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CARMEL -  Charmosa e território de milionários - 
Califórnia - USA -

 

A área onde estava sediada a cidade, fora habitada por índios americanos Ohlone e Esselen. Os primeiros europeus a chegar, foram marinheiros espanhóis liderados por Juan Rodríguez Cabrillo, em 1542, que navegavam pela costa da Califórnia sem desembarcar. Em 1602, o explorador espanhol, Sebastián Vizcaíno descobrira o que hoje era conhecido como Carmel Valley. Os espanhóis só se interessaram em colonizar a área, a partir de 1770, quando Gaspar de Portolà, junto com os padres franciscanos Junípero Serra e Juan Crespí, visitaram a área em busca de um local para a construção de uma Missão, fundando a Missión San Carlos Borromeo de Carmelo. Quando o México conquistara a Independência, da Espanha, em 1821, Carmel tornara-se território mexicano e somente em 1848 passara a fazer parte oficial do território americano, quando o México entregara a Califórnia como resultado da Guerra Mexicano-Americana.

Carmel-by-the Sea ou simplesmente CARMEL, era uma pequena cidade de gente com muita grana, com belíssimas casas, bons restaurantes, lojinhas de rua, Galerias de Arte e uma praia de areia branca, era um lugar de descanso, e aonde os próprios americanos chegavam para curtir suas casas em finais de semana. Uma referência  era Clint Eastwood, que fora Prefeito da cidade, de 1986 a1988, aparecia em várias menções, nos links relacionados à bonita Carmel. O nome da cidade fora escolhido por seu fundador, Sebastián Vizcaíno, que homenageara a sua Santa de devoção, a Virgem Maria, que fora consagrada como Nossa Senhora do Carmo ou Nossa Senhora do Monte Carmelo. A cidade também tinha seus eventos,  como o Grande Concurso de Castelo de Areia, a Sunshine Freestyle Surfabout e o Dia do Poodle. Este ultimo, frescura de gente rica!

No começo da Ocean Avenue,  havia um pequeno Shopping a céu aberto, o Carmel Plaza, onde havia varias lojas de grifes. No Shopping,  havia um ótimo restaurante chamado Bistro Beaujolais que, obviamente, seu forte era a cozinha francesa. Como a cidade era pequena, o ideal era explorá-la à pé e ir descobrindo seus encantos. Se quiser, faça um passeio guiado, com a Carmel Walks. No caminho entre Monterey e Carmel, estava Pebble Beach, um território de milionários e uma ultrapassagem obrigatória por seu interior!

As cidades de Monterey, Pacific Grove e Carmel, eram unidas pela 17 Mile Drive, ( que na prática tinha somente 9 milhas ), uma estradinha fechada,  com 5 portões de acesso para visitar Pebble Beach, um condomínio de luxo, com seus campos de golfe e milionários em seu habitat natural. Ao entrar, pagava-se uma taxa de 10 dólares e recebia-se um mapa do lugar. ​Considerado por muitos o mais emocionante, divertido e deslumbrante  relevo para a prática de golfe da face da terra, os campos de Pebble Beach, que se debruçavam sobre o Pacífico, eram solo sagrado para os golfistas  de primeira linha. Fazia parte, agora, de um trio de certames que incluia os campos de Spyglass Hill e de links em Spanish Bay, Pebble Beach, abertos desde 1919.

No final dos anos de 1940, o crooner Bing Crosby trouxera seu torneio, com profissionais e amadores, o clambake, que evoluira para o AT & T Pebble Beach National Pro-Am, jogado nos campos de Pebble, Spyglass e no vizinho Poppy Hills, durante o segundo fim de semana de fevereiro. ​A elegância requintada do Lodge at Pebble Beach, oferecia o máximo em comodidades para o golfe, de qualidade inigualável. Seus 161 quartos tinha lareiras, e muitos contornavam o flanco direito do 18º fairway de Pebble, podendo-se ouvir o quebrar das ondas do mar. Também abraçando o litoral havia uma Pousada mais moderna, em Spanish Bay, com 269 quartos palacianos, com móveis antigos e banheiros maravilhosos, todos revestidos em mármore.

