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COIMBRA  -  Portugal -  1/2
A Universidade, a Biblioteca Joanina e os museus  

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta tradicional e histórica cidade portuguesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Coimbra era capital de Portugal entre 1139 e 1256, quando o primeiro monarca lusitano, Don Afonso Henriques, decidira transferir o comando da nação, de Guimarães para um local mais ao Sul. Desde então, foram erguidos diversos monumentos, que existiam ainda hoje. Era um contraste entre o velho e o novo, que virava marca registrada da região. O que não faltava na cidade, eram referências históricas, que agradavam o visitante e refletiam a importância do passado para a memória lusitana.

As atrações históricas e turísticas

Catedrais da Sé

Havia duas: a Velha e a Nova. Descendo a colina de Alcáçova, na direção do Rio Mondego, o turista ainda encontraria os Conventos de Santa Clara-a-Nova e de Santa Clara-a-Velha, onde Inês de Castro, recebia as cartas de amor de Pedro. Não era à toa, a canção Coimbra – onde se passava a história desta Inês tão linda –, era a música mais cantada na terrinha.

Convento de Santa Clara  -  Calçada de Santa Clara -

Fora construído em memória da Rainha - Santa Isabel. Ficava no alto do morro, e oferecia uma bela vista da cidade. Seu leito mortuário, estava sobre o altar, onde seu corpo ainda repousava praticamente intacto.

Igreja de Santa Cruz -  Praça 8 de Maio -

Ainda na Baixa, encontrava-se a igreja de Santa Cruz, também uma das mais antigas de Portugal. Em seu interior, estavam os mausoléus dos dois primeiros Reis de Portugal, dentre eles Dom Afonso Henriques, o Primeiro. A igreja era belíssima por dentro, com um lindo painel em azulejos, um grande Órgão e muitos detalhes junto ao altar.

Jardim Botânico  -  Calçada Martim de Freitas -

Criado em 1772, promovia a conservação da biodiversidade para fins acadêmicos, mas também era aberto ao público, com toda sua beleza. Patrimônio da Humanidade da Unesco, possuia estufas tropicais e fria, e mais de 1.500 espécies de plantas. Cruzava o jardim outro cartão-postal da cidade, o Aqueduto de São Sebastião, também chamado de Arcos do Jardim. Remontava à época romana, quando esse primitivo aqueduto, abastecia a parte alta da povoação. Foi reestruturado no século XVI e hoje era considerado monumento nacional.

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova -  Altos de Santa Clara -

Fora construído em 1649 para substituir o primitivo Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha, que tinha acabado de ser inundado pelo Rio Mondego. A decoração superior da igreja exibia uma urna de prata e cristal (do século XVII) com o corpo venerado da Rainha Dona Isabel; enquanto que nas paredes laterais, mostravam uns painéis de azulejos que contavam a sua vida. No nível inferior encontrava-se uma estátua de pedra da padroeira da cidade, obra do mestre Pêro, que a fizera no ano 1330. 

A vida das Irmãs Clarissas tinha-se tornado de tal maneira  insustentável, que o Rei D. João IV decidira patrocinar a construção de um novo Convento, erguido em uma área elevada, a salvo de inundações. Em 1696, o novo Mosteiro ficara pronto e recebera então as Clarissas, fiéis depositárias dos restos mortais da Rainha Santa Isabel, que ali estava sepultada. Na igreja à ela dedicada fora preparado um retábulo barroco para albergar a urna de prata e cristal, do século XVII, para veneração da padroeira da cidade de Coimbra. À frente da urna, num pedestal, encontrava-se a imagem de Santa Isabel, peça única de mogno, esculpida por Teixeira Lopes e oferecida à Confraria da Rainha Santa Isabel, pela Rainha D. Amélia. O primeiro túmulo da padroeira, executado por Mestre Pêro, em 1330, estava atualmente no Coro baixo da igreja; era uma obra única e exemplar da arte tumular gótica. O Claustro, de 1733, do arquiteto e engenheiro Carlos Mardel, apresentava já a transição para uma nova linguagem artística – o classicismo.

