top of page

C Á D I Z  - A siesta, as tapas e as playas - Espanha -

CADIZ.3.jpg

Baia de Toruños

CADIZ 5.jpg

ETIAS 2023 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de novembro de 2023. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetivam facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela cidade hispânica. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui ...

Um pouco de sua história

Cádiz é considerada a cidade mais antiga do país, um lugar incrível, cheio de tradições, cultura, belezas e ainda banhada pelo Oceano Atlântico. Não há uma melhor época para visitá-la, já que é uma região agradável o ano inteiro e com muitas opções para passeios turísticos. Mas nas estações mais quentes, como primavera e verão, dá para aproveitar mais a praia e a cultura, ao ar livre. Situada a 1,30 h desde Sevilha,  é o destino perfeito para uma viagem de um dia, durante um tour pela Andaluzia! Na área central, procure um estacionamento subterrâneo, e saia à pé para descobrir a cidade.

Cádiz foi alvo de assédios e ataques ao longo dos séculos. Isso obrigou seus governantes a construir muralhas e fortificações para protege-la dos ataques vindos do mar. Algumas das antigas fortificações foram conservadas, estão em um ótimo estado e podem ser contempladas ao longo dos passeios. Antes da chegada dos romanos, foi importante cidade fenícia, povo oriundo da região hoje ocupada pelo Líbano e Síria, expandiram-se pelo Mediterrâneo chegando até Cádiz, onde se estabeleceram e fundaram a Colônia Gadir. O melhor lugar para ficar sabendo mais sobre o importante passado fenício da cidade,  é ao visitar o Yacimiento Arqueológico Gadir.

Gadir, a antiga Cádiz, foi fundada pelos fenícios, no ano 1104 a. C. No ano 206 a. C., Gadir se tornou uma cidade federada de Roma, começando um período de crescimento e desenvolvimento. O Teatro Romano, é a lembrança mais importante do passado romano da cidade. O Centro de Interpretación del Theatrum Balbi, oferece uma excelente oportunidade de percorrer os restos do teatro e entendê-los no seu contexto histórico.

Atrações históricas e turísticas

Bairro do Pópulo -

É o bairro mais antigo da cidade e seu nome tem origem numa pintura da Virgem, que adornava um dos portões do século XVI. Em latim lê-se “Oro pro populo”, que significa “rezar pelo povo”. Um passeio por aqui é uma jornada através de ruas cheias de desfiladeiros, com lojas e bares, onde muito pouca luz solar chega ao nível do solo durante o dia.

Baluarte da Candelária – Alameda Apodaca -

Em um canto do terreno, em 1672, foi construído este baluarte, que tem uma posição estratégica, entre San Felipe e as fortificações perto de La Caleta, e que representou uma grande melhoria para a proteção da frente ocidental da cidade. Este é o empreendimento defensivo mais ambicioso realizado em Cádiz na segunda metade do século XVII e o melhor exemplo do gênero, preservado na cidade. Uma série de casamatas está disposta ao lado das paredes externas, e o recinto é delimitado por dois pavilhões do século XIX e no final desse século, foram realizadas obras de restauro para adequar o prédo ao seu uso cultural atual, entre as quais se destacam a área expositiva e musical. Aberto durante as exposições  e horário de visitas a consultar.

Castelo de Santa Catarina -

É uma Fortaleza localizada no outro extremo da praia de La Caleta, que fazia parte das infra estruturas de defesa da cidade. Após o saque de Cádiz, pelas tropas holandesas, Anglo - o Rei da Espanha, decidiu construir a Fortaleza para fortalecer um dos pontos mais vulneráveis da cidade. O prédio é em forma de estrela, com vários bastiões defensivos. A obra é cercada por diferentes pavilhões e uma capela dedicada a Santa Catarina. Pode ser visitado e abriga diversas exposições de arte e pintura. Proporciona também um excelente panorama da cidade, bastando caminhar pelas muralhas e apreciar a vista sobre a praia de La Caleta e a Fortaleza de San Sebastián.

Castelo de São Sebastião -

Uma caminhada ao longo do Campo del Sur, levará diretamente a entrada do Paseo Fernando Quiñones, o caminho que conduz ao Castelo. Ligado à cidade por este cais, o Castelo de São Sebastião ou Forte, está localizado em uma pequena ilha. A lenda diz que na antiguidade era  aqui que ficava o templo de Cronos. Foram os venezianos que a chamaram de San Sebastian, invocando sua proteção.

