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CIDADE DO CABO - África do Sul - parte 2/2 

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​As Vinícolas

 

​A região da Cidade do Cabo era uma grande produtora de vinhos. A bebida produzida no país era exportada para diversos países e merecia destaque pela Pinotage, uma mistura de uvas, criadas na África do Sul. Os produtores estavam concentrados numa área denominada Triângulo das Vinícolas, formado pelas cidades de Stellenbosch, Franchhoek e Paarl. De janeiro a março, acontecia a Vindima, com acesso franqueado aos turistas, que também poderiam se deliciar em seus excelentes restaurantes. Stellenbosch, que ficava a 40 km do centro do Cabo, era o principal destino dos viajantes interessados em vinhos. Reunia quase duas centenas de diferentes vinhos  produzidos na região. Outra pequena cidade que fazia sucesso, era Franschhoek que, além dos bons vinhos também tinha ótimos restaurantes. 

​Para degustar alguns vinhos produzidos por aqui, destacava-se a região de Constantia, que ficava apenas 15 km do centro e era famosa pela produção de vinhos e por suas antigas Vinícolas, como a Groot Constantia. Se quiser visitá-la, alugue um carro e siga pelos caminho dos vinhedos. Por aqui poderia conhecer Groot Constantia, Eagle's Nest e Constantia Uitsig, que tinha um ótimo restaurante. Se não quizer  dirigir, pegue o ônibus azul da rota City Sightseeing, e use a linha roxa, que levava até Constantia.

As praias

Blouberg Beach -

Apesar de estar localizada em um trecho um pouco mais distante da região central de Cape Town, a Blouberg Beach merecia uma visita por causa de sua vista privilegiada: era um dos melhores pontos da cidade para avistar a Montanha da Mesa.

 

Boulders Beach -

Conhecida como a praia dos pinguins,  parecia ter saído de um cenário de filme. localizada na região de False Bay, em Simon’s Town ( ficava a uma hora do centro ). No caminho dava para conhecer alguns destinos interessantes, como o Cabo da Boa Esperança.

 

Camps Bay -

Era considerada a praia mais badalada e famosa. Suas principais características eram as ondas fortes e um pôr-do-sol dos mais deslumbrantes. Era o local perfeito para quem gostasse de passar horas sentado na areia, admirando a beleza do mar. Os turistas escolhiam se hospedar nessa região, com muitas ofertas boas mas poucas opções baratas e ótimos bares e restaurantes.

Clifton Beach -

Na sequência de Camps Bay vinha Cliffton Beach,  uma praia que se dividia em quatro pequenas praias, com características distintas. Esse conjunto de praias era também uma das principais atrações de Cape Town. A água do mar era aquele azul-turquesa de encher os olhos. Cada praia era separada por umas formações de rochas. Elas eram conhecidas como Cliffton 1, 2, 3 e 4. A primeira parte era o reduto dos surfistas e amantes dos esportes. A segunda era a praia com uma atmosfera mais chique. A terceira era conhecida por ser a parte mais gay-friendly das quatro. Já o quarto trecho do conjunto costumava receber mais famílias e grupos de adolescentes. Era um dos bairros caros e uma região  protegida pelas formações rochosas, tinha menos vento e praias com águas mais calmas. 

Hout Bay Beach -

Era uma praia que ficava mais movimentada aos finais de semana, com apenas 1km de extensão. O cenário era bem bonito, cercado por montanhas, árvores e muita natureza. Aqui havia um pequeno porto, onde vendiam  peixe frito fresquinho e onde rolava uma feirinha aos fins de semana.

 

Llandudno Beach -

Era uma praia com um perfil um pouco mais reservado, localizada em uma área residencial que proporcionava uma sensação de exclusividade. O cenário também era deslumbrante, com a praia toda cercada por montanhas.

 

Muizenberg -

Assim como Boulders Beach, ficava na região da False Bay, era um ponto de encontro para os surfistas. Apesar dos tubarões que circulavam em suas proximidades, estava sempre lotada de gente jovem e bonita. Valia estender a visita a Muizenberg e explorar seus arredores onde havia várias Galerias de arte e uma ótima infra-estrutura comercial.

 

Noordhoek Beach -

Era uma das praias mais bonita, mas esta até exagerava...Estava localizada na região mais ao sul da cidade, e tinha uma faixa de areia branca bem extensa...e convidativa.

 

Hospedagem

 

Camps Bay -

Era a área mais chique da cidade. A hospedagem na praia de Camps Bay, era  recomendada para viajantes que não se importavam em andar (muito) de táxi ou preferissem alugar um veículo, durante a permanência. Por aqui era tudo bem mais caro, do que no restante da cidade. O clima era de sofisticação, e mansões pareciam brotar em meio a vista da Table Mountain, enquanto as ruas eram cheias de restaurantes elegantes, carros conversíveis e pessoas que queriam ver e serem vistas.

