BUCARESTE - Os Museus - Romênia - parte 2/3
Museus e alguns prédios históricos localizados fora da capital da Romênia
A Romênia tinha nada menos do que 75 museus, de vários tamanhos e abrangências, atendendo a todos os gostos dos locais e de visitantes em geral. Veja a seguir os que achamos mais interessantes de mencionar:
Ferestroika - Strada Ion Manolescu -
Era um projeto de museu único dedicado à vida familiar no comunismo, e oferecia uma experiência complexa, em que narrações históricas, gastronomia e entretenimento se misturavam. A verdadeira história de uma família e de seu apartamento de três quartos, era o ponto de partida de uma viagem em que os visitantes eram convidados a vivenciar o passado por algumas horas. O projeto era idealizado por uma jovem família interessada em criar experiências únicas que aproximassem as pessoas da história. O projeto não continha ideologia ou opinião política e era inteiramente dedicado a fins educacionais e culturais.
Coleções de Museu Nacional de Arte - Palácio Real - Praça da Revolução
Era um braço do Museu Nacional de Arte, ficava no Palatul Romanit, que remontava a 1822 e era uma casa particular antes de se tornar o Ministério das Finanças da Romênia. Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a absorção comunista, o prédio tornara-se um abrigo de arte confiscada das famílias ricas da Romênia. Existiam 44 coleções no total, mostrando quem era quem na arte romena, dos séculos XIX e XX. Alguns dos artistas elogiados eram Theodor Aman, Nicolae Grigorescu, Nicolae Tonitza, Gheorghe Petrașcu e Theodor Pallady. Também fascinante era o lapidarium, com fragmentos de arquitetura de locais como o Mosteiro Văcărești, derrubado por Ceaușescu, em 1986.
Mansão Filipescu Ceausescu - Calea Victoriei 151
Como fora a vida da alta sociedade, na capital romena, nos últimos séculos, podia ser respondido numa visita a esta casa-museu, onde se poderia encontrar mobiliário, coleções de louças, quadros, vestuário e acessórios de outros tempos. A mostra vinha até aos nossos dias, com peças como rádios e televisões antigos, para recordar os anos 80 e 90. Era uma exposição que atravessava várias décadas da sociedade romena. Na entrada, havia uma estátua do famoso Vlad Tepes, o Empalador (que diziam ser vampiro).
Museu Astra - Şoseaua Pavel D. Kiseleff, 28-30 -
Era um conjunto de museus, localizado em Sibiu, onde estavam o Museu da Cultura da Transilvânia, o Museu de Tradição Popular, o Museu de Etnografia e o Museu Saxon. Aqui era uma encruzilhada, etnograficamente falando, entre o povo romeno e os saxões que chegaram na Idade Média. Os romenos estabeleceram sua capital não muito longe, no Estado de Valachia. A Associação de Cultura ASTRA, começara a funcionar em 1897, para criar esses museus e preservar a rica herança do passado. Em Bucareste, mantinha o Museu do Povo, no Parque Herăstrău, que expunha o habitat de várias regiões da Romênia. Em Sibiu estava o Museu do Bosque de Dumbrava, a 3 km ao sul, e a casa de Hermes Piata Mica, que abrigava o Museu Internacional de Etnografia.
Museu da Corte Antiga - Franceza Street, 27/31- Cidade Velha -
As ruínas da casa onde morara Vlad Tepes, permitiam ver uma série de fragmentos e objetos muito interessantes desse personagem, que marcara época na história do país romeno. A Corte ficara praticamente destruída, durante o grande incêndio que devastou a cidade, em 1718, e pelo terremoto que posteriormente golpeara novamente Bucareste. Após essas duas grandes catástrofes, pensaram que a Corte Real havia desaparecido completamente. No entanto, depois dos trabalhos de escavações, encontraram restos significativos do prédio e começaram sua recuperação.
Museu Drácula - Bulevardul Hristo Botev, 38 -
Estava localizado no pequeno vilarejo de Arefu, no Condado de Curtea de Arges, a cerca de 180 km de Bucareste. Foi onde o Vlad III Dracul, que era Conde, mas fazia papel de Príncipe, defendia seu território contra ataques do Império Otomano, no século XV. Na época, ele era Governador da Valáquia, uma Província que ocupava quase todo o sul da Romênia. Apesar de ter resistido bravamente durante anos – o que evitara que os turcos avançassem por aquela região da Europa – ele acabara sendo derrotado pelos otomanos. Mas não sem antes ter matado, de forma cruel, dezenas de milhares deles, e construído uma reputação tão eterna quanto a pós-vida de um vampiro.
