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Cidade de Rosário - Argentina

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Ao contrário da maioria das grandes cidades argentinas, Rosário não foi fundada pelos espanhóis no século XVI. A sua origem modesta e imprecisa remontava à segunda metade do século XVIII, quando uma população heterogênea começava a se reunir em torno de uma capela. Seu crescimento começou em meados do século XIX, quando o porto fluvial se tornou a ligação entre Buenos Aires e as Províncias do interior, condição que acentuava a construção da ferrovia até Córdoba. Mais tarde, a imigração e a expansão do pampa, a transformaram em uma cidade comercial, residencial, e industrial. No final do século, quando suas peculiares características urbanas começaram a ser definidas, Rosário aproximava-se de seu apogeu.

 

Banhada pelo rio Paraná, a atraente cidade de Rosário estava localizada ao Sudeste na Província de Santa Fé, a uma distância de 174 quilômetros da capital de mesmo nome - Santa Fé. De tamanho médio, era a terceira maior cidade da Argentina, com aproximadamente um milhão de duzentos mil habitantes. Com uma arquitetura bem européia proveniente de sua colonização, além da beleza, possuia vários museus, igrejas, atividades culturais para todos os gostos, belíssimos parques com muito verde, bons restaurantes, pubs e uma vida noturna vibrante, tanto em bares como em boates que ficavam abertas até altas horas.


Na terra onde nasceu Lionel Messi, Che Guevara e Fito Páez, o ideal para quem desejasse conhecer melhor a cidade era caminhar pelas agradáveis avenidas e ruas e chegar aos seus principais pontos turísticos. Uma opção de atividade para ver Rosário de um ângulo diferente, era um passeio de barco pelo rio Paraná, onde era possível observar as pessoas praticando esportes náuticos. Seu clima era temperado, tendo suas quatro estações bem demarcadas. No inverno suas temperaturas mais rigorosas chegavam a menos de 5ºC e no verão suas máximas passam dos 30ºC. De acordo com a época do ano, festivais seramprogramados, como a Festa Nacional de Coletividades e o Festival de Sorvetes.
 

Atrações históricas e turísticas

 

Casa do Tango - Av. Presidente Arturo Frondizi –

Era um centro cultural dedicado exclusivamente ao gênero do 2x4. O espaço em si tinha um encanto extra por estar localizado em um prédio que pertencia a antigas instalações ferroviárias, o qual foi integramente restaurado respeitando a sua arquitetura original. Preservava a rica tradição tangueira local e nacional, e promove o desenvolvimento das novas expressões do gênero, mediante seu resgate e a sua difusão. As atividades incluiam espetáculos, eventos, concertos, mostras, performances, ensaios da Orquestra Escola e o Noneto Escola da Casa do Tango, aulas e seminários.
 

Centro Cultural Parque Alem – Calle Nansem, 100 -

Desde 1987 desenvolvia um programa de atividades em relação ao seu entorno. No coração do Bairro Arroyito, diferentes atividades culturais, comunitárias e recreativas convergiam dinamicamente. Eram oferecidas oficinas de atividade física, artesanato e um diversificado espaço comunitário. Outras propostas abertas, como o Teatro Comunitário Evocação do Paraná e o grupo Las Serenateras, faziam parte de sua política cultural ativa.

 

Centro Cultural Roberto Fontanarrosa – Avenida San  Martin, 1080 –

Sua principal função era difundir a cultura em todas as disciplinas: artes plásticas, música, teatro, cinema e literatura. As atividades eram organizadas através de ciclos anuais, com o critério de que através deles seja possível realizar o trabalho formativo que lhe deu origem. Funcionava como centro de congressos e convenções com aluguel de salas para reuniões, seminários, simpósios e exposições comerciais, o que constituia uma fonte de renda própria permitindo seu funcionamento. Em 2012, a Câmara Municipal de Rosário aprovou a iniciativa de nomear o centro cultural Roberto Fontanarrosa, em homenagem ao notável cartunista, humorista gráfico e narrador de Rosário, cuja obra ultrapassava amplamente as fronteiras locais e até nacionais.