 

Green Point –

O bairro ficava próximo do Waterfront, tem bons hotéis e comércios e também oferecia opções interessantes para quem quer curtir a noite. A variedade de bares, restaurantes e casas noturnas era grande e prometia ser ideal para viajantes mais descolados. Por ter esse perfil, a área era muito procurada pela comunidade LGBTxyz. Embora oferecesse opções de hospedagem econômicas, os preços na região eram um pouco mais caros do que os encontrados em Long Street.

 

Longstreet -  

Localizada na área central, a rua tinha uma grande concentração de bares e restaurantes, além de contar com opções de hospedagem bem mais em conta. Era a região indicada para mochileiros e viajantes econômicos, mas podia ser ainda uma boa pedida para quem gostssea de curtir a noite, e queria estar muito bem localizado. A movimentação era constante ao anoitecer, diferente do que ocorria em outras ruas centrais e por conta disso, sobrava barulho pela noite à dentro.

 

Sea Point –

Também localizado próximo ao Waterfront, oferecia preços acessíveis e era uma área mais tranquila quando comparada com as demais. Por ser o meio termo entre os lugares turísticos e os bairros residenciais, a localização era ótima para quem estivesse planejando uma viagem mais longa pelo destino. E, como ficava entre o centro e a Lion’s Head, a região ainda oferecia vistas espetaculares. Era recomendada para quem gostasse de curtir uma praia.

 

Waterfront –

Era onde ficava a maior parte dos hotéis da cidade, e proporcionava facilidade para quem pretendia circular a pé ou usando transporte público - e tinha a vantagem de ser bastante segura, mesmo à noite. Apesar dessas vantagens, ficar em Waterfront poderia ser mais caro do que em outras áreas. Algumas vezes o preço compensava, porque o Victoria & Alfred (V&A) Waterfront, era uma das principais atrações da cidade, com ótimos restaurantes, lojas de todos os estilos, cinemas e uma bela Roda Gigante.

 

Onde dormir

 

Granger Luxury Suites by Totalstay - $$$ -  Bree Street, 68 - City Centre - 

Oferecia elegantes suítes, equipadas com todos os recursos de hospedagem hoteleira, Wi-fi gratuito e estacionamento privativo grátis. Estava localizado próximo do Museu Springbok Experience Rugby,  Museu Marítimo da África do Sul e do Clube de Comédia. Era uma boa recomendação para famílias ou pequenos grupos.

 

Queen Victoria Hotel & Manor House - $$$$ - Victoria & Alfred Waterfront – Portswood Close – Portswood Ridge -

Situado em um prédio reformado, tendo a Montanha da Mesa como cenário de fundo, oferecia excelentes acomodações, com quartos  com belíssimas decorações, camas Queen e King com lençóis de algodão egípcio, excelente sala de banho com banheira, Wi-fi gratuito, TV de tela plana, uma academia com orientação e Personal trainer, Spa, banheira de hidromassagem e piscina. Tinha estacionamento.

Radisson Red Hotel V&A – Waterfront -  $$$$ - No. 6 Silo - Silo Square - Victoria & Alfred Waterfront -

Instalado no bairro Silo, oferecia uma hospedagem moderna e diferenciada, com foco em arte, moda e música para criar um clima de conexão entre os hóspedes, a administração do hotel e seus auxiliares. Os quartos eram bonitos e decorados com pinturas nas paredes,  incluiaem Smart TV de LED, de 55'', iluminação regulável, frigobar, tem Wi-fi gratuito, e banheiros equipados com secador de cabelo e produtos de banho de cortesia. Servia um excelente café da manhã e refeições com pratos típicos, acompanhados por uma seleção de cervejas artesanais. O hóspede poderia apreciar o pôr do sol atrás da Montanha da Mesa, enquanto relaxava na piscina do RED Roof Bar.

SleepSweet Granger -  $$$ - The Granger - ERF1940 - Granger Street, Beach Road  -

Estava situado no bairro de Mouille Point, oferecia apartamentos com um quarto, banheiro privativo, camas large, TV de tela plana com canais via satélite, Wi-fi gratuito, cozinha compacta e bem equipada e uma Varanda com vista para o mar. Tinha estacionamento privativo.

