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BUENOS AIRES -  Província de Buenos Aires -  parte 1/5 - Argentina  -

Obelisco 9 de Julio

Congresso

Porto Madero - Ponte da Mulher

 

A cidade de Buenos Aires está dividida em 48 bairros e cada um tem sua personalidade e estilo. O chamado Microcentro de Buenos Aires, é uma região não-oficial que compreende grande parte do bairro San Nicolás e uma pequena parte do bairro Monserrat, área onde fica grande parte do comércio porteño e dos prédios governamentais. San Telmo é uma zona mais alternativa, um bairro antigo tomado pela arte e a boemia, com suas  feiras, mercados, bares e cafés. O bairro de La Boca é famoso pelas casas coloridas em El Caminito e por sediar a La Bombonera, lar do Boca Junior. A Recoleta, é um bairro charmoso e exclusivo, onde se encontram os melhores cafés da cidade e atmosfera europeia é sentida em passeios por suas ruas e praças agradáveis.

Política

Os argentinos continuam insistindo em escolher dirigentes que comungam com as idiotices políticas do tempo do peronismo e agora, do que eles chamam de kirchnerismo. Por conta disso, estão amargando a pior crise social dos ultimos 50 anos. Esperamos que desta vez aprendam a escolher melhor seus dirigentes, para conseguir sair do fundo do poço onde hoje se encontram. Já estão catando comida no lixo... E em se tratando de má escolha, o povinho brasileiro também é chegado a um mau político e ladrão...

Informações importantes

Táxi - É uma ótima opção para circular pela capital. São baratos e tem aos montes. Todos são pretos e amarelos, mas prefira os que pertencem a empresas cujo nome vem pintado na porta. Cuidado para não cair no golpe das notas falsas, devolvidas pelo taxista como troco. Leve dinheiro miúdo para pagar as corridas. Os Remises são táxis especiais, geralmente mais caros e cobram um valor fechado para cada trajeto.

 

Ônibus - (chamado de micro ou colectivo) também é uma alternativa interessante fora do horário de pico. A passagem deve ser paga em moeda, diretamente ao motorista e o valor varia de acordo com o trajeto.

Metrô – conhecido como Subte, de “subterráneo” – é bem eficiente e cobre boa parte da cidade por uma tarifa que não chega a R$ 3,00. O Governo está corrigindo os preços dos transportes públicos mensalmente!

 

Bus Turístico - Percorre a cidade em 3h e 15 minutos, com 20 paradas pelos principais pontos turísticos da capital. O ticket custava 70 pesos (R$ 30). Crianças de 4 a 12 anos pagam a metade. Grátis para menores de 3 anos e pessoas portadoras de necessidades especiais.

Do Aeroporto ao Centro

Existem dois aeroportos na cidade. A maioria dos voos brasileiros desce no Aeroporto de Ezeiza, a 45 minutos do centro. A corrida para o centro, comprando no guichê oficial que fica dentro do saguão de desembarque, ficava em torno de 160 pesos (mais ou menos R$ 70 ). Já quem desce no Aeroparque Jorge Newbery está a 15 minutos e 30 pesos (de táxi) do centro da cidade. O Shuttle da empresa Manuel Tienda León levava de Ezeiza até o centro por 60 pesos (R$ 30). Se estiver acompanhado, compensa dividir um táxi. A linha 8 do ônibus coletivo faz o mesmo percurso e custava somente 5 pesos. O trajeto demora 2 horas e funciona só até às 23h.

 

Aeropuerto Internacional de Ezeiza
Autopista Tte. Gral. Ricchieri Km 33,5

Distância do centro de Buenos Aires:  23 km

 

Aeroparque Internacional Jorge Newbery
Av. Rafael Obligado s/n°

Distância do centro de Buenos Aires: 3 km

 

Segurança

Os batedores de carteiras têm em qualquer lugar do mundo. E turistas sempre são alvos fáceis, porque geralmente estão distraídos com as novidades de cada lugar. Regra nº 01: não leve muito dinheiro vivo. Carregue apenas o que pretende gastar em cada dia. Regra nº 2: coloque as notas maiores e todos os documentos importantes – passaporte e cartões de crédito – em um money port, aquelas pochetes/bolsinhas que são feitas para usar debaixo da roupa. Evite andar nas ruas centrais à noite. Ou seja, todas aquelas medidas de segurança, que tomaria em qualquer grande cidade brasileira.

