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CORDOBA - Os museus de Belas Artes - Argentina -

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bonita e agradavel cidade argentina. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Considerada a segunda cidade mais importante da Argentina e com uma população de mais de 1,3 milhão de habitantes, Córdoba podia não ter o apelo turístico de cidades como Buenos Aires Bariloche. Mas com certeza, tinha atrativos que mereceriam a sua atenção. Para começar, a cidade tinha como principal característica, dois grandes opostos, que se tranformavam em uma deliciosa marca registrada: a junção do velho com o novo. Com uma Universidade bem prestigiada, fundada por Jesuítas, no século XVII, e diversas escolas, a região contava com cerca de cem mil estudantes, em meio a um lugar que preservava suas raízes interioranas. Situada no centro do país, a cidade foi fundada em 1573, pelos colonizadores espanhóis, que viram na localidade, um importante ponto de parada entre o Alto Peru e o Rio da Prata. Toda essa história, era preservada em suas construções do período jesuítico, nos prédios de tijolos vermelhos e nas fachadas coloniais, originalmente mantidas e bem conservadas.

 

Referências  históricas e turísticas

Alta Gracia

No Valle de Paravachasca, a 38 km da capital Córdoba, estava Alta Gracia, que muitos viajantes conheciam em um bate-volta, enquanto outros permaneciam por mais tempo. No século XVII, a cidade era um grande estabelecimento agropecuário, administrado pela Ordem dos Jesuítas, e a grande atração era visitar a Estancia Jesuítica. O outro grande atrativo de Alta Gracia era o Museu do Che Guevara - o herói latino-americano especializado em matar gays-, que funcionava em uma das casas em ele que viveu durante sua infância. Entretanto, tratava-se do museu mais visitado de toda a Província.  Havia uma réplica da Gruta da França, que foi inaugurada em 1916, em homenagem à Virgem de Lourdes. Em 11 de fevereiro, o local recebia uma peregrinação da capital de Córdoba, e a gruta podia ser visitada durante todo o ano.

Cabildo - Centro 

Durante o período colonial espanhol, o prédio funcionava como a sede administrativa municipal, foi Cabildo de Justiça, prisão, sede do governo, polícia, dentre outras funções. Atualmente, era um centro cultural, com exposições de artes visuais temporárias, além de ser sede do Museu da Cidade, que contava um pouco da história da cidade e sua formação. O funcionamento era das 9.00 as 14.00h, de segunda à sexta-feira. A entrada era gratuita.

​Cripta Jesuítica - ​Av. Colón, 100 - 

Descoberta por acaso, em 1989, a Cripta Jesuítica datava do início do século XVIII, quando foi construida toda em pedra. Depois de ser completamente restaurado, esse espaço abrigava hoje um Centro Cultural, que recebia apresentações e exposições artísticas. O local ficava algumas quadras, ao norte da Plaza San Martín, e abria de segunda a sexta, das 9.00 até as 14.00h.

Manzana Jesuítica -  Obispo Trejo y Sanabria, 300-398 -

Era um monumento histórico nacional, que incluia a Iglesia de la Compañía, a Capilla Doméstica e a Residencia, bem como um museu, onde havia livros que pertenciam à antiga Biblioteca Jesuítica, com incunábulos e textos impressos, entre o século XVI e XVIII. 

Paseo de Artesanos - La Calera -

Era uma feira que acontecia todos os finais de semana, às tardes e noites, no bairro de Güemes. Era muito grande, e se podia obter artesanato, antiguidades e outros objetos típicos regionais. Havia também barracas de comida e um pátio com food trucks. O que não falta por aqui eram as feiras de artesannatos. Eram nada menos do que 20 ao todo.

Os museus e afins  

Museu Anatômico Dr. Pedro Ara – Calle Chubut, 415 –

Ocupava um novo local desde 1962, um setor do Instituto de Anatomia, localizado em um grande terreno na parte norte do Hospital Nacional de Clínicas, vizinho e contíguo com o qual se comunicava, facilitando seu acesso ao Corpo Médico. Continha 1.292 preparações anatômicas em exibição, algumas das quais são únicas em seu gênero.  Anualmente, recebia em média 2.500 alunos do ensino médio e público em geral, os 600 alunos que estudavam Anatomia como atividade programada e obrigatória e cerca de 150 alunos auxiliares, contratados e agregados como tutores.

