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Cuidando da saúde em viagem

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      Alimentação

 

A mudança de alimentação, de clima e até da água, pode causar problemas para o aparelho digestivo. Portanto, mesmo que aprecie temperos diferentes, e seja um curioso da gastronomia exótica, vá devagar. O seu grau de preocupação com o que come e bebe, deve ser proporcional ao grau de luxo e de desenvolvimento de onde está… Em qualquer lugar do mundo, em um hotel de 5 estrelas, dificilmente terá problemas, a não ser que abuse dos temperos; já, se optar por comer em um lugar descuidado, a higiene e cuidado com a preparação dos alimentos tenderão a ser menores. Comer um hot-dog, na rua em Nova York não é a mesma coisa que comer um espetinho num mercado de Marrakesh ou em Hanoi. 

Nos países da Europa, da América do Norte e da Oceania, os riscos são menores. Em outras partes do mundo, evite frutas e verduras cruas. Se comprar frutas no mercado, lave bem e retire a casca. Só coma peixes e frutos do mar, quando tiver certeza de que são frescos; de preferência, faça-o apenas nas regiões litorâneas.

A maior preocupação, fica voltada para a questão da alimentação em mercados populares, e para o problema da altitude. Nem sempre essas comidas são saudáveis, principalmente na Índia. A higiene é também duvidosa. Na Tailândia, a higiene é melhor. Mas mesmo frutas compradas na rua, devem ser lavadas. Andando pela Ásia o que mais se vê é gente comendo pelas ruas. Eles comem a cada 3 horas, e é comida forte, incrementada com muita pimenta e outros ingredientes e temperos. Só em olhar já causa arrepio! Se você é "piloto de prova", vá em frente!

Água

É o principal risco para sua saúde, nos países em desenvolvimento. Procure beber apenas água mineral, sobretudo na América Latina, na Ásia e na África, tenha sempre a certeza de que a garrafa foi aberta na sua frente. Se não conseguir água mineral, dissolva uma pastilha de cloro, num cantil metálico e só beba essa água após uma hora de repouso. 

Desconfie da água servida em pequenos hotéis e restaurantes, mesmo que a população local a beba. Pode não fazer mal para eles, que estão acostumados mas, para você, o resultado pode ser uma memorável diarreia, ou, se seu anjo da guarda for muito devagar, uma hepatite pode lhe surpreender.

Não tendo opção de “água confiável”, tome refrigerante. O chá, costume no Oriente Médio e na Ásia, não oferece perigo, desde que seja feito com água realmente fervida. Idem para o café. Cuidado com os sucos, que geralmente levam água, e com cubinhos de gelo, aparentemente inofensivos, também feitos com água da torneira. Como já dissemos, no lugares considerados do Primeiro Mundo, a coisa muda de figura: em Paris, você até pode tomar água da torneira, se for preciso.

Altitudes

 

A partir de 2.500 m (Andes, Alpes, Pirineus, Himalaia…), é bom ficar atento com relação ao chamado “mal da altitude”, a hipofixia, (baixa oxigenação do sangue). Esse problema é frequente entre turistas nos países andinos, onde o mal da altitude é conhecido como soroche. Os principais sintomas são uma forte (e inesquecível!) dor de cabeça, falta de ar, inquietude, atordoamento, náuseas, diarreia, taquicardia, cansaço e falta de apetite. A maioria das pessoas se adapta rapidamente, superando os sintomas em 1 ou 2 dias, desde que tome certos cuidados. O mais importante deles é evitar esforços e caminhar devagar, sobretudo ao subir ladeiras ou escadas.


Existe um comprimido à base de acetozalamida (nome genérico, que é vendido em todo canto nos países andinos e, às vezes, o próprio hotel tem em estoque para seus clientes) que é utilizado para prevenir a hipofixia. Em princípio, deve ser tomados 8 h antes do embarque e durante os primeiros dias de sua estada. Em todo caso, fale com seu médico antes de ir para lugares muito altos, principalmente se tiver problemas de pressão.

 

Exposição ao sol

 

Frio não significa ausência de sol. Para locais de muito sol (mesmo em montanhas geladas!), protetor solar é indispensável e também um bom chapéu ou boné, além de óculos escuros.  Não estrague sua viagem, com queimaduras, bolhas ou, pior ainda, com uma forte insolação!

Higiene

 

Os padrões de higiene que se encontram em uma viagem, podem ser muito diferentes daqueles a que estamos acostumados. Um banheiro mal desinfetado, pode transmitir uma micose para seus pés: use sandálias de borracha. Antes de usar uma banheira, desinfete-a com álcool. Em alguns países da Ásia não é hábito usar papel higiênico, mas somente uma mangueirinha de água. Por conta disso, os banheiros públicos vivem com o piso molhado. 

Vacinas

Quem viaja para destinos na Ásia, África, América do Sul, América Central e mesmo para algumas regiões do Brasil, deve estar atento para a necessidade de vacinas específicas. Alguns países exigem que o visitante estrangeiro tenha tomado Vacina Contra a Febre Amarela, para ingressar em seu território, apresentando o respectivo Certificado; em outros casos as vacinas são recomendadas, mas não exigidas.

Para se informar a respeito da exigência de vacina, contate o Consulado do país para onde vai. Para recomendações sobre vacinas, consulte seu médico.

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