 

Consta que no século XV, marinheiros de um navio veneziano contaminado pela epidemia de peste, foram autorizados a se estabelecer na ilha, onde construíram uma Ermida. Uma torre de vigia foi erguida para ajudar a conter qualquer ataque. Em 1706, o Castelo foi construído para fortalecer as defesas da cidade. É uma oportunidade para um belo passeio ao longo do oceano, e para admirar uma excelente vista sobre a costa de Cádiz. Em seu interior, há exposições gratuitas. Seu pátio, geralmente abriga shows e outros eventos sociais.

Catedral e Igrejas -  

A Igreja Nuestra Señora del Rosario, foi construída no século XVII, por Bartolome Ruiz e Anton Maria. É uma das igrejas mais bonitas e que faz todo o turista visitá-la. A Igreja de San Felipe, também foi construída no século XVII e segundo os registros, quando os franceses ocuparam a cidade, as reuniões parlamentares aconteciam nessa igreja, o que é possível confirmar pelos escritos exibidos nas paredes.

Catedral – Praça da Catedral -

A Catedral de Cádiz Santa Cruz sobre el mar é também  conhecida como a Catedral Nova, em oposição à Antiga, construída no século XVI sobre a antiga Catedral Gótica ordenada a ser construído por Alfonso X. A Catedral Gótica durou com algumas reformas realizadas nos séculos XV e XVI até ser queimada pela esquadra anglo-holandesa comandada pelo Almirante Howard e pelo Conde de Essex, que atacou, invadiu e saqueou Cádiz, em 1596, até ser abandonada já queimada, em meados de julho.

Foi necessária a construção da atual igreja de ordem toscana e estilo maneirista, obra conjunta do engenheiro militar Cristóbal de Rojas e do mestre-chefe do Bispado Ginés Martín de Aranda, consagrada em 15 de junho de 1602. O século XVII trouxe o enriquecimento da Catedral de Santa Cruz com o retábulo-mor de Alejandro de Saavedra, as capelas do Genovês e da Biscaia, a capela das relíquias e quadros e imagens, devidos ao mecenato do Bispo P. Alonso Vázquez de Toledo e o portal lateral de mármores genoveses de Andreoli. O Padre Gerônimo de la Concepción descreve uma catedral dotada de dignidade, de acordo com a sua condição de primeiro templo da diocese.

Mercado -

Depois de visitar a Catedral, siga até o Mercado de Cádiz, pela Calle Compania até a Plaza de las Flores. Chegará então a Plaza Libertad e ao  Mercado Central. Ao contrário de outros mercados na Andaluzia, não é  grande, mas com certeza é um bom lugar para saborear  produtos locais frescos e outros tantos, bem preparados e servidos na hora, como um sanduíche de jamón y queso!

Museu da Oficina Litográfica – Palácio de Congressos –

Tem a sua origem na antiga Litografia Alemã de Cádiz, instalada em 1861 e que funcionou como tipografia até finais do século XX. É um dos poucos museus desse tipo na Espanha, além de ser o mais completo. Possui um importante acervo composto por mais de mil pedras litográficas, oriundas de pedreiras da Baviera, de grande qualidade; entre estes alguns são verdadeiras obras de arte, sobretudo no que se refere a gravuras e desenhos antigos. Estas pedras estão bem preservadas e expostas ao público. Entre as peças mais interessantes do Museu estão uma grande pedra de mais de 300 kg e uma prensa manual feita em Paris em 1850, entre as poucas que ainda existem no mundo. Também guarda memórias que ainda hoje funcionam nas mãos de habilidosos gravadores e especialistas. Aberto de terça a sexta das 9.00 às 18.00h.  e aos sábados e domingos das 9.00 às 14.00h. Entrada livre.

 

Museu  de Cádiz -

No final da Alameda Apocada, vire à direita na Calle Zorrilla para chegar à Plaza Mina. Se tiver tempo para visitar um museu, recomendamos o Museu de Cádiz, que fica nesta Praça. Funciona em três andares, um para cada período da história: No térreo encontram-se restos arqueológicos fenícios e romanos. No primeiro andar, os pintores espanhóis do século XVI ao século XX, são homenageados. Há uma surpreendente coleção de arte renascentista e barroca de Peter Paul Rubens, Francisco de Zurbarán e Murillo, que atingiu o auge no início do século XX.

