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CARTAGENA -   ex-terra de cartagineses, romanos e bizantinos - Espanha -


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fundada pelo General cartaginês Asdrúbal, o Belo - em 228 a.C., Cartagena era hoje um museu a céu aberto, onde se poderia conhecer a história de diferentes civilizações que passaram por aqui. Situada no sudeste da Espanha, na Província autônoma de Murcia, continuava sendo um porto influente do Mediterrâneo, como fora no passado. A baía de Cartagena tinha várias fortalezas militares, e baterias de canhões encravadas na rocha. Essas fortificações tornaram o porto o mais bem protegido do Mediterrâneo. Ainda hoje, a frota da Marinha de Guerra da Espanha tinha aqui seu abrigo e estaleiro.

 

A base de submarinos, fora escavada na rocha junto ao mar durante a Segunda Guerra Mundial. Em tempos de paz, guardava os torpedos e servia de depósito de peças de reposição.  Na pequena península onde estava a cidade, rodeada de colinas, dava para conhecer os vestígios da Muralha Púnica. Cartago era do outro lado do Mediterrâneo, no Norte da África, onde hoje estava a Tunísia. Disputava com os romanos a hegemonia do comércio e a navegação naquele mar. Para fortalecer sua posição na Península Ibérica, o Comandante cartaginês Asdrúbal fundara a cidade, que chamou de Nova Cartago, a atual Cartagena.

Foi desde Cartagena que Aníbal (218 a.C.), irmão de Asdrúbal, saira com seu Exército para surpreender os romanos pelo costado, na Segunda Guerra Púnica. Atravessara os Alpes nevados com milhares de soldados treinados segundo as táticas de Alexandre, o Grande. Até hoje se discute como o General cartaginês conseguira a proeza de cruzar tamanhos obstáculos naturais, como as montanhas,  onde a temperatura chegava a 20 graus negativos. O projeto de Aníbal chegou a ser chamado de delirante. Venceu a sua obstinação. Além da infantaria e da cavalaria, conseguira conduzir pelos despenhadeiros, em meio a tempestades de neve, a sua arma secreta: elefantes. Ninguém, além de Alexandre contra Dario III (313 a.C.), na Pérsia, jamais havia utilizado os paquidermes com objetivos militares.

A cavalaria dos Exércitos inimigos não havia sido treinada para confronto com aquela estranha espécie animal, que então só existia na África e na Índia. Os cavalos assustados diante daquela aparição, cheiro e barrido dos elefantes, relinchavam e empinavam até se livrarem dos cavaleiros para fugir a galope na direção contrária. Como essas, havia muitas estórias em Cartagena, suficientes para satisfazer estudiosos da paleontologia e os  curiosos em geral. O esplendor de Roma, que acabara vencendo a Terceira Guerra Púnica e anexando a Hispânia ao seu Império, ali se mostrava como algo que ainda estivesse palpitando nos dias de hoje.

Referências históricas e turísticas

Ascensor Panorâmico -

Por ele chegava-se a um lugar muito bonito, com vistas espetaculares e onde estava o Monumento aos Heróis de Santiago de Cuba e Cavite, uma escultura em homenagem aos espanhóis falecidos na Guerra entre Espanha e Estados Unidos e o Submarino Isaac Peral, o primeiro submarino elétrico, que era um ícone para história da cidade.  Também havia a escultura Cola de Ballena, que estava instalada em um lugar agradável perto da Politécnica de Cartagena, uma área onde havia vários restaurantes e áreas de lazer.  

Augusteum – Calle Cabalero, 6 -

Era um templo dedicado ao primeiro Imperador romano Octavio Augusto, onde se poderia conhecer o culto prestado ao Imperador, a pompa teatral e as ricas e prestigiosas encenações realizadas pelos sarcedotes. Como instrumento de divulgação da ideologia Imperial, possuía grande riqueza decorativa, como testemunhavam os pisos de mármore, vestígios do esplendor de outra época da sociedade romana tão proeminente nas cidades do Império romano, como um centro religioso, político-administrativo e econômico.

