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BUENOS AIRES - Os bairros - Argentina  - parte  3/5

Plaza de Mayo - Casa Rosada

Obelisco - 9 de Julio e Corrientes

Puerto Madero

      

       Bairro Barracas

Era um dos bairros centrais da cidade, pouco ou nada conhecido da grande maioria de turistas que visitava a capital portenha. Tinha o que mostrar para os visitantes e aqui divulgaremos o que achamos mais interessante, a começar pela Passagem Lanín, uma ruela que abrigaVA a mostra de arte urbana mais interessantes da cidade. A obra do artista plástico Marino Santa María, morador da rua, era  formada por 35 casas, entre a rua Brandsen e a Avenida Suárez, que tiveram suas fachadas pintadas com variadas formas e cores, e depois receberam mosaicos para preservar os desenhos. A obra começou na década de 1990, com a fachada do ateliê do artista.

 

Os moradores se entusiasmaram com o trabalho de Santa María, e pediram para fazer o mesmo nas suas fachadas. Finalmente, com a ajuda do Governo da Cidade, da UNESCO, do Museu de Belas Artes e de diversas empresas, foi possível realizar o projeto ao longo das duas quadras. Marino Santa Maria mantinha seu atelier na Calle Lanín, onde ensinava a técnica do trencont, para adultos e crianças. Era o responsável também por outras intervenções famosas da cidade, entre elas estavam o retrato de Carlos Gardel, na Pasaje Zelaya, em Abasto, murais nas estações do Metrô, nas linhas  H e C, e um mural de mosaico entre as ruas Alsina e Sáenz Peña, em homenagem ao Movimento das Mães da Plaza de Mayo, que lutavam na justiça por seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar. 

Centro Metropolitano de Design –CMD Calle Algarrobo, 1041 -

Era considerado ponto de referência do design na América Latina, uma instituição pública criada em 2001 para promover e impulsionar as atividades dos designers. Neste lugar, os que impulsionam as economias criativas, encontravam ferramentas diferentes para potencializar seus trabalhos, através de capacitações, escolas de ofícios, workshops, oficinas e um bom motivo para o intercambio de conhecimentos e experiências.

Igreja de Santa Felicitas – Calle Isabel la Católica, 520 -

Felicitas Guerrero era uma viúva jovem e abastada, considerada uma das mulheres mais bonitas de Buenos Aires. Em 1872, foi assassinada por pretendente desiludido, o dandi Enrique Ocampo. Em memória de sua filha, os pais de Felicitas levantaram este templo em 1875, segundo um projeto do arquiteto Ernesto Bunge. O prédio era de estilo eclético com influência gótica. Era a única igreja de Buenos Aires com estátuas seculares, esculpidas em mármore de Carrara, representavam Felicitas, junto a seus filhos e o esposo, Martín de Álzaga.

Monumento a Juan Hipólito Vieytes

Era obra do escultor José Llaneces, inaugurado em julho de 1910, coincidindo com o ano das festividades do primeiro Centenário da Revolução de Maio. Originalmente ficava na Plaza Moreno e em 1951 foi trasladado ao lugar atual na Avenida Olavarría, Vieytes e Suarez. A figura do prócere argentino foi realizada em bronze e estava colocada sobre uma base de mármore, com ornamentos e escadaria.

 

Monumento a Juan Larrea

Era uma peça central da Praça Herrera. A obra em bronze, era do escultor argentino Arturo Dresco. O homenageado foi um comerciante e político espanhol de importante atuação no nascimento da República Argentina. Foi vocal da Primeira Junta.

 

O Regresso de Quinquela

Era um mural de autoria do artista Alfredo Segatori e estava exposto na Rua Pedro de Mendoza esquina com Rua San Antonio. A obra media 2000 m2 e era o maior do mundo, realizado com aerosol a mão livre. Era uma homenagem a Quinquela Martin, com uma paisagem que reunia quatro das melhores obras do artista.

Paróquia de Santa Lucia Virgem e Mártir Calle  Av. Montes de Oca, 550 -

Em 1783, foi levantado nesse lugar um Oratório, dedicado à Santa Luzia de Siracusa, protetora do bairro Barracas e padroeira da visão, segundo a tradição católica. Cem anos mais tarde, a Igreja argentina comprou o terreno e construiu o prédio atual, inaugurado em 1887. As festas da padroeira aconteciam no dia 13 de agosto, data  em que era comemorado o Dia de Barracas, declarado pelo Governo portenho em 1989.

