COCHEM - Vale do Reno - Alemanha

A pequena e charmosa Cochem e o Rio Mosel

ETIAS 2023 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de novembro de 2023. O sistema verificará as credenciais de segurança, e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, assistência médica ou em trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa, sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta pequena e charmosa cidade alemã. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
Um pouco de sua história...
A cidade de Cochem am der Mosel foi fundada pelos Celtas, mas o capítulo celta, romano e no início da Idade Média de sua história, ainda é desconhecido. Cochem foi mencionada pela primeira vez, oficialmente, em 886, e é a partir de então que são registrados seus dados históricos. Cochem permaneceu propriedade Imperial de reis, e uma cidade alfandegária real até 1294, quando o empobrecido Rei Adolfo de Nassau, hipotecou a vila para o Arcebispado de Trier. A hipoteca nunca foi paga, e Cochem continuou a pertencer ao território do eleitorado de Trier, até 1794, quando registrou um período muito próspero para a cidade e a região.
Durante o século XVIII, Cochem tornou-se cada vez mais um centro de comércio, devido a influência da navegação pelo Rio Mosel. Todas as semanas, um navio partia para Koblenz, carregado de mercadorias e e vários produtos naturais da região. Para seguir até a Feira que acontecia em Frankfurt, a cidade montou um navio especial, que levava especiarias, ferragens, milho, madeira, couro e o melhor tecido padrão Cochem.
Um período difícil
Em 1796, Cochem foi ocupada por tropas revolucionárias francesas. E, posteriormente, juntamente com toda a Renânia, ficou subordinada à França. O castelo e a cidade foram devastados, o aumento de impostos, movimentação de tropas pela região, e bilhetagem do trafego no rio, trouxeram aumento de preços dos insumos, gerando crescente pobreza. Começaram a surgir bandos de salteadores, que perambulavam pelo Vale do Mosel, pelo Eifel e pelo Hunsrück. Quem tinha condições financeira mínimas, abandonou a região e que não tinha como sair, teve que encarar a miséria crescente e os assaltos constantes.
Reconstrução
Finalmente, por decisão manifestada no Congresso de Viena, em 1815, Cochem retornou para o Reino da Prússia. E, em 1816, tornou-se o centro administrativo da recém-criada autoridade distrital. Até que, entre 1869 e 1877, o Conselheiro de Berlin, Louis Ravené, começou a reconstrução do castelo, que estava em ruínas. Em 1942, o castelo tornou-se propriedade do Estado e desde 1978, pertence aos cidadãos da cidade de Cochem.
Como chegar
Cochem fica às margens do Rio Mosel, e aos pés do Castelo de Reichsburg, a 118 km de Colônia e a 170 km de Frankfurt, sendo acessável pelo rio Reno, por rodovia, sendo possível chegar de trem até sua estação, próxima do centrinho turístico. Como a estação não recebe trens rápidos, como o ICE, Cochem não tem ligação direta com as grandes cidades, sendo necessário fazer trocas de trens para chegar. Ela está situada no meio da linha férrea, que passa pelo Vale do Mosel, ligando Koblenz-Trier. Por aqui passam os trens do tipo RE e RB, a cada hora, oriundos das duas cidades mencionadas.
Passeando pela cidade
A cidade tem partes da muralha antiga, muito bem preservadas, um belo casario de estilo enxaimel, um teleférico que leva para um mirante, que proporciona uma linda vista da cidade e de seu castelo. Não deixe de caminhar por suas ruelas e descobrir suas belezas.
Para conhecer melhor os detalhes e pormenores da história da cidade, o escritório de turismo oferece city tours, todas as segundas e sábados a partir das 11:00 h. Uma boa opção para conhecer a cidade e arredores, é o passeio no trenzinho Mosel-Wein-Express, que parte da Carl-Fritz-Nicolay Platz. O passeio dura cerca de 30 minutos e custava €8 para adultos e €4 para crianças.