Museu Barrilette de Crianças – Calle Rio de Janeiro, 1725 -

Localizado no Villa Allende Shopping, possuia 700 m2 de diversão para toda a família com oficinas criativas rotativas, um espaço dedicado à comemoração de aniversários e a bela exposição Jogo do Milo, criada por Barrilete e inspirada na obra do artista plástico Milo Lockett. Além de oficinas e jogos fixos, o museu desenvolvia exposições para crianças inspiradas em grandes personalidades da cultura: O mundo segundo Mafalda, María Elena Walsh para todos, A cidade mágica de Antonio Seguí, Chanti para todos, a Exposição Macanuda, A fábrica de fantasias, Mundos Mágicos, e Obras a la mano.  Abria diariamente das 14.00 as 20.00h.

 

Museu Casa Oficina Gabriel Dubois – Calle Gabriel Dubois, 258 - Alta Gracia - 

A casa La Peña, na cidade turística de Alta Gracia, era um ponto de encontro de personalidades e intelectuais, amigos de Gabriel Dubois, que dialogavam constantemente entre si e com a paisagem serrana através da linguagem da arte . Assim se tornava um espaço de produção, reflexão, nostalgia e encontros permeado pela criatividade, essência que ainda perdura. Gabirel nasceu em Paris em 25 de novembro de 1873. Aos dez anos começava a trabalhar como aprendiz na oficina de estatuária Carrier-Belleuse, desde então, e devido ao seu talento, era apelidado de Le Petit Dubois, pseudônimo  adotou e usou durante toda a sua vida.

Participou dos Salões do Grand Palais e percorreu a Europa, decidindo em 1895 cruzar o Atlântico. Este imigrante, aventureiro e com poucos recursos chegou a Buenos Aires, onde desenvolveu uma importante atividade artística por mais de trinta anos, que se manteve na esfera pública e privada de Buenos Aires, de que era exemplo o Plafonier do Salão Principal do Teatro Colón (1908) e o Lustres da Sala Azul, do Congresso da Nação Argentina, ambas obras feitas em bronze enquanto Gabriel Dubois era o diretor da fábrica de iluminação Azaretto. A La Peña foi a casa de Grabierl Dubois e sua família desde 1932 e onde instalou a primeira Oficina de Arte para escultura, em Alta Gracia, onde viveu até o dia de sua morte, em 25 de março de 1968.

 

Museu Colégio Nacional de Montserrat - Obispo Trejo 294 -

Foi criado como parte integrante do Complexo Cultural e Museológico do legado jesuítico - o Bloco Jesuíta e as Estâncias. No nosso Pavilhão de Exposições estava exposta uma notável Coleção de máquinas de Física, Química e Astronomia, do século XIX, provenientes de França e da Alemanha, bem como outros instrumentos didáticos de ensino de séculos passados. O Museu era também o núcleo que concentrava o espaço para visitas e percursos de todo o complexo edificado de Monserrat, cujas construções datavam dos séculos XVII, XVIII, XIX e início do século XX, e entre cujos claustros, abrigava uma das coleções.

 

Museu da Indústria – Calle Libertad, 1130 -

Em 1927, foi instalada em Córdoba a Fábrica de Aeronaves Militares, que proporcionava o início da indústria metal-mecânica que teve sua expansão máxima nas décadas de 40 a 60, principalmente nas áreas aeronáutica e automotiva. Em 1952 foi criada a fábrica automobilística dependente do Instituto Aerotécnico, dando continuidade à Fábrica de Aviões Militares, iniciando a produção dos automóveis Institec, do utilitário Rastrojero, do trator Pampa e das motocicletas Puma que impulsionaram a indústria. Isso possibilitava a instalação de outras fábricas como IKA (Industrias Kaiser Argentina) depois Renault, Fiat, Materfer, Grandes Motores Diesel Perkins, proporcionando o surgimento de inúmeros fabricantes e fornecedores de autopeças, com grande atividade produtiva e desenvolvimento técnico. As peças expostas davam conta desse esplendor industrial. Ao mesmo tempo, expandiam-se as indústrias agro-alimentar, agromecânica, linha branca, máquinas-ferramentas, instrumentos médicos e outras que faziam de Córdoba o pólo industrial mais importante da Argentina.

