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Cidade do México - Os Museus
parte 2/3

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Museu Casa de Trotsky - Av. Río Churubusco, 410 -  Coyoacán.

Na entrada da casa havia livros e objetos utilizados por Trotsky, além de algumas capas de revistas e jornais da época em que ele esteve exilado no México. Depois, havia um pequeno corredor, no qual as paredes apresentavam uma linha do tempo, contando a história da Revolução Russa e da vida de Trotsky. O Museu possuia um Guia que oferecia a visita guiada, sem custos adicionais. Primeiro o Guia conduzia até a Casa dos Guardas, onde havia fotos históricas do partido comunista, da revolução russa e da família de Trotsky, além de alguns painéis da árvore genealógica de sua família.

Museu da Tequila e Mezcal – MUTEM - Plaza Garibaldi -

Com um acervo limitado, o MUTEM, valia pela diversão. Ao visitar a Praça Garibaldi, aproveite o tempo para andar pelos corredores do MUTEM e se deliciar entre centenas de garrafas de tequila. O museu oferecia uma sessão, onde era contada a história da bebida e como acontecia o processo de produção. O mais interessante, entretanto, era a gigantesca estante de tequilas. Ao final do tour, todos os visitantes recebiam uma dose de tequila e podiam curtir o restaurante com vista para a Praça Garibaldi e seus mariachis.

Museu das Crianças Papalote - Av. Constituyentes 268, Daniel Garza -  Bosque de Chapultepec -

Divertido e educativo, era um dos museus mais visitados desde sua inauguração em 1993. Agora, era atualizado para oferecer uma experiência mais completa e aproveitar melhor o terreno. Suas exposições permanentes visavam conhecer o corpo humano, consciência, ciência e expressões. Além disso, sua mega-tela IMAX era uma das poucas salas da cidade onde você pode encontrar filmes científicos e documentários sobre a natureza; e às quintas-feiras havia visitas especiais para adultos.

Museu de Arte Moderna - Paseo de la Reforma - 

Inaugurado em 1964 e construído em meio ao verde do Bosque Chapultepec,  oferecia aos visitantes um prédio contemporâneo, elegante e cheio de belas e fotogênicas curvas. Tudo para receber um dos mais importantes acervos de arte mexicana do século XX no país. Com mais de três mil peças que encantavam os turistas, surgiam os nomes como: Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros, José Clemente Orozco, Frida Kahlo, Carlos Orozco Romero e Rufino Tamayo, María Izquierdo e Juan O´Gorman. O MAM oferecia ainda um rico acervo fotográfico com obras de Manuel Álvarez Bravo, Tina Modotti, Edward Weston e muitos outros.

Museu de Arte Popular – MAP - Calle Independencia - entre as calles de Revillagigedo e José Azueta.

Para quem admirava a cultura popular mexicana, certamente não deveria perder essa visita. No MAP, as peças comuns dos mercados de artesanatos se transformavam em obras de arte e inspiravam trabalhos repletos de vida e emoção. Era local para ver toda a passionalidade do povo mexicano, transformadas em belas peças de arte. Era uma viagem pela cultura, tradições e costumes de todo o México. O acervo contava com mais de três mil peças, entre elas obras em madeira, máscaras, pinturas, tecidos, trabalhos em vidro e papel. Alguns dos mais impressionantes estavam no saguão de entrada. Era o caso do fusca revestido com a técnica de artesanato huichol, em que a colagem de pequeninas peças de plástico davam cor e forma à cobertura do carro. Quem quizesse levar uma bela lembrança, encontraria na lojinha do museu uma grande variedade de artesanatos.

