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COLONIA e seus museus - Alemanha - 2/2

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A cidade alemã de Colonia tinha mais de 30 museus e Galerias de Arte espalhadas pela cidade e redondezas. Escolhemos as que entendemos mais interessantes para o visitante.

 

Associação de  Arte – Hahnenstrasse, 6 -

Fundada em 1839, era uma das mais antigas e destacadas entidades de exibição de arte contemporânea na Alemanha e estava instalada no Brücke, desde 2003. A casa fora construída em 1949/50, pelo conhecido arquiteto de Colônia, Wilhelm Riphahn, com o objetivo de estabelecer um lugar simbólico para o diálogo na cidade devastada pela guerra. Com o propósito de entender a arte e a cultura, como um meio de compreensão e reconciliação entre povos e nações dilacerados pela guerra. A Associação usava o termo simbólico ponte, como princípio produtivo orientador de seu trabalho. Através das realizações de exposições itinerantes de artistas internacionais, deveria ser construída uma ponte entre a arte contemporânea e sua mediação, a promoção de jovens artistas, outras disciplinas como cinema, design e música.

Centro de Documentação do Nacional Socialismo – NS - Appellhofplatz, 23-25 -

Fora sede da Gestapo – polícia nazista alemã – na cidade de Colônia. Atualmente era um Memorial, um centro de documentação e pesquisa, que resgatava a história das vítimas do regime nazista, assim como investigava e transmitia a história da cidade naquele período. O prédio ficava perto da Hauptbanhoff e o ingresso custava 4,50 EUR. Com mais 2 Euros, era possível utilizar o áudio guia, disponível em 8 idiomas: alemão, inglês, francês, espanhol, holandês, russo, polonês e hebraico – o que tornava a visita muito mais produtiva. Os nove andares do prédio – quatro eram subterrâneos – eram divididos em minúsculas celas, sem ventilação, onde presos políticos, judeus, ciganos, atores, homossexuais, portadores de deficiências físicas e mentais eram amontoados, torturados e mortos. Nas paredes das celas, preservadas em seu estado original, dava para ler todo o desespero de quem por ali passara. Eram mais de 1800 inscrições e desenhos feitos pelos presos – pedidos de socorro, recados para a mãe, palavras de desesperança. Frutos da estupidez humana que muito ainda tentam reativar... 

Nas paredes, os documentos, gráficos, fotos, mapas, jornais e revistas que registravam a atuação nazista, as estratégias, as vitórias e a crueldade da Hitler estavam expostos. No primeiro e segundo andares, estavam armazenados os documentos sobre o Partido Socialista Nacional e como chegaram ao poder e como persuadiram a população, e fotos de toda a destruição causada pela guerra. Também estavam expostas as cartas escritas para Hitler, cartazes de propaganda, e vídeos dos discursos do líder nazista e as visitas que ele fazia a Colônia. No subsolo, um bunker para proteger os oficiais dos bombardeios servia de sala de tortura, uma vez que os gritos não podiam ser ouvidos. O EL-DE Haus funcionava como Gestapo, de 1935 a 1945. No início, eles precisavam de autorização de Berlim para executar os presos, mas já no final, eles executavam sem escrúpulos. A estimativa era que em torno de 100 presos eram mortos, por dia – por enforcamento ou incineração. O museu abria de terça à sexta-feira, das 10.00 às 18.00h e aos sábado e domingo das 11.00 às 18.00 horas.

Coleção Privada Michael Schumacher – MotorWorld -

As exibições incluiam carros originais da época de Michael, antes da Fórmula 1, e um total de doze de seus carros de corrida de Fórmula 1, bem como mais de 20 capacetes originais, macacões de corrida e mais de 40 troféus originais. Todos testemunhavam uma das carreiras de maior sucesso na história da F.1. O App Oficial Michael Schumacher, estava no museu virtual que homenageava a carreira do piloto de maior sucesso da história, de forma inédita. Ao grande prêmio digital de memórias, que acrescentava uma emoção empolgante à coleção; uma viagem no tempo de grande profundidade e com a ajuda das tecnologias mais modernas.  Abria diariamente das 10.00 às 20.00h. A entrada era gratuita.

GeoMuseu - Zülpicher Strasse, 49 -  Universidade de Colônia –

Abrigava e exibia uma coleção que incluia minerais, pedras preciosas, meteoritos e fósseis oriundos de vários lugares.

Keramion – Bonnstrasse, 12 – Frechen –

O fabricante de cerâmica Gottfried Cremer fundara o museu para expor sua coleção e divulgar novos talentos. O resultado era uma construção de uma tigela de curva dupla, semelhante a uma roda de oleiro. A tigela de 8cm de espessura tinha um diâmetro de 32 metros e era colocada em cinco pilhas. Um hiperbolóide emergia da tigela. A estrutura era protegida por quatro paredes revestidas com cerâmica. Uma fachada de vidro de 5 metros de altura se abria para a bacia de água e jardim.