Para quem tem mais tempo, e quer conhecer a região de forma prática e agradável, dá para alugar uma bicicleta e sair pedalando até as cidadezinhas vizinhas, que ficam a poucos poucos quilômetros. O aluguel de bicicleta custava em setembro de 2019, entre €8 e10, por dia, mais uma caução de €20 a serem devolvidos na entrega da bicicleta. Para localizar uma locadora, procure por Fahrradverleih ou por Fahrrad, os nomes de locadora e bicicleta em deutsch.
Atrações históricas e turísticas
Altstadt
Pressionada contra o Mosel pelas altas paredes do Vale, a velha cidade de Cochem tem um encanto inegável. Seguem-se os becos inclinados, casas em enxaimel, vários andares altos e cobertos com ladrilhos de ardósia Moselle. O melhor conjunto surge na Marktplatz onde o prédio barroco de 1739, da Prefeitura, é o destaque.
As muralhas e as Torres
A velha muralha, que servia de proteção para a cidade, ainda conta com suas antigas fortificações, como a Enderttor-Turm, construída em 1332. Se sua curiosidade ainda não se esgotou, aproveite para visitar a torre defensiva Balduinstor, que fica na Rua Kirchhofsmauer e também o portão de Burgfrieden-Tor.
Bundesbank Bunker – Rua Am Wald, 35 – do outro lado do rio -
Durante décadas, este lugar foi um dos segredos mais bem guardados da antiga República Federal Alemã: o bunker do Deutsche Bundesbank, em Cochem. A organização bancária armazenava, nas encostas do Mosel e no meio de uma área residencial, recursos para eventual situação de emergência. Entre 1964 e 1988, cerca de 15 bilhões de marcos alemães (DM) foram armazenados na unidade ultra-secreta, que teria a função de manter a economia da Alemanha, em caso de hiperinflação causada pela Guerra Fria, e frente a uma crise econômica nacional.
O bunker, é considerado um dos segredos mais bem guardados da antiga República Federal, e um monumento único de sua época, uma enorme fortaleza subterrânea cuja fascinação e atmosfera especial ainda podem ser sentidas e experimentadas quando visitá-la. Desde 2016, tornou-se um museu oficial, com cerca de 1500 m². Como está a 30 metros no sub-solo, recomenda-se usar roupas quentes durante a visita, já que o lugar tem uma temperatura básica de 10/12 graus. O passeio guiado leva cerca de 60 minutos, e acontece diariamente, entre abril e outubro das 11 às 15h. No inverno, somente aos sábados e domingos às 11h, 13h e 15h. O ingresso custava €10 para adultos e €5 para crianças entre 12 e 17 anos.
Burgruine Winneburg
Acima do Vale Endert, a oeste de Cochem, estão as ruínas do castelo Winneburg, erguido no início do século XIV. Implantado em uma encosta íngreme, a 80 metros acima do rio, pertencia aos Senhores de Winneburg até que a linha morreu no século XVII. Em 1689, durante a Guerra dos Nove Anos, o castelo foi sitiado e destruído pelo exército francês, e assim permaneceu pelos últimos 330 anos.
Castelos na região
Nesta região do rio Reno, o que não falta são castelos ou o que sobrou dos que sofreram destruição parcial ou total, durante as guerras ou desavenças entre os poderosos que dominavam a área. Aproveite sua presença em Cochem e, se estiver dirigindo, circule pela região para visitar outros vilarejos e conhecer seus castelos.
Castelo de Eltz
Fica nas proximidades de Münstermaifelde, é um dos mais bonitos da Alemanha, e juntamente com o Castelo de Büresheim, é a única construção na região Maifeld-Eifel que nunca foi capturada ou destruída, tendo sobrevivido intacto às guerras dos séculos XVII e XVIII, assim como às convulsões sociais causadas pela Revolução francesa. Nos últimos 800 anos, o Castelo de Eltz permaneceu de posse da família com o mesmo nome. O atual proprietário do castelo, o Dr. Karl, Conde e Edler Herr von und zu Eltz-Kempenich, chamado Faust von Stromberg, hoje vive em Frankfurt e no Eltzer Hof, em Eltville am Rhein, assumindo a tarefa de manter o prédio aberto ao público, garantir sua conservação e passar o castelo à 34ª geração.
