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COPENHAGEM - Museus e parques - Dinamarca -
parte 2/3 

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ETIAS – Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseará no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de maio de 2025. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitarem os países membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, serviços médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

Museu Carlsberg – Dantes Plads, 7 -

Eram loiras, pretas ou de outra tonalidade, na Europa havia milhares de marcas de cerveja, mas todos os apreciadores da bebida citavam facilmente algumas dezenas, entre as quais, a Carlsberg, a marca da cerveja Nacional da Dinamarca. Este museu era dos locais de visita obrigatório dos amantes da cerveja! Por via on line  também era possível visitar, mas nada como fazê-lo presencialmente. Este tipo de atrações, eram mais turísticas que técnicas, mas o legado histórico da marca estava presente. A Cervejaria, fora fundada em 1847 por J.C. Jacobsen, com a intenção de homenagear seu filho Carl. A Dinamarca era um país plano,e  uma pequena elevação já pode ser considerada um monte (berg, em Dinamarquês) logo o nome Carlsberg,  significava Monte do Carl.

 

A visita mostrava o local onde os operários pernoitavam,  o escritório de Carl, e onde as cervejas eram produzidas, uma espécie de caverna, onde a cerveja era maturada e armazenada na temperatura ideal. E como  Carl era apaixonado por cavalos, um estábulo também existia, onde atualmente eram guardados os cavalos que circulavam pelas ruas em eventos públicos e as carroças, que as puxavam. A visita à maior coleção de garrafas de cerveja do Mundo, reconhecida pelo Guinness Book of Records, onde não faltavam marcas portuguesas, também era ponto de passagem.  E no final da visita, havia degustação de uma cerveja da marca no bar temático! Abria de terça a domingo das 11.00 as 17.00h e na quinta, abria das 11.00 as 21.00h.

Museu Guinness dos Recordes Mundiais - Oestergade, 16 - 

Era um pequeno museu que apresentava algumas coisas interessantes relacionadas com o próprio título, itens ligados a personagens da história mundial, uma mostra em cera de pessoas da Família Real Dinamarquesa, e na saída que se dava pelos fundos do prédio, havia uma casa do terror, meia boca. Não fazia jús a fama do nome Guinness!

Museu Judaico Dinamarquês - Proviantpassagen, 6 - Royal Boat House at the Royal Library Garden -

Era um pequeno museu que relatava de uma forma inspiradora, a vida dos judeus dinamarqueses, ao longo dos últimos séculos. O prédio era muito original, o design do interior era interessante e mantinha algumas preciosidades. Chamava a atenção a forte presença judaica na Dinamarca, especialmente a atitude um tanto negativa dos judeus que viveram aqui, por tantos anos, em relação ao influxo de imigrantes judeus da Rússia e da Europa Oriental, no início do século XX.

Museu Medico - Bredgade, 62 -

Ainda integrava parte da Faculdade de Medicina, e mostrava partes do corpo bem preservadas, portanto não era um museu para pessoas sensíveis. As deformações ensinavam estudantes de medicina, há anos, e o antigo auditório ainda estava bem preservado. Havia capítulos sobre as técnicas de biopsias, e outros procedimentos médicos antigos e atuais.

 

Museu Ragnarock - Roskilde

Era um museu do pop, rock e da cultura jovem,instalado em Roskilde, Dinamarca,  construído pelos escritórios MVRDV + COBE, erguia-se como uma encarnação da arquitetura do rock que pretendia inspirar uma nova geração de músicos, artistas e profissionais criativos. O moderníssimo prédio com 3100 m2, abrigava, em um balanço colossal, a principal experiência do museu, que também incluia um auditório, instalações administrativas e um bar. O prédio cravejado de ouro se destacava como  projeto principal de um plano diretor de 11.000 m2, ROCKmagneten, que parecia transformar as fábricas de cimento existentes no local em um Distrito para o rock e para a cultura juvenil, enquanto adicionava-se três novos prédios.

Museu Thorvaldsens -  Bertel Thorvaldsens Plads, 2.

Era dedicado aos trabalhos de esculturas do conhecido escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen , e à sua coleção pessoal de antiguidades. Thorvaldsen fora estudar em Roma, onde passara muitos anos, e tivera grande influência da mitologia romana antiga. Ao retornar a Copenhaguem, precisava de um local específico para guardar suas obras. Com o apoio do Governo, inaugurara o museu em 1848, sendo este o primeiro da Dinamarca.  A entrada custava 100 kr e era gratuita, para visitas nas quartas-feiras.

 

Rådhus  - Copenhagen City Hall -  Rådhuspladsen, 1.