Museu da Aventura - Odysseum - Corintostrasse, 1 - 

Como o próprio nome sugeria, era um pequeno e interessante museu recomendado para crianças pequenas, proporcionando um dia inteiro de diversão nos vários brinquedos e jogos interativos. Tinha estacionamento pago e o ingresso era por tempo determinado que o visitante poderia escolher.

   Museu da Casa da Floresta - Boa Leidenhausen – Colonia

Oferecia aos visitantes de todas as idades a oportunidade de conhecer os diversos aspectos do ecossistema florestal e o desenvolvimento da Floresta de Colônia, de uma forma simples e clara. Com uma área florestal de aproximadamente 6.000 ha, a cidade de Colônia era uma das cidades mais densamente arborizadas da Alemanha. O desenvolvimento especial desta floresta, bem como as suas instalações especiais e arboretos, eram apresentados numa exposição permanente. Ao mesmo tempo, eram demonstrados tópicos especializados gerais, como dendrocronologia e relações ecológicas. Um grande salão multifuncional montado no andar superior de um antigo celeiro, oferecia espaço para uma variedade de eventos especiais. 

Museu da Cerâmica – Kempishofstrasse, 10 -

Durante 900 anos -  desde o século VII até 1530 - houveram oficinas de cerâmica na área de Brühl. Seus produtos eram commodities cobiçadas em todos os mercados europeus. Os vasos de cerâmica Badorfer, Pingsdorfer e Brühler expostos, estavam entre os bens culturais mais importantes de Renânia. No século XIII, a mudança histórica no estilo do românico para o gótico, ocorria nos países de língua alemã. Em nenhum outro lugar essa mudança na arte da cerâmica renana, poderia ser tão vívida e ricamente documentada, como na cidade de cerâmica de Brühl. Estava instalado num prédio em enxaimel reformado, de meados do século XIX. Abrigava uma exposição no último andar com réplicas de cerâmicas medievais. O Café-museu com mesas internas e externas oferecia aos seus hóspedes um ambiente extraordinariamente belo. A louça da oficina de cerâmica da casa, era baseada em formas de vasos medievais. 

Museu da Cidade – Minoritenstraase, 13 -

Era o Museu Municipal. Para melhor se localizar, era um prédio com janelas vermelhas e brancas. Apresentava a história e cultura da cidade, incluindo um centro de documentação nazista.  Aqui se poderia conhecer o desenvolvimento de Colônia desde a Idade Média até os dias atuais.  Durante o passeio pela exposição permanente, os visitantes eram familiarizados com os destaques típicos de Colônia, como Klüngel, Kölsch, Carnaval, Hänneschen-Theater, Eau de Cologne e o motor Otto e Ford, aqui inventados. O andar térreo concentrava-se na sua história política,  desde o final da Idade Média - durante a Idade Média, Colônia era a maior cidade ao norte dos Alpes - até o período pós-guerra. Na parte superior da exposição, eram apresentados temas de história cultural e econômica. Os visitantes conheceriam mais sobre a piedade popular, a Reforma e a vida Judaica, a Escola e a Universidade, fundada em 1388. Havia coisas interessantes para ver sobre a burguesia e a cultura viva, a economia e o trânsito em Colônia, com foco na época por volta de 1600 e por volta de 1900. Abria a visitas de quarta a domingo das 10.00 às 17.00h e as terças-feiras das 10.00 às 20.00h.

Museu da História Cotidiana –Kempishofstrasse, 15 – Brühl -

Fundado em 1995, como fachada do Palácio Eleitoral Augustusburg, que simbolizava o eterno domingo da história. Este domingo, no entanto, tivera apenas uma aula alta muito magra. Embora o povo de Brühl pudesse carregar as pedras para a construção do castelo, eles não podiam participar das festividades intermináveis. Com o apoio da Fundação Cultural do Estado da Renânia, do Norte-Vestfália, o prédio de enxaimel na Cidade Velha de Brühl, fora construído em 1744 e também era importante para a pesquisa das demais moradias. A coleção sobre a história cultural e social de Günter Krüger, que fora diretor artístico do Museum for Everyday History e do Brühl Ceramics Museum e autor de inúmeras obras histórico-culturais até sua morte em 2009, encontrava aqui seu lar.

