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COMPORTA - Herdade da Comporta - Portugal -

 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta pequena e interessante cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Comporta, era um vilarejo com pouco mais de 1.100 residentes registrados em 2021, situado a 140 km. de Setubal, a partir da estrada IC-1 e prosseguimento pela N-253. Desde 2015, começava a aparecer para o turismo internacional, graças a sua posição física, junto ao mar, com praias extensas e com uma areia alva e águas quase mornas. Estava situada na Herdade da Comporta, uma região agrícola, onde predominava o plantio de arroz que, por conta disso, era o prato carro-chefe de seus poucos e bons restaurantes.

Este texto, propõe lhe oferecer um conjunto de informações, que o induzam a incluí-la quando estiver circulando pelo Alentejo ou em direção ao Algarve. Em nossos roteiros de viagens, encontrará um interessante programa sobre estas duas regiões, onde aparece a sugestão para visitar a Vila de Comporta.

A Vila estava inserida no projeto denominado Herdade da Comporta, uma das maiores propriedades agrícolas do país, com 12.500 hectares, situada na Costa Alentejana. Era um lugar de uma beleza única, onde o sol descobria cores de uma intensidade vibrante e a terra generosa, revelava o que se podia colher de melhor. As sensações, cheiros e sabores se misturavam em perfeita harmonia com a brisa do mar e o verde da floresta, para constituir um patrimônio ambiental e ecológico de inestimável valor.

Desde a assinatura de um contrato de compra e venda, em 10 de julho de 2017, o seu novo dono, eraPedro Almeida, um empresário com interesses focados na exploração petrolífera e no ramo imobiliário, e que também detinha participações na área da restauração e da comunicação. Segundo a imprensa portuguesa, o empresário projetava a construção de um Resort Premium e outros empreendimentos, que garantissem a manutenção da sustentabilidade e preservação das atividades agrícolas e florestais da região.         

O empreendimento Herdade da Comporta, que pertencia a inglesa The Atlantic Company Ltd. até a 1991, foi recomprado pelo Governo, que deu início a implementação do Projeto Global de Desenvolvimento Integrado da Herdade da Comporta. Assim,  a nova designação social passava a ser Herdade da Comporta – Atividades Agro Silvícolas e Turísticas S.A, tendo como um dos objetivos o desenvolvimento de um destino turístico de alta qualidade, sustentável, integrado numa propriedade agrícola, que preservava o patrimônio ambiental e cultural de alta qualidade, constituindo-se um modelo de referência na Europa. A oferta turística, estaria centrada em duas Áreas de Desenvolvimento Turístico – Comporta Dunes e Comporta Links, integradas aos  Concelhos de Grândola e Alcácer do Sal, caracterizadas pela baixa densidade de construção e com foco no desporto, saúde e bem-estar.

A Herdade da Comporta, integrada na Reserva Natural do Estuário do Sado e no Sítio Comunitário Comporta-Galé, era o perfeito exemplo da complexidade, que o meio ambiente oferecia e um lugar recomendado para os visitantes interessados na exploração da fauna, da flora e de aves. Constituindo uma das zonas úmidas mais importantes do país,  contava com uma grande diversidade de sistemas naturais (praias e dunas, sapais, matos, zonas florestais, salinas, arrozais e turfeiras), que atraiam a presença de mais de 200 espécies de aves.

                                                                                                                                                                             

 

   Comporta Dunes

Era uma das duas áreas citadas anteriormente, e ficava perto da praia e numa zona de pinheirais, oferecendo condições de excelência para acolher diferentes empreendimentos de lazer. Estava disponível para edificações, que poderiam ter, no máximo, 2 pisos de altura e não deveriam nunca, ultrapassar a copa das árvores adultas. De forma a estimular o contato com a natureza, seriam criadas trilhas naturais destinados a passeios `a pé e a cavalo e ciclovias.

O Projeto Dunes tinha 551 hectares, onde serão instalados:

  • 4 Hotéis (Hotel AMAN, atualmente em fase de construção);

  • 1 Hotel-Apartamento;

  • Lotes para residências;

  • Unidades turísticas autônomas;

  • 1 Campo de Golfe de 18 buracos, com 100 hectares, desenhado por David McLay Kidd, ora em fase de construção.

 

Comporta Links

Era a outra área da Comporta, também caracterizada por uma baixa densidade de construção e ocupação e totalmente enquadrada na paisagem. Um conceito que oferecerá alojamento e lazer de alta qualidade, preservando aquilo que havia de mais precioso: o espaço, a liberdade, a autenticidade e a privacidade. Estava projetado um campo de golfe de 18 buracos, de categoria Trophy Links Course, e que foi escolhido para representar a candidatura portuguesa à Ryder Cup 2018, um dos mais importantes eventos desportivos a nível mundial.

