, os visitantes tinham a oportunidade de assistir a apresentações, oficinas, palestras de artistas, no palco do Estúdio Dumont ou no Salão Lore Lorentz. Pesquisadores e visitantes interessados, eramão convidados a usar a Biblioteca e o Arquivo para pesquisas ou simples leitura. O Dumont-Lindemann-Archive, inventário central do Museu do Teatro, coletado durante 30 anos e doado por Louise Dumont e Gustav Lindemann à Düsseldorf, em 1947, documentava o Teatro de Düsseldorf (1905-1932) fundado pelos dois , como um projeto pioneiro de reforma modernista em um variedade única de material. O interesse maior dos visitantes era despertado pelo acervo fotográfico de E. Straube (150 mil fotografias), que traçava a formação da Ópera da cidade, durante os séculos  XIX e XXI.

Museu dos Sonhos de Cali –  Erkrather Strasse, 343 -

Uma expedição fotográfica e safári de selfies  nos quartos coloridos esperavam pelo visitante. Dê uma volta num Cadillac americano, caminhe por Chinatown, monte um Unicórnio, tome banho com centenas de patos amarelos, passeie com um crocodilo na coleira ou toque músical em uma banda. Aproveite e visite um dos maiores museus interativos da Alemanha com seus amigos.

Museu do Vidro Hentrich –  Erenhof, 4 -  Kunstpalace

De 1961 até 2001, ano de sua morte, o arquiteto de Düsseldorf, Helmut Hentrich, transferira em lotes para o Museu a sua coleção de peças de vidros antigos. Em 1990, em sua homenagem, fora implantado um museu dedicado exclusivamente ao vidro: o Glasmuseum Hentrich. Em 1994 a coleção fora significativamente ampliada, pela doação de peças art noveau, de Gerda Köpff. Desde o ano 2000 o conjunto de coleções tornara-se uma Fundação público-privada, denominada  Stiftung Museum Kunstpalast. O atual Departamento de Vidro ganhara expressão própria e merecia uma visita. Fora ampliado e redesenhado em 2006, pelo arquiteto suíço Steiner Sarnen. A história da exploração artística do vidro, desde jóias de orelha egípcias antigas, até obras de artistas contemporâneos em vidros eram expostas no museu.


Museu Goethe -  Jacobistrasse, 2 -  Castelo Jaegerhof –

Era um dos três principais locais de arquivo e pesquisa sobre Goethe. A instituição incluia o museu, o arquivo manuscrito, a biblioteca de pesquisa, a coleção de arte e um centro de eventos. Uma exposição no território do Palácio Jägerhof, era dedicada à vida, percurso filosófico e pesquisa do grande filósofo alemão Johann Goethe. O museu continha não apenas pertences pessoais, cartas e manuscritos do pensador, mas também aqui se poderia ver ilustrações surreais da famosa obra Fausto, ou admirar a coleção de itens de luxo, medalhas comemorativas e livros. Apesar de ter nascido em Frankfurt, fora em Düsseldorf que estava localizado o Museu dedicado ao escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Instalado no Schloss Jägerhof, desde 1987, reunia manuscritos, livros, obras de arte e material de pesquisa do poeta e escritor, para deleite dos apreciadores de obras primas da literatura clássica. 

Museu K20 Grabbeplatz, 5 -

Era uma construção em grande escala do tipo vanguardista que surgira na Grabbeplatz, em 1986. O motivo da sua criação fora a aquisição pela cidade, de 88 pinturas de P. Klee. Pela falta de espaço para exposições, as autoridades determinaram a construção de um novo prédio com um olhar para o futuro. A coleção começava a crescer rapidamente com esculturas, instalações e fotografias. As exibições do Schtendehause juntaram-se ao K20, enriquecendo significativamente os fundos do novo estabelecimento, com apresentações exclusivas. Toda a paleta de arte clássica do século XX, era apresentada nos salões. O período de 1900 a 1945 incluia obras de modernistas, fauves, surrealistas, cubistas, expressionistas e outros, sendo apresentadas até raras obras de artistas do grupo Cavaleiro Azul. A era de 1945-80 era refletida nas criações excêntricas de Pollock, Rauschenberg, Warhol, Boyes, Kirkeby entre  outros. Após a recente restauração da exposição K20 as obras de Zailstorfer, Miró, Ernst e Pollock, foram adicionadas ao acervo.


