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COCHEM - Vale do Reno - Alemanha

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A pequena e charmosa Cochem e o Rio Mosel

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025. mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança, e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, assistência médica ou em trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa, sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta pequena e charmosa cidade alemã. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Um pouco de sua história...

A cidade de Cochem am der Mosel fora fundada pelos Celtas, mas o capítulo celta, romano e no início da Idade Média de sua história, ainda era desconhecido. Cochem fora mencionada pela primeira vez, oficialmente em 886, e era a partir de então que  foram registrados seus dados históricos. Permanecera propriedade Imperial de reis, e uma cidade alfandegária Real até 1294, quando o empobrecido Rei Adolfo de Nassau, hipotecara a Vila para o Arcebispado de Trier. A hipoteca nunca fora paga, e Cochem continuava a pertencer ao território do eleitorado de Trier, até 1794, quando registrara um período muito próspero para a cidade e a região.

​Durante o século XVIII, Cochem tornara-se cada vez mais um centro de comércio, devido a influência da navegação pelo Rio Mosel. Todas as semanas, um navio partia para Koblenz, carregado de mercadorias e vários produtos naturais da região. Para seguir até a Feira que acontecia em Frankfurt, a cidade montava um navio especial, que levava especiarias, ferragens, milho, madeira, couro e o melhor tecido padrão Cochem.

Um período difícil

Em 1796, fora ocupada por tropas revolucionárias francesas. E, posteriormente, juntamente com toda a Renânia, ficara subordinada à França. O castelo e a cidade foram devastados, o aumento de impostos, movimentação de tropas pela região, e bilhetagem do trafego no rio, trouxeram aumento de preços dos insumos, gerando crescente pobreza. Começaram a surgir bandos de salteadores, que perambulavam pelo Vale do Mosel, pelo Eifel e pelo Hunsrück. Quem tinha condições financeira mínimas, abandonara a região e que não tinha como sair, tinha que encarar a miséria crescente e os assaltos constantes.

Reconstrução

Finalmente, por decisão manifestada no Congresso de Viena, em 1815, Cochem retornara para o Reino da Prússia. E, em 1816, tornava-se o centro administrativo da recém-criada autoridade distrital. Até que, entre 1869 e 1877, o Conselheiro de Berlin, Louis Ravené, começara a reconstrução do castelo, que estava em ruínas. Em 1942, o castelo tornara-se propriedade do Estado e desde 1978,  pertencendo aos cidadãos da cidade.

Como chegar

 

Cochem ficava às margens do Rio Mosel, e aos pés do Castelo de Reichsburg, a 118 km de Colônia e a 170km de Frankfurt, acessável pelo Rio Reno, por rodovia, sendo possível chegar de trem até sua Estação, próxima do centrinho turístico. Como a Estação não recebia trens rápidos, como o ICE, Cochem não tinha ligação direta com as grandes cidades, sendo necessário fazer trocas de trens para chegar. Ficava situada no meio da linha férrea, que passava pelo Vale do Mosel, ligando Koblenz-Trier. Por aqui passavam os trens do tipo RE e RB, a cada hora, oriundos das duas cidades mencionadas.

​Passeando pela cidade

 

​A cidade tinha partes da muralha antiga muito bem preservadas, um belo casario de estilo enxaimel, um teleférico que levava para um mirante, que proporcionava uma linda vista da cidade e de seu  castelo. Não deixe de caminhar por suas ruelas e descobrir suas belezas.

​Para conhecer melhor os detalhes e pormenores da história da cidade, o Escritório de Turismo oferecia city tours, todas as segundas e sábados a partir das 11.00h. Uma boa opção para conhecer a cidade e arredores, era o passeio no trenzinho Mosel-Wein-Express, que partia da Carl-Fritz-Nicolay Platz. O passeio durava cerca de 30 minutos e custava €10 para adultos e €5 para crianças. 

