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BOLOGNA -  Museus e afins - Itália -
parte 2/2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que não faltava em Bologna eram os museus, Galerias de Arte, Pinacotecas e coleções de obras de arte espalhadas pela cidade e arredores próximos. Selecionamos os que entendemos mais interessantes para ofertar ao visitante. Escolha o que mais lhe agradar e interessar e siga em frente...

Academia Clementina - Via delle Belle Arti, 54 -

Segundo o historiador da arte italiano do século XVIII, Luigi Crespi, fora o Cardeal Prospero Lambertini, que mais tarde se tornaria o Papa Bento XIV, quem planejara uma galeria para retábulos, nas igrejas da cidade. Era a Academia de Belas Artes de Bolonha.

Coleção de Cera Anatômica Luigi Cattaneo – Via Irnerio, 48 – Universidade –

Abrigava uma coleção de modelos anatômicos de cera do século XIX, do modelista florentino Clemente Susini e de modeladores de cera bolonhesa, dos quais os mais importantes eram Giuseppe Astorri e Cesare Bettini. Exemplares secos do caso em exame,  eram exibidos ao lado desses espécimes de cera, extremamente úteis como auxiliares de ensino, juntamente com impressões dos desenhos originais, ilustrando assim o modus operandi dos anatomistas da época.


Coleções Comunitárias de Arte – Piazza Maggiore – Palácio D`Accursio

Além de pinturas que datavam da Idade Média até os dias atuais, o extenso acervo incluia também objetos de arte, móveis, porcelanas, tecidos, rendas, bordados, miniaturas e importantes crucifixos de madeira.  O Urban Hall, datado de 1630 e restaurado em 2013-14, era particularmente prestigioso. Era um dos exemplos mais importantes do barroco em Bolonha e as decorações heráldicas que cobriam as suas paredes, compostas por 188 brasões e três cenas figurativas lhe deram o nome de Sala dos Brasões.


Coleção de Xilogravuras Japonesas -

Reunia uma coleção de mais de 500 xilogravuras japonesas de alguns dos principais artistas do país nipônico, do século XIX, como Hiroshige, Kunisada e Kuniyoshi e também as luxuosas gravuras teatrais de Osaka. Era composta atualmente por 160 xilogravuras e livros ilustrados japoneses, uma coleção de mais de 170 objetos de diferentes materiais e 34 pinturas chinesas e japonesas.

 

Fonte de Netuno – Praça de Netuno -

A obra de Giambologna, do século XVI, também conhecida como O Gigante, era uma das referências históricas e turísticas. Um Netuno ficava de vigia do topo da fonte renascentista ornamentada, na Piazza Maggiore.  A fonte de mármore e bronze apresentava uma estátua musculosa de Netuno segurando um tridente no alto, servia de inspiração para o logotipo da fabricante de automóveis Maserati, estava assentada sobre uma base com piscinas circulares, quatro sirenes jorrando representando os quatro continentes e quatro querubins representando os ventos.

Galeria da Academia de Belas Artes  -  Via delle Belle Arti, 54 -

Em 1796, com a queda do regime do Papa e as novas leis republicanas, que suprimiram muitos Conventos e todas as guildas, e fecharam as sedes do antigo regime, o Senado bolonhês decidira fundir as pinturas das igrejas e conventos suprimidas e a Academia do Acervo da Ciência, em uma coleção única, reunindo quase mil obras, organizada primeiro no antigo Convento de São Vitalis, depois em 1802 no ex-noviciado jesuíta de Santo Inácio, no Borgo della Paglia, agora chamado Via delle Belle Arti 56, criado por Alfonso Torreggiani, em 1726, para abrigar a recém-criada Galeria da Academia Nacional de Belas Artes.

 

Museu das Comunicações – Via Col di Lana, 7/N -

Estava instalado no prédio onde nascera o autodidata Guglielmo Marconi, o homem que inventara o telégrafo sem fios e recebera o Prêmio Nobel da Física. Eram cerca de 1.200 peças que contavam a história da comunicação audiovisual, entre rádios, projetores cinematográficos, televisores, telefones, juke boxes, discos e diversas outras preciosidades. Mostrava o cenário contemporâneo da cidade e do mundo.

