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BRUXELAS  - Os museus e afins  parte 2/3

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Casa da História Européia –  Rue Belliard, 135 -

Era um museu contemporâneo, que envolvia os visitantes na descoberta de experiências partilhadas da história européia e das suas diferentes interpretações. Situada junto ao Parlamento Europeu, abria as portas ao público em maio de 2017. A exposição permanente começava com o mito da Deusa Europa, explorando as antigas raízes da Europa e a herança de tradições compartilhadas do continente, antes da dramática jornada da Europa em direção à modernidade no século XIX, e do processo de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. Um guia multimídia em 24 idiomas oferecia novas maneiras de interagir com a exposição, enquanto atividades especiais e Family Discovery Spaces permitiam que as crianças também compreendessem a história da Europa.

Instituto Real Belga de Ciências Naturais – Rue Vautier, 29 -

Suas peças mais importantes eram 30 esqueletos fossilizados Iguanodon, que foram descobertos em 1878, no município belga de Bernissart. Uma peça famosa era o osso Ishango, que fora descoberto em 1960, por Jean de Heinzelin, de Braucourt. O espaço do museu era gigante e possuia diversas salas dedicadas a exposições permanentes e temporárias. Uma das salas mais famosas do museu era o salão do Dinossauro que atualmente era considerado o maior mundo, dedicado aos dinossauros, no qual estavam expostos vários esqueletos, inclusive do Dinossauro Iguanodon. Além da seção de pré-história, havia a seção dos insetos no qual havia milhares de espécies.
 

Para quem gostasse de mineralogia, a coleção de minerais e pedras mostrava gemas, uma pedra lunar e meteoritos (incluindo os três encontrados na Bélgica). Como a coleção do Museu era enorme, com mais de 30 milhões de itens entre materiais para fins de pesquisa e de exposição, reserve várias horas de seu dia para circular pelo Museu, que era totalmente moderno e interativo. Abria de terça a sexta das 9.30 as 17.00h. Aos sábado e domingo, das 10.00 as 18.00h. O ingresso custava € 10 para adultos. Estudantes e sênior € 8,50. Jovens de 6 a 17 anos acompanhados de um adulto € 7 e para crianças até cinco anos a entrada era gratuita.

 

​Museu de Arte Antiga - Rue de la Régence, 3 -

Criado em 1799, formava a parte mais extensa do Museu de Belas Artes, expondo obras desde o século XV até o XVIII. Era  conhecido principalmente por sua magnífica coleção de arte flamenga, além de centenas de obras de alguns grandes mestres, como Van Dyck e Rubens. Destaque para sua localização, num maravilhoso prédio neoclássico construído nos finais do século XIX, por Alphonse Balat.

Museu de Arte Moderna - Rue de la Régence, 3 -

Expunha obras que iam do século XIX até a atualidade. Possuia uma coleção de arte variada, na qual se destacavam os mestres belgas do Surrealismo. A disposição do museu era bastante curiosa, já que oito andares do prédio eram subterrâneos.

Museu de Instrumentos Musicais - Rue Montagne de la Cour, 2 -

Exibia mais de 7.000 instrumentos musicais de todos os tempos e oriundos de vários países, desde a época medieval até os dias atuais. Estava instalado em um prédio chamado Old England, uma jóia arquitetônica da art nouveau, criada em 1899 para abrigar uma grande loja de departamentos. A visita tinha um caráter interativo, que fazia com que fosse ainda mais agradável. Na entrada, o visitante recebia um fone de ouvidos, que funciona automaticamente cada vez que se aproximasse de algum instrumento, reproduzindo o som de cada um deles. Ao terminar a visita, passe pelo restaurante localizado no terraço do 10º andar, que oferecia uma vista panorâmica do centro histórico de Bruxelas. Ao sair do Museu, seguindo pela rua até o final do quarteirão, estava o Hotel Ravenstein, uma mansão construída no século XV, com uma imponente fachada, pronta para servir de cenário para uma selfie ou um filme. 