Essa história de sugar o sangue e a vitalidade dos outros, era uma velha lenda que existia desde a antiguidade. Não dava pra saber se algum dia a prática deixara de ser lenda. Se dependesse de Vlad III, a mania de chupar sangue alheio continuaria fazendo parte da ficção. Ele era cruel, era verdade mas sua prática favorita era o empalamento, que funcionava assim: pegava-se uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros e introduzia em posição vertical no ânus do inimigo e o assistia deslizar lentamente estaca abaixo até a morte por horas ou dias. Muita gente morrera desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos que se manifestavam contra a Corte. A fama era tanta que o Conde ganhara um sobrenome-apelido: Tepes– literalmente empalador, em romeno.
Museu das Vitimas do Comunismo e da Resistência - Strada Corneliu Coposu, 4 -
O Museu Sighet, era um daqueles lugares que ajudavam a entender um pouco mais a história recente do mundo. Assim como o S21, no Cambodja, era um museu que mostrava os horrores da repressão do comunismo contra seu povo. Era uma antiga prisão e seus três andares e jardins, formavam um museu surpreendente e onde se podia permanecer por pelo menos umas horas. A prisão de Sighet era onde foram interrogados, presos e executados vários intelectuais e cidadãos da Romênia. No térreo se podia ver os rostos de milhares de cidadãos romenos e nos demais andares, havia um exemplo de como era a vida daqueles dias de repressão sob o regime comunista, tão almejado nos dias de hoje pelos desinformados e mau caráter, que habitam vários países pelo mundo à fora, como aqui em nosso Brasil.
Museu de Armas Medievais – em Mures
Cercado pelo misticismo e lendas, era uma das atrações turísticas mais visitadas. Ficava junto a Praça da Cidadela, perto da Torre do Relógio. Era famoso por ser o lugar onde Vlad Tepes ( o vampiro ) nascera em 1431, e vivera na companhia de seu pai até atingir os quatros de idade. Era uma casa de três andares, com fachada ocre e forjado dragão de ferro na porta principal. O piso térreo era um restaurante, enquanto o primeiro andar abrigava o Museu de Armas, reunindo todos os tipos de armas medievais utilizadas ao longo dos séculos, bem como um retrato a óleo de Michael Freiherr von Melas, o General das tropas austríacas que lutaram contra o Exército de Napoleão. Abria de terça a domingo, das 10.00 as 15.30h.
Museu de Armas Medievais – em Mures
Cercado pelo misticismo e lendas, era uma das atrações turísticas mais visitadas. Ficava junto a Praça da Cidadela, perto da Torre do Relógio. Era famoso por ser o lugar onde Vlad Tepes ( o vampiro ) nascera em 1431, e vivera na companhia de seu pai até atingir os quatros de idade. Era uma casa de três andares, com fachada ocre e forjado dragão de ferro na porta principal. O piso térreo era um restaurante, enquanto o primeiro andar abrigava o Museu de Armas, reunindo todos os tipos de armas medievais utilizadas ao longo dos séculos, bem como um retrato a óleo de Michael Freiherr von Melas, o General das tropas austríacas que lutaram contra o Exército de Napoleão. Abria de terça a domingo, das 10.00 as 15.30h.
Museu de Arte da Romênia – Piazza da Revolução -
Estava localizado no Palácio Real, no centro de Bucareste. Possuia coleções de arte romena medieval e moderna, bem como uma coleção internacional, montada pela Família Real romena. A exposição Sombras e Luz, decorrera de 15 de julho a 2 de outubro de 2005. Com quatro séculos de arte francesa, foi a maior exposição de pintura francesa na Europa Central e Oriental, desde 1945. Foram exibidas 77 obras, incluindo obras-primas de pintores como Poussin, Chardin, Ingres, David, Delacroix, Corot, Cézanne, Matisse, Picasso e Braque.
