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DAVOS  -  Cantão de Grisões  - Suíça   

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta charmosa e importante cidade suíça. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Em 1436, Davos tornou-se a capital da Liga das Dez Jurisdições,  mas continuava pertencendo a Áustria, de 1477 a 1649. Após a década de 1860, tornou-se uma elegante estância de lazer, e no século XX, foi se voltando para a prática de esquiagem,  criando um Centro Desportivo direcionado para esse esporte. Em 1971, começava a hospedar o Fórum Econômico Mundial, um encontro anual, centrado em discussões sobre as principais preocupações econômicas, políticas e sociais do mundo. Estudiosos da globalização, tinham usado o termo cultura de Davos, para representar o grupo de elite de líderes empresariais, políticos e da sociedade civil internacionais, que participavam da reunião anual. A população da cidade se expressava, principalmente, nas línguas, alemã e protestante e acolhia muito bem os visitantes, ilustres e outros nem tanto.

Localizada a 1.560 m, era a cidade mais alta dos Alpes e um verdadeiro Resort de saúde, em altitude elevada, e de longa tradição. No centro da vila, os visitantes encontravam uma grande variedade de lojas e excelentes acomodações, com várias butiques, cafés e restaurantes. À noite, também havia diversas formas de entretenimento, com bares, discotecas e um Cassino. Davos também era a sede do conhecido Instituto Federal de Pesquisa de Avalanches e Neve, de Weissfluhjoch/Davos,

 

Davos era destino de fãs de esqui e snowboard, de todo o mundo. Entre as altitudes de 1.124 e 2.844 m, os visitantes encontravam mais de 50 teleféricos, 300 km de pistas, 75 km de pistas de esqui nórdico, dois rinques artificiais de patinação no gelo, bem como o maior rinque natural de gelo da Europa, para os que praticavam  patinação ou curling. E três pistas de trenó proporcionavam a mais pura diversão. As sete áreas de esqui, em Davos-Klosters, Parsenn, Gotschna, Jakobshorn, Pischa, Madrisa, Schatzalp e Rinerhorn, foram reunidas numa única arena gigante, para a prática de esportes de inverno.

Para os adeptos do esqui, a meca era a área de Parsenn e Weissfluhjoch, que se conectava com a estância a ela vizinha, o Resort de Klosters. A área de Jakobshorn,  era o lugar perfeito para praticantes de snowboard, com sua halfpipe e monsterpipe. Para momentos de tranquilidade, faça um passeio de trenó, puxado por cavalos, pelos Vales cobertos de neve, ou experimente os 112 km de estradas de inverno e trilhas para raquetes de neve, pelas montanhas de Davos.

Os teleféricos do Jakobshorn (2.590 m), Parsenn, incluindo Weissfluhjoch (2.844 m), Rinerhorn (2.490 m) e Schatzalp/Strela, davam acesso a áreas de caminhada, totalizando 700 km de trilhas bem demarcadas. Para uma mudança de cenário, visite o Lago de Davos, com sua área de nado e seu centro de surf. Além oportunidades para voos de asa-delta, parapente, e atividades de mountain bike e patinação, também era o ponto de partida para excursões ferroviárias ao famoso Glacier Express e o Bernina Express.

A Edelweiss

Era uma delicada flor das montanhas, e de aveludadas pétalas brancas, que estava tão fortemente ligada aos Alpes, que era difícil  acreditar que fosse nativa do Himalaia e da Sibéria. Na segunda metade do século XIX, a flor, batizada pelos botânicos de Zurich como flor de algodão, ficou conhecida popularmente como Edelweiss, gerando uma espécie de culto na Suíça.

 

Esta flor vinha atraído admiradores e críticos ao longo dos anos, e continuava sendo uma das imagens mais emblemáticas da Suíça. Sua imagem podia ser vista em companhias aéreas, cunhada em moedas e no logotipo do posto de turismo da Suíça. Nesta região, era fácil encontra-la, e se achar, apanhe uma pétala e guarde-a como souvenir de sua viagem pelos alpes suíços.

Bier Vision Monstein

Um passeio de ônibus, de 15 minutos ou de carro pela estrada sinuosa na montanha a sudoeste de Davos,  levaria a Monstein, lar da maior cervejaria da Europa: o BierVision, que estava aberto para visitas às sextas-feiras, quando havia uma explicação detalhada sobre o processo de fermentação, as cubas de cerveja e a fermentação. Antes, haveria uma caminhada guiada ao redor da vila, onde se faria contato com alguns habitantes locais e conheceria seu modo de vida.

A BierVision produzia cinco variedades de cerveja, de cerveja escura a Weissbier, que se podia degustar no aconchegante Gambrinus Bar, instalado no porão. Na lojinha,  poderá comprar chocolates e queijos feitos em Monstein, ou uma garrafa de uísque destilado na própria cervejaria.

Madrisa Land - Madrisastrasse, 7 -  Klosters

No verão, a montanha Sonnenberg, em Klosters, hospedava o parque de aventura mais alto da Suíça. A Terra da Madrisa que tinha algo para toda a família, mas os menores membros do clã ficariam mais felizes com os escorregadores do parque, paredes de escalada e casas nas árvores. Pura diversão!