No segundo andar, estão os costumes populares de Cádiz, incluindo os famosos bonecos de Tia Norica, que atingiu o auge no início do século XX, quando Falla escreveu música para acompanhar os shows e Picasso, até pintou o cenário para uma de suas apresentações e também reúne várias obras mais contemporâneas. Esta atração oferece um curso intensivo sobre a história, a arte e as tradições folclóricas da cidade. O rés-do-chão é indicado para os fãs de arqueologia antiga, já que há sarcófagos e todos os melhores achados do porto romano encontraram um lar permanente aqui.

Museu das Cortes - Calle Santa Inês, 9 –

O Museu dos Tribunais de Cádiz, nasceu como uma referência para as iniciativas que se realizam na cidade, para celebrar o primeiro centenário da Constituição de 1812, o primeiro da história de Espanha. O então prefeito de Cádiz, Cayetano del Toro, em 1909 promoveu a compra de dois lotes dentro do núcleo urbano, para a criação do Museu Iconográfico e Histórico dos Tribunais e Sítio de Cádiz, que foi inaugurado em 5 de outubro de 1912. O prédio foi obra do arquiteto Juan Cabrera Latorre, que concebeu uma fachada de inspiração neoclássica, com uma varanda ao centro, ladeada por gigantescas colunas jônicas. No interior, foram utilizados elementos de arquitetura em ferro, em que se destaca a escada, de ordem imperial, que serve para unir as duas salas principais.

O Museu Iconográfico e Histórico das Cortes y Sitio de Cádiz, que é o nome completo, abriga inúmeros objetos dos séculos XVIII e XIX, muitos dos quais estão ligados ao cerco à cidade por tropas napoleônicas entre 1810 e 1812 e à promulgação da Constituição de 1812: armas, cópias das constituições, medalhas, bandeiras. Entre suas melhores peças, destaca-se a maquete da cidade de Cádiz, em mogno e marfim, pelo engenheiro militar Alfonso Jimenez, em 1777, a pedido de Carlos III. A grande maquete é de inestimável valor para o conhecimento urbano e histórico da capital de Cádis, bem como para confirmar que o traçado de Cádis, no século XVIII, se manteve praticamente inalterado. Também é importante destacar a grande tela que representa a promulgação da Constituição de 1812, obra de Salvador Viniegra.

Museu de Marionetes – Palácio de Congressos -

Imerso em um lugar privilegiado e símbolo da cidade de Cádiz como as Portas de Terra, e respeitando a aparência e a distribuição do prédio original, encontra-se o Museu das Marionetes: um espaço cujo principal objetivo é expor, documentar e preservar a memória da atividade de marionetistas, empresas, artesãos e criadores de Espanha e do resto do mundo. Ocupando cerca de 1.500 metros de espaço expositivo e contando com 18 abóbadas recuperadas, distribuídas entre o primeiro andar e o térreo deste atrativo espaço arquitetônico. A entrada para o Museu faz-se pelo pátio do antigo Quartel dos Bombeiros, que se encontra junto à torre Portas de Terra. O museu concentra o seu conteúdo através da exposição permanente de Marionettes of the World, com mais de 500 peças de coleção adquirida pela Câmara Municipal de Cádiz a Ismael Peña, em 2008,  das quais cerca de 350 são de origens internacionais. Aberto a visitas de terça a domingo das 10h00 às 21h00. E entrada era livre.

       Parque Genovés -

Localizado cerca de cem metros do Castelo de Santa Catalina, encontra-se a entrada para o Parque Genovês, o maior jardim público da cidade. Ao longo do Oceano, contém espécies botânicas de diferentes países e vários pequenos monumentos, incluindo as populares crianças de guarda-chuva sob uma fonte. Há também uma pequena caverna, lago artificial, uma cachoeira e patos e marrecos se refestelando sobre as águas.

Praça de Espanha -

Depois de visitar o Museu, faça uma parada na Plaza de España  para admirar o famoso Monumento à Constituição de 1812 ou Monument a las Cortes. O monumento foi construído em 1912, para comemorar o 100º aniversário da Constituição espanhola. A parte mais baixa, representa um semicírculo e uma cadeira presidencial vazia. Várias silhuetas seguram textos da constituição e nos lados, figuras de cavalos simbolizam paz e guerra.