 

Museu de Arte Moderna – MAMbo – Via Don Giovanni Minzoni, 14 –

Desde 2007, o MAMbo abrigava a Galeria do Instituto de Arte Moderna de Bolonha e também inclui a Casa Morandi e o Museu e o Museu Memorial de Ustica, Villa delle Rose e a Residência para Artistas Sandra Natali. O roteiro expositivo do acervo permanente dividia-se em nove áreas temáticas, que documentavam alguns dos aspectos mais significativos da prática artística, da segunda metade do século XX aos dias atuais, vistos através da experiência da antiga Galeria de Arte Moderna. Abria de terça, quarta e sexta-feira das 12.0 as 18.00; e as quinta, sábado e domingo das 12.00 as 20.00h.


Museu  Cívico Arqueológico – Via dell'Archiginnasio, 2 – Palácio Galvani -

Estava instalado no Palácio Galvani do século XV desde a sua inauguração,  em setembro de 1881. Abrigava as ricas coleções arqueológicas do antigo Museu Universitário, da doação do pintor Pelagio Palagi, e das escavações realizadas em Bolonha e arredores entre o final do século XIX e o início do século XX. Reunia importantes coleções arqueológicas italianas e era representativo da história local, desde a pré-história até a época romana. Seu trecho etrusco, era o ponto de partida para conhecer a civilização da Etrúria, no Vale do Pó, que tinha como capital Bolonha, a Felsina etrusca. As coleções antigas preservavam obras-primas da arte grega e romana; destacava-se a coleção de antiguidades egípcias, uma das mais importantes da Europa.

 

Museu Cívico Medieval – Via Manzoni, 4 – Palácio Ghisilardi Fava  -

O núcleo mais significativo do museu, era constituído pelos numerosos testemunhos da Idade Média da cidade, a começar pelos antigos artefatos pré-medievais dos séculos VII-IX. Outra seção importante era dedicada às esculturas de bronze renascentistas e barrocas, incluindo o famoso modelo de Netuno, de Giambologna , o  Arcanjo  Miguel matando o diabo, de Alessandro  Algardi e o  Busto de Gregório XV Ludovisi, de Gian Lorenzo  Bernini. O acervo era completado com uma rica coleção de  armas, marfim  e  vidro, e a seção dedicada a antigos  manuscritos iluminados . Também se poderia admirada a Arca de Giovanni d'Andrea originalmente guardada na Igreja de São Domenico.

 

Destacava-se também a grande estátua  de Bonifácio VIII, em placas de cobre dourado, criada em  1301 em  memória do compromisso do Papa, de  pôr fim à guerra  entre Bologna e Ferrara. Eram exibidas esculturas e materiais que datavam do início dos séculos XIV e XVI, evidências da arte renascentista devido a artistas ativos em Bologna nos séculos XV e XVI, como Jacopo della Quercia, Francesco del Cossa, e Vincenzo Onofri. Reunia também as ricas coleções de iluminuras, armas, marfins, pequenos bronzes e vidros. Abria de terça a sexta-feira das 9.00 as 15.00; e aossábado, domingo e feriados, das 10.00 as 18.30h.

 

Museu Davia Bergellini – Estrada  Maggiore, 44 -

Fora criado sob a orientação do historiador da arte Francesco Malaguzzi Valeri, que reunira obras da coleção de pinturas Davia Bargellini, juntamente com uma seleção de objetos das artes aplicadas de várias procedências, para criar um cenário bolonhês autêntico do século XVIII, onde objetos raros como o teatro cênico para marionetes e a encantadora reprodução em miniatura de uma residência particular de 1700, se misturava com móveis e objetos decorativos valiosos. A Galeria de imagens fornecia uma introdução à arte de Bolonha do início do século XIV, com obras como a Madonna dei Denti, de Vitale da Bologna; a Pietà, de Simone del Crocefissi e a Madonna e a Criança, de Cristoforo da Bologna. A contribuição da cidade para a arte gótica italiana tardia, era representada por São João Batista, de Jacopo di Paolo, e São João Evangelista, de Michele de Matteo. Outras pinturas testemunhavam a vibrante vida artística da cidade dos séculos XV a XVIII. 