Museu Magritte - Place Royale, 1 -

​Abrigava a maior coleção de um dos melhores artistas belgas do século XX. Aqui estavam expostas 250 de suas obras, dentre as mais de 2.000 que o artista pintou, espalhadas ao longo de mais de 2.500 metros quadrados, divididos em vários andares. Sua fachada neoclássica do século XVIII, era um grande contraponto às obras surrealistas expostas no seu interior. Estava dividido em três andares, cada um deles dedicado a um período diferente. A visita começava pelo terceiro andar, mostrando o início da carreira do artista. Tratava-se de uma época de aprendizado em que ele testava diferentes estilos: expressionismo, pop arte ou arte conceitual.

No segundo andar, estavam expostas as obras do período menos conhecido do artista, com obras criadas em Bruxelas, durante a última Grande Guerra. Por último, no primeiro andar, eram expostas suas obras mais conhecidas, como Sherazade ou o Império da Luz. Em Bruxelas, havia dois museus com nomes muito similares. O Museu René Magritte, bem mais simples que o Museu Magritte, que ocupava a casa onde o artista trabalhara durante mais de 24 anos.

Museu Belga da Maçonaria – Rue de Laeken, 73 -

As caminhadas guiadas projetadas pelo museu, permitiam que os visitantes descubrisse o papel freqüentemente vanguardista, desempenhado pelos Maçons na vida política, econômica, social e cultural da cidade e da região de Bruxelas. O Museu correspondia a um desejo de abertura por parte de uma Associação conhecida pela sua discrição. Procurava, através de mostras temáticas e didáticas, e com o objetivo de informar e estimular a reflexão, tornar a abordagem maçônica compreensível para todos. Estava instalado num prédio neoclássico do Hôtel Dewez, e expunha objetos de decoração, ourivesaria, louça e livros desde o século XVIII até aos nossos dias, testemunhos e signos da memória que ilustravam o desenvolvimento histórico, o funcionamento, as idéias e as atuais estruturas da Maçonaria.

Museu BELvue -   Place des Palais, 7 -

A democracia, prosperidade, solidariedade, pluralismo, migração, línguas e a Europa: estes eram os temas usados ​​pelo Museu BELvue para ajudá-lo a descobrir a Bélgica. Cada um era desenvolvido por meio de depoimentos atuais e, em seguida, rastreado ao longo da história. Veja a Galeria onde havia mais de 200 objetos, cada uma formando uma memória tangível do país. Aqui estavam apenas alguns exemplos: uma litografia de Magritte, uma motocicleta, vasos de cristal de Val Saint-Lambert e uma bola de futebol autografada pelos Red Devils.  A entrada era gratuita todas as quartas-feiras, a partir das 14.00h.

Museu Casa de Erasmo – Rue de Formanoir, 31 -  Anderlecht

Era uma das casas góticas mais antigas de Bruxelas, abrigava uma coleção de pinturas de Holbein a Bosch e Matsys, com vários livros de antiguidades e um Jardim filosófico. Nesta bela casa construída na virada do século XVI, transformada em museu em 1932 e classificada como prédio histórico em 1937, encontrava-se um conjunto de mobiliário, obras de arte, gravuras, livros e arquivos que permitiam uma visão única de vários momentos na história européia: o reinado de Carlos V, o Renascimento,   Ascensão do Humanismo, o Desenvolvimento da Impressão e os Conflitos Religiosos Emergentes. O museu preservava edições raras e antigas dos escritos de Erasmo, bem como uma coleção de pinturas dos séculos XV e XVI.

 

Em exposição estavam um retrato de Hans Holbein, um esboço de Albrecht Dürer, uma pintura atribuída a Quinten Metsys; a Tentação de Santo António, de Pieter Huys, um presépio na tradição de Gérard David e, sobretudo, A Adoração dos Magos, um tríptico de Hieronymus Bosch, anteriormente mantido na Igreja Colegiada dos Santos Pedro e Guidon. Erasmo hospedara-se nesta casa em 1521, onde a vida intelectual e privada deste grande filólogo e teólogo transparecia através de pinturas, livros antigos e um jardim filosófico.
 