Templo Israelita Or Torah Calle Brandsen, 1444 -

Foi construído pela comunidade judaica dos bairros Barracas e La Boca, formada em suas origens por imigrantes sírios. O design ficou a cargo do arquiteto Valentini e a obra foi inaugurada em 1930. O prédio era de estilo oriental, apresentava um grande pórtico central e rematava com uma cúpula de forma acebolada, que se destacava no bairro. Em seu interior havia um pátio andaluz com mosaicos multicores.

   

 

 

 

A parrillada

Bairro Retiro

Bonde Histórico – O Tranvía Historico de Buenos Aires, era provavelmente o único museu em movimento da cidade. O bonde saia todos os fins de semana e feriados pelo bairro de Caballito, e os passeios eram gratuitos. Percorria uma rota de 2 km e saia a cada 20 minutos pelas ruas e avenidas do bairro. O passeio começava e terminava no mesmo ponto e passava por lugares muito pitorescos, como o charmoso bairro inglês, a Avenida Pedro Goyena e a movimentada Avenida Rivadavia.

Palácio da Paz -  Av. Santa Fe, 750 - Retiro 

Era a maior e mais elegante residência construída em Buenos Aires no início do século XX, e hoje era a sede do Círculo Militar. Estava disposta sobre um terreno de geometria irregular, voltado para as quatro ruas que limitavam aquele quarteirão. Foi José Carlos  Paz, fundador do jornal La Prensa e Embaixador argentino em Paris, quem propôs sua criação, mostrando neste projeto suas aspirações à presidência da Nação, por isso a residência foi projetada como um possível local de trabalho para o futuro Presidente. embora este seja um assunto de análise entre os historiadores.

Parque Carlos Thays – Está localizado nos cantos da Avenida del Libertador e Avenida Callao 

Até 1990 aqui funcionava o Parque de Diversões Italpark, que teve que fechar após uma tragédia. Foi criação do arquiteto paisagista francês Carlos Thays. Hoje erq um belo parque com esculturas, entre as quais se destacava a estátua das Nações Unidas, da escultora Marta Minují; o Torso Masculino, do artista plástico colombiano Fernando Botero, o monumento Pro Cultura Nacional, do escultor italiano Alejo Afani, e a obra El Árbol, do artista Néstor Basterretxea. Na esquina da Avenida del Libertador com a Avenida Callao, ficava a antiga torre de água do Complexo Ferroviário do Retiro, que desde 2000 abrigava o Museu de Arquitetura.

Gastronomia

Bar Britânico - Avenida Brasil, 399 – bairro de San Telmo -

Disputava a preferência com o El Hipopótamo, que ficava em frente, dois dos mais tradicionais restaurantes de Buenos Aires, super antigos e ícones do bairro de San Telmo. O lugar era do tipo tradicional, com mesas e balcões de madeira antiga, janelas grandes, toldos vermelhos e um letreiro que relembrava o início do século XX. Muitos artistas e escritores frequentaram o café, que desde 1998 entrou para a lista dos bares notáveis da cidade. Uma iniciativa muito legal do Governo de valorizar os locais antigos e históricos de Buenos Aires. ​Quando foi criado, se chamava  La Cosechera  ( A Colheitadora ) e reunia operários procedentes de vários países e que trabalhavam na implantação das ferrovias. Entre eles predominavam os ingleses, que eram chegados a um scotch e um Gin. Tanto martelaram na cabeça do dueño que acabaram por convencê-lo a mudar o nome para Bar Britânico. A tradição ainda era mantida e continuava sendo reduto de alta boêmia e de turistas.  Às quintas promovia  a Milonga Rumbo al Sur, e aos sábados, era a vez da Milonguita empastada, que leva esse nome por tocar  somente discos de pasta, que eram os antigos rotação 78. Às sextas-feiras rolava a Peña de tangos de Arrabal. Confira que vale!