Para quem tivesse mais tempo, e quizesse conhecer a região de forma prática e agradável, dava para alugar uma bicicleta e sair pedalando até as cidadezinhas vizinhas, que ficavam a poucos kilômetros. O aluguel de bicicleta custava em setembro de 2019, entre €8 e 10, por dia, mais uma caução de €20 a ser devolvida na entrega da bicicleta. Para localizar uma locadora, procure por Fahrradverleih ou por Fahrrad, os nomes de locadora e bicicleta em deutsch.

 

Referências históricas e turísticas

Altstadt

Pressionada contra o Mosel pelas altas paredes do Vale, a velha cidade de Cochem tinha um encanto inegável. Seguiam-se os becos inclinados, casas em enxaimel, vários andares altos e cobertos com ladrilhos de ardósia Moselle. O melhor conjunto surgia na Marktplatz onde o prédio barroco de 1739, da Prefeitura era o destaque.

As muralhas e as Torres

A velha  muralha que servia de proteção para a cidade,  ainda contava com suas antigas fortificações, como a Enderttor-Turm, construída em 1332. Se sua curiosidade ainda não se esgotara, aproveite para visitar a torre defensiva Balduinstor, que ficava na Rua Kirchhofsmauer e também o portão de Burgfrieden-Tor.

​Bundesbank Bunker – Rua Am Wald, 35 – do outro lado do rio  -

Durante décadas este lugar fora um dos segredos mais bem guardados da antiga República Federal Alemã: o bunker do Deutsche Bundesbank, em Cochem. A organização bancária armazenava, nas encostas do Mosel e no meio de uma área residencial, recursos para eventual situação de emergência. Entre 1964 e 1988, cerca de 15 bilhões de marcos alemães (DM) foram armazenados na unidade ultra-secreta, que teria a função de manter a economia da Alemanha, em caso de hiperinflação causada pela Guerra Fria, e frente a uma crise econômica nacional.

​O bunker, era considerado um dos segredos mais bem guardados da antiga República Federal, e um monumento único de sua época, uma enorme fortaleza subterrânea cuja fascinação e atmosfera especial ainda podiam ser sentidas e experimentadas quando visitá-la. Desde 2016, tornara-se um museu oficial, com cerca de 1500 m². Como estava a 30 metros no sub-solo, recomendava-se usar roupas quentes durante a visita, já que o lugar tinha uma temperatura média de 10/12 graus. O passeio guiado levava cerca de 60 minutos, e acontecia diariamente, entre abril e outubro das 11.00 as 15.00h. No inverno, somente aos sábados e domingos das 11.00 as 13.00h. O ingresso custava €10 para adultos e €5 para crianças entre 12 e 17 anos.

Burgruine Winneburg

Acima do Vale Endert, a oeste de Cochem, estavam as ruínas do Castelo Winneburg, erguido no início do século XIV. Implantado em uma encosta íngreme, a 80 metros acima do rio, pertencia aos Senhores de Winneburg, até que a linha morrera no século XVII. Em 1689, durante a Guerra dos Nove Anos, o castelo fora sitiado e destruído pelo Exército francês, e assim permanecera pelos últimos 330 anos.

 

 

Castelos na região

Nesta região do Rio Reno, o que não faltava eram castelos ou o que sobrara dos que sofreram destruição parcial ou total, durante as guerras ou desavenças entre os poderosos que dominavam a área. Aproveite sua presença em Cochem e, se estiver dirigindo, circule pela região para visitar outros vilarejos e conhecer seus castelos.

Castelo de Eltz

Ficava nas proximidades de Münstermaifelde, era um dos mais bonitos da Alemanha, e juntamente com o  Castelo de Büresheim, era a única construção na região Maifeld-Eifel que nunca fora capturada ou destruída, tendo sobrevivido intacto às guerras dos séculos XVII e XVIII, assim como às convulsões sociais causadas pela Revolução francesa. Nos últimos 800 anos, o Castelo de Eltz permanecera de posse da família com o mesmo nome. O atual proprietário do castelo, o Dr. Karl, Conde e Edler Herr von und zu Eltz-Kempenich, chamado Faust von Stromberg, hoje vivia em Frankfurt  e no Eltzer Hof, em Eltville am Rhein, assumindo a tarefa de manter o prédio aberto ao público, garantir sua conservação e passar o Castelo à 34ª geração.

