top of page

CANCUN  - O Caribe mexicano  -  1/2

Cancun praia.jpg
Cancun Canal.jpg

A maioria dos hotéis em Cancún, estava situada na Zona Hoteleira, e quase todos ficavam de frente para o mar. Para os turistas, era prático curtir a praia em frente ao hotel e aproveitar também a estrutura que ofereciam para seus hóspedes, à beira mar. Alguns hotéis disponibilizavam garçons na praia, outros tinham bares próximos da areia e outros eram mais simples e ofereciam apenas cadeiras e guarda-sol.

O mar impressionava por sua coloração azulada, em qualquer parte da zona hoteleira. O mar era mais calmo nos primeiros quilômetros da Boulevard Kulkucán – a avenida que percorria toda a Zona Hoteleira – e ia ficando mais agitado à medida que a distância da avenida aumentava. Cancún tinha a forma parecida com a de um número “7″, na perna superior, onde as águas eram mais tranquilas e na perna lateral (mar aberto), as águas  ficavam mais agitadas.

Em grande parte da orla, o acesso à praia ficava obstruído pelos hotéis, mas existiam praias públicas que costumavam ser usadas por quem estava hospedado do centro da cidade, e por aqueles que desejavam variar e conhecer outras praias e pelos próprios residentes. O problema das praias públicas, era que elas não ofereciam praticamente nada, não tinham sanitários e nem serviço de guarda-vidas, não tinha comércio, nem mesmo vendedores ambulantes apareciam por lá.

Quando chegar a Cancún, siga direto ao seu hotel para fazer o check-in. A entrada nos quartos dos Resorts, geralmente era liberada  a partir das 15.00h, mas mesmo se chegar antes, poderá deixar suas malas na Recepção e almoçar no hotel caso a tarifa seja all inclusive, melhor ainda. Depois aproveite o resto do dia para curtir a estrutura do hotel e a praia. Se a sua viagem for apenas para Cancun, poderá aproveitar este dia para conhecer as praias da cidade, ficar relaxando na piscina do seu hotel ou até mesmo fazer um bate volta à Playa del Carmen, visitando a praia e a Quinta Avenida, no centrinho da cidade.

Fazia calor o ano todo, mas as estações eram diferentes das do Brasil – quando lá era verão, aqui era inverno. A cidade recebia turistas durante todo o ano, principalmente entre dezembro e fevereiro, que era a época mais seca do ano e o período de alta temporada. Se quiser sossego, melhor evitar o mês de março e o início de abril, pois essa era a época do spring break, recesso de estudantes norte-americanos que deixava a cidade lotada de jovens. Entre junho e novembro, era a temporada de furacões, o que não significava que haveria um furacão, havia apenas a chance de enfrentar um.  O tempo ficava mais instável nos meses de setembro e outubro,  período com maiores chances de pegar dias de tempo ruim.

Não era necessário Visto, ou a antiga autorização eletrônica para viajar ao México. Recentemente passara a ser necessário somente apresentar ao Oficial de Imigração, apenas o Passaporte válido, que cubra todo o período de viagem. Ainda que não seja exigido o Visto, era recomendado ter em mãos as reservas do voo de retorno, comprovantes de fundos financeiros e reserva de hotéis.

Na Zona Hoteleira, era muito fácil e prático utilizar o serviço de ônibus – que passavam constantemente e circulavam 24h por dia. Os ônibus da zona hoteleira eram novos, com ar condicionado e alguns possuiam wi-fi, portanto eram uma boa opção para ir de um lugar a outro da área turística da cidade, ao longo da Boulevard Kukulcán. Para as atrações mais distantes, como os parques aquáticos ou os sítios arqueológicos, era indicado alugar um carro, ou contratar traslados com agências turísticas e empresas que realizavam os passeios. Caso utilize os táxis, negocie o valor da corrida ANTES de aceitar fazer o trajeto, ou esteja preparado para um preço incompatível ao chegar ao seu destino. Os motorista de táxi, eram os eternos espertos e malandros, como em qualquer parte do mundo!