Praça de San Juan de Dios -

Em seus passeios inclua a Plaza de San Juan de Dios, construída no século XVI e que durante muito tempo era o coração da cidade. Muitos produtos exóticos da Índia, eram aqui negociados e disseminados pela Europa em geral. Aqui estão dois belos prédios: a Prefeitura e a igreja de San Juan De Dios. A Plaza, toda decorada com fontes e jatos de águas, é rodeada por cafés e restaurantes, e um lugar muito agradável para os pedestres, principalmente para os visitantes.

Praia da Cortadura

Está localizada ao longo da rodovia CA-33, que liga Cádis a San Fernando, é um local ideal para desfrutar de um dia descontraído numa praia sem grandes multidões, e com uma paisagem idílica que culmina na cordilheira das dunas. Nos fins de semana costuma apresentar uma grande movimentação e dificuldade para estacionar o veículo.

 

Destaque para  o Forte da Cortadura, do século XIX, a última grande fortificação construída para defender a cidade de Cádis, durante a Guerra da Independência contra os franceses (1808-1814) e Ventorrillo El Chato, antigo posto do Correio, do século XVIII, onde uma bateria de canhões foi instalada durante o cerco da cidade de Cádiz, em 1812, para atacar ou atirar desde El Trocadero e, atualmente funciona um restaurante.

 

Praia da Vitoria

É praia urbana, localizada entre o passeio marítimo da Praia de Santa María do Mar e o início da Praia de Cortadura. É uma grande praia com um amplo passeio marítimo, com uma boa oferta de restaurantes onde se poderá saborear a gastronomia local. Dispõe de serviços e equipamentos para os usuários.

 

Praia La Caleta

Cádis não tem falta de praias, e esta pequena praia é uma joia, situada entre duas extensões de paredão semelhantes a um castelo,  La Caleta é uma curva de areia com alguns pequenos barcos de pesca na baía. O Café Quilla, no calçadão acima da praia, é um lugar movimentado e atraente para saborear uns petiscos e uma bebida. Possui duas fortificações: o Castelo de Santa Catarina e o Castelo de São Sebastião, cada um em uma extremidade,  fechando a enseada.

Sítio Arqueológico Gadir -  Calle San Miguel, 15 -  

A cidade de Cádiz é um dos assentamentos fenícios mais antigos do Ocidente, chamado originalmente de Gadir. No primeiro quarto do primeiro milênio a C, ocorreram as primeiras chegadas experimentais dos fenícios de Tiro, que fundaram uma colônia estável em data conhecida graças à descoberta dos restos, encontrados sob o Teatro de Marionetes. Os poucos vestígios arquitetônicos dos assentamentos fenícios no Mediterrâneo, fazem do sítio arqueológico de Gadir, um local essencial para descobrir os modos de vida da cultura fenícia desaparecida. A jazida está localizada no ponto mais alto da antiga ilha de Erythéia, a menor do antigo arquipélago gaditano, que se tornou um importante ponto de referência devido às diferentes interpretações sobre a possível localização do assentamento urbano de Gadir.

O terreno está dividido em diferentes cotas, correspondentes aos diferentes períodos de ocupação do povoado, onde se distinguem o traçado das ruas, as casas e os utensílios do século IX aC  sendo oito casas distribuídas em dois terraços e organizadas em torno duas ruas de paralelepípedos. Todas essas construções foram erguidas seguindo o que se define como arquitetura de terra, feitas principalmente com barro e barro.As ruas foram pavimentadas com barro ao mesmo tempo em que os primeiros prédios estavam sendo construídos.  O eixo da visita gira em torno da figura de Mattan, um fenício que morreu durante um grande incêndio ocorrido na cidade no século VI AC, e do qual alguns vestígios constituem parte importante do tema do itinerário. Para além destes vestígios fenícios, conservam-se também os prédios de uma fábrica romana de processamento de pescados com as suas piscinas de conservação de peixes em salmouras. As visitas podem ser feitas de terça a sábado das 11.00 as 14.00 e das 16.00 as 20.00h. Aos domingos das 11.00 as 14.00h. Entrada livre.

Teatro Falla -  Plaza Fragela, s/n -

É uma sala de concertos do século XIX é de estilo neo-mudéjar. Há interessantes programações ao longo do ano, e no Carnaval, há uma peculiar competição: Os Comparsas – grupos musicais que se vestem com roupas extravagantes – cantam músicas satíricas sobre qualquer coisa, desde cultura popular até política.