Museu do Templo Mayor – Calle Seminario, 8 - Cuauhtemoc - 

As ruínas em meio às construções no Centro Histórico da Cidade do México pareciam mais um cenário de filme. Só mesmo ao vivo para entender que aquelas ruínas faziam parte do centro mais importante da antiga civilização mexica (como os mexicanos se referiam aos aztecas). O museu fora criado para preservar e apresentar aos mexicanos e ao mundo, o sítio arqueológico e as mais de 14 mil relíquias encontradas durante as escavações realizadas entre os anos de 1978 e 1982. Era um deleite para os amantes de história, especialmente a pré-colombiana, antes da chegada dos europeus na América. 

A visita começavam com uma caminhada pelas ruínas da civilização azteca, circulando entre os resquícios dos templos e moradias que marcavam o centro da antiga civilização, entre eles os templos dedicados a Tlaloc, deus da chuva, e Huitzilopochtli, o deus da guerra. Era incrível poder ver pirâmides, afrescos coloridos e templos formados por caveiras, ainda em bom estado de conservação. Ao final do percurso, um museu apresentava as principais relíquias encontradas nas escavações, algumas bastante significativas e de tamanho monumental. Era o caso de Coyolxauhqui, uma grandiosa pedra com mais de três metros de diâmetro e oito toneladas, onde estava retratada a Deusa da lua. Outro destaque era a pedra de Tlaltecuhtli, com mais de 12 toneladas e onde estava representada a Deusa da Terra. O museu oferecia guias especializados, sem custo adicional, que enriqueciam muito a visita. Bastava chegar no mesmo horário da saída dos grupos, para se integrar ao tour.

Museu de Arte Moderna - Av. Paseo de la Reforma - Bosque de Chapultepec - Setor Miguel Hidalgo -

Era o museu dedicado a artistas mexicanos modernos e contemporâneos, desde a década de 1920 até os dias atuais. Abrigava uma das mais diversas coleções permanentes de artistas mexicanos, como Frida Kahlo, David Alfaro Siqueiros, José Clemente Orozco, Diego Rivera e Remedios Varo. Também possuia uma das mais completas coleções de fotografias, com exposições de Manuel Álvarez Bravo, Héctor García e os irmãos Mayo.

Museu de História Natural e Cultura Ambiental -  Av. dos Compositores - Bosque de Chapultepec - II Seção, Miguel Hidalgo -

Ao exemplo de outros museus de história natural, contava a história do Universo, da Terra e do Ser Humano.  Sua coleção incluia réplicas de ossos de dinossauros, bichos de pelúcia, dioramas e modelos divididos em temas como a evolução da vida, adaptação ao meio ambiente e biogeografia. Mostrava uma bela réplica do esqueleto completo de um Carnegiei Diplodocus, um dinossauro que viveu 150 milhões de anos, no oeste dos Estados Unidos. A réplica que cobria a área central da sala Evolução, foi instalada em 1930 no Museu do Chopo, e nos anos 60 fora transferida para este museu. 

Museu Diego Rivera Anahuacalli – Calle Museo, 150 - San Pablo Tepetlapa - Coyoacá -unia

Reunia mais de 2.000 peças da coleção de Diego Rivera. Motivado por seu próprio interesse pela cultura mexicana, Rivera coletou cerca de 50.000 peças pré-hispânicas durante sua vida. O Anahuacalli foi concluído após a morte de Rivera, pelos arquitetos Juan O'Gorman, Heriberto Pagelson, e pela filha de Rivera, Ruth Rivera Marín. Diziam que Rivera e a pintora Frida Kahlo, pretendiam construir dois museus como um legado para o México. A casa em que ele e Kahlo moravam, conhecida como La Casa Azul, agora abrigava o Museu Frida Kahlo e está localizada a 5 km de distância do centro, no coração da antiga Vila de Coyoacán. Os estúdios caseiros gêmeos que O'Gorman projetara para o casal, na vizinha San Angel, também eram um museu, o Casa Museu e Estúdio Diego Rivera e Frida Kahlo. O Anahuacalli era uma pirâmide de pedra vulcânica negra, obtida no terreno em que o vulcão Xitle entrara em erupção. No segundo andar, havia uma sala de exposições dedicada à vida e obra de Rivera, além de um Mirante.

