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COLMAR  - A Veneza da Alsácia - França -  

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta encantadora cidade francesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Colmar era a terceira maior cidade da Alsácia, situada no meio do caminho entre Mulhouse e Strassburg. Encantava os visitantes por seu charme, seu passado histórico, pelas propostas gastronômicas, pela hospedagem e seus vinhos maravilhosos. Neste relato, há um pouco da história  e das atrações turísticas que a cidade oferecia.

Um pouco de sua história...

Fundada no século IX,  recebeu os direitos citadinos em 1226, tornando-se uma das dez cidades que formavam a Decápole da Alsácia. Em 1632, durante a Guerra dos Trinta Anos, foi tomada pelos suecos, que a mantiveram dois anos sob controle. A cidade foi reconquistada pelos franceses, sob o comando de Luís XIV. Na Guerra Franco-Prussiana, que começou em 1870, aconteceu a pior luta, quando grande parte do patrimônio histórico das cidades da região foram destruídas durante os bombardeios. Com o Tratado de Frankfurt, assinado em 1871, a França cedeu o território ao seu tradicional inimigo, só retomando-o em 1919, com a vitória dos aliados na I Guerra Mundial. O Tratado de Versalhes, sacramentava essa decisão.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães ocuparam legalmente a área, e a Alsácia continuou pertencendo aos franceses. Foi a última cidade da Alsácia  a ser libertada do controle nazista, em 2 de fevereiro de 1945. Esses conflitos tiveram seus motivos, em razão da Alsácia e a Lorena serem cortadas pelo Rio Reno, que atravessa seis países (Suíça, Áustria, Liechtenstein e Países Baixos, França e Alemanha) e desaguava no mar do Norte. Hoje, era uma das Províncias francesas mais ricas e de extrema importância política e econômica.

A cidade era a porta de entrada da Rota dos Vinhos da Alsácia. Visite seu Marché Couvert, que funcionava como um Mercado Municipal, compre uns vinhos para o restante da viagem  e depois aproveite para fazer o passeio de barco pelos canais, com duração de trinta minutos cada. Se preferir um passeio histórico, conheça o Museu Bartholdi, onde morou Auguste Bartholdi. Outro museu interessante era o Unterlinder, que ficava em um Convento Dominicano, do século XIII e abrigava obras de artistas medievais e peças de arqueologia. A cidade tinha 10 museus dignos de uma visita, e a região do entorno tinha mais outros quinze. Era considerado o maior centro de produção de mel na Alsacia.

 

Atrações históricas e turísticas

Champ de Mars - 

Era um parque público, que tinha grandes áreas verdes, com uma fonte central encimada pela estátua do Almirante Bruat, construída em 1864, também obra de Auguste  Bartholdi.

Espaço de Arte Contemporânea André Malraux

​Acolhia anualmente, cinco exposições de arte, bem como recebia os trabalhos dos alunos da Escola de Formação em Artes Plásticas. Abria de terça a domingo, das 14.00 às 18.00 horas.

 

Hansi Museu e Village  -  Rue des Têtes, 28 -

A Aldeia do Tio Hansi e seu museu, estavam localizados em frente à Maison des Têtes. Entre e descubra a cidade de Colmar, durante a vida do famoso artista Jean-Jacques Waltz, chamado Hansi. Veja o fascinante mundo de Hansi, no museu no primeiro andar. Hoje em dia, como parte da herança cultural alsaciana, suas obras originais permitiam mergulhar na romântica Alsácia que ele experimentava. Durante  sua visita, testemunhará a vida e as atividades de Hansi, seu desenvolvimento artístico, desde a infância, passando pelo exílio, suas belas aquarelas e cartazes publicitários e até utensílios de mesa e roupas, pintados à mão. Além disso, muitas instalações interessantes e interativas, podiam ser descobertas e ao final visite a boutique do Tio Hansi. Abria às segunda-feira das 12 h às 18 h, de terça a domingo das 10 h às 18 h, feriados escolares franceses e demais feriados das 10.00 às 18.30h.