​​Castelo Reichsburg

O belo castelo Reichsburg, que se elevava 100 metros de altura, acima do centro, fora construído em estilo românico, por volta do ano 1056. Fora destruído em 1689, pelas tropas francesas do Rei Luis XIV, sendo incendiado, minado e explodido. Foi reconstruído em 1874/77, quando o banqueiro de Berlim, Louis Frederic Jacques Ravené, decidira comprar as ruínas e recuperá-lo. Assim, a estrutura que se via hoje, não era a original. Era o  cartão postal da cidade.

A visitação podia ser feita a partir da segunda quinzena de março e a segunda de novembro, através de um tour guiado, entre as 9.00 e 17.00h. com duração de 40 minutos e custava €10 adultos e €5 crianças, entre 6 e 17 anos. O tour era em alemão, e tours em inglês eram oferecidos diariamente as 12.00h e as 15.00h, somente no período do verão. O passeio levava à Sala de Jantar, Salão dos Cavaleiros, Sala de Armas, entre outras áreas interessantes e bonitas.

Castelo de Waldeck

Situado no bairro Dorweiler, no município de Dommershausen, fora a residência principal da família de nobres e aristocratas de sobrenome Boos. Os registros afirmavam que William I, Cavaleiro de Heinzenberg, construira a fortaleza em 1150 e, assim, estabelecera a casa Boos-Waldeck, uma das formas como o sobrenome dos residentes viria a se tornar conhecido. O castelo medieval resistira a muitas guerras, e fora destruído parcialmente pelos franceses em 1689, durante a guerra pelo controle da região do Pfalz.

Fora habitado até  1833, quando a família dos Boos von Waldeck vendera todas suas propriedades no Reno, provavelmente pressentindo o clima geopolítico das iminentes revoluções, de 1848. A região vinha sofrendo com as disputas de influências francesas, austríacas, católicas e evangélicas, além das disputas pelo controle dos Arcebispados de Colônia e de Hessen. Uma vez que a supremacia da família Boos, no Reno e suas diversas propriedades, estavam vinculadas a posições aristocráticas ligadas ao Arcebispo de Colônia.

Cochemer Sesselbahn - teleférico - Endertstrasse, 4 -

Desde 1955, em meados de março a novembro, poderia pegar este teleférico de gôndola, da estação inferior no Vale Endert até o Mirante de Pinnerkreuz. A 255 metros, havia vistas deslumbrantes do circuito no Mosela, as paredes do Vale cobertas de vinhedos e da própria Cochem.

Cruz de Alfinete  - Pinnerkreuz - Endertstrasse, 44 -

No alto do Pinnerberg, que poderia ser facilmente alcançado com o teleférico de Cochem, estava o Pinnerkreuz, um ponto de observação com uma vista maravilhosa do Vale do Mosela. O nome remontava a um pastor que queria salvar um de seus animais de cair, mas morreu ao tentar salvá-lo. A cruz fora erguida em sua memória. 

 

Enderttor  - Endertstrasse, 3 -

Era o maior dos três portões medievais da cidade, construído em 1332, na entrada norte da cidade. Esta defesa de aparência pesada, com uma casa de Guarda em anexo, controlava a rota para a cidade ao longo do Vale do Endert, um afluente esquerdo do Rio Mosel. Assim como acontecia com muitos portões antigos, o Enderttor também servia de prisão da cidade por um tempo e agora acrescentava um charme medieval para uma visita da cidade velha.