Museu da História Médica de Colônia –   Auf dem Rothenberg, 11 -

Era pequeno e um belo museu instalado no coração da Cidade Velha, oferecia uma viagem divertida no tempo através das estações da história médica e da arqueologia médica da Europa antiga, ia da magia celta à medicina monástica e Hipócrates a Hildegard, da sangria para amputação, de Medicus para Medica. Um passeio com apresentações digitais, exposições selecionadas e comparadas levava do Neolítico ao final da Idade Média. Todos os rótulos e representações eram bilíngües (alemão/inglês). Um guia de áudio (aplicativo) também estava disponível em alemão, inglês, francês, holandês, italiano e polonês. Abria de quarta a sábado das 11.00 as 18.00h.

Museu da Pesca –     Nachtigallenweg, 39 - Niederkassel - Troisdorf

Administrado pela Irmandade dos Pescadores de Bergheim, estava localizado em um antigo braço do Rio Reno, na fronteira entre Troisdorf-Bergheim e Niederkassel-Mondorf.  O museu de importância regional, fora construído em 1986 e inaugurado em janeiro de 1987. Como parte do Regionale 2010, mostrava a história da guilda e do local, os ofícios da pesca, redes de pesca e cestaria, bem como as espécies de peixes existentes na área de pesca. Esta área fora ampliada para incluir uma exposição de aves aquáticas e répteis aquáticos. Desde 2010, em torno do histórico barco de pesca de enguias, construído em 1894, o Aalschokker Maria Theresia, classificado como monumento móvel pela cidade de Troisdorf desde 1986, era o destaque da exposição.

Museu de Artes Aplicadas – MAKK -  An d. Rechtschule, 7 – 

Era o único museu desse tipo na Renânia do Norte-Vestfália. Desde 1989, apresentava suas extensas coleções de 800 anos de artes e ofícios europeus, e uma coleção de jóias que remontava a 5.000 anos. O passeio pelos séculos transmitiam a riqueza artística das diferentes épocas e estilos. Em 2008, o destaque fora a criação do Departamento de Design, significativamente ampliado pelo acervo do Professor RG Winkler e se concentrava no design norte-americano e europeu ocidental, dos séculos XX e XXI. 

Museu de Arte do Leste Asiático – Universitätsstrasse, 100 -

Colonia tinha o museu mais antigo de arte do leste asiático, em toda a Europa. Inaugurado em 1913, exibia valiosas obras de arte da China, Coréia e Japão. A visita iria levá-lo à pinturas budista e esculturas em madeira, pinturas em tela japonesa, xilogravuras coloridas e artes em laca, porcelana e cerâmica da Idade do Bronze ao século XIX. O prédio do museu também merecia uma visita. Fora desenhado por Kunio Maekawa, aluno de Le Corbusier. Com seus cubos rígidos e claramente seguros, se baseava nas tradições antigas japonesas e, ao mesmo tempo, desenvolvia uma nova e moderna linguagem de design. O centro do Complexo, era o jardim paisagístico projetado pelo escultor japonês Masayuki Nagare, na tradição dos jardins de meditação japoneses.

Museu de Arte Villa Zanders - Konrad-Adenauer-Platz, 8 –

Era um pequeno e agradável museu, localizado em Bergisch-Gladbach, com exposições muito interessantes. O foco eram obras de arte/objetos/esculturas, feitas de papel. Era sempre surpreendente o que os artistas criavam no uso do papel. Além disso, o museu tinha um excelente site com um sistema de reserva muito bom para as palestras temáticas e passeios das exposições. Era muito bem recomendado.

Museu de Bonecas e Brinquedos - Unter Goldschmied, 3 -p

Na Joyce Merlet o visitante poderia obter opiniões de especialistas reconhecidas para suas valiosas bonecas e todos os itens em exposição podem ser compradas. Muitos desses brinquedos foram criados por necessidade naquela época, e a necessidade era a mãe da invenção, então muitos dos brinquedos de lata e bonecas de pano, eram muito mais interessantes e imaginativos do que os brinquedos de hoje.  A entrada na loja  era gratuita e o acesso ao museu era cobrado 5€. Uma visita guiada custava € 10 por pessoa.

Museu Deutsches Sport & Olympia - Im Zollhafen, 1- Rheinauhafen

Era um museu muito interessante e também interativo, com grandes atrações para jovens e idosos. Da história aos tempos modernos, os tipos mais importantes de pontos eram apresentados e complementados por histórias emocionantes de atletas famosos. A apresentação factual dos resultados de recordes mundiais (por exemplo, salto em distância, salto em altura, etc.) mostrava do que uma pessoa era capaz. Algumas estações interativas também aproximavam a informação das crianças. No final, participe de uma rodada de futebol de mesa ou tiro na parede. Era recomendado para quem gostasse de esportes.