Era o prédio da Prefeitura,  construído entre o final do Século XIX e início do Século XX em estilo romântico.Era muito bonito, tanto por fora quanto por dentro, e merecia uma visita! A entrada era gratuita, entretanto cobravam 50 kr para o tour guiado e 40 kr para o acesso a torre.

Rundetaarn –

Com  seus 36 metros de altura, esta torre redonda construída no século XVI, abrigava o Observatório Astronômico da Dinamarca e oferecia um ótima vista da parte antiga da cidade. Atualmente, era possível subir até o topo da torre por uma rampa circular de 209 metros,  a caminho se passava por um pequeno piso de vidro, do qual se poderia ver a base da torre a uma altura de 25 metros.

Superkilen -  Nørrebrogade, 208.

Era um parque urbano situado em Nørrebro, um bairro  mais underground – para os padrões dinamarqueses. Era dividido em três áreas principais: The Red Square (vida urbana, Café, música, esportes), The Black Market  ( fontes e bancos ) e The Green Park ( área verde para esportes, piqueniques e passeio com dogs ).  A entrada era gratuita.

Tivoli Gardens –

Era um parque de diversões diferente, antigo e que até hoje mantinha a mesma aparência. A sensação era de que estaria num cenário de filme com tudo mágico e lindo à sua volta. Tinha um gramado enorme que convidava a um relax. Durante o verão, aconteciam shows quase todos os dias. ​Construído em 1843, o Tivoli Gardens era um programa para toda a família, com brinquedos para crianças e para adultos, restaurantes, barraquinhas com comidas típicas, lojas e um trabalho paisagístico que chamava a atenção. Ficava aberto até às 23:00 e a recomendação era melhor visitá-lo à noite e ver algum dos shows ao ar livre e sua iluminação.

 

A entrada no Parque estava incluída no Copenhagen Card, mas os brinquedos requeriam ingressos comprados à parte. Se quiser passar mais tempo no Tívoli e usar vários  brinquedos, não compre os tickets individuais, prefira os passes que ofereciam entradas ilimitadas nos brinquedos ou o chamado all  inclusive, que, além dos brinquedos, inclui a entrada no Aquário, um jantar e outras regalias.

Torre Redonda -  Købmagergade, 52ª -

Era o mais antigo Observatório Astronômico em atividade na Europa, construída entre 1637 e 1642 pelo Rei Christian IV. Era possível visitar seu interior, onde havia um pequeno museu com exposições temporárias, e subir até o topo  para mais uma bela visão da cidade. A entrada custava 30 kr.

Zoológico -  Roskildevej, 32.

Considerado como um dos melhores do mundo, contava com mais de 3.000 animais de 264 espécies. Possuia áreas especiais reproduzindo florestas tropicais, e o Ártico, e um setor dedicado aos elefantes.  A entrada custava 200 kr.

       Onde dormir

Quando indicamos, sugerimos ou recomendamos algum meios de hospedagem,  não significa que estamos promovendo comercialmente um estabelecimento. Nossas informações se baseiam em experiências próprias, indicação  de amigos ou avaliação de hóspedes, divulgadas pelos sites de hospedagem, como o Booking ou TripAdvisor.  O melhor era ficar hospedado no centro, para facilitar os passeios que deveriam ser feitos à pé.

 

       Sugestões para hospedagem:

       Categoria  Econômica:

     

Observação

Na Estação Central, havia o  Kiosk P, onde se podia efetuar reservas de hotéis ou obter informações sobre hospedagem e turismo em geral. Boa parte das atrações estavam situadas numa mesma região, sendo possível visitá-las a pé. Para as atrações um pouco mais distantes, a cidade oferecia um excelente sistema de transporte público. Por isso, a dica era se hospedar próximo à Estação Central, de onde partiam os trens e ônibus para diversos pontos. Esta era uma região com melhor custo-benefício, já que a hospedagem costumava ser bem cara, e próxima às principais atrações, como o Tivoli Gardens e a Gliptoteca Ny Carlsberg, eram  ainda mais caras. Se preferisse ficar fora do centro, sugerimos buscar hospedagem no bairro Norrebro.

       Algumas opções interessantes

Absalon Hotel - $$$$ - Helgolandsgade, 15 - Vesterbro -

Era um hotel de gerência familiar, situado no movimentado bairro de Vesterbro, a cerca de 5 minutos à pé da Estação Central e dos Jardins de Tivoli. Oferecia aluguel de bicicletas e um excelente buffet de café da manhã escandinavo. Os quartos eram ótimos e modernos e muito limpos.

