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CIRCUITO do DOURO - Portugal

 

A História das Quintas e das Herdades

Quando Portugal se libertou do domínio dos mouros, no século XII, os cavaleiros que lutaram e expulsaram os invasores ficaram com as terras. No norte, o Rei fizera um acordo com seus nobres: a Coroa ficaria com um quinto da produção das terras. Daí o nome das Quintas do Douro.

No sul, as terras eram menos férteis. Os nobres chiaram e o Rei acabara concordando. Elas seriam passadas de pai para filho, como herança, e sem impostos. Nasciam então as Herdades. Uma das mais antigas, era a do Esporão, em Monsaraz. Os limites das Herdades foram estabelecidos em 1267. A torre principal resistia até hoje. Nessas terras, desde o tempo dos romanos, o povo cultivava vinhedos. ​Mas a história no Alentejo, não ficava só no campo. Nas  cidades, Castelos, Conventos, Templos e Fortalezas preservavam historias de invasões e batalhas pelos territórios. Um Castelo em Estremoz, fora a residência de Reis e Rainhas. Nesse castelo, vivera Isabel de Aragão, a Rainha Santa. A Fortaleza era de 1258, e fora construída sobre as muralhas otomanas. A torre dominava toda a região. Quando as tropas de Napoleão, invadiram Portugal, ocuparam e saquearam Estremoz, em 1808.

​​​​​​​Quintas do Douro

​As Quintas Vinícolas, que acompanhavam o curso do Rio Douro,   ao   norte  de  Portugal, ofereciam  além  de  hospedagem,  excelente  gastronomia   e várias opções de passeios, os melhores vinhos do Porto e do Douro. Para quem apreciava um bom vinho e não tinha pressa, este era um roteiro em meio a paisagens recortadas por vinhedos, diante da visão do rio que empresta o nome à região. ​Era na região do Douro, que se encontravam as denominadas Aldeias Vinhateiras, resultantes de um projeto que pretendia requalificar o Douro, recuperando o já existente, dinamizando a cultura na região, resgatando as artes tradicionais e valorizando a sua rica gastronomia. Dos cerca de 600 aglomerados rurais que existiam na região, os escolhidos para integrarem este projeto foram Barcos, Favaios, Provesende, Ucanha, Salzedas e Trevões – selecionados pela sua rara beleza e pela sua história e tradição marcadamente ligada ao vinho e à vinha. Estas pequenas e castiças aldeias sofreram uma profunda requalificação urbana e paisagística, que as converteram em exemplos perfeitos da beleza da região vinhateira.

Descubra as suas ruelas, onde se erguiam solares e igrejas antigas, prédios com bonitas varandas floridas, e imponentes Mosteiros, e prove as suas iguarias regionais, algumas tão antigas que já se tinham perdido no tempo, tendo sido recolhidas no decurso das obras de recuperação. Eram seis pequenos tesouros para descobrir! A animação principal, encontrava expressão no Festival das Aldeias Vinhateiras. A temática de cada edição do festival, variava de ano para ano, tendo já sido valorizada a época medieval, os anos dourados da epopéia pombalina, os produtos da terra e as lendas e tradições locais.

Para quem percorrer esta região, registramos algumas sugestões para hospedagem e alimentação além, era óbvio, das próprias Quintas a serem visitadas:

Gastronomia

Peso da Régua - 

Hospedagem

Peso da Régua

Em viagem...

Saindo de Lisboa em direção ao vilarejo de Ervedosa do Douro passamos por Fátima, Leiria e Coimbra, onde faremos um pernoite. Na manhã seguinte, seguiremos viagem em direção a Viseu, Peso da Régua e Ervedosa.

Covas do Crasto -

Chegando por volta das 11.00 horas, poderá desfrutar de um banho de piscina, de borda infinita, que proporcionava uma visão sensacional do Douro. Depois era saborear um delicioso almoço que precisará ser reservado e escolhido com antecedência via Internet. A refeição era acompanhada de quatro dos melhores vinhos da Quinta e custava em torno de 30 Euros cada. Para hospedagem, oferecia quatro quartos de extremo bom gosto que eram partir de 100 Euros o pernoite. Ficava em Gouvinhas/Sabrosa. Acesse: www.quintadocrasto.pt

Ervedosa do Douro 

Era uma Frequesia portuguesa do Concelho de São João da Pesqueira, com cerca de 1.300 habitantes. Era a maior produtora de vinho generoso da região demarcada do Douro. Nossa primeira visita será à