Museu do Carnaval de Colonia -  Maarweg, 134-136 –

No final de fevereiro, aqui acontecia o tradicional Carnaval do Príncipe, onde todos se vestiam com as tradicionais roupas brancas e vermelhas ou se disfarçavam de alguma forma. Em seguida, havia uma procissão de mascarados. Aqui estavam armazenados todos os tipos de carrinhos, gôndolas, trens nos quais as pessoas subiam a bordo, passavam pela procissão, jogavam doces e flores e cumprimentavam com a frase Kole alaaff e se alegravam com a chegada da Primavera.


Museu do Castelo Augustusburg – Schlosstrasse, 6 – Brühl –

Os Palácios Augustusburg e Falkenlust formavam um Complexo de prédios históricos, classificados como Patrimônio Mundial Cultural da UNESCO, desde 1984. Ficavam no Distrito de Rhein-Erft-Kreis, na cidade de Brühl. Estavam abertos de terças a sexta, das 9.00 às 16.00h; sábado e domingo, das 10.00 às 17.00h. Não era permitido visitar o Palácio Augustusburg, de forma independente. A cada 30 minutos havia visita guiada, com a duração aproximada de uma hora. O Falkenlust não dava para dizer que fosse um castelo, mas um belo prédio em estilo francês, construído para servir como Falconaria, atendendo os desejos do Arcebispo de Colônia, Clemens Augustus, fanático pela caça aos falcões.  


Museu do Chocolate -  Am Schokoladenmuseum, 1A -

Era uma das referências de Colônia que deveria ser conferido, para conhecer o processo rudimentar conduzido pelos Aztecas e Maias, a fim de descobrir novas formas de consumo do cacau, fruto abundante naquela época. Havia uma estufa que replicava uma floresta tropical, bem diferente das florestas ainda existentes na Alemanha. A proposta era levar o visitante para um ambiente semelhante àquele aonde os pés de cacau se desenvolviam naturalmente. Uma pequena fábrica da Lindt, famosa marca de chocolates, também tinha um espaço dentro do museu, onde mais de 400 quilos de chocolates eram produzidos todos os dias! Durante o passeio, uma enorme fonte de chocolate, com 3 metros de altura, aguçaria seus desejos chocólatras. Funcionava de terça a sexta-feira das 10.00 às 18.00h e finais de semana das 11.00 às 19.00h, permanecendo fechado às segundas-feiras. O ingresso custava 9€.

Museu do Jardim de Infância - Quirlsberg 1 – Bergisch-Gladbach

Em uma área de mais de 200 m², apresentava mais de 200 anos de história da puericultura alemã, que tinha suas origens na Renânia do Norte-Vestfália. Os pioneiros foram a Princesa Pauline zur Lippe-Detmold, que fundara o primeiro centro de cuidados para crianças pequenas, em Detmold, em 1802, e Theodor e Friederike Fliedner, que abriram uma escola para crianças e um centro de treinamento para professores, em 1835, como parte de seu Instituto de Diaconisas Kaiserswerther. 

O museu trazia informações em placas e inúmeros materiais sobre Friedrich Fröbel, fundador do Jardim de Infância, sobre a médica italiana Maria Montessori e as casas de seus filhos, e sobre o antroposofista Rudolf Steiner e seus jardins de infância Waldorf . Era mostrada uma sala de grupo de um jardim de infância da década de 1970, na sala de formação o arco era traçado desde a formação de professores de crianças, no século XIX até o desenvolvimento mais recente - a formação de educadores em escolas técnicas.  Uma sala do tesouro, com livros e brinquedos infantis antigos, bonecas antigas e casas de bonecas completava o museu. Abria para visitas as terças-feiras das 10.00 às 13.00h.

Museu do Livro Ilustrado – Burgalee, 1 – Troisdorf -

Instalado no Castelo de Wissem, entre Colônia e Bonn, era uma verdadeira Meca para os fãs de livros, abrigando uma das mais importantes coleções de livros infantis da Europa. Possuia livros originais, de autores de livros ilustrados, e algumas coleções notáveis ​​​​​​​de diferentes décadas e até séculos. Na biblioteca de referência, cerca de 3.000 livros ilustrados convidavam ao olhar e à navegação. Aqui encontraria todos os livros ilustrados importantes dos últimos anos. Na sala de jogos, os visitantes mais jovens podiam  construir e brincar à vontade, e os fãs de livros ilustrados também podiam navegar na sala da torre superior do castelo e desfrutar de uma vista panorâmica única.