O peso mexicano era a moeda oficial do México, mas o uso do dólar aqui  era normal. Os estabelecimentos comerciais costumavam usar as duas moedas, alguns expunham seus preços em dólares e outros em pesos. Praticamente em todos os lugares aceitavam dólares, mas o troco costumava ser em pesos. Como a cotação de cada um dos estabelecimentos tinham variação, sugerimos que tenha sempre as duas moedas à sua disposição e use aquela que lhe parecer mais vantajosa no momento. Adquira alguns dólares ainda no Brasil para fugir da alta  taxa do IOF. Para não ficar sujeito às cotações variáveis dos estabelecimentos, troque ao menos um pouco seus dólares por pesos e, com as duas moedas em mãos, utilize a que achar melhor. Os cartões eram amplamente aceitos por restaurantes e lojas, e era possível encontrar caixas eletrônicos e sacar  em dólar ou em peso mexicano.

Saindo do Aeroporto

A saída do Aeroporto de Cancún, poderia ser um pouco confusa, por isso recomendamos que utilize o serviço de transfer. No lado de fora do Terminal de Desembarque, havia diversos táxis privados e coletivos, mas como o local era meio bagunçado e os taxistas ficavam disputando os turistas, viajantes inexperientes poderiam ficar confusos e sem saber em quem confiar. Para ter menos dor de cabeça, era mais indicado contratar previamente o serviço de uma empresa para fazer seu deslocamento, ou ir diretamente ao balcão de uma Locadora. Caso queira economizar, utilize os ônibus que levavam até o centro da cidade, no Terminal ADO, e dali seguiam até a Zona hoteleira.

Dicas de Segurança

Embora o México tenha fama de ser um lugar perigoso e violento, em Cancún e sua Zona Hoteleira, o cuidado com segurança deveria ser considerado. Andar pelo Boulevard Kukulcán durante o dia e a noite, era tranquilo, e não tenha medo de passear sozinho ou com sua família. No centro da cidade, no entanto, redobre a atenção com as bolsas e evite passear sozinho em locais de pouco movimento. Assim como outras cidades, tenha cuidado com seus pertences e fique sempre de olho em sua bolsa e objetos, ao dar um mergulho no mar. Nos hotéis, utilize os cofres de segurança para deixar objetos de valor. Evite perder tempo com o registro de um Boletim de Ocorrência. Aqui, a burocracia era muito forte e nada aconteceria em desfavor do meliante! 

Playa Tortugas Era uma praia pequena, tinha um mar super tranquilo e ficava  próxima a bares e  área de areia com espreguiçadeiras, sendo uma das melhores opções de praia para quem se hospedasse no centro. Daqui partiam os barcos que levavam para Isla Mujeres, o que gerava um movimento maior ao local.

Playa Delfines – Era uma das praias públicas mais famosas de Cancún. O lugar tinha um Mirante, com uma vista incrível e valia  uma visita, mesmo para os que não pretendessem enfrentar o mar. A praia, com suas ondas agitadas, era usada pelos moradores locais e turistas para a pratica de esportes.

Chac Mool - Era uma praia pública, visitada por quem buscava sossego e um trecho de praia que não tivesse muita gente. A entrada da praia ficava escondida, entre alguns hotéis próximos do Señor Frogs, mas a vista do mar e a tranquilidade valia o passeio.

     

Referências turísticas

Cenotes

Os cenotes eram cavernas com águas cristalinas, que eram utilizadas pelas Maias para seus rituais religiosos. Podiam ser visitados pelos turistas e muitas  tinham lagos de águas cristalinas,  águas mornas e perfeitas para um relaxamento. Na região de Cancún e Playa del Carmen, existiam vários desses cenotes. A região próxima de Cancún tinha parques aquáticos interessantes, diferente do modelo de parques com tobogãs, que a gente conhecia, ligadas à natureza e esportes.

Chichén-Itzá –

Visitando Cancún, aproveite para conhecer um pouco do legado Maia. Chichén Itzá, era um sítio arqueológico considerado uma das novas maravilhas do mundo. Para quem curtia civilizações antigas, o passeio era imperdível! O sítio ficava a 200 km de Cancún e chamava a atenção pela gigante pirâmide de Kukulcán, pela área onde ocorria o jogo com bola e pela impressionante acústica do lugar. Após a visita a Chichén Itzá, poderá aproveitar para conhecer o Cenote Ik-Kil, que ficava a apenas três quilômetros das ruínas.