Castelo Reichsburg
O belo castelo Reichsburg, que se eleva 100 metros de altura, acima do centro, foi construído em estilo românico, por volta do ano 1056. Foi destruído em 1689, pelas tropas francesas do Rei Luis XIV, sendo incendiado, minado e explodido. Foi reconstruído em 1874/77, quando o banqueiro de Berlim, Louis Frederic Jacques Ravené, decidiu comprar as ruínas e recuperá-lo. Assim, a estrutura que se vê hoje, não é a original. É o cartão postal da cidade.
A visitação pode ser feita a partir da segunda quinzena de março e a segunda de novembro, através de um tour guiado, entre as 9 e 17 h. com duração de 40 minutos e custava €8 adultos e €4 crianças, entre 6 e 17 anos. O tour é em alemão, e tours em inglês são oferecidos diariamente às 12h e às 15h, somente no período do verão. O passeio leva à Sala de Jantar, pelo Salão dos Cavaleiros, Sala de Armas, entre outras áreas interessantes e bonitas.
Castelo de Waldeck
Situado no bairro Dorweiler, no município de Dommershausen, foi a residência principal da família de nobres e aristocratas de sobrenome Boos. Os registros afirmam que William I, Cavaleiro de Heinzenberg, construiu a fortaleza em 1150 e, assim, estabeleceu a casa Boos-Waldeck, uma das formas como o sobrenome dos residentes viria a se tornar conhecido. O castelo medieval resistiu a muitas guerras, e foi destruído parcialmente pelos franceses em 1689, durante a guerra pelo controle da região do Pfalz.
O castelo foi habitado até 1833, quando a família dos Boos von Waldeck vendeu todas suas propriedades, no Reno, provavelmente pressentindo o clima geopolítico das iminentes revoluções, de 1848. A região vinha sofrendo com as disputas de influências francesas, austríacas, católicas e evangélicas, além das disputas pelo controle dos Arcebispados de Colônia e de Hessen. Uma vez que a supremacia da família Boos, no Reno e suas diversas propriedades, estavam vinculadas a posições aristocráticas ligadas ao Arcebispo de Colônia.
Cochemer Sesselbahn - teleférico - Endertstrasse, 4 -
Desde 1955, em meados de março a novembro, poderá pegar este teleférico de gôndola, da estação inferior no Vale Endert até o mirante de Pinnerkreuz. A 255 metros, há vistas deslumbrantes do circuito no Mosela, as paredes do Vale cobertas de vinhedos e da própria Cochem.
Cruz de Alfinete - Pinnerkreuz - Endertstrasse, 44 -
No alto do Pinnerberg, que pode ser facilmente alcançado com o teleférico de Cochem, está o Pinnerkreuz, um ponto de observação com uma vista maravilhosa do Vale do Mosela. O nome remonta a um pastor que queria salvar um de seus animais de cair e morreu ao tentar salvá-lo. A cruz foi erguida em sua memória.
Enderttor - Endertstrasse, 3 -
É o maior dos três portões medievais da cidade de Cochem foi construído em 1332, na entrada norte da cidade. Esta defesa de aparência dura, com uma casa de guarda em anexo, controlava a rota para a cidade ao longo do Vale do Endert, um afluente esquerdo do Rio Mosel. Assim como acontece com muitos portões antigos, o Enderttor também serviu de prisão da cidade por um tempo e agora acrescenta um charme medieval para uma visita da cidade velha.