Museu do Caracol -  San Miguel Chapultepec - Miguel Hidalgo - Bosque de Chapultepec - 

Seu nome original era Museu da Luta do Povo Mexicano por sua Liberdade. O museu possuia quadros, fotografias e maquetes que contavam um pouco da história do México. Conhecido por sua forma espiral de caracol marinho, foi concebido como um museu didático e expressivo para crianças e jovens menores. Possuia doze salas em forma descendente, equivalentes a dois andares de exposição. Oferecia a oportunidade de abordar os grandes eventos históricos que deram vida ao atual México, bem como as características da sociedade que se desenvolveu e se transformou durante o século XIX e as primeiras décadas do século XX. Era dividido em cinco períodos. O período da Independência e do Primeiro Império é exposto da sala 1 à 4; A República e a invasão norte-americana, na sala 5 e 6; A sala 7 a 9 mostrava a Reforma e a República Restaurada; e O Porfiriato, no quarto 10 e a Revolução, nos espaços 11 e 12. O melhor da história do México e de seu povo era narrado neste pequeno e importante museu.  Era visita obrigatória ! 

Museu Franz Mayer – Hidalgo, 45 - Cuauhtemoc -

Especialmente dedicado à arte decorativa e ao design, apresentava aos visitantes uma nova maneira de conhecer a cultura e costumes do México. O acervo transportava os espectadores pela história do país e era um excelente complemento aos museus dedicados às belas artes. Levava o nome do filantropo alemão que, apaixonado pelo México, preservou um pouco de sua história neste acervo, que hoje estava em exposição. Funcionava em um prédio histórico com mais de 500 anos de construção. Era interessante não só pelas peças, mas também pela maravilhosa arquitetura colonial que compunham a construção. O jardim era atração imperdível: sente-se em uma das mesas do restaurante com vista para o verde e peça um café.

Museu Frida Kahlo – Calle Londres, 247 - Del Carmen - Coyoacán -

Funcionava na famosa Casa Azul, onde morava a família de Frida e onde ela passara os últimos anos de vida. Durante a visita, conhecerá os cômodos, o ateliê onde a artista pintava, o quarto e a cama onde desenvolveu grande parte de seu acervo, os jardins por onde ela cultivava, e a cozinha onde preparava refeições e recebia os amigos, além da urna onde estão suas cinzas. Era como entrar na vida da artista, de maneira tão intensa quanto eram as temáticas de seus quadros. Ao longo do percurso pela casa, estavam dispostas obras de arte de Frida Kahlo — como Viva la Vida (1954), Frida y la Cesárea (1931) e Retrato de mi padre Wilhem Kahlo (1952), de seu marido Diego Rivera e de outros artistas contemporâneos ao casal.

As fotografias contavam detalhes da vida íntima da artista, até mesmo episódios como o caso extraconjugal, com o pensador marxista León Trotsky. O museu ajudava a entender como Frida se tornara tão grandiosa, mesmo diante de tragédias como a poliomielite que a atingiara na infância e o acidente com bondinho, que quase a matou na juventude, além de todos os desamores e amores que curtira ao lado de Diego. Destaque também para a exposição de roupas usadas por Frida e aos coletes que a ajudavam a andar e minimizar sua dor. 

O percurso podia ser acompanhado por vídeo guia, cuja tela interativa conta detalhes das obras de arte e da vida de Frida Kahlo e Diego Rivera. O museu não era muito grande, mas com a riqueza de informações,  se tornava um dos mais importantes e imperdíveis museus de todo o México. Como o espaço era limitado, as filas costumavam ser enormes. Evite finais de semana e feriados, para não esperar muito tempo ou compre o ingresso para o museu antecipadamente pela internet. Ao sair, não deixe de ir à lojinha, onde a imagem de Frida estampava todo tipo de objetos irresistíveis. Quem visitasse o Museo Frida Kahlo poderia optar pela compra conjunta de ingresso com o Museu Diego Rivera Anahuacalli. Os visitantes que adquiriam as duas entradas contavam com transporte gratuito oferecido para trajeto entre os dois museus. 

