DUBAI - Os Arranha-ceús - RAE - parte 2/4
Burj Al Khalifa Bin Zayd
Burj Al Khalifa Bin Zayd - 1 Sheikh Mohammed bin Rashid Boulevard - Downtown Dubai -
Inaugurado em 2010, tinha 828 metros de altura e 160 andares, com três Decks de Observação situados no 124º, 125º e 148º andares, que proporcionava uma visão de 360º de Dubai. Eram duas as maneira de acessar ao At the Top: comprar o ingresso até o 124º andar, que custava U$ 54,00 por pessoa ou ir até o 148º andar e quando chegar seria recebido por garçons, que ofereceriam sucos, salgadinhos e doces árabes e pagaria uma taxa maior. O elevador já era uma atração, e nem parecia estar subindo, tão silencioso e rápido, chegando ao topo em menos de 1min. O prédio tinha apartamentos residenciais, escritórios e o luxuoso Hotel Armani; e era cercado por um belo parque, com lagos e fontes. Procure comprar o ingresso com alguns dias de antecedência e escolha o horário entre 17.00 e 18.00h para assistir o pôr do sol desde o alto. Os ingressos davam acesso aos andares 124 e 125, especialmente concorridos ao final da tarde. O acesso ao Observatório At The Top era feito a partir do Centro Comercial. Aproveite e suba até ao Observatório The View at the Palm, para uma vista panorâmica da Palmeira Jumeirah.
Hotel Burj Al Arab - Umm Suqeim, 3 -
Considerado um dos mais luxuosos hotéis do mundo, o Burj Al Arab era parte fundamental na paisagem da nova Dubai. A bela curva do prédio de 60 andares, projetado pelo arquiteto britânico Tom Wright, parecia ter sofrido a ação do vento que chegava do Golfo Pérsico e dava forma à Jumeirah Beach, lembrando uma enorme e moderna Caravela. Possuia várias Suites de super luxo, algumas com dois andares e escadas de mármore, além de duas Suites Reais, localizadas no 25o. andar e equipadas com cinema e elevador privativo. O local estava entre os mais belos da cidade, e era ponto de parada obrigatório para uma foto. Hospedar-se nele poderia ser para poucos, mas apreciar a arquitetura do Burj Al Arab, era livre. Aproveite a praia pública ao lado do hotel, para curtir a vista e registrar mais imagens.
Para entrar no ainda único hotel 7 estrelas do mundo, teria que se hospedar ou precisaria de uma reserva, para um dos sete maravilhosos restaurantes. De terça a domingo promovia um chá, que podia ser acessado por não hóspedes. Em janeiro de 2018, o ingresso para o chá custava 450 reais, por pessoa. Imagine o que devia ser servido. O tempo de duração do chá era de 3 horas. Para reservar um jantar acesse pelo email baarestaurants@jumeirah.com
Se quiser visitar o Complexo Burj Al Arab, não vá sem reserva para hospedagem ou para um dos restaurantes. A fiscalização para acesso começava na calçada, onde uma equipe de seguranças conferiam suas informações e liberava ou não o acesso ao empreendimento. Andando por aqui era que se via o quanto o fator segurança era importante para todos. Quando estivemos visitando o hotel e sua infraestrutura turística, tivemos uma sorte fantástica: não éramos hóspedes, mas depois de devidamente identificados junto ao Concierge, tivemos o privilégio de sermos conduzidos num carrinho de golfe, durante 2 horas e 20 minutos, passeando por todo o Complexo e sendo assessorado por uma jovem motorista de origem africana, que trabalhava no local há mais de 4 anos, e se dizia eternamente agradecida pelo trabalho que o Sheik havia lhe proporcionado. Parecia uma simples motorista de carrinho de golfe, mas a guria falava nada menos do que cinco idiomas. Emprego garantido!
Jumeirah Al Qasr - Madinat Jumeirah King Salman bin Abdulaziz Al Saud Street - Umm Suqeim Street -
Projetado no estilo da residência de verão de um Sheik, uma majestosa experiência de chegada lhe dava as boas-vindas a Jumeirah Al Qasr. Uma viagem através de luxo, oferecendo quartos palacianos decorados em estilo tradicional árabe, com vistas deslumbrantes para o mar e para o Resort, em um ambiente maravilhoso. Olhe só, eles eram exagerados até no nome da avenida e da rua que dava acesso ao Complexo hoteleiro!
