BUCARESTE - Romênia - parte 2/3

Museus e alguns prédios históricos localizados fora da capital da Romênia
Ferestroika - Strada Ion Manolescu -
Era um projeto de museu único dedicado à vida familiar no comunismo, e oferecia uma experiência complexa, em que narrações históricas, gastronomia e entretenimento se misturavam. A verdadeira história de uma família e de seu apartamento de três quartos, era o ponto de partida de uma viagem em que os visitantes eram convidados a vivenciar o passado por algumas horas. O projeto era idealizado por uma jovem família interessada em criar experiências únicas que aproximassem as pessoas da história. O projeto não continha ideologia ou opinião política e era inteiramente dedicado a fins educacionais e culturais.
Museu Drácula - Bulevardul Hristo Botev, 38 -
Estava localizado no pequeno vilarejo de Arefu, no Condado de Curtea de Arges, a cerca de 180 km de Bucareste. Foi onde o Vlad III Dracul, que era Conde, mas fazia papel de Príncipe, defendia seu território contra ataques do Império Otomano, no século XV. Na época, ele era Governador da Valáquia, uma Província que ocupava quase todo o sul da Romênia. Apesar de ter resistido bravamente durante anos – o que evitou que os turcos avançassem por aquela região da Europa – ele acabou derrotado pelos otomanos. Mas não sem antes ter matado, de forma cruel, dezenas de milhares deles, e construído uma reputação tão eterna quanto a pós-vida de um vampiro.
Essa história de sugar o sangue e a vitalidade dos outros, era uma velha lenda que existia desde a antiguidade. Não dava pra saber se algum dia a prática deixou de ser lenda. Se dependesse de Vlad III, a mania de chupar sangue alheio continuaria fazendo parte da ficção. Ele era cruel, era verdade. Mas sua prática favorita era o empalamento, que funcionava assim: pegava-se uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros e introduzia em posição vertical no ânus do inimigo e o assiste deslizar lentamente estaca abaixo até a morte por horas ou dias. Muita gente morreu desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos que se manifestavam contra a Corte. A fama era tanta que o Conde ganhou um sobrenome-apelido: Tepes– literalmente empalador, em romeno.
Museu de Armas Medievais – em Mures
Cercado pelo misticismo e lendas, era uma das atrações turísticas mais visitadas. Ficava junto a Praça da Cidadela, perto da Torre do Relógio. Era famoso por ser o lugar onde Vlad Tepes ( o vampiro ) nasceu em 1431, e vivia na companhia de seu pai até atingir os quatros de idade. Era uma casa de três andares, com fachada ocre e forjado dragão de ferro, na porta da frente. O piso térreo era um restaurante, enquanto o primeiro andar abrigava o Museu de Armas, reunindo todos os tipos de armas medievais utilizadas ao longo dos séculos, bem como um retrato a óleo de Michael Freiherr von Melas, o General das tropas austríacas que lutaram contra o Exército de Napoleão. Abria de terça a domingo, das 10.00 as 15.30h.
Museu de História e Arqueologia Nacional - em Constance
Conhecido como a Casa dos Leões, estava Instalado em prédio do final do século XIX, era uma mistura de estilos arquitetônicos: pré-românico e genovês, e suas quatro colunas estavam decoradas com imponentes leões esculpidos. Durante a década dos anos 30 do século XX, seus elegantes salões foram a sede do alojamento maçônico de Constância. O conteúdo do museu era considerado o mais importante da Romênia.
Museu dos Mosaicos – em Constance
Desde 1977, a parte antiga da cidade de Constace, se orgulha em ter um museu com diversos exemplares da época romana, que vai do I ao III Século a.C. São jóias feitas pelos Dácios, afrescos com Centauros e a Glycon (uma cobra com um antílope na cabeça – símbolo de proteção para a família). Um grande mosaico do Século III foi descoberto ali em 1962, ele fazia parte de uma calçada para a área comercial da cidade, possuía 6 cores e estava em muito bom estada de conservação, tanto que hoje pode ser visitado através de uma plataforma localizada bem próximo ao museu. Abria diariamente das 09.00 as 17.00 ( e até as 20.00 no meses de verão ). Visita aos mosaicos: Terça a Domingo das 10.00 as 18.00h e a entrada era livre.