Museu K21 – Ständehausstrasse. 1 -

Quem visse pela primeira vez uma construção bastante pomposa ao lado de um pequeno lago, ficaria imediatamente fascinado por ela. O K21 que era mais extravagant,e estava aqui localizado. Anteriormente, o Parlamento da Westfália ficava neste luxuoso prédio - Stendhaus. Após 14 anos de esquecimento, as instalações vazias foram restauradas e em 2002, um museu de arte do final do século XX e XXI fora aberto. O teto de vidro transparente, que criava um espaço arejado, era o mais adequado para o propósito. Aqui estavam reunidos trabalhos de artistas famosos, fotógrafos, escultores, instaladores - Pike, Broodtars, Gursky, Ruff, Schütte e muitos outros criadores de nosso tempo. O público de diferentes idades, era atraído aqui por exposições extraordinárias, intrigantes pela sua originalidade. As instalações Dance of Shadows, In Orbit, Gray Men e muito mais que impressionavam.


Museu KIT - Kunst in Tunnel - 

Era um Museu de Arte Experimental, instalado dentro de um túnel. Quem caminhasse pela Promenade, poderia passar despercebido pelo que parecia ser um container, com um Café na porta. Mas era essa a localização do escondido Museu KIT. Confira!

​Museu Kunst Palast - Ehrenhof, 4 - 5 

Redesenhado por Oswald Matthias Ungers, inaugurado em 2001, estava localizado no centro de Düsseldorf, junto ao Rio Reno. Desde sua reabertura, conquistava reputação internacional com suas exposições de alta qualidade, com Miró, Dalí, Warhol, Caravaggio, Bonjour Rússia, Diana e Actaeon e Per Kirkeby. A exposição era permanente também, cujo espectro variava de esculturas medievais a uma excelente coleção de obras gráficas barrocas, e até pinturas da Escola de Pintura e Expressionismo de Düsseldorf, assim como a fotografia contemporânea, que eram muito admiradas pelos visitantes.

​A Hentrich Glass Collection, também estava no Museum Kunstpalast, sendo  a  coleção  de  vidro  mais  abrangente da Europa, traçando o desenvolvimento da arte em vidro, desde objetos de vidro de luxo, do período pré-romano, até  a  arte  em  vidro de estúdios contemporâneos. O Robert Schumann Hall , um salão multifuncional, oferecia um sofisticado programa, que ia da música de Câmara ao Cabaret, também estava integrado ao Museu.

Museu Marítimo – Burgplatz, 30 -

No início da década de 1930 a gestão dos portos municipais, e da indústria portuária, juntamente com alguns particulares ligados à navegação, lançaram as bases para o Museu Marítimo e, ao mesmo tempo, criaram uma associação patrocinadora. Graças ao apoio financeiro de patrocinadores privados, a primeira exposição foi exibida já em 1935. Como havia falta de espaço expositivo após a destruição da guerra, o círculo de amigos fora constituído em 15 de dezembro de 1954, como a Sociedade de Amigos e Patrocinadores do Museu Marítimo de Düsseldorf, com o objetivo declarado de preservar e expandir o coleção que havia começado com tanto sucesso.

 

Era graças aos seus esforços para encontrar salas adequadas para a exposição permanente que o museu estava instalado na torre do Castelo desde 1984. Quando o museu corria o risco de ser fechado, em 1993, devido à situação orçamentária precária, os amigos e patrocinadores assumiram a gestão do Museu, como a primeira parceria público-privada em Düsseldorf. O envolvimento privado fora solicitado novamente quando a Torre do Castelo tivera que ser fechada e reformada, em 1998, por regulamentos de construção e razões de proteção contra incêndio. Mesmo depois que o Museu fora restituido à cidade em 2008, os amigos e patrocinadores continuaram apoiando.

A pitoresca torre de cinco níveis, abrigava o Museu mais antigo de navegação fluvial. A torre era a única construção sobrevivente do antigo Castelo de Düssel - uma espécie de raridade. Fora adicionada no século XVI. e conseguira se manter, tendo sobrevivido a choques repetidos que transformaram o Castelo em ruínas. Um bombardeio aéreo brutal em 1943, causara um incêndio que danificara muito a torre. Aqui estavam vários instrumentos, elementos de equipamentos para embarcações fluviais, uma maquete paisagística do Rio Reno, um porto fluvial. Existiam artefatos interessantes encontrados no fundo do Rio. Toda a história da navegação, desde a antiguidade até o presente se refletia nas exposições da instituição. Era também conhecido como Museu da Remessa.
 