Brasas Argentinas – Av. Alicia Moreau de Justo, 1108 – Puerto Madero - Recomendado -

Este era um dos melhores de Puerto Madero na relação custo-benefício. O restaurante funcionava no sistema de espeto corrido, com buffet livre self-service ao custo de 180 pesos por pessoa, um ótimo preço se comparado a outros restaurantes vizinhos. O buffet oferecia saladas, massas, peixes e até sushi.

 

Brasserie Casa Cruz  - Calle Uriarte, 1658 – Palermo Viejo -

Integrava a lista dos restaurantes considerados top de Buenos Aires. Realmente, o ambiente era maravilhoso, fino e que surpreendia pelos inúmeros detalhes da decoração de muito bom gosto. Praticava a tradicional cozinha argentina, um pouco sofisticada e de muita qualidade. Seu cardápio não tinha muitas opções e  mesmo assim agradava. Os preços eram de acordo com a qualificação do restaurante e sem exageros. Oferecia uma ótima carta de vinhos. Se quiser surpreender sua companhia, compareça mas nunca sem antes providenciar a reserva pelo fone  4833.1112.

Botica del Angel – Calle Saenz Peña, 543 -  Montserrat.

É uma colagem cenográfica criada por Eduardo Bergara Leumann no museu que foi sua casa, onde se encontram surpreendentes obras de arte de diversos artistas plásticos: Raúl Soldi, Antonio Berni, Luis Felipe Noé, Marta Minujin, Guillermo Roux, Juan Carlos Castagnino manuscritos de Jorge Luis Borges, Ernesto Sábato, Manuel Mujica Lainez. Memórias de atores e cantores, alguns dos quais estrearam no La Botica, como Susana Rinaldi, Marikena Monti, Nacha Guevara, Leonardo Favio, entre outros. Ao visitá-la encontrará homenagens a compositores de tango e folclore como Astor Piazzolla, Mariano Mores, Mercedes Sosa, María Elena Walsh, entre outros, e também poderá ver as instalações com fotografias e objetos históricos de uma cidade portenha. As visitas guiadas duravam 2 horas e requeriam apenas reserva prévia. Abria de terça a sexta, das 10.00 às 18.00h, pelo telefone 4384 9396 ou enviando um e-mail para botica@usal.edu.ar

 

Cantina Pierino  – Calle Lavalle, 3499 - Almagro

Foi inaugurado em 1909 pela família Capalbo e era visitado por grandes artistas como Troilo, Cao, Centeya e Piazzolla, que dividiam o espaço diariamente com a clientela. Pierino é uma taberna tradicional e seus proprietários afirmavam que era a última Cantina italiana de Buenos Aires. Era declarado Sítio de Interesse Histórico pela Assembleia Legislativa de Buenos Aires e o melhor do cardápio era as pastas. Hoje,  seu filho, que chegara da Itália em 1937 e seus netos, davam continuidade à tradição familiar e o faziam da melhor maneira possível, com uma cozinha de qualidade e o calor do seu atendimento personalizado.

Chori - Calle Thames, 1653 – Palermo -​

O sanduíche mais popular na Argentina, o choripán ( lingüiça com pão ) aqui ganhava uma versão mais gourmet, mas sem perde sua essência.  A casa era comandada pelos mesmos donos do La Carnicería e Ninõ Gordo. No cardápio havia opções de choripán com linguiça de peixe, cordeiro, porco defumado e a clássica picante, servida com molhos deliciosos. Experimente o regional de cordeiro, com linguiça de cordeiro servida com iogurte, cebola roxa, pepino e hortelã.

 

Don Ernesto  - Calle Carlos Calvo, 375  -  San Telmo -

Situado  apenas meia quadra da Calle Defensa,  era um clássico do bairro por sua recomendada parrila. O bife de chorizo e o bife de lomo eram obrigatórios, assim como el postre de Tiramisu. Também era um dos melhores da cidade! ​

Don Julio - Calle Guatemala, 4691 - Palermo Viejo - Recomendado -

Centenas de garrafas de vinho, com mensagens escritas nos rótulos pelos clientes, ficavam enfileiradas nas prateleiras. O atendimento familiar e atencioso convida a a escolher as carnes in natura, diretamente no balcão e antes de mandá-las para a parrilla. Além da excelente qualidade dos cortes, também apostava na diversidade: asado de tira, bife de chorizo, de cuadril e vacío. Não era barato mas era uma das melhores parrilla de Buenos Aires.  Agora, em 2023, foi eleito o melhor restaurante de carnes da capital argentina.