Quinta da Pacheca -

Eram nove quartos duplos e seis twins, de extremo bom gosto e todos com vista para o rio. Seu restaurante The Wine House Hotel era, por si só, digno de visita e de uma enriquecedora experiência gastronômica. Com decoração elegante, moderna e sóbria, tinha a sala principal concebida de modo a permitir abraçar o rio, com a vista e saborear desde logo uma das melhores ofertas da região. ​Confortavelmente instalado, descubra a variada e tentadora ementa proposta. Nela era respeitado o conceito da cozinha tradicional portuguesa para  uma abordagem contemporânea a que o então Chef Carlos Pires, recorrendo aos produtos típicos durienses, se dedicava com inspiração. Cada prato poderia ser acompanhado por um vinho Quinta da Pacheca mais adequado a cada opção, enriquecendo assim a aventura dos sabores.  Estava situada no Cambres/LamegoAcesse: www.quintadapacheca.com

Quinta de Covela -

Situada em São Tomé de Covelas, na Freguesia de Baião, a Quinta já existia no século XVI e em suas ruínas do solar renascentista dos lagares produzia premiados vinhos biodinâmicos que o turista poderia saborear em visitas guiadas ou em cruzeiros vip a bordo de embarcações, que eram compartilhados com outras vinícolas. Acesse: www.covela.pt

Quinta do Seixo - 

Era de propriedade do grupo Sogrape, que produzia o famoso vinho Barca Velha, incluído entre os cinco melhores vinhos lusitanos. Aqui também era produzido o Sandeman e o Porto Ferreira, considerado entre os melhores rótulos de vinho do Porto e Jerez. Experimente o premiadíssimo vinho Herdade do Peso Reserva. Aceita visitas guiadas à adega, à garrafeira e aos lagares robóticos com degustação numa sala com vista panorâmica sobre o Douro. O preço das visitas variava entre 6, 16 e 18 Euros por pessoa. Um piquenique em meio às vinhas ao custo de 35 Euros. Ficava em Valença do Douro/Tabuaço. Acesse: bit.ly/seixo_pt

Quando precisar passar para o lado direito do Douro, eram cinco as opções: a primeira em Peso da Régua, e depois em Pinhão, Ponte da Ermida ( Resende ), Cinfães ( Porto Antigo e em Pocinho, logo após Pinhão.

Quinta das Tecedeiras - 

A Quinta da Teixeira ou Teixeira Velha, era nome pelo qual a Quinta era conhecida, até ao final do século XX, quando por razões comerciais, fora adotado o nome de Quinta das Tecedeiras. A Vinícola dispunha de quatro suítes e um chalé de madeira. Oferecia refeições completas e era a única que possuia uma prainha de areia, apenas a 300 metros da estalagem. As diárias ficavam em torno de 60 a 100 Euros e o endereço era Rua da Praça, 9 – Ervedosa do Douro. Acesse: www.tecedeiras.com

Quinta do Passasdouro -

A Quinta, que pertencia ao grupo franco-alemão Domaine Bohrmann e situava-se à margem direita do Douro oferecia hospedagem em seis suítes com diárias com café da manhã a 80 Euros. Seu restaurante era considerado um dos melhores da região e seus vinhos foram classificados entre os 10 melhores de Portugal, em 2014. Experimente o Passadouro Touriga Nacional, o Passadouro  Branco ou Porto Ruby Reserva. A Quinta ficava no Lugar do Passadouro, no Vale do Mendiz/Pinhão. Acesse: www.quintadopassadouro.com

Quinta dos Guimarães -

A casa principal, em arquitetura barroca e construída em 1720, possuia seis quartos com diárias em torno de 90 Euros, ficava próximo a piscina que dava vista para o Douro e à Capela de Nossa Senhora da Conceição. Oferecia degustação de vinho verde. Ficava no Lugar de Miguas, em Santa Marinha do Zézere. Acesse: www.quintadeguimaraes.com

Quinta do Vallado

Oferecia uma ótima hospedagem, com duas opções: a casa antiga, com cinco suítes e a ala nova com oito quartos, em prédio com fachada revestida de xisto. Tinha opções para um reconfortante banho de piscina, pescaria ou passeio de barco pelo Rio Douro. Ficava em Vilarinho dos Freires, na Freguesia de Peso da Régua. Acesse: www.quintadovallado.com