Museu do Perfume  -  Obenmarspforten, 21 –

O perfume conhecidos como Água de Colônia, fora criado pelo italiano Giovanni Maria Farina, que residia na cidade com sua família. Sua intenção ao desenvolver a primeira Água de Colônia, era criar um perfume que o remetesse às terras italianas aonde nascera. A criação de Farina fizera com que, a partir do século XVIII, a cidade de Colônia ficasse mundialmente conhecida como a cidade dos perfumes. A casa onde Giovanni vivera junto à sua família e produzira os primeiros vidros do perfume, ainda estava em pleno funcionamento, abrigando hoje o Museu do Perfume. A tradição da fabricação da Água de Colônia original, ora era conduzida pela oitava geração da família Farina. Abria de Segunda a sábado das 10.00 às 19.00h e aos domingos das 11.00 às 16.00h.

Museu do Rádio – Waltherstrasse, 49-51-

Instalado junto Estação de Metrô Dellbrück,  abria todo segundo domingo do mês, das 14.00 às 18.00h. O acesso era livre.

Museu do Vinho – Amsterdamer Strasse, 1  - Innestadt – Colonia –

Situado entre fazendas e campos verdejantes, mostrava como alguns dos melhores vinhos ganhavam vida. Os passeios pela Vinícola ensinavam sobre as etapas e procedimentos para elaborar o lote perfeito de vinho e como cultivar mais de 720 variedades de uvas de todo o mundo. Fornecia uma visão sobre as técnicas básicas de vinificação, a história da vinificação, a diferença entre uvas tintas e brancas e a qualidade do vinho que variava de região para região. O visitante também poderia desfrutar de degustação de vinhos e provar alguns dos melhores vinhos de terras distantes.

 

Museu Ferroviário – Gemarkenstrasse, 173 -

Instalado junto a Estação de Metrô Thielenbruch, estava aberto apenas de março a dezembro, em todo segundo domingo do mês e o horário de visitação era das 11.00 às 17.00h e a entrada custava 2€.

 

Museu Industrial Moinho de Papel Old Dombach - Alte Dombach, 1 - 

Era o maior museu de papel da Alemanha, instalado na antiga fábrica de papel Alte Dombach, mostrando como o papel era produzido e como ainda era produzido. Aqui se conheceria uma roda de moinho, uma fábrica de estampagem de pano e uma máquina de papel de laboratório, ainda em ação. A poderosa PM4, máquina de papel de 1889, impressionava pelos seus quarenta metros de comprimento e cinco metros de altura. Teatros de papel, livros de amizade e embalagens históricas falavam do uso do papel em épocas anteriores. Hoje, milhões de toneladas de papel eram produzidas todos os anos - o que isso significava para o nosso meio ambiente estava aqui claramente demonstrado.

 

Museu Judeu na Quadra Arqueológica de Colônia – Obenmarspforten, 1 -

Era um grande sítio arqueológico, com cerca de 6.000 m², localizado em torno da Praça da Câmara Municipal, no centro da cidade. O sítio era arqueologicamente relevante para o período Romano, a história Judaica e a idade média em Colônia.

    Museu Käthe Kollwitz  - Neumarkt 18 - 24 - 

Fundado em 22 de abril de 1985, nas comemorações do 40º aniversário da morte do artista, e era único com sua Coleção Kollwitz, mais extensa do mundo. No início de 1989, o museu pôde se mudar para sua residência no andar superior, da Neumarkt Passage. Em 1.000 metros quadrados de espaço expositivo, era garantida uma ótima apresentação baseada em aspectos conservadores modernos. O inventário gráfico reunia mais de 300 desenhos e mais de 500 gravuras, incluindo raros cartazes do artista. Todas as grandes séries de Kollwitz estavam disponíveis - marcos no desenvolvimento da gravura do século XX. Entre os desenhos, o museu possuia algumas das folhas mais expressivas - muitas delas do trabalho tardio, quando Käthe Kollwitz se preocupava principalmente com a morte. Dos seus primeiros trabalhos, quatro pastéis e desenhos a carvão para a revista satírica Simplicissimus, estavam representados na coleção. Outra área da coleção eram os gráficos do livro de Käthe Kollwitz, que estavam quase completos. As quinze esculturas de bronze eram de particular importância, pois quase todas elas podiam ser vistas no museu, em raros moldes antigos. 


Museu Kolumba – Kolumbastrasse, 4 -

Kolumba era o nome do mais novo Museu Arquidiocesano da cidade. Seu acervo reunia peças e ruínas arqueológicas de mais de dois mil anos de existência. Faziam parte deste novo culto à História as ruínas da igreja gótica Saint Kolumba, bombardeada na Segunda Guerra Mundial e a capela Madonna, em ruínas, da década de 50. Dentre os sítios e escavações arqueológicas do local, chamava a atenção um prédio novinho em folha, de design arrojado, projetado pelo arquiteto suíço Peter Zumthor. No total, eram 4.500 metros quadrados disponíveis para abrigar exposições de arte sacra, dos primórdios da era cristã. Funcionava diariamente, exceto as terças-feiras, das 12.00 às 17.00h e o  ingresso custava 6€ para adultos.


