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BOGOTA  -  A terra da Salsa, Bottero e Garcia Marques
Colômbia 

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetivam facilitar seu programa de viagem para visitar esta cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

​Bogotá era a capital e a maior cidade da Colômbia, com aproximadamente 9 milhões de habitantes. Era um dos principais pólos turísticos do país, ao lado de Cartagena, Medellin e a ilha de San Andrés. A cidade possuia um sistema de ônibus integrado (Transmilenio), semelhante ao de Curitiba. Outra forma de locomoção eram os taxis, que eram baratos e estavam sempre por perto. No final do século XIX, Bogotá ainda era uma cidade pós colonial, mas encantava os estrangeiros que a visitavam, por uma característica específica: a cultura de seus habitantes. Nessa época, estudiosos e pesquisadores estiveram na capita colombiana e lhe deram um apelido que, até hoje, mais de cem anos depois, era lembrado e celebrado pelos bogotenses: Atenas da América do Sul.

Na década de 90, a Colômbia era considerada o lugar mais perigoso das Américas, com os guerrilheiros das Forças Revolucionárias da Colômbia – FARC, alastrando o medo pelo país. Mas agora os tempos mudaram… Um país com lugares incríveis, como a Cordilheira dos Andes, praias maravilhosas e uma capital encantadora. Bogotá conseguia unir história e modernidade em um ambiente alegre e rodeado por belezas naturais, atraindo cada vez mais turistas a conhecer o país. A cidade ainda fascinava quem a conhecia, pelos monumentos, bibliotecas, igrejas, museus e sua diversidade musical. De Fernando Botero a Gabriel Garcia Márquez, da salsa ao grafite, a cultura colombiana podia ser explorada em todas suas nuances em sua capital.

Artes Visuais -  Calle 11, 4-41 -

O Museu Botero reunia 123 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas do artista plástico mais famoso do país, nascido em 1932 em Medelin. Fernando Botero tinha um estilo único, facilmente reconhecível, por suas figuras rotundas, mas também explorava em seus trabalhos a sensualidade e a ironia. Para a criação do museu, Botero doara ao Governo colombiano, obras que faziam parte de seu acervo pessoal. Assim, o visitante também poderá apreciar o trabalho de pintores renomados, como Pablo Picasso, Fernand Léger, Pierre-Auguste Renoir, Claude Monet, Salvador Dalí e Alberto Giacometti. Fechava as terças-feiras e a entrada era gratuita. 

Arte de rua

Não era somente em espaços formais, que o visitante iria conhecer a cultura colombiana. As ruas tinham um papel importante na cidade, seja para as artes visuais ou para a música. Entre os prédios históricos, igrejas e museus, o centro era povoado por grafites, que se tornavam uma das marcas da cidade hoje reconhecida mundialmente também por esse motivo. Era considerada uma das capitais latino-americana da arte urbana. A cidade tinha 58 museus, 62 galerias de arte, 45 teatros e mais de 40 salas de cinema.

Literatura

Nos país de Gabriel Garcia Márquez, as referências ao escritor estavam por toda parte, mesmo em Bogotá que, ao contrário de Cartagena, Barranquilla e Aracataca ( cidade onde nasceu e que inspirou Macondo ), pouco aparecia em sua obra. Foi na capital que Gabo escreveu suas primeiras crônicas, recebeu seu primeiro prêmio e se consolidou como jornalista e escritor. Para entender como a cidade influenciou o escritor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, o Departamento de Turismo criou um roteiro que levava o visitante aos principais lugares por ele frequentados. O tour terminava no Centro Cultural Gabriel Garcia Márquez, espaço inaugurado em 2008,  e ideal para relaxar, caminhas e ler um de seus livros. O prédio que ficava na Candelária, era um projeto do arquiteto colombiano Rogélio Salmona e tinha a proposta de se integrar à arquitetura dos arredores e reunir diferentes expressões culturais.

Música

Outro bom motivo que levava estrangeiros e os locais às ruas, eram os Festivales al Parque, criado em 1995 e reconhecido pela Unesco como um dos principais motivos para declarar Bogotá como a Cidade da Música e incluí-la em sua rede de cidades criativas. Todos os anos, entre julho e novembro, diferentes ritmos toma am conta da cidade em festivais, todos gratuitos e ao ar livre. Era quando aconteciam apresentações de jazz, hip hop, musicas tradicionais colombianas, salsa, ópera e rock. Tudo acontecia no Parque Simon Bolivar.

