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CARTAGENAS das ÍNDIAS - Os museus e praias-  2/2

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Museu da Esmeralda - Calle Cinco, 2 – Bocagrande –

Proporcionava a melhor maneira de conhecer como as rochas extraídas das profundezas das montanhas colombianas eram processadas e chegavam às vitrines, transformadas em luxuosos anéis, pulseiras ou brincos.  Possuia uma grande variedade de esmeraldas, em todos os tamanhos e purezas. O trabalho realizado nas minas e a história dos Muiscas , grupo indígena que habitava as terras altas de Cundinamarca e Boyacá, eram apresentados em várias salas com fotos, vídeos, ferramentas e utensílios e amostras das diferentes pedras. Abria de terça a sábado, das 10.00 as 16.00h.

 

Museu das Fortificações –  Baluarte de Santa Calina - Cordão Murado -

Reunia peças dos monumentos fortificados de Cartagena: O Cordão Murado, Castelo San Felipe de Barajas, Forte San Fernando, Forte San José, Bateria Ángel San Rafael e o Parque Histórico Ilha Tierrabomba. A primeira sede fora o Cordão Murado do Forte de San Felipe de Barajas, com os museus de sítio no Baluarte de Santa Catalina. O segundo local era formado pelo Museu das Fortificações da Baía de Cartagena e o Forte de San Fernando de Bochica. O visitante poderia viajar ao período em que foram construídas as muralhas, Fortes e baterias. E era precisamente o Museu das Fortificações, situado no Baluarte de Santa Catalina, o local que sintetizava séculos de histórias de uma dinâmica febril e intensa sob a qual decorrera a construção das muralhas.  Ao entrar no museu, encontrava-se a Casamata, sistema de fortificação subterrânea protegida pelo mesmo corpo da muralha.  Através de painéis, eram explicados os sistemas construtivos utilizados nas fortificações da América, com destaque para a construída em Cartagena, o histórico Bastião de Catalina - recinto que abrigava o Museu.

Museu de Arte Moderno de Cartagena das Índias - Carrera 31 -

Estava localizado no Centro Histórico, na Praça San Pedro Claver, com o Bastião San Ignacio de um lado, era um dos poucos espaços públicos cobertos que os moradores  e visitantes da cidade murada podiam desfrutar. Possuia um acervo de mais de 400 obras, a maioria delas de artistas litorâneos. Adotava sua funcionalidade desde 1972. Abrigava as obras de seus fundadores locais, Enrique Grau, Alejandro Obregón, Cecilia Porras e Hernando Lemaitre. Abria as terça a sexta das 11.00 as 18.00h. e aos sábados e domingos  das 11.00 as 18.00h.

Museu de Bonecas e Carrinhos - Calle Real Carrera 2 #No 42-149 –

Era considerado um Momento de Fantasia, que integrava uma exposição inusitada reunindo mais de mil peças de colecionador - cerca de 500 bonecos e mais de 650 carrinhos dos séculos XX e XXI. A experiência prometia entreter as crianças e fazer os adultos relembrarem os melhores momentos de infância. Sua diretora e fundadora, Socorro Gómez de París, afirmava que “ao visitar o museu, os adultos se perguntarão o que fizeram da vida e de todas as oportunidades que tiveram… com a alma grande e mudada e a convicção de ver o mundo com amor e ternura”. A coleção de bonecos exposta, pertencia às mais prestigiadas fábricas e lojas de brinquedos do mundo, entre as quais se destacavam, a França-, Francois Jumeau - França; Jumeau Bebe, Jules Nicolas Steiner – França; Kammer & Reinhardt – França; Schmitt Et Fils – França; Francois Gaultier - França; Armaend Marseille - Alemanha; The Heubach Brothers - Alemanha; Simon & Halbig - Alemanha; Kammer e Reinhardt, Kestner E Co - Alemanha - e Bahr e Proschild, da Alemanha.