Genoveva Burg - Mario-Adorf-Burgweg, 1 - Mayen -

Era um palácio alemão, inserido nas muralhas medievais do lado sudoeste da cidade de Mayen, que segundo a lenda local, a sede do Conde-Palatino Siegfried e da sua esposa, Genoveva de Brabante, ficaria na mesma colina de Mayen. O castelo permanecera intacto durante 400 anos, situação que fora alterada com a tomada de Mayen pelas tropas francesas, durante a Guerra da Sucessão, do  Palatinado. No dia 6 de maio de 1689, o General Marquês de Sourdis, mandara seu homens queimarem o palácio.

Igrejas e capelas

Como quase todas as cidades da Alemanha, aqui também o que não faltava eram igrejas ou capelas. Para quem apreciasse conhecer as artes sacras, sugerimos visitar a Pestkapelle St. Romus, o Sehler Dom, a capela Zu den drei Kreuzen e a Igreja Paroquial de Sankt Remaclus.

Igreja de São Castor

Situada ao longo do rio, em Karden, era uma antiga igreja colegial românica e o prédio religioso mais importante entre Trier e Koblenz e era muitas vezes mencionada como a Catedral do Mosel. Fora fundada como uma Basílica no século VIII e IX, e então ampliada com uma torre oeste, coro românico e nave nos séculos XII e XIII. Em seu interior veja o retábulo do final do gótico de 1420, com uma imagem da Adoração dos Magos, feita de barro  e o órgão barroco montado em 1728, pelo célebre fabricante de órgãos, Johann Michael Stumm.

Igreja de São Martin  - Moselpromenade, 8 -

Uma das torres que mais chamavam a atenção, no panorama da cidade, era a da Igreja Sankt Martin. Caminhando pelo centro, vindo da Praça Josef-Steib em direção a Praça do Mercado, passava-se sob ela.

Martinstor - Moselpromenade, 1 - 

A velha entrada sul de Cochem era defendida pelo Martinstor, que chegara um pouco depois de Enderttor, em 1352. Em conjunto com o vizinho Reichsburg, Martinstor era um pedágio, e uma corrente na margem do Mosel ao lado do portão era utilizada para parar os navios, para garantir o pagamento de impostos. A torre  ainda mantinha suas ameias medievais em dois níveis.

Moinho da Mostarda  - Endertstrasse, 18 -

O histórico moinho de mostarda, de 1810, era outra atração que chamava a atenção dos turistas. Era considerada uma das mais antigas fábricas de mostarda do mundo, com mais de 200 anos. Embora a fábrica tivesse sido aberta em 2001, suas origens remontavam ao século XVIII. ​Hoje em dia, o moleiro de mostarda, Wolfgang Steffens produzia vários tipos de mostarda gourmet, de acordo com receitas e processos consagrados em uma das mais antigas fábricas de mostarda da Europa. A mostarda aqui produzida,  já recebera vários prêmios e a demanda era sido maior que a capacidade de produção, com  mostarda de mel, mostarda pura, mostarda de caril e uma variedade de conservas de frutas sob o sabor de mostarda. Promoviam visitas guiadas. Um pouco mais a frente do Moinho, estava a entrada para o teleférico que levava ao topo do monte Pinnerberg, onde estava o Pinnerkreuz.

Moselhöhenweg

Era uma trilha de caminhada com dois braços, um de cada lado do rio, que ia de Trier para Koblenz. A trilha tinha mais de 100 anos e era marcada com um M branco sobre um fundo verde. A rota nem sempre abraçava o rio, pois eram necessários pequenos desvios que levavam a pontos de observação deslumbrantes.

Museu de Pedras Preciosas –  Unterbachstrasse, 5 -

Ao longo caminho, desde a discreta pedra bruta até a jóia brilhante, encontraria neste museu pedras preciosas, minerais e fósseis. Mostrava também sobre o vulcanismo Eifel, ao qual o Eifel oriental devia suas pedras preciosas. O ingresso dava direito a visitar a histórica oficina de lapidação de ágata e o museu e suas pedras.