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo 

Era um luxo! Não era exagero dizer que era um paraíso às margens do Douro. Vamos pernoitar por aqui, num de seus 11 quartos, mobiliados com reminiscências oitocentistas, com vistas para o vinhedo, datado de 1764. Seu restaurante Conceitus, tinha fama e aceitava não hóspedes para as refeições. As diárias de hospedagem começavam em 140 Euros. Produzia o vinho do Porto Clã Porto Especial Reserva, a partir da combinação de uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinto Cão, Souzão e Tinta Barroca. Ficava no lugar denominado Covas do Douro, na Freguesia do Peso da Régua,  onde o restaurante Tasca da Quinta servia uma das melhores comidas da região. Acesse: www.quintanova.com 

Casas de Passadouro -

Esta que não levava o nome de Quinta, tinha cinco casas com diárias em torno de 70 Euros, com paredes de pedra e fachadas envidraçadas, que proporcionavam uma visão privilegiada do rio. Oferecia passeios cortesia em lancha, e pela manhã, a surpresa acontecia com uma sacolinha de pães quentinhos feitos na hora. Ficava em Santa Cruz do Douro/Laranjal na Freguesia do BaiãoAcesse: www.casasdepousadouro.com

Quinta do Cão

Era uma opção recomendada para quem levava as crianças, porque oferecia piscina, quadras esportivas, parquinho, passeios guiados e pomar com árvores frutíferas, além de viveiros com coelhos, pombos, pássaros e ovelhas. Ficava em São Lourenço do Douro, na Freguesia de Marco de Canaveses. Acesse: www.quintadocao.com

Cidade do PORTO

Era a segunda maior cidade do país, com inúmeros pontos de interesse, proporcionando ao visitante muito que ver ao longo da costa, estâncias de férias na cosmopolita praia de Espinho, portos atarefados como Matosinhos, onde os restaurantes preparavam excelentes pratos de pescados e mariscos, ou nos tradicionais centros de pesca, como a Póvoa de Varzim, onde existia um movimentado Cassino. ​O vinho do Porto era um dos mais emblemáticos de Portugal, dispensando apresentação.  As Caves e Quintas do Douro, eram o local ideal para se conhecer de perto a história do vinho. Existia uma variedade imensa de Quintas centenárias onde era possível assistir ou participar nas vindimas, passear por entre os vinhedos ou simplesmente entrar para uma prova de vinhos. Eram muitas as Quintas de enoturismo, lojas especializadas e outros pontos de venda onde se poderia provar e comprar os vinhos do Douro. ​Quando estiver a caminho da cidade do Porto, conheça a tranquila Amarante, com as suas casas do século XVII debruçadas sobre o rio e famosa por seus doces de ovos, conhecidos como papos de anjo. Logo a seguir ao Porto, visite  em Vila Nova de Gaia, os armazéns onde o vinho do Porto era elaborado e amadurecido e onde era possível provar as diferentes variedades.  

Dentre os diversos produtos tradicionalmente comercializados no Porto destacavam-se o azeite e seu famoso vinho, produzido nas Quintas espalhadas pelo Vale do Douro e exportado para o mundo inteiro. A bebida era motivo de orgulho dos tripeiros e um trunfo invariavelmente utilizado para acentuar a enorme rivalidade que existia entre Porto e Lisboa, similar à verificada entre paulistas e cariocas. Não era à toa que existia em Portugal o seguinte ditado: Braga reza, Coimbra estuda, Lisboa se diverte e o Porto trabalha.

Embora a cidade do Porto seja relativamente grande, era possível conhecer todo seu centro histórico a pé, incluindo o bairro da Ribeira, que margeava o Douro, declarado patrimônio mundial pela Unesco. Para visitar as demais atrações, o mais recomendado era chamar um táxi ou usar transporte público, que era bastante eficiente (havia uma moderna rede de Metrô e inúmeras linhas de ônibus que serviam toda a cidade). Mesmo para quem gostasse de andar, o relevo acidentado da cidade não era nada convidativo para caminhadas mais longas. A maior referência para quem visitava a região central do Porto, era sua belíssima Avenida dos Aliados, ou somente Aliados. Ela unia o bairro da Ribeira, ao sul, à Câmara Municipal, ao norte. Ao leste encontrava-se uma tradicional região comercial, com diversas lojas e mercados espalhados por ruas e praças. Ao oeste dos Aliados ficava a região mais moderna da cidade, com hotéis de luxo, lojas de grife, prédios comerciais e Shoppings, sobretudo no bairro da Boavista. Margeando o Atlântico, estavam dois bairros mais badalados, a Foz do Douro e Matosinhos, ocupados por condomínios de luxo.