Museu da Memória – Passagem Santa Catarina, 1 –

Era um museu sobre a Ditadura Militar na Argentina que também funcionava como um Memorial aos cerca de 30 mil desaparecidos durante o regime militar. No local havia o Departamento de Informações D2. Durante o período militar, iniciado em 1976, se tornou um dos vários centros clandestinos de detenção, tortura e extermínio que passaram a existir na Argentina. Agora funcionava como um espaço de memória e vida, mantendo uma biblioteca de livros e arquivos que foram proibidos. Era um lugar cheio de vida e cultura.

Museu da Mulher – MUMU - Calle  Rivera Indarte, 55 -

Destinva-se à divulgação de obras de artistas contemporâneos, nas áreas das artes plásticas, literatura, música e outras disciplinas. Possuia oito salas expositivas e um auditório, onde eram apresentadas diferentes propostas artísticas e culturais.  Estava instalado no antigo prédio El Panal, mandado construir por Marcos Juárez, em 1887. Naquela época era um cenário privilegiado para encontros políticos e sociais.  A visita era gratuita, e apresentada em espanhol ou inglês. Anualmente apresentava uma exposição mensal de uma mulher argentina.

Museu de Antropologia -  Avenida Hipólito Yrigoyen, 174 –

Estava localizado no coração do bairro de Nueva Córdoba, em um casarão do início do século XX, cuja arquitetura revelava os costumes da sociedade da época. As salas do museu continham coleções arqueológicas e etnográficas de todo o país, através das quais podiam ser descobertas as histórias e particularidades dos povos que habitaram e habitavam o atual território argentino. O museu também possuia uma biblioteca aberta ao público, com volumes dedicados à antropologia, arqueologia, história e outras ciências sociais.

 

Centro de Arte Contemporânea Chateau Carreras -  Calle Córdoba –

Em 1885 David Carreras e Ponce de León iniciaram a configuração do parque e a construção desta espécie de palácio florentino. Embora seu estilo respondesse ao tipo de Villa suburbana, a casa foi erguida de forma suntuosa. Em seus espaços, fundia a Villa italiana com o casarão pós-colonial. Em 1972 a propriedade foi expropriada para a construção de um centro político-administrativo provincial, que acabou não se concretizando. A Casa Carreras começou a ser restaurada em 1987, por iniciativa do artista cordobes  Antonio Seguí e uma Fundação - dirigida por Di Rienzo, Díaz Lucero e Vara, criada para administrá-la. Em 1988, a administração de Eduardo Angeloz cedeu o prédio à Fundação, como empréstimo, por um período de 99 anos. 

Museu de Arte Religiosa Juan de Tejeda – Calle  Independencia, 122 -

Desde 1968 estava instalado num dos claustros mais antigos da cidade desde 1968, quando as Carmelitas Descalças doaram a parte mais antiga do Mosteiro para a criação de um museu que abrigaria o tesouro da Catedral. A história do Mosteiro remontava aos tempos coloniais, quando um nobre da cidade, Don Juan de Tejeda, decidiu doar sua casa para fundar um Mosteiro de Clausura, em cumprimento de uma promessa feita a Santa Teresa. Aceitavam visitas acompanhadas, atividades culturais e cursos de formação. Abriga três importantes coleções: a coleção da Catedral, a coleção da Congregação e a coleção composta por doações, com destaque também para  a coleção de ornamentos litúrgicos e peças vocacionais.  Ao longo de dois anos, artistas contemporâneos criaram obras que mantêm um rico diálogo entre o passado e o presente. Abria a visitas de segunda a quinta-feira das 9.00 as 16.00h. Visitas acompanhadas eram realizadas nas quintas das 11.00 e 14.00h. Na  Sexta feira das 10.00 as 16h e aos sábados, das 10.00 as 13.30h. 