Igreja dos Domenicos  - Place des Dominicains, 3 -

Desde 1973, a igreja mantinha a obra máxima de Martin Schongauer, a Virgem do Rosal. Estava aberta à visitação, desde o começo de abril até dia 23 de dezembro.

Igreja Gótica de San Martin Collegiate  Place de la Cathédrale, 18 - 

Era a principal igreja da cidade, e considerada monumento histórico francês. Foi construída entre os anos de 1234 e 1365. A torre da Catedral de Colmar, dominava toda a cidade, sendo visível de qualquer rua. A Igreja perdeu a sua torre num incêndio, no século XVI, tendo sido reconstruída em estilo renascentista. O seu interior encerrava vitrais medievais, cuja beleza merecia ser admirada.

Maison dês Têtes - Rue des Têtes, 28 -

Era um prédio construído em 1609, por um rico comerciante de vinhos, era todo decorado com esculturas de 106 cabeças de demônios, animais e querubins e também o local  onde hoje funcionava um hotel e um restaurante 4 estrelas. Construída em 1609, em nome do comerciante Anton Burger, era um dos locais mais conhecidos da cidade. Na parte frontal, aparecia um Cooper alsaciano de bronze, obra do escultor Auguste Bartholdi

Maison Pfister -    Rue des Marchands, 11 - 

Era um palacete difícil de não ser notado, por ser uma verdadeira jóia arquitetônica, construída em 1537 por Ludwig Scherer, e também era considerado monumento francês. Aqui nasceu, em 1834 Frederic Auguste Bertholdi, escritor francês, criador da Estátua da Liberdade,  juntamente com o engenheiro Gustav  Eiffel, que o  ajudou a construí-la e instalar na Ilha da Liberdade, em Nova York.

Mercado Coberto Rue des Tanneurs

Criado em 1865, este mercado com piso de ladrilhos e cobertura de aço, servia para acolher várias atividades ao longo dos anos. Desde setembro de 2010, recuperou sua vocação original e hoje abrigava Riga com mais de 20 bancas, que vendiam tudo que era produzido na região.

Museu Bartholdi -  Rue des Marchands, 30  -

No coração da velha Colmar, cidade natal de Auguste Bartholdi, albergava em três níveis o museu dedicado a este emblemático artista do século XIX com esculturas, pinturas, desenhos e fotografias.

No térreo: O Petit Vigneron fazia parte de todas as maquetes dos nove monumentos públicos projetados pela estatuária entre 1856 e 1902 para Colmar;

No primeiro andar: Os móveis de família e memórias pessoais reconstruiam o último apartamento parisiense do artista. A ala adjacente apresentava os modelos do Vercingétorix, de Clermont-Ferrand e do Leão de Belfort;

 

No segundo andar: As três salas eram reservadas para monumentos americanos de Bartholdi. A Liberdade Iluminando o Mundo era evocada por maquetes, desenhos, pinturas, gravuras e fotografias.

Museu da Glyptografia – Rue André Kiener, 12 – Zona Norte –

A gliptografia era o estudo das marcas lapidárias deixadas pelos pedreiros, principalmente na Idade Média. Claude Oberlin, depois de ter desenvolvido a sua empresa para torná-la um player significativo no setor de distribuição de máquinas de bebidas e depois de vendê-la, pôde dedicar-se à sua paixão: a pintura, especialmente cidades e monumentos. Fora nessa ocasião que ele notara sinais de lapidação em muitos prédios. Sua curiosidade o levara a aprender mais, a mergulhar no mundo dos pedreiros e construtores de catedrais. Fora assim que se tornara em poucos anos um dos melhores especialistas europeus em gliptografia, tendo organizado um Simpósio sobre este tema em Colmar, em 2014.

Museu de História Natural e Etnografia - Rue Turenne, 11 - 

Situado no coração do bairro de Little Venice, em um belo prédio histórico, apresentava ricas coleções de animais regionais e exóticos, a geologia do planeta, com minerais preciosos, fósseis de animais pré-históricos encontrados na região, raros objetos etnográficos, das Ilhas Marquesas, China, América Latina, África e uma importante coleção do antigo Egito (múmias, tecidos coptas ...). Um stand, apresentava jogos elaborados pelo orientador pedagógico Delphine, sobre o tema animais voadores. O público estaria envolvido, em aprender como diferentes técnicas de pesquisa, e não em animais de estimação. Eram oferecidas  três oficinas:

- Observação de insetos com lupas binoculares;

- Jogo de associação de imagens (qual animal para qual técnica de vôo);

- Oficina de Origami.

