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BUDAPESTE - Hungria - parte 2/3

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O rio Danubio e a Ponte das Correntes

Avenida Andrássy  - Terézváros – VI Distrito -

É chamada como a “Champs Élysées” de Budapeste, por ser uma avenida larga e chique,  e onde se encontram algumas lojas de grifes famosas e o prédio da Ópera. No final da Avenida fica a Praça dos Heróis, com o Museu de Belas Artes, o Palácio da Arte e o Parque da Cidade.

Bairro Judeu  - Erzsébetváros – VII Distrito -

É uma das partes mais interessantes da cidade, com muitos restaurantes e bares, com destaque para os “bares em ruínas”. É o melhor lugar para se hospedar, principalmente para quem gosta de curtir a chamada vida noturna das cidades, além de oferecer opções de hospedagem mais em conta.

 

Até o ano de 1873, Buda e Peste eram cidades separadas. Na colina de Buda, na margem direita do Danúbio, estão construções medievais remanescentes da capital húngara e outros prédios históricos, além de um bom número  de lojinhas e restaurantes. No antigo Castelo de Buda, ficam a Galeria Nacional Húngara, para conhecer artistas proeminentes do país desde o gótico até o pós-guerra, e o Museu da Historia de Budapest. Depois siga adiante para conhecer uma igreja sensacional: a neo-gótica Igreja de Matthias, do século XIV, com um pináculo pontudo alto e um telhado de mosaicos coloridos.

Castelo em Buda - Budavár – I Distrito -

Caso prefira ficar em Buda, escolha um hotel no Distrito do Castelo, que é a área mais turística e inclui o Palácio, alguns museus, a Igreja de São Mathias e várias ruazinhas que merecem uma caminhada. Aqui os preços também costumam ser mais altos – tanto de hospedagem quanto para alimentação.

Centro turístico  - Belváros e Lipótváros –  V Distrito -  

A região onde se encontra o Parlamento, entre outras atrações, além de ruas cheias de lojas e um rio encantador. É uma área bem movimentada, bonita e de fácil acesso para as demais partes da cidade. A parte perto da Praça Vörösmarty e da Rua Váci,  é bem turística e tem muitas lojas de souvenir. Mais para próximo da Praça Kálvin e da Rua Ráday, estão vários barzinhos preferidos pelos jovens, porque a Universidade fica logo ali e o Mercado Central também. Belváros também é conhecido como Inner City.

Museu do Futebol de Botão  -  Fica em Szigetszentmiklós, cidadezinha a 22 quilômetros de Budapeste

O futebol de botão, uma instituição tão brasileira, é uma paixão nacional também na Hungria, com direito a um museu dedicado à modalidade. Os húngaros alegam que o futebol de botão é criação deles, e surgiu em terras magiares em 1921. O que contraria a versão mais comum no Brasil, de que o jogo já existia por aqui até que, em 1930, teve suas regras padronizadas a partir do manual de Regras Officiaes do Foot-ball Celotex, escrito pelo músico, pintor e publicitário Geraldo Cardoso Décourt.

Indefinições históricas à parte, a paixão pelo jogo ou mesmo curiosidade podem ser motivos suficientes para visitar Szigetszentmiklós, cidadezinha a 22 quilômetros de Budapeste que nunca entraria em qualquer guia de viagens não fosse o fato de abrigar a Casa do Futebol de Botão (Gombfoci Háza, em húngaro). O museu foi formado a partir da coleção particular de Attila Becz, que tem 65 anos e começou a praticar o futebol de botão aos oito, nos anos 1960. Fotografias nas paredes mostram jogadores lendários como Pelé e Ferenc Puskás agachados sobre as mesas de futebol de botão, prova da popularidade do jogo ao longo das décadas. No país do leste europeu, os botões foram produzidos em massa pela primeira vez na década de 1940, com fotos de jogadores coladas, na década de 1950.