​Ônibus - ​O ônibus (coletivo) é a forma mais barata de se chegar ao centro de Buenos Aires. A linha 8 faz o trajeto Ezeiza  – Plaza de Mayo. O trajeto dura aproximadamente 3 horas. O valor do bilhete ficava em 20 AR$ e a compra é feita a bordo do ônibus através de máquinas que só aceitam moedas.  O parada do Semi Rápido, da linha 8 fica em frente ao Terminal C do Aeroporto. Se o sentido for do centro para o Ezeiza, o  ponto do Semi Rápido fica na esquina da Avenida de Mayo com Rua Chacabuco. (procure um cartaz branco de 50×30 cm que indica “Aeroporto x Autopista”).

​Importante: Para fazer este trajeto do Aeroporto para o centro, quem desce em Ezeiza deve ter um cartão SUBE, ou comprar o seu no Quiosque, no hall de embarque. (o cartão Sube custava 90 pesos). Não é possível carregar o SUBE nesse Quiosque, mas há uma máquina de auto-serviço logo ao lado, com instruções em espanhol.

​​Remís - ​É um carro com motorista, que pode levar até quatro passageiros. É a versão “VIP“ do táxi e sua principal diferença, além do conforto, é o fato de cobrar um preço fixo pela corrida. Uma confiável companhia de remises é a Manuel Tienda León. O preço vigente em janeiro/2019 era de 990 pesos argentinos.

​​Shuttle - ​Uma ótima opção de transfer até o centro da cidade é o ônibus executivo da companhia Manuel Tienda León. O trajeto é Ezeiza-Terminal Madero, percorrido em 45 minutos. A Hostel Shutle também faz esse trajeto a diversos albergues de Buenos Aires. Valor por pessoas em janeiro/2019: era de 380 pesos argentinos.

​​Táxi - ​O trajeto ao centro da cidade leva um pouco menos de 1 hora. Uma companhia confiável de táxi em Ezeiza é a Taxi Ezeiza, e é possível solicitar o serviço direto no balcão da companhia, no aeroporto ou reservar por internet. Valor para traslado de até 4 pessoas: era de 980 pesos argentinos.

​Táxi Uber - O traslado até um hotel no centro da cidade, dependendo do horário, ficava entre 450 e 600 pesos argentinos.

​Táxi Cabify - ​O traslado até um hotel no centro da cidade, utilizando um veículo econômico, ficava em torno de 700 pesos argentinos.

​Carro - ​É ótimo passear por Buenos Aires de carro. A opção traz conforto e flexibilidade para os viajantes. Contudo, como em qualquer grande cidade, há dificuldade de encontrar vagas de estacionamento, principalmente no centro. No aeroporto encontram-se lojas da Alamo, Avis, Localiza e Hertz.

​Traslados particulares - Para quem viaja com a familia ou em grupo, a melhor opção para chegar ao hotel no centro, é reservar um traslado particular. A empresa Transfer Lubre tem veículos para atender qualquer demanda. Reservas pelo site: info@transferlubre.com.ar

​Lembretes

Tomadas elétricas - A voltagem elétrica na Argentina é de 220V, mas não é esse o maior problema, e sim o formato das tomadas! Há dois tipos de tomadas: uma delas é bem diferente do Brasil, três pinos chatos, dois deles tortos, na diagonal, do tipo padrão asiático. Alguns hotéis emprestam adaptadores, mas fácil de encontrá-los para comprar, nas lojinhas de conveniência. Acesse as "Dicas & Orientações" deste site e veja as informações sobre tgomadas elétricas.

​​Cubierto - É uma taxa cobrada pelos restaurantes e não se relaciona aos 10% do garçom. Essa taxa é um mistério para muita gente e se refere a um “serviço de mesa”. Em espanhol “cubierto” significa o conjunto de talheres e o guardanapo ( servilleta). Até pode parecer estranho, mas muitos lugares justificam a taxa pela utilização dos talheres. Outros restaurantes creditam a taxa pelo cestinho de pães e a manteiga que acompanha a comida. Então, mesmo se você não comer os pãezinhos, a taxa será cobrada. Hoje em dia, muitos restaurantes já deixaram de cobrar essa taxa, mas não se surpreenda quando ela vier na conta.