O lugar proporcionava um microcosmo da beleza romântica da Costa, pontilhada com afloramentos, borrifados pelo Oceano Pacífico, onde focas e leões marinhos descansavam, e o trajeto de carro também levava a maravilhas feitas pelo homem, como as várias riquíssimas e belas mansões. ​Em setembro, reunia a nata mundial dos colecionadores de carros antigos, para passear durante uma semana, e para um grande desfile ao final do evento. Depois, caminhe até ao Shopping, que também vendia produtos com grife do lugar e oferecia uma Cafeteria, restaurante e banheiros públicos. Coisa de milionários em paz com a vida. Um dos pontos mais admirados, era o Lone Cypress, um símbolo da Califórnia e onde  tinha uma vista incrível.

Para continuar a viagem, ​saia pelo Portão 5, que levava direto a Carmel e estacione na Gallery Walks, para encontrar um restaurante para o almoço e depois circule pelas Galerias de Arte e lojinhas de artesanato.  Esta era uma cidadezinha linda demais para ser verdade. Aqui não existiam semáforos, painéis, anúncios em neon e carrocinhas de hot-dog. ​Era um território de gente muito rica e por conta disso até a iluminação noturna era quase nula porque, segundo um brasileiro dono de um restaurante: rico não anda à pé, e por isso, não precisamos de iluminação pública. Pobre por aqui só os de passagem... a cidadezinha era tão metida, que até o relógio da rua era Rolex,  que por sinal eram vários. Para hóspedes que quizessem passear pelas ruas de Carmel à noite, os hotéis costumam emprestar lanternas.

 

 

​Big Sur

Originalmente habitada pelos Esselen, Salinan e Ohlone, nativos americanos, Big Sur foi fundada pelos espanhóis, em 1830. O nome de Big Sur vinha do el sur grande em espanhol ou Big South, referindo-se a sua posição de 25 milhas, ao sul de Monterey. Localizada entre as montanhas de Santa Lucia e do Oceano Pacífico, Big Sur era uma via de passagem da Highway 1. A construção da Highway One, em 1930, transformara o lugar, tornando sua beleza acessível a todos. Desde então, Big Sur fornecia inspiração para fotógrafos, pintores, escritores e músicos. Henry Miller e Jack Kerouac narraram a área em livros, e Ansel Adams e Edward Weston, registraram  em filmes a beleza rústica do lugar.

Bixby Bridge

Era a ponte que ligava a região de Carmel com São Luis OBispo, construída em 1932, com um vão de 213 metros a uma altura de 79 metros. Era uma das referências e paradas mais populares da Highway 1, tinha uma vista incrível.

Clinton Walker House – Scenic Road -

Era uma residência projetada pelo famoso arquiteto Frank Lloyd Wright e construída entre 1948 e 1951, para Clinton Walker, herdeira de Thomas Barlow Walker,  um empresário que fizera sucesso com negócios de madeira em Minnessota e na Califórnia tornara-se colecionador de arte e um dos 10 homens mais ricos do mundo no ano de 1923. A casa era uma estrutura de um andar, construída sobre pedras de granito, com uma fundação triangular feita de pedra Carmel. Quase todos os quartos tinham vista para o mar, incluindo o quarto principal, que fora adicionado em 1956. Tratava-se de uma casa particular, que era aberta ao público em um dia durante os meses de junho e julho.

Doll House -

Era  uma casa construída para ser uma réplica de uma casa de contos de fadas, e estava localiza na Torres Street x 6th Avenue. Abrigava bonecas e miniaturas. Em seu interior encontraria um mundo de fantasia, com miniaturas de interiores de residências do passado e muitas miniaturas de bonecas produzidas por artesões da região.

Farol de Point Pinos – Asilomar Avenue, 80 – Pacific Grove -

Era o farol mais antigo existente na Costa Oeste dos Estados Unidos, entrara em operação em 1855, servindo a indústria naval ativa ao longo das águas costeiras da Baía de Monterey. Construído principalmente em pedra, incluia uma torre de tijolos, de meio andar. Iluminado pela primeira vez por uma lâmpada de óleo de baleia, o querosene fora usado no início de 1880 e a eletricidade fornecera luz a partir de 1919. O Farol podia ser visitado às segundas, quintas, sextas e domingos das 13.00 as 16.00 e no sábado, das 10.00 as 16.00h.