Museu da Arte Desenhada – Rue des Sabies, 20 -

O Museu de Arte em Quadrinhos homenageava os criadores e heróis da 9ª Arte, há mais de 30 anos. As exposições permanentes eram regularmente renovadas com um programa diversificado de exposições temporárias permitiam aos visitantes descobrir as inúmeras vertentes da arte da banda desenhada. Personagens famosos abriam caminho para novas aventuras, um encontro com um mundo onde a criatividade não tinha limites. Aprimorado por uma excepcional casa art nouveau, o Museum era tanto uma homenagem aos pioneiros quanto um vislumbre da arte contemporânea dos quadrinhos. Abria de terça a domingo das 10.00 as 18.00h.
 

Museu da História Militar – Jubelpark, 3 -   Parque do Cinqüentenário -

Inaugurado em 1923 era dedicado ao Exército Belga e à sua história, desde 1700 até a atualidade. No enorme museu eram expostas centenas de armas e armaduras, uniformes militares de diferentes épocas, condecorações, miniaturas, esculturas, canhões, barcos, tanques, aviões militares e muitas representações interessantes, como algumas cenas típicas da II Guerra Mundial ou como era a vida nas trincheiras. O museu ocupava um dos enormes recintos feriais do Parque do Cinqüentenário, que foram construídos em 1880 para a realização de uma feira internacional pelo 50º aniversário da criação da Bélgica como nação independente. Para poder percorrer o museu sem pressa, o bom era chegar cedo. Fechava das 12:00 as 13:00 horas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Museu das Ilusões –  Rue du Fossé aux Loups, 18 - 

Apresentava-se como um pequeno museu do incrível, onde o elemento pareceria impossível ou contra-intuitivo para o visitante. Alguns eram simples ilusões, finamente selecionadas e apresentadas com bom gosto e sobriedade. Outros eram truques de mágica ou feitiçaria. E para o destaque do show, haveria o que se poderia chamar de milagres tecnológicos. No Illusion Brussels, poderá vê-los com seus próprios olhos, registrar selfie ou filmá-los.
 

Museu  de Arte e História – Parc du Cinquantenaire, 10 -

Embarque em uma viagem fascinante através da arte e da história!. Venha passear entre as pederneiras pré-históricas e as múmias egípcias, caminhe entre os vidros antigos e contemple as impressionantes tapeçarias medievais. Mergulhe no mundo oriental, ao passar por Budas asiáticos e viajar para o outro lado do mundo para ver estatuetas pré-colombianas. Conheça e admire a magnífica coleção de Art Nouveau belga.


Museu de Arte Moderna – Rue Du Museé, 7 -

Abrigava obras dos finais do século XVIII até ao período contemporâneo, desde esculturas a pinturas, desenhos a porcelanas, entre outros. A coleção tida como do século XIX, estava inserida no neo-classicismo. Nestas pinturas, incluindo obras de James Ensor e esculturas, eram expostas, seguindo um percurso temático e cronológico, que conduzia à coleção do século XX. Esta última, dentro do museu, localizava-se em salas abertas em 1984. As pinturas e objetos de arte distribuiam-se criando um ambiente agradável, que proporcionava ao visitante outra visão sobre o século XX. A coleção contava com obras de René Magritte e Marcel Broodthaers.
 

Museu de Erótica e Mitologia – Rue de Saint Anne, 32 -

Instalado em uma charmosa casa do século XVIII no Sablon, descubra a  história da arte erótica desde a antiguidade até hoje. Esta coleção particular, uma das mais atrativas da Europa, oferecia a oportunidade de conhecer algumas peças raras de pintura, escultura, antiguidades greco-romanas, marfim, gravuras japonesas e outras curiosidades. Mitologia e Erotismo estavam profundamente ligados: Erotismo vinha de eros, palavra grega antiga para amor ou desejo, personificado pelo Deus Eros, filho de Hermes e Afrodite, representando o desejo que reunia e criava os mundos. O objetivo era mostrar a existência do erotismo desde que o prazer sexual fora descoberto pela humanidade.