Museu Memoria e Tolerancia – Plaza Juárez - Cuauhtemoc -

Era dedicado aos povos que sofreram com genocídios e violência, e buscava difundir a tolerância e o respeito aos direitos humanos. Era espaço para abrir os olhos e entender como a indiferença, a discriminação e a violência geraram alguns dos piores episódios já registrados contra seres humanos de todo o mundo. A visita levava os visitantes em trajeto através de vários momentos da história marcados por violência. O resgate da memória, era a maneira para não deixar que tais atrocidades sejam esquecidas, mas sim combatidas sempre. Não se tratava de um museu apenas sobre o Holocausto, um dos mais terríveis genocídios já cometidos, mas também do terror vivido por comunidades de todo o mundo, como os povos da Armênia, Uganda, Cambodja, Guatemala e da ex Iugoslávia. 

Museu Nacional da Revolução - Praça da República -

Estava instalado numa construção que era símbolo da cidade. Além de monumento e museu, o local também era um Mirante, e aonde se chegava pelo elevador panorâmico. Fora completamente renovado e era composto por diversas salas que apresentavam fatos históricos liderados por personalidades importantes da luta pela Independência mexicana. Abria de segunda a quinta, das 12.00 as 20.00h; sexta e sábado, das 12.00 as 21.00 e aos domingos, das 11.00 as 20.00h.

Museu Nacional de Antropologia – Av. Paseo de la Reforma s/n - Miguel Hidalgo -

Instalado no Bosque de Chapultepec, era a maior atração da Cidade do México, e sua fama não era à toa. O museu tinha um acervo espetacular e único. Certamente era visita obrigatória e prioritária para quem visitasse a cidade. Visitar este Museu era como se tele transportar para o tempo em que as civilizações pré-hispânicas dominavam o continente americano. Tudo o que provavelmente tenham lhe ensinado no colégio sobre povos aztecas e maias, começará a fazer sentido depois de um dia de visita ao museu. E não apenas pelas incríveis peças em exposição, mas também porque o Museu reproduzia cenários onde viviam as antigas civilizações da Meso América. 

Seu acervo era dividido em arqueologia e etnografia, num total de 24 salas onde havia peças relacionadas às culturas maia e azteca, aos povos toltecas, à civilização teotihuacana ( que vivia nas Pirâmides de Teotihuacán ) e outras. O prédio, projetado por Pedro Ramírez Vázquez e inaugurado em 1964, exigia um dia inteiro para ser visitado. Os maiores destaques do museu estavam na sala dos povos mexicas. Era nesta grande ala da exposição, que se encontrava a Pedra do Sol, mais popularmente conhecida como Calendário Asteca. A pedra, com mais de 25 toneladas, fora encontrada durante escavações no Zócalo. Outro ponto de destaque eram as grandiosas esculturas que representavam os deuses de Teotihuacán. Para quem pretendesse visitar as Pirâmides de Teotihuacán, visitar o Museu Nacional de Antropologia ajudava muito a entender o que representava a Zona Arqueológica mexicana.

Museu Nacional de Arte – MUNAL - Calle de Tacuba, 8 – Centro histórico -

Com acervo variado e instalado num lindo prédio, figurava entre os melhores espaços destinados à arte na capital mexicana. As peças em exposição, datavam da segunda metade do século XVI até a primeira metade do século XX, incluindo nomes como María Izquierdo, Diego Rivera, Frida Kahlo, José Clemente Orozco, David Alfaro Siqueiros e Rufino Tamayo. A atenção da visita era dividida entre as obras de arte dos artistas mexicanos e os maravilhosos cenários proporcionados pela arquitetura do prédio. O prédio onde hoje estava instalado, fora fundado no início do século XX e considerado um dos mais belos da cidade, era antigamente o Palácio de Comunicaciones y Obras Públicas. Estava localizado no coração do Centro Histórico, era uma boa visita conjunta para ser feita incluindo o Palácio de Bellas Artes e os museus ao redor da Alameda Central. 

