BRUXELAS - Os museus e afins - 3/3

Instituto Real Belga de Ciências Naturais – Rue Vautier, 29 -
Suas peças mais importantes são 30 esqueletos fossilizados Iguanodon, que foram descobertos em 1878, no município belga de Bernissart. Uma peça famosa é o osso Ishango, que foi descoberto em 1960, por Jean de Heinzelin de Braucourt. O espaço do museu é gigante e possui diversas salas dedicadas a exposições permanentes e temporárias. Uma das salas mais famosas do museu é o salão do dinossauro que atualmente é considerado o maior mundo, dedicado aos dinossauros, no qual estão expostos vários esqueletos, inclusive do Dinossauro Iguanodon. Além da seção de pré-história, há a seção dos insetos no qual há milhares de espécies.
Para quem gosta de mineralogia, a coleção de minerais e pedras mostra gemas, uma pedra lunar e meteoritos (incluindo os três encontrados na Bélgica). Como a coleção do Museu é enorme, com mais de 30 milhões de itens entre materiais para fins de pesquisa e de exposição, reserve várias horas de seu dia, para circular pelo Museu que é totalmente moderno e interativo. Aberto de terça a sexta das 09.30 às 17.00h. Aos sábado e domingo, das 10.00 às 18.00h. O ingresso custa € 10 para adultos. Estudantes e sênior € 8,50. Jovens de 6 a 17 anos acompanhados de um adulto € 7 e para crianças até cinco anos a entrada era gratuita.
Museu Belga da Maçonaria – Rue de Laeken, 73 -
As caminhadas guiadas projetadas pelo museu permitem que os visitantes descubram o papel freqüentemente vanguardista, desempenhado pelos maçons na vida política, econômica, social e cultural da cidade e da região de Bruxelas. O Museu corresponde a um desejo de abertura por parte de uma associação conhecida pela sua discrição. Procura, através de mostras temáticas e didáticas, e com o objetivo de informar e estimular a reflexão, tornar a abordagem maçônica compreensível para todos. O Museu está instalado num prédio neoclássico do Hôtel Dewez, e expõe objetos de decoração, ourivesaria, louça e livros desde o século XVIII até aos nossos dias, testemunhos e signos da memória que ilustram o desenvolvimento histórico, o funcionamento, as idéias e a atualidade estruturas da Maçonaria.
Museu BELvue - Place des Palais, 7 -
A democracia, prosperidade, solidariedade, pluralismo, migração, línguas e a Europa: estes são os temas usados pelo Museu BELvue para ajudá-lo a descobrir a Bélgica. Cada um é desenvolvido por meio de depoimentos atuais e, em seguida, rastreado ao longo da história. Veja a galeria onde há mais de 200 objetos, cada uma formando uma memória tangível da Bélgica. Aqui estão apenas alguns exemplos: uma litografia de Magritte, uma motocicleta, vasos de cristal de Val Saint-Lambert e uma bola de futebol autografada pelos Red Devils. A entrada era gratuita todas as quartas-feiras a partir das 14.00h.
Museu Casa de Erasmo – Rue de Formanoir, 31 - Anderlecht
Uma das casas góticas mais antigas de Bruxelas abriga uma coleção de pinturas de Holbein a Bosch e Matsys, com vários livros de antiguidades e um jardim filosófico. Nesta bela casa construída no virar do século XVI, transformada em museu em 1932 e classificada como prédio histórico em 1937, encontra-se um conjunto de mobiliário, obras de arte, gravuras, livros e arquivos que permitem uma visão única de vários momentos na história européia: o reinado de Carlos V, o Renascimento, ascensão do humanismo, o desenvolvimento da impressão e os conflitos religiosos emergentes. O museu preserva edições raras e antigas dos escritos de Erasmo, bem como uma coleção de pinturas dos séculos XV e XVI. Em exposição estão um retrato de Hans Holbein, um esboço de Albrecht Dürer, uma pintura atribuída a Quinten Metsys, a Tentação de Santo António, de Pieter Huys, um presépio na tradição de Gérard David e, sobretudo, A Adoração dos Magos, um tríptico de Hieronymus Bosch, anteriormente mantido na Igreja Colegiada dos Santos Pedro e Guidon. Erasmo hospedou-se nesta casa em 1521 onde a vida intelectual e privada deste grande filólogo e teólogo transparece através de pinturas, livros antigos e um jardim filosófico.