Highway 1

Big Sur era o trecho mais bonito da Highway 1, rodovia que atravessava a Costa da Califórnia. Eram apenas 70 Km, repletos de paisagens maravilhosas, praias pitorescas, cachoeiras e até fontes termais que, provavelmente, se levaria um dia inteiro para melhor visitá-la. Se quizer curtir a Big Sur, faça o trajeto Carmel – Santa Barbara, em duas etapas, pernoitando em Cambria, Paso Robles ou San Luis OBispo.

Para viajar na mão certa, e sempre ao lado da Costa, faça a viagem de San Francisco a Los Angeles pela Costa, e não ao contrário. Além de viajar sempre olhando para o mar, ficaria mais fácil parar nos Mirantes e em pequenas entradinhas não sinalizadas e que proporcionavam paisagens maravilhosas. Era preciso ter muita atenção na condução do carro. A estrada era de duas mãos, estreita e repleta de curvas. Porém, todos dirigiam  devagar, até porque o importante era ir curtindo e não ter pressa de chegar a lugar algum. Eram vários pontos de parada ao longo da estrada, onde era permitido estacionar, descer do carro, admirar a vista e tirar muitas fotos. Cuidado para não despencar em direção ao mar...! 

Leões Marinhos

Eram visíveis nadando pela costa, baleias, lontras, leões marinhos, golfinhos, fazendo de Big Sur um território único, citado como um dos dois principais destinos nos Estados Unidos. Assim que passar do início do trajeto, no Point Lobos, fique atento para as pequenas saídas no acostamento, numeradas do 1 ao 19. Eram pequenas entradas para acesso a praias, trilhas ou mirantes.

Pfeiffer State Beach

Estava localizada dentro do Pfeiffer Big Sur State Park, uma das praias escondidas mais lindas de Big Sur. Um lugar incrível para fazer piquenique, curtir um dia de sol, e nos dias mais quentes do ano, dar um mergulho, mesmo que a temperatura não fosse das mais convidativas. Pagava-se uma taxa para acessar a praia e ao parque, porque era uma área de preservação ambiental. Ao entrar no Parque, perdia-se o sinal do celular e o do GPS. Em 2017, isso ocorrera e não sabemos se a coisa ainda continuava... Existia uma área que concentrava os restaurantes e hotéis em Big Sur. Na hora do almoço, poderá optar por um sanduíche e vistas incríveis, no Nephente, ou um almoço romântico 5 estrelas, no Sierra Mar, o restaurante do Hotel Post Ranch Inn, mas que exigia reserva através do link reservations@postranchinn.com ou então, saborear um outro prato delicioso, na Big Sur Bakery.

Point Sur

Era um Parque Estadual que preservava uma pequena cidade fantasma, construída para manter o Farol de Point Sur em operação. Hoje o Farol era  automático, e tanto ele quanto a pequena cidade, estavam abertos para visitação, com visitas guiadas as quartas-feiras, sábados, domingos, com duração de 3 horas.

Reserva Natural Point Lobos

Estava localizada a cerca de 5 Km na direção sul, a partir de Carmel, ou 15 minutos de carro desde Monterey. Era um santuário da fauna e flora selvagem, com mirantes e um visual surpreendente. Entre os meses de agosto e junho, era possível observar centenas de leões marinhos tomando sol sobre as rochas, como também lontras marinhas a procura de alimentos. Entre os meses de dezembro e maio, apareciam baleias cinzentas, em seu longo percurso anual de migração. Dentro da reserva, também poderia avistar leões da montanha e coiotes. Apesar de habituados à presença humana na área, não era recomendável se aproximar ou alimentá-los. O lugar também era povoado por inúmeras espécies de pássaros.

As caminhadas eram uma atividade bastante populares em Point Lobos. As trilhas percorriam o litoral, oferecendo vistas belíssimas, muitas com acesso para cadeirantes. Percorra a trilha Cypress Grove, até o Oceano, e prepare-se para fotos espetaculares do pôr do sol. Cerca de 60% dos 224 hectares da Reserva, se encontravam debaixo d’água, em um dos habitat marinhos mais ricos da Califórnia. As incríveis florestas de algas, abrigavam uma grande variedade de peixes e plantas protegidos por leis estaduais. Aqui era possível mergulhar de garrafa ou snorkel, andar de caiaque e stand-up. Os equipamentos de mergulho poderiam ser alugados em lojas nas proximidades. Os mergulhadores credenciados, poderiam fazer suas reservas com antecedência no site da Point Lobos State Reserve.