Museu Moselland - Weingartenstrasse, 91 -

A cinco quilômetros acima do Vale do Mosel, em Ernst, desde 2017 estava um museu sobre a cultura no Vale do Mosel. O cenário era de um antigo hotel de 1959, com quatro andares, onde podia conhecer como era a vida rural por aqui, durante os anos 50 e 60. Poderia entrar em uma forjaria de ferreiro reconstruída, em uma escola com móveis autênticos, uma taverna tradicional e uma Vinícola. Havia também uma grande quantidade de equipamentos agrícolas, entre os quais 20  tratores da marca Fendt e Bautz, todos em perfeito funcionamento.

Passeios de Barco

O Mosell era uma das vias marítimas mais movimentadas da Europa e a segunda rota de navegação mais movimentada da Alemanha. Quando circular pela Promenade poderá ver o movimento de navios de Cruzeiros e barcaças.  A principal empresa de Cruzeiros no Moselle era a Gebrüder Kolb, de gerência familiar, que operava 14 navios, o maior deles era o Wappen von Cochem, que tinha um deck superior gigantesco que contribuia para melhor apreciar as paisagens ao longo do trajeto pelo rio.

Pinner Cruz e o Teleférico - Endertstraße, 44 –

Do alto do Pinnerberg, se via toda beleza desta área e se tinha a melhor visão do castelo. O nome do monte vem do Pastor Pinner, que queria salvar um dos seus animais perdidos ao cair do alto do monte, mas quem acabou caindo e morrendo foi o pastor. Em sua memória, foi erguida esta cruz. Havia um teleférico com 360 metros de extensão, o Cochemer Sesselbahn.  Com assentos abertos para duas pessoas ou cabines que podiam ser fechadas no período de inverno ou em dias de chuvas.

Praça do Mercado

No meio da praça estava a bonita Fonte Martinsbrunnen, construída em 1906. Em torno da praça, estavam casas antigas e algumas em estilo enxaimel, e o prédio da Prefeitura, em estilo barroco, datado de 1739. Nas proximidades, estava o Mosteiro Kapuzinerkloster, instalado no alto do Monte Klosterberg, construído pelos frades Capuchinhos, por volta de 1630, tendo ocupado esta função até 1802. Atualmente, servia como centro cultural. Para acessá-lo, encare uma escadaria que começava na Praça do Mercado.

Praça Josef-Steib

Era uma referência para o começo de todos os passeios pela cidade, como o do trenzinho. Aqui ficava o portão Enderttor, marco histórico do passado da cidade.

Promenade

Era o agradável calçadão ao longo do Rio Mosel, ornamentado com flores, bancos e cisnes desfilando pelo rio, criando um ambiente belíssimo para apreciar as fachadas dos prédios antigos e o desfile das embarcações que cruzavam pelo rio.

 

​​​​Shuttle Bus

Havia um micro-ônibus que levava os visitantes até o castelo, com várias saídas entre as 10.00 e as 18.00h, o Cochem Castle Shuttle Bus, partindo da Endertplatz, passando por paradas na Praça do Mercado, na Rua Jahanstrasse/Oberstadt e na Tummelchen-Burgsattel e depois seguia rumo ao castelo, com ponto final em Alte Linde, de onde nos aguardava uma caminha de 150, até a entrada do castelo.

Vinhos & vinhedos

Os vinhedos no Vale acima de Cochem, cultivavam principalmente cepas Riesling, variedade branca que representa cerca de 60% dessa região vinícola. No final de maio / início de junho, acontecia a Cochem-Wein-Woche, quando viticultores locais montavam barracas na Endertplatz, divulgando seus vinhos espumantes Riesling, combinando com música ao vivo, dança e um show de fogos de artifício, na noite de sexta-feira.

 

 

 

Onde comer

Gaststatte Noss – Moselpromenade, 4 –

Ficava no calçadão e oferecia excelentes pratos da culinária alemã. Os preços eram razoáveis e o atendimento bem germânico. Ainda assim oferecia joguinhos, canetas cde cores e papéis para distrair as crianças.