Algumas das mordomias do Al Qasr -
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294 quartos e Suítes de luxo
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Mais de 20 restaurantes e bares de classe mundial
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Acesso gratuito ao Wild Wadi Waterpark
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Souk Madinat Jumeirah tradicional com mais de 95 boutiques
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2 piscinas cobertas e 15 ao ar livre
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Khaymat Al Bahar – um dos grandes restaurantes
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Talise Spa com serviços de bem-estar e Spa
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Talise Fitness
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Quadras de tênis ao ar livre
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Acesso gratuito ao Clube Infantil Sinbad.
Este Complexo de hospedagem, de alto luxo, vinha recebendo seguidas premiações, que confirmavam tudo o que se dizia a respeito de sua infra-estrutura operacional e de seus serviços, que primavam pela extrema atenção ao cliente. Simplesmente um festival de alto luxo! Coisas dos Emirados Árabes que nós, ocidentais, não estamos acostumados:
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2014 - Trip Advisor - Certificado de Excelência
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2017 - World Travel Awards - o principal hotel MICE do mundo
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2017 - World Travel Awards - principal hotel do Oriente Médio
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2019 - Forbes Travel Guide 2019 - Prêmio Quatro Estrelas
Outras referências pela cidade:
Os arquipélagos artificiais, Palm Islands e The World, o Parque Aquático Wild Wadi, as pistas de esqui indoor Ski Dubai e o Hotel subaquático Hydropolis, também não poderiam ficar de fora do roteiro de visita à Dubai.
Costumes
Em Dubai, era preciso ter atenção à cultura local, onde não era permitido em público, dar beijos ou namorar em público, usar biquínis e beber bebida alcoólica. O descumprimento dessas regras, poderia ocasionar em detenção. Outro detalhe ra o ramadã, que acontecia entre julho e agosto, onde bares e restaurantes permaneciam fechados do amanhecer ao pôr do sol, e também não era permitido o consumo em público, de quaisquer tipos de bebida, mesmo água, durante esse período. Dubai era a maior cidade e Emirado de mesmo nome, nos Emirados Árabes Unidos. Era 7 Emirados que tinham seus próprios governadores, chamados de Sheik. Era como se fossem Estados, só que com mais autonomia.
A capital do país, não era Dubai, mas Abu Dhabi. Em Dubai, moravam principalmente árabes e locais e mais ou menos 25% da população era formada por indianos e a população local era de apenas 9%. Depois dos indianos, o maior número dos imigrantes, vinha do Paquistão e de Bangladesh que chegavam em grandes levas e viviam do trabalho mal remunerado, atuando nas obras faraônicas da construção civil. Circulando pela cidade encontrará bandos de operários indo ou vindo do trabalha.
Dia de Praia -
Passar o dia na praia era um momento relaxante e agradável, principalmente se ocorrer no período de outubro a março. A indicação era o Sea Breeze, que tinha ótimas cadeiras, toalhas, banheiros com chuveiros de água quente, barzinhos, brinquedos para as crianças, e toda a estrutura necessária para agradar ao visitante. O custo era em torno de U$ 10,00 por pessoa.
Dubai World Central Airport
O novo aeroporto permitirá que a Emirates Airlines opere duzentos Airbus A380, duas vezes mais do que a capacidade atual. O novo aeroporto terá 100 fingers, capazes de receber aviões de grande porte (very large aircraft – VLA), como o A380 e o Boeing 747-8i, o que facilitará a operação de até 200 aviões A380. O DWC ainda estava sendo construído em fases, com a conclusão prevista para 2024. A Emirates, entretanto, possuia A380 para mais de 40 anos, além dos 100 que já operavam em sua frota. Embora ainda em construção, já foi inaugurado em março de 2020 e as obras complementares continuavam avançando. O Aeroporto Internacional de Dubai, era considerado o mais importante do Oriente Médio, possuia um fluxo intenso de passageiros, com capacidade para atender a mais de 80 milhões de pessoas, anualmente.