Hospedagem

Hospedagens sugeridas

Até o século XIX, quando Buda e Peste eram cidades separadas, cada uma de um lado do Rio Danúbio, que corta a capital, e tem perfis distintos, Buda era mais residencial e não tem muitos atrativos, além do Castelo e uma linda vista para Peste. Embora Buda seja uma região agradável, ainda assim o recomendável é se hospedar em Peste, onde tem muito mais para conhecer. A cidade de Peste está dividida em 23 distritos ( chamados de kerület ) e normalmente esses números são considerados para se referir às regiões.  Pode parecer meio confuso, mas a vantagem é que é mais fácil falar os números do que pronunciar as palavras em húngaro.

Gastronomia

As sopas, por exemplo, figuram em todo cardápio húngaro. Em uma refeição composta por três pratos, é possível que venha uma sopa como entrada, entre elas a sopa goulash, com carne ensopada, ou a sopa dos pescadores (Halászlé), temperada com páprica  e pedaços de peixe. O Pörkölt é o típico ensopado de carne, preparado com vários ingredientes e acompanhado por noodles. Já o Töltött Káposzta nada mais é do que repolho recheado com carne e arroz, servido com sour cream. Outra delícia que deve ser experimentada é o famoso Paprikás Csirke, que consiste em pedaços de frango cozidos em molho cremoso com páprica, geralmente servido com bolinhos ou massa.

Onde comer em Buda Hill -

 

Para fugir dos pega-turistas e comer algo tradicional num lugar com personalidade, vá ao Carne di Hall ( Bem Rakpart 20 ), que fica bem na beira do rio e serve pães feitos na casa, sobremesas deliciosas e vinhos húngaros. Colina acima, o Hunyadi Café – ( Hunyadi János út 15 ) uma Brasserie que serve tostadas, salsichas e cervejas artesanais.

Quando visitar o Castelo de Buda, aproveite para conhecer um dos cafés mais antigos da cidade, o Ruszwurm Café e Confeitaria. Tem mesas internas e externas que, invariavelmente estão sempre ocupadas. Oferece produtos da mais alta qualidade, incluindo alguns dos bolos mais famosos da Hungria, como a Dobos torte, o Somloi Sponge Cake ou os deliciosos Kremes. Fica na Szentharomsag, 7, uma ruela em frente a Igreja de São Matias, num prédio residencial de cor verde claro, com algumas mesinhas sobre a calçada. Para ser atendido tem que ter paciência, porque vive lotada.

Ruszwurm é o sobrenome das famílias de confeiteiros centenários da Hungria, que remonta aos tempos do Império Austro-Húngaro. Atualmente, a Ruszwurm pertence e é operada pela família Szamos, outra conhecida dinastia de confeiteiros. Para chegar, pode pegar o ônibus  16A de Szell Kalman ter ou 16 de Deak ter ou o Funicular De Clark Adam ter, na direção ao Castelo.

Em Budapeste, encontrará uma série de restaurantes que servem pratos deliciosos, como substanciosas sopas, ensopados, carnes de caça, etc. Isso sem contar com os vinhos produzidos no país, entre eles o famoso Tokaji.

Bistro Pest-Buda - fica no Bairro do Castelo -

Servem pratos tradicionais húngaros. Se quiser provar a autêntica páprica de bagre com macarrão de queijo cottage, pimenta recheada ou repolho Székely (também conhecido como goulash Székely), o Pest- Buda é a recomendação.

 

Budavary Restevar - Balta köz, 4 - ​

Para quem aprecia um Strudel,o Budavary Restevar serve o melhor da cidade, especialmente o tradicional de maçã com canela. Fica situado num beco, meio escondido, mas vale a busca. Para quem está no Bastião dos Pescadores, é mais fácil localiza-lo.