Museu Ferroviário - Calea Griviței, 193B - Bucareste
Foi inaugurado em 1939, mas foi quase destruído na Segunda Guerra Mundial, juntamente com a Estação Ferroviária do Norte, que foi um dos principais alvos da capital romena para os aviões aliados, antes que a Romênia saísse da guerra e começasse a lutar contra os nazistas no 1944. Reabriu em 1953, em novo local, e no início, a exposição ficava na área de Giulesti, perto da nova sede e foi fechado mais uma vez em 1968 para ser aberto novamente um ano depois, quando a Romênia comemorava 100 anos da abertura de sua primeira ferrovia entre Bucareste e Giurgiu. Em 1876, o Rei Carol, o primeiro monarca da Romênia moderna observou que demorava cerca de uma hora para ir da capital até Giurgiu, de trem, na nova rota aberta, determinou alterações que resultaram praticamente em nada.
Museu Judaico -
Está localizado na antiga Templul Unirea Sfanta (Estados Templo Sagrado), a Sinagoga que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e proporciona uma ampla cobertura da história dos judeus na Romênia. As exibições incluem uma enorme coleção de livros escritos, publicados, ilustrados ou traduzidos por judeus romenos; um arquivo sério da história da judiaria romena; uma coleção de pinturas de judeus romenos que, embora relativamente pequena, consiste em obras de um calibre digno de um importante museu de arte, muitas das quais encontram-se no Museu Nacional de Arte; memorabilia de teatros judeus, incluindo o State Jewish Theatre ; uma exibição dedicada ao Sionismo; uma pequena exposição de pôsteres e folhetos anti-semitas ; duas salas de um lado, uma lidando com o Holocausto era do ponto de vista histórico, a outra um memorial do Holocausto; discussão de tratamento favorável e desfavorável dos judeus por vários governantes históricos da Romênia; em suma, um museu dedicado a examinar seriamente a história de um determinado grupo étnico dentro de uma sociedade.
Em contraste com seu equivalente húngaro, em Budapeste, este não é um museu que via o êxodo da maioria dos judeus sobreviventes do país para Israel, como uma culminação: este museu está mais focado no que isso significa para aqueles que permaneceram, o que é o contribuição contínua dos judeus para a cultura romena, o que foi, o que é e qual será o papel dos judeus na Romênia dos dias atuais.
Museu Memorial Nottara - Boulevardul Dacia, 105 -
É dedicado a Constantin I. Nottara, um ator romeno e uma das figuras mais importantes da história do teatro nacional na Romênia. A coleção do museu está exposta em dois andares do prédio.
Museu Militar Nacional - Strada Mircea Vulcanescu, 125-127 -
Preserva as armas de guerra e navios-tanque do período antigo. Há algumas esculturas lembrando soldados famosos que lutaram e sacrificaram suas vidas pelo bem do país.
Museu Nacional da Aviação Romena - Fabrica de Glucoza Street, 2-4 - Sector 2 –
O museu incluia aviões/helicópteros, recolhidos no exterior e dois grandes salões em seu interior. Existem várias instalações de radar e lançadores de foguetes, mas fora da coleção de lutadores Mig, é algo para ver com a estrela, um caça supersônico MiG 29 sniper, capaz de Mach 2. 25. Dentro estão exposições da história dos aviadores romenos e no hall 2 há exposições mais modernas. Há também uma coleção de helicópteros Jetpacks e monopostos. Para quem gosta de aviões, este é o melhor lugar. Fácil de chegar, pegue a linha azul para Pipera. Fora da estação, vire à esquerda e pegue a primeira à esquerda na Strada George Constantinescu. No final desta curva à direita, e caminhe até a junção, o Museu fica à direita.