Museu de História e Arqueologia Nacional - em Constance
Conhecido como a Casa dos Leões, estava Instalado em prédio do final do século XIX, era uma mistura de estilos arquitetônicos: pré-românico e genovês, e suas quatro colunas estavam decoradas com imponentes leões esculpidos. Durante a década dos anos 30 do século XX, seus elegantes salões foram a sede do alojamento maçônico de Constance. O conteúdo do museu era considerado o mais importante da Romênia.
Museu de Arte Popular -
Estava instalado na casa de um antigo médico, Professor Dr. Nicolae Minovic, que conservava peças que contavam histórias: roupas, louças (a mesa estava posta como antigamente), quadros e um jardim maravilhoso propondo uma pausa para relaxar. Este pequeno museu estava localizado na torre da Fortaleza de Calnic. Tinha dois espaços, e graças a um Curador muito dedicado, estava muito bem apresentado. A entrada para toda o conjunto da igreja, forte e museu custava 5 RON por adulto.
Museu de Coleções de Arte - A bela Casa Romanit -
Ficava na rua da Victóriei, descendo desde o Metrô da Praça da Vitória, a uns 10 minutos a pé, seguindo à direita. O mais interessante, além do museu, era a bela Casa Romanit, um palácio do começo do século XIX, que fora ampliada e concluída por volta de 1840. Fora construída pelo milionário grego Grigore Romanit, e tornara-se um dos prédios mais luxuosos da rua. Tinha fama, entre a alta sociedade romena, pelo esplendor das suas festas e recepções. A base do museu, vinha de várias coleções de arte pessoais, obras de arte orientais, artistas romenos e europeus, oferecendo a oportunidade de conhecer por dentro uma das casas romenas mais bonitas daquela época de esplendor, ao final do século XIX.
Museu de História Natural Grigore Antipa - Şoseaua Pavel D. Kiseleff, 1-
Nomeado após o homem que estava no comando, por mais de 50 anos, no início do século XX, este museu de história natural recebera uma grande atualização há alguns anos e fora reaberto em 2011. As exposições multimídia e interativas, agora andavam de mãos dadas com os esqueletos clássicos de dinossauros, taxidermias e dioramas, muitos dos quais foram criados por Antipa, décadas atrás. No porão, havia uma exposição abrangente sobre a biodiversidade da Romênia, enquanto no térreo apresentava com todos os principais ecossistemas da superfície da Terra.
Museu de Ícones Religiosos - Sibiel -
Ficava ao lado da Igreja Ortodoxa, da aldeia de Sibiel. Tinha em especialmente uma grande coleção de ícones em vidro. Enquanto a maioria dos ícones religiosos, eram feitos em madeira, em técnicas de vidro que foram criados na região da Trasilvânia, Mures e Fagaras. Os padrões eram muito específicos para cada região, e no museu se poderia ver mais de 600 ícones, alguns vindos da Bucovina, Áustria e outros países. Os ícones da Transilvânia eram os mais antigos, e eram bem pequenos, como uma pequena foto. Aproveite para visitar a igrejinha que ficava ao lado.
Museu Dimitre Gusti National Village - Şoseaua Kiseleff, 28-30 -
Era um museu a céu aberto, onde estavam as casas tradicionais da Romênia e também igrejas. Era possível visitar todas e algumas tinham as portas abertas e em seu interior se podia ver o mobiliário e peças do vestuários típicos.
Museu do Banco Nacional da Romênia – Rua Doamnei, 8 -
Estava no mesmo prédio da sede do Banco, por isso as medidas de segurança eram rigorosas. Para visitar era preciso enviar um e-mail para muzeul@bnro.ro onde especificaria a data que desejava visitar e a hora. Abria de segundas a sextas-feiras e horário de visitas eram das 10.00 as 12.00h e das 14.00 as 16.00h. Era preciso apresentar o Passaporte ou Carteira de Identidade.
Museu do Chocolate – Lipscani Street, 69 - Soseaua Orhideelor no 14 Sector 6 – Cidade Velha -
Eram dois ambientes rotulados de Museu do Chocolate. Entretanto, estavam mais para lojinhas de chocolates do que para museu. Em Bariloche, na Argentina, uma visita a loja da Havanna, causava mais impacto do que estes dois aqui em Bucareste.