As referências históricas e turísticas

 

A Candelaria

Era o nome do Centro Histórico de Bogotá, onde estava  a maior parte das atrações turísticas e os hotéis econômicos. A região era bem movimentada durante o dia, mas a noite ficava um pouco deserta, principalmente nas proximidades da Plaza Bolívar. Uma área que mesmo durante a noite era movimentada e tinha bastante fluxo de pessoas, era a Avenida Jiménez de Quesada, aonde existiam várias lojas e restaurantes. Alguns bons hotéis localizados nessa região: Hotel Augusta, Continental Bluedoors e Hotel Boutique Avenida. Outro lugar que ficava bem movimentado a noite durante a semana, era a Calle 12f, nas proximidades da Universidades. Por aqui ficavam alguns dos bons hostels: Villa Candelaria Hostel, Chocolate Hostel, Iku Hostel, Backpackers Bogota e Arche Noah Guesthouse. Essa era uma boa região para quem quissese economizar e ficar próximo a bares simples, baratos e frequentados majoritariamente pelos universitários. O bairro da Candelária era para quem quizesse ficar próximo aos pontos turísticos, podendo visitar a maioria deles à pé.

Andrés Carne de Res  -  Calle 82 #12 -21 -

Circulando pela cidade certamente  ouvirá dos colombianos: não se pode visitar a Colômbia e não ir ao Andrés. Era uma espécie de bar, restaurante, boate, circo, hospício… era difícil explicar, mas é imperdível uma visita!!! Era caro, mas vale à pena chegar cedo, jantar e ficar para balada. O maior e mais tradicional ficava em Chia, a cerca de 40 minutos da cidade. Recentemente foi aberto o Andrés D.C., que fica na Zona Rosa.

Chapinero

Era o bairro que possuia mais ofertas de hotéis,  localizava-se a 10 km ao norte de La Candelária, sendo uma região próxima ao centro. Era  o local preferido dos universitários que estudavam no centro, concentrando muitas moradias de estudantes, até por isso tinha fama de ser um bairro boêmio. Contudo, não só de bares vivia o bairro, ele também tinha uma forte vida cultural e vários teatros. O que existia de mais interessante no Chapinero, era a Zona G, uma região onde se concentravam vários bons restaurantes, mas também caros. Essa era a principal região gastronômica da cidade ao lado da Zona Rosa. A Zona G possuia hotéis 5 e 4 estrelas requintados e caros: Embassy Suites by Hilton, The Artisan D.C. Hotel e o Four Seasons Casa Medina Hotel. No segmento de hotéis boutiques, destacavam-se  o  Hotel Boutique Zona G, o Hotel Boutique Casa Gaitan Cortes, o Rosales Plaza e o Hotel Emaús Bogota. A parte alta do bairro, entre a Calle 45 e 65, era chamada de Chapinero Alto, e ponto de encontro da comunidade gay.

 

Casa da Moeda - Calle 11 nº 4-41 –

Relatava a história da evolução da moeda colombiana. O acervo era dividido em salas de acordo com o assunto. Algumas não podiam ser fotografadas por questões de segurança. Já fora a maior Casa de Moeda das Américas. O acesso podia ser pela entrada principal ou por dentro do Museo Botero. Também tinha uma coleção numismática. A entrada era gratuita.

 

Casa Museu Quinta de Bolivar  - Calle 21, 4-A  -

Inclua em seus passeios esta casa de campo, no sopé da Montanha de Monserrate, para conhecer um pouco mais do famoso libertador Simón Bolívar. Datada do final do século 17, a casa foi presenteada a Simón Bolívar pelo novo Governo independente da Colômbia, em reconhecimento à ajudava na luta pela Independência do país. Bolívar usara a casa como residência de verão, entre 1820 e 1830. Mais tarde, o local fora transformado numa Cervejaria, hospital e escola, até virar este museu.

Observe os retratos de Bolívar e sua amante, Manuela Sáenz. Admire a mesa, o uniforme e a espada original de Bolívar,  no quarto principal. Veja o quarto do serviçal de Bolívar, José Palacios e exposições de mobiliário antigo e de utensílios de mesa na sala de jantar, onde Bolívar recebia seus convidados e comemorava seus triunfos. Visite a Plaza de Banderas, um grande pátio com as bandeiras da Colômbia, do Equador, do Peru, da Venezuela e da Bolívia, os cinco países que Bolívar ajudara a libertar. Veja a coleção de canhões na Plaza de Armas. Aprecie exposições temporárias na Galeria do museu, que incluiam armas e utensílios de mesa e exposições sobre libertadores americanos. Estava situada a 30 minutos a pé da Plaza de Bolívar. Era acessível por transportes públicos ou pelo ônibus turístico hop-off/hop-on. Abria diariamente, exceto às segundas-feiras. Às quartas-feiras, era possível fazer um tour guiado, em inglês.

