top of page

Coração da Europa  - parte  2/2

Zermatt.jpg

O Zermatt em Valais  -  Aosta


Décima sexta parada – AOSTA    
                     

A região pela qual transitou a tarde toda, chamava-se Vale d`Aosta, situada no noroeste da Itália, dividida em 74 pequenas comunidades para uma população de 130 mil habitantes. Aqui se falava o italiano e o francês e praticava-se o esquí e alpinismo. Próximo estava Courmayeur, com seu teleférico que levava até as Agulhas do Midi.
 

​A economia estava ligada ao turismo e à criação de gado e produção de produtos lácteos, como o queijo Fontina, com o qual se fazia uma excelente fondue. A cidade, tal como outras dedicadas ao esqui, descaracterizara-se por completo, transformando-se num amontoado de prédios destinados a acolher os que procuravam a espetacular vista sobre as agulhas negras cobertas de neve. Como a viagem fora puxada, durma aqui em Aosta, e amanhã prossiga para a travessia do Tunel do Mont Blanc, para chegar em  Chamonix.

Petite Arvine

Quando circular pro aqui, não deixe de experimentar um vinho elaborado a  partir da casta Petite Arvine, uma uva branca cultivada, especialmente, na região suíça de Valais e em Valle d’Aosta, na Itália. 

Décima sétima parada  -  CHAMONIX    
 

Além da beleza das montanhas cobertas de neve, Chamonix – a capital francesa do alpinismo - atraia pela oportunidade de subir às alturas do Mont Blanc ( 4.807 metros )   pelo teleférico de Brévent ( 2.525 m ) ou L`Aguille du Midi ( 3.842 m ) ou, ainda, visitar o Mer de Glace – uma incrível geleira, com cerca de 14 km de extensão. Caminhe pelo centro urbano, visitando a Galeria Alpina, a Rue des Moulins – onde estavam alguns dos bons restaurantes – o Museu Alpino e a Gare da Societé Nacional des Chemin de Fer. Para suas compras, vá até a loja Technique Extrema Sportmarche – ( 200 avenue de L’ Aguille du midi ) que tinha tudo o que se poderia imaginar ou querer para levar como souvenir ou para sua indumentária esportiva de inverno.
 

Saída em direção a Megéve ( cuidado para não entrar na estrada que levava ao Túnel do Mont Blanc ) pela Route Blanche N-205  até Le Fayet. Megéve, que  era um povoado francês com pouco mais de 4 mil habitantes, situado na região do Ródano-Alpes, no departamento da Alta Savóia. Surgira em 1910 quando a família Rotschild decidira criar uma estação de esqui para milionários, fazendo concorrência com a suíça St. Moritz. Ainda hoje era uma das estações de esqui freqüentada pela elite européia, o que a tornava muito cara para nossos padrões. Se o Cassino estiver aberto, visite-o e faça uma aposta.  
 

Décima oitava parada  – ANNECY
Era um município da região do Rhone-Alpes, situada entre os maciços de Bornes e Bauges, às margens do lago de Annecy. Era também a capital do departamento francês de Alto Savóia e tinha uma população em torno de 55 mil habitantes. Era conhecida como a Veneza dos Alpes, por ser banhada pelos rios Thiou, Vassé e pelo lago. A cidade representara a França na tentativa de sediar os próximos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2018.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parada Final – GENEBRA    
         

A viagem estava acabando. Depois de um bom café da manhã, pegue a estrada no rumo de Comblux, Sallanches, Cluses  e continue direto para Genebra. O primeiro grande personagem da cidade foi Julio Cesar, que em 58 A.C. aqui se instalara. Depois vieram Jean Calvin e os Protestantes, perseguidos em seus países, nos séculos XVI e XVII. Mais tarde passara a ser chamada de Cidade da Paz e hoje abrigava várias instituições humanitárias e políticas. A população era pouco mais de 489.000 habitantes, entre eles muitos estrangeiros.
 

​Organismos internacionais, organizações governamentais e não governamentais, contavam mais de 200 missões diplomáticas. Em 1919, o Presidente americano Woodrow Wilson instalara na cidade a sede da SDN (Sociedade das Nações). Depois da Segunda Guerra Mundial passara a abrigar a sede mais importante da ONU, depois de Nova Iorque. Outros organismos importantes com sede em Genebra eram: OMS (Organização Mundial da Saúde), UIT (União Internacional das Telecomunicações), OIT (Organização Internacional do Trabalho), OMC (Organização Mundial do Comércio), além da Cruz Vermelha Internacional, fundada em 1863 pelo suíço Henri Dunant.
 

Faça sua escolha para incrementar a visitação: o Palácio das Nações – um Complexo gigantesco que desde 1946 abriga a ONU (Organização das Nações Unidas), o Museu de Arte e História, o Petit  Palais, o Museu Internacional da Cruz Vermelha, o Museu da Relojoaria, o Museu Ariana ( dedicado à cerâmica ), o Museu dos Instrumentos  Musicais Antigos e a Meia-Lua Vermelha, que exibia um tenebroso panorama das atrocidades cometidas pela humanidade. 
 

O Relógio das Flores – Era o símbolo da indústria relojoeira de Genebra, criado em 1955 era formado por cerca de 6.500 flores, considerado pelos suíços uma obra de arte dos jardineiros do Serviço de Espaços Verdes. Não deixe de visitar a Place Bourg du Four, e curtir um dos barzinhos que ofereciam mesas na calçada e uma excelente cerveja no estilo de nosso chopp.
 

Na margem direita do Lago Leman estava o Jato d’agua, construído em 1891, mas que somente em 1947 começara a chamar a atenção dos turistas que visitavam a cidade. Alcançava uma altura de 140 metros, jorrando 500 litros de água por segundo. No último domingo de outubro, o jato de água era iluminado por oito canhões de luz, que juntos totalizavam 13.500 watts de luz. Se gostasse de relógios, visite o Museu Patek Philippe que apresentava uma exuberante coleção de relógios, dos séculos XVI ao XIX.
 

À noite, uma circulada pelas margens do lago e depois um bom jantar num dos restaurantes da Chantepoulet du Mont Blanc ou em algum dos restaurantes das ruas paralelas. Tudo o que faltou comprar poderia ser encontrado na Swiss Córner – n°. 7 da Rue des Alpes. Não se esqueça de levar uma garrafa da Xellent – a vodka suíça, eleita em 2006/2007  pela revista GoWhere ? Gastronomia, como a melhor vodka do mundo.

GENEBRA 6.jpg
GENEBRA 5.jpg
bottom of page