 

Museu de Ciências Naturais – Avenida Poeta Leopoldo Lugones, 395 -

O Museu Provincial de Ciências Naturais Dr. Arturo Umberto Illía exibe, desde 2007, a coleção de Ciências Naturais. Originalmente, o Governo de Córdoba confiou ao Reverendo Jerônimo Lavagna a fundação e gestão do Museu Politécnico Provincial. Todas as valiosas coleções que o próprio Lavagna doou, seriam a base do Museu Politécnico. A partir de então funcionou em diferentes locais até se localizar no local que ocupava atualmente, uma bela estrutura que tinha uma configuração de caracol no seu interior, com três pisos circulares que se ligavam entre si por rampas, para permitir a circulação contínua dos visitantes. Nas coleções, destacavam-se uma valiosa coleção de minerais e rochas de diferentes partes do mundo e uma multiplicidade de espécimes de flora e fauna, característicos dos ambientes naturais de Córdoba. Abria de terça a domingos das 10.00 as 17.00h.

 

Museu de Che Guevara -  Nicolás Avellaneda, 501 -   Alta Gracia –

A história de Alta Gracia tinha um capítulo dedicado exclusivamente a Che Guevara, já que esse personagem passou sua infância e adolescência morando em diferentes casas no povoado serrano. Entre elas, destacava-se a Villa Nydia - uma grande mansão de estilo inglês, construída pela Land and Hotel Company, em 1911, que abrigava a família de Ernesto por dois períodos de aluguel. Mais de 50 anos depois, essa mesma Villa foi declarada bem patrimonial pela Prefeitura de Alta Gracia e, em 2001, tornoava-se o Museu. Desde então, os cômodos da casa que o casal Guevara e quatro de seus filhos apropriaram (de 1935 a 1937 e de 1939 a 1943), compunha um percurso de sua vida, por meio de fotografias, vídeos, áudios, textos, manuscritos, documentos diversos e réplicas de objetos pessoais.

Museu de São Alberto – Calle Caseros, 124 -

Era uma casa-museu que abria as suas portas ao público em 1980, sendo inicialmente o local do Real Convictório de Nossa Senhora de Montserrat e da Casa Real dos Nobres. No subsolo do prédio estava a primeira impressão do Vice-Reino do Rio da Prata, estabelecido pelos Jesuítas no século XVIII. Existiam muitas peças de arte, imagens, ferramentas e móveis que lembravam a vida colonial de Córdoba. Relatava a história da fundação do Real Hogar de Niñas Huérfanas Nobles (1782), que foi a primeira instituição feminina e pluralista no território do Vice-Reino do Rio da Prata, e das demais instituições originárias, que continuavam a funcionar neste ambiente histórico. Seus cômodos evocavam através dos móveis, utensílios, obras de arte e documentos, as formas de vida feminina na Córdoba colonial: a infância, o claustro, a oração, o trabalho e a fundação visionária de um homem que incluia pela primeira vez às mulheres na proposta educacional da época. Relatava histórias de quem a formou e nela permanecia sem nome nem rosto. Abria de Segunda a Sexta das 9.00 as 12.30h.

Museu Emilio Caraffa (MEC)  - AvenidaPoeta Leopoldo Lugones, 411 -

Era uma instituição cultural que visava estabelecer um diálogo entre a memória artística local e a produção contemporânea. Aliava o trabalho sobre o seu acervo que começou no início do século XX, como um acervo provincial de artes plásticas, com programação expositiva reunindo artistas de diversas origens, alinhados com diversas tendências. Em 1914 foram inauguradas as Salas de Pintura do Museu Provincial, evento que podia ser considerado a fundação do que hoje conhecemos como Museu Provincial de Belas Artes. Em 1950 adotou o nome Emilio Caraffa, em homenagem a um dos artistas ligados à sua criação. Desde 1916 possuia prédio próprio, idealizado pelo arquiteto Juan Kronfuss.  Ampliado em 1962, por ocasião da I Bienal de Arte Americana, foi novamente modificado em 2007, o que possibilitou triplicar o espaço expositivo e oferecer ótimas condições de segurança e controle ambiental das obras de arte e incorporar novas áreas de serviço para os visitantes. Abria a visitas de terça a sábado das 10.00 as 20.00h.

Museu Ferroviário – Alta Gracia –

Um grupo de colaboradores trabalhava desde agosto de 2008 para colocar o museu em funcionamento. Há 122 anos o primeiro trem chegava a Alta Gracia. Como em outras cidades, deixou sua marca na história do lugar. Nos tempos de esplendor do mítico Hotel Sierras, os passageiros chegavam de Buenos Aires à cidade de Tajamar, em trens particulares para passar o fim de semana. As ferrovias de carga também funcionavam na estação de Alta Gracia. Atualmente, na antiga estação, funcionava o Registro Civil da cidade. Naquele imóvel, que durante anos sofreu abandono e roubo de seus trilhos e travessas, foi inaugurado o museu.