Casa de Nariño  -  Cra. 8 #7 - 26 -

Era a sede da República da Colômbia e onde o Presidente e seus familiares residiam. Para fazer visitas guiadas e saber os horários, acesse o site oficial do Governo colombiano.

Centro Cultural Gabriel García Marquez - Calle 11, nº  5-60 -

Agregava livrarias, cafeteria, salas de aula para workshops, loja de discos, agência bancaria, Galeria de arte e auditório. Era um espaço voltado para arte e cultura. O prédio era muito interessante, era redondo e tinha um grande vão aberto no centro. Era composto de três pavimentos, mais o subsolo. A entrada era gratuita.

 

Cerro Monserrat

O Cerro ou Colina de Monserrate era o ponto mais alto de Bogotá, com  3.150 metros de altitude. Contava com uma Basílica e possuia uma vista incrível da capital colombiana. Era um ponto de peregrinação, devido ao Santuário do Senhor Caído de Monserrate. Outro destaque do Cerro era a sua subida, feita através de teleférico ou pelo funicular, um trenzinho escalonado.

Chicó

Era o Bairro próximo a Zona Rosa, a menos de 1 km. Entretanto, existia uma parte do bairro chamada Chicó Norte, que ficava um pouco mais distante. Esse era o bairro sofisticado da cidade, possuia um clima agradável e era uma das regiões mais seguras de Bogotá. Apesar do bairro ser de classe alta, não possuia hotéis sofisticados, como na Zona G e na Zona Rosa. Uma atração do bairro era o charmoso Parque de  La 93. Essa era a melhor região do bairro para muitos e os hotéis eram:  Luxury Suites & Residences, o Breton Hill, Atton Bogota 93, Hotel BH Parque 93 e o Best Western 93 Park Hotel.

 

Museu Antioquia   Calle 52 #52-43, Medellín  -

Era o mais importante de Medellín, e também um dos mais antigos de todo o país. Possuia obras de vários artistas da Colômbia, de diferentes estilos. Fernando Botero, o famoso pintor colombiano que inclusive tinha uma praça na cidade, com diversas esculturas suas, doara várias de suas obras para esse museu, tanto as que  criara como as de seu acervo pessoal, como obras de Auguste Rodin.

 

Museu Botero - Calle 11, nº 4-41 -

Juntamente com o Museu da Casa da Moeda, a Coleção de Arte de Banco da República e o MAMU, formavam o conjunto de museus do Banco da Republica, e eram interligados e gratuitos, facilitando a visita. Fernando Botero  era um dos maiores artistas colombianos, com obras bastante emblemáticas, onde todas as figuras retratadas em seus quadros ou esculturas possuiam formas exageradas, como se todas fossem obesas. O museu tinha um acervo maravilhoso das obras de Fernando Botero além de obras de arte cedidas pelo artista de sua coleção pessoal. Nomes como Dalí, Picasso, Chagall e Toulosse-Lautrec, Degás dentre outros tão famosos quanto, preenchiam as paredes e espaços da casa datada de 1724, que abrigava não só quadros, mas as esculturas que podiam ser apreciadas.  Ao todo eram 203 obras, onde 123 eram de Botero e as demais de outros artistas, adquiridas por ele ao longo de sua vida. Estava instalado num prédio vazado no meio, e um jardim que preenchia esse espaço. Era muito bem cuidado e tanto no térreo como no andar superior, os terraços davam para esse jardim. Havia seguranças por todos os lados e sensores de presença para impedir que se chegasse muito perto dos quadros. A entrada era grátis.

 

Museu da Independência Casa do Florero - Praça de Bolívar  -

Estava localizado na Praça de Bolívar, e podia ser visitado na casa onde ocorrera o acontecimento do floreiro de Llorente, que desencadeara os protestos que culminaram com a Independência da Colômbia, no dia 20 de julho de 1810. Aqui podiam ser vistos aproximadamente 2.000 objetos relacionados com a história da Independência do país.