 

Museu Experiência de Bruxelas – Rue Royale, 4 -

Esta exposição permitia que o visitante descobrisse Bruxelas de uma maneira totalmente nova e diferente. Conheça os lugares mais famosos da cidade, as jóias pouco conhecidas e os lugares secretos pelos olhos do maior patrimônio da cidade: as pessoas que viviam, trabalhavam, se reuniam e brilhavam no coração da Europa. A exposição apresentava uma visão diferente e pessoal de Bruxelas. Conheça os genuínos habitantes de Bruxelas, personagens coloridos e encantadores, que lhe contarão sua história, as anedotas sobre suas vidas na capital.  O incrível modelo interativo permitia que se tivesse todos os quatro cantos da região de Bruxelas-Capital ao alcance: suas 19 Comunas e seus bairros interconectados o surpreenderiam. Expanda sua apreciação de como esta capital multifacetada funcionava e abrigava cinco parlamentos.
 

Museu de Ixelles – Rue Jean Van Volsem 71 - Ixelles -

Era um lugar privilegiado para a cultura, contribuindo para a reputação de Bruxelas graças à qualidade de suas coleções particularmente ricas em obras de arte belga dos séculos XIX, XX e XXI, período que correspondia à história da arte moderna belga. Alguns exemplos requintados da cena artística belga e européia estavam expostos: Wouters, Lautrec, Alechinsky, Toulouse-Lautrec, Magritte e Panamarenko. Multidisciplinares, as coleções do museu ofereciam um amplo panorama dos movimentos dos séculos XIX e XX: Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstração ou Surrealismo, eram ilustrados em criações de artistas de renome internacional, ao lado de uma importante série de cartazes do final do século. Atualmente estava em obras de ampliação e reforma: a reabertura estava prevista para o segundo semestre de 2024.
 

Museu de Estatuetas Originais –  Rue du Marché Aux Herbes, 116 -

Reunia uma coleção particular de estatuetas do mundo dos quadrinhos belgas (Tintin, Spirou, Os Smurfs...), quadrinhos americanos (Homem-Aranha, Batman...) e muitos outros. Aqui encontraria esses personagens em outros formatos: com videogames, vídeos explicativos ou durante uma projeção de desenhos animados em uma sala de cinema de época. Era uma experiência imersiva e aprimorada de som, que traria muitas recordações para os adultos e seria também indicada para os mais novos: a visita era de fácil acesso, com mostras muito visuais e coloridas. 

 

Museu de Modas e Rendas – Rue de La Violette, 12 -

Exibia suas coleções por meio de grandes exposições anuais que abordavam tanto o design quanto a produção e uso social das roupas, desde peças nunca antes expostas, como em Masculinities ou Back Side, passando por temas históricos, como o glamour dos anos 30 ou os arrojados anos 70, até exposições dedicadas a designers belgas como Carine Gilson e Jean-Paul Lespagnard. Paralelamente a estas grandes exposições, o museu também oferecia: - O Fashion Room, um espaço único na Bélgica, que proporcionava a oportunidade de entender como um museu construia suas coleções. Descubra a Sala das Rendas que apresentava peças marcantes que ilustravam o requinte, a alta qualidade e a beleza das rendas de Bruxelas. Instalado em uma série de casas históricas no coração da cidade,  possuia cerca de 15.000 peças do século XVI até o presente. O Museu mantinha as coleções mais importantes do mundo, quando se tratava de design e produção de Bruxelas, que procurava se posicionar no contexto belga e internacional.

 

Museu do Banco Nacional Belga - Rue Montagne aux Herbes potagères 57 -

Desde 2018, estava instalado em um belo prédio bancário do século XIX, situado a apenas 10 minutos a pé da Estação Central. A primeira parte da exposição dava especial atenção ao papel e às funções do Banco Nacional. Através de um audioguia e de apresentações interativas, o visitante iria descobrindo fatos interessantes sobre a emissão de notas e moedas, testando os seus conhecimentos sobre o Euro. A segunda parte mostrava um quadro geral da evolução do dinheiro e  muitos objetos maravilhosos da coleção do museu. Dinheiro-mercadoria, objetos diversos e peculiares outrora usados ​​para troca, moedas e notas... Essas várias peças eram propositadamente colocadas em um contexto temático e cronológico, que ao final forneceria ao visitante uma visão fascinante. A terceira parte da exposição, comprovava o quanto o dinheiro estava presente no nosso dia a dia, exibindo uma grande variedade de objetos, alguns cotidianos e triviais, outros até peculiares.
 