​​O que ver pela cidade

​Avenida Alvear –  Datada de 1885, é a avenida mais elegante da cidade! Ao longo do trajeto avenida, além de lojas de grife há uma série de prédios famosos, como o Palácio Pereda ( atual residência do Embaixador brasileiro), o Palácio Ortiz Basualdo (Embaixada da França), a mansão Concepción Unzué de Casares (sede do Jockey Club), o Palácio Álzaga Unzué (Four Seasons Hotel) e a residência Duhau (Park Hyatt Hotel). Na esquina com a Ayacucho, fica o sofisticado Alvear Palace Hotel, que é um verdadeiro palácio! Imperadores, reis, presidentes e artistas ficaram nesse que é o hotel mais famoso da cidade, onde está o L’Orangerie, um dos melhores restaurantes de Buenos Aires.

Avenida Quintana – É uma das avenidas mais famosas do bairro Recoleta, com lojas, confeitarias e restaurantes de alta classe. Era a área preferida de intelectuais, como Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares, Silvina Ocampo e atletas de renome internacional como Froilán González e Charly Menditeguy.

​​Bairro da Recoleta

​​O bairro traduz na íntegra como a capital portenha se comporta como a Europa. Com construções no estilo belle époque, avenidas arborizadas e um conglomerado de lojas de grifes internacionais, acabou se transformando num dos bairros mais agradáveis para caminhar sem nenhuma obrigação turística. A região mais aristocrática da cidade está numa área estratégica. Recoleta é um bairro central, mas está longe da histeria do Obelisco da Av. 9 de Julio.  Fica a 30 minutos de caminhada (ou a 10 de táxi) da Casa Rosada. ​​Apesar de ser um bairro sofisticado, está longe de ser arrogante. A Recoleta oferece opções de restaurantes que vão dos estrelados às bodegas que servem simplórias empanadas. Até a pracinha mais famosa do bairro se transforma em um encontro com a feira de artesanato, nos fins de semana

Principais atrativos -  Centro Cultural Recoleta, Museu Participativo de Ciências , Museu Nacional de Belas Artes, El Ateneo Grand Splendid, a gigantesca escultura em aço em forma de flor, que abre e fecha suas pétalas dependendo da hora do dia e a Avenida Alvear com seu comércio atrativo. O Metrô finalmente chegou à Recoleta! A nova Estação Las Heras (linha H, amarela)  inaugurada em dezembro de 2015, fica na esquina da Avenida Las Heras com a Avenida Pueyrredon,  perto do Cemitério da Recoleta, ​o primeiro Cemitério público da cidade, que acabou se tornando exclusivo para famílias ricas e poderosas e fizeram dos mausoléus meio de ostentação de luxo e riqueza. É onde estão sepultados heróis, políticos, militares, cientistas, artistas e celebridades, entre eles Eva Perón, que recebe vista de admiradores.  OCemitério é uma visão de cúpulas, panteões e esculturas em estilos que variam de art noveau a neo gótico, muitas delas obras de importantes arquitetos e declaradas Patrimônio Histórico Nacional.

​Bairro de La Boca

​A rua mais famosa do bairro de La Boca é "El Caminito", onde diversos artistas e pintores expõem seus trabalhos e é visitada por centenas de turistas diariamente. Originalmente um bairro portuário, os imigrantes italianos que ali se estabeleceram construíram suas casas, conhecidas como "Conventillos", com chapas de ferro corrugado e uso de muitas cores das sobras das tintas do porto, o que deu identidade ao bairro. Considerado um museu a céu aberto, El Caminito é uma área segura, mas o bairro de La Boca pode ser perigoso. Portanto, não é recomendável andar pelas ruas do bairro nem visitar o bairro à noite.