Museu de Arquitetura Leopoldo Rother - Calle 42,   nº  30-67 –

Em 1986, a Ordem dos Arquitetos licenciada pela Universidade Nacional e a Faculdade de Letras, apresentaram ao Conselho Superior da Universidade o projeto de criação de um Museu Nacional de Arquitetura da Faculdade de Letras, para comemorar os 50 anos de existência da Faculdade de Letras, o primeiro na Colômbia. O objetivo era conhecer, coletar e divulgar a arquitetura colombiana. O Conselho criara o Museu por meio de um convênio, em 1986, e a partir de 1992 fora entregue à Faculdade de Letras e passara a se chamar Museu de Arquitetura Leopoldo Rother, em memória do arquiteto alemão, professor da Faculdade e chefe do Plano da Cidade Universitária.

Museu de Arte Colonial e Religião La Merced –  Caller 6, 9-77 -  Cali

Era um dos principais museus da Colômbia, fora  construído em um antigo Convento. Não era um local grande, mas garantia um passeio pelas belas exposições com quadros variados, que eram verdadeiras relíquias da época. Anexo ao local estava uma bonita igreja, de arquitetura colonial religiosa, que levava o visitante a se sentir em vários séculos atrás.

Museu de Arte do Banco da República - Calle 11, 4/21 -

Era anexo ao Museo Botero  e também tinha acesso direto pela rua. Seu acervo trazia em sua maioria arte contemporanea, mas o que chamava a atenção eram as obras de Botero,  de uma época anterior a que predominava no museu homônimo. Também se podia acessar andando internamente entre a Casa de la Moneda e o Museu Botero. O prédio onde funcionava o museu,  era  moderno e completamente diferente do vizinho.

 

Museu de Historia Natural da Universidade Nacional da Colombia  - (MHN) -  Ak 30  45- 03 - prédio 425 – 

Era considerado o mais importante dos museus de história natural da Colômbia. Pertencia ao Instituto de Ciências Naturais e estava localizado dentro do campus da Cidade Universitária. Contava com sete salas de exposições permanentes, salas para exposições temporárias e áreas verdes no espaço externo. Abrigava cerca de 700 m² de área de exposição e 60 m² de área de trabalho. Possuia espécimes reais em áreas como zoologia, arqueologia, paleontologia e botânica. Seu acervo era formado por exemplares que chegaram desde 1918 por meio de doações, apreensões ou convênios com zoológicos e atualmente abrigavam cerca de 2.000 exemplares

 

Museu do Oro  - Calle Carrera,  6 - nº  15 e 88 -

Era considerado o maior do gênero no mundo, mostrava como o metal moldou a Colômbia. Reunia mais de 34 mil peças em ouro e outras 20 mil em cerâmica, tecidos e pedras preciosas. Eram objetos arqueológicos que foram usados pelos povos tradicionais em cerimônias especiais antes da chegada dos espanhóis ao país. Todas as salas tinham descrições de como eram usados e para ajudar um melhor entendimento, oferecia visitas guiadas diariamente – Pertencia ao Bank de la Republica. Fechado nas segundas-feiras.

Museu dos Trajes Regionais - Calle 10, 6-26 -

Fora criado em 1975, pela pioneira em antropologia, a Senhora Edith Jiménez de Muñoz, com uma coleção de trajes campesinos colombianos de 1850 a 1950. Tinha oito salas permanentes e uma temporária, que formavam o Museu,  no qual os visitantes podiam observar a maneira em que, através do vestuário, se explicavam fenômenos como o regime colonial e a mestiçagem étnica. Exibia trajes populares de agricultores utilizados na Colômbia até 1950 e trajes de comunidades indígenas vivas e várias coleções de artes tradicionais. Abria de Segunda-Sexta das 9.00 as 16.00h e aos sábados  das 9.00 as 14.00h.  Aos domingos e feriados era fechado ao público.

Museu Histórico da Polícia Nacional - Calle  9, nº  9-27 -

Até pode parecer um pouco estranho para quem estava visitando um país estrangeiro e visitar um museu de Polícia. Entretanto, este em particular, era muito procurado por uma única razão: Pablo Escobar. Na entrada do museu já podia ser vista a Harley Davidson encomendada por Escobar e apreendida pela Polícia, durante uma de suas fugas. Este modelo de moto era única no mundo. Havia vários outros objetos pertencentes ao narcotraficante, como vestuário, contador de cédulas, entre outros que podiam ser vistos no museu. Relíquias mais curiosas como o pôster de mais procurado ( Wanted ), os sinais de telefone que levaram a Polícia a encontrá-lo e até mesmo uma telha do telhado (manchada de sangue!) onde ele foi executado.