Em uma antiga cabana na beira da praia, estava o Whalers Cabin Museum. Durante a metade do Século XIX, caçadores de baleias, chineses e portugueses, construíram várias cabanas no local, mas apenas esta ainda permanecia como referência histórica.  Os objetos exibidos no museu, incluia arpões, potes de gordura de baleia e o modelo de um antigo navio baleeiro. Os enormes ossos de baleia, espalhados pela cabana, davam uma idéia da atividade brutal e sangrenta, que era realizada no local. Era possível visitar a Fundação Point Lobos, das 7.00 às 19.00h. Não havia restaurantes ou lanchonetes dentro do Parque.

Robinson Jeffers House – Ocean Wiev Avenue -

Era a casa do poeta Robinson Jeffers, entre 1919 e 1999. Na verdade, a Tor House e a Hawk Tower eram dois prédios que muitas vezes eram chamados somente de Tor House e desempenhara um papel crucial no desenvolvimento de Robinson Jeffers, como poeta. Jeffers a chamara de Tor House em homenagem ao tipo de terreno em que a casa estava situada, um afloramento de pedras. Estava aberta à visitação.

Missão de Carmel

A Missão do Carmelo era também conhecida como Basílica da Missão do Carmelo, foi fundada pelo Pe. Junipero Serra, em 1770, tornando-se a segunda das 21 Missões da Califórnia. Embora a Carmel Mission tenha sido fundada em Monterey, fora rapidamente decidido que Carmel-by-the-Sea era um local mais apropriado para seu propósito. O incipiente estabelecimento fora transferido para o local da Rio Road, em 1771 e a Missão Carmel fora dedicada em 1797 ao Frei Serra, que fora sepultado em seu terreno.

Exuberantes jardins enquadravam esta Missão clássica, uma das mais fielmente restauradas entre as 21 localizadas de San Diego a Sonoma. O padre Junipero Serra, líder dos padres espanhóis, quando eles seguiram rumo ao norte a partir do México, no fim do século XVIII, escolhera esta tranquila e bem-cuidada Mission, com vista para o Pacífico, para viver definitivamente — o que não surpreendera, considerando sua elegante arquitetura em estilo mouro, e a espetacular posição no litoral onde estava instalada. No exterior, vistosos jardins emolduravam lindas vistas dos prédios, tornando-se um destino popular entre os pintores, que buscavam trabalhar ao ar livre. Faça uma visita autoguiada ou com um Guia, para conhecer mais sobre como era a vida por aqui, há séculos. Pequenos museus e uma Galeria, na Capela, apresentavam obras de arte e artefatos religiosos. O espaço escassamente mobiliado onde o Padre Serra dormia, era um sóbrio lembrete de como ele vivera na simplicidade.

Museu do Convento – Torre do Relógio, 12 -

Reconstruido por Harry Downie, hoje o maior e mais importante museu da Missão, começara em 1932 e continuara até 1941, com a conclusão da loja do museu, salas de artefatos, biblioteca, sala e aposentos dos padres, incluindo a cela de Junipero Serra. Downie projetara as novas paredes de adobe, para corresponder aos restos de paredes de adobe e fundações que ele descobrira da Missão original, que permanecera até o início de 1800. O piso de ladrilho do Salão era original, e os batentes das portas e janelas eram vigas originais encontradas na propriedade. Os artefatos em exibição foram desenterrados durante a escavação, e Sir Harry Downie passara décadas pesquisando, localizando e devolvendo artefatos originais da Missão, que haviam sido levados para outro lugar durante o período de abandono da instituição. As exibições interpretativas eram retratadas a partir da palavra escrita do Padre Serra, Padre Palóu, e Padre Crespi, que escreveram  sobre suas moradias e a vida cotidiana na Missão. Artefatos históricos, incluindo a bíblia de Serra, literatura datada de 1568 e a cadeira de Serra, foram recuperados e devolvidos à Missão do Carmelo e estavam em exibição no Museu do Convento.