 

Teatro Romano -

Caminhando pela Calle San Juan de Dios, siga até o Teatro Romano, datado do final do século I a.C,  descoberto por acaso em 1980. É o mais antigo da Espanha e um dos maiores, com capacidade para 20 mil pessoas. Hoje, a proximidade dos prédios circundantes impede novas escavações. A entrada é livre.

Torre de Tavira Calle Marqués del Real Tesoro, 10 - 

Caminhe até a Torre Tavira, que remete ao século XVIII e de onde é possível  ter uma linda e ampla vista da cidade, que no passado foi a Torre Oficial de Vigia. Hoje, conta com uma câmera que projeta imagens de movimento de toda a cidade, então não deixe de visitar e dar uma espiada por essa câmera incrível. Fica perto do Mercado, primeiro indo para a Rua Alcala Galiano e depois virando à esquerda na rua Sacramento, para encontrar com a Torre de Tavira, uma das 126 torres existentes na cidade. É isso mesmo!

 

 

 

Yacimientos Arqueológicos Fenício de Gadir – Calle San Miguel, 15 -

Gadir era um dos assentamentos fenícios mais antigos do Ocidente. Já no princípio do primeiro milênio aC, ocorreram as primeiras chegadas experimentais dos fenícios de Tiro, que fundaram uma colônia estável em uma data que foi especificada graças à descoberta de restos mortais, encontrados sob o Teatro de Bonecos. A escassez de vestígios arquitetônicos dos assentamentos fenícios no Mediterrâneo, fizeram do sítio arqueológico de Gadir um lugar especial para a descoberta do modus vivendi da desaparecida cultura fenícia. O conjunto está localizado no ponto mais alto da antiga ilha de Erytheia, a menor do antigo arquipélago Gaditan, que se tornou um importante ponto de referência para diferentes interpretações sobre a possível localização do assentamento urbano de Gadir.

O sítio está dividido em diferentes níveis, correspondendo aos diferentes períodos de ocupação do povoado, nos quais se distingue o traçado das ruas, casas e utensílios do século IX AC, com oito casas distribuídas em dois terraços e organizadas em torno de duas ruas de paralelepípedos. As ruas foram pavimentadas com argila ao mesmo tempo que os primeiros edifícios estavam sendo construídos. É muito interessante observar, como ainda é possível visualizar, os rastros fossilizados de inúmeros bovinos que cruzaram essas estradas. O eixo da visita gira em torno da figura de Mattan, um fenício que morreu durante um grande incêndio ocorrido na cidade no século VI aC e de que alguns vestígios são parte importante do itinerário. Além desses vestígios fenícios, também foram preservadas as construções de uma fábrica romana de processamento de pescado, com seus tanques para a conservação de peixes em salmoura.

 

Gastronomia

A cultura das tapas

Quando se chega na Espanha, uma das motivações mais comuns é a gastronomia, onde um dos destaques são as tapas, que estão associadas à Espanha, assim como a massa à Itália e o curry à Índia. As tapas são “pequenos pratos” típicos da culinária do país, com combinações de ingredientes infinitos e uma variedade de tipos. Comer tapas, é parte da cultura espanhola e uma forma de se relacionar socialmente com os outros. Existem tapas fantásticas desde o norte, na Galícia, até o ponto mais ao sul, nas Ilhas Canárias, na direção da África. A cultura da tapa em Cádiz, com uma extensa variedade de pratos e ingredientes, é uma das mais conhecidas e admiradas da Espanha.

Os gaditanos adoram salir de tapas, um ingrediente essencial da vida na cidade. O tapear é um ritual social, mas muito informal. Por isso os bares normalmente ficam lotados, com gente tendo que comer em pé ou ao redor de pequenas mesas. Os bares de tapas são barulhentos, vivem lotados e com uma atmosfera própria. Quando o tempo permite, muitos bares colocam mesas nas calçadas e nas praças ( criando as terrazas ) onde é possível sentar, comer, beber e, ao mesmo tempo, contemplar a vida da cidade. Na primavera, no verão e no outono, as ruas do centro histórico de Cádiz se transformam por conta proposta de ida.