Genoveva Burg - Mario-Adorf-Burgweg, 1 - Mayen -
É um palácio alemão, inserido nas muralhas medievais do lado sudoeste da cidade de Mayen, que segundo a lenda local, a sede do Conde-Palatino Siegfried e da sua esposa, Genoveva de Brabante, ficaria na mesma colina de Mayen. O castelo permaneceu intacto durante 400 anos, situação que foi alterada com a tomada de Mayen pelas tropas francesas, durante a Guerra da Sucessão, do Palatinado. No dia 6 de maio de 1689, o General Marquês de Sourdis, mandou seu homens queimarem o palácio.
Igrejas e capelas
Como quase todas as cidades da Alemanha, aqui também o que não falta são igrejas ou capelas. Para quem aprecia conhecer as artes sacras, sugerimos visitar a Pestkapelle St. Romus, o Sehler Dom, a capela Zu den drei Kreuzen e a Igreja Paroquial de Sankt Remaclus.
Igreja de São Castor
Situada ao longo do rio, em Karden, é uma antiga igreja colegial românica e o prédio religioso mais importante entre Trier e Koblenz e é muitas vezes mencionada como a Catedral do Mosel. Foi fundada como uma Basílica no século VIII e IX, e foi então ampliada com uma torre oeste, coro românico e nave nos séculos XII e XIII. Em seu interior veja o retábulo do final do gótico de 1420, com uma imagem da Adoração dos Magos, feita de barro e o órgão barroco montado em 1728pelo célebre fabricante de órgãos, Johann Michael Stumm.
Igreja de São Martin - Moselpromenade, 8 -
Uma das torres que mais chamam a atenção, no panorama da cidade, é a da Igreja Sankt Martin. Caminhando pelo centro, vindo da Praça Josef-Steib em direção a Praça do Mercado, passa-se por baixo dela.
Martinstor - Moselpromenade, 1 -
A velha entrada sul de Cochem é defendida pelo Martinstor, que chegou um pouco depois de Enderttor, em 1352. Em conjunto com o vizinho Reichsburg, Martinstor era um pedágio, e uma corrente na margem do Mosel ao lado do portão era utilizada para parar os navios, para garantir o pagamento de impostos. Martinstor ainda tem suas ameias medievais em dois níveis.
Moinho da Mostarda - Endertstrasse, 18 -
O histórico moinho de mostarda, de 1810, é outra atração que chama a atenção dos turistas. É considerada uma das mais antigas fábricas de mostarda do mundo, com mais de 200 anos. Embora a fábrica tenha sido aberta em 2001, suas origens remontam ao século XVIII.
Hoje em dia, o moleiro de mostarda, Wolfgang Steffens produz vários tipos de mostarda gourmet, de acordo com receitas e processos consagrados em uma das mais antigas fábricas de mostarda da Europa, criada em 1810. A mostarda aqui produzida, já recebeu vários prêmios e a demanda tem sido maior que a capacidade de produção, com mostarda de mel, mostarda pura, mostarda de caril e uma variedade de conservas de frutas sob o sabor de mostarda. Promovem visitas guiadas. Um pouco mais a frente do Moinho, está a entrada para o teleférico que leva ao topo do monte Pinnerberg, onde está o Pinnerkreuz.
Moselhöhenweg
É uma pista de caminhada com dois braços, um de cada lado do rio, que vai de Trier para Koblenz. A trilha tem mais de 100 anos e é marcada com um “M” branco sobre um fundo verde. A rota nem sempre abraça o rio, pois são necessários pequenos desvios que levam a pontos de observação deslumbrantes.
Museu de Pedras Preciosas – Unterbachstrasse, 5 -
O longo caminho desde a discreta pedra bruta até a jóia brilhante encontrará neste museu que reúne pedras preciosas, minerais e fósseis. Mostra também sobre o vulcanismo Eifel, ao qual o Eifel oriental deve suas pedras preciosas. O ingresso dá direito a visitar a histórica oficina de lapidação de ágata e o museu e suas pedras.