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Setor 5 – Bucareste -
A história da arte contemporânea romena é apresentada com igual ênfase nas dimensões documental e artística, na produção da cultura e no contexto que a determina, na exposição dedicada à coleção permanente do MNAC, Seeing History 1947 - 2007, localizada no primeiro andar do museu. Assim, a história contemporânea e a história da arte da Romênia entram em diálogo, através da exibição sistemática de uma das coleções de museus mais ecléticas do país. Herdada principalmente de outras instituições e refletindo, até 1990, os mecanismos de compra das antigas estruturas de propaganda cultural comunista, a coleção MNAC é capaz de contribuir para uma visão diferenciada da vida artística romena, de uma perspectiva orientada não apenas pelos critérios de valor, mas também por uma visão geral do contexto social, econômico e político.
Museu Nacional de Arte da Romênia – Callea Victoriei, 49 -
Localizado no imponente Palácio Real de Bucareste, abriga as coleções de arte romena medieval e moderna, além de uma excelente coleção de arte européia. Reúne uma atrativa coleção artística e os amantes de arte desfrutarão muito, percorrendo cada uma de suas salas para conhecer sua beleza e história. Na Galeria Européia, expunha arte medieval (ícones que incorporam tradição bizantina e formas de arte local), obras de artistas canônicos romenos como Nicolae Tonitza, Theodor Pallady, Camil Ressu, Gheorghe Patrascu e, também, clássicos da pintura europeia: Tintoretto, El Greco, Rubens, Monet, e Renoir. Por ser um museu bastante extenso, recomendamos ir apenas se tiver pelo menos duas ou três horas para dedicar à visita.
Museu Nacional de Geologia - Şoseaua Kiseleff, 2
O primeiro museu foi fundado em 1864, pelo estudioso romeno, Gregoriu Stefanescu, na Universidade de Bucareste, Professor Fuchs, de Viena que foi o primeiro a ajudar o novo museu com doações Klippstein. Em seguida, mais de 1500 minerais vieram de St Petersburg. Em 1906 surgiu o Instituto Geológico da Romênia. Por decreto assinado pelo Rei Carol I, o Instituto permitiria que os visitantes pudessem ver as rochas e minerais no museu após 1906. O prédio teve que ser consolidada após 1977 e todas as coleções foram alojadas por outras instituições. Haviam 86 exposições única sobre a história geológica do território romeno, cerca de 30 exposições sobre a natureza da Terra e mais de 10 coleções sobre minerais, também encontrado na Romênia.
Museu Nacional Brukenthal - Sibiu
Tem sua sede na praça principal da cidade, a Piata Mare, mais exatamente no antigo palácio de Samuel von Brukenthal. Ele foi Governador da Transilvânia, quando reinava a Dinastia dos Habsburgo, e começou a colecionar obras de arte e objetos de valor histórico, no final do século XVIII. As coleções foram exibidas ao público em 1817, sendo considerada a mais antiga fundação privada no país. É um conjunto de seis museus, localizados em vários locais em Sibiu. As galerias de arte estão dentro do Palácio Brukenthal, onde há mais de 1.200 pinturas e esculturas dos grandes mestres europeus, do século XV ao século XVIII. O palácio também abriga uma biblioteca com 300 mil documentos bastante valiosos. Os demais museus, são o Museu de História e de Farmacologia, instalado na farmácia mais antiga da cidade.
Museu Nacional de História da Romenia - Calea Victoriei, 12 -
Ao visitar, depare-se com a coluna de Trajano, o Conquistador da Dácia — ou seja, a Romênia antes da chegada das legiões romanas. O Trajano apresenta-se nu, segura nos braços a Loba Capitolina e o Draço, a insígnia de guerra dos Dácios. A estátua divide opiniões: há quem a aprecie e há quem a deteste. No interior, a Sala dos Tesouros Históricos, uma caverna cheia de ouro e prata: moedas, taças, colares, pulseiras, tiaras, máscaras, elmos, desde o tempo dos Dácios até ao século XIX. Em outra grande sala, uma cópia da Coluna de Trajano, que de certa forma expõe o registro da formação da Romênia.