Era aberto de 01/02 a 23/12 das 10.00 as12.00h e das14.00 as 17.00h e aos domingos das 14.00 as 18.00h. Ficava fechado de 24/12 a 31/01, também às terças-feiras, e  nos dias 1º de Maio e 1º de novembro.

Museu do Chocolate – Praça da Catedral, 12 –

A criação fora uma iniciativa privada da família Van Belle, apaixonada por chocolate, que abrira o primeiro museu Choco-Story, em 2004, em Bruges, na Bélgica. Um segundo museu foi inaugurado em Praga, na República Tcheca em 2008, e era natural que o museu do chocolate gourmet também tivesse chegado a Paris.

Museu dos Brinquedos -  Rue Vauban, 40 -

Em 12 de março de 1985, Georges Trincot, um artista de Colmar e colecionador de brinquedos antigos, juntamente com Pierre Patoor, montaram a Associação Musée Animé du Jouet et des Petits Trains (MAJEPT). Seu objetivo era incentivar a exibição de brinquedos (miniaturas de trens, bonecas, brinquedos mecânicos, etc.) e, principalmente quaisquer itens relacionados à locomoção. Em 1987, o município de Colmar adquirira a coleção de Georges Trincot. Em 25 de janeiro de 1990, o Conselho Municipal pedira à MAJEPT para administrar o futuro museu que seria inaugurado em dezembro de 1993, no local onde funcionava o cinema da cidade. O Museu, hoje se concentrava na história dos brinquedos, que testemunhavam a vida das gerações passadas e atuais. Apresentava  os Contos de Perrault e Fábulas de La Fontaine, e um programa de computador controlado por fantoche -  Raposa e a Cegonha,- em um ambiente alsaciano encantador.

Funcionamento: De janeiro a novembro das 10.00 as 17.00h exceto terças (fechado) julho-agosto e dezembro todos os dias das 10.00h às 18.00h. Durante as férias escolares das três zonas francesas, todos os dias das 10.00 às 18.00h. Abria às terças feiras de Natal. Fechado: 1º de janeiro, 1º de maio, 1º de novembro, 25 de dezembro.

Museu Unterlinden -  Plraça Unterlinden 

Sua localização original era num Convento, do século XIII e estava ligada ao antigo prédio de banhos municipais, inaugurado em 1906. Os arquitetos Herzog & de Meuron, conectaram os dois prédios e acrescentaram uma extensão contemporânea. Uma galeria subterrânea, constituída por três salas de exposições, passava por baixo da Place Unterlinden e do canal, direcionando ao novo prédio, o Ackerhof, que levava o nome do antigo prédio da Fazenda do Convento. Abria às seg, qua, qui, sex e dom das 9.00 às 18.00 e nas terça-feiras permanece fechado. Abertura da noite: a primeira quinta-feira do mês até 20:00h. Nos feriados: 01/jan; 01/maio; 01/novembro; e nos dias 24/dezembro e 1/janeiro permanecia fechado.

Koïfhus – Praça da Velha Aduana

Era um prédio público, em estilo gótico e renascentista, cuja construção teve início em 1480 e chegou a ser o centro econômico e político da cidade. O pavimento térreo servira durante vários anos,como armazém, mercado e centro aduaneiro. Era o epicentro das rotas comerciais que uniam a Itália,  Flandres, o Danúbio e a Campanha.

Onde dormir

O cartão-postal de Colmar era a área dos canais, que antigamente eram usados pelos mercadores locais e hoje ostentava o rótulo de Pequena Veneza. Ao redor dessa área, ficavam os distritos dos peixeiros e dos curtidores. Era por aqui que estavam os hotéis mais bem avaliados e indicados.