Bairro San Telmo - Plaza Dorrego

​O bairro é famoso por sua feira de antiguidades, realizada todos os domingos, das 10 às 17 h na Plaza Dorrego. Um dos bairros mais antigos, San Telmo é uma das áreas mais bem preservadas da cidade, com seu casario colonial e ruas de pedra como eram nos anos 40/50. A área é famosa por seus cafés e antiquários, conservando a essência da antiga Buenos Aires. A feira dominical tem ares de festa, com artista de rua tocando e dançando o tango. O bairro possui uma atmosfera boêmia e o lugar escolhido por artistas. Existem cerca de 500 antiquários — pequenos museus com entrada franca — vendendo toda a sorte de móveis, objetos de decoração e quinquilharias.

​Mesmo para quem não gosta de antiguidades ou do movimento tangueiro, San Telmo é uma opção charmosa para um passeio ou uma hospedagem mais econômica e tranquila. É bairro histórico, tem casarões coloniais. Por aqui vivia Quino, o célebre cartunista argentino, criador da sapeca e boca-dura Mafalda recentemente falecido. Na esquina da Calle Defensa com a Chile, é possível registrar uma foto ao lado da escultura da famosa personagem. Está próximo de Puerto Madero, região de restaurantes e também da estação de embarque para Colonia del Sacramento e Montevidéu, no Uruguai. ​Principais atrativos - A Feira de San Telmo, Calle Defensa, Igreja Ortodoxa Russa, Casa Mínima, Distrito de Balcarce e El Zanjón de Granados entre outros...

Centro Histórico

​O centro da cidade é onde se encontram os principais pontos históricos da capital argentina, com suas ruas e avenidas inspiradas na urbanização de Paris. No Microcentro, a Calle Florida, fechada para o tráfego, é muito visitada por turistas e possui comércio intenso. Termina junto à Praça San Martin, uma das mais bonitas da cidade, com monumentos a San Martin e aos mortos na Guerra das Malvinas e cercada por prédios importantes, como o Círculo Militar, Palácio San Martín, Hotel Plaza e o edifício Kavanagh. A Avenida Corrientes é uma das ruas mais representativas da Buenos Aires tradicional, testemunha da época de ouro do tango, com bares e cafés, pizzarias, teatros e livrarias que permanecem movimentadas até a madrugada.

​Centro e Montserrat

​Com fácil acesso aos principais pontos turísticos, o centro está coalhado de lugares para comer e comprar. A área central é formada por micro bairros (Monserrat, San Nicolás e Congresso) que se aglutinam formando a parte mais ruidosa da cidade. O coração político da cidade está em Montserrat. Aqui fica a tradicional Plaza de Mayo, onde mães (hoje avós) há mais de 30 anos saem em protesto contra o governo, exigindo a volta de seus filhos desaparecidos nos porões da ditadura militar. Em frente à Plaza  fica a Casa Rosada. Entrando no miolo do centro  chegamos a Calle Florida, uma espécie de calçadão com trânsito exclusivo para pedestre. São 10 quadras de comércio popular e ambulante. Um refresco logo aparece com as Galerias Pacífico, uma imitação da Galeria Lafayette de Paris ou a Vittorio Emmanuele, de Milão.

Calle Florida e Galerias Pacífico

As Galerias Pacífico, é um shopping instalado num prédio antigo, na Calle Florida esquina Avenida Córdoba, com belíssimo teto com vitrôs. É uma rua para pedestres, com várias lojas que vendem artigos de couros. Na Gallerias fica o Centro Cultural Borges, onde se póde assistir apresentações de tango.Para quem gosta de alfajores, há a lojinha da Abuela Goye, que oferece um dos melhores da cidade.

Caminito -  É uma pequena e pitoresca rua, com enorme valor histórico, embora o volume excessivo de turistas tenha apagado esse lado importante do bairro. Caminhe pela Calle Magallanes, uma quadra  cheia de lojas que vendem recuerdos portenhos.

Casa Mínima – Calle San Lorenzo 380 -

É uma curiosa construção, com a menor fachada residencial da cidade, com apenas 2,20 de frente. No passado era habitada por marinheiros e pescadores.  É possível que quem caminhe por ali possa deixar a casa passar por despercebido. Não se trata, por exemplo, do Monumento Mafalda, há poucos metros dali, e que todos os dias reúnem grandes filas de turistas para tirar uma foto de sua graça. Trata-se, contudo, de uma construção no mínimo curiosa e interessante, que chama muito a atenção por sua estrutura e dimensões.