Batería Militar de Castillitos - Cabo Tinoso -

Esse maravilhoso local histórico fora construído entre 1933 e 1936, com o objetivo de defesa durante a Guerra Civil espanhola. Era um conjunto de prédios de estilo historicista, divididos em pórtico de entrada (uma espécie de castelo medieval). Havia os túneis, oficinas e centros de observação, além de uma quantidade de canhões de quase 18 metros, espalhados em uma Fortaleza, que mais parecia um labirinto.

Calle Mayor -

Depois que visitar o Museu do Teatro Romano  encontraria a Calle Mayor, uma rua com varias lojas, bares e restaurantes. Era um lugar muito agradável para fazer compras, tomar alguma bebida ou apreciar uma boa comida. Chamava a atenção a quantidade de prédios modernos, contrastando com as edificações históricas e antigas como o Teatro e a Prefeitura.

 

Casa da Fortuna – Praça do Risueño, 14 -

Apresentava o ambiente doméstico da Cartagena romana do século I, com seus diferentes cômodos,  como a sala de jantar onde a família realizava banquetes, a sala de representação, onde o Senhor da casa recebia seus amigos e clientess, e os quartos. Os seus adornos pessoais, clarabóias, louças, ajudavam a compreender as modas e costumes da época. Ao mesmo tempo, se poderia admirar a beleza das suas pinturas, murais e mosaicos com motivos diversos, como um cisne - imagem da casa, flores e romãs.

 

Castelo da Conceição –  Parque Torres -

Situado na colina com o mesmo nome, abrigava o Centro de Interpretação da História de Cartagena Medieval. Fora construído com materiais procedentes de outras construções, do tempo em que Cartagena era colônia romana. No século XVI passara por uma reconstrução em que foram utilizados grandes blocos de um anfiteatro romano. Proporcionava uma panorâmica da cidade, de onde se avistava um teatro a céu aberto, um teatro romano, uma base naval espanhola, e outros pontos turísticos. O acesso também poderia ser por um elevador panorâmico de 45 metros.

Centro Antigo –

Sua arquitetura chamava a atenção para os prédios em estilo art noveau do início do século XX, época em que a burguesia da mineração se estabelecera na região. Destaques para os prédios da Câmara, Cassino, Grand Hotel e Palácio Consistorial, Palácio de Aguirre, Palácio Pedreño e as casas Cervantes, Dorda e Lagostera.

 

Forte Natalino -

Situado nas proximidades do Farol, sua construção estava relacionada ao papel que desempenhara Cartagena, desde 1668, como importante base naval espanhola. Por uma questão de segurança estratégia, o porto da cidade necessitava de um lugar onde pudessem dispor de uma artilharia para proteção do Reino e ai fora instalado o Forte Natalino.

Muralha Púnica –  Calle San Diego, 25 -

Fizera parte de um dos episódios mais importantes da história do Mediterrâneo, as Guerras Púnicas entre cartagineses e romanos. Aqui se conheceria sobre o passado lendário de Qart Hadast, fundado pelo General Asdrúbal, em 229 a.C. e seu sítio mais significativo, a muralha, um dos poucos vestígios cartagineses encontrados na Espanha. Ao lado da muralha, encontrava-se a cripta funerária da Ermida de São José, construída nos séculos XVI e XVII. As suas paredes registravam um programa pictórico muito peculiar, as Danças da Morte.

 

Museu Arqueológico Municipal – Calle Ramon y Cajal, 45 -

Era uma instituição dedicada à aquisição, conservação, estudo e exposição de objetos relacionados com a arqueologia no município de Cartagena. Sua obra se dividia em várias áreas, novas peças que permitem descobrir mais sobre o município de Cartagena e seu passado. Muitos voluntários se encarregavam de de encontrar áreas onde pudessem ser feitas explorações para achar novas peças e vestígios do passado da região. Aqui o visitante encontraria todo o tipo de vestuário, desde camisas, sapatos, ferramentas de campo e velhas carruagens, para trabalhos de campo.