Centrál Kávéház - Károlyi Mihály u, 9 -

O Café Central é também um dos mais antigos de Budapeste. O local, que abriu as portas pela primeira vez em 1887, é uma excelente opção para os que desejam experimentar pratos da cozinha húngara em um ambiente agradável e com decoração "de época". No menu, uma série de delícias para o café da manhã e também para o almoço e o jantar, como o Goulash, o Gnocchi de espinafre com queijo parmesão, o típico frango com páprica, os noodles de ovos, entre outros pratos saborosos.

Gundel Etterem - Parque da Cidade -

É um dos restaurantes mais antigos e luxuosos da cidade, instalado no meio do principal parque. É pura beleza e luxo que além de uma maravilhosa cozinha e do atendimento nota dez, apresenta uma pequena orquestra que se apresenta à noite para encanto de seus freqjuentadores. Por óbvio, também não é um restaurante para quem prefere lugares econômicos e menos sofisticados.

Mátyas  Pince Restaurant - Fica na Marcius,  15 -

Para quem está a fim de um agito, é a melhor indicação. Tem uma excelente cozinha, música ao vivo e show de danças gypsy. Os preços que não incluem as bebidas mas o jantar, variavam de 16 a 26 euros por pessoa, conforme o dia da semana.

Mercado Central -

Localizado no centro de Budapeste, o Hold Utca Market, é relativamente pequeno e um belo prédio de 1896 - mas consegue atrair muita gente. Tem como objetivo trazer produtos frescos do interior para o centro da cidade e, como resultado, há muitas frutas e legumes frescos. No andar de cima, barracas de comida de rua cobrem a galeria, vendendo de tudo, de lángos a hambúrgueres gourmet.

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O mercado também possui um pequeno restaurante do vencedor do European Bocuse d'Or, o Tamás Szèll e o Fakanál. Na Segunda Guerra, a estrutura do mercado ficou gravemente danificada e nos anos seguintes ele começou a perder status. Em 1991, o Mercado Central foi declarado em ruína e foi fechado ao público. Três anos depois, o prédio foi restaurado e hoje é um dos prédios mais significativo de Budapeste. O Mercado  funciona de Seg: 6:30 - 17:00, de Ter a Sex - 6:30 - 18:00 e aos Sábado: 6:00 às 15:00.

Mercado Municipal  -

O Nagycsarnok é um show a parte. Com seus grandes corredores, cheios de frutas, comidas e muita páprica, o tempero usado em quase todas as comidas regionais. Quem conhece o Mercadão de São Paulo vai se achar em casa. Aproveite para provar um goulash,  um dos pratos típicos da culinária húngara.

New York Café - Erzsébet krt. 9-11 - bairro judeu -

​É uma verdadeira atração turística de Budapeste. Aberto desde 23 de outubro de 1894, era o café mais bonito da cidade. Após a 2ª Guerra Mundial, o prédio do café serviu como uma loja de artigos esportivos. Mas em 2006, o café foi restaurado em todo seu esplendor. O lugar é lindíssimo! O prédio em estilo renascentista, é cheio de detalhes e muito bem decorado. Uma sugestão: peça uma tábua de frios, pães e café ou cerveja. Por conta disso tudo, não é barato, ou seja, é um lugar recomendado para quem não se preocupa com a fatura do cartão de crédito!

Pest-Buda Bistro – Fortuna Utica, 3 -

Serve comida típica húngara, do tipo comidinhas da vovó. A Eduarda  e o Luciano Raszl Ornelas, amigos paulistas, estiveram lá agora em janeiro de 2018. Gostaram tanto que prometeram retornar a Budapeste, só por causa desse restaurante.  O Luciano é do ramo gastronômico, titular do blog livrodecomidas.com

Restaurante Vörös Postakocsi - Ráday u, 15 -

​Fica na movimentada Rua Ráday, no centro de Peste. O ambiente é simples, porém aconchegante e os preços não são exorbitantes. Para experimentar pratos tradicionais, há  entradas e pratos à base do Foie Gras húngaro ou as deliciosas panquecas Hortobágyi, recheadas com ensopado de vitela, envolvidas em lâminas de bacon grelhado, com um toque de um molho sour cream de páprica. Para os quem deseja algo diferente da culinária local, o restaurante serve pratos da cozinha internacional, como costelas assadas e bife Rib eye.

