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COSTA AMALFITANA  e seus Museus -  Itália - 2/2











 

 

 

 

 

 

 

 

 

 







 

 


Museu Arqueológico Provincial – Via San Benedeto, 28 Salerno –

Criado em 1927, com descobertas da pré-história e da antiguidade tardia, o museu foi oficialmente reaberto graças aos trabalhos de consolidação em 18 de fevereiro de 2013 e inclui um caminho articulado de exposição, cujo layout se estendia entre o jardim ao ar livre, o térreo e o primeiro piso. No jardim em frente ao museu era colocado o lapidário rico em achados romanos, relevos, estátuas encontradas no século XVII. Destaque para a estátua acéfala Romana, de Vênus com o golfinho, a cópia feita na era romana de Afrodite Cnidia e a cópia romana subseqüente, da grande obra grega de Herculano. No térreo a primeira seção era dedicada à pré-história, com achados de Eboli, Amalfi e Palinuro e Sala Consilina. Um valor particular era relatado por nestorides de Athena Lucana e Buccino e pelas crateras de Nocera Superiore. A cabeça de bronze Romana representando ao Deus Apolo, datada do século I D. C. que fora encontrada em 1930, nas águas de Salerno, estava em exposição no andar superior. Já o poeta Ungaretti falava da descoberta da obra na história da pesca milagrosa de 5 de Maio de 1932.   

 

Museu Arqueológico Romano Positano - MAR  - Piazza Flavio Gioia, 7 -  Positano -

Situada centro da cidade, a Villa Romana destacava-se como testemunho das maravilhas do passado e como referência de uma nova imagem de Positano, como um caldeirão de arte e cultura. A Villa Romana era a prova tangível de que Positano sempre fora realmente um lugar privilegiado de ócio e descanso não só para o corpo, mas sobretudo para a mente. Era sinônimo da grandeza de Positano, aquela grandeza que sempre fora entendida como simples beleza natural, mas que hoje assumia uma profunda e inestimável importância cultural.

 

Museu d'Arte Sacra Don Clemente Confalone -  Piazzale Monsenhor Milo Nicola Prevosto – Maiori –

Instalado no Santuário de Santa Maria al Mare, abrigava uma razoável quantidade de itens religiosos oriundos da região e também de outras províncias da Itália. Para religiosos era uma boa recomendação.

 

Museu  da  Carta -  Via delle Cartiere, 23 – Amalfi

Também conhecido como Museu do Papel de Amalfi, estava instalado em uma fábrica de papel do século XIII, semelhante a uma caverna e onde preserva as impressoras de papel originais, que ainda estavam em pleno funcionamento, como se poderia ver durante a visita guiada de 30 minutos. O passeio explicava a produção original de papel à base de algodão e a subseqüente fabricação de celulose. Depois, siga até a lojinha dos artigos de papelaria, incluindo conjuntos de caligrafia e papel prensado com flores.
 

Museu da Cerâmica Alfonso Tafuri –  Vicolo Cassavecchia, 3 - Salerno

Era museu privado que expunha uma série de exemplares da cerâmica de Vietri, desde o século XVI até a época contemporânea. Inaugurado em setembro de 1987, estava instalado em algumas salas subterrâneas, localizadas entre a via Duomo e Larghetto Cassavecchia no interior de um prédio do século XVIII, em um dos lugares mais evocativos do centro histórico de Salerno. O Museu recolhera objetos cerâmicos encontrados em Salerno nos últimos anos, durante escavações para a restauração de prédios públicos e privados, durante obras rodoviárias.  Os objetos foram pacientemente recolhidos por Alfonso Tafuri, um importante ourives, apaixonado pela conservação e restauro, e eram uma expressão da produção de cerâmica de Salerno e Vietri. 
 

A coleção era dividida em diferentes seções. Nas primeiras janelas, do lado esquerdo de quem entrava, estava exposto o material recuperado no centro histórico,  seguido por uma rica coleção de riggiola, exibidos em painéis. A riggiola era uma telha de terracota quadrada e decorada, usada para pisos e paredes de casas, igrejas e Conventos. Esta produção era típica da cerâmica Vietri, do século XIX. Em seguida, encontrava-se a seção dedicada à coleção de placas e painéis devocionais, de cerâmica Vietri e napolitana. Destaque para a produção do chamado período alemão 1920-1945, que incluia numerosos objetos de particular valor artístico.
 