Museu Moselland - Weingartenstrasse, 91 -
A cinco quilômetros acima do Vale do Mosel, em Ernst, desde 2017 está um museu sobre a cultura no Vale do Mosel. O cenário é de um antigo hotel de 1959, com quatro andares, onde pode conhecer como era a vida rural por aqui durante os anos 50 e 60. Poderá entrar em uma forjaria de ferreiro, reconstruída, em uma escola com móveis autênticos, uma taverna tradicional e uma vinícola. Há também uma grande quantidade de equipamentos agrícolas, entre os quais 20 tratores da marca Fendt e Bautz, todos em perfeito funcionamento.
Passeios de Barco
O Mosell é uma das vias marítimas mais movimentadas da Europa e a segunda rota de navegação mais movimentada da Alemanha. Quando circular pela Promenade poderá ver o movimento de navios de Cruzeiros e barcaças. A principal empresa de Cruzeiros no Moselle é a Gebrüder Kolb, de gerência familiar, que opera 14 navios, o maior deles é o Wappen von Cochem, que tem um deck superior gigantesco que contribui para melhor apreciar as paisagens ao longo do trajeto pelo rio.
Pinner Cruz e o teleférico - Endertstraße, 44 –
Do alto do Pinnerberg, se vê toda beleza desta área e se tem a melhor vista do castelo. O nome do monte vem do Pastor Pinner, que queria salvar um dos seus animais perdidos ao cair do alto do monte, mas que acabou caindo e morrendo foi o pastor. Em sua memória, foi erguida esta cruz. Há um teleférico com 360 metros de extensão, o Cochemer Sesselbahn. Com assentos abertos para duas pessoas ou cabines que podem ser fechadas no período de inverno ou em dias de chuvas.
Praça do Mercado
No meio da praça está a bonita Fonte Martinsbrunnen, construída em 1906. Em torno da praça, estão casas antigas e algumas em estilo enxaimel, e o prédio da Prefeitura, em estilo barroco, datado de 1739. Nas proximidades, está o Mosteiro Kapuzinerkloster, instalado no alto do Monte Klosterberg, construído pelos frades Capuchinhos, por volta de 1630, tendo ocupado esta função até 1802. Atualmente, serve como centro cultural. Para acessá-lo, encare uma escadaria que começa na Praça do Mercado.
Praça Josef-Steib
É uma referência para o começo de todos os passeios pela cidade, como o do trenzinho. Aqui fica o portão Enderttor, marco histórico do passado de Cochem.
Promenade
É o agradável calçadão ao longo do rio Mosel, ornamentado com flores, bancos e cisnes desfilando pelo rio, criando um ambiente belíssimo para apreciar as fachadas dos prédios antigos e o desfile das embarcações que cruzam pelo rio.
Shuttle Bus
Há um micro-ônibus que leva os visitantes até o castelo, com várias saídas entre as 10 e as 18h, o Cochem Castle Shuttle Bus, partindo da Endertplatz, passando por paradas na Praça do Mercado, na Rua Jahanstrasse/Oberstadt e na Tummelchen-Burgsattel e depois segue rumo ao castelo, com ponto final em Alte Linde, de onde nos aguarda uma caminha de 150, até a entrada do castelo.
Vinhos & vinhedos
Os vinhedos no Vale acima de Cochem cultivam principalmente cepas Riesling, variedade branca que representa cerca de 60% dessa região vinícola. No final de maio / início de junho, acontece a Cochem-Wein-Woche, quando viticultores locais montam barracas na Endertplatz, divulgando seus vinhos espumantes Riesling, combinando com música ao vivo, dança e um show de fogos de artifício, na noite de sexta-feira.
Onde comer
Gaststatte Noss – Moselpromenade, 4 –
Fica no calçadão e oferece excelentes pratos da culinária alemã. Os preços são razoáveis e o "atendimento bem germânico". Oferece joguinhos, canetas e papéis para distrair as crianças.