El Desnível - Calle Defensa, 855 - San Telmo  - Recomendado -

Já não ea mais um endereço frequentado apenas por portenhos. Hoje, principalmente aos domingos, ficava cheio de turistas, que rumavam para lá depois (ou antes) de visitar a clássica Feira de San Telmo, a poucos passos dali. Era uma boa oportunidade para provar as excelentes empanadas, que ficavam expostas no balcão. Mas, como boa parrilla, a especialidade eram as carnes. O bife de chorizo era um dos melhores da cidade, assim como as mollejas.  Apesar da boa qualidade, os preços continuavam camaradas, ainda mais diante da atual situação cambial. Até janeiro de 2022 mão aceitava cartão de crédito.

Elena   Calle Posadas, 1086 -  Recoleta -

Era um lugar indicado  para curtir um brunch delicioso no domingo, sem pressa. Serviam deliciosos suhis, frutos do mar e pastas. Atendia das 12.00 as 16.00h. Estava instalado no Hotel Four Seasons.

El Cuartito ou Guerrin – Calle Talcahuano, 937 - bairro Retiro -

A decoração do espaço era incrível, com suas paredes repletas de camisas de futebol, flâmulas e cartazes esportivos.  Fundada em 1932 o segredo do seu sabor  era o seu forno nunca desligou desde o primeiro dia em que começou a funcionar. As pizzas eram as preferidas e levavam cerca de meio quilo de queijo muzzarela.

El Federal Calle Peru esquina Carlos Calvo -

Era outro antigão e charmoso, ficava na mesma esquina desde 1864. Com uma barra super antiga e uma decoração que nos remetia aos idos de 1900, eles também serviam ótimos sanduíches. O El Federal  era um restaurante autoral, especializado na cozinha porteña, que tinha a alma da Chef Paula Comparatore, em cada detalhe. Grande parte do segredo deste sabor tipicamente argentino estava em um forno que ficava próximo à cozinha. Com temperatura regulada e alguns segredos, como uma forma cheia de cepas de pinho que ficava aquecendo no fundo do forno e liberando o aroma que impregnava nos pães, esta beleza feita de barro era a responsável por boa parte dos pratos elogiados do El Federal. ​O carro chefe da casa, o famoso Cordero patagónico al horno de barro con erquen y malbec. O  cordeiro chega se desmanchando, depois das várias horas de cozimento em fogo baixo, no forno de barro. Contrariado, certamente, chegava a sua mesa para encanto dos convivas e palmas para a agradável surpresa!

El Hipopótamo  - Calle Defensa esquina com Calle Brasil -

Era amor à primeira vista pelo ambiente histórico, pelos velhinhos que jogavam damas e pela ótima Sidra, tirada como se fosse chopp. O Hipopótamo estava na mesma esquina desde 1909 e aparecia no ranking dos cafés notáveis da cidade. Muito bom em qualquer dias, mas principalmente no domingo, já que  não ficava tão cheio de turistas.

El Molino Dorado - Calle Quito, 4100 -

Este restaurante em pleno Almagro, já era sinônimo de comida russa caseira. O nome foi escolhido pelo dono Dimitri Svetlichniy, em homenagem a um café de sua infância que vendia sorvetes de três sabores: frutos del bosque, crema y chocolate. Dimitri chegou a Buenos Aires em 1998 junto com a mãe Irina e abriram o negócio em 2009. O lugar era pequeno (para 22 pessoas) e decorado com quadros de propagando soviética e jornais de época. Oferecia mais de 30 opções de vodka!

El Preferido de Palermo - Jorge Luis Borges, 2108 - Palermo Soho -

Era um dos lugares preferidos pelo escritor Jorge Luis Borges,  passou por uma grande reforma e reabriu em junho com uma proposta renovada. Era comandado por Pablo Rivero e Guido Tassi –proprietário e chef executivo de Parrilla Don Julio, outra casa tradicional de Buenos Aires. O ambiente decorado com latas e conservas, queijos, embutidos, presuntos e garrafas, proporcionavam um toque especial ao lugar. Era ideal para um almoço tardio – até às 16.00 e reabria às 18.00h para o jantar. No cardápio, clássicos como arroz a la cubana e o generoso e suculento bife de chorizo. A estuga onde as linguiças e embutidos ficavam maturando, era outro destaque da casa.  Uma parede de vidro proporcionava aos visitantes a oportunidade de ver a variedade de especialidades produzidas no local, como salame e o presunto cru.