 

Museu Histórico Manzana Jesuítica -  Calle Obispo Trejo, 242 -

Originalmente construído por missionários jesuítas no século XVII, se destacava como uma das áreas mais pitorescas de Córdoba. O Rei Carlos III expulsou os Jesuítas em 1767 - não apenas do bairro que eles haviam criado, mas de todo o continente da América do Sul. Seu legado vivia, no entanto, nos muitos prédios importantes do bairro histórico. Passeie por suas ruas históricas, parando para apreciar a igreja, o Mosteiro, o Convento e a charmosa Universidade.

Museu Histórico Provincial Marquês de Sobremonte -   Calle Rosario de Santa Fé 218 –

Era homenagem a Don Rafael de Sobremonte, o Terceiro Marquês de Sobremonte, que ali viveu durante a sua administração da cidade, durante o século XVIII. Reúne preciosidades que ilustrava a história da cidade e da região cordobesa argentina.

 

Museu Manuel de Falla - Boulevard Carlos Pellegrini 1011 -  Alta Gracia –

O então vilarejo de Alta Gracia era o lugar escolhido pelo famoso compositor espanhol Manuel de Falla para passar os últimos anos de sua vida. Permaneceu do final de 1942 até 14 de novembro de 1946, dia de sua morte. Em homenagem a este inovador da música hispânica, cujas obras incluem El amor brujo, El sombrero de tres picos e La vida breve, a sociedade de Alta Gracia abriu um museu para relembrar sua passagem pela região, suas obras e sua vida. Inaugurado em 14 de novembro de 1970, em suas seis salas estavam expostos objetos pessoais, livros, móveis, roupas, louças, correspondências e fotografias, além de partituras manuscritas e impressas.

Museu Multifacetado Rocsen – município de Nono - Córdoba -

Fundado em 1969 tem por objetivo contribuir para a formação cultural e científica da comunidade, privilegiando a valorização e divulgação do patrimônio material e imaterial, de características multifacetadas, através da recuperação, restauro e conservação ao longo do tempo, de obras e elementos de valor relacionados com a ciência e /ou arte e qualquer objeto culturalmente importante para o desenvolvimento do conhecimento humano, e para que através da sua exposição e comunicação aos visitantes, fossea possível fortalecer a identidade  cultural como um serviço à comunidade. Apresentava uma coleção multifacetada de mais de 18.000 peças, com história natural, objetos arqueológicos e decorativos de todo o mundo.

Museu Municipal de Belas Artes Dr. Genaro Pérez -  Calle Gral. Paz, 33 – Centro -

Criado em 1943, guardvaa um acervo de mais de 800 obras que testemunhavam quase dois séculos de arte argentina. Entre eles estavam pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e fotografias. Está instalaado em uma das casas de maior valor arquitetônico e histórico da cidade, sede do museu desde 1967. O acervo incluia obras de Prilidiano Pueyrredon, Genaro Pérez, Emilio Caraffa e Octavio Pinto, Lino Enea Spilimbergo , Raúl Soldi, Enrique Policastro, Miguel Carlos Victorica, Antonio Berni, Antonio Segui, Luis Benedeti, Carlos Alonso e Marcelo Bonevardi, entre outros; esculturas hierárquicas de Miguel Angel Budini, Carlos Peiteado, Horacio Juarez e Lucio Fontana. Possuia uma Oficina de Restauro própria, sendo uma Oficina-Escola onde se formam técnicos em restauro de pintura sobre tela, sob a direção de especialistas restauradores.  

Museu Municipal de Belas Artes Genaro Pérez -  Col n 149, Rio Cuarto – Cordoba –

Fundado em 1943, o projeto do prédio no qual o museu estava localizado foi criado por Lanusse e Harry, em 1905 no estilo francês. A coleção permanente do museu era composta por pinturas dos séculos XIX e XX, onde estavam expostas obras dos maiores artistas argentinos como Emilio Caraffa, Lucio Fontana e Antonio Berni. Abria diariamente de terça a domingo das 10.00 as 20.00h.