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Rua Baixo, 8 -

Construído no século XVIII, próximo ao Rio Mondego, tinha como objetivo abrigar as Freiras Clarissas. A idéia não vingara, e as irmãs voltaram a abrigar o espaço, em 1314, quando a Rainha Isabel, refundara a Ordem e ampliara o prédio, que funcionara assim até 1677, quando um outro Mosteiro fora construído por ordem do Rei Dom João IV, o Santa Clara-a-Nova.

A Igreja em estilo gótico,  passara recentemente por uma reforma, que durara 20 anos, e agora estava aberta a visitação e com suas peças e achados arqueológicos expostos em um museu. Estava praticamente afundada em lodo, desde o século XVII. Dava para perceber que estava bem mais abaixo do que o nível da rua. Fora fundada em 1330, por Dona Isabel (a Rainha Santa), e era ali que seu corpo estava antes da igreja ser inundada. Depois, foi transferido para o Convento de Santa Clara-a-Nova, que ficava acima do morro. Era possível conhecer os dois espaços. O mais antigo, era uma ruína próxima ao Parque Verde e ao Mondego. O mais novo, ficava no alto da colina oposta a Universidade de Coimbra. Era onde estava sepultada a Rainha Isabel, que se tornara santa.

Paço das Escolas

Uma vez atravessada a Porta Férrea, o Paço das Escolas se desnudava perante o olhar do visitante. Para além da dimensão do espaço, os estudantes e suas capas pretas conferiam um misto de alegria e solenidade ao lugar. Era aqui que se localizava o Palácio Real, a Biblioteca Joanina e a Capela de São Miguel – três dos locais fundamentais a visitar na Universidade.

Palácio Real - Paço das Escolas -

O prédio atualmente designado por Palácio Real, fora construído no final do século X, servindo como alcáçova do Governador da cidade, durante o domínio muçulmano. Em 1131, passaria a ser a primeira Residência Real Portuguesa, habitada por D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal. 

Em 1537, durante o reinado de D. João III, a Universidade fora transferida definitivamente de Lisboa para Coimbra, tendo sido instalada neste prédio, em 1544. O Palácio Real encontrava-se dividido, em três espaços de visitas: a Sala das Armas, a impressionante Sala dos Atos Grandes; e a Sala do Exame Privado. Sala dos Atos Grandes. Considerada a sala mais importante da Universidade de Coimbra, a Sala dos Atos Grandes, era a antiga Sala do Trono. Era onde ocorreram episódios importantes da História de Portugal, como a Aclamação do D. João I, em 1385; e, atualmente, era onde se realizavam as cerimônias mais relevantes da vida acadêmica lusitana.

Do ponto de vista decorativo, referência para as paredes revestidas com lambris de azulejos tipo tapete, e onde se exibiam retratos da maioria dos Reis portugueses; e para o teto, com 172 painéis de madeira, representando monstros marinhos, índios, sereias e plantas. Juntamente com a Biblioteca Joanina, era um dos locais que devia ser observado com toda a atenção quando visitasse a Universidade de Coimbra.

Passear pela Baixa

A Baixa era a parte histórica mais antiga  de Coimbra. Mas, como o nome dizia, enquanto a Universidade ficava na parte alta e era predominantemente estudantil, esta era a mais baixa, central, com um movimentado comércio. Suas ruelas, margeadas por antigos casarões, eram um convite para uma agradável caminhada. Por aqui  se podia comer um bom prato de bacalhau ou leitão da barrada, além de provar vinhos, guloseimas e comprar artesanatos. 

Porta e Torre de Almedina  - Rua do Arco Almedina, 7 -

Segundo a Câmara Municipal, a Porta de Almedina era a porta principal de acesso a intramuros da cidade, cujas fundações remontavam à época de ocupação islâmica. E acrescentava: fazia parte do complexo de portas e torres que integravam a muralha da cidade, que contava com quase dois quilômetros de extensão. Ficava no final da Rua de Quebra Costas.