El San Juanino Callao, 1515 - Calle José Hernandez, 2345 - bairro Belgrano e Calle Sanchez de Bustamante, 1788 - bairro Norte. As empanadas, servidas em várias versões, eram consideradas as melhores de Buenos Aires. Outros pratos típicos também eram preparados com esmero. Uma das especialidades eram os tamales, o equivalente à nossa pamonha, com recheio de carne. Outra boa pedida era o locro, espécie de feijoada de milho branco. Evite as tardes de sábado, porque a fila era grande. Quando o movimento aumentava, a qualidade do atendimento caia...

Elauge  Hermanos - Calle Hipólito Yrigoyen, 640 - Centro 

Inaugurada em 2016, seria apenas mais um lugar para  comer bem na cidade, não fosse sua localização: perto da Plaza de Mayo e da Casa Rosada, até então um deserto de bons restaurantes. O Elauge Hnos. tinha uma onda industrial-moderninha, boa carne, e uma batata frita em estilo canoa que era campeã. Seus vizinhos de mesa eram os empregados de escritórios da região e também um ou outro turista.

​Estilo Campo Av. Alicia Moreau de Justo, 1840  - Puerto Madero .  

Era uma parrilla campeira autêntica, com um assador criollo onde eram preparadas as carnes oriundas de uma fazenda própria.

Florida Garden - Calle (Florida 899 – Centro -  

Era um lugar clássico e bem portenho, onde continuava presente o espírito da boemia e do Instituto Torquato Di Tella, dos anos 60, um dos centros culturais mais atuantes da cidade. Mantinha a tradição de tomar café em pé, no balcão, por supuesto, mais barato do que en las mesas.

Floreria Atlântico  - Calle Arroyo, 872

Instalado atrás de uma floricultura, elaborava os melhores coquetéis da cidade, tinha uma excelente carta de vinhos e era especializado em tapas e assados à La parrilla.  Considerado pelos especialistas como um dos melhores bares da América Latina. Experimente !.

Filo - Calle San Martin, 975 – Centro. 

Era uma ótima pizzaria localizada a uma quadra das Galerias Pacífico.  O ambiente era bem descolado e tinha até um DJ para animar a noite.  O cardápio era bem variado, com muitas opções de saladas, massas, carnes, peixes, sobremesas e drinques, além das pizzas que custavam em média 80/100 pesos e  para duas pessoas em torno de 150 pesos.   

Gran Parrilla del Plata - Calle Chile 594, esquina Peru

Era outro lugar recomendado para comer uma boa carne, com um atendimento de primeira e ambiente caprichado. Ótimo lugar para quem não curte as churrascarias mais rústicas da cidade.  Aqui também o Tiramisú era imperdível.

Gratitude – Avenida Dorrego, 1771 – Colegiales

Próximo do famoso mural da Frida Kahlo, estava o belíssimo Gratitude, cujo lema era viver, curtir e presentear. Em um local amplo, iluminado e aconchegante, uma parte do espaço era dedicada à venda de objetos de todos os tipos: decoração, livros e ingredientes culinários e  muito mais. E o resto do lugar era para relaxar e saborear sua comida. Ótima opção para um café da manhã, lanche, ou até mesmo um almoço saudável!

Il Matterello - Calle Martín Rodríguez 517 - La Boca -

Era um restaurante familiar, com massas caseiras, carnes muito bem feitas e ótimos preços.  Em nenhuma hipótese dispense os antipasti: além dos de fabricação própria, também havia ótimos queijos e embutidos. A lasanha era famosa. Outra receita clássica era Tagliatelle alla rúcula. Massas recheadas, como ravióli e torteil, também faziam sucesso.

La Brigada - Calle Estados Unidos, 465 - San Telmo -

A decoração era totalmente inspirada no mundo do futebol: pôsteres, faixas de clubes, camisas autografadas. O cardápio tinha ampla variedade de cortes bovinos das raças Hereford e Aberdeen Angus, como os assado de tira, bife de chorizo, morcilla e ojo de bife.