Museu da Física – Via Irnerio, 46 – bairro São Vitale -

A fama do Instituto de Ciências estava em grande parte ligada à abundância e modernidade dos equipamentos, com os quais as salas de Física estavam equipadas. Ao longo do século, novos materiais foram acrescentados à primeira doação de Marsili, constituídos por instrumentos úteis para o estudo dos fenômenos físicos relacionados a astronomia e a biologia, graças sobretudo à intervenção do Papa Bento XIV e, posteriormente, de Cardeal Gioannetti, ambos entusiastas patrocinadores das experiências que aqui eram realizadas.

  

Museu da História de Bologna – Via Castiglioni, 8 –

Instalado no Palazzo Pepoli Vecchio, a antiga residência de uma das famílias mais importantes da Bologna, na Idade Média, era o resultado de inúmeras adições e estratificações arquitetônicas. Sua história começava em 1276, quando Romeo Pepoli comprara os primeiros prédios, e continuava em 1344, quando o seu filho Taddeo Pepoli erguera o primeiro núcleo do palácio. A família Pepoli, a primeira a governar Bologna, mantivera-se proprietária do prédio até 1910. Na era moderna, o Palazzo Pepoli passara por freqüentes mudanças de propriedade e até abrigara uma gráfica.  No centro do pátio coberto, o arquiteto Bellini colocara a Torre do Tempo, uma estrutura de vidro e aço banhada pela luz natural. A Torre reinventava o pátio e evocava a Bologna das Torres, tornando possível e fluido todo o percurso de visita entre o piso térreo e andar nobre. Depois de passar por longo período de ostracismo, agora ressurgia grandioso para continuar contando os fatos mais importantes da vida de sua cidade. Abria a partir de terça-feira até domingo, das 10.00 as 19.00h.

Museu da Resistência de Bologna – Via Santa Isaia, 20 –

O Complexo Conventual de San Mattia recolhera vários tipos de materiais como documentos de arquivos, fotografias, cartazes, produtos multimédia relativos à história do antifascismo, da resistência bolonhesa e da Itália republicana.  Reunia o Cedost - Centro de documentação histórico-política sobre massacres; Isrebo  - Instituto de História da Resistência e Sociedade Contemporânea da Província de Bolonha Luciano Bergonzini; e Landis - Laboratório Nacional de Ensino de História. Abrigava o Arquivo Nacional de Filmes de Família.


Museu de Mineralogia Luigi Bombicci – Piazza da Porta de São Doonato -

O material mineralógico do acervo fora entregue ao Prof. Luigi Bombicci, titular da cadeira de Mineralogia e Diretor do Museu que levava seu nome, contava com cinqüenta mil peças, dez mil das quais expostas nas  coleções: Mineralógica Sistemática, Mineralógica Regional Italiana, Mineralógico-Petrográfica Bolonhesa, Petrográfica Sistemática, Antiga e Pedras modernas do arquiteto Sarti, meteoritos e âmbares. As coleções menores, e significativas, incluiam: minerais fluorescentes, instrumentos ópticos antigos e materiais líticos usados ​​pelo homem desde os tempos pré-históricos. 

 

Museu de Anatomia Humana – Via São Isaia, 20 – Convento de São Matia -

Abrigava as ceras anatômicas do século XVIII que pertenceram ao Instituto de Ciências e que foram adicionadas à coleção, por proposta do Cardeal Prospero Lambertini, então Arcebispo de Bologna, após ver as primeiras pranchas da acadêmica Clementine Ercole Lelli, apaixonada e estudiosa pela anatomia. A Coleção de Ceras Anatômicas Luigi Cattaneo estava instalada em um espaço livre e aberto que, além de conservar, expor e curar o que era herdado do passado, visava produzir novos conhecimentos científicos. A coleção de anatomia humana normal e patológica, ilustrava o caminho percorrido pelos estudiosos das ciências médicas, nos séculos XVIII e XIX quando, já conhecedores da verdadeira natureza do corpo humano, se dedicavam à investigação das suas patologias. As preparações em cera, ossos naturais e secos, constituiam um importante núcleo de material para fins didáticos que completava, na sucessão de descobertas científicas, a coleção setecentista de anatomia humana normal presente no Museu do Palazzo Poggi, representando  a continuidade em consultório médico, que se destacava na cidade, entre os séculos XVIII e XIX.