Porta Férrea  - Rua São Pedro, 20 -

Destinada a solenizar a entrada, no recinto universitário, a Porta Férrea, construída em 1634, fora a primeira obra significativa empreendida pela Universidade,  após a aquisição do prédio principal. Idealizada como um Arco Triunfal, de dupla face (na tradição da porta-forte militar), era um hino à própria instituição: o programa escultórico evocava a figura da Sapiência, as quatro Faculdades da época (Teologia, Leis, Medicina e Cânones) e dois monarcas fundamentais na história da Universidade – Dom Dinis, o seu fundador e Dom João III, que a transferira de Lisboa para Coimbra. Era a porta de entrada no majestoso Paço das Escolas. A Via Latina, erigida da segunda metade do século XVIII, constituia, na essência, um corpo de aparato encostado, ao alçado interno norte do palácio escolar, como solução hábil, para facilitar os acessos entre o Paço Reitoral, a Sala dos Capelos e os Gerais.

Portugal dos Pequeninos  - Largo Rossio de Santta Clara -

Imagine levar as crianças para visitar Portugal, em um só lugar, com prédios feitos em miniatura, onde se poderia entender toda a complexidade dos monumentos do país. Essa fora a idéia de Bissaya Barreto, para construir, em 1940, o Portugal de PequeninosO parque tinha um espaço ilustrativo, dos principais monumentos do país. Eram representados prédios de Lisboa, monumentos das regiões de Trás-os-Montes, Douro, Minho e Beiras e Ribatejo, Alentejo e Algarve. Em outro ponto, países que tinham expressões portuguesas apareciam como Brasil, Macau, Índia e Timor, envolvidos numa vegetação própria de cada região.

Quebra Costas

Uma das atrações mais interessantes de Coimbra, eram suas ruelas. Na colina onde se localizava a Universidade, era possível percorrer essas ruas estreitas, onde havia Cafés, bares e lojinhas. A área mais famosa para beber uns drinque, tomar um café ou apenas apreciar as tradicionais casas coimbrenses, era a chamada escadaria Quebra Costas, que ligava o Arco de Almedina ao largo da Sé Velha. Era onde ficava a estátua Tricana de Coimbra, um tributo à mulher coimbrense. Entre os principais pontos, estava o Bar Quebra, no alto da escadaria, onde anualmente acontecia um festival de jazz. Logo abaixo, ficava o Fado ao Centro, uma espécie de mini teatro, com sessões de fado de hora em hora.

Quinta das Lágrimas  - Rua José Vilarinho Raposo, 1 -

Cenário de amor e tragédia do verdadeiro Romeu e Julieta  português, a antiga residência de Inês de Castro, foi transformado num belo hotel. Apesar de o Príncipe ter co-habitado com Inês de Castro por vários anos, no Paço de Santa Clara, a tradição popular afirmava que, para com ela comunicar, D. Pedro usava um cano que corria da Quinta das Lágrimas, até perto do Convento das Clarissas.

Constava que ele colocava as cartas em barquinhos de madeira que, a água proveniente dessa fonte, a Fonte dos Amores, se encarregava de levar até sua amada. Quando morrera a esposa do Príncipe, Dona Constança, o herdeiro do trono assumira seu romance com a fidalga galega. Com medo da influência espanhola no reino do futuro Rei, decidiram degolar Inês, na ausência do Príncipe. Os registros mencionavam que a revolta de Dom Pedro fora tanta, que ele desenterrara o corpo da amada e a coroara, mesmo morta. Na Quinta das Lágrimas existia, também, uma Fonte das Lágrimas, cujas águas teriam, segundo a lenda, origem nas lágrimas vertidas por Inês, quando fora assassinada. O sangue do seu corpo teria deixado uma mancha de algas avermelhadas sobre a rocha, visível ainda hoje.

Sala do Exame Privado

Durante a vida do prédio como palácio real, este espaço servia como aposentos do Rei, tendo sido depois transformado num local onde os licenciados realizavam os seus exames orais, sem a presença de público – daí o nome da sala. No belíssimo teto da Sala, datada de 1701, era possível ver o escudo de armas do Reino de Portugal e a representação das grandes Faculdades da Universidade de Coimbra: Teologia (Cruz e Sol), Leis (Balança e Espada), Medicina (Cegonha e Caduceu de Hermes) e Cânones (Tiara Papal). Nas paredes, repousavam os retratos de 38 Reitores da Universidade, do século XVI ao século XVIII.