 

Cripta  de  Belgrano –  Calle  Santa Fé,  581

Era um recinto em forma de cúpula, com pouca iluminação e onde se via as inscrições do tempo e a primeira bandeira nacional. Foi onde o General Belgrano, apresentou pela primeira vez a bandeira do país, as 18.30 em 27 de fevereiro de 1812. Era notável como a estátua de bronze do escultor José Fioravanti, fazia sobressair a figura de Belgrano, à paisana e em atitude de meditação ante de uma grande cruz.
 

Galeria libertad- Sarmiento, 854

Estava localizada no coração do centro da cidade, se caracterizava por sua fachada em mármore preto. Reunia diversas lojas instaladas nos três pisos, com tudo que se poderia imaginar para as compras dos locais e de turistas.

 

La Favorita – Sarmiento, 846

Era uma grande loja, um verdadeiro  magazine ao estilo europeu. Com uma escadaria barroca, seus lados eram dois grandes vasos, um salão de três andares, e uma grande clarabóia de vidro, que coroava o lugar no estilo de lojas de departamento parisienses da época, também inham dois subsolos. Em cima tinha dois grandes terraços com pérgulas e chanfro do prédio era coberto por uma bela cúpula que podia ser visto de longe. Na entrada principal, a esquina tinha uma grande armação de ferro e teto de vidro onde estavam duas figuras, um anjo tributado aos irmãos Garcia, os primeiros proprietários, e o outro era uma figura feminina com a inscrição La Favorita. 

 

Monumento a Carlos Gardel

Era obra do escultor Reynaldo Baduna, inaugurado no dia 24 de junho de 1975 e era a primeira escultura de corpo inteiro, na Argentina, em homenagem a Gardel. Era uma estátua em bronze de 2,50 metros de altura onde tinha uma imagem do homenageado. Na base do monumento estava um pequeno baú com terra da cidade natal de Gardel. Ele foi alcançado em 05 de abril de 1975 pelo cantor Ernesto Rondo, pelas mãos de Pierre Baudis, então Prefeito de Toulouse, França.

Monumento  aos  Mortos  da Guerra   das  Malvinas - Parque Nacional da Bandeira

Foi inaugurado o 19 de junho de 2005, véspera do Dia da Bandeira Argentina, como uma lembrança do sacrifício feito pelos jovens soldados e oficiais argentinos, na luta desigual pela recuperação das ilhas Malvinas, em 2 de abril de 1982. Erguido para que toda a comunidade lembrasse mesmo que apenas fossea por um instante o motivo pelo qual estavam ali escritos na sua parede de mármore preto em letras de forma, em ordem alfabética e sem hierarquias todos esses nomes, simbolizando o valor de sua entrega à Nação. O piso diferenciava-se da esplanada pela separação entre a parte interior do exterior, no centro havia um espelho de água de forma circular, no qual estavam representadas em realce as Ilhas Malvinas feitas de concreto armado e iluminadas por baixo, refletidas pelo seu contorno.

 

Monumento Nacional à Bandeira -

A partir do final do século XIX, começava a ser projetada a construção de um monumento que homenageasse o espírito de independência e liberdade, erguido pelo General Belgrano ao entregar sua nova bandeira à nação nascente. Era nesse mesmo relevo de ravinas achatadas, povoadas de jacarandás e ceibos, que em 20 de junho de 1957 foi inaugurado o Monumento Nacional à Bandeira, obra do arquiteto e engenheiro Ángel Guido. Construído em mármore travertino, original da Província de San Juan, ocupava uma área de 10.000 m2.

 

O Monumento tem três setores principais:

Torre Central - em torno da qual se ergue um importante conjunto de esculturas dos artistas Alfredo Bigatti e José   

   Fioravanti;

Propylaea - altar onde se presta homenagem aos que morreram pela pátria;

Pátio Cívico -  une os dois corpos arquitetônicos;

Galeria de Honra das Bandeiras da América  - é o local escolhido para a realização de grandes espetáculos ao ar livre, como recitais e concertos.