 

Museu de Arquitetura Militar -

A Câmara de Arquitetura Militar era dedicada a exercícios militares e balísticos e abrigava esquemas de fortificação, projetados e construídos pelos mais experientes engenheiros italianos, franceses e alemães. Os painéis de madeira, reproduzindo fortalezas e praças existentes, ou sistemas de fortificação teóricos, constituíram um importante instrumento de estudo do urbanismo da época. A segunda sala abrigava modelos e desenhos de artilharia, painéis em aquarela e pinturas que ilustravam as atividades diplomáticas dos Marsili, onde se destacava Luiggi Ferdinando Marsili, estudioso de matemática, anatomia e história natural

 

Museu de História Natural – Via Zamboni, 33 -

No século XVIII, as salas eram uma das maravilhas visíveis no Palácio Poggi, consistindo na agregação de várias coleções, incluindo as coleções Aldrovandiana e Cospiana. Os diversos materiais que compunham o Museu diziam respeito à geologia, mineralogia, paleontologia, botânica, zoologia e anatomia comparada. Tinha tudo para agradar o visitante apreciador desses segmentos.

 

Museu de Navios e Mapas Geográficos Antigos –  Via Zamboni, 31 -

Exibia toda a Câmara de Geografia e Náutica do Instituto de Ciências, composta por preciosos modelos navais do século XVII XVIII e mapas geográficos antigos e contemporâneos. O Instituto reunia essa elegante frota de navios de guerra, para estudar a tecnologia avançada a que as nações européias confiaram suas fortunas militares e políticas, a segurança do comércio e, portanto, o tamanho do Estado.

 

Museu de Zoologia – Via Francisco Selmi, 23 –

Possuia uma das mais importantes coleções de zoologia da Itália. Era composto por materiais de coleções dos séculos XIX e XX, principalmente troféus de caça africanos e dois dioramas de ambientes italianos: o Parque Nacional Abruzzo e o Parque Nacional Gran Paradiso. Possuia uma grande variedade de espécies animais, incluindo muitos espécimes raros e interessantes. Abria diariamente das 9.00 as 18.00h.

 

Museu do Observatório Astronômico –  Via Camilo Ranzani, 1 -

Estava instalado nas salas que na antiga Specola, eram dedicadas à observações astronômicas. As duas primeiras salas exibiam os instrumentos utilizados pelos astrônomos do Instituto, desde 1704 até o início do século XIX. Na Sala dos Globos se podia admirar os globos Bleu e uma esfera armilar, de Don Lusverg, doados pelo Papa Bento XIV. Na sala dedicada a arte oriental, as obras  provinham de duas coleções bolonhesas: as xilogravuras da Fundação do Monte de Bolonha e Ravenna, e as do Centro de Estudos de Arte do Extremo Oriente.

 

Museu do Palácio Albergati – Via Saragoza, 28 -

O elegante Palazzo Albergati do século XVI, dominava a Via Saragozza onde fora instalado sobre as fundações de antigos prédios residenciais de 1519 e era nomeado após a família homônima e importante em Bologna construí-lo. A atribuição de arquitetura ainda era desconhecida. Caminhando ao longo dos 666 arcos da Via Zaragoza, certamente não deixaria de notar a majestade deste belo palácio do século XVI. Reunia centenas de obras artísticas das antiguidades, dignas de serem observadas.

 

Museu do Palácio Poggi – Via Zambonni, 33 –

Criado no século XVI foi desde 1803 a sede da Universidade. No interior do prédio encontrava-se o precioso acervo do Instituto de Ciências, fundado em 1711 por Luigi Ferdinando Marsili, composto por uma série de salas temáticas, a sala dedicada à arte oriental e a Sala Carducci.