Museu Nacional do Camponês Romeno - Soseaua Kisselef, 3 -
Abrigando uma coleção de mais de 100 mil objetos têxteis (especialmente trajes), ícones, cerâmicas e outros artefatos da vida camponesa romena, era um dos principais museus de artes e tradições populares da Europa, designado Museu Europeu do Ano, em 1996. Fundado em 1906 e originalmente administrado por Alexandru Tzigara-Samurcaş, foi reaberto em 5 de fevereiro de 1990, apenas seis semanas após a queda e execução de Nicolae Ceauşescu. Durante a era comunista, o prédio abrigava um museu que representava o Partido Comunista do país; o porão ainda mantinha uma sala dedicada a uma exibição irônica de alguns artefatos daquele museu anterior. Inicialmente concebido como um museu de arte romena, foi projetado por Nicolae Ghica-Budești e construído entre 1912 e 1941. O prédio era considerado monumento histórico, sendo confundido com a sede do Partido Nacional dos Camponeses.
Uma das exposições mais famosas do museu - originalmente, o trabalho de Tzigara-Samurcaş - era a casa na casa, que originalmente pertencia ao camponês Antonie Mogos, da aldeia Ceauru, no Condado de Gorj. Desde o início, a casa foi exposta de forma não naturalista: objetos que normalmente estariam no interior foram expostos de várias maneiras na parte externa; dependências foram sugeridas por fragmentos. O regime comunista exibia a casa de forma muito mais convencional, ao ar livre, no Village Museum, até voltar ao Museu do Camponês, em 2002.
Museu Nacional de História Natural Grigore Antipa – Şoseaua Kiseleff, 1 -
Era um dos museus mais bonitos e modernos, criado em 1834 e recentemente renovado e tendo até recebido um evento de tempo limitado chamado The Human Body, que tinha mais de 200 itens.
Museu Nacional de Mapas e Livros – Londra Street, 39 -
Eram três andares repletos de mapas de 1520 a 1800 em exibição, e o visitante recebia uma lupa na entrada para poder apreciar os mapas com o máximo de detalhes possível: cores, animações e detalhes incríveis. Era um museu de paciência, essencialmente. Grandes cartazes em inglês e romeno explicando os mapas em cada ambiente, embora as telas menores estivessem apenas em romeno. Os funcionários eram muito simpáticos e falavam inglês correto.
Museu Nacional George Enescu - Calea Victoriei, 141 -
Acreditava-se, erroneamente, ser a antiga casa do grande compositor romeno George Enescu. Esta notável casa de Secessão, foi construída para o proprietário de terras George Cantacuzino, em 1905, e muitos residentes mais antigos ainda se referiam a ela como o Palácio Cantacuzino. Enescu era um homem modesto, cuja casa principal ficava ao lado dos trilhos do Sinaia e morava num prédio menor, nos fundos do palácio principal, depois de se casar com a viúva de Cantacuzino. O palácio tornou-se propriedade do Estado em 1955, ano da morte de Enescu, e um ano depois foi inaugurado como um museu dedicado à sua vida e obra. Havia apenas três salas abertas ao público, exibindo memorabilia e artefatos da vida agitada do compositor mais famoso da Romênia.
Museu Pequena Paris – Lipscani Street, 41
Escondido no coração da Cidade Velha, estava um tesouro que levava os visitantes de volta à época de ouro de Bucareste. O museu estava situado em uma casa que pertenceu a uma família rica de ascendência grega. Originalmente inaugurado pelo mestre fotógrafo Eugen Ciocan, o museu era uma fusão entre uma galeria de antiguidades, um café e um estúdio fotográfico retrô. Foi projetado como uma fuga do mundo moderno e acelerado de volta a uma era da elegância e decadência. Celebrava a história de Bucareste, também conhecida como a Pequena Paris, e seus esplêndidos interiores homenageavam as duas principais influências que definiram Bucareste na época: a bizantina e a francesa. Circular pelos quartos enquanto se ouvia a música discreta de fundo e admirar cada peça vintage exposta, era uma experiência interessante e inesquecível.