Cobá

Ficava a cerca de 170 km de Cancún, um sítio arqueológico em ruínas, cercado pela mata. No local, estava o ponto mais importante de visitação, o Castillo, em que se poderia subir a mais de 40 metros de altura.

Cozumel

Conhecida como um dos melhores pontos de mergulho do mundo, era uma ilha de águas cristalinas, localizada a 17 km da Costa da Riviera Maya, onde transatlânticos de Cruzeiros faziam parada. Tinha lojinhas  para compras e vários pequenos e bons restaurantes, além de hotéis recomendados para quem buscava um ambiente menos badalado do que em Cancún. Era possível fazer um passeio bate-volta partindo de Cancun ou Playa del Carmen, para visitar algumas atrações da ilha, pegando um barco de manhã cedo e retornando no final do dia.

Os barcos para Cozumel partiam de um Terminal de Ferry localizado no centrinho de Playa del Carmen, portanto se já estiver nesta praia, bastava ir caminhando pela Quinta Avenida que chegaria com facilidade ao Terminal. Caso esteja em Cancun, seria preciso se deslocar até Playa del Carmen para pegar o Ferry, pois não havia barcos de Cancun para Cozumel. Para este seu dia de passeios em Cozumel,  poderia optar por atividades de mergulho na beira da praia ou em alto mar, curtir o agito de algum restaurante ou beach club, visitar algum parque ecológico ou simplesmente circular pela ilha para explorar suas praias e toda  sua beleza natural, de táxi, bicicleta ou em tour regular.

Isla Mujeres

Estava situada a 10 km  de Cancún,  era uma ilha de pequeno porte, onde se chegava através de barcos ou poderia ser acessada através de um Ferry da empresa Ultramar, que partia de quatro diferentes terminais de Cancun.  Era muito procurada por turistas que buscavam uma atmosfera tranquila e queriam variar de praia, podendo curtir águas calmas e cristalinas com boa estrutura a beira do mar. A Playa Norte era um dos lugares mais badalados. Em Isla Mujeres, havia um Museu Subaquático (MUSA) onde a visita era recomendada. Para circular pela ilha, poderia alugar um carrinho de golfe ou então contratar passeios com guias ou de Agencias. Entre outras  atrações de Isla Mujeres, além de conhecer suas praias paradisíacas também se podia frequentar algum  restaurante ou Beach Club, visitar um parque natural, nadar com golfinhos no Dolphin Discovery, fazer passeios de barco com mergulho, nos arredores da ilha, entre outras atividades.

Parque Xel-Há e Praia de Akumal -

Uma interessante sugestão de passeio, era visitar as ruínas de Tulum, o Parque Natural Xel-Há e a praia de Akumal. Dava para visitar os três em sequência, pois ficavam ao longo da mesma Rodovia, mas para isso era preciso chegar bem cedo em Tulum, e não sair tarde do Parque Xel-Há. Outra opção era combinar apenas dois deles, como Tulum + Xel-Há ou então Tulum + Akumal, visitando as atrações com mais tempo. ​​O Sítio arqueológico de Tulum era considerado um dos mais importantes da civilização Maia. As ruínas da antiga cidade murada estavam localizadas junto ao mar do Caribe, o que deixava a visita ainda mais interessante devido a beleza do lugar. A viagem a Tulum era um pouco demorada, porque ficava a 125 km de Cancun e 60 km de Playa del Carmen. A visitação tinha início as 8.00h, então quanto mais cedo chegar, menos gente encontraria e mais tempo teria para visitar as demais atrações no mesmo dia.

Playa Del Carmen

Cancún era moldada para o gosto dos americanos, e Playa del Carmen era um destino que também atraia os europeus. O local era simples, tinha hotéis de pequeno e médio porte próximos da areia, além de um clima menos formal e mais relaxado. Tinha bons restaurantes, muitas lojinhas, vida noturna animada e uma atmosfera de férias o ano todo. O deslocamento de Playa del Carmen a Cancun não era demorado, a distância entre as duas cidades era de cerca de 60 km e a viagem dura em torno de uma hora.

Passeios de barco

Havia diversos passeios diferentes a serem feitos nas águas azuladas do mar de Cancún ou na Lagoa Nichupté, que ficava no meio da Zona hoteleira. Alguns passeios eram em feitos em embarcações grandes, como o Capitain Hook, que tinha tema de piratas, e outros em embarcações menores.