 

Museu da Muralha Bizantina -  Calle Dr.T apia Martinez, 13 –

Instalado numa antiga muralha Bizantina, o museu preserva um razoável acervo que demonstra o passado da cidade quando vivia sob domínio externo. O museu estava bem detonado, com conservação precária e ainda, o visitante tinha que enfrentar o mau humor dos funcionários encarregados de mostrar o que ainda existe no prédio. Esperamos que tenham melhorado o prédio e de humor...
 

Museu Decumano Maximo –  Plaza dos Tres Reis –

Descoberto em 1968, albergava vestígios arqueológicos incluindo um caminho da época romana, via principal da antiga Cartago Nova que ligava o Fórum à zona portuária, onde se situavam lojas e as Termas. A construção original fora destruída entre os séculos I e V d.C. As visitas podiam ser feitas de terça a domingo, das 10.00 às 19.00h.

 

Museu do Teatro Romano - Plaza Ayuntamiento, 9 - 

Seu projeto de recuperação contemplava a integração dos vestígios no tecido urbano, bem como a sua adequada conservação e exibição para fins educativos e culturais. A considerável riqueza das peças encontradas durante as sucessivas campanhas de escavação do Teatro, proporcionara a oportunidade de dotar a cidade de um novo espaço museológico, o Museu do Teatro Romano.

 

O museu expunha as peças achadas nas escavações da zona do Teatro Romano de Cartagena, construído entre os anos V e I a.C. Fazia parte de um projeto integral realizado pelo arquiteto Rafael Moneo, que englobava a reabilitação de uma parte da cidade e de seu Teatro Romano, que ficara oculto durante vários séculos. Estava dividido em dois prédios, com peças arqueológicas acompanhadas de painéis explicativos sobre o processo de recuperação do teatro, exposições permanentes e temporárias. A visita incluia um passeio guiado, por uma parte da cidade e pelo interior do próprio Teatro, com capacidade para 6.000 pessoas, e que tivera um papel importante na época da Roma antiga e se caracterizava por sua arquibancada escavada na rocha, sua bonita decoração e seu palco, com mais de 43 metros de comprimento.

 

Museu Etnográfico do Campo de Cartagena - Calle Los Marines s/n - Los Puertos de Santa Bárbara – 

Reabrira suas portas em 17 de julho de 2020, após a importante transformação  realizada interna e externamente.  Agora, todas e cada uma das 251 peças que compunham seu acervo, foram selecionadas, catalogadas, inventariadas e devidamente expostas para que os visitantes pudessem conhecer sobre a vida, o trabalho, a educação e as tradições do Campo de Cartagena. No exterior do prédio havia duas Carruagens e uma antiga manjedoura, peças que pelas suas grandes dimensões não podiam ser colocadas no interior do Museu.

 

Museu Foro Romano  de Molinete – Calle Adarve, 6 -

Servia como entrada de um dos maiores parques arqueológicos urbanos da Espanha. Através de suas salas, onde se expunham uma criteriosa seleção de peças, se poderia conhecer a longa história do Cerro del Molinete, desde os dias de hoje até a antiga Cartago Nova. A visita culminava com um percurso por importantes vestígios da época romana, que convidavam a percorrê-los: a Cúria ou Senado local com o seu pavimento em mármore ricamente decorado; o Fórum Colonial, centro nevrálgico da cidade, cuja distribuição em vários níveis simbolizava a hierarquia entre o divino e o humano; o Santuário de Ísis, onde se celebravam os cultos aos deuses egípcios; as velhas estradas com os rastros dos carros; as Termas do Puerto e seu magnífico pórtico de acesso, que preservava o piso original; e para finalizar, o Edifício Atrium, com suas paredes altas e decorações pictóricas que remetiam aos grandes banquetes do Império Romano.