Museu da Arte Desenhada – Rue des Sabies, 20 -
O Museu de Arte em Quadrinhos homenageia os criadores e heróis da 9ª Arte, há 30 anos. As exposições permanentes são regularmente renovadas com um programa diversificado de exposições temporárias permitem aos visitantes descobrir as inúmeras vertentes da arte da banda desenhada. Personagens famosos abrem caminho para novas aventuras, um encontro com um mundo onde a criatividade não tem limites. Aprimorado por uma excepcional casa Art Nouveau, o Museum é tanto uma homenagem aos pioneiros quanto um vislumbre da arte contemporânea dos quadrinhos. Aberto de terça a domingo das 10.00 às 18.00h.
Casa da História Européia – Rue Belliard, 135 -
É um museu contemporâneo que envolve os visitantes na descoberta de experiências partilhadas da história européia e das suas diferentes interpretações. Situada junto ao Parlamento Europeu, abriu as portas ao público em maio de 2017. A exposição permanente começa com o mito da deusa Europa, explorando as antigas raízes da Europa e a herança de tradições compartilhadas do continente, antes da dramática jornada da Europa em direção à modernidade no século XIX e do processo de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. Um guia multimídia em 24 idiomas oferece novas maneiras de interagir com a exposição, enquanto atividades especiais e Family Discovery Spaces permitem que as crianças também compreendam a história da Europa.
Museu da História Militar – Jubelpark, 3 - Parque do Cinqüentenário -
Inaugurado em 1923 é dedicado ao Exército Belga e à sua história, desde 1700 até a atualidade. No enorme museu são expostas centenas de armas e armaduras, uniformes militares de diferentes épocas, condecorações, quadros, miniaturas, esculturas, canhões, barcos, tanques, aviões militares e muitas representações interessantes como algumas cenas típicas da II Guerra Mundial ou como era a vida nas trincheiras. O museu ocupa um dos enormes recintos feriais do Parque do Cinqüentenário, que foram construídos em 1880 para a realização de uma feira internacional pelo 50º aniversário da criação da Bélgica como nação independente. Para poder percorrer o museu sem pressa, o bom é chegar cedo. Cerrado das 12:00 às 13:00 horas.
Museu das Ilusões – Rue du Fossé aux Loups, 18 -
Apresenta-se como um pequeno museu do incrível onde o elemento parecerá impossível ou contra-intuitivo para o visitante. Alguns são simples ilusões, finamente selecionadas e apresentadas com bom gosto e sobriedade. Outros são truques de mágica ou feitiçaria. E para o destaque do show, haverá o que se poderia chamar de milagres tecnológicos. No Illusion Brussels, poderá vê-los com seus próprios olhos, tirar fotos ou filmá-los.
Museu de Arte e História – Parc du Cinquantenaire, 10 -
Embarque em uma viagem fascinante através da arte e da história! Venha passear entre as pederneiras pré-históricas e às múmias egípcias, caminhe entre os vidros antigos e contemple as impressionantes tapeçarias medievais. Mergulhe no mundo oriental ao passar por Budas asiáticos e viajar para o outro lado do mundo para ver estatuetas pré-colombianas. Admire a magnífica coleção de Art Nouveau belga.
Museu de Arte Moderna – Rue Du Museé, 7 -
Abriga obras dos finais do século XVIII até ao período contemporâneo, desde esculturas a pinturas, desenhos a porcelanas, entre outros.A coleção dita do século XIX, está inserida no neo-classicismo. Nestas, pinturas, incluindo obras de James Ensor e esculturas, são expostas, seguindo um percurso temático e cronológico, que conduz à coleção do século XX. Esta última, dentro do museu, localiza-se em salas abertas em 1984. As pinturas e objetos de arte distribuem-se criando um ambiente agradável, que proporciona ao visitante outra visão sobre o século XX. A coleção conta com obras de René Magritte e Marcel Broodthaers.