Eram cerca de 6.000 voos semanais, operados por 130 companhias aéreas, para mais de 215 destinos em todos os continentes, exceto a Antártida. Ele contribuia fortemente para a economia de Dubai, pois empregava aproximadamente 90 mil pessoas, e indiretamente, apoiava mais de 400 mil empregos e contribuia com US$ 26,7 bilhões para a economia. Também era a base para a companhia aérea de baixo custo, Flydubai. O Aeroporto funcionava 24 horas. Sua estrutura era grandiosa e moderna, possuai 3 terminais, o Terminal, 1 era para voos internacionais, o Terminal 2, para voos nacionais e de baixo custo, e o Terminal 3, também para voos internacionais de comprocedência asiática. Estava situado no Distrito de Al Garhoud, a 4,6 km de Dubai e se espalhava por uma área de 2.900 hectares de terra. Estava ligado à cidade através de táxis, disponíveis na área externa do saguão principal, da empresa Dubai Taxi Corporation, por Metrô, com linhas que partiam do terminal 1 e 3, e pelos ônibus, com várias linhas que levavam até o centro e aos principais hotéis.
Para aqueles que sentirem necessidade de um banho revigorante depois de um vôo longo, há vestiários gratuitos que podem ser encontrados no Terminal Três, entre os portões C-18 e C-22 e os portões B-13 e B-19. Aproveite-os para tomar uma ducha e recuperar a energia para enfrentar o próximo trecho da viagem ou até mesmo antes de deixar o Aeroporto e sair para seu hotel ou os primeiros passeios pela cidade.
Metrô
O Metrô percorria algumas das principais atrações e áreas hoteleiras, incluindo a região central (Deira e Pur Dubai), as zonas financeiras (World Trade Center, Financial Centre, entre outras) e pontos turísticos como Dubai Mall e Burj Khalifa. Se quiser ir para Dubay Marina ou a The Jumeirah Palm (aquela ilha em formato de palmeira), ainda dava para fazer conexões com o Tram ( VLT ) ou o Monotrilho. Antes da viagem, se programe com os horários de funcionamento do Metrô (que fechava por volta das 23.00h) e também ver seu seu destino final, ficava próximo de uma estação do Metrô ou se precisará combinar o trajeto com táxi.
Ônibus
Existiam város serviços de ônibus, que rodavam a partir de todos os terminais do Aeroporto de Dubai, levando passageiros para o centro da cidade e mais de 80 hotéis. Os ônibus operavam 24 horas, e estavamo equipados com ar condicionado, e levavam apenas 30 minutos para chegar ao centro da cidade. Havia duas rotas que estavam atualmente em vigor no Aeroporto: Linha 401 - ônibus que ia do Aeroporto à Estação Rodoviária de Al Sankha, através da seção de Deira, de Dubai e o 402, que ia do Aeroporto à Estação Rodoviária de Al Ghubaiba, via distrito comercial de Deira Centro.
Táxi ou Uber
Os táxis eram a forma mais popular de viajar de e para o Aeroporto Internacional de Dubai. Os taxis em Dubai, eram de cor vermelha e creme. A maneira mais interessante para viajar ao Aeroporto Internacional de Dubai era de táxi aquático que partiam de Bur Deira, em Dubai Creek. Estes táxis aquáticos, totalmente climatizados e que levavam apenas alguns minutos para chegar ao Aeroporto. De Uber, outra boa opção, uma corrida até o Burj Khalifa, por exemplo, custava entre 60 e 70 dhs.
Translados
Se estiver em grupo ou quiser mais tranquilidade, por exemplo, uma ótima opção poderia ser agendar um transfer com empresas especializadas. Dava pra fazer pela internet e sugerimos a Get Your Guide, agência européia muito bem recomendada.
Gastronomia
Dubai oferecia desde lanchonetes e food trucks, até restaurantes de alguns dos mais renomados Chefs do mundo. Seu bolso decidirá, até onde será possível ir. Não vamos negar que as refeições em Dubai, podiam não ter preços muito amigáveis, aos padrões atuais da nossa moeda, mas nada que levasse um viajante à falência. Sem contar que a cidade era repleta de redes populares mundialmente conhecidas, e que sempre garantiam um bom preço. As porções generosas, servidas nos restaurantes também ajudavam na hora de dividir um prato (que muitas vezes valia fácil para duas pessoas). Se estiver com orçamento apertado, escolha um dia para investir em um cardápio mais elaborado e nos outros se jogue nas deliciosas e fartas porções de pratos árabes.