 

Contava com 365 hectares de dimensão, e irá apresentar:

2 Hotéis

2 Hotéis-apartamento

Lotes para moradias

Unidades em aldeamento turístico

1 Campo de golfe de 18 buracos desenhado por Tom Fazio, arquiteto responsável pela projeção dos melhores campos de golfe do mundo. 

 

Praias

 

As três praias principais, eram a Comporta, Carvalhal e Pego, possuiam estacionamento coberto e descoberto, acessíveis logo na chegada à orla. Na alta temporada, costumava ficar lotado e então era necessário ficar numa fila de espera, ou parar o carro num local mais distante, e sem custo. Para circular por aqui carro/moto/buggy, era imprescindível e dependendo da localização da hospedagem, dava para ir à praia de bike. As praias não erammuito diferentes umas das outras. O custo para estacionamento: era de 4,00 Euros, em dias úteis e 5,00 Euros, nos fins de semana.

Praia Marítima -

Localizado no extremo sul da Península de Troia, o enorme areal da Praia da Comporta, era muito procurado pelos veranistas, pela facilidade de acesso, aliado a um amplo espaço de estacionamento. Estando nos limites da Reserva Natural do Estuário do Sado, a praia era um espaço natural preservado, onde se conservava a vegetação original das dunas, cercada de pinus.

Praia da Comporta -

Era a que possuia melhor infra estrutura para receber turistas. A água era de um azul cristalino, muito limpa, com areia branquíssima e fofa, embora um pouco fria, mesmo no verão. O melhor esquema, era alugar cadeiras ou espreguiçadeiras e na alta temporada precisava reservar com antecedência. Aqui ficava o Comporta Café, onde se poderia alugar tudo que precisar para um dia inteiro de praia.

Praia deserta da Comporta -

Andando pela estrada EN253-1, entre a Comporta e o empreendimento Soltroia, existiam cinco acessos por entre a vegetação rasteira das dunas que levavam a pontos desertos na Praia da Comporta, onde apenas se avistava mar, areia e um ou outro casebre. Era necessários deixar os carro na estrada, e caminhar uns 10 minutos pelas dunas.

Praia do Pego -

Tinha areia branca, um mar calmo, cabanas, espreguiçadeiras para alugar. Era o mesmo esquema das outras: passarela pelas dunas, praia imensa e uma longa faixa de areia.. O visual não era muito diferente de suas vizinhas Comporta e Carvalhal. Sua infra-estrutura era pequena, com apenas o restaurante do Sal, e um bar de praia na faixa de areia. Não precisava de mais nada mesmo...

Praia do Carvalhal -

Era a mais agitada das praias, contava com uma tenda de massagens que cobrava 20 Euros para uma sessão de 20 minutos. Tinha rede de vôlei e uma biblioteca, com livros para todas as idades.

Praia da Torre -

Estava situada numa área semi-deserta, sendo necessário deixar o carro em Torre e caminhar por entre os arrozais, em direção às dunas, atravessá-las e só então chegar ao mar.

Praia de Pinheiro da Cruz -

Acessível apenas pelas praias vizinhas, as praias do Pego e Aberta Nova. Recomendada somente para quem estivesse bem preparado fisicamente.

Gastronomia

Comporta Café - Fica na Praia da Comporta - 

O proprietário Luís Carvalho, dizia que passa férias na região desde criança, se encantou com o lugar e por isso abriu o negócio em 2002, cujo conceito dizia Ser uma extensão da casa de cada um. O ambiente erahippie-chic, com vista para o mar, com um lounge, na areia, onde rolava sunset com DJs das 16.30 às 20.30, ideal para drinks com petiscos e o restaurante convencional, que servia pratos à base de ingredientes da região, principalmente as variações de arroz e pescados. 

Dona Bia - Fica em Torre - 

Era um clássico restaurante,  recomendado para jantar. Era concorridíssimo e a reserva era imprescindível, na alta temporada e feriados. Servia arroz e frutos do mar. A vida de Maria de Jesus Nunes Ferreirinha, confundia-se com a história da Zona da Comporta nas últimas décadas: a indústria do arroz, da resina e da ostra, o analfabetismo das massas, o trabalho infantil, as jornadas de sol a sol, a figura tutelar e paternalista da família proprietária, o 25 de Abril, as expropriações, o regresso e a ruína dos Espírito Santo, a chegada do turismo de elite, das Princesas do Mônaco, de Christian Louboutin e de Madonna, a perpetuação das relações de classe, o apogeu e a queda da Torralta, o renascimento de Tróia. Dona Maria de Jesus Ferreirinha ( Bia ) tinha muita estoria para contar e agradar seus clientes, do mais simples ao mais famoso ou importante. Tinha papo prá agradar a todos...

Ilha do Arroz -

Ficava exatamente do lado oposto do Comporta Café, na praia, que era muito bom, concorrido e mais tradicional. A sangria de vinho branco, merecia a pedida para acompanhar os arroz e as saladas. Escolha uma mesa pelo lado externo para almoçar, com vista para o mar. Também ficava na Praia da Comporta.