Casa Rosada - É sede do poder Executivo. Tem um museu com objetos de ex-presidentes. Há troca de guarda de 2 em 2 horas, das 7.00 às 19.00h. A visita guiada (sáb. e dom., 10.00 às 18.00h) faz uma paradinha estratégica na célebre sacada que imortalizou os discursos de Evita Perón.

Catedral - É uma espécie de Partenon, no centro de Buenos Aires. Sua fachada lembra um templo grego, mas lá dentro funciona uma igreja católica. Tem púlpito talhado em prata e piso veneziano. Fica em frente à Plaza de Mayo.

​Centro Cultural Recoleta Calle Junin, 1930 -

Abrigava originalmente o Convento dos Monges Franciscanos Recoletos, que deram nome ao bairro. Depois foi utilizado para diversos fins, e hoje conta com 27 salas de exposições, um micro-cinema, um auditório e um anfiteatro. Existem inúmeras atividades, como exposições de artes plásticas, recitais, concertos e apresentações teatrais.

​​​Centro Naval de Buenos Aires - Florida, 801 - 

​Inaugurado em 1914, o imponente prédio foi frequentado somente por sócios, membros da Armada Argentina e de países convidados, mas há alguns meses foi aberto ao público geral, em visitas guiadas por historiadores da Fundação de Arquitetura e Engenharia Francisco Salamone, especialistas em patrimônio. Depois de mais de 100 anos, um dos portões mais fotografados de Buenos Aires – feitos com o bronze da fundição dos canhões da Guerra da Independência Argentina – finalmente se abriu para visitação pública em 2016. ​Criado em maio de 1882, o Centro Naval Argentino teve 13 sedes anteriores até se instalar definitivamente na Calle Florida, 801, na esquina da Avenida Córdoba. O Palácio é um projeto do suíço Jacques Funant e do francês Gastón Mallet, e foi construído exclusivamente para ser a sede social da instituição. Ao contrário da maioria dos palácios portenhos do início do século 20, que usavam matéria-prima importada, este foi erguido com 90% dos materiais de origem nacional, o que permitiu que ficasse pronto em apenas três anos. Entretanto,  a inspiração não podia ser mais europeia: o estilo barroco do Palácio de Versalhes está presente em vários detalhes do prédio, e uma escadaria de mármore lembra à Ópera Garnier, de Paris.

​Além do mítico portão e da escadaria Imperial, o prédio está forrado de esculturas, afrescos com simbologia marinha maçônica, obras de arte e luminárias maravilhosas, como a da entrada, que pesa mais de 300 quilos e foi presente do diretor do jornal La Prensa. Tem andares conectados por elevadores circulares de madeira e ferro, com mais de um século de vida – mas impecáveis. Os salões têm pé direito tão alto que invade o andar superior, por isso apenas os pisos pares têm salões. Impressionante é o Salão de Baile Almirante Brown, tão barroco que o torna inesquecível. ​A Biblioteca do Centro Naval é outro espaço notável, não só pela beleza do salão, com paredes inteiramente revestidas de madeira, mas sobretudo pelo acervo, já que é considerada a biblioteca de temas navais mais completa da América Latina – entre seus tesouros, está o Diário da primeira expedição à Antártida, totalmente artesanal. Há um tour guiado que acontece de segunda a sexta-feira, pontualmente às 11.00 e às 16.00 e custava $150 pesos por pessoa.

 

Congresso Está instalado num prédio bonito e imponente, com uma enorme cúpula de cobre, qur lembra um pouco o prédio do Congresso americano. Abriga uma Biblioteca com 3 milhões de livros. Oferece visitas guiadas grátis.

Distrito Balcarce - É um dos pedaços mais típicos de San Telmo, com ruas de pedra e luminárias antigas. Fica no quadrilátero entre as Calles Belgrano e Independência.

El Ateneo Grand Splendid - Avenida Santa Fé,1860 -

A livraria que já foi teatro e cinema oferece um dos ambientes mais agradáveis da cidade, para tomar um café (montado no antigo palco) folheando os clássicos da literatura argentina. O ambiente interno é muito bonito e sempre muito movimentado.