Algumas informações importantes

Há um serviço de atendimento telefônico ao turista funcionando 24 horas. Qualquer tipo de informação ou necessidade é só ligar para o 36.1438.8080.

Central de Emergência - 112

Atendimento médico - Ambulância - 104

Polícia - 107

Comentário

A cidade encanta por sua história, seus prédios e pelas pessoas, que são bastante comunicativas. Entretanto,  tem um lado negativo, que é a sujeira, a pixação dos prédios, o trânsito agitado, a quantidade de gente drogada dormindo pelas ruas. Não querendo exagerar na comparação, também tem tudo o que de ruim São Paulo tem! É uma pena.

 

Em cidades pelo mundo à fora,  onde o turismo é forte e o visitante aparece em grandes levas,  dá nisso!  De resto, é uma cidade que deve ser visitada, antes que a vida acabe!

 

 

 

Os castelos húngaros

Uma visita a Hungria não estará completa sem visitar pelo menos dois majestosos castelos. O país tem uma rica herança de castelos fortificados e imponentes palácios. A primeira evidência de tempos conturbados, registram a riqueza da aristocracia nos séculos XVIII e XIX.

No centro das atrações está o imponente castelo acima do Danúbio, em Budapeste. No maior castelo da Hungria nunca morou um monarca e hoje serve como museu e para a  Galeria Nacional Húngara. A outra referência fica a 30 quilômetros  da capital, onde encontra-se o "Castelo de Sissi", em Gödöllő. É um belo castelo barroco, presente aos monarcas habsburgos Franz Joseph e Elisabeth - ( Sissi ), pela sua coroação como Rei e Rainha da Hungria, em 1867.

O Castelo de Gödöllő é somente superado pelo esplendor do Castelo Esterházy, em Fertőd, na Hungria e perto do Lago Neusiedl. É um magnífico palácio barroco construído no século XVIII para a aristocrática família Grassalkovich, que mais tarde passou para o Príncipe Esterházy, em meados do século XVIII. Até o início desse século, havia na Hungria vários castelos fortificados. Com as várias guerras e revoltas contra os turcos e Habsburgos, o país teve muitas perdas. Somente os castelos ​​em Siklós no sudoeste e Gyula, no leste, permanecem intactos até hoje.

Casa de Houdini

Está localizada perto do Castelo de Buda, apresenta a vida e os espetáculos do mundialmente famoso ilusionista, nascido na Hungria. O museu é mais do que apenas exposições, também há shows de mágicos. Na entrada, há uma cópia da Célula de Tortura na Água, do último filme de Houdini, com Adrien Brody - sem o painel frontal - contendo 52 rosas, comemorando  cada ano de sua vida. Os visitantes são confrontados com um cofre de tamanho completo, que só abre quando uma pergunta é respondida. Fica a apenas alguns minutos a pé do teleférico, na colina de Buda. O museu é um ponto de encontro para mágicos e amantes de ilusões, de todo o mundo, uma ideia do escapologista húngaro David Merlini.

 

A Casa de Houdini, assim como sua maior contraparte na cidade de Nova York, exibe autênticas recordações de Houdini, incluindo algemas, camisas de força, pôsteres, livros, itens originais de Houdini, como cartas pessoais e a chave do Museu Houdini, queimado em Chicago. Também possui programas interativos, um centro de pesquisa e um showroom, o que é ideal para jovens mágicos aprimorarem suas habilidades e se apresentarem ao público. A coleção é resultado de 17 anos de trabalho.