O museu fora criado para doar seus lucros a um trabalho social para Cartagena e Bolívar. A Fundação beneficiada, chamava-se Hospital Infantil Napoleón Franco Pareja La Casa Del Niño, que contava com 28 especialidades e sub-especialidades pediátricas e trabalhava a mais de 85 anos pelo bem-estar de crianças e adolescentes da Costa Caribenha. Abria de terça a sábado das 9.00 as 16.00h.

Museu do Chocolate –  Carrera 8, antes de chegar na Calle 38, em frente ao Parque Fernández de Madrid  -

No chocolatier artesanal, poderá observar o processo de fabricação dos chocolates, desfrutar de diversas degustações de chocolates, licores artesanais combinados com frutas como laranja, limão, maracujá e outros ingredientes como café, canela e gengibre. Oferecia um serviço de museu, cafeteria e oficinas onde os participantes podem aprender a preparar seus próprios chocolates e os usos que podiam ser dados a eles, em diferentes alimentos. O passeio dentro do museu era gratuito, e acompanhado de Guia em espanhol e inglês.

 

Museu do Ouro Zenú – Carrera 4 – frente a Praça Bolivar - 

Inaugurado pelo Banco de La República em 1982, apresentava uma coleção de ouro e cerâmica, oriundas de principais culturas pré-colombianas. Em 20 de julho de 1984 passava por uma renovação, transformando-se num Museu Regional da Cultura Zenú, com as mais diversas manifestações desse grupo indígena.  Reunia 538 peças de ourivesaria, 61 de cerâmica, 12 líticos, 48 de conchas e 6 de ossos.  Abria de terça a sábado das 9.00 as 17.00h, e aos domingos das 10.00 as 15.00h. A entrada era gratuita.

Museu Edgardo Carmona – Playa de la Artilleria #36 – 86 Local 206 - Centro -

Era um lugar cheio de realismo mágico e arte, que proporcionava ao visitante uma viagem no tempo e onde poderia conhecer a beleza da cultura colombiana. Funcionava na Cidade Murada e seria transferido para a Villa de Leyva (Boyacá) para expor permanentemente as obras do mestre e escultor Edgardo Carmona Vergara, que conseguia expressar o cotidiano e a idiossincrasia caribenha e latino-americana, através de suas pinturas e esculturas montadas em aço. Edgardo manipulando seus aços, tinha explorado universos humanos por dentro e por fora, não só com o rigor técnico de quem domesticava os metais para os transformá-los em arte, mas também com o rigor estético com que sabia retratar corpos e espíritos. O resultado: criaturas capazes de sugerir diálogos aos olhos de todos os espectadores, aprendizes e consagrados, novatos ou não, que em qualquer época da vida paravam para conversar com esses personagens comoventes, cuja presença tornava-se um fascínio poético.

Museu Galeão Bucanero - Avenida Blass De Lezo -  

O Galeão Museu Buccanero, que estava ancorado na Bahía de las Ánimas, construído em 1991, fora rebocado com a ajuda de um maior barco de baía, para ser levado a um Estaleiro da cidade, onde passaria por reparos para deixá-lo em bom estado. Já deve ter retornado ao seu lugar de sempre, para visitação turística e para oferecer os quitutes caribenhos em seu restaurante.

Museu Histórico – Palácio da Inquisição – Praça de Bolivar –

O Palácio da Inquisição era uma construção do período colonial que hoje abrigava exposições da história de Cartagena e da Inquisição. Desde 1610 este prédio era sede do Tribunal de Penas do Santo Oficio, que condenava e torturava pessoas por heresia, bruxaria, bigamia entre outros. Os inquisidores foram expulsos em 1811, mas foram reinstalados em 1815 pelas tropas espanholas de Pablo Morillo. O Tribunal continuou até 1821. Atualmente exibia uma coleção de instrumentos de tortura utilizados nesse período. No andar de cima, o visitante tinha acesso a um acervo, pequeno e interessante, que contava momentos importantes da história da cidade, como,  o passado indígena e a chegada dos espanhóis nesta parte do Caribe. Abria de segunda a sábado das 9.00 as 18.00h e nos domingos e feriados das 10.00 as 16.00h.