Para começar a experiência gastronômica em Dubai, comece pela comida emirati. O melhor local para degustar esses pratos, era o Sheik Mohammed Centre for Cultural Understanding, localizado no bairro histórico de Al Fahidi. Era um espaço dedicado à divulgação da cultura dos Emirados Árabes, e oferecia refeições com os principais pratos da culinária emirati. Tudo acompanhado de uma boa conversa sobre as tradições e costumes do povo local. Era uma ótima maneira de começar a viagem, especialmente porque durante a refeição, era permitido fazer perguntas e tirar qualquer dúvida sobre as tradições e regras do país. Os pratos servidos eram bem caseiros e todos comiam juntos, sentados ao redor da mesa. Almofadas serviam de banco e os visitantes teriam que enfrentar esse desafio. Entre os pratos mais tradicionais, estavam o fareeth, saloona, chabab e ligamat. Os preços variavam de AED 80 a AED 100, e as refeições eram bastante disputadas, por isso necessário fazer reserva com antecedência.
A culinária beduína do deserto
Quando se tratava de culinária tradicional, os Emiratis tinham orgulho de ter preservado a herança beduína. Situado no coração de Al Fahidi, um dos bairros mais importantes, o Centro para o Entendimento Cultural Sheikh Mohammed (Sheikh Mohammed Centre for Cultural Understanding -SMCCU) oferecia uma imersão na cultura árabe. Ficava em uma antiga torre de vento, e era o ponto de partida para uma viagem gastronômica ao passado. No centro cultural, as refeições eram servidas nos Majlis, uma espécie de sala de estar onde as famílias árabes se reuniam para almoçar ou, simplesmente bater papo. Todas as refeições eram servidas no chão, em cima de tapetes, como manda a tradição beduína. Por isso, antes de entrar, era necessário tirar os sapatos e lavar as mãos, já que para os muçulmanos, a higiene era questão de limpeza e purificação física e espiritual. Eramo servidas três refeições: café da manhã, almoço e jantar, além de brunches aos sábados. O almoço, com informações sobre os costumes e tradições locais, custava cerca de 100 Reais, para um período de até duas horas. A base da cozinha emirati, a culinária tradicional de Dubai, era composta de peixe, carne, frango, cabra e arroz e tâmaras, que faziam parte da herança cultural. Junto com o leite de camela, eram as principais fontes de nutrientes.
Al Mallah - Aldiyafa Street - Próximo a Deira -
Era um restaurante especializado em comidas libanesas, grelhados e pratos do Oriente Médio. Era considerado um dos que melhor servia esse tipo de comidas. Ofereciam uma grande variedade de deliciosos sucos de frutas e bebidas tipo smoothie. O preço era muito competitivo e o atendimento era razoável, dependendo muito do humor dos garçons. Fazia parte de uma pequena rede com três restaurantes, e os outros dois eram o Al Mallah Twar que ficava na região denominada Al Qusais e o Al Mallah Dhyafah, que ficava nas proximidades da Jumeirah Public Beach.
Almoçar no SMCCU – Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum Centre of Cultural Understanding
Localizado no bairro Al Fahidi (Bastakiya), Understanding era um dos poucos locais no Dubai onde poderia provar a cozinha tradicional Emirati. Com a vantagem de que a refeição era acompanhada por um anfitrião local, com o objetivo de partilhar informação sobre a cultura do país. Os grupos podiam ser grandes, mas era uma ótima oportunidade para receber informações e tirar dúvidas.
Burgerfuel JBR Dubai - Jbr the Walk Al Gharbi Street – área da Dubai Marina. -
Servia comida americana, fast food e Halal. Os preços eram bons e o atendimento também. Quando circular pelos lados da Dubai Marina, era uma boa e rápida opção alimentar.
Al Bait Al Qadeem Emirate Heritage - Al Ras Al Ras Road – Al Sabkha -
Tradicional na cidade, era especializado em comidas libanesas, do Oriente Médio e Persa. Fica escondido atrás de um prédio, e também disponibilizava hospedagem. Era muito procurado pelos emiratis, por conta da qualidade da comida e dos preços.
Wi-FI Gourmet - Ficava dentro do Shopping Dubai Mall. -
Era um restaurante árabe, com conceito de Mercado Municipal: todos os pratos e produtos estavam expostos e se podia sentar e fazer o pedido ao garçom, ou escolher o que pedir para embalar e levar. À noite dava para assistir ao show da Fonte das Águas, a partir das mesas que ficavam na varanda. Tinha uma excelente comida e também era um verdadeiro ponto turístico.