Museu Ludwig  - Heinrich-Böll-Platz –

Fundado no ano de 1976, após uma generosa doação realizada por Peter e Irene Ludwig à cidade de Colônia. O casal era reconhecido por sua paixão pelas artes, tendo reunido uma coletânea de mais de 14 mil itens. A coleção inicial era composta de 350 obras, entre elas alguns nomes clássicos da arte moderna como Eric Heckel, Max Ernst, Pablo Picasso e Rodchenko. Além das centenas de obras de artes que abrigava em seu interior, as janelas gigantes também revelavam vistas únicas da Catedral de Colônia e da Ponte, se tornando uma atração à parte. Era possível comprar um Passe, que incluia a visitação em praticamente todos os museus de Colônia, por um único valor. Se estiver viajando sozinho, poderia comprar o ingresso individual que custava 20 Euros. Se viajasse com a família, poderia comprar o Family Card, que custava 30 Euros e era válido para dois adultos e duas crianças.

Museu Max Ernst Brühl des LVR  - Comesstr-asse 42 / Max-Ernst-Allee 1 - Brühl (Rhineland)

Era o único museu dedicado à vida e obra do artista poeta da imagem e cosmopolita Max Ernst. A coleção abrangia 70 anos de um dos artistas mais importantes, versáteis e fascinantes do século XX: seu tempo em Brühl e Bonn, suas atividades dadaístas na Renânia, suas contribuições para o movimento surrealista na França, seu exílio nos EUA, e finalmente seu retorno à Europa em 1953. Numerosas pinturas, desenhos, frottages e colagens permitiam que os visitantes mergulhassem nos mundos fantásticos das imagens de Max Ernst e conhecessem sua inventividade sem limites. Os visitantes também poderiam ver uma coleção única de mais de 70 peças fundidas em bronze e esculturas, emprestadas permanentemente do Kreissparkasse Köln. 

Décadas de trabalho escultórico de Max Ernst eram representadas por peças de sua própria coleção, incluindo obras importantes como O Rei brincando com a Rainha ou o Corpo Docente de uma Escola de Assassinos. O salão de baile do antigo palácio que abrigava o museu, acolhia aquela que era provavelmente sua mais famosa obra escultórica: Capricórnio, emprestada da coleção do Deutsche Bank e outro empréstimo permanente do Kreissparkasse Köln, eram os 36 Dpaintings. A coleção também incluia obras de propriedade da Fundação Max Ernst, que reunia quase todas as obras litográficas dele, bem como uma coleção exclusiva de mais de 700 retratos fotográficos e documentos de profissionais destacados como Man Ray, Henri Cartier-Bresson e Lee Miller.


Museu Municipal -

Era um prédio com janelas vermelhas e brancas, onde reunia informações sobre a história e a cultura de Colônia, incluindo um centro de documentação nazista. O ingresso custava €4/2 (estudante). Abria das 10.00 as 17.00h, e fechava às segundas-feiras.

Museu Raffael Becker – Rua Gleueler, 373 -A -

Nascido em 16 de março de 1922 em Colônia, Raffael Becker depois de treinar como pintor decorativo, começara a estudar pintura naturalista com o professor Junghans, na Academia de Arte de Düsseldorf. Em 1942 interrompera os estudos para fazer o serviço militar. Residindo no norte da Noruega, registrava suas experiências da natureza em vários estudos de paisagem. Quando voltara para Colônia, em 1945, Becker construira um abrigo improvisado com ripas de telhado e linóleo, nos escombros do apartamento bombardeado de seus pais. Entre 1945 e 1947, criara seus desenhos da vida do povo de Colônia entre os escombros. Até a década de 1960, desenhava e pintava principalmente como artista comercial e ilustrador, para várias empresas, incluindo Borgward, Daimler-Benz, Ford e Agfa. ​A partir da década de 1960, dedicava-se inteiramente à arte livre. Ao combinar elementos representacionais e não representacionais, desenvolvia sua própria linguagem visual, combinando quebras cubistas, princípios de colagem, surrealismo e futurismo com desenhos exagerados de figuras. Pintadas em um fundo dourado no estilo da pintura de painel medieval, suas fotos contavam histórias de pessoas da vida cotidiana na cidade. Abria todos os dias das 11.00 as 17.00h e menos nas sextas-feiras.