​Florallis Genérica Plaza de las Naciones Unidas -

Este monumento de metal, criado pelo arquiteto Eduardo Catalano, chama a atenção mesmo de longe! É uma enorme flor de metal, cujas pétalas abrem durante o dia e fecham à noite. Também vale a pena caminhar até a Faculdade de Direito, atravessar a avenida sobre a ponte e apreciar a vista, e depois passear pela Plaza República Federativa do Brasil.  Ao lado dele está o novo Centro de Convenções.

Fundação Proa  - Av. Pedro de Mendoza, 1929 -

É  um centro de arte contemporânea que fica exatamente ao lado do Caminito. O prédio – todo branco e envidraçado – foi restaurado, ampliado e há pouco mais de dois anos se transformou em uma das grandes referências culturais de Buenos Aires. Além das exposições, aprecie o Café Proa – com ótima vista para o Rio Riachuelo. Não é exatamente um museu, por isso não tem coleção ou acervo permanente. Mais um motivo para voltar outras vezes e aproveitar as novidades da instalação. No mesmo prédio, há uma enorme livraria com títulos e revistas especializados – onde uma escada flutuante dá o tom do lugar

​Galeria Guemes – É uma passagem coberta para pedestres, com mais de 100 metros de comprimento unindo as ruas Florida e San Martín e possui um grande valor cultural e histórico. A arquitetura européia do final do século XIX, com seu estilo Art Nouveau, é preservada e cativa os visitantes. Há um mirante localizado no 14º andar, com 87 metros de altura, e que foi por muitos anos o ponto urbano mais alto da Argentina.

Galeria Solar de French – Defensa, 1066 -

Mais um segredo bem guardado pelos portenhos, essa antiga construção do início do século XX, abriga lojas e restaurantes. No pavimento superior, há um restaurante com uma bela vista para a Plaza Dorrego. Na entrada, há uma pintura em cerâmica maiólica, que ilustra a participação de Domingo French (antigo dono da casa) e Antonio Luis Beruti, durante os eventos que levaram à Revolução de Maio, de 1810. Ao olhar para o alto,  verá guarda-chuvas coloridos.

​Igreja Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade – Calle Brasil, 315 –

É um pedacinho da Rússia em Buenos Aires, a igreja é muito particular pelo seu estilo moscovita do século XVII, embora tenha sido inaugurada em 1904. De cada uma das cúpulas azuis ergue-se uma cruz voltada para o leste, apoiada em correntes, como é usada na Rússia. A fachada apresenta três vitrais que ilustram diferentes cenas bíblicas e, no frontispício, há um mosaico feito em São Petersburgo, representando a Santíssima Trindade.

La Bombonera  - Calle Brandsen, 805 - 

​O Estádio Alberto J. Armando foi batizado popularmente como “La Bombonera” por sua forma e pertence a um dos clubes mais populares do país, o Boca Juniors, time do controvertido Diego Maradona. Os poucos metros que separam o campo das arquibancadas permitindo uma grande proximidade entre o público e o jogo, somados ao calor do torcedor argentino, tornam inesquecível a experiência de assistir uma partida, principalmente se for o superclássico, com o rival River Plate. Junto ao estádio, o Museo de la Pasión Boquense, é um deleite para os fãs de futebol, com sua coleção de objetos relacionados ao time e uma produção audiovisual interativa que conta a história do clube.

Manzana de las Luces Conhecido como Quarteirão das Luzes, por receber pensadores do Iluminismo. A Igreja San Ignacio (1675) – a mais antiga de Buenos Aires – faz parte do Complexo. O pátio é um antigo claustro jesuíta do século XVIII para armazenar mercadorias das missões. Sob o pátio é possível vislumbrar algumas partes dos túneis coloniais que conectavam a construção com a Catedral e o Cabildo. Para conhecer a parte interna somente com visitas guiadas. A quadra compreende as ruas Alsina, Moreno, Bolívar e Peru. Há enigmáticos túneis subterrâneos, que conectam igrejas e prédios públicos.

​Mercado de San Nicolás -  É um antigo mercado criado em 1905, mas agora tem um toque moderno, com lojas e uma grande oferta gastronômica. Vale uma visita.

Obelisco Avenida 9 de Julio com Av. Corrientes -

É a famosa referência física da cidade, com seus 67 metros de altura. Serve até para manifestações...