 

Museu da Bolsa de Comercio – Calle Cordoba, 1422 –

O Museu dispõe de diferentes salas que foram sendo atualizadas ao longo dos anos e hoje apresentam uma estética de acordo com os novos critérios metodológicos e projetuais ao nível da museologia.

 

Salão das Origens

É uma sala que desperta a curiosidade de quem a percorre. Convida a contemplar, através de suas paredes revestidas de textos, os tempos da imigração, as colônias agrícolas, a construção da ferrovia e o porto de Rosário. Consiste também numa rica documentação fotográfica, propondo-se a espiar aquele Rosário de finais do século XIX que começava a florescer. Uma sala inteira pronta para contar, com o apoio de telas sensíveis ao toque, as inúmeras circunstâncias que possibilitaram a criação da Bolsa de Valores de Rosário. Destaca os fatores históricos, políticos, sociais e econômicos que possibilitaram a criação e o desenvolvimento da instituição.

 

Sala dos tempos do Centenário

É o segundo módulo, que se propõe a recordar, através de uma galeria fotográfica, o início do século XX, época em que a cidade já se posicionava internacionalmente como referência no circuito produtivo e comercial dos espigueiros. Mostra o boom de cereais e o modelo agroexportador em que a Bolsa de Valores participou ativamente, no início do século XX. É possível conhecer atores e aspectos derivados da produção e comercialização agrícola institucionalizada como a transformação urbana, o surgimento de fábricas, moinhos de farinha e tecnologia ligada aos cereais e oleaginosas.

 

Sala do Presente e do Futuro

Esta sala convida a reconhecer a Bolsa de Valores como uma Instituição que vai para além da sua função comercial, celeiro e financeira. O visitante pode observar como, ao longo da história, a Instituição trabalhou por trás de três grandes objetivos. Por fim, o espetáculo encerra com a já tradicional A Viva Voz. Graças à tecnologia, combina-se um conjunto de luzes, sons e vozes que permite ao visitante vivenciar o funcionamento de uma antiga Roda de Cereais, recriando a forma antiga de outros tempos.

 

Museu da Cidade – Wladimir Mikielievich – Boulevard Oroño, 2361 -

Suas atividades começaram no  dia 24 de agosto de 1981 e sua primeira exposição foi em homenagem a Julio Vanzo e sua cidade. Posteriormente, começaram a ser ministrados cursos de Museologia Histórica, que se tornou o antecedente da carreira de Curador de Museu. Além de criar uma biblioteca de acesso público, com documentos da Prefeitura. Em 1992, foi anunciada a transferência do museu para o prédio ocupado pela administração de Parques e Passeios, e a Escola de Aprendizes de Jardineiros, localizada no Parque da Independência.
 

Em 2004 o museu assumiu o nome de Wladimir Mikielievich, historiador de profissão, colecionador de documentos da cidade, que trabalhava com memória urbana a partir de histórias e pesquisas. Produtor de obras como a Revista História de Rosário e o Dicionário de Rosário. No início de 2006, teve início a recuperação do El Invernadero, espaço que agora faz parte do museu, com o objetivo de oferecer à comunidade um novo local para encontros, atividades e oficinas culturais. Hoje o Museu da Cidade é um espaço que oferece à comunidade uma forma de se conhecer, compreender sua história, refletir suas produções culturais, interpretar seus criadores e resgatar os personagens e instituições que possibilitaram a construção de Rosário.
 

Museu da Memória – Calle Córdoba, 2019 -

Foi criado para promover o acesso ao conhecimento e à pesquisa sobre a situação dos direitos humanos e da memória social e política da região, do país e da América Latina. O Museu está localizado no prédio ocupado, anteriormente, pelo Comando do II Corpo do Exército. Possui uma sala de exposição permanente com obras concebidas de artistas proeminentes da cidade de Rosário, e outras exposições temporárias. Tem um centro de documentação, uma biblioteca especializada, com mais de 3.500 volumes e revistas, uma área de divulgação educacional e um auditório com capacidade para 120 pessoas, entre outros serviços.
 