Museu Neandertal -  Talstrasse, 300 - Mettman

Era um Museu Arqueológico, localizado no Vale do Neandertal, no Parque da Reserva da Idade do Gelo. Fora nesta área que os restos mortais de um homem antigo foram encontrados. O museu era dedicado ao homem de Neandertal e ao período em que vivera nosso ancestral distante. Exposições e tutoriais interativos permitiam ao visitante viajar no tempo e imaginar o mundo como era, há dezenas e centenas de milhares de anos atrás. Inaugurado no final do século XX no local da descoberta dos restos mortais do homem antigo (século IXX) que passara a ser chamado de Neandertal. O prédio em espiral exibia peças típicas dessa época. Ferramentas de pedra para caça, preparação de alimentos, esqueletos de animais fósseis, figuras de cera de Neandertais e muito mais, que despertava interesse do público. Caminhar pelos caminhos da Reserva, não era menos interessante e emocionante. Uma densa floresta virgem, espécies raras de árvores, arbustos, pássaros e animais encantavam os visitantes...

Museu Palácio Kunst Enrenhof, 4/5

Era a Galeria de Arte da Cidade, que armazenava e exibia mais de 100 mil obras de arte: pinturas, desenhos gráficos, telas têxteis, fotografias, colagens de vidro e muito mais. A coleção incluia parte das exposições do Museu de Artes Aplicadas de Düsseldorf e a coleção de cerâmica do Museu Hetyens, ocupando um prédio do início do século XX. Nos fins de semana, a bilheteria abria às 14.00h. Devido ao grande interesse dos visitantes, poderia haver longos tempos de espera para visitantes sem bilhete de horário. 

Palácio Benrath – Benrather Schlossaler, 100/106

Era uma mansão em estilo rococó, perto de Düsseldorf, mandada construir no século XVIII por Karl Theodor von der Pfalz, seguindo a  orientação e supervisão, tanto no prédio como dos jardins, do arquiteto e paisagista Nicola de Pigage. O palácio começara a ser construído em 1755 e concluído em 1770, incorporando alguns elementos neoclássicos no acabamento interior. A sua arquitetura era uma clara mostra da transição do rococó para classicismo. Duas alas simétricas laterais flanqueavam o prédio central. Atualmente o palácio albergava  vários museus. O Museu de História dos Jardins Europeus fora fundado em 19 de Abril de 2002 e encontrava-se na ala este. Na ala oeste estava o Museu de História Natural. O elegante Palácio rococó fora construído para Karl Theodor von der Pfalz, o governante que vivera aqui com sua família.
 

Parque Aquático Löbeck

Em um canto incrível de uma bela paisagem com lagos, cachoeiras, um jardim japonês, a residência de uma variedade de anfíbios e criaturas marinhas, um zoológico aquático e o Museu Löbeke, era um programa de visitas recomendado para todas as idades. O Oceanário inaugurado após uma recente reforma, apresentava todo o espectro da vida marinha, com moréias, tubarões, arraias, peixes exóticos, e corais que cintilavam nas profundezas transparentes. Uma visão fascinante era a observação de anfíbios: crocodilos, lagartos monitores e lagartos estranhos. A área do parque era dividida em zonas climáticas, com reprodução exata das condições. Caminhando nos trópicos, poderia experimentar as delícias do ar tropical. Em cada sala, além dos aquários, havia áreas de lazer interativas para as crianças, foram criadas condições excelentes para todos os visitantes, incluindo para os portadores de necessidades especiais.
 

Parque Hofgarten

Era o Düsseldorf Central Park, o primeiro parque público estadual, criado por Karl Theodor. O desenho do território era feito no estilo inglês, os prédios arquitetônicos foram erguidos no estilo barroco. Sua infra-estrutura visava atender às necessidades de recreação da população da cidade, que o freqüentava da manhã à noite.
 

Prefeitura

O prédio das autoridades municipais, era datado do século XVI, construído no estilo típico do gótico alemão tardio, com elementos do renascimento e do rococó. A fachada mais antiga da Prefeitura dava para a  Marktplatz e de todas as outras partes do prédio, era a única que sobrevivera quase em sua forma original. Em frente ao prédio, havia um monumento em homenagem ao Eleitor Johann Wilhelm, do Palatinado, um grande conhecedor de arte e a quem  a cidade muito devia.
 

Rua Bolkerstrasse – Altstadt

Era uma rua para pedestres e fazia parte de um conjunto de duas dezenas de ruas centrais consideradas importantes para o cotidiano da cidade. Tinha vários bares, restaurantes, farmácia e casas noturnas, dentre as quais chamavam a atenção os bares No Caldeirão Dourado, Anjo e o Hausbrauerei Zum Key, as duas Farmácias Elefante e as casas de shows Estábulo e Casa Velha de Lousiana.
 