Museu do Brinquedo – Rue de L`Association, 24  –

Instalado numa antiga mansão de 1.000m², apresentava peças de todos os gêneros e épocas, o elétrico gigante, os comboios antigos, o bonito teatro, os brinquedos mecânicos, toda uma aldeia de madeira e palha, um espetáculo de marionetes e todo o tipo de bonecos e carrinhos infantis. Ainda que o acervo que poderia ser visto nas 20 salas fosse enorme, ele representava apenas um quinto do acervo total de André Raemdonck, fundador e Curador do museu, um entusiasta de brinquedos que há mais de quarenta anos vivia pelo prazer de colecionar brinquedos e ver as crianças se divertirem nesse mundo criado por ele e que reunia mais de 15.000 itens. Abria diariamente das 10.00 as 13.00 e das 14.00 as 18.00h.

 

Museu do Chocolate Belga – Rue De Neck, 20 -

Próximo da Basílica de Koekelberg, estava instalada na antiga fábrica de chocolates e biscoitos Victoria, era dedicado ao chocolate e também uma verdadeira vitrine do know-how dos chocolateiros belgas. O passeio cenográfico mostrava e explicava o processo de fabricação do chocolate, sua história, suas utilidades, seus benefícios, sua economia e sua diversidade. Uma bela estufa tropical reproduzia as condições do cultivo do cacau. O visitante tinha a oportunidade de relaxar no Salon Belle-Epoque e fazer compras, que oferecia uma grande variedade de produtos de diferentes fabricantes de chocolate, incluindo chocolates orgânicos e o bean-to-bar.

 

Museu do Design – Place de Belgique, 1 – Laeken -

Era um espaço dedicado ao design e à sua história, lançado após a aquisição da Plasticarium pela Atomium.  Desde 2015, oferecia aos visitantes uma reflexão original sobre o design plástico, desde os anos 1950 até hoje. Continuamente enriquecido com um programa de exposições temporárias, também explorava outros campos do design e o seu impacto na sociedade e na nossa vida quotidiana. Através de exposições, e também visitas guiadas, workshops, conferências e eventos, o museu procurava tornar o design inteligível e acessível a todos.

 

Museu do Esgoto –  Porte d'Anderlecht -

Com quase 1.900 km de extensão e milhares de água residual diário, era   um convite a uma viagem inusitada ao lado escondido de Bruxelas, mas absolutamente vital para o funcionamento da cidade. Um museu ativo com o Rio Senna desempenhando o papel principal. Um museu que contava a história de quando, por que e como os esgotos foram construídos, descrevia o trabalho dos esgotos neste mundo subterrâneo e explicava o ciclo da água na cidade. Participe da análise da água e conheça alguns indicadores essenciais para o desenvolvimento da vida aquática, em comparação com o robô SmartWater.  Com um Guia, conheça os bastidores das profissões da água na cidade, em uma caminhada sonora que ligava La Fonderie e o Museu do Esgoto. Ecoando a exposição Oh! Ça ne coule pas de source, parta à procura dos cabeços de bronze e descubra esta rota digital no coração da cidade. 
 

Museu do Fim do Século – Rue de La Regence, 3 –

Era focado nos anos 1900 quando Bruxelas, a capital da Europa, era uma encruzilhada artística única, e a capital da Art Nouveau. Este santuário da história cultural abrigava pinturas, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, fotografias, filmes, modelos e objetos de arte decorativos. Artistas plásticos famosos como Constantin Meunier, James Ensor, Henri Evenepoel, Fernand Khnopff, Léon Spilliaert e Georges Minne testemunhavam a efervescente atividade desse período, refletida também em todos os outros campos criativos: literatura, ópera, música, arquitetura, fotografia e poesia, onde apareciam nomes de Maurice Maeterlinck, Emile Verhaeren, Octave Maus, Victor Horta, Henry Van de Velde, Maurice Kufferath, Guillaume Lekeu entre outros.