Museu do  Patrimônio Industrial – Via da Beverana, 123 -

Mostrava a história produtiva de Bologna, desde a Idade Média até a Idade Contemporânea, como charmosa casa reformada de antigas alvenaria, datadas da segunda metade do século XIX. Fazia parte da Instituição de Museus da cidade seu objetivo era resguardar o Patrimônio Industrial e Cultura Técnica, incluindo a valorização da identidade industrial e da cultura técnico-científica da região. 


Museu Ducati – Via Antonio Cavalieri Ducati, 3 -

Durante os meses de fechamento devido à pandemia, a Ducati criara o processo de digitalização, expandindo a oferta digital da Experiência Borgo Panigale, através da Jornada Online do Museu Ducati, que continuava disponível para todos que ainda não tinha visitado o Borgo Panigale, na Itália. Era uma experiência interativa, com um Guia dedicado, para todos os entusiastas e fãs que desejassem conhecer a história da Ducati, sem estar presente. Podia ser acessado através de computadores, smartphone ou tablet simplesmente reservando seu tour virtual guiado, que podia ser agendado via site da empresa. A visita virtual durava aproximadamente 45 minutos e o custava €12 e podia ser acessada quatro vezes por semana:  em italiano as quinta-feira as 19.00 e domingo as 17.00h. A visita em Inglês, era na terça-feira as 17.00 e no sábado as 9.30h.

Museu Ferrari - Via Dino Ferrari, 43 – Maranello –

Localizado na pequena cidade de Maranello, a 20 km de Modena, o Museu da Ferrari ocupava uma área de 2.500 m² e recebia anualmente a visita de 200 mil pessoas. Entre suas paredes, estavamo expostos mais de 40 veículos fabricados pela empresa, como a Ferrari 166 F2 (de 1951), a Ferrari F40 (de 1987) e a Ferrari 458 Itália, de 2009. Uma exposição de motores e uma ala dedicada totalmente a Enzo Ferrari ( fundador da Ferrari ) também faza parte do passeio. Abria diariamente das 9.30 as 18.00h (no verão, funcionava até as 19.00h). Não abria nos dias 25/12 e 1/1. O Ingresso custava 15 euros. Mais informações pelo site www.museoferrari.com


Museu Geologico Giovanni Capellini – Via Zamboni, 63 –

Fora inaugurado em 1881 e enriquecido com achados geo-paleontológicos de todo o mundo, reunidos por Giovani Capellini. A coleção testemunhava mais de quinhentos anos de atividade educacional e de pesquisa, com um patrimônio de quase um milhão de peças colocadas no mobiliário original do final do século XIX, incluindo rochas, plantas, fósseis de invertebrados e vertebrados. Nos salões podia-se admirar os  esqueletos de mastodonte proboscidato pliocenico, a rica coleção de peixes Eocênicos, do Monte Bolca; baleias pliocênicas e o impressionante modelo de Diplodocus Jurassic Dinosaur, com 26 metros de comprimento e 4 metros de altura. Atualmente era o maior e mais importante museu paleontológico italiano pelo tamanho e importância de suas coleções. 

 

Museu Internacional e Biblioteca da Música – Estrada Maggiore, 34 – Palácio Aldini Sanguinetti -

As salas primorosamente cobertas de afrescos, no prédio que também hospedou Gioacchino Rossini,  abrigavam uma das coleções mais prestigiadas em termos de repertório musical impresso, dos séculos XVI a XVIII, por seus preciosos manuscritos, libretos de ópera, bem como pelos singular coleção de autógrafos e cartas, fruto da correspondência mantida pelo padre Martini, pai espiritual do Museu, com eminentes personagens, estudiosos e músicos da época. Abrigava uma reconstrução fiel da oficina do famoso luthier bolonhês Otello Bignami, doada pelos herdeiros ao Museu da Música, uma sala para eventos, estações multimídia, oficinas educativas, além de um espaço para exposições temporárias e uma livraria.