Sala de Concertos  de Tonhalle -  Ehrenhof,  1 -

Era onde se apresentava a Filarmônica da cidade, um prédio erguido em 1926 com a intenção de servir como um Planetário. Entretanto, desde 1970 fora a principal sala de concertos da cidade. O salão principal possuia capacidade para receber até 1.854 pessoas. Já sua Câmara de Música Menor, possuia capacidade para 300 lugares. Também servia de ambiente para as apresentações da Orquestra Sinfônica.

Stadtmitte -  o bairro japonês

Depois de Paris e Londres, Düsseldorf era a cidade com a maior comunidade japonesa na Europa, situada ao leste do distrito de Altstadt e a Stadtmitte que era o Distrito japonês. Conheça a Immermanstrasse, onde poderá encontrar bares de karaokê, de saquê e restaurantes típicos.
 

Torre do Reno -

Era uma TV urbana de 240 metros nas margens do Reno, e o prédio mais alto de Düsseldorf, os serviços de transmissão que começaram em 1981. Na cota de 170 metros existia um Mirante, que era visitado por cerca de 300 mil pessoas anualmente. A torre de TV estava localizada perto da parte histórica da cidade e de muitas atrações populares e a Rheinturm era considerada um símbolo moderno de Düsseldorf.

Universidade Heinrich Heine – Universitätsstrasse, 1 -

Fundada em 1965 era uma das instituições de ensino superior, mais jovens do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, e desde 1988 levava o nome de um dos melhores filhos da cidade. Hoje, cerca de 35.000 alunos estudavam em um campus moderno em condições ideais para a vida acadêmica. Como um Campus Universitário onde tudo estava próximo, todos os prédios, incluindo o Hospital Universitário e as bibliotecas especializadas, eram facilmente acessáveis. 
 






 

Onde comer​

Antes de começar a falar sobre restaurantes em Dusseldorf, uma dica para quem tem pouco tempo na cidade, que queizesse comer bem, buscasse opções variadas e um lugar aonde os locais frequentavam, e que não ficasse muito longe do centro e que não fossea caro. Esse local era o Mercado da Carlsplatz, que oferecia diversas opções, desde comida alemã até indiana, e era ótimo para pegar algo rápido, no meio do centro histórico da cidade.​

Comida japonesa -

Düsseldorf tinha uma das maiores comunidades japonesas da Europa, com seus restaurantes incríveis! Para quem apreciasse a culinária nipônica, era imperdível uma experiência por aqui. 

 

Altbier -

Uma visita a Düsseldorf, não ficaria completa se não provar a Altbier, a cerveja local. Em qualquer bar e nos restaurantes, principalmente em Altstadt, onde muitos produziam a cerveja in loco. O diferencial da qualidade da cerveja de Dusseldorf, além do preparo apurado, era a qualidade da água, captada em fontes naturais, que ficavam nas proximidades. Para experimentá-la, sugerimos o restaurante Brauerei Schumacher, na Oststrasse, 123.

 

​Alguns “onde comer e beber”, recomendados:​

Brewery im Füchschen - Ratinger Strasse, 28 –

Sua produção de cervejas começara em 1848 e permanecera fechada durante a Segunda Guerra.  Os então proprietários Peter e Johanna König reabriram a Cervejaria em 1950, com grande sucesso. O negócio fora e ainda era frequentado por nomes de destaque no meio cervejeiro alemão, como Gustaf Gründgens, Joseph   Beyus e Udo Jürgens, entre outros. Para os locais, frequentar a Füchschen, além de uma diversão, era como se fosse um culto.

 

Brewery Schumacher – Oststrasse, 123 –

Fundada em 1838, era a mais antiga da cidade e um ponto obrigatório de visita para quem chegava a Dusseldorf. Antes de começar a experiência, veja como a bier era produzida e depois dê início ao ritual hídrico, experimentando todas as maravilhosas cervejas que eram aqui produzidas.

 

Brauerei Uerige - Berger Strasse, 1 –

Era uma das quatro grandes Cervejarias da cidade, onde seu Mestre Cervejeiro Schnitzler fora considerado a Príncipe herdeiro da Cervejaria Schumacher. Hoje o negócio era administrado por seu filho Michael, quem conduzia o visitante a um passeio pela Glass Brewery mostrando todo o processo de fabricação da cerveja na empresa-mãe.  Não deixe de experimentar o tradicional Schnapps e a Single malt, produzidos  no local.