Museu de Arte Contemporânea de Rosario – MACRO – Calle Estanislao López 2250 (esq. Boulevard Nicasio Oroño)

Foi inaugurado em 16 de novembro de 2004, dada a importância dos acréscimos de arte contemporânea feitos por seu precursor, o Museu Municipal de Belas Artes Juan B. Castagnino. Era  um antigo silo, localizado em frente ao Rio Paraná, doado pela Prefeitura de Rosário em 2003 e projetado por Ermete de Lorenzi, um dos mais importantes arquitetos rosárino do século XX. O museu é o resultado de ter formado a mais importante coleção de arte contemporânea argentina do país. A sua magnitude exigia um espaço próprio que se adaptasse a uma concepção diferente do museu.

 

Museu de Arte Sacra Eduardo Barnes – Calle Mendoza, 742 –

Certamente eram poucos os hobbies que adquiriram tanta relevância e permaneciam tanto ao longo do tempo, quanto o de Eduardo Barnes. Contador de profissão, a paixão de Barnes estava na escultura, atividade na qual foi autodidata. A sua capacidade e tenacidade foram suficientes para que criasse um trabalho profícuo, sobretudo sobre temas religiosos, que o levou a ser reconhecido por todos os continentes. A certa altura, e não tendo mais espaço físico para guardar as obras em sua própria casa, Barnes foi ao El Círculo para pedir um local para guardá-las. Assim que lhe foram oferecidas as Catacumbas, que era o espaço abaixo da sala que funcionava como câmara de eco, e ele teve que esperar quase um ano para que fossem limpas e deixadas em condições de abrigar suas obras de arte. O museu possuia mais de cem peças, principalmente em gesso, entre as quais se destacavam ( além da já denominada Última Ceia ), quatorze relevos retangular que representavam a Via Sacra, e quinze circulares que constituiam os Mistérios do Rosário.
 

Após a morte do artista, sua esposa doou todas o acervo ao Teatro, com a única condição que, se o prédio estivesse prestes a ser demolido, as esculturas fossem transferidas para as mãos do município de Rosário. Uma sábia precaução se levarmos em conta o passado vertiginoso que o teatro teve. O prédio foi declarado Patrimônio Cultural e protegido por lei. Por razões de segurança, o Museu de Arte Sacra não estava aberto ao público em geral, e só podia ser visitado através de uma visita guiada ao teatro.
 

Museu Histórico Provincial Dr. Julio Marc – Avenida Dr. Eduardo María Gallo s/n

Compreendia mais de 30 salas que abrigavam coleções de itens arqueológicos, arte hispano-americana, numismática, artesanato têxtil e de prata pré-colombiana e armas, complementadas por arquivos, uma biblioteca e coleções de jornais e mapas históricos. Foi fundado em 1939, durante o governo de Manuel Iriondo, e recebeu o nome de Julio Marc, seu primeiro diretor.

 

Museu Internacional de Arte Pós-Contemporânea em Resistência – Pascual  Rojas, 1241 -

Era parte de um movimento cultural internacional não governamental, sem fins lucrativos, um museu itinerante e virtual, a Arte do Século XXI - Arte Pós-Contemporânea, Emergente e Digital, uma revolução digital total nos meios de produção artística; com a tecnologia como vanguarda da arte na criação artística e o compromisso da arte como resistência à realidade que a humanidade vive nestes tempos, de guerra, fome e epidemia, destacando a importância das artes plásticas como fator revolucionário de transformação social para um mundo que buscava a solidariedade internacional em defesa da dignidade humana dos povos e da paz.
 

Museu Internacional para a Democracia – Calle Sarmiento, 702 -

Foi inaugurado em 24 de abril de 2019, e desde 2011 suas portas estavam abertas periodicamente para divulgar o andamento do longo processo de restauração do prédio, exibindo alguns dos valiosos documentos e objetos de seu acervo. Era um projeto cultural concebido com o objetivo de gerar um espaço plural e inclusivo, a partir do qual se promoviam os valores de liberdade, justiça, democracia e respeito aos direitos humanos. Cada uma de suas diferentes salas podia ser vista como um espaço aberto à reflexão e análise dos dilemas da democracia na cena contemporânea. O Museu era uma janela aberta ao mundo do presente, às suas áreas de sombra, mas também aos seus territórios de luz, aqueles em que homens e mulheres lutam para expandir os ideais de equidade e justiça, pilares essenciais, entre outros, da qualquer sistema democrático.
 