Museu Nacional de História - Primera Sección del Bosque de Chapultepec S/N, San Miguel Chapultepec I Secc, Miguel Hidalgo -

Construído no final do século XVIII, para servir como casa de campo do então Rei da Nova Espanha, Bernardo de Gálvez, o Castelo de Chapultepec já fora sede do Colégio Militar, residência Imperial e Presidencial, além de palco de importantes batalhas. Desde 1944, o majestoso castelo, no topo do Bosque Chapultepec, abrigava o Museu Nacional de História. O prédio guardava características originais e a visita era uma grande viagem no tempo. Andando pelos corredores e aposentos, era possível se ter uma idéia de como vivia a Monarquia, na época de sua construção. Durante a visita, era possível apreciar trabalhos de Jorge González Camarena, Juan O’Gorman, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros.

Apesar do acervo ser o grande tesouro do Castelo, o que mais chamava a atenção era o jardim e a área externa. Construído no topo, de um dos maiores parques urbanos do mundo, o parque reservava aos visitantes uma das mais espetaculares vistas para a cidade. Caminhar até o topo era um belo passeio, mas se quiser chegar mais rápido, poderia optar pelo trenzinho que levava os visitantes ao topo,  custava MXN 20 (ida e volta). O trajeto à pé tinha duração de uns 15 minutos. Horários de visitas: de Terça a domingo das 9.00 as 17.00h. Entrada era gratuita aos domingos apenas para os mexicanos e estrangeiros residentes no México. Os ingressos custavam MXN 70. Era gratuito todos os dias para maiores de 60 anos, crianças com menos de 13 anos, estudantes e professores. 

Museu Rufino Tamayo - Av. Paseo de la Reforma, 51 - Miguel Hidalgo -

Abrigava a coleção que Olga e Rufino Tamayo coletaram ao longo dos anos. Focada na arte contemporânea internacional, fora reunida pelo casal com a intenção de ser doada para o povo do México. Com base na coleção, o Museu Tamayo pretendia contextualizar a arte contemporânea internacional, atuando como um centro de diálogo e confronto de críticos, além de fazer uma profunda revisão histórica. A coleção era composta por um total de 315 obras, que cobriam a maioria das tendências estéticas do século XX. Aqui encontravam-se obras de Picasso,Rothko, Salvador Dali, Miró, Max Ernst, Wilfredo Lam, Léger, Torres Garcia, e Isamu Noguchi, entre outros importantes nomes. Despertava atenção especialmente pelo projeto arquitetônico, de autoria dos mexicanos Teodoro González de León e Abraham Zabludovsky, que mesclava o desenho contemporâneo à forma piramidal típica dos povos pré-hispânicos. O prédio se unia à paisagem verde do Bosque Chapultepec e se transformava em um dos mais agradáveis pontos turísticos da cidade. Aproveite para experimentar o  que seu bom restaurante oferecia.

Valores da entrada

  • Público geral - MXN 70;

  • Gratuito para estudantes, professores, crianças menores de 13 anos e adultos maiores de 60 anos;

  • Gratuito aos domingos para todos os visitantes.

Museu Soumaya – Blvd. Miguel de Cervantes Saavedra - Granada - Miguel Hidalgo -

Sua estrutura assimétrica, com 46 metros de altura e formada por 16 mil placas de alumínio em formato hexagonal, encantava os visitantes. O prédio parecia dançar em meio ao elegante bairro de Polanco e atraia olhares curiosos para seu interior. Na fachada, apenas uma abertura aparente, era porta de entrada para um dos mais espetaculares museus do México. A arquitetura projetada pelo mexicano Fernando Romero, já seria suficiente para valer a visita, mas era em seu interior onde estavam os maiores tesouros do museu. O acervo — composto pelas escolas francesas, italianas, inglesas e espanholas, que iam do século XV ao XVIII — era comparável a grandes museus europeus. Na coleção, estavam nomes como Sandro Botticelli, Claude Monet, Camille Pissarro, Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas, Vincent van Gogh, Henri de Toulouse-Lautrec, Pablo Picasso, Max Ernst, Joan Miró e uma enorme coleção de Salvador Dalí. 