 

A vida de Harry Houdini

 

O maior mágico e artista de fuga de todos os tempos, Harry Houdini nasceu em Budapeste, Hungria em 1874, como Erik (ou Ehrich) Weisz, um dos seis filhos do rabino Mayer Weisz. A casa da família Weisz ainda está intacta na rua Csengery, mas infelizmente não há nada para lembrá-lo, pois hoje o prédio é um escritório de arrecadação.

 

Como nome artístico, Erik Weisz se tornou Harry Houdini adicionando uma letra i ao sobrenome de seu ídolo, o mágico francês Robert Houdin, enquanto seu primeiro nome, Harry, é simplesmente uma versão americanizada de seu apelido, Ehrie. Aos 17 anos, Harry deixou sua família para seguir sua carreira de mágico, que começou como o Rei das Cartas e terminou como o Rei das Algemas, trabalhando incansavelmente com sua famosa expressão "Meu cérebro é a chave que me liberta". Ao longo dos anos seguintes, ele ganhou fama depois de escapar repetidamente das algemas, caixões e prisões da polícia, seguido por constantes turnês americanas e europeias, enquanto se tornava o ator número um, entre ilusionista e artista de todos os tempos.

 

Morte de Houdini

 

A vida de Houdini terminou com um teste trágico em 1926 em Montreal: um estudante de teologia chamado J. Gordon Whitehead, que acabou de devolver um livro emprestado a Houdini, numa noite de sexta-feira, desafiou Houdini por sua força fantástica. Infelizmente, Houdini aceitou o desafio e seu abdômen recebeu vários socos de impacto violento. Houdini tentou continuar sua vida como se nada tivesse acontecido. Ele realizou um show naquela noite, e outro na noite seguinte, já reclamando de cãibras (no sábado, ele já não conseguia colocar os próprios pés em um caixão usado para seu ato de fuga). Parecia que a parede abdominal não suportaria a série de golpes forçados.

 

Além dos golpes de Whitehead, Houdini recebeu outro golpe severo de um estranho na noite de sábado. De acordo com Kalush & Sloman (A vida secreta de Houdini), Houdini estava esperando no lobby do hotel, na noite de sábado para pegar um trem noturno para seu próximo show. Ele estava lendo um jornal no saguão do hotel enquanto a tropa fazia as malas. Três jovens entraram no saguão do bar e foram até o mago. Um deles, sem nenhum aviso, deu um golpe esmagador, direto através do jornal, no estômago de Houdini. Ele dobrou de dor. No domingo à noite, durante o show de Detroit, ele entrou em colapso. Ele estava com muita dor, mas terminou o show na casa lotada. Alguns dias depois, ele morreu de um apêndice rompido, na noite de Halloween.

Roteiro de 2 dias por Budapeste


Budapeste é uma das capitais europeias mais recomendadas para passar um final de semana. Para quem chegar sexta-feira e prosseguir viagem no domingo, este roteiro será perfeito para visitar o mais importante que a cidade tem para oferecer. Se visitar a cidade em outros dias da semana, não se esqueça de checar os horários de funcionamento dos diferentes museus e demais atrações.

No itinerário, não está considerado a visita ao interior do Parlamento, já que é preciso ir com muito tempo de antecedência e às vezes não é permitido o acesso. Entretanto, se quiser visitá-lo por inteiro, a sugestão é contratar a visita guiada por Budapeste + Parlamento, assim não terá que enfrentar filas e visitará tudo que está incluído neste roteiro para sábado de manhã.

Dia de chegada

Em princípio, no dia de chegada não sobre muito tempo para visitas. Então, é dar um passeio pelo centro, conhecer Váci Utca, a Avenida Andrássy e a Basílica de São Estevão. Se quiser curtir a noite, na região da Ópera você encontrará bares e pubs de diferentes ambientes.

Primeiro dia - 

Começaremos a visita em Buda, a zona mais senhorial de Budapeste. Para chegar à parte alta, pode pegar os ônibus 16, 16ª e 116 (parada Dísz tér) ou, se preferir, o Funicular Budavári Sikló. Vamos percorrer os arredores do Castelo de Buda, que oferece uma das melhores vistas de toda a cidade. Não se esqueça de visitar no pátio, onde funciona o Museu de História de Budapeste.