Tulum

Era um sítio arqueológico que ficava na beira da praia, e tinha diversas ruínas de construções utilizadas pelos maias. Não havia pirâmides ou construções grandiosas, entretanto, era a localização estratégica que fazia de Tulum um local especial. No passado fora cidade Maia utilizada como porto, por estar de frente para o mar.

X-caret

Era o parque mais conhecido de Cancún. O lugar tinha toda a estrutura para passar o dia e parecia um Zoológico aberto. Tinha enormes piscinas e facilidades para fazer snorkeling, tinha aquários, piscinas para nadar com golfinhos, passeio de jangada em um rio cercado pela mata, além de um show noturno, que mostrava um pouco da cultura mexicana. Ocupava uma grande área às margens do mar do Caribe mexicano, a cerca de 10 km de Playa del Carmen e 80 km de Cancun. Não deixe de fazer o passeio no rio subterrâneo, uma das atividades mais divertidas do parque. Havia dois tipos de ingresso, um mais básico e outro mais completo, que incluia um almoço e também o empréstimo de equipamentos para mergulhar.

Xplor

Era o parque aquático para quem buscava um pouco de adrenalina. O local era interessante, para grupos dos aventureiros, que gostassem de descer em tirolesas, praticar atividades físicas, mergulhar em um cenote ou passear com sua própria canoa.

Vida noturna

A vida noturna e as frequentes festas com open bar eram motivos que levavam muitas pessoas a Cancún, principalmente jovens em busca de diversão e noitadas que iamo até o amanhecer. As opções de bares e casas noturnas eram diversas e o movimento noturno se concentrava principalmente entre os quilômetros oito e dez.

Carlos`n Charlie`s –   Forum By The Sea - Blvd. Kukulcan Km. 8.5  - Local 10 y 10 C - Zona Hotelera

Para curtir um bar alegre, com cardápio variado e uma decoração super colorida, vá ao Carlos and Charlie’s. O local era um dos points da noite, muita gente começava a noite em um bar como esse, fazia uma refeição, e depois seguia para uma balada.

Coco Bongo  Blvd. Kukulcan, 30 - Punta Cancun - Zona Hotelera -

Essa era a casa noturna que fazia mais sucesso e era um dos lugares imperdíveis na cidad, para quem curtia vida noturna. O lugar ficara conhecido por causa do filme O Máscara, e hoje em dia tinha festas lotadas de gente, regadas a open bar a noite toda, com performances de artistas que faziam cover de cantores e celebridades.

Cirque du Solei - Vidanta Rivera Maya 

Para quem quizesser assistir um bom espetáculo ou estava procurando um programa mais leve e romântico, a dica era assistir ao JOYÃ, o primeiro show fixo do grupo Cirque du Soleil em território mexicano. O show era apresentado num teatro às margens da Carretera Federal, que ligava Cancun a Playa del Carmen, num trajeto de 48 km. Era  muito diferente de todos os outros já criados pelo grupo, por ser uma experiência que explorava os cinco sentidos, numa performance intimista que incluia a opção de um jantar sofisticado antes da apresentação. Os ingressos para o show com jantar e champagne podiam ser adquiridos pelo site do próprio Cirque du Soleil, muito mais barato que nas agências de viagem. O ingresso de menor valor custava 70 euros.

Dady`O Blvd. Kukulcan Km. 9.5, - Punta Cancun - Zona Hoteleira -

Era a concorrente do Coco Bongo e se destacava por estar localizada em uma caverna. Conhecida como uma das melhores casas noturnas de Cancún, oferecia festas temáticas, tinha sempre DJ’s diferentes e ritmos variados ao longo da noite.

Señor Frogs – Blvd. Kukulcan km. 9.5 - Punta Cancun - Zona Hoteleira -

Se boate não era sua praia, mas se não quer terminar a noite sem um agito, a boa era conhecer o Señor Frog’s. O bar, com um astral bem humorado, estava em outras cidades do Caribe, era bem decorado e tinha atendentes alegres, que organizavam as brincadeiras com os clientes. No lugar, não faltavam música e enormes copos de cerveja.