 

Metzgerei & Schlemmertheke Equit – Burgfrienden, 12 –

Servia comida típica alemã, alguns pratos da cozinha européia em geral, e também fast food.

Sabrinas Küche – Schlosstrasse, 2 -  

Era uma excelente Cafeteria,  que também servia um ótimo café da manhã.

Onde dormir

Embora pequena, a cidade tinha nada menos do que 42 meios de hospedagem, segundo informava o Escritório de Turismo.

 

Altes Winzerhaus & Gästheaus - $$$ Sehler Anlagen, 15 –

Funcionava no sistema B&B, sob administração familiar, e ficava localizado junto ao rio e com vista para o castelo Reichsburg. Oferecia quartos modernos para não fumantes, TV HD, frigobar,  banho privativo, Wi-fi gratuito e mesinha auxiliar. Quase todos os quartos tinham varanda ou terraço com vista para o rio ou para a montanha. O buffet do café da manhã continental, com máquina de café  automática, era servido na Sala do Enólogo e com terraço coberto. Nas imediações do hotel existia um Supermercado, restaurantes,  uma Adega, vários viticultores que comercializavam seus vinhos. Tinha estacionamento gratuito. Uma lembrança: o Autódromo de Nürburgring, ficava apenas a 30 km da cidade de Cochem.

Hotel La Baia –  $$$ - Moselpromenade, 1 –

Era um pequeno hotel no centro histórico, que proporcionava uma vista maravilhosa do Castelo Reichsburg e do Rio Mosel. Tinha quartos modernos e bem equipados,  wi-fi gratuito e um excelente café da manhã.  A Piezzeria La Baia, oferecia uma seleção de pratos italianos. Com bom tempo,  poderia desfrutar suas refeições e bebidas no terraço, com vista para o rio.

Hotel Zehnthof – $$$ -  Zehnthausstrasse, 9 -11 –

Localizado ao lado do Rio Mosel, era um hotel de gerência familiar, que oferecia quartos espaçosos e elegantes, TV HD, Wi-fi cortesia, frigobar, mesinha auxiliar e um ótimo café da manhã e estacionamento era gratuito. À noite, um bistrô de estilo campestre servia coquetéis, e vinhos finos da Mosela.

Hotel Winneburg - Endertstr.asse, 141 –

Era outro pequeno e agradável hotel familiar, com ótimos quartos e um atendimento nota dez. O restaurante oferecia pratos com pescados e excelentes carnes grelhadas. Seu proprietário Herr Frank, era um autêntico Enólogo, tal seu conhecimento sobre vinhos em geral.

 

Park Hotel Cochem -  $$$ - Sehler Anlagen, 1 –

Ficava no calçadão do Rio Mosel, em um jardim amplo e tranquilo. Fora totalmente reformados, e os quartos  incluiam TV HD e um banheiro completo. Alguns quartos contavam com uma varanda com vista do jardim ou do rio. O restaurante servia pratos da culinária mediterrânea e internacional, e um excelente café da manhã. Dispunha de Wi-Fi e estacionamento gratuitos.

Stumbergers Hotel e Restaurante $$$ -  Sehler Anlagen, 29 –

Os quartos eram amplos, muito limpos e tinham um ótimo banheiro. O proprietário Herr Stumberger,  tocava o negócio e caprichava no atendimento e no preparo de um excelente café matinal. No restaurante, serviam pratos deliciosos com destaque para o Wiener Schnitzel, que deveria ser acompanhado de um vinho Riesling, da região do Mosela.

 

Estacionamento

Os estacionamentos eram poucos e pagava-se pelo período de tempo utilizado. As máquinas aceitavam somente moedas e por isso era preciso prevenir e arrumar as moedinhas.

Algumas opções de estacionamento

Car Park Gampink -  ficava nas praças Josef-Steib-Platz e Carlfritz-Nicolay-Platz, um ao lado do outro. Por serem centrais, eram os mais concorridos;

Parkplatz ficava atrás da Estação dos trens e dispunha de bastante vagas.

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