 

A arquitetura Art Nouveau era evocada por meio de uma reconstrução 3D de seis prédios Art Nouveau, situados no centro, onde entre 1884 e 1914 as exposições de Les XX e La Libre Esthétique fizeram da cidade uma das capitais artísticas do final do século XIX, o museu distinguia-se pelo seu caráter multidisciplinar, através de uma parceria estabelecida com o Royal Library, Théâtre Royal de la Monnaie, Royal Museums of Art and History, Cinematek, Bibliotheca Wittockiana, King Baudouin Foundation e Bruxelas Capital Region por abrigar a coleção Gillion Crowet, que era um dos destaques do museu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Museu do Transporte Urbano  –  Avenue de Tervuren, 364 -

Em 1897, por iniciativa de Edmond Parmentier, uma linha de bonde fora construída para conectar a parte colonial da Exposição Mundial, em Tervuren, com o resto da cidade. No Museu do Elétrico de Bruxelas, encontraria uma vasta coleção de veículos que passaram a sua vida nas ruas da cidade, veículos de um período que se estendia por mais de um século. O visitante poderia reviver a atmosfera do início do século XX, na Avenue de Tervuren e na Floresta Sonian. Uma linha dedicada ao Museu, com ônibus antigos permitia que descubrisse as áreas entre o Museu e a Praça Schumann, a Montgomery, o Parque do Cinquantenario e o bairro Europeu.
 

Museu do Trem – Place Princesse Elisabeth, 5  - Schaerbeek -

A rede ferroviária da Bélgica era a mais antiga do continente europeu. Era natural que Bruxelas inaugurasse, desde 2015 o seu novíssimo e altamente interativo Museu Ferroviário: o Train World, o lar de muitos tesouros: desde a locomotiva a vapor mais antiga conservada na Bélgica, a Pays de Waes, até a locomotiva a vapor aerodinâmica tipo 12, cuja velocidade em 1939, bateu todos os recordes. Podia ainda contemplar genuínos e suntuosos carros Reais ou entrar num dos vagões TEE, de aço inoxidável, os antecessores dos comboios de alta velocidade que então circulavam pela Europa. 
 

Museus dos Instrumentos Musicais – Rue Montagne de la Cour, 2 - 

Conhecido como MIM, reunia uma impressionante coleção dos mais variados instrumentos musicais de diferentes épocas e lugares do mundo. Criado em Fevereiro de 1877, o MIM estava ligado ao Conservatório Real de Música de Bruxelas. Dispunha de quatro galerias, e cada uma ocupava um dos seus andares. A primeira galeria, Musicus Mechanicus, correspondia à coleção de instrumentos mecânicos, elétricos e eletrônicos. O principal objeto desta exposição era o Componium, do século XIX, um grande instrumento que imitava o som de uma orquestra inteira e automaticamente executava diferentes músicas.
 

A segunda galeria, era a sala dedicada aos instrumentos musicais tradicionais, começando pela Bélgica, passando por uma série de tradições culturais européias e chegando as diferentes manifestações culturais pelo mundo todo. Nesta galeria, estavam as gaitas de fole, da Escócia e também de outros lugares do mundo, além de instrumentos musicais feitos por Monges do Tibet, com ossos, e também vários tambores africanos. A terceira galeria contava com uma exibição temática, cronologicamente organizada, da música clássica ocidental, explorando desde os anos medievais, passando pela renascença e chegando ao século XIX. A quarta e última galeria era uma sala inteiramente dedicada a história dos pianos e teclados no mundo ocidental.  O ingresso para adulto custava €10, e a entrada era gratuita para crianças e adolescentes até os 18 anos de idade.
 