 

Café da manhã

Na Espanha, o café da manhã não é grande coisa, quando comparado com o padrão brasileiro. A maioria dos espanhóis, sobrevive com um café e um docinho. Na Andaluzia, porém, o café da manhã é considerado como uma refeição muito importante, que segue um ritual bem característico. Na Andaluzia, os gaditanos não são uma exceção. Eles normalmente beliscam alguma coisa de manhã cedo, por volta das 7:30 h, para tomar o café da manhã em um bar por volta das 10 h. O café da manhã, é um compromisso diário que os locais curtem, tomando um café e comendo uma típica tostada.

As torradas são muito mais que um simples pedaço de pão com manteiga e geleia. Há muitos ingredientes que podem ser colocados na torrada, que são apresentadas em dois tamanhos diferentes, a media (que é a metade aberta de um pãozinho) e a entera (que é o pãozinho inteiro, aberto ao meio). A maioria dos bares oferece pão branco e pão integral. Os pães mais saborosos são o mollete, de forma arredondada, macio por dentro e crocante por fora, e a andaluza, que se parece com um pãozinho dos servidos aqui no Brasil, mas muito mais crocante.

Pratos típicos

Além das tapas, entre os muitos pratos típicos de Cádiz, há quatro delícias que se deve conhecer.

Atúm - Um dos reis da culinária local é o atum, presente em diversos pratos aqui elaborados  e preparado de formas diferentes. Entre todos os tipos de atum, o que mais sobressai é o atúm de almadraba, um atum que é pescado nas águas da costa de Cádiz, usando métodos tradicionais. O atúm rojo (vermelho) é a espécie mais valorizada.

Cação marinado – É o cação, cortado em cubos, temperado e frito. É um prato muito popular na Andaluzia. Em Cádiz é servido tradicionalmente nas freidurias da cidade, e em muitos bares e restaurantes. Além do cazón, as freidurias servem muitas outras espécies de peixe preparadas de uma forma similar.

Papas aliñás - O prato perfeito quando chega o calor. São batatas cozidas e temperadas com cebola e salsinha, podendo ser acompanhadas por patê de atum. O preparo é servido frio.

Tortilhas de camarão - É o tira-gosto mais famoso, com mais de 500 anos de antiguidade. Trata-se de uma massa frita elaborada com farinha de trigo e de grão de bico, salsinha, cebolinha e camarões miúdos. Pura delícia !

 

Restaurantes

 

Casa Rafael Viños y Tapas Calle Corneta Sotto Guerrero, 7 -

Foi criado por Rafael Montero e Gloria Saborido. Está localizado no local que ocupava a lanchonete Aduana. As instalações tem cerca de 80 metros quadrados, estão distribuídas em um espaço localizado na entrada com mesas à direita e a barra à esquerda. Junto a ele pendura uma seleção impressionante de paletas, presuntos e outras delícias da cozinha ibérica. O estabelecimento tem uma sala de jantar interior onde se pode sentar e comer.

La Taberna de Romero Calle Uruguay, 1  -

Funciona há pouco tempo, mas seu dono, Rafael Romero, já é bem conhecido na cidade. Primeiro criou o La Bellota, no bairro de La Laguna, que se tornou famosa pela qualidade de sua matéria prima - cordeiro e bacalhau-, cozidos da maneira tradicional. Ele deixou o local para assumir a gerência do restaurante Zona Franca, mas depois tentou recuperar a marca com o La Nueva Bellota, um estabelecimento localizado em Fernández Ballesteros, atualmente nas mãos do Grupo Vélez. La Taberna de Rafael, a nova proposta de Romero, fica a uma curta distância dessa rua no número 1 da rua Uruguai, que liga a Calle Brasil a Doutor Fleming.

Siempre Di Vino – Calle Calderon de La Barra esquina Calle Zorrila -

Criado pela dupla Edith Macías e María Cafa, fica num ponto localizado na esquina da Calderón de la Barca com Zorrilla, na Praça Central de Mina, onde antigamente se encontrava a Bodeguita de Fabiola. Funciona com bar e mesas altas, onde oferecem uma boa variedade de vinhos - muitos deles em taças - e comida tradicional com um ar inovador que é servido em formato de meia porção, e também algumas tapas. Entre as elaborações, a beterraba salmorejo, um mar e montanha (um wok chamado ' Pleamar uma wok ibérica que leva jabugo de linguiça e lagarto ibérico, tártaro de atum ou perna de polvo. A proprietária Edith, explica que todos eles são pratos feitos por elas, incluindo croquetes e sobremesas.