A partir do castelo, seguiremos pela Támok utca até chegar à Igreja de Matias e ao Bastião dos Pescadores, o ponto de onde se tem a melhor vista do Parlamento. Para visitar a igreja, é preciso comprar o ingresso. Na hora de voltar ao castelo, pegaremos a Úri utca, conhecida como a Rua dos Senhores, onde se respira um ambiente medieval. Saindo na rua paralela, poderá curtir a vista de Obuda.

Para voltar a Peste, caminharemos por uma das muitas ladeiras que há em Buda e atravessaremos a pé a Ponte das Correntes, seguindo direto por Zrínyi utca, até encontrarmos a Basílica de São Estevão, uma visita imprescindível. Caminhando em direção sul, chegaremos a Vörösmarty tér, uma das praças mais importantes da cidade, onde está a famosa Confeitaria Gerbeaud, um dos ícones da cidade e um excelente lugar para provar uma sobremesa. De Vörösmarty ter, chegaremos na Váci Utca, a rua comercial mais famosa de Budapeste, indo em direção ao Mercado Central. Se você quiser comer bem e barato, no andar superior há pequenos negócios que servem comidas de diversos tipos. Se preferir sentar e ficar mais à vontade, na Váci Utca  encontrará muitos restaurantes.

Na porta do mercado, pode pegar os bondes 47 ou 49 para ir a Deák Ferenc tér. Nesse curto trajeto, passará pelo Museu Nacional da Hungria e pela Grande Sinagoga de Budapeste, que pode ser visitada diariamente, exceto aos sábados. De Deák Ferenc tér,  caminhe pela Avenida Andrássy até chegar na Ópera. Se chegar antes das 16:00, pode fazer a visita guiada, em inglês, muito interessante e recomendada. as próximas horas poderá caminhar pela Avenida Andrassy, fazer umas comprinhas, tomar um café ou caminhar até o prédio do Parlamento.

Para encerrar dia, sugerimos reservar um passeio de barco com jantar e música ao vivo, para ver os grandes prédios iluminados, desde o rio Danubio. Apenas lembrando: os preços praticados aqui são bem inferiores a esse mesmo tipo de serviço pela Europa, em geral. Uma opção é assistir a um maravilhoso espetáculo húngaro de folclore e depois fazer o passeio de barco. Depois do jantar, poderá dar uma volta pela Vaci Utca e pela zona da Basílica de São Estevão. Se quiser beber algo, na região da Ópera encontrará várias opções.

Segundo dia - 

O itinerário de hoje começa na Praça dos Heróis, onde estão as estátuas dos líderes das sete tribos magiares, fundadoras da Hungria. Poderá chegar até aqui com a linha M1 de M, na Estação Hősök tere. Na praça está o Museu de Belas Artes e nas proximidades fica o Parque da cidade, um dos lugares mais procurados pelos moradores.  Para conhecê-lo, é melhor começar pelo Castelo de Vajdahunyad e depois passear no sentido contrário aos ponteiros do relógio até chegar ao Balneário Széchenyi. Se tiver tempo suficiente, recomendamos entrar no balneário por umas duas horas, já que essa é uma das melhores coisas que poderá fazer visitando a cidade.

Depois de um belo banho termal, poderá escolher uma comida rápida, numa das barracas que ficam em frente ao Zoo ou esperar para comer sentados num dos bons restaurantes do centro da cidade. Como certamente não terá muito mais tempo até a hora de ir para o Aeroporto ou à Rodoviária, encerre por aqui este passeio de fim de semana. Ainda, poderá aproveitar as últimas horas para admirar as mansões da Avenida Andrássy, e até fazer as últimas compras na Váci Utca.

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O belo prédio do Parlamento Húngaro

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