Museu Diocesano – Amalfi

A Basílica do Crucifixo, originalmente dedicada à Assunção, depois aos santos Cosme e Damião, levava o nome do crucifixo de madeira outrora colocado no altar-mor. O prédio constituira o primeiro núcleo do Complexo Episcopal. Era mencionado tanto em um documento datado do século VI quanto no Chronicon Salernitanum, um manuscrito anônimo do século X, que recordava o episódio de Sicardo, o Príncipe Lombardo de Salerno, que atacara Amalfi em 839, devastando a cidade e a igreja, para roubar as relíquias de Santa Trofimena, que ali estavam guardadas. Depois do acontecido, Amalfi se beneficiara de ajuda para a reconstrução da igreja, também graças a proteção do Papa Leão IV e o prédio fora ampliado a partir de 987, durante o governo do Duque Mansone III, quando a igreja episcopal obtivera a elevação à dignidade metropolitana do Papa João XV.

 

A configuração atual, de nave única, era produto de três importantes intervenções: a primeira, datada de finais do século XIII, destinada à edificação do claustro do Paraíso, que obrigara, por limitações de espaço, à demolição da nave esquerda da igreja. Mais radical fora a que se seguira à reforma tridentina, que envolvera a demolição do corredor direito. A antiga colunata - parcialmente visível - que outrora ligava a Basílica do Crucifixo à Catedral de Sant'Andrea, fora incorporada à nova parede divisória ao longo da qual, em ambas as igrejas, várias capelas nobres. A última intervenção, implementada a partir de 1931, consistira num complexo e polémico restauro que libertara drasticamente o prédio das superestruturas barrocas, destacando o primitivo sistema de muralhas medievais, numa tentativa de restabelecer a sua configuração original.

 

A criação do Museu remontava a 1996, que recolhia prataria, paramentos sacros, cruzes, relicários, pertencentes ao erário da Catedral, bem como valiosas esculturas e pinturas em madeira de cronologia e procedência diversas. O rico patrimônio artístico fora enriquecído ao longo dos séculos graças ao forte sentimento devocional prestado ao apóstolo André, cujos restos mortais estavam guardados na Catedral. Juntamente com as obras expostas, as colunas, capitéis, baixos-relevos, inscrições e afrescos que compunham o mobiliário da antiga Basílica eram parte integrante do museu.  

 

Museu Diocesano São Mateo  – Largo do Plebiscito, 12 Salerno

Estava instalado no histórico Seminário do Arcebispo, a última sede da prestigiosa Escola Médica de Salerno, onde também abrigava a Biblioteca e Arquivo Diocesano. O traçado atual refletia uma fisionomia rigorosamente neoclássica, assumida  após as últimas intervenções do século XIX. O térreo albergava um conjunto de salas que acompanhavam o desenvolvimento do amplo e luminoso quadripórtico, que o tornavam apto para qualquer tipo de evento e manifestação. Cada sala era caracterizada pela presença de uma pintura, uma mesa, afrescos no teto e pisos de majólica de época, de alto valor artístico. 

 

Museu do Coral -  Praça do Domo, 9 – Ravello –

 

Proporcionava um vislumbre de uma das indústrias artesanais mais históricas e culturalmente significativas do sul da Itália: a elaboração de corais. Aprenda sobre a colheita de corais na costa da Campânia e da Sardenha e como esse ouro vermelho era transformado em jóias, camafeus e esculturas que diziam trazer saúde e fortuna.  Estava aberto a todos curiosos e não, céticos e infiéis, crentes ou não. E o tratamento era o mesmo: muita experiência, beleza e, se tiver sorte, e quase sempre teria, poderia levar na mão com um raminho de coral, como sempre repetia Giorgio Filocamo: deve necessariamente ser quebrado, vermelho e doado.