Museu de Erótica e Mitologia – Rue de Saint Anne, 32 -
Instalado em uma charmosa casa do século XVIII no Sablon, descubra a história da arte erótica desde a antiguidade até hoje. Esta coleção particular, uma das mais atrativas da Europa, oferece a oportunidade de conhecer algumas peças raras de pintura, escultura, antiguidades greco-romanas, marfim, gravuras japonesas e outras curiosidades. Mitologia e Erotismo estão profundamente ligados: "Erotismo" vem de "eros", palavra grega antiga para "amor" ou "desejo", personificado pelo deus Eros, filho de Hermes e Afrodite, representando o desejo que reúne e cria os mundos . O objetivo deste museu é mostrar a existência do erotismo desde que o prazer sexual foi descoberto pela humanidade.
Museu Experiência de Bruxelas – Rue Royale, 4 -
Esta exposição permite que o visitante experimente Bruxelas de uma maneira totalmente nova e diferente. Descubra os lugares mais famosos da cidade, as jóias pouco conhecidas e os lugares secretos pelos olhos do maior patrimônio da cidade: as pessoas que vivem, trabalham, se reúnem e brilham no coração da Europa. A exposição apresenta uma visão diferente e pessoal de Bruxelas. Conheça os genuínos habitantes de Bruxelas, personagens coloridos e encantadores, que lhe contarão sua história, as anedotas sobre suas vidas na capital. O incrível modelo interativo permite que se tenham todos os quatro cantos da região de Bruxelas-Capital ao alcance: suas 19 comunas e seus bairros interconectados o surpreenderão. Expanda sua apreciação de como esta capital multifacetada funciona e abriga cinco parlamentos.
Museu de Ixelles – Rue Jean Van Volsem 71 - Ixelles -
É um lugar privilegiado para a cultura, contribuindo para a reputação de Bruxelas graças à qualidade de suas coleções particularmente ricas em obras de arte belga dos séculos XIX, XX e XXI, período que corresponde à história da arte moderna belga. Alguns exemplos requintados da cena artística belga e européia estão expostos: Wouters, Lautrec, Alechinsky, Toulouse-Lautrec, Magritte e Panamarenko. Multidisciplinares, as coleções do museu oferecem um amplo panorama dos movimentos dos séculos XIX e XX: Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstração ou Surrealismo, são ilustrados em criações de artistas de renome internacional ao lado de uma importante série de cartazes do final do século. Atualmente está em obras de ampliação e reforma: a reabertura está prevista para 2024.
Museu de Estatuetas Originais – Rue du Marché Aux Herbes, 116 -
Reúne uma coleção particular de estatuetas do mundo dos quadrinhos belgas (Tintin, Spirou, Os Smurfs...), quadrinhos americanos (Homem-Aranha, Batman...) e muitos outros. Aqui encontrará esses personagens em outros formatos: com videogames, vídeos explicativos ou durante uma projeção de desenhos animados em uma sala de cinema de época. É uma experiência imersiva e aprimorada de som que trará muitas recordações para os adultos e será também indicada para os mais novos: a visita é de fácil acesso, com mostras muito visuais e coloridas.
Museu de Modas e Rendas – Rue de La Violette, 12 -
Exibe suas coleções por meio de grandes exposições anuais que abordam tanto o design quanto a produção e uso social das roupas, desde peças nunca antes expostas, como em Masculinities ou Back Side, passando por temas históricos, como o glamour dos anos 30 ou os arrojados anos 70, até exposições dedicadas a designers belgas como Carine Gilson e Jean-Paul Lespagnard. Paralelamente a estas grandes exposições, o museu também oferece: - O Fashion Room, um espaço único na Bélgica, oferece a oportunidade de entender como um museu constrói suas coleções. Descubra a Sala das Rendas que apresenta peças marcantes que ilustram o requinte, a alta qualidade e a beleza das rendas de Bruxelas. Instalado em uma série de casas históricas no coração de Bruxelas, possui cerca de 15.000 peças do século XVI até o presente. O Museu possui as coleções mais importantes do mundo quando se trata de design e produção de Bruxelas, que procura posicionar no contexto belga e internacional.