The Commodore Hotel - $$$$ - Portswood Road - Victoria & Alfred Waterfront - 

Proporcionava vista panorâmica da Baía e da Montanha da Mesa, era decorado com temas náuticos, tinha piscina ao ar livre, sauna, academia e massagens. Os quartos tinham camas large, incluem ar-condicionado, Wi-Fi gratuito, TV via satélite, banho privativo e banheira e um ótimo buffet de café da manhã, o Restaurante Clipper, servia um menu à la carte com pratos de frutos do mar e oportunidade para experimentar os excelentes vinhos regionais, que também podiam ser apreciados no Admiralty Bar e Lounge, que funcionava 24 hoas.

 

 

 

Montanha da Mesa

Onde comer

Com melhores preços e saborosos, são os pratos de carnes vermelhas, aves e  massas. O Chicken Schnitzel também estava presente em quase todos os menus da cidade e, na maior parte das vezes, era uma opção econômica. Este prato austríaco era bastante comum na cidade. Era um frango à milanesa, sempre acompanhado de batatas fritas e de uma salada de repolho.

Pratos típicos

Biltong – Era um petisco de carne seca e curada,  vendido em quase todo lugar e inclusive,  em stands no Aeroporto;

Bobotie – É um bolo de carne moída, com molho de curry e um creme branco por cima;

Boerewors – Era como a nossa tradicional lingüiça, mas com bastante pimenta;

Pap Era  um purê de milho, meio empapado, que sempre aparecia como acompanhamento para pratos de carnes.

Restaurantes e bares

Beer House – Long Street,223 -

O lugar, como o próprio nome sugeria, tinha 25 torneiras de chopp e quase 100  tipos de cerveja artesanais. O ambiente era descontraído, e como a maioria dos bares e restaurantes da Long Street, ficava nos altos, não no térreo. Havia outros atrativos no local, como karaokê, DJ e música ao vivo. O cardápio de comidas, era bem restrito, mais voltado para petiscos e  hambúrgueres.

Col`Cacchio -  Shop 720 - Victoria Wharf - V&A Waterfront -

Era parte de uma rede com mais de 30 unidades espalhadas por toda a África do Sul, com foco na culinária italiana, com generosas pizzas e as pastas, com destaque para o spaghetti ao creme da gamberi. Funcionava das 9.00 até as 23.00 horas.

Gibson`s  - Shop 157 - The Wharf Centre - V&A Waterfront -

Era um steak house, com um menu democrático, ideal para aqueles dias em que buscamos uma comida mais familiar. Os cortes das carnes, eram excelentes e os pratos bem servidos!. Escolha uma das mesas na varanda, para curtir a vista do V&A Waterfront. Funcionava das 12.00 as 22.00h.

Karibu Shop 156 - The Wharf Centre - V&A Waterfront -

Era um restaurante com características africana, com boas opções no menu, em especial os pratos de frutos do mar. Costumava surpreender os clientes com apresentações de músicas nativas, apresentadas por um grupo vocal formado pelos auxiliares. O nome era uma homenagem ao antilope Karibu, muito comum na África do Sul. Funcionava das 11.00 as 23.00h. Foi um dos momentos mais gratificantes quando visitei Capetown pela primeira vez.

Millers Thumb -  10B Kloofnek Road - Tamboerskloof –

Era um restaurante simples, que funcionava em uma casa que aparenta simplicidade.  Era um dos restaurantes em Cape Town, mais bem avaliados pelos viajantes do TripAdvisor. Seu menu é especializado em frutos do mar e seus proprietários costumavam receber os visitantes pessoalmente, sempre cheios de simpatia e prontos para sugerir o que de melhor poderia satisfazer o visitante.

Restaurant Paranga – Shop 1 - The Promenade - Victoria Road -

Para curtir um por do sol inesquecível, o Paranga era um dos restaurantes mais bonitos de Camps Bay. Ficava de frente para a praia, perfeito para tomar um drink no fim de tarde e ver o pôr do sol e deliciar-se com os pratos de frutos do mar, camarões e lagostas. Atendimento e serviço nota 10!

The Butcher -  105 Main Road, Green Point -

Eram cinco restaurantes/grill, espalhados pela cidade, que acrescentaram o nome butcher ( açougue ) no título. Este era considerado pelo pessoal da cidade, como o mais interessante. Sua especialidade, não poderia ser diferente: grelhados maravilhosos e sandubas variados.

 

V&A Waterfront Food Market - Victoria & Alfred Waterfront -

Mercado especializado em comidas, reunindo vários produtores locais, servindo desde pães, doces, bebidas, queijos, sanduíches e comidas típicas sul africanas. Era bem gostoso e valia para um almoço mais informal, até um lanche ou café para o final do dia. O mercado permanecia aberto todos os dias, das 10.00 as 19.00h  e nas sextas e sábados fechava as 20.00h.

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