O museu estava aberto quarta e quinta-feira das 10.00 as 16.00h, sexta-feira e sábado das 10.00 as 17.00h e domingos das 11.30 as 17.00h. A entrada para o terreno e a Missão custava US$ 10 para adultos, US$ 7 para idosos, US$ 5 para crianças e crianças menores de seis anos não pagavam. Todos os fundos arrecadados iam para projetos de restauração de Missões. Ainda era uma paróquia ativa, proporcionando aos fiéis a oportunidade de assistir à missa, que era realizada quarta e sextas-feira as 12.00h na Capela do Santíssimo Sacramento, e aos sábados as 17.30 e aos domingos as 9.00 e 11.00h.

Santuário das Borboletas Monarcas – Ridge Road, 250 – Pacific Grove -

Todos os anos, milhares de borboletas monarcas passavam o inverno em Pacific Grove. Elas chegam em outubro e se aglomeravam em pinheiros, ciprestes e eucaliptos no Santuário. A cidade de Pacific Grove era conhecida como Butterfly Town (Cidade Borboleta). Abria para visitação diariamente de 8.00 as 17.00h. A entrada era gratuita.

Curiosidades

Áreas marinhas:  Abrigava uma série de parques subaquáticos e áreas marinhas protegidas que ajudavam a conservar a vida selvagem do Oceano e os ecossistemas marinhos. Eram elas: Carmel Pinnacles State Marine Reserve, Carmel Bay State Marine Conservation Area, Point Lobos State Marine Reserve e Point Lobos State Marine Conservation Area;

Arte: Após o terremoto de 1906, em San Francisco, Carmel fora procurada por músicos, escritores, pintores e vários outros artistas. Em 1911, a cidade recebera o que se tornara uma tradição contínua de apresentação de peças de Shakespeare. Atualmente, elas eram encenadas no Forest Theater;

Leis: Era conhecida por várias leis incomuns, incluindo a proibição do uso de sapatos de salto alto (acima de 5 cm e com base inferior a 6,5 cm²) sem permissão, promulgada para evitar ações judiciais decorrentes de acidentes com tropeções causados pela pavimentação irregular. As licenças estavam disponíveis gratuitamente na Prefeitura. Além disso, as tradicionais redes de restaurantes eram proibidas por aqui;

Sem endereço: A cidade estava distribuída em uma área de 2,5 km² e não tinha luzes de rua ou parquímetros. Além disso, as casas não tinham endereços! Por conta disso, não era feita entrega de correspondência. Os residentes podiam utilizar gratuitamente uma caixa de Correio na USPS (equivalente aos Correios), mediante o envio de comprovante anual de residência em Carmel; 

Prefeito famoso: O ator hollywoodiano Clint Eastwood fora prefeito da cidade, entre 1986 e 1988. O slogan de sua campanha fora Bringing the Community Together,  enfatizando o desejo de construir pontes entre a comunidade empresarial e a comunidade residencial.

 

A melhor época para visitar Carmel era entre os meses de setembro e outubro, quando as temperaturas médias atingiam 22ºC. As chuvas se concentravam nos meses de inverno, geralmente, entre os meses de outubro a maio. Se também quizer aproveitar a viagem para curtir alguns dos eventos que aconteciam aqui ao longo do ano, recomendava-se ficar de olho na programação oferecida na cidade. Confira alguns desses eventos:

  • Winemaker´s Celebration – Era um Festival com mais de 100 vinhos produzidos por 40 variedades diferentes, disponíveis para degustação (maio);

  • Carmel Art Festival - Combinava pintura e escultura ao ar livre, com exposições e música ao vivo (maio);

  • Run & Walk in the name of Love - Era uma Corrida de 5 km e Caminhada de 2 km, que tinha como objetivo homenagear um indivíduo que fora uma pessoa muito especial em sua vida (maio);

  • Annual Carmel Surfbout – Era o evento anual de Surf da cidade (junho);

  • Carmel Concours on the Avenue – Era o evento anual dos colecionadores de carros antigos (agosto);

  • McCall`s Motorworks Revival – Era um evento privado que reunia automóveis premium (agosto);

  • Sandcastle Contest – Era um concurso de castelos de areia, que ocorria há 6 décadas em Carmel City Beach (setembro);

  • Taste of Carmel – Era um evento gastronômico que reunia Chefs de renome e vinhos premiados (outubro);

  • Meet the Makers – Era um festival com artistas locais, produtores de vinhos e comidas caseiras (outubro);

  • Carmel Bach Festival – Era o mais importante festival dos EUA, dedicado ao músico clássico Bach (outubro e novembro);

  • City Birthday Party & Parade – Era uma grande festividade, que misturava a celebração do Halloween, com o aniversário da cidade – (outubro).