Cais da Ribeira  -  Situava-se entre a Ponte D. Luís I e a Rua de São João Novo, era uma das maiores atrações do Porto, com várias lojas, Cafés e restaurantes de frente para o Douro, com vistas para Vila Nova de Gaia. Havia um serviço de barco para quem desejasse cruzar o rio ou fazer um passeio. À noite, o Cais da Ribeira era um dos pontos de maior agito da cidade. Com suas ruelas e ladeiras íngremes, a Ribeira era ligada à parte alta da cidade por um antigo elevador. O casario descia em terraços até o calçadão à beira do Douro, um dos lugares mais agradáveis para passear, almoçar ou beber. Sugestão: desça a pé até a margem do rio e tome o elevador na volta.

Casa do Infante -  O prédio tinha esse nome por que teria sido onde nascera Dom Henrique, o Navegador, filho de Dom João I. Abrigara a Alfândega Real durante séculos e nele hoje funcionava um Arquivo com documentos históricos, como a certidão de batismo do próprio Infante, e um museu municipal. Rua da Alfândega, 10.

Casa - Museu Guerra Junqueiro -  Além de grande poeta, Guerra Junqueiro tivera ativa participação na luta pela derrubada da Monarquia, tendo vivido numa casa quase em frente à Sé, onde hoje funcionava um museu no qual se podiam ver peças da coleção pessoal do poeta: obras de arte islâmica, cerâmicas, arte sacra, pinturas, esculturas e móveis. Aliás, o imóvel em que morava já era uma atração que justificava a visita. Ficava na Rua Dom Hugo, 32.

Estação de São Bento - Essa Estação de Trens era uma agradável surpresa. Era quase um museu do azulejo. Seus painéis azulejados, que cobriam uma superfície de 550 m2, abordavam os mais diferentes temas, como a entrada de Dom João I, na cidade do Porto e a história dos transportes em Portugal.  Praça Almeida Garret.

Fundação de Serralves -  Cercado pelos lindos jardins estilo francês do Parque de Serralves,  funcionava um dos mais importantes museus de arte contemporânea de Portugal. Nele está exposto o melhor da produção dos principais pintores, designers e escultores portugueses. Como as exposições são bem diversificadas e temporárias, convém checar a programação no site. No mesmo parque você pode visitar igualmente a Casa de Serralves, um solar em estilo Art-Déco construído na década de 1930. Aqui são realizadas as exposições e eventos culturais. Rua D. João de Castro, 210.

Igreja de São Francisco -  A construção do século XIV sobrevivera ao incêndio que destruiu o Mosteiro homônimo em 1842. Após reformas sucessivas fora alterado seu estilo originalmente românico, depois gótico e por fim barroco. Seu interior sofrera uma enorme reformulação durante o século XVII, recebendo altares, imagens e adornos em estilo rococó, quase todos folheados a ouro. Havia controvérsias a respeito de quanto ouro exatamente fora utilizado na decoração da igreja. O cobiçado metal, proveniente do Brasil, estava espalhado por toda a nave e em quantidade. E pensar que a mensagem de São Francisco fora de simplicidade e pobreza! Além de conhecer a igreja também era possível visitar as catacumbas e uma exposição de relíquias que pertenciam ao Mosteiro de São Francisco.  Rua Infante Dom Henrique.

Igreja do Carmo -  Essa igreja barroca erguida na segunda metade do século XVIII chamaca a atenção pelo seu revestimento externo, todo em azulejo. Seu interior era em estilo rococó, uma derivação do barroco. Ficava na  Rua do Carmo.

Igreja e Torre dos Clérigos -  A igreja e a torre em estilo barroco, projetada pelo arquiteto italiano Nicolau Nasoni eram dois dos principais cartões postais da cidade. A igreja fora construída entre 1732 e 1773, pela Irmandade dos Clérigos. A torre, com 76 metros de altura, era a mais alta de Portugal. Quem aguentar subir até o topo terá uma vista única do centro histórico, do Douro e de Vila Nova de GaiaFicava na Rua dos Clérigos.