       Hospedagem

       Em que região se hospedar em Cancun

Por ser um dos destinos turísticos mais importantes do México, Cancun oferecia uma infinidade de hotéis ao longo da sua costa. As opções iam além da zona hoteleira de Cancun e se estendiam por toda a Riviera Maia, com diferentes ofertas para diferentes perfis de viajantes. Eram quatro regiões distintas: a zona hoteleira de Cancun (que era tão grande que se dividia em 3 outras sub-regiões ), a costa da Riviera Maia, o centro da cidade (que não tinha praia) e a cidade de Playa del Carmen, que ficava na frente da ilha de Cozumel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zona hoteleira de Cancun

Essa era uma das melhores regiões para se hospedar,  porque a maioria dos hotéis ficava na frente de um belo mar azul, e porque havia transporte público mais acessível do que nas outras regiões e ficava mais perto do centrinho turístico, com opções para compras e alimentação. Os passeios eram mais afastados da zona hoteleira e do centro, porque estavam localizados na Riviera Maia.

Hotéis da parte superior da Península

Era o trecho que tinha as praias mais brancas e com águas mais claras e, portanto, era considerada área nobre por ficar próximo do centrinho, reunir uma variedade de lojas, bares, restaurantes e alguns lugares famosos como o Señor Frogs, Carlos’N Charlie’s, La Vaquita,  Hooters e o Coco Bongo.  Tinha praias lindas, era uma região com mar calmo, praias maravilhosas, hotéis e Resorts com preços e estilos variados e onde ficava o point noturno. Aqui estavam as casas noturnas Coco Bongo, Mandala, Palazzo, Dady’O e  os bares mais animados Senõr Frogs, La Vaquita, Congo Bar e restaurantes temáticos como Hard Rock Café,  Carlos’N Charlie’s e Hooters. No centrinho, também havia um dos Píer da onde saiam os Ferry-boats para Isla Mujeres (Playa Caracol), a base de apoio dos parques Xcaret, uma feirinha de artesanato e pequenas lojinhas de artesanatos.

Entre os Resorts com o melhor custo-benefício dessa região, estava o Riu Cancun, mais econômico e animado e o vizinho Riu Palace das Américas, mais requintado e que permitia acesso aos outros 3 Resorts que faziam parte da rede Riu. Funcionavam pelo sistema All inclusive e possuiam uma boa relação praia /estrutura/localização/preço e atendimento. Um pouco mais ao sul e mais próximos do agito noturno, ficavam dois Resorts vizinhos, imbatíveis na soma dos quesitos estrutura 5 estrelas + excelente praia + localização no centrinho: o Grand Fiesta Americana Coral Beach e o All inclusive Hyatt Ziva, situados exatamente na junção das duas hastes do “7” imaginário.

A seguir, surgia  o econômico Krystal Cancun, um Resort que ficava mais próximo do point noturno e ao lado do Mandala Beach Club, na praia pública denominada Gaviota Azul, bem  no trecho onde o mar começava a ter ondas mais fortes. Logo após a área das casas noturnas, havia algumas opções de hospedagem econômicas em apartamentos, como o Ocean Dream BPR, o Hostel Natura Cancunc e o Salvia, próximos das praias públicas Gaviota Azul/Mandala Beach Club e Chac-Mool. Nas proximidades do Shopping Plaza Flamingo, existiam alguns  Resorts menores e econômicos, como o Mia, o NYX e o Flamingo e o Park Royal. Na altura do Shopping La Isla, onde ficava o melhor da Zona Hoteleira de Cancún, estava o The Westin Lagunamar, que oferecia uma boa estrutura, quartos amplos e confortáveis, com cozinha e um ambiente familiar, e o All inclusive Live Agua, que aceitava somente adultos.

Centro -

Para quem buscava uma opção mais econômica, a recomendação era escolher uma hospedagem no centro. Por não contar a principal atração turística da cidade, o lindo mar azul, as ofertas de hotéis eram bem mais em conta. Com essa escolha, não teria a mordomia de acordar e ir pra praia em frente a seu hotel, mas poderia compensar se preferir fazer passeios para lugares como Tullum, Cozumel, Xcaret entre outros. Era também poderá ir a regiões na zona hoteleira em que a praia era pública e o mar continuará sendo o de Cancun. No centro urbano de Cancún ficavam o Terminal de ônibus da ADO (ônibus rodoviário para Playa del Carmen, Tulum, Mérida, Valladolid e muitos outros destinos), o ponto de partida dos coletivos econômicos (Vans públicas que levavam até Playa del Carmen e Tulum, com muitas paradas pelo caminho, mas não iamo até a Zona Hoteleira  e Shoppings.