 

Museu Histórico Militar – Praça General López Pinto. Entrada pela Calle San Juan s/n -

Inaugurado em junho de 1997, era uma Seção Delegada do Museu Histórico Militar de Sevilha. Estava localizado no prédio histórico do Real Parque y Maestranza de Artillería, sede dos sucessivos Regimentos Costeiros que, com diferentes denominações, se instalaram em Cartagena. As origens do prédio remontavam à segunda metade do século XVIII. A grande quantidade de artilharia instalada na Praça de Cartagena, exigia instalações que pudessem atender às necessidades que surgiam e assim, durante o reinado de Carlos III, começaram as obras, projetadas pelo engenheiro militar D.Mateo Vodopich, em 1777, e concluídas em 1786. Em 1874, durante a Guerra Cantonal, fora atingido por uma granada de uma bateria Isabelina, que sitiava a cidade. O projétil, que não explodira, ainda estava alojado na fachada leste do primeiro andar. Em 1939, o prédio voltara a ser um bastião de resistência aos insurgentes.

 

Com uma área expositiva de 3.520 m2, dividia-se em salas temáticas distribuídas por dois pisos, refletindo a heterogeneidade do Exército, a sua peculiaridade e a diversidade das suas coleções. O passeio começava na sala dos canhões, que exibia uma das maiores e mais importantes coleções de artilharia do século XX, na Espanha. Era onde se podia ver canhões costeiros, antiaéreos, de campanha, de montanha e anticarros. Seguiam-se a sala de munições, com uma vasta e variada gama de projéteis e espoletas, e a sala de artilharia antiaérea, com peças representativas da sua evolução desde a Guerra Civil até aos dias de hoje. A sala costeira abrigava o fecho de um canhão Vickers 38.1/45 e a maquinaria que fornecia energia elétrica ou hidráulica às baterias costeiras.

 

Museu Nacional de Arqueologia Subaquática - Passeio do Molhe Alfonso XII,  22 -

Possuia um grande acervo de peças recuperadas de naufrágios, que se iniciava no período Fenício e ia até ao século XIX. Em dezembro de 2012, a carga de 14,5 toneladas de moedas de ouro e prata recuperadas dos destroços da fragata Nossa Senhora das Mercedes, fora depositada no museu para catalogação, estudo e exposição permanente. Era um museu imperdível para quem admirasse arqueologia!.
 

Museu Naval – Passeio de Alfonso XII, s/n  - Edifício CIM –

Inaugurado em 8 de julho de 1986, o prédio era usado pela Escola de Aprendizes da Sociedade Espanhola de Construção Naval. Mudaram seu nome em 1947 para Empresa Nacional Bazán e depois para Escola Nossa Senhora do Rosário. Mais tarde, a Marinha recuperara o prédio e o transformara no Museu Naval. Era um belo museu militar localizado próximo do porto da cidade e apresentava exposições relacionadas à construção naval.
 

Museu - Refúgio da Guerra Civil – Calle Gisbert, 10-

Era um espaço de memória e conhecimento da história recente de Cartagena, ponto estratégico e objetivo primordial dos bombardeios da guerra civil. Percorrendo algumas das suas galerias e ouvindo os testemunhos dos seus protagonistas, descobria-se a mudança que a guerra provocara nas suas vidas e como se organizara a defesa passiva e ativa da cidade. O audiovisual com imagens e sons reais da época, faria o visitante sentir a dimensão e a dureza da guerra de dentro de um abrigo.