Jardins do Palácio de Cristal -  A estrutura original de vidro e ferro foi erguida no ano de 1865, inspirada no Crystal Palace londrino que abrigara a Grande Exposição de 1851. O Palácio de Cristal lusitano também foi concebido para sediar a Exibição Internacional do Porto. Em 1951 a estrutura foi demolida para dar lugar a um ginásio poliesportivo de gosto duvidoso, o Pavilhão dos Desportos Rosa Mota, onde ocorrem também concertos e outros espetáculos. O verdadeiro interesse da visita é o parque bem cuidado com uma linda vista do Douro. Endereço: Rua Dom Manuel II. 

Livraria Lello e Irmão -  Se surpreenda ao ver uma livraria entre as atrações turísticas de uma cidade. Mas visite a Livraria Lello, fundada em 1930, e entenderá. Na realidade ela já existia desde 1869, com o nome de Livraria Internacional Chardron, fundada pelo francês Ernesto Chardron, na Rua dos Clérigos. Instalada em um imóvel estilo neogótico, possuia uma fachada que chamava a atenção. Seu interior charmoso era todo decorado com bustos de escritores, um lindo vitral e uma escadaria em madeira esculpida que era uma verdadeira obra de arte. Na livraria havia um acolhedor Café com mesinhas. O prédio era tão bonito que fora classificado como Patrimônio Nacional. Para quem era daqueles que gostavam de ler, irá se deliciar: 60 mil títulos o  esperavam. Ficava na Rua das Carmelitas, 144.

 

Mercado Bolhão -  Mais do que uma atração, era uma curiosidade, em razão de sua arquitetura e por ser um dos lugares mais típicos da cidade. Ficava na Rua Formosa.

Museu do Carro Elétrico -  Era um museu bem interessante que agradaria as crianças de todas as idades: num hangar estavam expostos cerca de vinte bondes antigos muito bem conservados. O primeiro, de 1832, era ainda puxado a cavalo. O mais antigo entre os movidos a eletricidade data de 1895. Endereço:  Alameda Basílio Teles, 51.

Museu Nacional de Soares dos Reis Estava instalado no Palácio das Carrancas, logo no início da Rua D. Manuel II, 56. Foi o primeiro museu de arte de Portugal, destinado a acolher as peças oriundas dos Conventos e Monastérios, após a dissolução das Ordens Religiosas em Portugal. Seu acervo reunia uma quantidade notável de jóias, objetos de decoração, cerâmicas, pratarias, arte sacra, quadros e móveis antigos. Destaque para a escultura O Desterrado, de António Soares dos Reis, que emprestava o nome ao museu.

Museu Romântico da Quinta da Macieirinha -  Funcionava em um Solar do século XIX rodeado de jardins e um bosque. A casa mantinha sua decoração de época com lindos móveis, obras de arte e utensílios variados. Da sala de bilhar tinha-se uma bela vista do Douro. O Solar abrigara Carlos Alberto, o deposto Rei do Piemonte e da Sardenha, até sua morte em 28 de julho de 1849. No andar térreo ficava o Instituto do Vinho do Porto. No seu bar aberto à degustação, podia-se provar cerca de 150 variedades das mais diferentes casas vinícolas. Ficava na Rua de Entrequintas, 220.

Palácio da Bolsa -  O belo prédio com fachada em estilo neoclássico erguido no século XIX em frente à Praça Infante Dom Henrique era a sede da Associação Comercial do Porto. Negócios eram celebrados diariamente em seu interior, onde funcionava uma Bolsa de Valores. Hoje o palácio era palco de Recepções a autoridades e eventos de toda sorte, além de ser aberto à visitação. Havia quadros e peças de arte expostas, mas os maiores atrativos eram o Pátio das Nações, onde a Bolsa operava, e o Salão Árabe, um luxuosíssimo e colorido salão de festas inspirado no Palácio de Alhambra, na Espanha. Ficava na Rua Ferreira Borges. 

Passeios de barco pelo Douro -  Havia uma variedade de passeios e excursões que se poderia escolher de acordo com a sua disponibilidade de tempo e dinheiro, desde o Cruzeiro das Seis Pontes, de apenas uma hora, até viagens de barco que duravam alguns dias, com visitas às vinícolas. Recomendava-se que pesquise as opções nos sites das empresas e escolha o que considerar mais adequado.