Costa Mujeres

Ainda era um destino pouco explorado da Costa de Cancún, e era esse o grande diferencial do lugar. A área ficava a apenas de 30 minutos do burburinho de Cancún e a 10 km de barco de Isla Mujeres. Oferecia praias de areia clara e mar azul turquesa, cercada por uma enorme área verde protegida para fins de conservação ambiental. Os poucos hotéis situavam-se na nova zona hoteleira e eram banhados pelo mar, de um lado, e pela Lagoa Chacmuchuc, do outro lado.

As praias, com águas tranquilas, eram pouco exploradas e visitadas principalmente pelos moradores da região. Com pouco público presente e mata nativa, o lugar era uma excelente opção para quem procurasse sossego e um pouco mais de privacidade. Essa região de Costa Mujeres, além de sua belezai, tinha como ponto forte os passeios para atrações como Isla Mujeres, Isla Blanca e Isla Contoy destinos que, diferentemente de outros pontos da Costa mexicana, não vinham sendo tão afetados pelos sargaços. Em Isla Mujeres, não dava para perder um mergulho em Playa Norte, com águas cristalinas, onde era possível avistar peixes e corais. Se quiser conhecer além do mar, alugue um carrinho de golfe — a melhor forma de passear pela ilha — e circule até a Punta Sur, que tinha pontos panorâmicos lindos para tirar fotos e admirar as ruínas do Templo Ixche.

Outro passeio incrível era o mergulho com tubarões-baleia, uma atividade que muitos não sabiam que era possível realizar em Cancún. Em determinado ponto do Oceano, ao avistar os tubarões-baleia, os turistas eram autorizados a descer na água e por algum tempo admirar esses incríveis animais. Apenas 2 pessoas de cada grupo podiam descer ao mar por vez e, por alguns instantes, apreciar de perto os tubarões-baleia — que seguiam normalmente sua vida. O animal ficava completamente livre e, por isso, fazia-se necessário que a embarcação mudasse de local diversas vezes, mas quando mergulhar  teria a oportunidade de ver o tubarão passando por baixo de seu corpo ou à sua frente, era difícil não ficar extasiado! Inofensivos, os tubarões-baleia podem ser vistos nessa área de maio a setembro.

Playa del Carmen -

Estava localizada a uma hora de carro do centro de Cancun, tinha vida própria, era charmosa e ficava em frente a ilha de Cozumel. Era o lugar ideal para quem quizesse exercitar uns mergulhos e procurar um ambiente menos modernizado e mais autêntico, ainda que tenha uma boa oferta de hotéis e restaurantes.

Rivera Maia

Situada entre o final da Zona hoteleira de Cancun (ponta Nizuc) e a cidade de Tullum, havia uma faixa de praia que era denominada Riviera Maia. Esse era o lugar ideal para quem buscava hotéis mais exclusivos e luxuosos (muitos deles tinham praias privadas ou acesso dificultado para quem não era hóspede) e para quem quizesse fugir da badalação estilo spring break,  e curtir tranquilamente o mar do Caribe. Aqui havia boas opções de hotéis all Inclusive, que realmente ofereciam uma ótima variedade gastronômica e de qualidade. Outra vantagem de se hospedar aqui era que ficaria mais perto dos programas pela região, como os passeios até Tulum, Cozumel e Xcaret .