 

Museu Lamborghini – Via Modena, 12 –

Era uma homenagem à paixão e ao trabalho da vida do fundador Ferruccio Lamborghini, mostrando os veículos de luxo mais famosos da Itália, numa  viagem pelo passado, presente e futuro da cobiçada marca de carros. Em exibição estavam desde o primeiro modelo 350 GT construído em 1964 até carros de corrida e carros conceito, o famoso Lamborghini Murciélago, supercarro Miura, Countach, Sesto Elemento e Diablo, junto com o novo Urus. Muitos dos carros mais antigos, eram da coleção pessoal de Ferruccio Lamborghini, e o museu oferecia vislumbres dos bastidores da evolução da Automobili Lamborghini, incluindo modelos em escala e peças de carros que nunca foram feitos. Uma visita ao museu incluia um tour pela fábrica para ver os modelos saindo da linha de produção; os aficionados podiam até fazer um test drive com um carro dos sonhos da Lamborghini. Estava localizado em Sant'Agata Bolognese, situada entre Bologna e Modena. Havia o ônibus 576 com destino a Crevalcore, que passava em Sant'Agata. O ingresso custava 40 Euros. Mais informações: www.lamborghini.com/en/museum. Estava localizado a 30 minutos do Museu da Ferrari.

Museo Morandi - Palazzo d’Accursio-Piazza Maggiore, 6 –

O Museu apresentava o estúdio, a atmosfera, os objetos originais revividos no apartamento onde viveu e trabalhou o pintor bolognese Giorgio Morandi, até 1964. Abria para visitas de terça a sexta-feira, das 11.00 as 18.00h; aos sábado, domingo e feriados, das 11.00 as 20.00h.

Museu Obstétrico Giovan Antonio Gall – Universidade -

Era composto por placas anatômicas de cera, modelos de argila e instrumentos cirúrgicos, fora projetado pelo médico bolonhês Giovan Antonio Galli. Seu objetivo era fechar a lacuna existente no campo da obstetrícia entre o conhecimento científico e o conhecimento prático: médicos e cirurgiões detinham o conhecimento teórico, enquanto as parteiras, muitas vezes ainda com precária formação, auxiliavam as mulheres em trabalho de parto, apenas com a ajuda da experiência e de extrema boa vontade.

Museu de São Colombano

A história deste museu começara no século VII, altura em que surgiram as fundações da primeira igreja. O Complexo atravessara várias épocas e Ordens religiosas, enfrentara ordens de encerramento na época de Napoleão e estivera abandonado por um longo período. Reabrira em 2010, com todo o seu esplendor: uma capela, uma cripta, uma sacristia finamente decorada com frescos e uma impressionante coleção de instrumentos musicais antigos, doados pelo músico e acadêmico bolonhês Luigi Ferdinando Tagliavini, uma coleção com quase uma centena de instrumentos – quase totalmente funcionais! – adquiridos pelo Maestro Tagliavini ao longo de décadas.

 

Museu Tátil de Pintura Antiga e Moderna Anteros – Via de Castiglione,  71 –

Era o primeiro museu de reprodução de obras de artes plásticas, pinturas antigas e modernas, que consistia no conjunto de medidas técnicas na educação através da imagem para cegos e deficientes visuais. Abria na sexta das 9.00 as 18.00 e aos sábados, das 9.00 as 13.30h sob agendamento. A entrada era gratuita.


Pinacoteca Nacional -  Via de São Luca, 36-

Fazia parte da Galeria Nacional, foi fundada em 1808 como uma Galeria de Fotos da Academia de Belas Artes, a instituição educacional nascida das cinzas da Academia Clementina, do século XVIII. O antigo núcleo, do Instituto de Ciências, fora enriquecido pela extraordinária coleção de quase mil pinturas, resultantes da supressão de igrejas e conventos, efetuada após a entrada das tropas de Napoleão, em Bologna, entre 1797 e 1810, e novamente a seguir as repressões de 1866, promovidas pelo novo Estado italiano.
 

Na filial do Palazzo Pepoli Campogrande era possível admirar as salas esplendidamente afrescadas pelos principais protagonistas da grande decoração bolonhesa entre a segunda metade do século XVII e o início do seguinte: o Salão de Honra com a apoteose triunfal de Hércules de Canuti, a Sala de Felsina, com as pinturas dos irmãos Rolli, as salas das Estações e do Olímpo, onde o irreverente Giuseppe Maria Crespi contaminava a decoração comemorativa com os métodos da pintura de gênero, o elegante classicismo de a Sala de Alessandro di Donato. Os quartos do andar principal, abrigavam algumas pinturas da Pinacoteca Zambeccari instaladas nas paredes. Abria de terça a sábado das 9.00 as 19.00 e aos sábados  e domingos das 13.30 as 19.00h.