 

Museu do Desembarque e da Capital Salerno – Via General Clark, 5 - 

Era dedicado à história do desembarque das tropas aliadas em Salerno, em 9 de setembro de 1943. Era focado ao que fizera da cidade de Salerno o lugar simbólico de alguns dos eventos mais importantes da Segunda Guerra Mundial. Junto ao Quartel-General, na costa oposta, desembarcaram duzentos mil soldados, naquela que fora a mais importante operação anfíbia, antes do desembarque na Normandia. Ao longo do dia 9 de setembro de 1943, a Operação Avalanche fora comandada pelo General Clark, que dava nome à rua onde estava localizado o museu. Salerno fora então a capital da Itália, de 11 de fevereiro a agosto de 1944, hospedando os primeiros governos da era pós-fascista. 1944 era também o ano da chegada à Itália de Palmiro Togliatti, chefe do Partido Comunista, que fora o protagonista do que se definira como a Virada de Salerno, ou seja, a escolha da unidade antifascista também com as forças monarquistas,  colocando a questão da instituição após a libertação do fascismo. 
 

Todos estes eventos eram dedicados às exposições expostas nas salas do Museu, provenientes do acervo da Associazione Parco della memoria della Campania. Eram mais de 200 itens, incluindo vídeos inéditos do desembarque, fotografias, medalhas, os uniformes do Exército alemão e americano, objetos, armas, um tanque M4 Sherman, um  jipe ​​Willys  e um vagão lacrado, usado pelos nazistas para deportar judeus italianos para Campos de Concentração. Este último importante achado era um dos poucos exemplares que restavam no mundo, um dos destinados a Auschwitz, onde se amontoavam os deportados destinados ao campo de extermínio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

Museu Municipal  -  Largo Cesareo Console, 4 - Amalfi 

Estava instalado no prédio da Prefeitura e próximo de Corso da República. Apesar de ocupar apenas uma sala, suas exposições eram de grande interesse histórico e cultural. O museu continha artefatos da Idade Média - pinturas, moedas antigas, estandartes e roupas decoradas com pedras preciosas. Aqui poderia ver artefatos inestimáveis, ​​coletados pelo comerciante Flavio Gioia. A principal atração do museu era o manuscrito único Távole Amalfitane, que descrevia as antigas leis e costumes marítimos, predominantes no Mediterrâneo, nos séculos XIII e XVI. Este código regulamentava todos os aspectos do comércio marítimo - fixação de preços para aluguel de navios, contratação de tripulação, ações em caso de naufrágio, etc. Por muitos anos - quase cinco séculos – a Távola Amalfitane estivera na Biblioteca Imperial de Viena e somente no século XIX retornara a Amalfi.
 

Outra exposição interessante do museu era uma tela de cerâmica localizada na parede externa do prédio do lado sul. Poderia ser visto desde a Avenue Corso delle Republica Marinare e da Piazza del Municipio. Esta tela retratando cenas da história de Amalfi, em 1970, fora criada pelo artista local Diodoro Cossa. Em particular, na tela se poderia ver os antigos romanos que povoaram a pequena vila costeira de Skala, no século IV, os primeiros anos de Amalfi, cenas da turbulenta vida comercial e política da República na Idade Média. Também era retratado aqui a invenção da bússola náutica, a chegada das relíquias de Santo André, o Primeiro Chamado e outros eventos históricos importantes.
 

Museu Provincial da Cerâmica - Villa Guariglia - Via Nuova Raito Raito di Vietri sul Mare – Salerno -

Está localizado no Complexo Villa Guariglia, a bela residência de verão do patrimônio provincial de Salerno, desde 1970, graças ao legado do proprietário Raffaele Guariglia, Embaixador da Itália, da Ordem de Malta e Ministro das Relações Exteriores do Governo de Badoglio. Em maio de 1981, na Torre Belvedere de Villa Guariglia, fora inaugurado o Museu de Cerâmica Vietri: as aspirações e desejos preservados por muito tempo tornaram-se uma realidade concreta não apenas na alma dos habitantes, orgulhosos de suas antigas cerâmicas tradicionais, mas também de muitos intelectuais e acadêmicos que apoiaram o renascimento desta forma de artesanato, promovida como instituição cultural, através da conservação das obras que marcaram as épocas da cerâmica de Vietri a partir dos exemplares mais antigos preservados. Em julho de 2001, fora inaugurado um terceiro setor dedicado ao riggiole, termo que designava os azulejos destinados ao revestimento de pisos e paredes, provenientes sobretudo de doações generosas que permitiram o aumento de azulejos até trezentos tipos.