​​Palácio das Águas Corrientes - Riobamba,  750 -

​Quem passa por sua frente e depara com aquela pomposa fachada, pode pensar tratar-se da sede de uma antiga Estação, um museu histórico ou mesmo a residência de um personagem do passado. O Palácio de las Águas Corrientes foi criado para isso mesmo: para o armazenamento e distribuição de água potável na cidade de Buenos Aires – o tratamento era feito no prédio onde hoje está o Museu de Bellas Artes, num terreno mais baixo e mais próximo do rio. Em 1871, a cidade foi vítima de uma epidemia brutal de febre amarela que dizimou quase 10% de toda sua população, incluindo o então vice-presidente. Chegou-se a contabilizar mais de 500 mortos em um só dia – surgiu então a necessidade de se construir o Cemitério da Chacarita, o maior da América Latina.

Buenos Aires foi a primeira cidade das Américas a ter um sistema de água filtrada, inaugurado em 1869, mas insuficiente para atender uma cidade em pleno crescimento. Até 1877, o único depósito era um tanque de 2.700 metros cúbicos. Fora ele havia ainda os poços artesanais para coleta de água das chuvas. Quem não tinha um em casa, precisava recorrer ao serviço dos aguateros, que tiravam água do Rio da Prata para vendê-la de porta em porta em grandes tonéis, mas a água não era exatamente própria para beber.

 

Por isso, a construção do Palácio de Águas Corrientes foi um grande marco para a capital portenha. Prova disso é que apenas um ano após ser inaugurada, a taxa de mortalidade de Buenos Aires caiu em 90%. A visita ao Palácio é muito esclarecedora, principalmente porque seu Guia é o arquiteto Jorge Tartarini, diretor do Museu da Água e da História Sanitária, autor de vários livros e grande estudioso do patrimônio argentino. A visita dura cerca de 40 minutos e todas as plaquinhas informativas têm tradução ao português. Além de ficar por dentro do contexto histórico da construção do Palácio, um dos pontos altos da visita é a insólita coleção de vasos sanitários, bidês e outros artefatos sanitários. As peças passavam por testes até serem aprovadas para uso, e algumas delas estão em exibição neste que deve ser o maior (talvez o único!) museu de privadas do mundo. O Guia comenta que a fixação dos argentinos pelo bidê, descoberto em viagens à França e rapidamente incorporado à vida portenha, tornou-se um hábito que continua até hoje, enquanto se tornou  obsoleto, nos banheiros franceses.

​Palácio Barolo – Av. de Mayo, 1370 -

A poucos passos do Congresso, o prédio tem um irmão gêmeo do outro lado do Rio da Prata!: o Palácio Salvo, construído pelo mesmo arquiteto em Montevidéu, Uruguai. No prédio, há referências à Divina Comédia, como a divisão geral do projeto em três partes, que correspondem ao inferno, purgatório e céu. O prédio é uma reminiscência da arquitetura indiana.

​Parque Lezama – É um belo e importante parque da cidade, que possui esculturas, monumentos, um anfiteatro, um mirante e uma fonte. Aqui poderá visitar o Museu Histórico Nacional, a bela Igreja Ortodoxa Russa (Calle Brasil 315) e dois bares notáveis ​​da cidade: El Británico e El Hipopótamo. Alguns historiadores afirmam que neste lugar foi realizada a primeira fundação de Buenos Aires, por Pedro de Mendoza, em 1536.

​Plaza de Mayo e Casa Rosada - Existe desde o século XVI e cujo nome se refere ao mês da declaração da Independência da Espanha, é o centro histórico e coração político da cidade, onde o povo faz tanto celebrações como protestos. Testemunha dos eventos históricos do país, desde a época da fundação da cidade, ainda é o ponto de encontro semanal das Madres da Plaza de Mayo, grupo das mães dos desaparecidos do período da ditadura militar, entre 1976 e 1983. Em uma lateral está localizada a imponente neoclássica Catedral Metropolitana, fundada em 1822, onde se encontra o Mausoléu do General José de San Martín, libertador da Argentina.