Museu Palácio Dionisi -  Avenida Hipólito Yrigoyen, 622 -  

Construído em 1924 estava localizado em frente ao Plaza Espanha, o prédio de estilo francês que ainda mantinha sua beleza original e agora em seus 12 ambientes estava demonstrando várias exposições periódicas. Abria de terça a domingo com horário livre, mostrando ao visitante o antigo esplendor do início do século XX.

Museu Superior de Belas Artes Evita -

Localizado dentro do Parque Sarmiento, estava abrigado no Palácio Ferreyra, uma bela mansão que foi construída por um arquiteto francês no começo do século XX. O Museu foi inaugurado em 2007, e em dezembro daquele ano, recebia o seu atual nome como forma de homenagear a Ex-primeira Dama Eva Duarte de Perón. O local tinha 12 salas de exibição, um jardim de esculturas, uma biblioteca e um teatro com capacidade para 120 pessoas. Atualmente composta de quase 4.000 retratos de voluntários de todo o mundo, a Humanæ procurava documentar as verdadeiras cores da humanidade e trazer uma reflexão crítica sobre os falsos rótulos brancos, vermelhos, pretos e amarelos associados à raça. O projeto não selecionava os participantes e não havia data definida para sua conclusão.  Era uma jornada de possibilidades abertas que enriquecia a maneira como nos vemos, além de rostos e cores. Atualmente, o artista tinha feito retratos em 36 cidades diferentes e 20 países. O museu ficava aberto de terça a domingo, das 10.00 as 20.00h.

    O que não falta em Córdoba, são os shoppings, um atrativo maior para seus moradores, turistas e residentes nas pequenas cidades da região. São nada  menos do que 20 shoppings.

Então, vamos aos mais interessantes:

Córdoba Shopping Center Jose Antonio de Goyechea, 2851 -

Estava a 20 minutos de carro ao norte do centro, no tradicional bairro residencial de Villa Cabrera. Tinha mais de 100 lojas,  um cinema, atividades culturais e vários restaurantes e cafeterias. Abria diariamente das 10.00 as 22:00h.

Nuevocentro Shopping - Av. Duarte Quirós 1400 · 

Era um shopping moderno, situado a apenas 3 km do centro da cidade, com mais de 150 lojas, uma ampla Praça de Alimentação, cinemas, um Supermercado e uma área para crianças.  Funcionava diariamente, das 10:00 as 22:00h.

 

Shopping Dinosaurio Mall Av. Fuerza Aerea Argentina, 1700 -  Rodríguez del Busto, 4086 -

Existiam dois Dinosaurio Mall. Um ficava no Alto Verde, uma zona nobre no norte de Córdoba, era maior e conta com mais de 90 lojas, um grande cinema, um Supermercado, uma pista de patinação, um SPA, uma praça de jogos e um Centro de Convenções. O outro Mall, estava na Ruta 20, mais para o sul de Córdoba, era menor e mais aconchegante. Também tinha uma grande variedade de lojas, um cinema, um Supermercado, uma praça de alimentação e um espaço cultural.

 

​Shopping Paseo Rivera Indarte Agrimensor  Enrique Bodereau -

Era um Centro Comercial, que se parecia mais com aqueles shoppings não verticais dos Estados Unidos. Localizado na parte norte de Córdoba, contava com ótimas lojas, restaurantes, espaços de entretenimento e belos jardins. Abria diariamente das 9.00 as 22.00h.

Shopping Patio Olmos Av. Vélez Sarsfield, 361 -

Provavelmente seja o melhor shopping para compras. Com uma localização privilegiada, estava no centro histórico da cidade, a apenas 3 quadras da Plaza San Martín. Quando foi construído, em 1909, esse belo prédio servia como Escola para meninos. Foi somente em 1995, que o local se transformou em Shopping. Além de mais de 150 lojas nacionais e internacionais, tinha um grande Complexo de cinema, uma pista de patinação, um boliche e ótima Praça de Alimentação. Funcionava no mesmo horário dos demais.​

       Onde dormir

  • Alto Paraná Hotel   - $$$ - Avenida Paraná, 23 –  Centro

  • Azul Real Hotel Boutique – $$$$ - Calle San  Jerônymo, 243  -

  • NH Córdoba Panorama – $$$ - Avenida Marcelo T. de Alvear, 251  - 

Onde comer

Cafe del Alba - 9 de Julio, 482 –

Era uma ótima cafeteria, recomendada para o café da manhã, caso seu hotel não sirva. Também servia pratos especiais para o almoço e não abria para o jantar, porque funcionava das 8.00 as 20.00h.