 

Museu Roberto Papi -  Via Trotula de Ruggiero, 23 -  Salerno

Era dedicado a antigas descobertas médicas que datavam dos séculos XVII e XX. Eram 14 salas com reconstruções de consultórios médicos e estudos farmacêuticos. Era um museu original e de grande interesse didático, dedicado à medicina antiga, instalado no Palazzo Galdieri.  O museu levava o nome de um colecionador romano, Roberto Papi, e fora Curado por seu pai Mario e seu irmão Fernando. A  coleção era composta por equipamentos médicos-cirúrgicos e instrumentos históricos. A doação da coleção à cidade de Salerno não fora acidental: a sede da primeira Faculdade médica do Ocidente, a Scuola Medica Salernitana, era o local ideal para uma visita à medicina antiga. Todos os ramos médicos estavam representados: anatomia, anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia militar, neurocirurgia, oftalmologia, odontologia, obstetrícia e ginecologia, otorrinolaringologia, pneumologia, reabilitação, traumatologia e urologia. Antigos consultórios médicos inteiros, hospitais de campanha, consultórios farmacêuticos também foram montados. Ficava num prédio histórico, na rua que levava o nome da mais famosa das mulieres salernitanae, a medicina medieval tornava a visita a este museu tão especial ainda mais sugestiva.


Museu Virtual da Faculdade de Medicina  – Via Dei Mercanti, 74 - Chiesa di San Gregorio  - Salerno –
No museu virtual, os temas e os protagonistas daquela gloriosa página da história que, nos anos imediatamente posteriores ao ano 1000, vira Salerno com sua Escola de Medicina no centro do renascimento científico do Ocidente. A cuidadosa pesquisa entre preciosos códigos medievais, preservados nas mais importantes bibliotecas italianas e européias, fornecera o riquíssimo kit iconográfico da narração que se desenrolava, plana e utilizável, entre espetacularizações e miniaturas animadas. A montagem fazia uso de técnicas interativas e reconstruções estereoscópicas propostas no Teatro Virtual, fora criada pelo Departamento de Matemática e Ciência da Computação da Universidade de Salerno.

 

Pinacoteca Provincial  Salerno – Via Mercanti, 63 – Palácio Pinto - Salerno - 
Estava localizada no primeiro andar do Palazzo Pinto, datado do século XVII, era a residência de uma das mais importantes famílias nobres da cidade. A história da Galeria era fundamental para a administração Provincial de Salerno, empenhada não só na recuperação e valorização das pinturas, mas também na restauração do próprio prédio. Em Março de 2001 a Galeria de Arte fora aberta ao público, e seu acervo fora constituído entre os anos de 1927 e 1938, com a aquisição da doação de obras que iam desde o século XV ao século XVIII. O acervo dos Pinto, doado juntamente com o primeiro andar do prédio, também contribuira. Em 1999 fora formado o núcleo da seção de artistas estrangeiros, ampliada no tempo e de particular importância na história da Província de Salerno, destino de viajantes estrangeiros desde os tempos do Grand Tour. O passeio começava com a escultura Senzazione, de Gaetano Chiaromonte. A exposição estava dividida em três seções cronologicas: do século XV ao século XVIII, Salernitani e Costaioli e de artistas estrangeiros.

 

Presépio de Santa Anna no Porto – Via Santa Tereza, 22 -
Fora criado graças à colaboração entre a Confraria da Igreja de S. Anna al Porto e a Associazione Terravecchia Arte Presepiale, de Sarno. A obra fora aperfeiçoada com vários detalhes e cenas para transmitir a emoção do Natal ao visitante, e principalmente para que as pessoas entendessem a importância da tradição do Presépio. Era acompanhado de uma exposição fotográfica. O Presépio e a exposição fotográfica poderiam ser visitados às sextas, sábados e domingos, de 3 de dezembro a 8 de janeiro, das 18.30 às 21.30h. Os mercados de Natal começavam em torno do dia 8 de dezembro e  iam até 23 de dezembro, das 18.30 às 21.30 também às sextas, sábados e domingos.









 

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