Museu Rautenstrauch Joest – Cäcilienstrasse, 29-33 -

O museu convidava a uma viagem etnológica pelo mundo. Abrigava mais de 60.000 objetos, 100.000 fotografias históricas da Oceania, África, Ásia e América e uma considerável biblioteca especializada, que fornecia uma visão sobre as culturas fora da Europa - com objetos de culto dos índios americanos e dos esquimós da América Central e do Sul, Oceania, Havaí , África, Indonésia, Cambodja. Era um dos museus mais interessantes e indicados para se visitar em Colônia, principalmente para quem não costumava visitar centros de arte e cultura. Contava com uma coleção sobre povos de diversas regiões do mundo, mas tratava este assunto de forma bem interativa e atraente. Aqui encontraria um acervo que apresentava povos dos quatro cantos do mundo, sendo abordados temas como estilo de vida, sociedade, história e identidade dos mesmos. Abria de terça-feira a domingo das 10.00 às 19.00h, e às quintas-feiras fecha  as 20.00h. O ingresso  custava 7€ para adultos.


Museu Romano-Germânico - fica ao lado da  Catedral – – Roncalliplatz, 4 – 

Proporcionava uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a história de Colônia e da Alemanha. Visitar essa atração turística levaria a uma viagem pelo tempo, começando no período paleolítico e seguindo até a idade média. Aqui entenderia um pouco mais sobre a influência dos Romanos, na construção de Colônia, bem como a contribuição dos métodos de construção utilizados por eles naquela época, sobre a paisagem atual da cidade. O Mosaico de Dionísio, um dos mais fascinantes mosaicos que restavam da Antiguidade, era a grande atração deste museu. Exatamente no local do mosaico, havia uma mansão romana no ano 220 d.C. O Mosaico fora encontrado na guerra, durante a construção de um bunker. Após a guerra, fora decidido que o mosaico, que originalmente enfeitava o chão de uma mansão luxuosa, permaneceria ali e que um museu seria construído sobre ele. 

Acima do mosaico ficava o monumento reconstruído do túmulo do legionário veterano Lucius Poblicius, de cerca de 40 d.C., um dos maiores túmulos romanos ao norte dos Alpes. A maior parte do acervo era mostrada no espaçoso piso superior, que era disposto em torno de um pátio interno, no estilo das casas romanas. Nas imediações da Catedral de Colônia, tesouros únicos documentavam a riqueza dos romanos. Filamentos de vidro coloridos ou decorações feitas no material de forma refinada, eram testemunhas da habilidade excepcional dos vidreiros da época. Colônia possuia a maior coleção do mundo de vidro romano. Poucos passos adiante estavam outras grandes atrações, que eram jóias romanas e da Alta Idade Média. Havia tesouros dourados e reluzentes que faziam imaginar a riqueza de seus donos. As peças foram encontradas em Colônia, na Renânia e de algumas regiões européias selecionadas. Abria diariamente das 10.00 as 17.00h e fechava às segundas.​


Museu Schnütgen – Cäcilienstrasse, 29-33 -

Começou a evoluir em 1906, a partir da doação da coleção particular do Cônego da Catedral Alexander Schnütgen. Seu foco era a arte da região da Renânia, e obras de regiões vizinhas. Abrangia o período da idade média, passando pelo barroco, até o medievalismo do século XIX. A coleção fora enriquecida nas últimas décadas por meio de importantes aquisições de regiões que atualmente estavam na Bélgica e na Holanda. A maioria dessas centenas de obras era dos séculos XV e XVI. Incluiam estátuas da oficina do mestre de Rimini,  vitrais como os painéis de gabinete com a história de Tobias (sul da Holanda, por volta de 1500), arte têxtil como a casula da guilda, dos carpinteiros de Utrecht (Utrecht - 1509), um livro de horas flamengo (cerca de 1510), figuras de argila de Utrecht, cabeças de duas faces e estátuas de marfim do sul da Holanda até o período barroco. O Calvário Cantado (sul da Holanda) e o Retábulo da Paixão,  de Jan Borman III (Bruxelas, cerca de 1520) eram exemplos excepcionais de esculturas em madeira dos séculos XV a XVIII. 