Cafeterias
A cidade dispunha de várias e elegantes e concorridos Cafeterias, dentre as quais se destacavam:
Amongst Few Café - Bahwan Complex - Villa #3 - 966 Al Wasl Road -
Forever Rose Café - Boxpark - Al Wasl Road, 467 -
Foundry -: Boulevard Crescent - Sheikh Mohammed bin Rashid Blvd - Downtown -
Lulu & The Beanstalk - Icd Brookfield Place - Al Mustaqbal Street - Trade Centre –
Orijins - Al Mustaqbal Street - Trade Centre - DIFC -
Tom & Serg - Al Joud Centre - 15A Street - Sheikh Zayed Road -
Global Village
Era um dos mais democráticos espaços de Dubai. O Complexo de Entretenimento celebrava a reunião dos povos e apresentava aos visitantes a cultura de diversos países asiáticos. E, o melhor de tudo, os preço eram acessíveis, ou seja, era bom para todos! O espaço da Global Village, era dividido em pavilhões de mais de vinte países. Cada um, oferecia opções de compra, alimentação e entretenimento típico de suas regiões. Era uma oportunidade incrível de conhecer hábitos, costumes e de experimentar algumas delícias de países como Turquia, Iêmen, Líbano, Síria, Qatar, Jordânia, Palestina, Paquistão, Tailândia, Índia, China, Rússia, Vietnã e até dos populares Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Reino Unido e Austrália. Os pavilhões eram enormes, ricamente decorados e super iluminados. Lamentável a presença do Brasil, limitada a três barraquinhas: uma vendendo bonés de todos os tipos e marcas, outra vendendo bugigangas de origem duvidosa ( made in China ), e a terceira vendendo artesanatos confeccionados em capim dourado.
Além dos pavilhões dos países, a Global Village oferecia um grande parque de diversões, nos melhores moldes de antigamente. Era daqueles espaços onde todos se divertiam e ainda podiam ganhar brindes, com direito a doces e pipocas. Claro que alguns brinquedos mais radicais também faziam a festa dos frequentadores, mas nada como a enorme Roda-gigante, para ver do alto a muvuca que era o Global Village. Valia também aproveitar os espetáculos ao ar livre, que aconteciam no grande palco central, e também curtir as danças e apresentações típicas de cada país. O ingresso para a Global Village custava 20 AED e podia ser adquirido na entrada principal.
Questões religiosas
Assim como acontecia em muitos outros lugares, embora se tratasse de um parque temático, as mulheres não podiam entrar com shorts nem com camiseta sem mangas.
Como chegar ao Global Village
Quando a Global Village estava em operação ( só abria na alta temporada de turismo ), havia dois ônibus que chegavam ao local. A primeira rota, 103, tinha partida na Estação do Metrô Union Station ( linhas Verde e Vermelha ). A segunda rota, a 104, saia do Metrô Al Ghubaiba ( Linha Verde ). Os dois serviços operavam das 15.15 as 23.15h.
Opus Dubai Hotel - Al Amal Street - Business Bay -
Depois de longa espera, o cinco estrelas ME Dubai passou a aceitar reservas desde 1º de março de 2021. O hotel de luxo, do grupo espanhol Meliã ficava no superlativo Opus Dubai, de 95 metros, projetado pela já falecida arquiteta Zaha Hadid. Com suas duas enormes torres de vidro se erguendo em forma de cubo, a maravilha arquitetônica era uma verdadeira obra-prima do design. Em construção havia oito anos, o fantástico cubo de aço era a imagem sonhada por Hadid, nascida no Iraque. O Opus estava localizado próximo ao Burj Khalifa, com vista para o famoso arranha-céu vizinho. As cores azul e cinza do exterior, refletem a paisagem urbana do centro de Dubai. O Dubai Mall ficava a cinco minutos e o hotel fazia parte do distrito financeiro de Business Bay.