Museu do Esporte - Marasti Boulevard, 20A - Sector 1 -
Era um pequeno e ainda novo museu, focado nas atividades esportivas pelo mundo. Tinha uma Cafeteria no térreo, que agradava os visitantes.
Museu do Futuro - Strada Ghica Ion, 11 –
Embora este conceito e esta galeria fossem uma novidade na cena artística de Bucareste, o Museu do Futuro provava ser bem sucedido desde a sua primeira exposição. Localizado no Centro Tcheco da cidade, o salão onde as exposições eram exibidas, tinha uma longa história de ser usado como uma sala de projeção ou festa - lugar que ajudara este lugar a se tornar um dos centros culturais mais populares da cidade. Destaque para a qualidade requintada das obras de arte e a forma engenhosa como as quais as obras foram instaladas.
Museu do Kitsch Romeno - Covaci, 6 - Cidade Velha -
Castelos e museus de arte poderiam ser encontrados em qualquer outra cidade, mas este lugar é realmente único e devia ser uma visita obrigatória.
Museu dos Mosaicos – em Constance -
Desde 1977, a parte antiga da cidade de Constace, se orgulhava em ter um museu com diversos exemplares da época romana, que ia do I ao III Século a.C. Eram jóias feitas pelos Dácios, afrescos com Centauros e a Glycon (uma cobra com um antílope na cabeça – símbolo de proteção para a família). Um grande mosaico do Século III fora descoberto ali em 1962, e fazia parte de uma calçada para a área comercial da cidade, possuía 6 cores e estava em bom estada de conservação, tanto que hoje poderia ser visitado através de uma plataforma, localizada bem próximo ao museu. Abria diariamente das 09.00 as 17.00 ( e até as 20.00 no meses de verão ). Visita aos mosaicos: de terça a domingo das 10.00 as 18.00h e a entrada era livre.
Museu dos Sentidos – Boulevard General Vasile Milea, 4 -
Inaugurado em janeiro de 2018, tinha os mesmos criadores que o museu com o mesmo tema em Praga. O visitante experimentaria desafios, tanto para o corpo como para a mente, observará, sentirá e será transportada em um mundo alucinante, onde as ilusões de ótica tornavam o impossível factível. Cerca de 40 exposições eram colocadas em 12 quartos, e um deles proporcionava uma viagem através de espaços, entrando por um túnel escuro. Havia muitas exposições interessantes e uma delas era a exposição Head on a platter, onde com a ajuda de uma ilusão de óptica, poderia ver seus parceiros ou outros visitantes com a cabeça em um prato colocado sobre uma mesa. Outra exposição era a Changing faces hedge. A Sala Invertida iria desafiar os seus sentidos, e se isto não fosse o suficiente, a Sala Infinita certamente o faria. Todas estas exposições eram verdadeiramente fascinantes, mas a que despertava maior atenção era a Caleidoscópio.
Museu Etnográfico Franz Binder – Casa Hermés - Praça Mica -
Era filial do Museu Nacional ASTRA. Inaugurado em 1993, este era o único museu romeno que se propunha estudar e valorizar o patrimônio etnográfico fora da Europa. Apresentava coleções exóticas e relatos entre os séculos XIX e XX, formados por doações da Sociedade de Ciências Naturais de Sibiu e particulares. Os objetos vinham do norte da África, do Vale do Nilo, Japão, Brasil e da Austrália.
Museu Ferroviário - Calea Griviței, 193B - Bucareste -
Forfa inaugurado em 1939, mas quase fora destruído na Segunda Guerra Mundial, juntamente com a Estação Ferroviária do Norte, que fora um dos principais alvos da capital romena para os aviões aliados, antes que a Romênia saísse da guerra e começasse a lutar contra os nazistas em 1944. Reabrira em 1953, em novo local, e no início a exposição ficava na área de Giulesti, perto da nova sede e fora fechado mais uma vez em 1968, para ser reaberto novamente um ano depois, quando a Romênia comemorava 100 anos da abertura de sua primeira ferrovia, entre Bucareste e Giurgiu. Em 1876, o Rei Carol, o primeiro monarca da Romênia moderna, observara que demorava cerca de uma hora para ir da capital até Giurgiu, de trem, na nova rota aberta, e determinara alterações que resultaram praticamente em nada.