TRS Coral Hotel  -  Boulevard Vialidad  - Paseo Mujeres -

Era um empreendimento de hospedagem e lazer, que pertencia ao  Grupo Palladium,  que tinha um conceito de luxo e era um dos poucos nessa região mexicana a fazer parte do Leading Hotels of The World, organização conceituada que reúnia alguns dos melhores hotéis do mundo. O empreendimento tinha em torno de 20 hectares e abrigava dois hotéis, o TRS Coral Hotel, com 473 suítes e que era apenas para adultos, e o Grand Palladium Costa Mujeres, com 673 suítes, para pessoas de todas as idades. Ambos os hotéis funcionavam no modo all inclusive e juntos possuiam mais de 25 opções entre restaurantes e bares. O TRS era um hotel de categoria superior e seus hóspedes podiam aproveitar as instalações de toda a propriedade, incluindo o Spa e uma entrada ao chic Cabaré — com jantar com show exclusivo para hóspedes, com uma produção que envolvia a participação de cerca de 80 artistas.

O Complexo possuia uma estrutura surpreendente, não só pelos espaços diversificados que oferecia, mas pela qualidade do serviço. No TRS Coral, por exemplo, o hóspede tinha serviço de mordomo e de quarto 24h. Os restaurantes possuiam cardápios variados – onde cada um oferecia um tipo de comida. Tinha uma Academia  espaçosa e moderna, o Spa Zentropia  de alta qualidade e uma área de lazer excelente, com serviço de praia e confortáveis espreguiçadeiras, piscina com bar, além de 8 quadras de tênis de saibro, que faziam parte do Rafa Nadal Tennis Centre, centro esportivo assinado pelo tenista espanhol. Os quartos eram espaçosos e modernos,  possuiam varandas confortáveis, banheira e um bom chuveiro. Para quem buscava tranquilidade, estava em uma viagem romântica ou com um grupo de amigos que desejava relaxar e curtir o próprio hotel, o TRS Coral era o lugar indicado.

Algumas considerações

Será que o sistema all Inclusive compensava? Para quem era chegado a muita comida e bebidas, do tipo boca livre, e tinha como maior objetivo da  viagem curtir o Resort e fazer somente um ou dois passeios, com certeza valeria. Era também uma ótima opção para viagens com crianças ou lua de mel. Para quem pretendia fazer todos os passeios e ficar a maior parte do tempo fora do Resort, não era recomendado, porque iria pagar e não usufruiria o que seria oferecido. Se escolher um all inclusive, preste atenção nos valores que serão cobrados pelas diárias. Os chamados baratinhos acabavam saindo mais caro, porque a qualidade das comidas, as bebidas, a estrutura operacional e o atendimento acabavam não agradando e geravam uma sensação de frustração pela escolha mal feita. Antes de se decidir, procure conhecer a avaliação dos hóspedes que passaram pelo hotel ou informe-se com seu Agente de Viagens.

Em Cancún existia uma regra que vigorava nos Resorts (principalmente nos all inclusive): os garçons atendiam melhor aos hóspedes que davam gorjeta. Era uma prática influenciada pelos turistas norte-americanos. Não existia uma regra ou recomendação sobre quanto dar de gorjeta. Nos restaurantes dos Resorts, essa gentileza poderia ser dada ao final de sua permanência. E aí o garçom iria se arrepender de lhe ter tratado com desdém durante sua permanencia ! Havia um período em que os norte-americanos aproveitavam a semana de folga e invadiam a ilha. Era conhecido como Spring Break e ocorria entre meados de março e o início de abril. Eles costumavam se concentrar nos Resorts mais baratos e nos mais próximos do centrinho turístico. Os Resorts mais caros e familiares, geralmente não eram tão afetados. Com um bom planejamento e ciente que alguns locais estariam fervendo, dava para viajar nessa época. 

Gastronomia

Cancún é uma cidade grande, com hotéis variados e espalhados por diferentes áreas; mas o forte do turismo se concentrava mesmo na Zona Hoteleira, que tinha o formato similar a um “7″, onde estava a grande parte dos turistas, os enormes hotéis, os shoppings, além de um mar paradisíaco. Hospedar-se no centro era mais barato, mas quem ficava no centro não contava com o visual do mar, pelo contrário, o cenário era de uma cidade simples, sem grandes belezas. Portanto, o melhor era optar por um hotel na Zona Hoteleira, que oferecia muitos quartos com vista para o mar e com fácil acesso a restaurantes, bares e lojas.

​No início da Zona Hoteleira (na perna superior do “7″, ficavam os hotéis mais antigos e conforme a Boulevard Kukulcán crescia e ia descendo, surgiam os hotéis mais novos. Aqui era possível encontrar hotéis para todos os bolsos, dos mais caros aos mais baratos, bastava pesquisar com antecedência. No Booking, por exemplo, encontrará uma grande variedade de hotéis e poderá conferir as avaliações para saber se o hotel atende às suas expectativas.