São Jorge e o Dragão de Vitale da Bologna

O primeiro núcleo de obras da Galeria, veio da aquisição, em 1762, pelo Monsenhor Francesco Zambeccari, de oito retábulos do início do século XV, recuperados da demolição da Igreja de Santa Maria Madalena. Compradas para o Instituto da Ciência, as peças de arte deveriam ser preservadas pela Academia Clementina, a seção artística do Instituto. Em 1776, uma dezena de retábulos do século XIII e ícones bizantinos, que vieram do legado de Urbano Savorgnan e anteriormente localizados no Oratório de São Filipe Neri, também foram adquiridos para a Academia.

Outro pólo de conservação bolonhês, era o Apartamento del Gonfaloniere, instalado no Palazzo Publico. Desde o final do século XVI em diante, o local abrigava pinturas de artistas como Vitale da Bologna, Raphael ( O Êxtase de Santa Cecília ), Cima da Conegliano, Lorenzo Costa, Francesco Francia, Pietro Perugino ( Madona na Glória com os Santos ) e Annibale Carracci, ao lado de obras como a Pala del Voto, de Guido Reni, ali preservadas por seu alto significado cívico, assim como a outra pintura de Reni no museu, o Massacre dos Inocentes, de 1611.

Os Pórticos

O centro histórico de Bolonha estava recheado de pórticos classificados como Patrimônio da Humanidade. Não dava como ignorar as arcadas de Bolonha – elas estavam espalhadas por toda a cidade. Se estivessem todos juntos e alinhados, os pórticos atingiriam um comprimento linear de 62 km. e era muito variados. Eram diferentes estilos arquitetônicos e características técnicas com que foram sendo construídos. Uns eram em madeira, outros em pedra ou tijolo, outros em betão armado; alguns tinham ladrilhos no chão, e frescos no teto, cobrindo estradas, praças, caminhos e passadiços, de um ou de ambos os lados de uma rua. A cidade promovia o Festival dos Pórticos, um animado evento com uma programação cultural diversificada e gratuita.

 

Com a abertura da Universidade, os bolonheses passaram a construir pórticos para resolver o problema de crescimento habitacional; e a determinada altura, em 1288, para resolver a irregularidade com que iam sendo construídos, passara a existir não só uma obrigatoriedade de construir como se estabeleceram algumas regras básicas. Por exemplo, tinham de ter uma altura mínima de 2,70 metros para que fosse possível alguém atravessá-los montado um cavalo.

Piazza Cavour

Numa localização central e ao redor de um pequeno jardim público dedicado a Camillo Benso di Cavour, ex-Primeiro-Ministro e figura de destaque na unificação de Itália, ficavam porventura os pórticos mais bonitos da cidade. Com frescos nas abóbadas e pavimento de mármore, as arcadas da Praça Cavour, assumiram um tom burguês e imponente, como refere o Município de Bolonha, mencionando que estes pórticos em concreto se tornaram num modelo para a concepção de bairros comerciais com pórticos nas cidades européias no final do século XIX. Hoje em dia, as arcadas davam abrigo a algumas das principais marcas de luxo italianas,  além do Banco de Itália e de Galerias de arte.

Piazza Maggiore

Era a praça principal da cidade, mantendo até hoje o desenho com que nascera em pleno século XII. Era um retângulo generoso, bordejado por prédios importantes na vida da cidade. A começar pela Basílica de São Petrônio, padroeiro da cidade; e palácios emblemáticos como o Podestá, que fora um antigo Tribunal, o Acúrsio, onde ainda funcionava a Câmara Municipal e o Banchi, um antigo Banco comercial.