La Bourgogne - Calle Ayacucho, 2.027 -  Recoleta  - (Hotel Alvear) - Recomendado -

Era quase uma convenção: o restaurante Tomo 1 era o melhor restaurante de Buenos Aires, e o La Bourgogne vinha logo atrás. Mas tinha uma vantagem: Enquanto a casa da família Concaro funcionava em um hotel decadente, o chef Jean-Paul Bondoux trabalhava no hotel mais tradicional da cidade, o Alvear. Isso fazia de um jantar no La Bourgogne uma experiência inesquecível em todos os aspectos. A começar pelo serviço impecável, pelo ambiente elegante e romântico, muito propício para uma refeição a dois. Mas o que importava era a comida. E ela era levada a sério. Para isso eram usados ingredientes nobres, de trufas e foie gras a carnes de caça, como a perdiz e o javali. Antes da sobremesa chame pelo carrinho dos queijnhos, se é que ainda estavam servindo.

La Cabrera - José Antônio Cabrera, 5099 e 5127 – Palermo - Recomendado -   

Era um dos restaurantes mais disputados de Palermo. O sucesso foi tanto que abriu uma filial a poucos metros da  matriz, ambos na mesma Calle. Foi eleito em 2018 o 17º melhor restaurante da América Latina e o nº 2 da Argentina. Era  ideal para quem desejava comer bife de chorizo, ojo de bife e outras carnes nobres. Os pratos eram bem fartos e  variavam de 150 a 200 pesos. Alguns serviam duas pessoas. Era recomenndado chegar cedo para evitar a fila de espera por uma  mesa. Era possível reservar com antecedência diretamente pelo site do restaurante. Foi eleito em 2023 como o quinto melhor restaurante do mundo, num ranking dos 100 melhores!  Clientes dos cartões -  Itau, Mastercard Black, Personalité Platinum e Gold, tinham um atendimento diferenciado, com um garçon exclusivo, aperitivos e provas de vinhos como cortesia. Vale experimentar!

​La Comidería - Calle Olazabal 2734 – Belgrano -

Oferecia pratos da cozinha russa para levar para casa e tem como slogan comidas caseiras da minha família. Veja  os pratos: Torta Napoleón, Pirogi con papas, Galletitas de vodka! O negócio era de Kharenko e Andrey Svidruk, um casal de Sochi, que em meio à crise política que vivia Rússia em 1994, decidiram migrar para a a Argentina. A conferir!.

La Fuerza - Avenida Dorrego, 1409 -

Eleito pela revista Time como um dos 100 lugares do mundo para se visitar, tinha o vermute como protagonista principal. Aberto em 2018,  pelos amigos Julián Díaz, Martín Auzmendi, Agustín Camps e Sebastián Zuccardi, era um ponto de encontro de locais, turistas e amantes da boa comida. O vermute (branco e vermelho) servido na casa era produzido em Mendoza, aos pés do Andes, usando ervas naturais e cepas locais,  como o Malbec e o Torrontés.

La Mansión Calle Posadas 1.086/88 -

Um dos programas mais clássicos de Buenos Aires era o brunch de domingo no Hotel Four Seasons, servido no restaurante La Mansión, com decoração clássica. Eram várias estações de pratos frios e quentes com ingredientes da melhor procedência e preparo esmerado: havia saladas, sushis, massas e carnes na parrilla.  Além da fartura e da qualidade, outro ponto a se destacar era o ambiente da mansão, uma casa construída em 1920 por um milionário argentino, toda decorada com materiais europeus, com direito a mármores italianos, e paredes pintadas com ouro 24 quilates. O mesmo hotel tinha outro restaurante, La Mistral, também suntuoso e agradável.

London City – Av. de Mayo, 599 – Centro 

Situado próximo da Casa Rosada e a poucos metros da Calle Florida era outro clássico portenho que já foi inclusive retratado em livros, como o argentino Los Premios, de Julio Cortázar, que era seu fiel freqüentador.