Os quartos, também projetados por Zaha, revelavam uma paleta de cores, inspirada na noite árabe e no deserto. Os preços, de acordo com o site oficial, começavam em US$ 514. Com nomes como VIBE e AURA, os quartos de 47 a 54 metros quadrados, eram decorados com sistemas de som Bose, Wi-Fi e boxes transparentes para chuveiros com quedas d’água torrenciais e banheiras. As suítes Supersized Passion, Personality e Chic, possuiam 98 metros quadrados e ofereciam ar-condicionado, minibar, máquina de café expresso, máquina de café/chá, roupões de banho e chinelos. A turma da Recepção estava apta para conversar em alemão, espanhol, hindi, inglês, italiano, romeno, russo, português e árabe. O Opus, de 20 andares, brilhava à noite como uma imensa camada de gelo polar iluminada por neon, com um cubo de gelo gigante no meio. “Ele assume a forma de um cubo pairando no chão, com um vazio no meio”, disse Zaha durante a construção. Seu interior revestido com vidro duplo colorido permitia vistas da parte interna e dos platôs externos, proporcionando áreas de lazer, recreação e descanso.
Dubai OPUS Hotel
Fora das principais rotas
Nem todos os pontos turísticos de Dubai estavam localizados nas três regiões principais e para visitá-los, seria preciso fugir um pouco da rota. Ainda que fosse um pouco contramão, todos valiam o deslocamento: dos parques de diversão ao Deserto de Dubai. Para quem apreciava parques temáticos, montanhas-russas e uma dose de adrenalina, o Dubai Parks era imperdível! O Complexo de entretenimento contava com três diferentes parques temáticos: Bollywood Parks, Legoland e Motion Gate. Cada um era voltado para um público diferente. Nas proximidades do Dubai Parks estava sendo construída uma filial do Six Flags, que completaria o circuito de aventura na região. Era passeio para o dia inteiro. Ao final, não deixe de dar um pulo no Outlet Village, vizinho ao Dubai Parks, que tinha lojas com preços bem atraentes! Outro conjunto de atrações próximas, localizadas à beira da Sheikh Mohammed Bin Zayed Road, podia ser visitado em um mesmo dia: IMG World, Global Village e o Miracle Garden.
O IMG World era o maior parque indoor do mundo e, diferente do que se poderia imaginar de um parque coberto, tinha brinquedos e montanhas-russas capazes de provocar suspense e sensação de extrema alegria. A Global Village se destacava por ser um grande Complexo de entretenimento, com pavilhões de mais de trinta países, comidas típicas de todo o mundo e oportunidades de compras capazes de falir um viajante. Era lugar para curtir com calma e por muitas horas, especialmente se decidisse aproveitar também o parque de diversões do local. Na mesma região, o Miracle Garden encantava os amantes da natureza. O parque oferecia esculturas de flores vivas em formatos inacreditáveis, entre elas a réplica do Airbus A-380, da Emirates, a maior escultura de flores do mundo. Entretanto, o Miracle Garden e o Global Village tinham funcionamento sazonal e somente podiam ser visitados durante seis meses, no chamado período de inverno.
Raffles the Palm - West Cresent Palm - Jumeirah -
Dubai acabava de ganhar um novo Resort de luxo, o Raffles The Palm, à moda do Emirado, estava instalado em um palácio e oferecia amenidades extravagantes, como praia e cinema privativos. Contava com um conjunto de mais de mil lustres em cristais Swarowski iluminando todas as dependências do hotel, oferecia 389 acomodações, entre quartos, suítes e vilas de até quatro dormitórios, con terraço anexo com vista para o mar. Entre os serviços oferecidos, estavam o mordomo 24 horas, aulas de yoga e tratamentos na filial do Spa parisiense Cinq Mondes, localizado dentro do Resort, com 23 salas de tratamento e 2 suites privativas. Tinha restaurantes de alta gastronomia, academia e múltiplas piscinas, entre elas, a maior piscina coberta do Oriente Médio, com 365 metros quadrados.
Os restaurantes
All’Onda
Culinária Italiana e Japonesa - Menu à la carte;
Blüthner Hall
Culinária Europeia - Menu à la carte;
Le Jardin
Culinária Internacional - Buffet e à la carte;
Matagi
Culinária asiática e steakhouse - Menu à la carte;
miX by Alain Ducasse
Culinária francesa - Menu à la carte;
Sablanc
Culinária Internacional - Menu à la carte;
Skorpeus
Culinária Internacional e européia - Menu à la carte;
Villamoré
Culinária Mediterrânea, frutos do mar e grelhados - Menu à la carte.
Salão do café da manhã - Le Jardin