Museu do Banco Nacional Belga - Rue Montagne aux Herbes potagères 57 -
Desde 2018, está instalado em um belo prédio bancário do século XIX, situado a apenas 10 minutos a pé da Estação Central. A primeira parte da exposição dá especial atenção ao papel e às funções do Banco Nacional. Através de um audioguia e de apresentações interativas, o visitante irá descobrir fatos interessantes sobre a emissão de notas e moedas, testar os seus conhecimentos sobre o Euro. A segunda parte mostra um quadro geral da evolução do dinheiro e muitos objetos maravilhosos da coleção do museu. Dinheiro-mercadoria, objetos diversos e peculiares outrora usados para troca, moedas e notas... Essas várias peças são propositalmente colocadas em um contexto temático e cronológico, que no final fornecerá ao visitante uma visão fascinante. A terceira parte da exposição comprova o quanto o dinheiro está presente no nosso dia a dia, exibindo uma grande variedade de objetos, alguns cotidianos e triviais, outros peculiares.
Museu do Brinquedo – Rue de L`Association, 24 –
Instalado numa antiga mansão de 1.000m², apresenta peças de teatro de todos os gêneros e épocas, o elétrico gigante, os comboios antigos, o bonito teatro, os brinquedos mecânicos, toda uma aldeia de madeira e palha, um espetáculo de marionetes... e todo o tipo de bonecos e carrinhos infantis. Ainda que o acervo que pode ser visto nas 20 salas seja enorme, ele representa apenas um quinto do acervo total de André Raemdonck, fundador e Curador do museu, um entusiasta de brinquedos que há mais de quarenta anos vive pelo prazer de colecionar brinquedos e ver as crianças se divertirem com eles. Reúne mais de 15.000 itens. Aberto diariamente das 10.00 às 13.00 e das 14.00 às 18.00h.
Museu do Chocolate Belga – Rue De Neck, 20 -
Próximo da Basílica de Koekelberg, está instalada na antiga fábrica de chocolates e biscoitos Victoria, é dedicado ao chocolate e também uma verdadeira vitrine do know-how dos chocolateiros belgas. O passeio cenográfico mostra e explica o processo de fabricação do chocolate, suas utilidades, sua história, seus benefícios, sua economia e sua diversidade. Uma bela estufa tropical reproduz as condições do cultivo do cacau. O visitante tem a oportunidade de relaxar no Salon Belle-Epoque e fazer compras, que oferece uma grande variedade de produtos de diferentes fabricantes de chocolate, incluindo chocolates orgânicos e bean-to-bar.
Museu do Design – Place de Belgique, 1 – Laeken -
É um espaço dedicado ao design e à sua história, lançado após a aquisição da Plasticarium pela Atomium. Desde 2015, oferece aos seus visitantes uma reflexão original sobre o design plástico desde os anos 1950 até hoje. Continuamente enriquecido com um programa de exposições temporárias, também explora outros campos do design e o seu impacto na sociedade e na nossa vida quotidiana. Através de exposições, e também visitas guiadas, workshops, conferências e eventos, o museu procura tornar o design inteligível e acessível a todos.
Museu do Esgoto – Porte d'Anderlecht -
Com quase 1.900 km de extensão e milhares de água residual diário, é um convite a uma viagem inusitada a lado escondido de Bruxelas, mas absolutamente vital para o funcionamento da cidade. Um museu ativo com o Rio Senna desempenhando o papel principal. Um museu que conta a história de quando, por que e como os esgotos foram construídos, descreve o trabalho dos esgotos neste mundo subterrâneo e explica o ciclo da água na cidade. Participe da análise da água e conheça alguns indicadores essenciais para o desenvolvimento da vida aquática em comparação com o robô SmartWater. Com um guia, conheça os bastidores das profissões da água em Bruxelas em uma caminhada sonora que liga La Fonderie e o Museu do Esgoto. Ecoando a exposição “Oh! Ça ne coule pas de source”, parta à procura dos cabeços de bronze e descubra esta rota digital no coração da cidade.