Museu de Ciências Naturais – Calle San Lorenzo, 1949 –

Era um museu público especializado em biologia. Foi fundado pelo professor Pascual Maciá, em 1945 e atualmente era administrada pelo Estado da Província de Santa Fé.
 

Museu Diário La Capital  - Calle Sarmiento, 763 –

O jornal doador da imprensa argentina, fundado por Ovidio Lagos, em 15 de novembro de 1867, possuia uma redação interativa, uma sala de exposições e um auditório. Expunha a prensa manual usada para imprimir os primeiros exemplares e os seis corpos de 25 toneladas cada, da prensa Gross, fabricada nos Estados Unidos, e que desde 1937 imprimia o formato clássico de folha. Como complemento, se poderia ver cada um dos elementos para o trabalho de impressão: linotipos, títulos, fontes, matrizes, todos cuidadosamente reconstruídos. A impressão a quente, com o derretimento das páginas, esfriou em 1980. E nessa época, a composição de chumbo começou a dar lugar ao computador. Duas outras impressoras, algumas décadas mais velhas, também estavam em exibição. Na mesa de montagem, estavam os blocos de fotografia, as colunas de chumbo e até uma máquina para fazer molduras. Um filme de 1998 ajudava a entender como era trabalhar com a imprensa antiga em uma época sem computadores.

Museu de Arte Contemporânea de Rosário – MACRO – Calle Estanislao Lopez, 2250 -

Era um anexo do Museu de Belas Artes de Castagnino, aberto à visitação em novembro de 20004. As obras aproveitaram as instalações portuárias, compostas por oito grandes silos de concreto, pintados em diversas cores e com diâmetro de 7,5 metros cada.  A atual exposição do museu estava localizada em um prédio anexo que anteriormente abrigava os escritórios administrativos. Possuia dez pavimentos, para uma área total de 970 m² ( 10.400 pés² ) , e desde novembro de 2005 mantinha um acervo de 300 obras de arte produzidas por 220 diferentes artistas.  
 

Museu de Arte Municipal de Assinatura Decorativa Odilo Estevez -  Calle San Lorenzo, 753 -

Instalado numa casa convertida em museu, localizada no centro histórico, expunha permanentemente uma coleção de pinturas de autores europeus dos séculos XVII a XIX, marfins, prataria hispano-americana, tapeçarias, tapetes, cristais, porcelanas, apresentadas em doze salas de exposição. A fachada principal, totalmente revestida a mármore de Carrara, respondia ao estilo italiano definido como modalidade nacional própria, desde meados do século XIX. A fachada posterior era também um notável exemplo do estilo acadêmico, desenvolvido no final do século XIX. Através dele era possível acessar a sala de exposições temporárias do museu. Inaugurado em 8 de julho de 1968, teve sua origem na doação à cidade por Dona Firma Mayor de Estévez, em memória de seu marido Don Odilo Estévez. O legado consistia na casa e nas obras de arte e objetos que o casal Estevez colecionou por quase trinta anos e incluia pinturas, copos antigos, peças de cristal de rocha italiano, móveis, marfins, louças e estatuetas.

 

Museu Municipal de Belas Artes Juan B. Castagnino – Calle Carlos Pelegrini, 2202 – 

Inaugurado em dezembro de 1937, o prédio foi doado à cidade por Rosa Tiscornia de Castagnino, em memória de seu filho Juan Bautista, notável colecionador de arte do início do século XX e membro da primeira Comissão Municipal de Belas Artes de Rosário. Foi o primeiro projeto museológico projetado com arquitetura moderna no país, materializado graças ao patrocínio da família Castagnino. O prédio e o acervo eram testemunhas e patrimônio da sua concepção moderna das práticas museólogas e ambos afirmavam as linhas orientadoras que norteavam a missão da instituição desde as suas origens e que rapidamente transformaram o museu num centro artístico de referência nacional. Possuia uma coleção de aproximadamente 4.500 obras que incluiam pinturas, esculturas e séries de gravuras emblemáticas da arte argentina dos séculos XIX e XX, e valiosas peças europeias de várias épocas.