Museu K. H. Zambaccian - Strada Muzeul Zambaccian, 21A -
Colecionador e crítico de arte, Krikor H. Zambaccian, criou uma das coleções de arte mais ricas e valiosas da Romênia. Para o realçar, na década de 1940, construiu uma casa especial, na qual hoje estavam expostos pinturas, esculturas, gráficos e móveis adquiridos ao longo de meio século. Tanto a coleção como a casa, foram doadas ao Estatuto Romeno em 1947, ocasião em que Zambaccian foi recebido entre os membros da Academia Romena. As obras de arte romenas ofereciam uma imagem condensada de seu desenvolvimento histórico, de Theodor Aman, Nicolae Grigorescu e Ioan Andreescu, através da obra de Ștefan Luchian, Nicolae Tonitza, Theodor Pallady e Gheorghe Petrașcu, a Corneliu Baba, Alexandru Phoebus ou Horia Damian. Esculturas de Brâncuși, Milița Petrașcu, Oscar Han, Cornel Medrea completavam este importante panorama da arte romena. Eles eram acompanhados por uma série de pinturas de mestres renomados como Cézanne, Picasso, Matisse, Bonnard, Utrillo e Marquet, únicos na Romênia.
Museu Técnico Nacional Professor Eng. Dimitrie Leonida - Parcul Carol, Strada General Candiano Popescu, 2 -
Fundado em 1909, por Dimitrie Leonida, foi inspirado no Museu Técnico de Munique, que visitou durante seus estudos no Instituto Politécnico, de Berlim. Em 1908, com as primeiras promoções de mecânicos e eletricistas de sua escola, primeiro na Romênia, Leônida colecionou os primeiros objetos para o Museu. O que havia de diferente no Museu de Leônida era o enfoque pedagógico do Museu, além da interatividade.
Museu Victor Babes - Street Andrei Mureșanu, 14A -
A residência do Dr. Victor Babeş, projetada no estilo eclético típico da década de 1920, estava localizada no lado norte de Bucareste. A casa foi construída entre 1928 e 1929 pelo filho do médico, Mircea Babeș, que foi diplomata da Romênia, em Varsóvia, Ottawa e Moscou. O Museu exibia todos os objetos que Victor Babeș se cercou durante o tempo que residiu no apartamento e que o Instituto que levava seu nome havia fornecido. Aqui o cientista viveu de 1887 até sua morte, em 1926. Em 1956, Mircea Babeș, seguindo o conselho dado por C.I. Parhon, um dos alunos de seu pai, doou o andar térreo da casa ao Estado romeno, com o objetivo de abrir um museu memorial. Mircea Babeș foi ele próprio responsável por este museu, até sua morte, em 1968. Em julho de 1986, Sofia Babeș, esposa de Mircea, deixava o primeiro andar da casa para a Prefeitura, em testamento. Assim, toda a Babeș House se tornou um museu e hoje era uma das residências mais interessantes em Bucareste. As visitas eram aberta ao público.
União de Museus – Mihail Viteazu, 12 - em Sibiu
Um dos prédios históricos que se encontravam dentro do recinto da pequena Sibiu era o Museu de Unirii ou da União. Era um prédio grande em dois andares, com construção em traços românticos, datado do final do século XIX, quando um evento histórico importante aconteceu: Proclamação da União da Transilvânia com o Reino da Romênia, no ano de 1918. Foi criado no ano de 1968 e era considerado um dos mais importantes do país. Em suas mais de cem salas exibia objetos arqueológicos, peças de numismática, uma exposição permanente de grupos étnicos no país, bem como todos os documentos e livros relacionados à história romena.