Piazza Santo Stefano

Era um espaço aberto onde desaguava a Via de Santo Stefano, usada freqüentemente para eventos públicos, como concertos, devido à boa acústica e à beleza envolvente. As ruas que desembocavam na praça tinham também um bonito conjunto de pórticos classificados pela UNESCO. Algumas das funções comerciais e religiosas que caracterizavam este conjunto de pórticos mantinham-se inalteradas há mais de 800 anos. Neste enquadramento sobressaia a bela Basílica de Santo Stefano, muitas vezes chamada como a imperdível Basílica das Sete Igrejas. Desde a praça, podia se vislumbrar as fachadas da Igreja do Crucifixo, da Igreja do Santo Sepulcro e da Igreja de São Vitale e São Agricola. No altar da Igreja do Crucifixo – também chamada de São João Baptista, um raio de sol parecia entrar diretamente para iluminar o Cristo crucificado.

Pórtico San Luca

Era considerado o Pórtico mais extenso do mundo, com  3,8 km, e uma arcada monumental ligava o centro da cidade ao Santuário de Madonna di San Luca. Começava na Porta de Saragozza (uma das sete entradas medievais na cidade fortificada) e ia até ao topo do Colle della Guardia, o nome do promontório onde foi erguido o Santuário Mariano. Sua construção durara quase 120 anos (entre 1674 e 1793), sendo formado por 666 arcos. Ao longo do caminho, foram edificadas capelas evocativas dos Mistérios do Santo Rosário, as estações usadas pelos católicos para rezar o terço. Os turistas preferiam subir pelo ônibus turístico San Luca Express ou pelos ônibus regulares do transporte público da Linha 58.

Quadrilátero de Bolonha

Era conhecido como Quadrilátero, mas poderia chamar-se Mercado Central ou Mercado a céu aberto instalado na área central da cidade. Era onde poderia comprar e degustar as famosas iguarias da região de Emília-Romagna, de que Bolonha era a capital. Produtos como queijos Parmigiano Reggiano e presunto de Parma; vinagre balsâmico de Modena; tortellonis, tortellinis e todo o tipo de massas frescas; o molho ragù alla bolognese; vinho; pizzas e piadinas; lingüiça, presunto, mortadela de todos os tipos e sabores. Estava explicado porque Bolonha era também conhecida como  A Gorda.

Santuário Madonna de San Luca

Situado no cimo da colina e rodeado por bosques, o Santuário dedicado à Madonna de San Luca era um local de peregrinação anual e um impactante prédio barroco, de volumes curvilíneo, a que estava acoplado um Mosteiro Dominicano. Ficava no final do Pórtico San Luca.

Teatro Anatômico

Fora construído em madeira, entalhada por Antônio Levante, em 1637, e desenhava uma espécie de anfiteatro a 360 graus, com uma mesa ao centro, onde eram colocados os cadáveres que permitiam aos regentes da cadeira de anatomia explicar as práticas da disciplina. O acesso ao Teatro Anatômico fazia-se por uma das escadarias laterais localizadas nos bonitos claustros do prédio. Por todo lado havia brasões de armas lembrando os emblemas que os estudantes usavam nas suas capas, a homenagear lugares de visita e de origem, profissões e artes. Já no piso superior havia duas salas de aula fechadas ao público e duas salas de conferências.

Torre Prendiparte

Quando se olha para o recorte dos prédios que compunham a cidade de Bolonha, era impossível não reparar nas torres medievais que se erguiam no meio do burgo. As mais famosas eram as torres Garisenda e Asinelli, esta última, a mais alta da cidade, poderia ser visitada durante muitos anos e apesar do esforço, valia a pena subir os quase 500 degraus para se ter a vista ampla sobre o centro histórico da cidade. Atualmente, não era possível subir à Torre Asinelli, porque a Torre Garisenda enfrentava risco de colapso, e a proximidade entre as duas torres recomendava cautela. A alternativa era subir à segunda torre mais alta de Bolonha – precisamente a Torre Prendiparte. Tinha 60 metros de altura, era propriedade privada e estava transformada num Alojamento Local. Aos domingos à tarde, abria as portas ao público e permitia subidas ao seu terraço para apreciar as vistas da cidade. A torre tinha 12 andares, e era habitável nos primeiros quatro

A Fonte de Netuno

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