 

Praças

A cidade era pródiga em praças e jardins,  destacando-se o Jardim Francês, o Parque da Independência, Parque das Conectividades,  Parque Espanha, Parque Hipólito Irigoyen, Parque Scalabrini Ortiz, Parque Urquiza, Plaza Cívica, Plaza Montenegro, Plaza San Martín, Plaza Sarmiento, Plaza Pringles e a Plaza 25 de Mayo.

 

Praça Cívica

Era onde ficava a antiga Delegacia de Polícia e atualmente era a sede da Delegação do Governo da Província de Santa Fé, mais comumente chamada de Casa Cinza, era considerada patrimônio da cidade. Desde a sua inauguração em  outubro de 2005 e até hoje, a Praça Cívica da Sede Rosário servia de palco de exposições e espetáculos de todos os tipos, com o objetivo de promover as expressões artísticas. Havia um mural para a Verdade e da Memória, colorido e alegre, pintado pelo povo de Filete Coletivo, o mural era uma homenagem aos detidos desaparecidos durante a última ditadura militar. Estava localizada a uma quadra do antigo Palácio da Justiça, da Plaza San Martín e no mesmo prédio do Museu Gallardo

 

Praça 25 de Maio

Era a praça predileta  dos moradores e local que se prestava para cenário de casamentos, aniversários e reunião de amigos para fotografias de recuerdo. Servia também para festivais e era considerado um lugar histórico nacional.

 

Teatro Broadway – Calle San Lorenzo, 1223 -

Com localização privilegiada, no coração do centro comercial, a Broadway viveu uma história intimamente ligada à cultura de Rosário. Já em seus primórdios, por volta de 1929, recebeu Josephine Baker, a artista norte-americana que naqueles anos havia conquistado o Velho Continente. Por sua vez, várias figuras argentinas permaneceram na memória deste teatro, especialmente Gardel, que aqui cantou em 1933,  e Libertad Lamarque. Os grandes filmes da história do cinema também estiveram na sala, do cinema francês dos anos 1940 as grandes comédias de Hollywood. Em 1999 a cortina caiu deixando um breve período de sombras, mas a sala foi recuperada pela Sociedade dos Amigos do Teatro Broadway e reabriu em novembro de 2002, resplandecente como em suas melhores noites de gala. Atualmente era um ambiente ideal para teatro, música, balé e eventos multidisciplinares.

 

Triptico da Infância - Wheelwright Guillermo, 1402 -

Eram três espaços diferentes para brincar e conviver. Era um projeto de ação e transformação social, a partir da infância, para chegar a todos os cidadãos com forte cunho estético onde o brincar, a imaginação, as múltiplas linguagens e a criação, podiam ser recuperados no aprendizado e na diversão, entre meninos e meninas.

 

Universidade Nacional de Rosário – Calle Maipo, 1065 -

O prédio do antigo Hotel Itália, originalmente construído em 1890, tinha apenas dois andares, e mais tarde acrescentou um terço entre 1900 e 1930. Era sede da administração da Universidade Nacional de Rosário. Exibia ornamentos e figuras feitas por Domenico Fontana e Luis Levoni, vidro, cerâmica e vitrais Buxadera Salvador, pintura e decorações de Giuseppe Carmignani, portas de cedro com  suas molduras e acabamentos com esculturas importantes e vidro chanfrado. As grandes salas que no passado serviam para eventos, agora tinham  outro papel, de acordo com a instituição que ocupava.


Tinturaria Gran Splendid – Calle Mitre, 435 -

Fazia parte de um Complexo de prédios de Patrimônio Cultural por sua singularidade na categoria 2.B., era o último expoente do catalão ceramistas, decoração que podia ser vista nos três painéis do piso  superior de sua fachada, produzidos por Eugenio Fornels. Pertencia a um consórcio de co-proprietários representados pela senhora Michele Siquot e em uma de suas instalações no piso térreo operava atualmente uma tinturaria.

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