DICAS de viagem pela EUROPA
Quando viajar
A melhor época para, nos brasileiros, são os meses de abril/maio/junho ou setembro/outubro, quando o tempo ajudava bastante, pois a temperatura era amena, em torno de 20/25 graus de dia e 18 graus à noite, pois já passara o inverno ou ainda não começara a nevar, embora as vezes o mês de setembro apresentasse algumas surpresas.
Documentação
O Passaporte era um documento imprescindível para viagens internacionais. Observe sempre a validade de seu Passaporte: deve ter válidade, no mínimo até a data de seu retorno ao Brasil. Caso vá para algum país que exija Visto (ex: Estados Unidos, Austrália), a validade mínima necessária será de 6 meses.
Tenha sempre dinheiro em mãos, o suficiente para sustentá-lo durante o período em que ficar no país visitado. Não carregue tudo em espécie, leve também cartões de crédito internacionais, travelers cheques, Visa Travel Money, etc. Na Europa em geral, eles pediam em média $ 80 euros, por dia de hospedagem em quarto duplo.
Em alguns países era necessário que o turista comprovasse ter seguro de viagem, com uma cobertura mínima. A França, recentemente exigia que brasileiros comprovassem seguro com cobertura médico-hospitalar, de no mínimo $ 30 mil euros. O seguro, além de ser importante, impediria que se tenha gastos não previstos, com sua saúde no exterior, onde qualquer atendimento de urgência custaria algumas centenas de Euros. Vale fazer um seguro, e se tiver cartão de crédito internacional, convêm ligar para a Operadora do cartão, e confirmar se tem direito a um seguro de viagem, que geralmente vinha incluso na maioria dos cartões internacionais. Caso o serviço esteja incluso, ative-o e leve uma cópia impressa. Se não tiver, providencie um seguro específico para sua viagem.
Importante
A partir de janeiro de 2025 para entrar em território europeu será exigido do ETIAS, um comprovante de licença que precisará ser solicitado antes de viajar e serpa cobrado um valor em Euro. Sem ele o viajante será convidado a peranece no aeroporto. Neste site VIAJANDEI.COM estamos informando tudo sobre o ETIAS. Clique em destinos e acesse qualquer uma cidade européia que encontrará as informações...
Número único de emergência europeu
Para contatar os serviços de emergência, em qualquer país da União Européia, a partir de um telefone fixo ou móvel, ligue para o número 112.
Perda ou roubo
A ocorrência de roubos deve ser comunicada à Polícia. Cancele imediatamente os seus cartões de crédito, em caso de perda ou roubo. Em caso de roubo do Passaporte, registre a ocorrência na delegacia de Polícia, e informe também ao Consulado ou a Embaixada do Brasil mais próximo. Importante: registre no celular ou numa caderneta de anotações os números de telefones de sua Agência bancária, de seu Gerente e também do Cartão de Crédito e da Seguradora.
IMPORTANTE: Quando for viajar ao exterior peça ao seu Gerente de conta bancária um PIN e leve-o na viagem. Porque sem ele, certamente terá dificuldade em comprar uma passagem aérea, e as vezes, até mesmo para pagar a conta do hotel.
Eletricidade
Em toda a Europa a voltagem era de 230 V e 50 Hertz.
Dirigindo na Europa
A viagem de carro permitia atingirmos locais inacessíveis por trem ou avião, ensejando conhecer pequenos vilarejos, rios, montanhas, campos, criações e plantações. As estradas eram de ótima conservação e muito bem sinalizadas. E sinalização na Europa era para ser respeitada ! Em território francês e italiano, por exemplo, pagava-se pedágio nas Auto-estradas, por isso não esqueça de levar dinheiro trocado ou ter o cartão de crédito internacional à mão. A velocidade máxima nas Auto-estradas da França era de 110 km/h.
As grandes rodovias possuiam, a distância regulares, áreas de repouso, com serviços de lanchonetes, sanitários e em alguns, inclusive abastecimento para veículos. Se enfrentar neve, era recomendado usar pneus especiais ou correntes. Era importante levar um mapa detalhado de cada região a ser visitada, e também das cidades. Na Europa, eram facilmente encontrados em livrarias, postos de gasolina, estações de trens e aeroportos. Em cidades como Zurich, por exemplo, o melhor era deixar o carro num estacionamento e circular de Metrô, ônibus ou à pé. Junto a estação de trens existia um grande estacionamento público.