Museu do Fim do Século – Rue de La Regence, 3 –
É focado nos anos 1900 quando Bruxelas, a capital da Europa, era uma encruzilhada artística única, e a capital da Art Nouveau. Este santuário da história cultural abriga pinturas, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, fotografias, filmes, modelos e objetos de arte decorativos. Artistas plásticos famosos como Constantin Meunier, James Ensor, Henri Evenepoel, Fernand Khnopff, Léon Spilliaert e Georges Minne testemunham a efervescente atividade deste período, refletida também em todos os outros campos criativos: literatura, ópera, música, arquitetura, fotografia e poesia onde aparecem nomes de Maurice Maeterlinck, Emile Verhaeren, Octave Maus, Victor Horta, Henry Van de Velde, Maurice Kufferath, Guillaume Lekeu entre outros. A arquitetura Art Nouveau é evocada por meio de uma reconstrução 3D de seis prédios Art Nouveau, situados no centro, onde entre 1884 e 1914 as exposições de Les XX e La Libre Esthétique fizeram da cidade uma das capitais artísticas do final do século XIX, o museu distingue-se pelo seu caráter multidisciplinar, através de uma parceria estabelecida com o Royal Library, Théâtre Royal de la Monnaie, Royal Museums of Art and History, Cinematek, Bibliotheca Wittockiana, King Baudouin Foundation e Bruxelas Capital Region por abrigar a coleção Gillion Crowet, que é um dos destaques do museu.
Museu do Transporte Urbano – Avenue de Tervuren, 364 -
Em 1897, por iniciativa de Edmond Parmentier, uma linha de bonde foi construída para conectar a parte colonial da Exposição Mundial em Tervuren com o resto da cidade. No Museu do Elétrico de Bruxelas pode encontrar uma vasta coleção de veículos que passaram a sua vida nas ruas da cidade, veículos de um período que se estende por mais de um século. O visitante poderá reviver a atmosfera do início do século XX, na Avenue de Tervuren e na Floresta Sonian. Uma linha dedicada ao Museu, com ônibus antigos permite que descubra as áreas entre o Museu e a Praça Schumann, a Montgomery, o Cinquantenaire Park e o bairro europeu.
Museu do Trem – Place Princesse Elisabeth, 5 - Schaerbeek -
A rede ferroviária da Bélgica é a mais antiga do continente europeu. É natural que Bruxelas inaugurasse desde 2015 o seu novíssimo e altamente interativo museu ferroviário: o Train World, o lar de muitos tesouros: desde a locomotiva a vapor mais antiga conservada na Bélgica, a "Pays de Waes", até a locomotiva a vapor aerodinâmica "tipo 12", cuja velocidade em 1939 bateu todos os recordes. Pode ainda contemplar genuínos e suntuosos carros reais ou entrar num dos vagões TEE, de aço inoxidável, os antecessores dos comboios de alta velocidade que então circulavam pela Europa. Estará fechado de 16 de janeiro a 23 de fevereiro de 2023.
Museus dos Instrumentos Musicais – Rue Montagne de la Cour, 2 -
Conhecido como “MIM”, reúne uma impressionante coleção dos mais variados instrumentos musicais de diferentes épocas e lugares do mundo. Criado em Fevereiro de 1877, o MIM era ligado ao Conservatório Real de Música de Bruxelas. Dispõe de quatro galerias, e cada uma ocupa um dos seus andares. A primeira galeria, “Musicus mechanicus”, corresponde à coleção de instrumentos mecânicos, elétricos e eletrônicos. O principal objeto desta exposição é o Componium, do século XIX, um grande instrumento que imita o som de uma orquestra inteira e automaticamente executa diferentes músicas.
A segunda galeria é a sala dedicada aos instrumentos musicais tradicionais, começando pela Bélgica, passando por uma série de tradições culturais européias e chegando as diferentes manifestações culturais pelo mundo todo. Nesta galeria, estão as gaitas de fole da Escócia e também de outros lugares do mundo, além de instrumentos musicais feitos por monges do Tibet, com ossos, e também vários tambores africanos. A terceira galeria conta com uma exibição temática, cronologicamente organizada da música clássica ocidental, explorando desde os anos medievais, passando pela renascença e chegando ao século XIX. A quarta e última galeria é uma sala inteiramente dedicada a história dos pianos e teclados no mundo ocidental. O ingresso para adulto custava €10, e a entrada era gratuita para crianças e adolescentes até os 18 anos de idade.