Onde dormir

​Aqui a oferta de hospedagem era mais limitada, e os preços eram geralmente mais altos do que nas localidades vizinhas. A maioria eram hotéis boutique e Inn’s, todos muito acolhedores e bastante aconchegantes. Minha experiência nas duas oportunidades que visitei Carmel, fora jantar por aqui e ficar hospedado em Monterey, que oferecia mais opções, melhores tarifas e ficava quase ao lado de Carmel.

​Para quem quizer opções mais incrementadas,  o L`Auberge Carmel e o La Playa Carmel eram as recomendações. O The Vagabond`s House era charmoso e muito agradável, assim como o Happy Landing Inn. Com tarifas mais em conta, o Carmel Village Inn era muito procurado pelos viajantes que ficavam somente uma ou duas noites. ​Mais afastado da Ocean Avenue, pertinho da praia e escondido entre as casas de Carmel, o The Colonial Terrace era a escolha perfeita para quem quizesse descansar e curtir uma praia.

L`Auberge Carmel Relais & Chateaux - $$$$ - Monte Verde & Seventh Avenue -

Era um hotel  construído em 1929, e combinava charme histórico do Velho Mundo com todas as comodidades da hotelaria moderna. Estava a 5 minutos à pé da praia e próximo a lojinhas e restaurantes. Possuia um restaurante gourmet. Os quartos, até setembro de 2019, não tinham ar condicionado, apesar de ser um 4 estrelas!

Carmel Country Inn - $$$ - Dolores Street & 3rd Avenue -

Todos os quartos eram modernos e contavam com banheira de hidromassagem, lareira e TV HD a cabo e frigobar. Servia um  café da manhã continental, que incluia quiches individuais, frutas da estação, itens de confeitaria preparados na Padaria Parker Lusseau, bem como café peets, chá e sucos. Estava localizado a 1,6 km da praia.

The Colonial Terrace -  $$$ - San Antonio com 13th. Street -

Era uma excelente Pousada, construída em 1925, situada apenas a uma quadra da praia. Os quartos eram amplos e arejados, com lareira, Wifi grátis e um banho completo que incluia amenities de grife e roupão. Disponibilizava cadeiras e toalhas de praia. O Lounge oferecia café preparado na hora, durante todo o dia, e biscoitos caseiros.  Se quizesse tomar o café da manhã à beira mar, a equipe preparava uma bandeja para levar até as banquetas lá instaladas.  

       Onde comer

La Balena - Junipero - entre a  5th & 6th Street  -

Era um restaurante italiano pequeno e agradável. Preparavam uma ótima comida, com pratos bem servidos e preços adequados. O menú mudava diariamente, de acordo com os ingredientes locais disponíveis. O proprietário fazia questão de aparecer na mesa para conversar, e sugerir os pratos que melhor poderiam agradar ao cliente.

Yafa Restaurante - Junipero Street& 5th Avenue NW.

Era um Café casual, de esquina, que servia deliciosos pratos do Mediterrâneo e do Oriente Médio, em um ambiente acolhedor. Os pratos eram fartos e com ótimo custo x benefício, fazendo com que o tempo em que for passar no local se tornasse único e especial. Recomendamos para um jantar romântico!

Porta Bella - Ocean Avenue & Monte Verde Street -

Restaurante super aconchegante, tinha poucas mesas, atendimento diferenciado, uma boa carta de vinhos e uma comida divina!  Aos finais de semana, procure fazer uma reserva. No verão, proporcionava a opção de sentar junto a uma mesa externa, de frente para a avenida principal. O Maitre, era um brasileiro, que estava lá há mais de 15 anos, adorava o lugar e gostava de contar um pouco de estórias sobre a cidade e seus moradores.

Restaurante Flying Fish Grill  - Ocean Avenue & Mission Street -

Era reconhecido por ser um estabelecimento mais rústicol, contava com uma enorme variedade de frutos do mar, preparados com um toque totalmente especial e diferenciado. No quesito atendimento era também  eficiente, composto de funcionários gentis e dispostos a tirar todas as dúvidas de seus clientes.

 

 

 

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