 

Museu Regional de Arte Moderna –– Palácio de Aguirre –

Estava localizado no Centro Histórico, na Praça São Pedro Claver, com o Bastião São Inácio de um lado, e era um dos poucos espaços públicos cobertos que os moradores de Cartagena e visitantes poderiam desfrutar.  Possuia um acervo de mais de 400 obras, a maioria de artistas litorâneos.  Abrigava as obras de seus fundadores locais, Enrique Grau, Alejandro Obregón, Cecilia Porras e Hernando Lemaitre.

Palácio Consistorial

Ao visitá-lo, a sensação era de voltar no tempo para visualizar uma época de tanto glamour e riqueza. Possuia estilo eclético e francês, construído a partir de 1900, por Tomas Rico e Francisco de Paula, arquitetos espanhóis modernistas, que deixaram nessa edificação abundantes elementos de decoração. Fora construído de forma triangular, com três fachadas diferentes edificadas com variados materiais como mármore, granito, ferro e zinco. Essa mistura de estilos e arte fazia com que fosse considerado único no Continente europeu.

Gastronomia

Os principais pratos típicos da culinária de Cartagena tinham como base os produtos do mar e do campo. Eram eles a Arepas – uma massa frita recheada com carne e ovos, facilmente encontrada nas comidas de ruas; a Olla de Cerdo Murciana, que levava feijão, carne de porco, bacon, lingüiça, batata e arroz;  O Conejo al Ajo Cabañil - (coelho ao alho), o o Pulpo a la Cartagenera (polvo cozinhado em azeite de oliva, vinagre e limão); Exploradores de Cartageneros,  deliciosos bolinhos recheados com carne moída e empanados com açúcar de confeiteiro. E ainda, a Tapa Marinera de Cartagena, um donut crocante, servido com maionese e uma anchova temperada com especiarias.

Onde comer

El Barrio de San Roque – Calle Jabonerias, 30 –

Era especializado na cozinha tradicional murciana e espanhola, acrescentando técnicas inovadoras da cozinha internacional. Ocupava o espaço de uma antiga loja e mantinha sua decoração original. Hoje, a decoração clássica e contemporânea servia de pano de fundo para os tradicionais pratos à la carte e onde se destacavam os pescados e as deliciosas caldeiradas. Era recomendado pelo Guide Michelin. Abria diariamente das 13.30 às 16.00h  e das 20.30 às 23.30h.

La Barra – Pasaje Las Gabinas, 28 – La Manga Club –

Era um Gastrobar localizado no coração de Cartagena, que  se  caracterizava como um cantinho encantador, onde se poderia degustar deliciosas tapas, vinhos, frutos do mar frescos e produtos gourmet. Tinha uma ampla esplanada com barricas de vinhos, que serviam como mesas altas.

La Marina – Calle  Santiago, 11 –

Experimente a culinária Mediterrânea neste restaurante, o tamboril, os camarões empanados, o arroz caldero e para encerrar vinha o famoso bolo de frutas. Além da qualidade de seus pratos o serviço era atencioso e recebeu 4,5 estrelas dos clientes do Google.

La Marquesita – Plaza Alcoleia, 6 – Bajo –

O forte de sua cozinha eram as mais tradicionais comidas espanholas, alguns pratos da gastronomia mediterrânea e também os grelhados. Para quem chegava de carro havia um estacionamento situado na Praça de Espanha.

La Posadas de los Habaneros – Calle San Diego, 60 – Hotel Los Habaneros -

Era um restaurante muito tradicional, que fazia parte do hotel que lhe emprestava o nome. Também por conta disso, tinha um excelente atendimento personalizado, cozinha ótima e preços que agradavam o visitante. No almoço oferecia um menú do dia.

Hospedagem

Como se tratava de uma cidade praiana,o que mais tinha aqui eram ofertas de hospedagem em hostel, casas proximas ao mar, apartamentos em condomínios, flats e pensões. Ficava difícil sugerir algum deles e nossa recomendação era procurar diretamente no site do booking.com, que apresentava quase uma centenas de ofertas.

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