Museu Wallraf-Richartz – Obenmarspforten, 40 -

Ficava ao lado da Catedral e contava com a maior coleção de obras medievais da Escola de Colônia, pinturas de 1300 a 1900 e esculturas dos séculos XIX e XX. Criado após seus principais benfeitores Ferdinand Franz Wallraf, Johann Heinrich Richartz  e Gérard Corboud,  era o museu mais antigo da cidade. Desde 2001, estava instalado em um prédio projetado por Oswald Mathias Ungers. Abrigava uma das maiores coleções mundiais de pinturas medievais, em particular da Escola de Colônia. Continha uma seleção da arte do século XVI ao início do século XX, especialmente o impressionismo e o pós-impressionismo, e uma coleção significativa de gravuras e desenhos.  Graças a grandes obras de artistas eminentes como Peter Paul Rubens ( Self-Portrait in a Circle of Friends at Mantua ), Gerrit van Honthorst (Adoração dos pastores), Jacob Jordaens ( Prometheus Bound ) e Rembrandt van Rijn ( Auto-retrato como Zeuxis) o espólio da Escola do Norte tinha um alcance internacional. As participações eram ainda enriquecidas por empréstimos de longo prazo de coleções particulares, como obras de Jan Brueghel I, Salomon van Ruysdael e Adriaen Coorte. Abria as terças das 10.00 as 20.00h, nas quartas e sextas das 10.00 as 17.00h e finais de semana das 11.00 as 18.00h. A entrada custava €5,10/2,60 (estudante).

Salão Simultâneo – Volkhovener Weg, 209-211 – Colônia

Em 1979, os arquitetos Peter Busmann e Godfried Haberer desenvolveram  o projeto das novas salas de exibição para experimentar como seria o recém-planejado Museu Ludwig, no centro da cidade de Colônia. No terreno da antiga escola em Colonia Volkhoven, fora criado um prédio externamente pouco representativo, que serviria como um simulador de museu para iluminação, revestimento de paredes e revestimentos de piso por dentro. Depois de cumprir seu dever, a demolição teria sido uma consequência lógica - mas a artista Eva Janoskova, que dirigia seu estúdio no local, sabia como evitar isso. O ensaio era conhecido pelos amantes da arte desde 1986, como Simultanhalle - nome que remontava à inauguração fictícia do Museu Klaus Peter Schnüttger-Webs, que ali fora realizado na mesma época da inauguração oficial do Complexo do museu. A localização do Simultanhalle era bastante impressionante: um parque de estacionamento escultural entre casas de estilo guilhermino, rodeado por residências e alegres casas geminadas, com surpreendentes barricadas de garagem no bairro e uma vista magnífica dos monumentais prédios administrativos que se estendiam à frente a Coroa do Castelo Residencial de Chorweiler. Abria aos sábados e domingos das 14.00 às 19.00h.

Time Ride - Alter Markt, 36-42 -

Era uma atração inédita em Colônia, inaugurada em setembro de 2022 e, portanto, ainda pouco conhecida, era baseado no uso de novas tecnologias, proporcionando descobrir Colônia como era durante o período Imperial. A viagem no tempo começava com a visão de uma série de estereogramas inspirados no Kaiserpanorama, um instrumento fascinante. A invenção do estereoscópio remontava a 1832 e permitia ao olho humano perceber uma sensação de profundidade e tridimensionalidade das imagens. A forma como funcionava era simples: duas fotografias do mesmo assunto eram emparelhadas, tiradas de dois pontos de vista diferentes. Em 1890, August Fuhrmann tivera a brilhante idéia de criar uma ferramenta coletiva baseada justamente nessa tecnologia, que ele chamava de Kaiserpanorama, e que permitia mostrar imagens tridimensionais (estereogramas) a diversas pessoas no mesmo tempo. A primeira etapa do TimeRide propunha uma série de imagens estereoscópicas que mostravam alguns pontos-chave de Colônia, como as margens do Reno e a Praça do Mercado, como eram nos anos 1900 e como eram atualmente.

 

As imagens mais impressionantes eram as que mostravam a destruição de Colônia após o bombardeio: um monte de escombros cinza sobre o qual a Catedral se destacava milagrosamente. O destaque ficava para o bonde elétrico, datado den1901, onde o visitante era convidado a participar de um passeio virtual com o uso de óculos especiais, começando pela estrada que seguia ao longo do Rio Reno, passando pela ponte da Catedral até chegar ao terminal em Alter Mercado.

Torre de Defesa do Museu Zundorf –  Rua Principal, 181 – Zundorf -

Entre 1980 e 1998, a desafiadora torre de defesa Zündorfer, mencionada pela primeira vez em um documento em 1380, abrigava um museu sobre a história do Distrito de Porz, em Colônia, desde a pré-história e história inicial até sua invasão em 1975. A mais bela exposição era a 20 Torre de um metro de altura, projetada pelo próprio arquiteto Gottfried Böhm. Desde 1993, uma torre, que pertencia ao Museu da Cidade de Colônia desde sua incorporação, era operada pelo Förderverein Zündorfer Wehrturm eV e, desde 1998, servira como um espaço expositivo para a arte atual. Localizado na ilha de lazer de Groov, na margem direita do Reno, o museu convidava a uma visita em combinação com um passeio pelo centro histórico de Zündorf com suas casas restauradas em enxaimel, lojas de artesanato, Galerias e restaurantes.

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