Palácio da Primavera
Não muito longe do Parque Herăstrău, no luxuoso bairro de Primăverii, havia uma parte atraente da história romena do século XX. Com excursões disponíveis mediante reserva com um dia de antecedência, o Palatul Primăverii era a elegante residência do notório ditador Nicolae Ceaușescu. Este palácio de 80 quartos foi construído na década de 1960 e contava com um jardim de inverno, adega, papel de parede de seda, arte valiosa, móveis luxuosos, banheiros com acessórios de ouro maciço, uma grande piscina e até um cinema. Entre os líderes mundiais recebidos, aqui esteve Richard Nixon, que tomou chá com Ceaușescu no palácio, em 1969.
Palácio Cotroceni - Boulevard Geniului, 1 -
Criado em 1895, para o primeiro Rei da Romênia, Carol I, ficava sobre uma colina que há muito tempo era um local de residência para os governantes da Romênia. Após a abdicação do último Rei, Michael I, em 1947, a propriedade passou a ser usada para receber Chefes de Estado visitantes. E desde o retorno da democracia, o Palácio se tornou a residência oficial do Presidente da Romênia. A ala mais antiga do prédio estava aberta ao público, com o Museu Nacional Cotroceni, mostrando o esplendor da biblioteca, apartamentos e salas de recepção, juntamente com uma enorme coleção de pinturas, esculturas, cerâmicas, artes gráficas, móveis, têxteis e objetos de vidro. Muitos desses itens eram das coleções pessoais da Rainha Maria da Romênia e do Rei Fernando I, na virada do século XX.
Palácio Patriarcal
Erguia-se no Monte Metropolitano, no local de um antigo Mosteiro que agora abrigava prédios de importância religiosa e histórica. Construído em 1908, o Palácio servia como centro de conferências, local de eventos e escritórios administrativos do Patriarcado Romeno. Visite o local para apreciar seu interessante design neoclássico e conheça outras atrações localizadas no morro próximo. A entrada era maravilhosa e foi projetada pelo arquiteto Dimitrie Maimarolu. Era um alpendre com colunas perístilo, dominado por seis grandes pilares de estilo jônico. Observe os capitéis esculpidos e o nome do palácio gravado na parede diretamente acima dos pilares. Coroando o telhado do Palácio, havia uma cópula encimada pela figura de uma águia. Visite outras referências, localizadas na Metropolitanate Hill, entre eles a atraente Catedral Patriarcal Romena, em estilo Brâncovenesc, construída pela primeira vez em 1650. Adornando a entrada estavam mosaicos de santos. No interior, havia uma coleção de afrescos, em estilo bizantino. O primeiro Primeiro-ministro da Romênia, Barbu Catargiu, foi assassinado em frente a essa Catedral, em 1862.
Parque Herăstrău
O maior parque de Bucareste fazia fronteira com a cidade ao norte, e grande parte de sua área era ocupada pelo lago Herăstrău, de 74 hectares. No Rio Colentina, esse grande corpo de água era parcialmente artificial, formado quando os pântanos ribeirinhos foram drenados, na década de 1930. O lago tinha um perímetro de seis quilômetros, preferido pelos corredores no verão, e se poderia alugar uma bicicleta perto da entrada principal ou fazer um passeio de barco, a partir do cais na costa sul. A pé, faça um desvio pela Insula Trandafirilor ( Ilha da Rosa ), descendo as avenidas das tílias e entrando no Jardim Japonês, plantado com cerejeiras que floresciam no início da primavera.
Palácio do Parlamento - Strada Izvor, 2-4 -
Era um prédio de magnitude absurda, o Palácio do Parlamento acolhia o Parlamento da Romênia, mas também guardava perfeitamente as megalomanias de Nicolae Ceaușescu. Com 365.000 metros quadrados, era considerado o maior prédio administrativo do mundo, destinado a residência, e apesar de conter salas de recepção, museus e escritórios do Governo e a sala do Parlamento, ainda esavaá com quase 3/4 vazios. O Palácio foi construído a um custo enorme, em termos de dinheiro, e onde muitas pessoas teriam morrido durante sua construção, na segunda metade da década de 1980. Era o ponto focal do pomposo redesenho de Ceaușescu, em Bucareste, após um terremoto em 1977, e tinha oito níveis subterrâneos e um bunker nuclear. Era possível avaliar o tamanho estupendo e completo deste prédio, visitando o Museu do Palácio, o Museu do Totalitarismo Comunista e o Museu Nacional de Arte Contemporânea, na ala oeste.