​Cancún tinha os hotéis convencionais e os Resorts all inclusive, com bebidas e refeições incluídas no valor da diária. A cidade tinha opções de alimentação variadas, que contemplavam  desde as grandes redes de fast food a restaurantes exclusivos de chefs. Não era difícil encontrar um Burger ing ou Mc Donald’s, assim como uma sorveteria Häagen-Dazs ou um Outback Steakhouse. Aproveite para conhecer  os restaurantes  locais, que eramo bons  e possibilitavam conhecer melhor  a culinária mexicana.

Hard Rock Café – Blvd. Kukulcan Km. 9.5 - Plaza Forum - Punta Cancun -

Era uma rede presente em diversas cidades pelo mundo e em Cancún mantinha sua fama: oferecia bons hambúrgueres e shows de rock animados. O ambiente decorado com guitarras, inúmeros carros na parede, e a réplica de um carro, era um dos diferenciais do lugar.​

Kulkucán Plaza -  Blvd. Kukulcan  - Km 13 -

Era um dos melhores shoppings de Cancún. O local reunia lojas do comércio local e internacional, mas o que chamava atenção mesmo era a Luxury Avenue, uma Galeria refinada, boa para comprar perfumes, maquiagens, acessórios e roupas.

​La Isla – Blvd. Kukulcan km 12.5 -  Zona Hoteleira -

Era uma das opções mais procuradas para quem quizesse fazer compras durante a noite. O lugar tinha bons restaurantes e bares, além de lojas de esporte, roupas, artesanatos, lojas de departamento, eletrônicos, perfumes e cosméticos. O Shopping ficava ao ar livre, tinha lojas variadas, por isso era possível encontrar um pouco de tudo, desde grandes marcas internacionais a lojas do comércio local.

La Parrila –  Av Yaxchilán, 51 Mz 23 Lt 51 - Sm 22 - Centro - 

Era um restaurante mexicano, com direito a decoração típica, mariachis e uma comida deliciosa! O lugar visitado por turistas e pelos locais, era uma ótima opção para  conhecer a cozinha mexicana e os arredores do centro de Cancún. Aproveite pra provar o guacamole.

Mercado 28 –  Xel-ha Mz, 13 -

Para comprar artesanato, era a melhor opção. O assédio dos vendedores incomodava um pouco, mas para quem quizer encontrar variedade de produtos, o lugar era ótimo e tinha tudo do artesanato mexicano! Não se deixe enganar por pequenos mercados que se intitulavam Mercado 28, para iludir turistas dezavissados – o Mercado 28 original era enorme!.

Natura – Av.  Politécnico e Cocodrilo, 336 -  Montecarlo - 

Era uma boa alternativa, principalmente, para fugir de frituras ou dos pratos calóricos que faziam a cabeça dos americanos. O local tinha saladas, sucos, um ambiente confortável para fazer uma refeição,  sem sentir o tempo passar.

Plaza Las Américas Av. Tulum Sur SM 7 - e no Centro Comercial Cancun -

Para quem apreciavs  shoppings como os do Brasil, gigantes e com um pouco de tudo, este era o ideal. Ficava no centro de Cancún, era mais visitado pelos moradores da cidade do que pelos turistas, e tinha desde lojas locais a lojas de grifes internacionais. 

​Sávio`s Bistro –  Quintana Roo - Zona Hoteleira -

Para comer em um restaurante variado e com um belo visual, a sugestão era este restaurante, que oferece saladas, massas, carnes e peixes bem elaborados. O diferencial do lugar, era ter um ambiente agradável ao ar livre, com uma linda vista para a lagoa Nichupté.

​The Surfin Burrito –   Kukulkan Km. 9.5 - Punta Cancun - Zona Hoteleira -

Com pratos clássicos da comida mexicana e outros pratos tradicionais nos cardápios americanos, era uma opção para comer bem e barato. O ambiente descolado, era ideal para tomar uns drinks ou fazer uma refeição rápida à noite.

CANCUN 4.jpg
CANCUN 4.jpg
bottom of page