Quase todos os postos de serviços eram self-service. Escolha a bomba para abastecimento, sirva-se e pague diretamente no caixa informando o número da bomba utilizada. Geralmente, nesses postos existiam placas informando a que distância estaria o próximo posto, quanto estaria cobrando pelo combustível e também quanto pagaria para abastecer neste local.
As estradas européias não possuiam acostamento e não era permitida a parada ao longo das mesmas, exceção a casos de pane no veículo. Ainda assim era recomendável seguir até a próxima área de descanso. www.texhwyman.com/autobahn.htm (inglês) - site muito bem detalhado com fotos e placas sobre as autobahns.
Locação de carro
A melhor proposta era a locação de um veículo TT ( trânsito temporário ) e tanto a Renault quanto a Citroen eram especialistas neste tipo de negócio. Esse sistema tinha um custo bem inferior aos Rent a Car. O Locador recebe um carro zero quilometro e devolve em qualquer região. Existia maior tolerância com infrações de trânsito (afinal tratava-se de um turista que esavaá deixando dinheiro lá), além de todas as garantias de seguro e assistência.
Poderá sair daqui com o veículo alugado, definido o tipo, período, onde apanhar e onde fará a entrega, além de poder pagar em até seis vezes no cartão de crédito. Ao todo eram 29 cidades para alugar/receber e entregar o veículo. Poderia começar por Portugal ( Santiago de Compostela, Vigo, Porto e Lisboa) ou Espanha ( Madrid e Barcelona ) e devolver o veículo em 23 outras cidades espalhas pelo território europeu. Para a locação/compra de um veículo da Renault, acesse o site www.renault-eurodrive.com
Carteira de Habilitação
Não era preciso uma carteira de habilitação especial. A nossa era aceita em todo território europeu. Entretanto, se quiser obter um documento com foro internacional, a sugestão era contatar um Centro de Formação de Condutores - CFC que em uma semana lhe entregaria o documento conhecido como PID - Permissão Internacional para Dirigir. Quando estiver nos States, e quiser obter um Certificado Especial para Dirigir, na Flórida tinha uma agência especializada na emissão de Carteira/Autorização Internacional para Dirigir.
Acesse o site carteirainternacional.com.br e escolha o tipo de documento que deseja, pelo tempo em que durar sua viagem. Os preços eram em dólares e custavam: para um ano: 40,00 USD - para dois anos: 55,00 e para 3 anos saia por U$ 70,00. A remessa era via Fedex. Ao viajar de carro pelas estradas da Europa, certifique-se da necessidade de comprar um adesivo de pedágio ou vignette para sua viagem.
Vistos para a Europa
As pessoas que queiram permanecer na Itália, Holanda, França por mais de oito dias devem se dirigir a um posto de Policia local e solicitar o Visto de Turista, com múltiplas entradas. Às vezes, nos postos de Polícia Rodoviária, os agentes resolviam cobrar pelo visto múltiplo e não tendo, decidiam engrossar e complicar a vida de quem estava apenas passeando.
Seguro de viagem
Veja se seu Plano de Saúde oferece cobertura para viagem ao exterior, ou como alternativa, poderá fazer um seguro viagem. O seguro viagem agora era obrigatório nos países do Tratado Schengen: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, França, Grécia, Islândia, Itália, Luxemburgo, os Países Baixos, Noruega, Áustria, Portugal, Espanha e Suécia, mas possuiam regulamentações diferentes para cada país. Se achar necessário, consulte o Consulado do país para onde vai viajar. Havia um Plano de Saúde grátis para quem viajar pela Itália, Portugal e Cabo Verde. Acesse nosso link Plano de Saúde Grátis.
Quando alugar carro, lembre-se de incluir um seguro, com cobertura total, incluindo eventuais multas de trânsito, que eram caras e cobradas em Euros.