Praça da Revolução
Cenário de todo o tipo de instituições romenas, recebia esse nome dos violentos distúrbios de 1989, que depuseram Nicolae Ceaușescu e derrubaram a República Socialista da Romênia. Um prédio interessante para refletir por um momento, era o Ministério da Administração Interna, construído para o Comitê Central do Partido Comunista Romeno e, em 1989, Ceaușescu e sua esposa Elena fugiram de helicóptero desde o telhado, antes de serem julgados e executados no dia de Natal daquele ano. Outro evento marcante aconteceu aqui vinte anos antes, quando Ceaușescu anunciou a política de Independência da Romênia, em relação ao Kremlin, depois de condenar a invasão soviética da Tchecoslováquia.
Piata Unirii
Era uma estação de Metrô das linhas M1 , M2 e M3, localizada sob a Piata Unirii, no Setor Quatro, no centro da cidade. A estação de bondes e as paradas de ônibus estavam localizadas nas proximidades. Estabelecida no subsolo, a Estação Piața Victoriei possuia duas plataformas de passagem. A primeira, Piața Unirii 1 , possuia uma plataforma central ladeada pelos dois trilhos do trecho comum às linhas M1 e M3, estava localizado: entre as Estações Izvor , no sentido de Dristor 2 (linha M1) e Preciziei (linha M3), e Timpuri Noi , na direção de Pantelimon (linha M1) e Anghel Saligny (linha M3). O segundo, Piața Unirii 2 , também possuia uma plataforma central ladeada pelos dois trilhos da linha M2 , estava localizada entre as Estações Universitate, no sentido Pipera, e Tineretului, no sentido Berceni .
Primeira Escola Romena – em Brasov
Era um pequeno museu, instalado junto ao pátio da Igreja de São Nicolau, na localidade de Brasov. Destaque para a valiosa coleção de pinturas de Stefan Mitonescu.
U Arte Galeria - Bulevardul Iancu de Hunedoara, 8 - Uzin Business Center –
Era uma moderna e belíssima galeria de arte que reunia o melhor da atual safra de artistas romenos e de outros países do leste europeu.
Onde dormir
Bucareste era muito mais bonita do que se imaginava. A capital da Romênia não entrava no roteiro típico de um tour pela Europa, e muitos achavam que a cidade era perigosa. Bucareste era a capital de um país pobre, mas a entrada na União Européia e mudanças recentes no Governo, estavam começando a mudar o modus vivendi de sua população. A maioria das construções, era bonita e bem cuidada, tanto que a cidade já era conhecida como Pequena Paris.
Escolha se hospedar na região da Zona 1 do Metrô, onde ficava o centro da cidade e também porque seria mais fácil para a locomoção. Era no Setor 1 que ficava a maior concentração de hotéis, provavelmente por ser a área mais rica da cidade, especialmente o bairro de Dorobanti. A região Praça Universitate era muito bem situada, assim como toda a área da parte de acima, onde ficavam alguns parques, museus e igrejas. Prefira as acomodações que fiquem perto da Calea Victoriei ou ainda da Piata Romana.
O Setor 3 era o mais populoso da cidade e onde ficava a principal área para turistas: Lipscani, ou Old Town e a maior parte das atrações turísticas, os prédios mais bonitos e boa parte da animada vida noturna, com bares, restaurantes e boates.
Hotel Epoque – $$$ - Intrarea Aurora, 17 C -
Estava localizado no centro da cidade.Era uma espécie de boutique hotel, muito elegante, com quartos grandes, café da manhã excelente e um pessoal muito atencioso.