Che Camilo -  San Luis, 278 –

Estava ubicado bem na entrada do bairro Guemes, fácil de chegar. Era um bar e restaurante que reúnia o pessoal mais jovem, para confraternizar e beber umas cervejas. As comidas eram bem recomendadas.

El Celta Restaurante  - Calle Jeronimo Luis de Cabrera, 269 -  Hotel Castelar -

Era um dos restaurantes mais elogiados da cidade, e as pessoas sempre voltavam, apesar de ficar um pouco afastado do centro. O cardápio era inspirado nas culinárias espanhola e mediterrânea, por isso os destaques do local eram os frutos do mar e os pescados. A decoração era clássica e o ambiente tinha uma atmosfera bem agradável. Abria diariamente das 12.00 as 15.45 e das 20.45 até a meia-noite, exceto de domingo, quando o local só funcionava para o almoço.

Galería e Bar Dadá Mini – Calle T. Achával Rodriguez, 250 –

Servia tapas, burguers, pizzas, bebidas e mais alguns extras. Era um ambiente descolado e aconchegante, com bom atendimento. Tinha musica ao vivo e servia ótimas cervejas artesanais, mas cara em relação aos demais na cidade.

La Perla – Boulevard San Juan, 86 –

Servia excelentes bifes de chorizo e uma enorme e gostosa milanesa. A cerveja vinha bem gelada e os preços eram normais.

 

Los Infernales de Guemes – Calle General Manuel Belgrano, 631 -

Tinha ótimas opções de comidas, inclusive vegetarianas e com preço justo. Após a meia noite, os frequentadores estavam livres para tocar seus violões e cantar músicas do folclore argentino. No cardápio apareciam as carnes, as empanadas e também pastas, acompanhadas de várias opções de molhos. Não era um lugar chic, mas era alegre e bastante movimentado sob o calor das musicas.

Media lunas calentitas Guemes – Camino a Obispo – Trejo 957 –  Nueva Cordoba –

Como o próprio nome afirmava, as media lunas eram excelentes! Era um ótimo lugar para um café da manhã ou um lanche ao final da tarde.

Patio de La Cañada - Avenida Presidente J. Figueroa Alcorta, 366 -

Restaurante muito frequentado pelos locais. Oferecia um preço bem justo, se comparado com outros restaurantes de carne, na região central. Tem que chegar cedo, por volta de 20.30h ( quando abria! ) até umas 21.30h. Após este horário, encontrará filas. A carne era saborosa, garçons simpáticos e muito atenciosos. Escolha a parrilla livre, que consiste em uma salada e acompanhamentos à vontade, mais uma seleção de 10 tipos de carnes. Não se esqueça de pedir um Malbec, e finalizar com um café, que era excelente e sempre vinha bem quente.

Patio Olmos - Av. Vélez Sarsfield, 361 -

Ficava num prédio histórico, dos anos de 1900. Muito bem conservado, que tem em seu interior um shopping, com preços bem acessíveis. Aqui encontrará o menu do dia, com prato, bebida e sobremesa ( postre ).

Restaurante San Honorato Calle 25 de Mayo, 1208 -

Era um dos mais charmosos e baratos, entre os principais restaurantes da cidade. Instalado em uma casa antiga, manteve a arquitetura original de tijolos, para dar um clima especial ao local. Os pratos eram preparados no estilo gourmet, e a qualidade era excelente. O cardápio tinha uma boa variedade, contando com carnes, peixes, frutos do mar, opções vegetarianas e muito mais. Antes da refeição, visite a adega, que fica no subsolo, para ver a incrível seleção de vinhos e experimentar algumas tapas. Se entrar no site do restaurante, era possível comprar um voucher para duas pessoas, que incluia a entrada, prato principal, sobremesa e uma bebida para cada um. O San Honorato, abiae de segunda a sábado das 12.30 as 15:30 e das 20.30 as 00:30h.

 

Arredores

Quem ia a Córdoba costumava aproveitar a oportunidade para visitar o município de Alta Gracia, e conhecer o Museu Casa de Che Guevara, que aqui é considerado "heroi"! Não há o que não haja ! 