 

AC Hotel by Marriott Bella Sky - $$$$$ - Center Boulevard, 5 - Amager Vest -

O excêntrico Hotel Bella Sky, se destacava primeiramente, por suas duas grandes torres retorcidas. Os empregados diziam, que havia tantos móveis assinados lá dentro que ao mobiliário saira mais caro que o prédio. Os vasos sanitários, por exemplo, eram criação de Phelippe Starck. O café da manhã era excelente e para todos os gostos: havia desde ingredientes orgânicos para o preparo de sua própria granola, até embutidos incríveis e bacon à vontade. Estava localizado próximo ao Aeroporto e a um parque, onde havia cervos correndo, e a pedalada até o centro levava 15 minutos. Era puro luxo!. 

Axel Guldsmeden - $$$$ - Colbjørnsensgade, 14 - Vesterbro - 

Situado no animado bairro de Vesterbro, era um hotel boutique no centro da cidade, que oferecia um Spa e quartos com decoração exclusiva, Wi-Fi gratuito e TVs de HD. O Parque Tívoli e a Estação Central de Copenhaguem, ficavam a cerca de 5 minutos a pé.

O que comer e onde

A capital dinamarquesa era cheia de Cafés aconchegantes e alguns até requintados. A grande pedida eram os sanduíches abertos, servidos  em prato, e que valiam por uma refeição. O mais famoso, o Smorrebrod, era feito com pão preto, alface, tomate e como opção podia ser servido com frios, camarão ou peixes de água salgada ou doce; ou a frikadela, que era a carne de porco misturada com carne de vitela, uma das especialidades do país. Os sanduíches custavam em torno de Us$ 10,00.

Era hábito ir aos Cafés para bater um papo, e tomar um snapp (schnap) uma tradicional bebida tipo aguardente (Aquavit ou Steinhäger). Alguns Cafés mais badalados: O Banana Republic, na rua Norrebogade; o Europa, na Stroget; e o Kanal Cafeén, na Frederisholms Kanal, e os que ficavam na região do Nyhavn, o antigo porto, atualmente transformada numa zona boêmia. ​Um restaurante econômico, era o Nordland Restaurand - Vesterbrogade, 6, com bons preços e boas porções de comidas. O Café Sommerko - Kronprinsengade, 6  era um ótimo ambiente e o Latiner Caffe - Fiolstrasse, 1 - um ambiente espanhol e italiano, que ficava próximo do Stroget.

Uma refeição Frokotsplatter, que era uma refeição padrão para eles (dois pratos e um café), estava custando em torno de 10 dólares. Andando pela cidade, existiam carrocinhas que serviam bebidas e as tradicionais e excelentes salsichas. Eram servidas em pratinhos de alumínio, acompanhadas dos temperos de sua escolha. Para quem quizesse sentir a maravilhosa cozinha dinamarquesa, a pedida era ir ao restaurante Groften, que ficava dentro do Parque Tívoli. A bill, em geral ficava em torno de 35 dólares por pessoa.

Bar Vinhanen  - Baggesensgade, 13 -

A loja e bar de vinhos Vinhanen ou o Wine Faucet, em Nørrebro, serviam vinhos de qualidade a preços razoáveis. Desfrute de uma taça no bar ou leve uma garrafa para casa. A proposta era manter os preços baixos e o clima descontraído, ao mesmo tempo em que serviam um ótimo produto. Isso era obtido com a extração direta de grandes tanques de aço, uma maneira inovadora de servir vinhos. Dessa forma, os preços eram baixos o suficiente para competir com os Supermercados. Além do experimentar os vinhos, se podia degustar pratos menores no bar. Era de propriedade de uma brasileira, que também servia no atendimento aos clientes.

Restaurante Bror - Sankt Peders Stræde, 24A - 

O Noma, classificado como um dos melhores restaurantes do mundo, fechara em 2016, mas seu impacto nos restaurantes na  cidade fora significativo. Reabrira a quatro anos atrás, em um novo local, junto as muralhas do porto. Muitos Chefs que trabalharam lá, abriram seus próprios restaurantes, incluindo dois que abriram o restaurante Bror, um espaço pequeno com grandes ambições - experimente comida surpreendente, preparada com os melhores produtos locais, sempre oferecendo pratos diferenciados e inovadores.

O que tornava o Bror (Irmão em dinamarquês) tão diferente, era o cardápio. Era simples e girava em torno de uma série de pratos incomuns, como bochecha de bacalhau, terrine de esperma de bacalhau ou testículos fritos de bois. Os pratos principais variavam e dependiam muito da época do ano, e do que os Chefs decidissem experimentar. Além do menu de comida, o restaurante também se orgulhava de servir as excelentes cervejas locais.

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