Hotéis Ibis –
Eram dois hotéis Ibis e por conta da fama da bandeira francesa do Grupo Accor, dispensavam qualquer comentário:
Ibis Bucarest Palatul Centre - Izvor Street, 82/84 e o
Ibis Bucharest Gare Du Nord - Calea Grivitei, 143 - Setor 1 -
Rembrandt Hotel - Smardan Street, 11 -
K+K Hotel Elisabeta - Strada Slanic, 26 -
Hotel Duke Romana - Dacia Boulevard, 33 –
Melhores Hostels
Book-a-rest Hostel –
Localizado no centro da cidade, próximo da Estação de Metrô Universitate e do centro histórico, tinha opções de quartos privativos e compartilhados para até 8 pessoas. A Recepção funcionava 24 horas e o WiFi estava disponível em todas as áreas.
Bucur`s Shelter -
Também no centro da cidade a poucas quadras do centro histórico, oferecia café da manhã e vaga de estacionamento gratuita. Era possível reservar um quarto privativo ou compartilhar seu espaço, num quarto com quatro beliches. A diária custava a partir de 15 euros.
X Hostel Bucarest –
Era o maior hostel da cidade, contava com uma guest house ao lado e um pub super badalado no porão. Ficava a 300 metros do centro histórico e 450 metros da Praça da União. Ao lado do Hostel, havia uma estação de Metrô. Os preços da diária variavam de 15 euros a 40, dependendo do tipo de quarto.,
Onde comer
Bar Oktoberfest – Sttrada Selari, 11/12 - Cidade Velha –
Era o mais puro agito. Frequentadíssimo pelos turistas, por sua enorme animação durante as 24 horas, de segunda a domingo. Nesse endereço funcionava a Oktoberfest 1 e 2, e no endereço J-15 da Estrada França, funcionava a Unidade 3, das 22.00 as 7.00h.
Café Klein - Strada Smârdan, 11 -
Era um pequeno restaurante recomendado para almoço, jantar ou lanches antes ou depois de passear pela Cidade Velha. Tinha uma acolhedora área externa com mesas, e coberturas de guarda-sol. O serviço era bom e também era um ótimo lugar para tomar uma cerveja e observar as pessoas passando.
Curu`cu Bere - Strada Stavropoleos 5 -
Era a Cervejaria mais antiga da Romênia. Tinha um restaurante grande e bonito, com arquitetura neo-gótica. O seu interior parecia uma igreja, por causa dos vitrais e do madeiramento. Além de cervejas e petiscos, oferecia o tradicional schnitzel, joelho de porco, linguiças e outros pratos típicos alemães. Era uma das melhores opções de restaurante da cidade.
Galletto - Strada Caderea Bastiliei, 78 –
Era um ristoranti italiano meio escondidinho, na avenida e muito bem frequentado pela população local e também pelos turistas bem informados.
Mega Mall Bucaresti - Bulevardul Pierre de Coubertin, 3-5 -
Era o shopping onde estavam alguns dos melhores restaurantes da cidade, inclusive algumas franquias tradicionais pelo mundo à fora, como a Mc Donalds e a Burger King . Um dos restaurantes recomendados era o Manufaktura The Coffee Shopque, além de cafeteria também servia comidas francesas e italianas.
Paul - Bulevardul Regina Elisabeta, 11 -
A famosa rede de padarias francesas estava presente em Bucareste. Por ser uma rede, era exatamente igual a Paul dos outros lugares, seja de Paris ou e outras cidades pelo mundo. Tinha praticamente os mesmo doces e sanduíches que nos outros lugares. Seja para tomar o café da manhã caprichado com croissant, pain au chocolat e outras delícias francesas, como para um almoço rápido e um lanche da tarde, um lanche no Paul, era um luxo!
Social 1 - Bulevardul Unirii 1 –
Era um dos restaurantes mais bem frequentados pelos locais. Os preços eram camaradas e a qualidade dos serviço dependia muito do humor do pessoal que atendia. Tinha umas mesas na parte externa de onde se tinha uma bela visão do prédio do Parlamento. Para o almoço, sempre oferecia um menu especial a um preço era de 5 a 8 Euros.