Os nomes do acervo eram mesmo excepcionais, porém o maior destaque do Soumaya era a mais importante coleção de Rodin, fora da França. Era realmente inacreditável ver a quantidade de peças dispostas no grande salão que marcava o último andar do museu. Era importante destacar que o Museo também oferecia um excelente acervo de artistas mexicanos, entre eles nomes como Gerardo Murillo, Diego Rivera, José Clemente Orozco, Rufino Tamayo e David Alfaro Siqueiros. A coleção artística e documental mais completa do poeta libanês Khalil Gibran também estava à disposição. Destaque para a quantidade de artistas mulheres presentes no acervo, eram 72 nomes e com muitos trabalhos expostos. Abria diariamente das 10.30 até 18.30h. A entrada era gratuita.

Museu Templo Mayor – Seminario, 8 - Centro Histórico -

Integrava a lista dos 8 Museus da Cidade do México. Se encontrava na praça central do Zócalo (o Centro Histórico) e ficava ao lado da Catedral Metropolitana, no mesmo local onde, em períodos passados, existira um templo Azteca, dedicado aos deuses da Guerra (Huitzilopochtli),  da Chuva e da Agricultura (Tlaloc). Seu acervo apresentava as relíquias arqueológicas encontradas na capital durante diversos anos de escavações. A visita ao Templo Mayor acontecia em duas etapas. A primeira entrada, era através das ruínas arqueológicas e na segunda, acesso de fato no museu para conhecer artefatos, objetos, fotografias e outros itens importantes encontrados durante as escavações.

Palácio Nacional - 

Era a sede do Poder Executivo mexicano, e também estava localizado na Praça da Constituição e com a entrada gratuita. Abrigava diversas obras de arte e entre elas, alguns painéis do muralista Diego Rivera, pintadas entre os anos de 1929 e 1951. Além dos murais, no tour passava por salas de exposição que mostravam documentos históricos e objetos da época de Benito Juárez, homenageado pelo Palácio. Abria de terças a domingos das 9.00 as 17.00h.

Pirâmides de Teotihuacán -

As incríveis Pirâmides de Teotihuacán — A Cidade dos Deuses tornavam a região uma das mais interessantes atrações do México. Havia muito mistério a respeito da civilização que vivia no local, onde hoje estavam relíquias arqueológicas de valor inestimável. Pesquisadores acreditavam que o auge de Teothuacán tenha acontecido entre os séculos III e V, quando mais de 100 mil pessoas viviam na cidade. Era a maior comunidade da América na época, e exercia enorme influência sobre outras civilizações da Mezo América. Não se sabia ao certo quem vivia em Teotihuacán. Acreditava-se que tenha sido uma civilização multi-étnica, formada por vários povos. Também era um mistério o porquê do fim de Teotihuacán. Quando fora descoberta pelos Aztecas, a cidade já estava abandonada. 

Não se tratava de escavações e montes de pedras, mas de gigantescas pirâmides, uma grande avenida central e várias pequenas construções. Era uma cidade com mais de 20 mil km² e 2.000 conjuntos residenciais, preservada pelo tempo e que hoje podia ser visitada pelos turistas. Localizado a 45 km do Zócalo, o Sítio Arqueológico de Teotihuacán  era um dos pontos turísticos mais visitados do país. Entre as principais atrações de Teotihuacán estavam a Pirâmide do Sol, com 65 m de altura e a segunda maior do México; a Pirâmide da Lua, com 45 m; a Calzada dos Muertos, com 4 km de extensão e principal avenida de Teotihuacán, onde estavam dispostas as construções remanescentes daquela civilização; o Templo de Quetzalpapálotl; o Palácio dos Jaguares; e a Cidadela, formada por um conjunto de casas. 