 

Los Laureles - Avenida General Iriarte, 2290 esquina Gonçalves Dias – Barracas -

Era um bar e restaurante que se definia como um bodegón milonguero, desde 1893, com uma decoração característica dos anos dourados da boemia porteña, piso quadriculado, comida simples e abundante, preços honestos e uma   autêntica atmosfera de bairro. No passado, foi pulpería, armazém de ramos gerais, distribuidora de bebidas e salão de bilhar. Era considerado pelos locais como um dos lugares onde se praticava a mais autêntica das milongas, sendo premiado com a inclusão na categoria de Patrimônio Cultural e Artístico da capital. Se gosta do ritmo, não deixe de conferir.

Manolo – Calle Bolivar esquina com Cochabamba  - 

Era uma Cantina clássica com vários posters e camisetas de futebol colados na parede. Recomendo os bifes a la Wilton ou as milanesas recheadas de queijo que são de enlouquecer os gorditos. Para acompanhar, um Malbec da Bodega Séptima.

Marcelo  - Av. Alicia Moreau de Justo, 1140 - Puerto Madero.  Seu forte era a cozinha italiana, com comida de alta qualidade e bom preço. Era uma referência na região de  Puerto Madero.

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​Meridiano 58  - Calle Calle Jorge Luis Borges, 1689 – Palermo Soho -  

A poucos metros da Plaza Serrano, o Meridiano é uma ótima opção para quem quer almoçar num restaurante tranquilo e agradável. O ambiente é distribuído por três andares. O cardápio era especializado em comida latina e conta com opções de carnes e massas a preços bem acessíveis. Os pratos variavam de 80 a 110 pesos e as sobremesas custam na faixa de 30 pesos.

Oviedo - Calle Beruti 2.602 -  Bairro Norte -

Para peixes e frutos do mar, não existia melhor lugar na cidade. A inspiração vinha da Espanha, mas a cozinha experimentava outras influências - a Itália aparecia em pratos de risotos e massas. O menu mudava regularmente, mas os chipirones a la plancha, era a receita mais famosa da casa (são lulas na chapa), nunca saem do cardápio. Para começar, salada de camarão com abacate e carpaccio de vieiras. Entre os pratos principais, truta com terrine de cogumelos e peixe com nhoque de azeitona. Apesar da fama dos pescados, o setor de carnes merecia consideração, como o kobe beef com ervilhas francesa e alho poró. A carta de vinhos era uma das melhores da cidade.

Primafila -

Para quem estava passeando pela Recoleta, este restaurante localizado no Shopping Design era uma opção interessante e agradável, oferece várias mesas na área externa ao ar livre. O cardápio é bem diversificado, com massas, pizzas, carnes e muitas opções de sobremesas.

Pulperia Quilapan – Defensa, 1344 – San Telmo -

Era outro endereço que merece estar no seu roteiro gastronômico quando visitar Buenos Aires. O restaurante ocupava um típico armazém do século XVIII. O espaço era comandado pelo francês Grégoire Fabre, que chegou à Argentina em 2010 para estudar espanhol e decidiu permanecer. O restaurante orgulha-se de ter o maior forno de barro de Buenos Aires. É onde são preparados pratos como javali, assado lentamente por 14 horas, e outros da típica cozinha crioula argentina. No cardápio, além de carnes, há sanduíches, as tradicionais empanadas e pizzas. O vinho da casa é servido em um clássico jarro em formato de pinguim, e a decoração apresenta bandeiras de futebol, placas de rua antigas, entre outras quinquilharias antigas.

Restaurante Chan Chan -  Av. Hipólito Yrigoyen, 1390 -

Um dos restaurantes de comida peruana mais procurados em Buenos Aires era o Chan Chan. Era um local pequeno,  que ficava no centro da cidade, tinha uma comida de excelente qualidade, os pratos eram abundantes e os preços, super acessíveis. Mas tinha também um atendimento razoável. Por isso, vá com paciência. Mas valia a pena. Prova disso era a fila de gente esperando para entrar...

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Restaurante Napoles - Calle Caseros, 449  -

Era um espaço que dividia com o bar e um Antiquário a preferência de sua clientela. Começou como Antiquário Gabriel del Campofilial da casa que ficava em frente à Praça Dorrego e chamava a atenção por seus  2.000 m2. de área útil, espaço que no passado servia de garagem para as Carruagens de Dom Eduardo Anchorena. Seu proprietário, Gabriel del Campo, era um colecionador de carros antigos e tinha mais de 70 unidades além de 50 motos, e alguns estavam expostos, como uma Maserati e uma Bugatti.