 

Onde dormir

A melhor área para se hospedar, é na parte antiga da cidade. Assim, ficará próximo das principais atrações, da Playa de la Caleta e da vida noturna.

Cadiz Inn Backpackers - $$ - Calle Botica, 2 -

É um hostel localizado a 10 minutos a pé da Catedral, com dormitório que começavam a 15 € por noite. Os pontos fortes: os quartos, seu terraço e a equipe acolhedora. Diária em quartos duplos ou sextuplos, era a partir de 180 reais.

Hostal Bahia - $$$ - Plocia, 5 -

É uma boa opção para jovens mochileiros que queiram privacidade. Tem bons quartos. A rua do hostal tem vários de restaurantes, com excelentes opções de tapas e refeições de qualidade.

Hotel Argantonio - $$$ - Calle Argantonio, 3 -

O hotel ocupa uma casa palácio do século XIX,  elegante e com localização no centro histórico. Os quartos são típicos, assumindo um dos vários estilos apresentados pelo hotel, e cada um foi batizado com o nome de uma das culturas que se assentaram na cidade. A decoração interior foi selecionada com cuidado e contem arcos artesanais de estilo marroquino, depósitos de água convertidos em mesas e estruturas com mosaicos. Entretanto nada comprometem as comodidades modernas, como acesso à internet sem fio e televisores LCD. A cozinha é especializada em pratos das cozinhas mediterrânea e árabe.

Hotel La Catedral – $$$ - Praça da Catedral, 9 -

Está situado no charmoso centro histórico, ao lado da Catedral. Dispõe de WiFi gratuito, quartos modernos e elegantes, com ar-condicionado ou aquecimento, TV via satélite e frigobar. O restaurante durante a semana, oferece de um menu fixo para o almoço. Há também um bar, com mesas ao ar livre, na  praça. A diária inclui café da manhã continental. No terraço tem uma pequena piscina ao ar livre, com jatos de água e uma vista  da Catedral e do Oceano Atlântico.

 

Hotel Las Cortes de Cádiz – $$$ - Calle San Francisco, 9 -

Situado num elegante prédio do século XIX, também está localizado no centro histórico, a apenas a 3 minutos a pé do Porto. Os quartos climatizados têm TV de tela plana e frigobar. Os hóspedes podem desfrutar de comida tradicional andaluza e de tapas, no almôço ou jantar em seu restaurante. O café da manhã está incluído na diária.

 

Hotel Patagonia Sur – $$$ - Calle Cobbos,  1 -

Os quartos são modernos e coloridos  incluem Wi-Fi gratuito e TV de tela plana a cabo, frigobar e banheiros com secador de cabelos e amenities. Está localizado a 200 m da Catedral e da Torre de Tavira, no centro histórico. A diária inclui café da manhã.

 

Hotel Régio Cádiz –$$$ -  Avenida Ana de Viya, 11 -

Fica numa das principais avenidas, a 200 m da Praia Victoria e é cercado por lojas. Os quartos dispõem de ar-condicionado, TV de tela plana via satélite e WiFi gratuito. e estão equipados com isolamento acústico e banheiro com secador de cabelo e amenidades. A maioria dos quartos inclui uma varanda privativa com portas de vidro duplo. As acomodações situam-se de frente para a Avenida Ana de Viya ou para os jardins da Plaza Drago. O Café Drago recebe os hóspedes com um café da manhã saboroso e serviços de lanchonete.

Parador de Cádiz - $$$$$ -–  Av. Duque de Nájera, 9 -

Está localizado em frente ao mar e a 5 minutos a pé da praia de La Caleta. Os quartos são modernos e bem iluminados e a diária girava em torno de 130 €, com café da manhã. É recomendado como o melhor hotel da cidade, perfeito para uma estadia extremamente agradável.

A Siesta

É a mais genuína tradição e o comércio fecha, a vida faz um pit stop. Então, almoce antes, saque dinheiro ou qualquer outra coisa que precise fazer, entre 14 h 30 e 17 h 30, sobretudo nas cidades menores, quando  a turma vai para casa descansar e tirar uma soneca... até porque ninguém é de ferro!

 

CADIZ.1.jpg
CADIZ 4.jpg
bottom of page