As Cervejas
Não deixe de experimentar algumas cervejas em suas andanças pela Europa, principalmente as belgas, consideradas as melhores do mundo, e as alemãs. A Westylereten 12, era considerada a mãe das cervejas. Custa caro mas é uma experiência válida.
Uma novidade ( ainda ! ) na Europa era a cerveja BOZA, que os hidráulicos afirmavam ser recomendada para as mulheres que queriam aumentar os seios. Era produzida na Bulgária mas poderia ser encontrada em cervejarias e lojas especializadas.
Os Vinhos
A região da Alsácia, onde estão as cidadezinhas de Eguisheim e Colmar, era lembrada também pela excelência de seus vinhos brancos, inigualáveis. Veja alguns das uvas que produzem essas maravilhas que tanto bem faziam ao paladar e à saúde:
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Pinot blanc/gris/noir
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Riesling
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Moscato da Alsacia
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Gewurstraminer
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Klevener
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Gentil
Também encontrará inúmeros lugares e motivos para apreciar os vinhos alemães, espanhóis, franceses, italianos e portugueses Não esqueça: as oportunidades na vida, as vezes são únicas. Portanto, não deixe nada para sua próxima viagem.
Os Pães
Na Alemanha existiam mais de três centenas de pães ! Pressupondo-se que a cerveja era a melhor parceira para o alemão, o pão é o melhor acompanhamento de qualquer refeição. Assim como as salsichas e as bebidas, cada regiâo da Alemanha tinha seus pães tradicionais. O pessoal da Baviera, por exemplo, preferia o Brezeln para acompanhar a salsicha branca Weisswurst. O pão preto Schwarzbrot e o Brotchen ( equivalente ao nosso pão francês) eram preferências nacional.
Além dos pães de cada lugar, as padarias ( Beckerai ) ofereciam variedades e os pães pareciam artesanais. Mas, os preços eram salgados também para eles. Cada Brötchen custava em média meio Euro. O Schwarzbrot fatiado, era significativamente mais caro do que um inteiro, porque a mão de obra para fatiá-lo era cobrada como um serviço extra. Os Supermercados, ofereciam quase a mesma variedade das padarias a um preço bem mais acessível. Outros países que tinham fama de produzir excelentes pães, era a Itália e a França.
Gastronomia
Algumas sugestões sobre alimentação em geral, em algumas cidades visitadas pela Europa:
ZURICH
Era normal ver homens engravatados e mulheres de tailleur, sentados sob de árvores, saboreando seus sanduíches ou almoçando no primeiro restaurante vegetariano da Europa, o Hiltl - funcionava na Sihlstrasse, desde 1898.
Na mesma rua, no número 28, ficava o restaurante Zeughauskeller, instalado onde, por muito tempo, funcionara um Arsenal. Ali já estivera guardado o arco de Guilherme Tell - um mito nacional - como relata um inventário de armas datado de 1644. A partir das mesas se poderia ver as armas. E, sobre ela, salsichas de um metro, salada de batatas e outras delícias.
E para não voltar para casa sem chocolates, pare na Sprüngli, considerada uma das melhores confeitarias da Europa ) e leve o kit com as dez especialidades da casa custava 20 francos suíços.
A Suíça, dentre os países mais caros da Europa, conseguia ser ainda mais cara que a média. Mas era possível fazer refeições quentes e substanciosas nos Supermercados Migros e Coop, espalhados pelo país. Esses Supermercados tinham restaurantes frequentados basicamente pelos suíços, porque serviam refeições tipicamente suíças, a um preço razoável, a quilo ou em porções. Se quiser ter uma vista belíssima de Zürich, e aproveitar para tomar um drinque, a dica era oJules Verne Panoramabar, o lugar ficava na cúpula do Observatório e valia uma visita. Estava localizado numa das transversais da Bahnhofstrasse.
BERNA
Uma sugestão para uma boa refeição: Restaurante Harmonie – Hotelgasse, 3
VEVEY
Experimente almoçar no Restaurante Dês Trois Sifflets – Rue Du Simplon, 1
LUGANO
No centro, em ruas onde os carros não circulavam, havia um pequeno império gastronômico, fundado em 1937: as lojas da família Gabbani, que vendiam pães, queijos, salames, vinhos, carnes, flores e sanduíches. Os Gabbani eram oriundos de Milão e instalaram suas lojas na Via Pessina. Aproveite para comprar queijos, pães e vinho para levar viagem a fora, ou para um piquenique num dos parques da cidade.