Museu dos Velhos Mestres – Rue de la Régence/Regentschapsstraat, 3 -
Foi fundado em 1801 por Napoleão Bonaparte, mas foi em 1830, com a Independência da Bélgica, que se tornou uma grande instituição. Em 1913 a doação de Grez enriqueceu a coleção com mais de 4.000 obras em papel, datadas dos séculos XVI a XIX, de Hendrick Goltzius, Jacques de Gheyn e Rembrandt. É testemunho de um passado rico e criativo, abrange um período que vai dos séculos XV ao XVIII. A maior parte da coleção consiste na pintura da antiga Holanda do Sul, com obras-primas de Rogier van der Weyden, Petrus Christus, Dirk Bouts, Hans Memling, Hieronymus Bosch, Lucas Cranach e Gerard David. Para o século XVI, Pieter Bruegel, o Velho, é magnificamente representado com grandes obras como A Queda dos Anjos Rebeldes ou O Censo em Belém. Finalmente, para os séculos XVII e XVIII, a Escola Flamenga é representada por Peter Paul Rubens, Anthony van Dyck e Jacques Jordaens, as escolas francesas e italianas representadas por Simon Vouet, Philippe de Champaigne, Le Lorrain, Jusepe de Ribera, Giovani Battista Tiepolo e outros. Faça um passeio virtual pela coleção Bruegel do museu com a digitalização 3D da sala de exposições, podendo navegar em 360° com ou sem um headset de realidade virtual. Aproxime-se das obras, acesse as imagens em gigapixel ou assista a vídeos nos quais especialistas compartilham seus conhecimentos sobre Bruegel The Elder e sua obra. A coleção teve origem durante a Revolução Francesa, quando muitas obras de arte foram apreendidas pelo ocupante, principalmente de instituições religiosas.
Museu Horta - Rue Américaine, 27 -
Construída entre os anos 1898 e 1901, a antiga casa e estúdio do prestigioso arquiteto Victor Horta, é um museu dedicado ao estilo Art Nouveau. A estrutura do Museu está totalmente integrada com a decoração, deixando visíveis as vigas de ferro forjado, que combinam elegantemente com os azulejos esmaltados, espelhos e elementos de cristal, mármore e madeira. Durante a visita pelo salão de música, dormitório, sala de jantar e o quarto de hóspedes, se pode perceber o cuidado especial que o arquiteto teve para que tudo se encaixasse perfeitamente. Victor Horta também foi o criador de vários prédios emblemáticos, da cidade de Bruxelas: Palácio de Belas Artes, o Museu da Arte em Quadrinhos e o Museu de Instrumentos Musicais.
Museu KBR – Mont des Arts, 28 -
É a biblioteca científica nacional e reúne todas as publicações belgas. A instituição preserva, gerencia e estuda mais de oito milhões de documentos, um rico patrimônio cultural e histórico. Como biblioteca nacional, a KBR adquire, cataloga e armazena tudo o que é publicado na Bélgica. Como biblioteca científica, adquire publicações internacionais e as disponibiliza aos leitores. Além de documentos impressos (livros, periódicos e periódicos), a biblioteca possui importantes coleções de manuscritos, mapas e plantas, moedas e medalhas, impressos antigos, selos e partituras. Aberto a visitas de segunda a sextas das 9.00 às 19.00h.
Museu Meunier – Rue de l'Abbaye, 59 -
Está localizado em Ixelles, na casa-oficina de Constantin Meunier, artista, pintor, escultor e desenhista. A exposição com mais de 700 obras e documentos traça mais particularmente a evolução do mestre entre 1875 e 1905, esta “segunda vida” nas suas próprias palavras, onde o seu talento realista está mais ligado aos aspectos sociais e industriais da Bélgica, primeiro através da pintura e desenho, a partir de 1885 pelo retorno à escultura que o tornaria um dos maiores criadores do gênero. A telas como The Broken Crucible, respondem esculturas tão importantes como The Hammer, inteiramente de gesso e bronze que marcou profundamente o seu tempo e influenciou a arte realista das primeiras décadas do século XX por muito tempo.