Sé -  A Catedral do Porto - Era uma das mais antigas do país, erguida em granito, no século XII, pelo pai de Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal. Tinha mais cara de Fortaleza do que de igreja. Sofrera diversas reformas ao longo dos séculos, especialmente no século XVIII, quando elementos da arquitetura barroca foram introduzidos em sua decoração interna e externa, contrastando com o estilo românico original. ​Destacavam-se a rosácea na fachada principal; o navio esculpido em relevo na torre esquerda era uma alusão à vocação marítima portuguesa. Valia dar uma olhada no Claustro: seu estilo era gótico, mas era decorado com azulejos barrocos. Do Claustro, uma escada conduzia à capela no andar  superior, de onde se poderia avistar o centro histórico. O belo altar de prata, à esquerda da Capela-mor, construído na segunda metade do século  XVII, fora salvo por pouco das tropas napoleônicas durante a invasão de 1809. Antes que os soldados franceses invadissem a cidade, os portugueses ergueram rapidamente uma parede de gesso para encobri-la e evitar que fosse saqueada.

  

O que ver ( também... )

- Zona Ribeirinha

- Estádio do Dragão onde jogava o time do Porto FC;

- Vinícola Taylor`s Portopara provar um vinho e apreciar a paisagem do rio Douro;

- Vinícola Ramos Pinto mais tradicional Vinho do Porto;

- O Elétrico – bondinho.

- Muuda

- 66 Avenida Brasil – Shopping.

Gastronomia

Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto,  seus pratos principais de carne e de peixe, sopas, entradas, aperitivos, vinhos, aguardentes, queijos, embutidos, bem como das sobremesas e doçaria, se inseriam na identidade gastronômica do território do Entre Douro e Minho. 

                                                                                                        

O prato típico por excelência da cidade eram as tripas à moda do Porto, prato histórico que remonta à altura dos descobrimentos portugueses, e que poderia ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá, era outro prato emblemático da cidade do Porto, muito apreciado pelo seu sabor e requinte, que tinha também impacto em todo o território português, bem como no Brasil, visto que o Brasil foi povoado, estruturalmente, por portugueses da região Norte de Portugal. O Caldo Verde era uma sopa típica, originária e emblemática do Porto e da região. A francesinha era da culinária mais recente, o prato mais famoso, que consistia num sanduíche recheado com várias carnes (normalmente carne de  gado, linguiça, salsicha fresca e fiambre) e coberto com queijo e um molho especial. A bebida que tinha o nome da cidade era o vinho do Porto, produzido na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo).

Restaurantes recomendados

  • Be my Guest

  • Casa Aleixo – jantar

  • Sessenta  Setenta  –  vista sobre o rio Douro

Onde dormir

Hotel IBIS Porto Centro – $$$ - Rua da Alegria, 29 - 

A hospedagem num hotel de bandeira IBIS era uma garantia de qualidade e bons serviços. O hotel da rede francesa Accor primava pela excelência nos serviços e no atendimento aos clientes. O check inn era a partir das 14.00h. e o check out até as 17.00h. Os 77 quartos tinham camas de casal tamanho Queen ou duas camas tamanho King, ar condicionado, T V HD, Wi Fi grátis, um bom banho com amenidades e serviço de Camareira. O café da manhã era servido das 6.30 às 12.00h e os serviços de bar e restaurante funcionavam 24 horas.

 

 

HF Tuela Porto - $$$ - Rua Arquitecto Marques da Silva, 200 - Lordelo do Ouro e Massarelos – Boa Vista .

Situado a 10 minutos a pé do Rio Douro, estava localizado no bairro Boavista, a apenas 3 km do centro histórico do Porto. As atrações próximas incluiam os Jardins do Palácio de Cristal, que apresentavam vista panorâmica do Rio Douro. O Shopping Península, ficava a 5 minutos a pé. Estava localizado apenas a 4 km da bela Ponte Dom Luis I, que fazia conexão com a ribeira de Vila Nova de Gaia, onde estavam as Adegas de Vinho do Porto. Todos os quartos eram para não fumantes e possuiam TV a cabo, ar-condicionado,  banheiro privativo, TV HD, Wi Fi e serviço de Camareira. Dispunha de bar e o restaurante Pimenta Preta, onde era servido o café  da manhã e as demais refeições, serviços de Recepção 24 horas, estacionamento e traslado cortesia ao Aeroporto.

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