Sé Velha  - Largo da Sé Velha -

A Catedral fora construída a partir de 1139, pelo Rei Afonso Henriques,  ao se declarar Rei de Portugal e ter escolhido Coimbra para viver. Estava localizada no Centro Antigo, próxima à Universidade. A igreja misturava os estilos romântico, gótico e renascentista. Quem chegasse no início do mês de maio,  poderia participar da tradicional Queima das Fitas, evento mais importante do ano, com a Serenata, na escadaria da Catedral. A Sé Nova de Coimbra, datada de 1698,  era a atual sede da Diocese.

Torre da Universidade  - Rua do Norte, 23 -

O relógio da Torre da Universidade, desempenhava um papel importante no quotidiano universitário. Por ele, se pautava todo o funcionamento da instituição. Atualmente os sinos (incluindo a cabra), continuavam a ser utilizados. Por exemplo, era acionado para convocar a comunidade acadêmica, para alguns atos solenes ou para anunciar o falecimento de um professor.

Universidade de Coimbra  - Paço das Escolas -

​Com mais de 730 anos de história, era uma instituição importante na história de Portugal e de todo o mundo português, tendo sido considerada Patrimônio Mundial da UNESCO, em 2013, devido ao seu acervo material e imaterial único, fundamental na história da cultura científica européia e mundial. Eram 32 os espaços que integravam o conjunto histórico-cultural da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia. Uma região histórica, íngreme e labiríntica, e de grande beleza arquitetônica onde, como escrevera José Saramago, na sua Viagem a Portugal, o viajante devia procurar os caminhos arredados, os de pouco passar e profundo viver.

O que visitar na Universidade de Coimbra – Alta e Sofia

Os principais locais para visitar na área classificada como Patrimônio da UNESCO, sob o título Universidade de Coimbra – Alta e Sofia.

As Repúblicas Estudantis

As Repúblicas dos estudantes faziam parte da identidade de Coimbra. Regra geral, eram organizações sem fins lucrativos, destinadas a albergar estudantes do ensino superior, que vinham a Coimbra para estudar. Um texto do site do Turismo do Centro de Portugal: Espaços míticos da vida acadêmica, as Repúblicas de Coimbra tiveram origem no século XIV, quando o Rei Dom Dinis mandara edificar umas casas na zona de Almedina para albergar os estudantes da universidade, mediante pagamento.

Ao longo dos séculos, as repúblicas ganharam fama e tradições próprias, e em 1957 o primeiro código de praxe, veio dar-lhes um estatuto jurídico e regulamentar o seu funcionamento. Nos anos 60, quando por toda a Europa fervilhavam as lutas estudantis e as reformas democráticas, as Repúblicas de Coimbra assumiram um papel interessante na política nacional, defendendo a democracia e a liberdade. Hoje, mantinham os valores que definiam o seu caráter excepcional, no meio universitário: a vida em comunidade e a defesa da democracia. Se tiver tempo, não deixe de fazer uma espécie de roteiro pelas Repúblicas de Coimbra. Ay-O-Linda, Bota-Abaixo, Rapó-Taxo, dos Fantasmas e Rás-Te-Parta, eram alguns dos nomes de Repúblicas que encontraria pelo caminhoi. O passeio prometia!

Biblioteca Joanina -

Credite seu nome ao Rei D. João V, – considerado como um grande patrono da cultura, da ciência e das artes-, que a mandara erigir em 1717, em substituição a antiga Casa da Livraria Universitária. Fora construída sobre uma prisão medieval, posteriormente utilizada como prisão acadêmica; Em seu interior, abrigava cerca de 60 mil volumes, datados dos séculos XVI ao século XVIII – que podiam ser consultados. Era considerada uma das bibliotecas mais bonitas do mundo, a par com outros templos do saber absolutamente deslumbrantes, como o Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, e a histórica Biblioteca da Abadia de Kremsmünster, na Áustria. Era a maior atração, do Paço das Escolas da Universidade de Coimbra.