Rio Alba Asador -  Avenida Cerviño, 4499 - Palermo -

Surgiu em 1981, quando não havia um bom restaurante de carnes assadas na região de Palermo.O lugar era cômodo e tradicional. As carnes eram cuidadosamente selecionadas e assadas com capricho. Os garçons eram excelentes e veteranos profissionais, as porções generosas, as saladas frescas e as papas a La crema eram excelentes. Oferecia empanadas fritas, provoletas, achuras, entraña, bife de chorizo, ojo de bife, asado, bife de lomo, meio lomo, colita de cuadril e matambrito de porco. Também oferecia deliciosas sobremesas.

Sorveteria Freddo - Av. Alicia Moreau de Justo 292 – Puerto Madero.  -

Era considerada a   mais   famosa  da Argentina, com várias unidades dela espalhadas  pela cidade.   Uma das mais concorridas era essa que ficava em Puerto Madero, localizada no Dique 1  e  que  registrava filas com frequência. A   Freddo  já  não  era  mais uma exclusividade  Argentina, era  possível encontrar  em algumas  cidades   no  Brasil, com  os mesmos sabores de sorvetes oferecidos em Buenos Aires. O forte do cardápio, que por sinal era reduzido, eram as pastas e pizzas. Tinha sempre  um prato do  dia, com algo especial acompanhado de uma taça de vinho. De terças à sábados, das 16.00 as 19.00h promovia a Hora de la Camorra, quando o restaurante se  transformava num bar, com um autêntico happy hour ítalo-argentino.

The Pony Line -  Calle Posadas, 1086  - 
O bar tinha decoração sob o tema eqüestre, sendo frequentado pelo pessoal classe A que costumava bater ponto no começo da noite, antes de rumar para uma balada. Para quem gostava de bares, era altamente recomendado.

The Yellow Deli – Calle Pedro Whelan, 501 -  General Rodríguez

Era um restaurante que parece saído de uma história, localizado  a apenas uma hora da cidade de Buenos Aires. Era administrado por uma comunidade chamada “As 12 Tribos”, que era autogerida e partilhava o mesmo modo de vida. O Yellow Deli é encontrado em diversas cidades ao redor do mundo e tinha origem em Chattanooga, Tennessee. O lugar era lindo e era feito em grande parte com coisas recicladas. No cardápio encontraria sobremesas, waffles, assados ​​e sanduíches que poderia pedir montados ou até mesmo fazer você mesmo.Abria de segunda a quinta das 9.00 às 23.00h; às sextas das 9.00 às 15.00h; e nos domingos das 12.00 às 23.00h e aos sábados fechava.

Trade Sky Bar – Av. Corrientes, 222 -

Para quem curtia lugares badalados, a dica era este bar que oferecia uma deslumbrante vista de Buenos Aires. O espaço, que ocupavs o histórico edifício Comega, compreendia um bar & restaurante, no 19º andar do prédio, um restaurante exclusivo Crudos Omakase, no 20º, e o rooftop, no 21º andar, o mais instagramável. Integrava-se a outros similares, espalhados pelas principais cidades no mundo.

Viejo Patron - Av. Larrazábal, 502 – bairro Liniers -

Instalado numa imponente mansão em estilo francês,  o prédio mantinha a fachada original e tinha 3 pisos e um deck na calçada. O patrono deste lugar se chamava Julio Gagliano e era o  Sommelier de carnes. Muitos dos pratos eram para partilhar entre duas e três pessoas e possuia uma importante adega com uma seleção de rótulos elaborados para acompanhar cada um dos pratos. Seu charme era na hora de partir a carne, quando eram usadas duas colheres. Abria todos os dias das 12.00 às 16.00h e das 20.00 até a 01.00h.

Vierne Club - Calle Medrano, 1475  -  

Era um  bar que  surpreendia. Inspirado no tio Julio Frederico, era considerado o templo dos coquetéis, sob  direção de Fede (Frederico) Cuco que costumava sentar-se à mesa para conversar com os clientes que chegavam cedo e contar-lhes estórias sobre os bares de sua cidade. Uma das especialidades da casa eram os incrementados cachorros-quentes que aqui são conhecidos como panchos.

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