​Em um extremo da praça está o Cabildo, sede do Governo até 1821, e no extremo oposto, está a Casa Rosada, atual sede do Executivo do Governo, com sua famosa varanda onde inúmeros políticos discursam para o povo, como fazia Eva Duarte de Perón. Com sua pintura em rosa, especula-se que sua cor advenha da combinação das cores de dois partidos políticos: vermelho e branco. Seguindo pela Avenida de Mayo, no extremo oposto da Casa Rosada se encontra o Palácio do Congresso, inspirado no prédio do Congresso Americano, em Washington. Na área do Congresso, o Palácio Barolo é um dos prédios mais emblemáticos da cidade.

Teatro Colón - Calle Cerrito,  628 - 

É um marco na arquitetura da cidade. Foi todo restaurado para comemorar o bicentenário da Independência. É possível assistir a óperas, balé e concertos variados. Tem capacidade para mais de 3 mil pessoas. Vale a visita guiada. (Aliás, só é possível visitá-lo acompanhado com Monitores). Todos os dias (inclusive feriados), de hora em hora. O último passeio começa as 15h45. Já recebeu de Maria Callas a Stravinsky. Tem orquestra e filarmônica. A enorme escadaria de mármore e o candelabro central de sete metros impressionam.

​Usina da Arte – Agustín R. Caffarena, 1 -

É outro centro cultural com entrada gratuita que encanta pela arquitetura. Sua construção em estilo florentino com tijolos expostos, data de 1916 e é obra do arquiteto italiano Juan Chiogna. Por muitos anos, a antiga Companhia Italo-argentina de Eletricidade funcionava aqui. Em 2012, foi restaurado e ganhou uma sala sinfônica e diferentes espaços para apresentações de dança, exposições de artes plásticas, mostras e exposições. Há atividades constantemente, especialmente para crianças, e todas gratuitas.

Homenagens

Puerto Madero tem dois monumentos bem diferentes, o Monumento a Fangio (Calle Juana Manso esq. Azucena Villaflor), uma escultura em homenagem ao lendário automobilista argentino Juan Manuel Fangio, realizada pelo artista catalão Joaquim Ros Sabaté. E depois o Monumento ao Tango (Calle Azucena Villaflor esq. Av. Calabria), uma obra abstrata em homenagem ao rimo portenho, inspirado no fole do bandoneón. Mede 3,5 metros de altura e foi realizada em 2007, por Estela Trebino e Alejandro Coria.

 

Cassino

Embora os Cassinos estejam legalizados na Argentina, não é o caso da cidade de Buenos Aires. Por isso o único Cassino da capital fica fora do seu território físico, em um barco antigo ancorado em Puerto Madero. O lugar fica aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, e funciona em um navio de três andares ancorado em um dos diques do porto. São 130 mesas de jogos de mesa (Poker, Texas Hold’em, Roletas, etc.) e mais de 1.700 slots (Jackpots e outros jogos eletrônicos). O Cassino funciona em sua maioria com Pesos Argentinos. A entrada era gratuita.

 

Outlets​

Distrito Arcos Premium Outlets

Localizado no bairro de Palermo, o Distrito Arcos Premium Outlets abriga um conjunto de lojas majoritariamente da Argentina. A proposta do outlet foi reformar a antiga Estação Ferroviária e criar um novo conceito de compras ao ar livre. Existem 10 lugares para comer. Essa é uma ótima opção, já que todas as lojas estão concentradas em um só lugar, diferente da Villa Crespo. Fica aberto diariamente das 10:00 às 21:00 h.

Villa Crespo

​O bairro de Vila Crespo é onde se concentram  cerca de 100 Outlets e em cada rua tem sua coleção de outlets de marcas famosas. Na Calle Aguirre estão os da Puma, da Brooksfield, da Lacoste e da Timberland. Os outlets da Converse e da Tommy Hilfinger ficam na Calle Loyola, e na Avenida Córdoba, estão as marcas como Nike, Levi's e Adidas. Para quem se interessa por couro, a Calle Murilo tem um grande número de lojas que vendem roupas de couro diretamente da fábrica e por preços muito bons. Nesses outlets as peças geralmente são de coleções passadas, e os descontos podem chegar a mais de 50%. Aproveite que anda por aqui e conheça a Confiteria Malvon -  Calle Serrano, 78 9.

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