Ainda na mesma via Pessina, estava o Gran Café al Porto. Aberto em 1803, funciona em uma casa cheia de salões e escadas. Quem vai a Lugano e prova os Amaretti e as trufas de ouro desse café, com certeza voltaria com uma lembrança diferente da cidade. Os Amaretti (amaretto, no plural) eram biscoitos com casca crocante e recheio molhadinho, com sabores como chocolate, baunilha e laranja, comidos em geral depois das refeições. A trufa de ouro, misturava o doce do chocolate ao azedo do recheio de maracujá. Na Via Magotti ficava o Bottegone Del Vino, muito procurado por sua culinária e por sua enorme Adega.
LOCARNO
Está pensando onde almoçar ou jantar: Osteria Chiara – Vicolo della Chiara, 1.
Era muito bem recomendada por sua cozinha e pela enorme carta de vinhos.
SCHAFFHAUSEN
Para almoçar procure o Maracari, na Kirchhoplatz, 7 -
No número 13 da rua Understadt, estava a sorveteria El Bertin Glace, cujos sabores estavam listados numa placa na rua. Peça o de iogurte e vá para a beira do rio para degusta-lo.
FÜSSEN
O café da manhã servido nos hotéis desta região eram famosos, mas o café matutino do Hotel Kurcafe, era campeão. Era Imperdível. Faça uma reserva antecipada e programe sua viagem para chegar na data certa que valera a pena. Era primo-irmão dos cafés coloniais de Canela e Gramado, aqui no RS.
STEIN AM RHEIN
Além dos afrescos, outro motivo segura o visitante na Rathausplatz: os vários restaurantes que serviam comida alemã e um baita chope. Se uma refeição movida a batata e chucrute não for o seu prato predileto, duas opções interessantes se apresentavam como fonte de petiscos:
O primeiro, era uma loja de salsichas e embutidos, que ficava quase na frente da igreja principal: a Für Jeden Anlass. Sobre o balcão refrigerado, uma grelha coberta de salsichas fazia a loja ficar com cheiro de abrir o apetite. A pedida era comprar um ou outro salsichão ou pedaço de embutido e provar ali mesmo, regando com uma bier. A outra dica, era a loja de queijos Châs Graf que complementaria o piquenique com queijos de todas as regiões da Suíça e dos países vizinhos. Entre eles estava o Ratsherren, o queijo típico da cidade.
Outro tipo de alimentação rápida, um fast food alemão, eram os Döner ou Kebab, que aqui no Brasil são conhecido como churrasquinho grego. O lanche fora levado ao país pela cultura turca, era feito com pão que lembrava o pão sírio, salada, temperos e muitas fatias de carne, frango ou peru. Outra alimentação prática e rápida era servida em diversos quiosques (Imbiß) espalhados pelo país, onde eram servidos pães com salsicha e mostarda.
Quando falamos de culinária alemã, era comum pensar em repolho e salsicha. A salsicha realmente era um dos pratos mais comuns no país, cada região tem sua salsicha típica: branca, vermelha, cozida ou assada. Eram quatro os principais tipos de salsicha: Rohwurst, Kochwurst, Brühwurst e Bratwurst. A carne das Rohwurst, era deixada crua e era conservada salgada, curada ou defumada. A Kochwurst, era cozida, já a Brühwurst era aferventada em água ou sopa e o aroma era atribuído à carne por meio de um longo processo de defumação. Uma das mais populares, a Bratwurst era degustada frita ou grelhada.
Além da salsicha, pães e saladas eram acompanhamentos muito consumidos. A Alemanha era um dos países com maior variedades de pães: branco, escuro, com flocos de cereais, de legumes, cenoura, centeio. De todos os tipos, os pães escuros eram os mais consumidos, sendo um dos preferidos os pães pretos com consistência bastante dura chamada pumpernickel.