Mosquito - Ficava entre o Comporta Café e o Ilha do Arroz -

Não era um restaurante, mas um bar de praia. Servia drinques, água de coco, cerveja e sanduíches para quem estivesse estacionado na areia. Oferecia cadeiras e até redes para alugar.

Museu do Arroz - Praia da Comporta - 

Consagrar a orizicultura e dar a conhecer um pouco mais da tradição da região, era o grande objetivo que determinara a Fundação do Museu do Arroz. Neste espaço cultural, era possível recuar no tempo e compreender melhor a importância do cereal para a história da região. Suas instalações, situavam-se numa antiga fábrica de beneficiamento de arroz, datada de 1952, quando teve início o descasque do cereal, na Comporta. O prédio possuia  um restaurante, de longa tradição na região, denominado Museu do Arroz.

Era um restaurante clássico e uma ótima opção para jantar e tomar uns drinques. Funcionava há mais de 20 anos, em um antigo armazém de arroz e servia comida de base tradicional, com apresentação caprichada. Aceitava reservas. As visitas ao Museu do Arroz, encontravam-se temporariamente sob marcação  e apenas para grupos superiores a 10 pessoas, entretanto,  era possível marcação de visitas conjuntas ao Museu do Arroz e às ruínas romanas de Tróia, que ficavam nas proximidades. Ficava na Estrada Nacional 261 km 10.

O Sal - Praia do Pego -

Era considerado o melhor restaurante para almoçar.  Tinha boa fama e era ponto de encontro dos exigentes, eleito pelos leitores da Condé Nast Traveler, o melhor bar de praia em 2016, o Sal ficava sobre as dunas, com vista privilegiada para a praia e o imenso mar azul da Praia do Pego. O ambiente era simples, descontraído e os pescados eram frescos, geralmente colhidos na véspera ou no dia, e eram vendidos por peso. Os acompanhamentos, incluiam especialidades locais. Reserve a mesa no terraço, que oferecia vista para o mar.

Restaurante dos Pescadores - Praia do Carvalhal -

Fora construído na praia do Carvalhal, em 2008, com um magnífico ambiente de mar e de extenso areal. Convivia-se num ambiente simples e descontraído onde enquanto se desfrutava do melhor peixe fresco, que este mar tinha para oferecer.

Sem Porta - Fica em Muda -

Era o restaurante principal do Hotel Sublime. A cozinha era sazonal, com ingredientes orgânicos da horta do hotel e a influência alentejana no preparo. O chef Manuel Maldonado, era o responsável pelas excelentes comidas típicas regionais.

Hospedagem 

Eram poucas as ofertas de hospedagens na região e podia valer à pena alugar uma casa/villa para quem quizesse ficar uns dias por aqui curtindo as praias e a dolce vita.

Casas na Areia - Sítio da Carrasqueira -

Era um projeto super cool do arquiteto Manuel Aires Mateus, que começou como casa de veraneio e se transformou em um pequeno hotel. As quatro casas, duas de madeira e duas de concreto, eram rústicas e muito confortáveis. Contava com piscina, cavalos, bicicletas e kayaks sob locação.

Hotel Sublime EN 261-1 - MUDA - CCI 3954 

Era o hotel mais luxuoso da Comporta. Era dos mesmos donos do Hotel L’And, que situava-se na região das Vinícolas no Alentejo.

Vinhos Herdade da Comporta

Nem só de arroz vivia a Comporta, nesta terra de uma beleza selvagem e calma, onde a natureza e a tranquilidade se uniam, era que se produziam os vinhos Herdade da Comporta. O solo arenoso e o clima único da região, temperado pela proximidade do mar, reuniam condições inigualáveis para o cultivo da uva vinícola.

Os vinhos Herdade da Comporta, eram o fruto do empenho num projeto vitivinícola moderno onde as tecnologias de ponta projetavam o tradicionalismo do processo de vinificação em lagares mecanizados. Aqui eram produzidos vinhos de reconhecida qualidade, premiados em vários certames internacionais. 

Do vinho obtido após a prensagem, eram selecionados os melhores lotes, que estagiavam por 12 meses, em pipas (500 litros) de carvalho francês (Allier) e americano. A área de permanência onde o vinho descansa, era equipada com um moderno sistema de refrigeração/umidificação, garantindo as condições ideais para a melhor evolução dos vinhos.

Horário  para visitas

Verão: 01 de maio a 30 de setembro – diariamente, das 10.30 às 18.30 h.

Inverno: 01 de outubro a 30 de abril - De 4ª feira a domingo (incluindo feriados), das 10.30 às 17.. 00 h.  Não funcionava nas segundas e terças-feiras. Contato: adega@comportawines.pt

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