 

Museu Naval do Caribe - Cruzamento da Carrera 3, Carrera 4 e Calle 31 -

Construído em 1900 estava localizado dentro da área da Cidade Murada, entre o Bastião de San Francisco Javier e o Mosteiro, Igreja e o Museu de San Pedro Claver. Realizava exposições permanentes relacionadas com a história militar naval de Cartagena das Índias, Navegação Universal, Força Naval Colombiana, incluindo informações atuais. Adicionalmente, havia representações da época colonial e dos primeiros períodos republicanos. O museu tinha duas grandes alas, separadas por dois jardins, e escadas que conduziam ao segundo andar.

A ala oeste, chamada La Colonia, fora construída durante a primeira parte do século XVII, servindo como a primeira escola na América, da Sociedade Jesuíta, que mais tarde fora retirada de toda propriedade pelo Rei Carlos III, da Espanha. Entre 1768 e 1885, o prédio servia como Hospital San Juan de Dios. A ala leste do museu chamava-se: La Republicana. Em 1984, a Marinha da Colômbia, os jesuítas e alguns líderes locais uniram esforços e, em 1985 aprovaram a proposta que fora oferecida ao Embaixador da Colômbia na República Dominicana e que consistia na criação do Museu Naval para todo o Caribe que em 1986, fora aprovado e formalmente estabelecido. Abria de segunda a domingos e feriados das 9.00 as 17.00h.

Museu Rafael Núñez  - Calle Real, 41-89 - Bairro El Cabrero -

Objetivava preservar e divulgar o legado histórico de pensamento do ex-Presidente colombiano, e buscava promover o diálogo permanente com seu público por meio da geração da memória coletiva, bem como do sentido de identidade e do patrimônio cultural da região. Na sede do museu vivera e morrera Rafael Núñez, um ilustre homem de Cartagena que ocupara a Presidência quatro vezes. Deste lugar surgiram as idéias fundamentais que geraram uma das maiores reformas políticas do país no século XIX: a Constituição de 1886. Esta orientou os rumos da Colômbia até 1991, ano em que fora escrita a atual Carta Magna.

As ilhas

As melhores praias estavam nas Ilhas Rosário, um pequeno arquipélago a pouco mais de 1 hora de barco da cidade, cercado por águas mornas, tranqüilas e aquele belíssimo azul caribenho. A forma mais em conta e comum para chegar, era comprar o passeio bate e volta. O preço dependia da praia escolhida, pois eram consideradas praias particulares, que pertenciam a vários hotéis. Um pacote completo incluindo um prato com peixe e arroz de coco custava em torno de 200 Cop.  A maior das ilhas arquipélago era a Ilha Grande, onde ficava a maioria desses hotéis com praias particulares. Nem todos os hotéis tinham praia com faixa de areia, o que podia decepcionar os desavisados. Por isso pesquise bem antes de contratar o passeio.

As praias de Cartagena das Índias

As praias urbanas da cidade tinham águas mornas e claras, mas a areia era escura. As praia mais tranquila, era a La Boquilla, que não ficava próxima do centro mas recebia um público pequeno e dava para curtir melhor. Para ver águas claras de verdade, não deixe de fazer o passeio de barco, que levava ao Arquipélago de Rosário e a San Bernardo ou a Playa Blanca, onde encontrará águas transparentes e areia branca, além de proporcionar um mergulho delicioso, perfeito para se refrescar frente ao calor que fazia em Cartagena. ​

 

Um lado pouco agradável, nas praias daqui, era o assédio por parte de vendedores e prestadores de serviços. Eram muitos os que vendiam de tudo nas praias, e a constante abordagem acabava por incomodar quem pretendia apenas descansar. Nunca aceite uma "amostra" de massagem, ou qualquer outro serviço dito gratuito, porque no final das contas nada era de graça, e aí vinha a coação para pagar por algo que não encomendara.