Aux Petits Coerus - $$$ - Rue Turenne, 20  

Os hóspedes eram recebidos pelos proprietários, Catherine e Philippe. Dispunha de camas individuais, Wi-Fi grátis,TV de HD, banho com secador de cabelos, máquina de lavar roupas, cozinha  com fogão, micro ondas, forno elétrico, refrigerador, cafeteira e torradeira.

Confort Hotel Expo Colmar - $$$ -  Rue Timken, 2c

Estava situado a 4 km do centro e a 2 km da auto-estrada A35,  oferecendo  serviço de Recepção 24 horas e WiFi gratuito. Todos os quartos possuiam ar-condicionado, mesa de trabalho, TV HD com canais via satélite, e banheiro privativo com secador de cabelo. Também oferecia comodidades para fazer chá e café. O café da manhã estava incluído na diária. Tinha estacionamento gratuito.

Colmar Old City Center Tanneurs Appartments – $$$  - Rue des Tanneurs, 10

Localizado a 1,7 km da Igreja Saint-Martin Collegiate,  oferecia TV HD e Wi-Fi gratuito. Os quartos eram amplos e arejados, dispunha de banheiro completo e uma sala de estar. A cozinha tinha frigobar, forno e micro-ondas. Os restaurantes Colmar au Koifhus e o Romantica, serviam refeições deliciosas e estavam situados a 100m de distância.

Hotel Saint Martin - $$$ -  Grand Rue, 38

Era antigão, mas muito bem conservado. Era todo no estilo alsaciano tradicional, instalado em prédio tombado pelo Patrimônio Histórico. Estava localizado bem no meio do centro histórico, próximo ao bairro de Petite Venice e à Rue des Marchands. Todos os quartos tinham TV de HD, banheiro privativo com secador de cabelo e banheira ou chuveiro. Oferecia acesso gratuito a Internet e dispunha de um balcão de turismo para orientar os hóspedes.

Ibis Budget Colmar Centre Gare - $$$ -  Rue Stanislas, 15

A localização era perfeita, para caminhar pelo centro turístico, comercio, e restaurantes. Os quartos eram confortáveis e muito limpos. O café da manhã era à parte, era farto e de boa qualidade. O hotel dispunha de maquina de venda de lanches e bebidas e um micro ondas para aquecer seu lanche.

James Boutique Hotel - $$$$ -  Rue Saint-Eloi, 15

Tinha um estilo de decoração contemporânea e moderna, muito confortável e elegante.  Os quartos eram amplos e para não fumantes, tinha ar-condicionado, frigobar, cafeteira, TV de HD, Wifi gratuito e banheiro privativo. Dispunha de café da manhã, um bar e estacionamento.

La Maison des Tetes - $$$$  -  Rue des Têtes, 19

Dispõe de 21 bons quartos para não fumantes, Wi fi Grátis, TV de HD, ar condicionado, banheiro e banheira separada, amenities cortesia, café da manhã e estacionamento. Tem dois bons restaurantes.

Onde comer

Bistrot des Lavandières -  $$$ -  Rue Saint-Jean, 12 -

Ficava em frente à praça que abriga a La Fountaine Roesselmann’ no centro histórico. Funcionava em um prédio antigo e histórico. No verão, o que tornava o bistrô ainda mais convidativo, era a possibilidade de almoçar na área externa, com toda a vista da praça e do vai-e-vem dos turistas e de seus moradores.

Le Boudoir - $$ -  Grand Rue , 15 - 

Era uma agradável casa de chá, no coração da zona turística. Oferecia várias opções de chás e cafés e uma incrível variedade de patisseries alsacianas.

Le Cercle des Aromes - $$$ -   Rue Schongauer 3 -

Era um autêntico bar à vin, à moda francesa, com uma carta com os melhores vinhos da Alsácia, reunindo mais de 200 rótulos, que eram oferecidos à degustação em garrafas ou em taças. Era uma ótima pedida para a noite. 

 

Le Theatre Restaurant -  $$$$ -  Rue des Bains, 1 -

A decoração era meio folclórica, e o lugar muito popular. As comidas eram da culinária francesa e internacional e havia várias opções de hamburguers avec pomes frites!

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