Museu Judaico -
Estava localizado na antiga Templul Unirea Sfanta (Estados Templo Sagrado), a Sinagoga que sobrevivera à Segunda Guerra Mundial e proporcionava uma ampla cobertura da história dos judeus na Romênia. As exibições incluiam uma enorme coleção de livros escritos, publicados, ilustrados ou traduzidos por judeus romenos; um arquivo sério da história da judiaria romena; uma coleção de pinturas de judeus romenos que, embora relativamente pequena, consistia em obras de um calibre digno de um importante museu de arte, muitas das quais encontravam-se no Museu Nacional de Arte; memorabilia de teatros judeus, incluindo o State Jewish Theatre; uma exibição dedicada ao Sionismo; uma pequena exposição de pôsteres e folhetos anti-semitas; duas salas de um lado, uma lidando com o Holocausto era do ponto de vista histórico, a outra um Memorial do Holocausto; discussão de tratamento favorável e desfavorável dos judeus, por vários governantes históricos da Romênia; em suma, um museu dedicado a examinar seriamente a história de um determinado grupo étnico dentro de uma sociedade.
Em contraste com seu equivalente húngaro, em Budapeste, este não era um museu que via o êxodo da maioria dos judeus sobreviventes do país para Israel, como uma culminação: este museu estava mais focado no que isso significava para aqueles que permaneceram, o que era o contribuição contínua dos judeus para a cultura romena, o que fora, o que era e qual seria o papel dos judeus na Romênia dos dias atuais.
Museu Memorial Nottara - Boulevardul Dacia, 105 -
Era dedicado a Constantin I. Nottara, um ator romeno e uma das figuras mais importantes da história do teatro nacional na Romênia. A coleção do museu estava exposta em dois andares do prédio.
Museu Militar Nacional - Strada Mircea Vulcanescu, 125-127 -
Preservava as armas de guerra e navios-tanque, do período antigo. Havia algumas esculturas lembrando soldados famosos que lutaram e sacrificaram suas vidas pelo bem do país.
Museu Nacional Brukenthal - Sibiu
Tinha sua sede na praça principal da cidade, a Piata Mare, mais exatamente no antigo palácio de Samuel von Brukenthal. Ele fora Governador da Transilvânia, quando reinava a Dinastia dos Habsburgo, e começara a colecionar obras de arte e objetos de valor histórico, no final do século XVIII. As coleções foram exibidas ao público em 1817, sendo considerada a mais antiga fundação privada no país. Era um conjunto de seis museus, localizados em vários locais, em Sibiu. As Galerias de Arte estavam dentro do Palácio Brukenthal, onde havia mais de 1.200 pinturas e esculturas dos grandes mestres europeus, do século XV ao século XVIII. O palácio também abrigava uma biblioteca, com 300 mil documentos bastante valiosos. Os demais museus, eram o Museu de História e de Farmacologia, instalado na farmácia mais antiga da cidade.
Museu Nacional da Aldeia Dimitrie Gusti - Şoseaua Pavel D. Kiseleff, 28-30 -
Todo o lado oeste do Parque Herăstrău era confiado a um enorme museu ao ar livre, com mais de 270 autênticos prédios históricos. Feitos de pedra, madeira ou espiga (argila e palha), foram desmontados e reunidos neste local, vindos de todos os cantos do país, de Banat, no Oeste, da Moldávia, no leste, e da Transilvânia, no centro. Cada região tinha seu estilo, sejam as paredes pintadas com cores vivas, desde o Delta do Danúbio até os portais esculpidos de Berbeşti, no centro da Romênia. O museu fora fundado pelo sociólogo Dimitrie Gusti, em 1936 e suas casas mais antigas datavam do século XVIII. Cada casa também possuia uma explicação gravada de seu estilo e região, disponível em inglês.