Metzgerei & Schlemmertheke Equit – Burgfrienden, 12 –
Serve comida típica alemã, alguns pratos da cozinha europeia em geral, e também fast food.
Sabrinas Küche – Schlosstrasse, 2 -
Excelente cafeteria, que também serve um ótimo café da manhã.
Onde dormir
Embora pequena, a cidade tem nada menos do que 42 meios de hospedagem, segundo informa o Escritório de Turismo.
Altes Winzerhaus & Gästheaus - $$$ - Sehler Anlagen, 15 –
Funciona no sistema B&B, sob administração familiar, fica localizado junto ao rio e com vista para o castelo Reichsburg. Oferece quartos modernos para não fumantes, TV de tela plana, frigobar, banho privativo, Wi-fi gratuito e mesinha auxiliar. Quase todos os quartos têm varanda ou terraço com vista para o rio ou para a montanha.
O buffet do café da manhã continental, com máquina de café automática, é servido na sala do Enólogo, e com terraço coberto. Nas imediações do hotel existe um supermercado, uma adega, vários viticultores que comercializam seus vinhos e restaurantes. Tem estacionamento gratuito. Uma lembrança: o Autódromo de Nürburgring, fica apenas a 30 km da cidade de Cochem.
Hotel La Baia – $$$ - Moselpromenade, 1 –
É um pequeno hotel, no centro histórico, que proporciona uma vista maravilhosa do castelo Reichsburg e do rio Mosela. Tem quartos modernos e bem equipados, wi-fi gratuito e um excelente café da manhã. A Piezzeria La Baia, oferece uma seleção de pratos italianos. Com bom tempo, poderá desfrutar suas refeições e bebidas no terraço, com vista para o rio.
Hotel Zehnthof – $$$ - Zehnthausstrasse, 9 -11 –
Localizado ao lado do Rio Mosel, é um hotel de gerência familiar, que oferece quartos espaçosos e elegantes, wi-fi cortesia, frigobar, mesinha auxiliar e um ótimo café da manhã e estacionamento gratuito. À noite, um bistrô de estilo campestre serve coquetéis, e vinhos finos da Mosela.
Hotel Winneburg - Endertstr.asse, 141 –
É outro pequeno e agradável hotel familiar, com ótimos quartos e um atendimento nota dez. O restaurante oferece pratos com pescados e excelentes carnes grelhadas. Seu proprietário Herr Frank, é um autêntico enólogo, tal seu conhecimento sobre vinhos, em geral.
Park Hotel Cochem - $$$ - Sehler Anlagen, 1 –
Fica no calçadão do rio Mosel, em um jardim amplo e tranquilo. Foi totalmente reformados em 2015, e os quartos incluem TV de tela plana e um banheiro moderno. Alguns quartos contam com uma varanda com vista do jardim ou do rio. O restaurante serve pratos da culinária mediterrânea e internacional, e um excelente café da manhã. Dispõe de Wi-Fi e estacionamento gratuitos.
Stumbergers Hotel e Restaurante $$$ - Sehler Anlagen, 29 –
Os quartos são amplos, muito limpos e têm um ótimo banheiro. O proprietário Herr Stumberger, toca o negócio e capricha no atendimento e no preparo de um excelente café matinal. No restaurante, serve pratos deliciosos com destaque para o Wiener Schnitzel, que deverá ser acompanhado de um vinho Riesling, da região do Mosel.
Estacionamento
Os estacionamentos são poucos e paga-se pelo período de tempo utilizado. As máquinas aceitam somente moedas e por isso é preciso prevenir e arrumar as moedinhas.
Algumas opções de estacionamento
Car Park Gampink - fica nas praças Josef-Steib-Platz e Carlfritz-Nicolay-Platz, um ao lado do outro. Por serem centrais, são os mais concorridos;
Parkplatz – fica atrás da Estação dos trens e dispõe de bastante vagas.