Museu dos Velhos  Mestres – Rue de la Régence/Regentschapsstraat, 3 -

Fora fundado em 1801 por Napoleão Bonaparte, mas fora em 1830, com a Independência da Bélgica, que se tornara uma grande instituição. Em 1913 a doação de Grez enriquecera a coleção com mais de 4.000 obras em papel, datadas dos séculos XVI a XIX, de Hendrick Goltzius, Jacques de Gheyn e Rembrandt. Era testemunho de  um passado rico e criativo, abrangendo um período que viados séculos  XV ao XVIII. A maior parte da coleção consistia na pintura da antiga Holanda do Sul, com obras-primas de Rogier van der Weyden, Petrus Christus, Dirk Bouts, Hans Memling, Hieronymus Bosch, Lucas Cranach e Gerard David.

 

Para o século XVI, Pieter Bruegel, o Velho - era magnificamente representado com grandes obras como  A Queda dos Anjos Rebeldes ou O Censo em Belém. Finalmente, para os séculos  XVII e XVIII, a Escola Flamenga era representada por Peter Paul Rubens, Anthony van Dyck e Jacques Jordaens, as escolas francesas e italianas representadas por Simon Vouet, Philippe de Champaigne, Le Lorrain, Jusepe de Ribera, Giovani Battista Tiepolo e outros. Faça um passeio virtual pela Coleção Bruegel do museu, com a digitalização 3D da sala de exposições, podendo navegar em 360° com ou sem um headset de realidade virtual. Aproxime-se das obras, acesse as imagens em gigapixel ou assista a vídeos nos quais especialistas compartilhavam seus conhecimentos sobre Bruegel The Elder e sua obra. A coleção tivera origem durante a Revolução Francesa, quando muitas obras de arte foram apreendidas pelo ocupante, principalmente obras de instituições religiosas. 
 

Museu Horta - Rue Américaine, 27 - 

Construída entre os anos 1898 e 1901, a antiga casa e estúdio do prestigioso arquiteto Victor Horta, era um museu dedicado ao estilo Art Nouveau. Sua estrutura estava totalmente integrada com a decoração, deixando visíveis as vigas de ferro forjado, que combinavam elegantemente com os azulejos esmaltados, espelhos e elementos de cristal, mármore e madeira. Durante a visita pelo salão de música, dormitório, sala de jantar e o quarto de hóspedes, se podia perceber o cuidado especial que o arquiteto tivera, para que tudo se encaixasse perfeitamente. Victor Horta também fora o criador de vários prédios emblemáticos, da cidade: Palácio de Belas Artes, o Museu da Arte em Quadrinhos e o Museu de Instrumentos Musicais.
 

Museu KBR –  Mont des Arts, 28 - 

Era a biblioteca científica nacional e reunia todas as publicações belgas. A instituição preservava, gerenciava e estudava mais de oito milhões de documentos, um rico patrimônio cultural e histórico. Como Biblioteca Nacional, a KBR adquiria, catalogava e armazenava tudo o que era publicado na Bélgica. Como Biblioteca Científica, adquiria publicações internacionais e as disponibilizava aos leitores. Além de documentos impressos (livros, periódicos e periódicos), a biblioteca possuia importantes coleções de manuscritos, mapas e plantas, moedas e medalhas, impressos antigos, selos e partituras. Abria a visitas de segunda a sextas das 9.00 as 19.00h.

 

Museu Meunier – Rue de l'Abbaye, 59 -

Estava localizado em Ixelles, na casa-oficina de Constantin Meunier, artista, pintor, escultor e desenhista. A exposição com mais de 700 obras e documentos traçava mais particularmente a evolução do mestre entre 1875 e 1905, esta segunda vida, nas suas próprias palavras, onde o seu talento realista estava mais ligado aos aspectos sociais e industriais da Bélgica, primeiro através da pintura e desenho, a partir de 1885 pelo retorno à escultura, que o tornaria um dos maiores criadores do gênero. A telas como The Broken Crucible, representavam esculturas tão importantes como The Hammer, inteiramente de gesso e bronze que marcara profundamente o seu tempo e influenciava a arte realista das primeiras décadas do século XX,  por muito tempo.
 