Museu Nacional da Aviação Romena - Fabrica de Glucoza Street, 2-4 - Sector 2 –
O museu incluia aviões/helicópteros, recolhidos no exterior e dois grandes salões em seu interior. Existiam várias instalações de radar e lançadores de foguetes, mas fora da coleção de lutadores Mig, era algo para ver com a estrela, um caça supersônico MiG 29 sniper, capaz de Mach 2. 25. Dentro estavam exposições da história dos aviadores romenos e no hall 2 havia exposições mais modernas. Havia também uma coleção de helicópteros Jetpacks e monopostos. Para quem gostasse de aviões, este era o lugar a ser visitado. Fácil de chegar, pegue a linha azul para Pipera. Fora da Estação, vire à esquerda e pegue a primeira à esquerda, na Strada George Constantinescu. No final desta curva à direita, e caminhe até a junção, o Museu ficava à direita.
Museu Nacional de História da Romenia - Calea Victoriei, 12 -
Ao visitar, irá se deparar com a coluna de Trajano, o Conquistador da Dácia — ou seja, a Romênia antes da chegada das legiões romanas. O Trajano apresentava-se nu, segurava nos braços a Loba Capitolina e o Draço, a insígnia de guerra dos Dácios. A estátua dividia opiniões: havia quem a apreciasse e havia quem a detestasse. No interior, a Sala dos Tesouros Históricos, uma caverna cheia de ouro e prata: moedas, taças, colares, pulseiras, tiaras, máscaras, elmos, desde o tempo dos Dácios, até ao século XIX. Em outra grande sala, uma cópia da Coluna de Trajano, que de certa forma expunha o registro da formação da Romênia.
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Setor 5 – Bucareste -
A história da arte contemporânea romena era apresentada com igual ênfase nas dimensões documental e artística, na produção da cultura e no contexto que a determinava, na exposição dedicada à coleção permanente do MNAC, Seeing History 1947 - 2007, localizada no primeiro andar do museu. Assim, a história contemporânea e a história da arte da Romênia entravam em diálogo, através da exibição sistemática de uma das coleções de museus mais ecléticas do país. Herdada principalmente de outras instituições e refletindo, até 1990, os mecanismos de compra das antigas estruturas de propaganda cultural comunista, a coleção MNAC era capaz de contribuir para uma visão diferenciada da vida artística romena, de uma perspectiva orientada não apenas pelos critérios de valor, mas também por uma visão geral do contexto social, econômico e político.
Museu Nacional de Arte da Romênia – Callea Victoriei, 49 -
Localizado no imponente Palácio Real de Bucareste, abrigava as coleções de arte romena medieval e moderna, além de uma excelente coleção de arte européia. Reunia uma atrativa coleção artística e que os amantes de arte desfrutariam muito, percorrendo cada uma de suas salas para conhecer sua beleza e história. Depois que o Rei Michael I abdicou, após a Segunda Guerra Mundial, o Palácio Real Neoclássico, na Praça da Revolução, tornara-se a sede do Museu Nacional de Arte da Romênia. As coleções foram danificadas durante a revolução de 1989, mas ainda havia um banquete para os amantes de arte, nas galerias de arte européia, arte medieval romena e arte romena moderna. A seção européia tinha muitos grandes nomes como Lucas Cranach, o Velho, Jan van Eyck, El Greco, Tintoretto, Peter Paul Rubens, Monet e Sisley. Veja também alguns artistas romenos, como os pós-impressionistas Nicolae Tonitza e Ștefan Luchian, e o surrealista Victor Brauner.
Museu Nacional de Geologia - Şoseaua Kiseleff, 2
O primeiro museu fora fundado em 1864, pelo estudioso romeno, Gregoriu Stefanescu, na Universidade de Bucareste, Professor Fuchs, de Viena que fora o primeiro a ajudar o novo museu com doações Klippstein. Em seguida, mais de 1500 minerais vieram de St Petersburg. Em 1906 surgia o Instituto Geológico da Romênia. Por decreto assinado pelo Rei Carol I, o Instituto permitiria que os visitantes pudessem ver as rochas e minerais no museu, após 1906. O prédio tivera que ser consolidada após 1977 e todas as coleções foram alojadas em outras instituições. Haviam 86 exposições única sobre a história geológica do território romeno, cerca de 30 exposições sobre a natureza da Terra e mais de 10 coleções sobre minerais, também encontrado na Romênia.