 

Museu da Aldeia Wiesen – Obergasse, 7 –

Estava instalado numa casa histórica, que apresentava um salão de fazenda, sala, cozinha e uma sala de tecelagem do século XIX.  Promovia regularmente exposições temporárias de história local. Era também conhecido como Dorfmuseu, estava instalado num antigo salão comunitário (Haus zum Süesa Wichel ) em Obergass. Abria de julho a outubro das 15.00 as 17.00, sob reserva com hora marcada.

 

Museu dos Esportes de Inverno – Promenade, 43 –

Reunia a Exposição Especial Dario Cologna, após o fim de sua carreira de sucesso, considerado o melhor esquiador cross-country suíço de todos os tempos,  exibindo toda a sua história esportiva, os seus troféus e medalhas mais importantes. Abria a visitação as terças e quintas das 16.30 as 18.30h. O ingresso, que deviam ser pago somente em dinheiro, custava 10 CHF para adultos, oito francos suíços para estudantes e menores até 16 anos era grátis. Era uma excelente oportunidade para compra de artigos esportivos maravilhosos e únicos.

Museu Heimat – Rua do Museu, 1 -

Era o Museu de História Local de Davos que se propunha transmitir uma imagem vívida da história, da vida cotidiana no passado, dos costumes e do artesanato de Davos e região. A rica coleção de objetos e documentos estava exposta como uma antiga casa patrícia e num prédio histórico. Mostrava o desenvolvimento da antiga Vila agrícola de Davos ao atual cenário de turismo, eventos e congressos.  Um dos focos era a cultura dos Walser, que se estabeleceram na região a partir do século XIII. O museu de história local estava instalado na grande Casa Jenatsch, que foi construída no século XVI para a família Beeli e convertida em uma casa representativa da cidade. Em torno do museu agrupavam-se uma antiga cocheira, que serve de abrigo a um antigo carro do Correio Flüela, um celeiro Walser, uma padaria e um moinho, ainda hoje utilizado para a moagem. Desde 2013, o o museu também se dedicava à nova história, que inclua o Fórum Econômico Mundial (WEF) o qual recebia uma sala especial. Abria para visitas de domingo a quarta-feira das 15.00 as 17.00h. O ingresso custava 100 CHF.

Museu Kirchner - Promenade 82 - Ernst Ludwig Kirchner Platz -

​Constava que Ernest Kirchner, mudou-se da Alemanha para Davos, em 1917, na esperança de superar seu vício de ingerir comprimidos. O expressionista passou os últimos 20 anos de sua vida, dedicado à pintura, nas montanhas dos Grisões. Suas obras podiam ser admiradas no Museu Kirchner, uma interessante construção. Em um ambiente valioso, a construção dos arquitetos de Zurich, Annette Gigon e Mike Guyer, abrigava desde 1992, a impressionante coleção do expressionista alemão Ernst Ludwig Kirchner. As mais de 1.400 obras do artista, eram encenadas em quatro cubos, ligados por um hall de entrada, ramificado. O prédio, criativamente abraçava a paisagem ao redor do que tanto influenciava o artista.  

Ernst Ludwig Kirchner nasceu em Aschaffenburg, Alemanha, em 1880. Depois de estudar arquitetura em Dresden, ele e seus amigos Fritz Bleyl, Erich Heckel e Karl Schmidt-Rottluff, criaram o grupo de artistas Brücke. Em 1911, Kirchner mudou-se para Berlim e, nos anos seguintes, atingiu o primeiro ponto alto de sua carreira, com um trabalho fortemente expressivo. Em 1913, o grupo Brücke se desfez. O regime nacional-socialista na Alemanha proibiu qualquer exibição pública, das pinturas de Kirchner. Em 1937, suas obras foram confiscadas de museus e denunciadas, principalmente por sua inclusão na exposição itinerante de Arte Degenerada. Essa difamação de seu caráter e obra, catapultou Kirchner para uma depressão profunda e, em 1938, aos 58 anos, o suicídio parecia-lhe a única saída. Seu túmulo, junto com o de sua companheira de longa data, Erna, estava no Cemitério da Floresta,  em Davos. Não confundir este Kirchner com aquele comunista que a Argentina elegeu presidente...nem parentes foram!

Museu Mineiro – Schmelzboden, 3 –

Estava localizado no antigo prédio de operações e administração da Siderurgia, no chamado Schmelzboden, perto da Estação Ferroviária da Rhaetian Railway, de Davos Monstein. Vindo de Davos Platz, ficava do lado esquerdo da estrada, pouco antes da entrada do túnel do trem.  Inaugurado em 1979, mostrava a história da mineração no Cantão de Graubünden, com exposições em quatro andares, onde se poderia ver minérios brilhantes e minerais; ferramentas e dispositivos históricos;  coleção única e valiosa de calcita e cristal; rochas brilhantes na luz ultravioleta; planos de cavas de antigas minas; tabelas de história geológica e de mineração e documentos e imagens.