Museu Mundo do Automóvel – Parque do Cinquentenário -
Abriga uma das maiores e mais impressionantes coleções de veículos antigos do mundo, com mais de 250 itens no acervo, todos em perfeito estado de funcionamento e conservação, com exemplares do final do século XIX até a década de 70. No acervo há carruagens, calhambeques, carros antigos, carros esportivos, carros de corrida (incluindo exemplares de Fórmula 1), motocicletas, bicicletas e caminhões. Entre os destaques, diversos carros belgas do pré-guerra (Minerva, FN), muitos carros franceses, algumas Bugattis, os imponentes Lincoln, Rolls-Royce e Packard. Tem carros de bombeiros, ambulâncias, veículos militares, e uma espetacular coleção de calhambeques, cobrindo praticamente tudo que foi lançado nas primeiras duas décadas do século XX. Destaque da coleção é a carruagem “Gala Ehrler”, datada de 1852, que foi usada no casamento de Napoleão III, com Eugénie de Montijo.
Museu Nacional da Resistência – Rue Van Lint, 14 – Anderlecht -
Apresenta-se como guardião do patrimônio histórico e dever de memória que convida mais do que nunca a manter-se vigilante. No âmbito da sua missão de sensibilização para um momento mais negro da história belga, conserva, entre outros, numerosos documentos e arquivos sobre a organização da Resistência e a sua atuação durante as duas guerras mundiais, testemunhos sobre a barbárie nazista, a Guerra dos 18 dias, prisioneiros de guerra, fornecimento de novos suprimentos, colaboração, repressão nazista, racismo, resistência armada, resistência civil, linhas de fuga entre outros registros. Tudo contribuindo para uma mensagem de paz para evitar que tais eventos voltem a acontecer. Em 2022 estava em processo de reformas.
Museu Van Buuren - Avenue Léo Errera, 41 -
Construída em 1928, a casa do banqueiro e patrono das artes David van Buuren, tem um exterior típico da Amsterdam School. O interior, um tour de force da Art Déco, representa um conjunto único reunido por renomados decoradores da Bélgica, França e Holanda. Os raros móveis, tapetes, vitrais, esculturas e pinturas de mestres belgas e internacionais dos séculos XVI a XX permaneceram em seus lugares originais, conferindo ao museu um caráter íntimo de uma casa particular, onde os jardins são uma obra-prima de paisagismo. No final da década de 1920, Jules Buyssens concebeu o Jardim Regular, o Jardim Pitoresco e o Grande Jardim de Rosas, no espírito da Art Déco. Na década de 1960, René Pechère criou o Labirinto e o Jardim do Coração. Um museu foi montado na Casa Real onde os Van Buurens moravam e recebeu o nome deles. David, de origem holandesa, veio para Bruxelas em 1909 e sua carreira financeira coincidiu com os maiores eventos sociais, políticos e econômicos do século XX. Ele se casou com a belga Alice Piette promovendo trinta anos de felicidade e devoção à cultura com sua Villa Art Déco.
Palácio de Belas Artes – Rue Ravenstein, 23 -
É também conhecido como BOZAR, é um centro de cultura e um espaço multidisciplinar, destinado a receber diversas manifestações artísticas .Foi construído por Victor Horta entre 1922 e 1929 no estilo Art Déco. A idéia, inovadora para o seu tempo, era mobilizar várias disciplinas de expressão artística no mesmo local. O prédio abriga o Museu de Arte Antiga. Durante as décadas seguintes, apesar da falta de locais de concertos e das demandas do Rei Albert I e Rainha Elizabeth, não havia qualquer plano para construir um novo palácio. Somente após a Primeira Guerra Mundial um primeiro esboço de Horta é apresentado ao governo, que recusa, devido à ousadia do arquiteto e problemas orçamentais. Sendo assim, por iniciativa da Adolphe Max, de Burgomestre, da cidade de Bruxelas e de Henry Le Boeuf, financista e músico, foi criada a empresa privada "Palácio de Belas Artes", responsável pela gerenciamento de projeto, com a cidade fornecendo o terreno e o Estado garantindo os empréstimos necessários.