Museu Nacional de História da Romênia - Calea Victoriei, 12 -
O prédio que servia de sede do Serviço Postal da Romênia, hospedava o Museu Nacional de História, desde os anos 1970. A coleção era mista, mas continha muitas coisas interessantes. Uma era uma reprodução completa do friso, na coluna de Trajano, em Roma. Também valia ver o Pietroasele Treasure, composto por 12 objetos de ouro góticos da cultura Chernyakhov, criados no final do século IV. Por fim, havia o tesouro romeno no porão, com pedras preciosas usadas por Maria da Romênia (neta da Rainha Vitória), bem como as jóias da Coroa, entre as quais cetros, coroas e espadas cerimoniais.
Museu Nacional do Camponês Romeno - Soseaua Kisselef, 3 -
Abrigando uma coleção de mais de 100 mil objetos têxteis (especialmente trajes), ícones, cerâmicas e outros artefatos da vida camponesa romena, era um dos principais museus de artes e tradições populares da Europa, designado Museu Europeu do Ano, em 1996. Fundado em 1906 e originalmente administrado por Alexandru Tzigara-Samurcaş, fora reaberto em 5 de fevereiro de 1990, apenas seis semanas após a queda e execução de Nicolae Ceauşescu. Durante a era comunista, o prédio abrigava um museu que representava o Partido Comunista do país; o porão ainda mantinha uma sala dedicada a uma exibição irônica de alguns artefatos daquele museu anterior. Inicialmente concebido como um museu de arte romena, fora projetado por Nicolae Ghica-Budești e construído entre 1912 e 1941. O prédio era considerado monumento histórico, sendo confundido com a sede do Partido Nacional dos Camponeses.
Museu Nacional George Enescu - Cantacuzino Palace - Calea Victoriei, 141 -
Uma das propriedades mais bonitas de Bucareste era o Palácio Beaux-Arts/Art Nouveau, concebido para o Primeiro Ministro Gheorghe Grigore Cantacuzino, no início do século XX. Desde a rua, os elementos que se notava eram o dossel exagerado de ferro e vidro e os dormentes no telhado da mansarda. O prédio tinha uma conexão oblíqua com o célebre compositor da Romênia, George Enescu, já que o filho de Gheorghe Grigore Cantacuzino fora inicialmente casado com a futura esposa de Enescu, que se casou com o compositor, depois que ele falecera. Desde 1956, existia um pequeno museu dedicado a Enescu, em algumas salas do palácio, com objetos pessoais, instrumentos, pôsteres e fotografias.
Museu Nacional de História Natural Grigore Antipa – Şoseaua Kiseleff, 1 -
Era um dos museus mais bonitos e modernos, criado em 1834 e recentemente renovado e tendo até recebido um evento de tempo limitado chamado The Human Body, que tinha mais de 200 itens.
Museu Nacional de Mapas e Livros – Londra Street, 39 -
Eram três andares repletos de mapas de 1520 a 1800 em exibição, e o visitante recebia uma lupa na entrada para poder apreciar os mapas com o máximo de detalhes possível: cores, animações e detalhes incríveis. Era um museu de paciência, essencialmente. Grandes cartazes em inglês e romeno explicando os mapas em cada ambiente, embora as telas menores estivessem apenas em romeno. Os funcionários eram muito simpáticos e falavam inglês correto.
Museu Nacional George Enescu - Calea Victoriei, 141 -
Acreditava-se, erroneamente, ser a antiga casa do grande compositor romeno George Enescu. Esta notável casa de Secessão, foi construída para o proprietário de terras George Cantacuzino, em 1905, e muitos residentes mais antigos ainda se referiam a ela como o Palácio Cantacuzino. Enescu era um homem modesto, cuja casa principal ficava ao lado dos trilhos do Sinaia e morava num prédio menor, nos fundos do palácio principal, depois de se casar com a viúva de Cantacuzino. O palácio tornara-se propriedade do Estado em 1955, ano da morte de Enescu, e um ano depois foi inaugurado como um museu dedicado à sua vida e obra. Havia apenas três salas abertas ao público, exibindo memorabilia e artefatos da vida agitada do compositor mais famoso da Romênia.