 

Parque de Aventura Davos Färich  - Flüelastrasse, 27 -

Era um parque de cabos e bicicletas, localizado próximo à Flüelapass, no ponto de ônibus Stilli. Uma equipe do parque de cabos, instruia os visitantes e supervisionava a atração. O princípio de auto amarrar-se, era incentivado para que os visitantes não só verificassem a si mesmos, mas uns aos outros. As crianças eram equipadas com um sistema especial, para garantir maior segurança. O parque também contava com dois espaços infantis e uma área para churrasco ou pique-nique.


No Parque de Aventura, os visitantes também encontrarão um parque de bicicletas adequado para ciclistas de montanha, de todos os níveis. Não era preciso ter experiência – as rotas eram configuradas, para que iniciantes e avançados pudessem passear tranquilamente. Vários elementos, como mesas e obstáculos de saltos, ajudavam os ciclistas a testar suas habilidades sobre quatro rodas, com mais precisão e ainda melhorá-las.

 

Onde dormir

O que não faltva era onde dormir. Havia um grande número de hotéis de 5 e 4 estrelas, e outros tanto de meios de hospedagem menores e acolhedores, mas nem por isso, mais econômicos. A razão era simples: aqui não era território pobre ou gente morrinha. Não era à toa que o lugar sediava eventos internacionais, com destaque para o Fórum Mundial. Assim, escolhemos alguns hotéis de qualidade e bom preço.

Hotel Edelweiss Davos - $$$ - Rossweidstrasse, 9 –

Os quartos eram confortáveis, modernos e clean, ducha dotados de cortina blackout, sacada, alguns eram interligados ( familiar ), TV de tela plana e internet grátis. Havia opções de quartos: com vista para a cidade, para a montanha, para não fumantes e suítes. O café da manhã era um exagero, a pontos de servirem espumantes no domingo e cappucino, diariamente. A equipe da Recepção dominava alguns idiomas, o alemão, inglês, croata, Frances, holandês e o italiano. Tinha um jovem que dizia estar aprendendo o português.

Hotel Europe – $$$$  - Promenade, 63 –

Era um hotel completo, muito bem localizado e com uma infra-estrutura que satisfaria ao mais exigente hóspede: bar, cafeteria, restaurante, quartos amplos e confortáveis, internet free, aquecimento central e todas as dependências, Spa, sauna, piscinas internas e externa, com aquecimento;  Cassino, serviço de quartos 24 horas, excelente café da manhã que podia ser servido no quarto, preparo de refeições para levar e menu especial dietético.

Hotel Ochsen – $$$ - Talstrasse, 10  -

Era bem localizado, próximo da Estação de Trens e da Estação de Esqui. Os quartos eram amplos, o aquecimento do quarto funcionava corretamente, e tinha padrão suíço de limpeza. O café da manhã era muito bom.

Onde comer

Alpenhof Davos – Hofstrasse, 22 – Davos Platz –

A comida era excelente e o atendimento se destacava pela simpatia do chef Roberto, que também era o proprietário. Caprichava nos pratos de carne, cujo fornecedor era um parceiro estabelecido do outro lado da rua e que mantinha uma criação de bovinos na região. A carta de vinhos era ótima, mas os preços nem tanto...

Bistro Anglo – Promenade, 119 –

Vendo pelo lado de fora, não agradava, mas internamente surpreendia, por ser bonito e aconchegante. O cardápio era variado e alguns pratos se destacavam, como o schnitzel, os camarões servidos sobre a pedra aquecida, e os rostis de carne e o vegetariano. Era um ambiente bem familiar, com atendimento personalizado pelos proprietários Angelo e sua esposa.

Migros Restaurante – Promenade, 105 – Symandpark –

Era uma excelente opção para o almoço, em comparação com alguns dos locais de refeições na área. Oferecia a opção de um excepcional bar de saladas, carnes (schnitzel, frango e bratwurst), massas e estação de carne assada, uma área de sobremesa e bebidas quentes e frias. A sala de estar, era composta por mesas e cadeiras padrão e altas. O Migros oferecia acesso Wi - Fi gratuito, muitos jornais diários, banheiros limpos, e uma área de recreação infanti.

Pizza Heaven Davos - Promenade, 60 –

Os locais afirmavam, que aqui era servida a melhor pizza, o ambiente era bom, acolhedor e o atendimento também era de qualidade, Os preços eram bem menores do que a maioria dos restaurantes da cidade. Aqui tudo era muito caro, por conta da fama de ser um lugar para ricos e pelos eventos internacionais que sediava ao longo do ano.

Schneider`s – Promenada, 68 – Selfranga bei Kloster –

Servia uma excelente raclete e também um buffet de pralinés e trufas, produzidos no próprio restaurante. Servia um dos melhores chocolates que se encontraria pelos caminhos suíço. Na parte de trás do restaurante, havia um espaço bem mais acolhedor e mais bem mobiliado. O atendimento era muito bom, o que não era comum pelo país à fora.

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