 

Além de Alta Gracia, era possível aproveitar os dias para visitar alguns vilarejos da região, como Villa Carlos Paz, Villa General Belgrano e La Cumbrecita. Sugerimos um passeio completo por esta encantadora cidade argentina, situada no meio de montanhas.

Roteiro de visitas

Primeiro dia

Comece o seu roteiro na Plaza San Martín, um dos principais pontos turísticos da cidade, e ao lado encontrará a bonita Catedral, datada do século 17. Depois vá ao Parque Sarmiento, que estava a apenas 2 km da Plaza San Martín. Nos seus 17 hectares existia o que ver, como museus, monumentos, lagos e um Zoológico. Além de passear por esse bonito parque, nossa recomendação era que conheça o Museu Superior de Bellas Artes Evita, que ficava dentro do belo Palácio Ferreyra, onde  estavam obras de artistas renomados, como Pablo Picasso e Francisco Goya. De noite aproveite para jantar no El Papagayo, um dos melhores restaurantes da cidade. O local tinha uma culinária excelente em um ambiente diferente.

Segundo dia

Depois do desayuno, comece pela Manzana  Jesuítica, que era uma espécie de quarteirão com prédios do século XVII, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Depois siga até a Cripta Jesuítica, construída no século 18 e que hoje servia de Centro Cultural e Galeria. Esse era um dos lugares da cidade mais visitados pelos turistas. Depois siga até o Mercado Norte, onde se comia bem e se tomava vinhos ótimos. Aproveite para dar uma passeada pelo local, que estava cheio de barraquinhas, com diversos produtos e alimentos regionais. ​Continue o passeio, mas de volta ao Parque Sarmiento, para visitar o Museu Emilio Caraffa, que guardava um acervo com mais de 1.200 obras de importantes artistas de diversas partes do mundo. Quando começar a anoitecer, vá até o Paseo del Buen Pastor, onde sempre havia apresentações musicais, exibições artísticas, entre outras atrações. Se quiser pode aproveitar para jantar num dos bons restaurantes que existiam no lugar.

Terceiro dia

Para começar, uma visita rápida ao Museu de Ciências Naturais, que também ficava no Parque Sarmiento, onde encontrará exposições sobre a fauna e flora da região e como o Universo surgiu, por exemplo. A 2,5 km dali estava o restaurante San Honorato, que tinha um ambiente diferente e uma comida ótima. Procure almoçar cedo para depois seguir fazendo um passeio de meio dia até a Villa Carlos Paz, que fica a 50 minutos de carro do centro da cidade. ​O local é muito visitado pelos turistas,  por conta das suas belezas naturais. O enorme Lago San Roque, era lindo e ideal para quem gostasse de praticar atividades aquáticas. Lá, por conta do pouco tempo, poderá escolher visitar o centro da cidade, onde estavam alguns pontos turísticos históricos e teatros, restaurantes, cafés, pubs e baladas. Era também um lugar de férias para as famílias argentinas, porque existiam muitas casas de vacaciones, ótimas pousadas e vários pequenos hotéis.

Quarto dia

Se ainda não se cansou de ir ao Parque Sarmiento, retorne para visitar o Zoológico, que estava ali desde 1915. Nesse bonito e popular ponto turístico, encontrará várias áreas diferentes, como o Aquário, o passeio da flora nativa, o complexo felino, o ambiente marinho e a região da Patagônia, por exemplo. A Roda-gigante que se via no horizonte de Córdoba também ficavaá dentro do Zoológico. ​Na hora do almoço vá ao restaurante Sibaris, que ficava no Hotel Winsdor. O local era especializado em frutos do mar, sua comida era deliciosa e o custo-benefício também era muito bom. Depois siga para a Feira Artesanal Paseo de Las Artes, que acontecia todos os domingos na beira do rio Cañada, no bairro Güemes (caso algum dos dias anteriores seja domingo, troque a ordem do roteiro). Esse era um dos lugares mais interessantes para fazer compras em Córdoba. Aqui encontrará artesanatos, comidas, plantas, pinturas e muito mais. Como em seus arredores existiam muitas lojas, galerias, bares e restaurantes, era possível passar o restante da tarde e da noite nessa área.

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