Museu Pequena Paris – Lipscani Street, 41 -
Escondido no coração da Cidade Velha, estava um tesouro que levava os visitantes de volta à época de ouro de Bucareste. O museu estava situado em uma casa que pertencera a uma família rica, de ascendência grega. Originalmente inaugurado pelo mestre fotógrafo Eugen Ciocan, o museu era uma fusão entre uma Galeria de Antiguidades, um Café e um estúdio fotográfico retrô. Fora projetado como uma fuga do mundo moderno e acelerado de volta a uma era da elegância e decadência. Celebrava a história de Bucareste, também conhecida como a Pequena Paris, e seus esplêndidos interiores homenageavam as duas principais influências que definiram Bucareste na época: a bizantina e a francesa. Circular pelos quartos enquanto se ouvia a música discreta de fundo e admirar cada peça vintage exposta, era uma experiência interessante e inesquecível.
Museu K. H. Zambaccian - Strada Muzeul Zambaccian, 21A -
Colecionador e crítico de arte, Krikor H. Zambaccian, criara uma das coleções de arte mais ricas e valiosas da Romênia. Para o realçar, na década de 1940, construira uma casa especial, na qual hoje estavam expostos pinturas, esculturas, gráficos e móveis adquiridos ao longo de meio século. Tanto a coleção como a casa, foram doadas ao Estatuto Romeno, em 1947, ocasião em que Zambaccian fora recebido entre os membros da Academia Romena. As obras de arte romenas ofereciam uma imagem condensada de seu desenvolvimento histórico, de Theodor Aman, Nicolae Grigorescu e Ioan Andreescu, através da obra de Ștefan Luchian, Nicolae Tonitza, Theodor Pallady e Gheorghe Petrașcu, a Corneliu Baba, Alexandru Phoebus ou Horia Damian. Esculturas de Brâncuși, Milița Petrașcu, Oscar Han, Cornel Medrea completavam este importante panorama da arte romena. Eles eram acompanhados por uma série de pinturas de mestres renomados, como Cézanne, Picasso, Matisse, Bonnard, Utrillo e Marquet, únicos na Romênia.
Museu Técnico Nacional Professor Eng. Dimitrie Leonida - Parcul Carol, Strada General Candiano Popescu, 2 -
Fundado em 1909, por Dimitrie Leonida, fora inspirado no Museu Técnico de Munique, que visitara durante seus estudos no Instituto Politécnico, de Berlim. Em 1908, com as primeiras promoções de mecânicos e eletricistas de sua escola, primeiro na Romênia, Leônida colecionava os primeiros objetos para o Museu. O que havia de diferente no Museu de Leônida era o enfoque pedagógico do Museu, além da interatividade.
Museu Victor Babes - Street Andrei Mureșanu, 14A -
A residência do Dr. Victor Babeş, projetada no estilo eclético típico da década de 1920, estava localizada no lado norte de Bucareste. A casa fora construída entre 1928 e 1929 pelo filho do médico, Mircea Babeș, que fora diplomata da Romênia, em Varsóvia, Ottawa e Moscou. O Museu exibia todos os objetos que Victor Babeș se cercara durante o tempo que residira no apartamento e que o Instituto que levava seu nome havia fornecido. Aqui o cientista vivera de 1887 até sua morte, em 1926. Em 1956, Mircea Babeș, seguindo o conselho dado por C.I. Parhon, um dos alunos de seu pai, doara o andar térreo da casa ao Estado romeno, com o objetivo de abrir um museu Memorial. Mircea Babeș fora ele próprio responsável por este museu, até sua morte, em 1968. Em julho de 1986, Sofia Babeș, esposa de Mircea, deixava em testamento o primeiro andar da casa para a Prefeitura, assim toda a Babeș House se tornara um museu e hoje era uma das residências mais interessantes em Bucareste. As visitas eram aberta ao público.
União de Museus – Mihail Viteazu, 12 - em Sibiu -
Um dos prédios históricos que se encontravam dentro do recinto da pequena Sibiu era o Museu de Unirii ou da União. Era um prédio grande em dois andares, com construção em traços românticos, datado do final do século XIX, quando um evento histórico importante acontecera: Proclamação da União da Transilvânia com o Reino da Romênia, no ano de 1918. Fora criado no ano de 1968, e era considerado um dos mais importantes do país. Em suas mais de cem salas exibia objetos arqueológicos, peças de numismática, uma exposição permanente de grupos étnicos no país, bem como todos os documentos e livros relacionados à história romena.