Capela de São Miguel

Situada ao lado da Biblioteca Joanina, era um prédio usado como oratório privativo do antigo Paço Real. O seu nome devia-se ao Arcanjo São Miguel, protetor de D. Afonso Henriques. No seu interior, havia motivos decorativos com evidente força religiosa, num espaço que era simultaneamente suntuoso e harmonioso, e onde se destacavam os tetos, o revestimento azulejar, o altar-mor (e o grande retábulo que revestia o altar-mor, com um grande trono central ornamentado em talha dourada), o Sacrário e um imponente Órgão.

Claustro da FPCE - Rua do Colégio Novo, s/n

Muitos turistas visitavam o Pólo II da Universidade, para conhecer o Paço das Escolas e a Biblioteca Joanina. Existia outro prédio, fora desse campus, com o Claustro considerado o mais belo de Coimbra: o da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. O prédio, fundado em 1593, era conhecido como Colégio de Santo Agostinho, e também era parte do Patrimônio da UNESCO. Por aqui encontraria somente estudantes, e praticamente nada de turistas. Não abria aos domingos.

Outros locais para visitar

Sugestões sobre o que visitar na zona classificada pela UNESCO como Universidade de Coimbra – Alta e Sofia (ou na chamada zona de proteção) incluiam-se:

  • Aqueduto de São Sebastião;

  • Casa Museu Bissaya Barreto;

  • Igreja de Santa Cruz;

  • Jardim Botânico da Universidade de Coimbra;

  • Jardim da Sereia;

  • Rua Sofia (conhecida como a Rua dos Colégios).

Onde comer

Cafeteria Belo Horizonte - Rua Pedro Olaio –

Este pequeno e simples Café, que ficava pertinho da Loja do Cidadão, tinha donos que eram de Minas Gerais, e servia um pão de queijo legítimo. Experimente um feito na hora, acompanhado de um café também mineiro. Eles serviam frango com quiabo, empadão de frango e até a nossa conhecida feijoada.

Chocolate Chocolate - Rua do Brasil 126-E –

Era Café e Chocolateria, que servia crepes, waffles e claro, chocolates e trufas. Era tudo muito bem preparado e delicioso e os preços considerados normais.

Doceria

Circulando pela Baixa, não deixe de comer alguns doces típicos. Próximo da igreja, estava a Pastelaria Palmeira, onde se poderia experimentar a Bola de Berlim, o Pastel de Santa Clara e os Pastéis de Natas.

Salão Brazil - Rua do Colégio Novo, s/n.

Para quem procurasse uma programação noturna, mais cultural, o Salão Brazil era a melhor opção. Ficava num lindo prédio, com piso de madeira e belas e enormes janelas. Aqui ouvia-se jazz, blues, rock, samba e até poesias. A programação e a platéia eram sempre variadas. Era bom conferir pelo Facebook o a programação do que teria no dia. Aqui no Salão Brazil a noite começava cedo e os shows costumavam acontecer a partir das 22.00h.

Zé Manel dos Ossos - Beco do Forno, 12 –

O proprietário, Seo Mário, recepcionava os clientes e batia-papo com os  frequentadores. O cardápio, era pequeno e delicioso, com opções de suíno, gado e pescados. Não deixe de provar os tais ossos, que eram uma entrada muito bem servida: uma carne de suíno, derretendo e com muito alho. Era um lugar até meio esquisito, mas fazia parte da tradição gastronômica da cidade. Os preços eram justos.

Onde dormir

Quanto a hotéis mais baratos, o hosteChange The World podia ser uma alternativa – ficava na Rua de Quebra Costas, na Alta de Coimbra. E, num registro mais tradicional, a Residencial Moderna era uma opção honesta e bem em conta. Se preferir ficar num apartamento em Coimbra, havia várias opções, entre elas, o Sunrise Apartment Coimbra e o Orpheus, Miguel Torga e o Unesco Heritage.

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