Os visitantes que chegavam a Teotihuacán podiam caminhar entre as construções, subir na Pirâmide do Sol e na Pirâmide da Lua, visitar os palácios, ver os afrescos preservados, e caminhar entre as pequenas construções. Era um passeio para várias horas que devia ser feito sem pressa. Cada ângulo era mais belo que o outro, especialmente a vista no alto das pirâmides. A subida era um pouco cansativa, mas possível e nada que umas paradas para respirar não resolvessem. Além do passeio comum realizado durante o dia, era possível visitar Teotihuacán durante a noite. O evento das  Noites Mágicas,  era bastante recente e funcionava como um mix de tour e show de luzes, onde eram mostrados aos visitantes as pirâmides como eram na época que Teotihuacán era povoada. Havia também a possibilidade de ver as pirâmides em voos de balão, oferecidos em agências de turismo. 

Os ingressos

  • Público geral - MXN 80;

  • Gratuito para crianças menores de 13 anos, adultos maiores de 60 anos, professores e estudantes mexicanos, além de pessoas com deficiência;

  • Gratuito aos domingos para mexicanos e estrangeiros residentes no país; 

  • Visitas guiadas eram gratuitas.

Como chegar

As maneiras mais comuns para visitar a Zona Arqueológica de Teotihuacán, eram as  excursão de ônibus ou Van, em táxi com preço fixo ou em ônibus turístico de linha regular. Todos os meios apresentavam vantagens e desvantagens. Entretanto, qualquer uma das formas escolhidas seria bem fácil e eficiente para chegar a Teotihuacán. Para facilitar a locomoção, a Zona Arqueológica oferecia vários portões de entrada e cada um deles ficava próximo a uma atração diferente. O Portão 1 entra pela Cidadela, na ponta da zona arqueológica e oposto às pirâmides principais. Os portões 2, 4 e 5 estão mais próximos à Pirâmide do Sol, enquanto o Portão 3 estava localizado próximo a Pirâmide da Lua.

Traineiras de Xochimilco -

As traineras eram pequenos barcos multi coloridos, cada um com um nome, que levavam em passeios pelos canais  até 15 pessoas. Não tinham motor nem remo, sendo empurradas com um bastão redondo, que era impulsionado pelo barqueiro que o apóiava sobre o fundo do canal. Aos finais de semana, ao longo dos canais, havia barcos de serviço que vendiam comidas e bebidas típicas, servidas sobre uma mesa grande instalada no centro do barco. Quando chegar à Estação Xochimilco, teria que escolher um embarcadouro para o passeio. Sugerimos duas opções: Nativitas ou Fernando Celada.

O Nativitas era o mais turístico, era maior e o mais movimentado. Para chegar eram 2 km (25 min de caminhada), tinha alguns restaurantes e lojinhas de artesanatos. Havia serviço de táxi para levar até o embarcadouro. O embarcadouro Fernando Celada ficava apenas 700 m (10 minutos de caminhada). Era também um embarcadouro grande, menos movimentado, mas tinha a vantagem de ir até uma zona ecológica onde havia um bonito lago. Achamos que esse era um programa povão, que não justificava o deslocamento e o custo/benefício. Entretanto, tinha gente que adorava essas coisas...

Zoológico de Chapultepec (Alfonso Herrera Zoo)

Além de ser o local onde nascera o primeiro Panda em cativeiro, fora da China, era o segundo maior Zoológico do México. Sempre tinha novas espécies em exposição, como Iztac, o leopardo da neve ou animais que eram criados no mesmo Jardim Zoológico, como Manik, o hipopótamo do Rio Nilo.

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