Brauerei  Zum  Schlüssel -  Bolkerstrasse, 41/-47 –

O nome desta Cervejaria/restaurante remontava a um costume medieval, onde a chave da porta da cidade era guardada num restaurante vizinho, e para manter a tradição ainda encontrava-se guardada na Schlüssel. Instalada  numa bela esplanada junto ao Rio Reno, já recebera duas vezes o prêmio European Beer Star, como o melhor restaurante/cervejaria da Europa. Além de deliciosos pratos típicos e das variedades de cervejas, também serviam vinhos alemães.

Himmel und Ahd -  Nordstrasse,  53 -

Era um ambiente familiar, com velhinhos do bairro e uma proposta bem diferente das opções anteriores.  Ficava no bairro de Pempelfort, longe dos lugares turísticos e ideal para quem quizesse exercitar uma experiência mais próxima dos moradores locais.​

Schawn - Mühlenstrasse, 2 - Stern Strassse, 50 -  Frankenstrasse, 1 -

Dispunha de três unidades pela cidade, a mais prática para o turista era a de Altstadt,  que ficava na beira do Rio Reno e no meio do centrinho. Era um ambiente pequeno e muito agradável.

​Onde dormir ​

Auszeit Hotel Düsseldorf - $$$ - Auf'm Hennekamp, 71 - Bilk -

Ficava a 5 minutos a pé, do Parque Volksgarten e da Estação de S-Bahn (trem urbano) Volksgarten. Oferecia quartos para não fumantes e com iluminação especial, comodidades de bem-estar gratuitas e um terraço com jardim. O bairro de Bilk era uma ótima escolha para viajantes interessados em utilizar o transporte público, realizar passeios e visitar os centros históricos.​ Os quartos apresentavam design contemporâneo, uma ótima cama e banho completo, comodidades para fazer chá/café e WiFi gratuito. Durante sua estadia, utilize gratuitamente a academia, sauna e a área de relaxamento. Oferecia um farto buffet de café da manhã,  servido em um terraço espaçoso quando o tempo permitisse. Uma seleção de cervejas e vinhos e petiscos, era oferecida no bar do hotel. 

​Hotel Villa Falkenberg - $$$ - Arnheimer Straße 36-40 - Kaiserswerth -

Situado no meio de um parque de 3.000 m², estava localizado bem próximo do rio e das várzeas do Reno, estando a apenas 5 minutos de carro do Parque de Exposições e do Aeroporto. Oferecia quartos elegantes, individualmente decorados, com TV LCD, WiFi grátis. O centro histórico Kaiserswerth, ficava a uma pequena caminhada, e dava para  ir ao centro da cidade e até a principal Estação de Trens, em 10 minutos. ​Com as conexões do S-Bahn ( trem urbano ) e do U-Bahn ( Metrô ) nas proximidades, não precisaria se preocupar com os  congestionamentos. Comece o seu dia com um buffet de café da manhã completo no elegante salão de refeições. Se o tempo estiver bom, poderá relaxar no terraço com vista para os jardins.

​Hotel Villa Fiore - $$$ - Niederrheinstr. 270 - Kaiserswerth -

Dispunha de quartos elegantes e coloridos, em um local refinado e com boas conexões para as principais atrações. Oferecia WiFi cortesia e estacionamento gratuito. Depois de um buffet de café da manhã,  poderia aproveitas as conexões de transporte bem em frente ao hotel e começar a visitar a cidade. ​A Estação de Metrô mais próxima (linha U79), com conexão para a estação de trens principal, ficava a apenas 200m do hotel. O ônibus 760, que circulava nas proximidades, levava rapidamente para o Aeroporto, enquanto a Auto Estrada Kaiserswerth (A44) também tinha seu acesso a uma pequena distância. 

Me and All Hotel -  $$$ - Immermannstrasse 23 -  

Estava situado num bairro um pouco mais afastado do centro turístico, mas perto da Estação Central de Trens. Para quem estava apenas de passagem pela cidade, ou tinha que pegar trem cedo, era uma boa opção. Era um hotel boutique, localizado no famoso Quartier japonês, próximo ao centro de Düsseldorf. Os quartos eram equipados com boas camas, Wi Fi,  TV de tela plana com canais via satélite, além de serviços de streaming e de vídeo gratuitos. Havia também uma casa de banho privativa, com chuveiro e produtos de higiene pessoal gratuitos. Tinha um bar e um lounge instalados no 11º andar.​

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