Gente do Mar:  Era o passeio mais caro, o hotel tinha a melhor estrutura e  duas praias de areia, voltadas para diferentes lados da ilha. Era também o melhor hotel e com a melhor praia das iIhas Rosario;

 

San Pedro de Majágua: Tinha boa infra-estrutura e era muito elogiada. Entre as críticas, estava a questão da praia de areia sumir completamente, conforme a maré;

 

Cocoliso Island Resort:  Era um dos únicos Resorts, com piscina na ilha. A desvantagem era que não tinha praia com faixa de areia, apenas um deck com cadeiras à beira mar;

 

Bora Bora: A praia de areia era pequena, curta e estreita. As cadeiras de sol ficavam acima de uma escada. O hotel cobrava por serviços como aluguel de camas próximas ao mar e outras pequenas coisas que os hóspedes reclamavam;

 

Hotel Lizamar: Tinha piscinas, inclusive infantil e um pequeno toboágua que caia direto no mar. Mas não tinha praia de areia, apenas um deck com cadeiras de sol. Tinha recebido reclamações por conta da infra-estrutura fraca e dos serviços considerados demorados;

Praias privadas em ilhas menores das Ilhas Rosario

Outras ilhas, das Ilhas Rosario, eram tão pequenas que tinham espaço apenas para um hotel. A segunda maior ilha era a Ilha Marina, onde estavam diversos hotéis e que ofereciam pacotes diretos e bem mais em conta.

Bendita Beach:  Era pequena e isolada, e a mais distante do arquipélago. Era um das únicas com faixa de areia. Não tinha hotel e servia apenas para o uso diário, que aqui chamavam de pasadía. O Pacote no mesmo esquema, incluia transporte, bebida de boas-vindas, almoço e cadeiras de sol junto a praia;

 

Coralina Island: Ficava na Ilha Marina e era uma das mais bem avaliados pelos hóspedes e turistas que passavam o dia. Muito elogiada pela estrutura. Não tinha praia de areia, apenas um deck com escada direto ao mar;

 

Isla del Pirata:  Tinha um único hotel e também não tinha praia de areia, apenas decks com cadeiras de sol.

Praias urbanas

Do outro lado da Cidade Amuralhada, estava o mar, mas não existia faixa de areia, bares ou qualquer infra-estrutura. Saindo do centro em direção aos bairros de Bocagrande e La Boquilla, havia praias de areia, com hotéis próximos e a menos de 10 minutos de carro do Centro Histórico. Mais perto ainda, na lateral da muralha, tinha uma pequena praia com pequena estrutura e aluguel de guarda-sol.

 

Praia Branca da Ilha Barú –

Era uma vez uma linda praia de areias brancas e águas mornas, num tom de azul maravilhoso. Aí chegaram centenas de turistas e um número ainda maior de vendedores, bares e ciladas. Assim era a Playa Blanca, localizada na Ilha Barú. O pacote até a Playa Blanca era barato, custava apenas 70 mil COP por pessoa, incluindo transporte de barco e almoço. Não se deixe tocar pelas massagistas, nem se elas oferecem serviços de graça. Não aceite garçons, pois eles vão cobrar mais caro do que os pedidos.

Os demais hotéis

 

  • Decameron Barú

  • Fenix Beach -  Ilha de Tierra Bomba

  • Playa Agua Azul

  • Playa Iguana

  • Playa Manglares – hotel

  • Playa Escondida

 

Praia da Boca Grande

Era uma praia estreita e feia, com mar achocolatado e onde as pedras disputavam espaço na faixa de areia. Havia espaços razoáveis para cadeiras e pequenas tendas de praia, tipo um guarda-sol à moda colombiana. Ainda assim, era infestada de vendedores ambulantes e massagistas chatas que insistiam em prestar seus serviços.

Praia de Marbella

De boa e bela tinha somente o nome.  Não valia uma esticada até aqui.

Praia El Cabrero

Era a praia mais próxima a Cidade Amuralhada e a única em que era possível chegar a pé e também era feia. Tinha hotéis com bom custo-benefício, com vista pro mar ou para a lagoa, afinal eram apenas dois quarteirões de terra firme.

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