Museu Mundo  do Automóvel –  Parque do Cinquentenário -

Abrigava uma das maiores e mais impressionantes coleções de veículos antigos do mundo, com mais de 250 itens no acervo, todos em perfeito estado de funcionamento e conservação, com exemplares do final do século XIX até a década de 70. No acervo havia carruagens, calhambeques, carros antigos, carros esportivos, carros de corrida (incluindo exemplares de Fórmula 1), motocicletas, bicicletas e caminhões. Entre os destaques, diversos carros belgas do pré-guerra (Minerva, FN), muitos carros franceses, algumas Bugattis, os imponentes Lincoln, Rolls-Royce e Packard. Tinha carros de bombeiros, ambulâncias, veículos militares, e uma espetacular coleção de calhambeques, cobrindo praticamente tudo que fora lançado nas primeiras duas décadas do século XX. Destaque da coleção era a carruagem Gala Ehrler, datada de 1852, que fora usada no casamento de Napoleão III, com Eugénie de Montijo.
 

Museu Nacional da  Resistência – Rue Van Lint, 14 – Anderlecht -

Apresentava-se como guardião do patrimônio histórico e dever de memória que convidava mais do que nunca a manter-se vigilante. No âmbito da sua missão de sensibilização para um momento mais sombrio da história belga, conservava, entre outros, numerosos documentos e arquivos sobre a organização da Resistência e a sua atuação durante as duas guerras mundiais, testemunhos sobre a barbárie nazista, a Guerra dos 18 dias, prisioneiros de guerra, fornecimento de novos suprimentos, colaboração, repressão nazista, racismo, resistência armada, resistência civil, linhas de fuga entre outros registros. Tudo contribuindo para uma mensagem de paz para evitar que tais eventos voltem a acontecer. Em 2022 estava em processo de reformas.

 

Museu Van Buuren -  ​​Avenue Léo Errera, 41 -

Construída em 1928, a casa do banqueiro e patrono das artes David van Buuren, tinha um exterior típico da Amsterdam School. O interior, um tour de force da Art Déco, representava um conjunto único reunido por renomados decoradores da Bélgica, França e Holanda. Os raros móveis, tapetes, vitrais, esculturas e pinturas de mestres belgas e internacionais dos séculos XVI a XX permaneceram em seus lugares originais, conferindo ao museu um caráter íntimo de uma casa particular, onde  os jardins eram uma obra-prima de paisagismo. No final da década de 1920, Jules Buyssens concebeu o Jardim Regular, o Jardim Pitoresco e o Grande Jardim de Rosas, no espírito da Art Déco. Na década de 1960, René Pechère criou o Labirinto e o Jardim do Coração. Um museu fora montado na Casa Real, onde os Van Buurens moravam e recebera o nome deles.  David, de origem holandesa, viera para Bruxelas em 1909 e sua carreira financeira coincidia com os maiores eventos sociais, políticos e econômicos do século  XX. Ele se casara com a belga Alice Piette promovendo trinta anos de felicidade e devoção à cultura em sua Villa Art Déco.

 

Palácio de Belas Artes – Rue Ravenstein, 23 -

Era também conhecido como BOZAR,  era um centro de cultura e  um espaço multidisciplinar, destinado a receber diversas manifestações artísticas. Fora construído por Victor Horta, entre 1922 e 1929, no estilo Art Déco. A idéia, inovadora para o seu tempo, era mobilizar várias disciplinas de expressão artística no mesmo local. O prédio abrigava o Museu de Arte Antiga. Durante as décadas seguintes, apesar da falta de locais de concertos e das demandas do Rei Albert I e Rainha Elizabeth, não havia qualquer plano para construir um novo palácio. Somente após a Primeira Guerra Mundial um primeiro esboço de Horta fora apresentado ao Governo, que o recusara, devido à ousadia do arquiteto e problemas orçamentarios. Sendo assim, por iniciativa da Adolphe Max, de Burgomestre da cidade de Bruxelas e de Henry Le Boeuf, financista e músico, fora criada a empresa privada Palácio de Belas Artes, responsável pela gerenciamento de projeto, com a cidade fornecendo o terreno e o Estado garantindo os empréstimos necessários.  

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        Atomium

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