 

Museu Militar -- Calle 10 -  4 – 92

Já fora Casa da Moeda, e depois servia de residência do Capitão Antonio Ricaurte. No início do século XIX,  abrigava uma fábrica de sabonetes e velas. No início do século XX e até 1932 funcionavam a Faculdade de Matemática e a Escola de Engenharia, quando também era ocupado pela Escola Nacional de Belas Artes. Tendo como precedente o Museu de Armas, de 1938, a casa foi ocupada em 1940 pela Secretaria Nacional de Abastecimento e Abastecimento do Estado e posteriormente, fora transformada em Quartel militar e, desde 1950, era utilizada pela Polícia Militar Compañía Ayacucho.

 

Em 1982 fora inaugurado o Museu Militar, com 10 salas de exposição contendo as peças mais representativas do Exército, Marinha e Força Aérea Colombiana. Possuia também o Salão da Memória e Dignidade  SP. Libio José Martínez Estrada, único espaço do país que reconhecia integrantes da Força Pública como vítimas do conflito armado interno. Abria de terça a sexta das 9.00 as 16.00,h e nos fins de semana das 10.00 as 16.00h. A entrada era livre. Os adultos deviam apresentar a carteira de identidade para entrar, os menores deviam estar acompanhados por um adulto.


Museu Nacional  - N - Cra. 7 -  28-66

Uma visita ao Museu Nacional da Colômbia levava a uma viagem através da história e da cultura fascinantes deste país. Admire os achados arqueológicos pré-colombianos e objetos da era colonial, as obras de arte nacionais e internacionais. Fundado em 1823, este era o museu mais antigo da Colômbia, e tinha uma coleção de mais de 20 mil objetos. O prédio já fora uma prisão, e várias galerias de exposições estavam abrigadas dentro das antigas celas. As 17 exposições permanentes, eram organizadas cronologicamente em três andares, da era pré-colombiana até o tempo presente. A maioria das explicações estava em espanhol, e também havia fichas de informação em inglês, no saguão de cada andar.

Conheça a diversidade das sociedades pré-colombianas do país. Saiba mais a respeito de seus rituais fúnebres e confira a vasta coleção de elaboradas obras de ouro pré-colombianas, assim como jóias, cerâmicas e ferramentas indígenas. No segundo andar, havia pinturas de governantes espanhóis e de libertadores e uma galeria de retratos. No terceiro andar, estavam obras de arte, da era colonial até os dias de hoje e a coleção de obras de mestres nacionais, como Fernando Botero, Alejandro Obregón e Guillermo Wiedemann. Visite as exposições temporárias, que mostravam a cultura colombiana e a arte internacional. As vezes era possível assistir a apresentações de música e dança. O museu abria de terça a domingo. A entrada para as exposições permanentes era gratuita. Os tours guiados gratuitos em inglês, eram realizados às quartas-feiras. Confira o site oficial do museu para obter informações sobre os tours, as taxas das exposições temporárias e detalhes dos eventos de música e dança. Dedique pelo menos três horas para ver todas as exibições.

 

Museu Santa Clara - Cra. 8 ##8-91

Construído nos anos de 1600, conservava sua estrutura original de 1725, com mais de 300 peças de arte que se relacionavam com as crenças colombianas. Todas as suas paredes eram decoradas com telas, molduras e imagens das mais antigas e caras, e incluiam até jóias do período barroco. Durante a sua visita, preste atenção especialmente ao teto, que era muito bonito. Não era grande, mas valia conhecê-lo pelas belezas de seu interior. Abria de terças a domingos das 9.00 as 16.30h. Aos finais de semana, abria das 10.00 as 15.30h.

Plazoleta Chorro de Quevedo

Ficava no local onde a cidade fora fundada. Era uma pracinha com muita vida noturna, cercada de bons restaurantes e onde os locais exercitavam seus instrumentos, sentados nos degraus da praça.

 

Praça Bolivar

Era a praça central e ficava no coração do centro histórico. Cercada por quatro prédios importantes, o Palácio da Justiça, o Palácio Liévano, o Capitólio Nacional e a Catedral de Bogotá, era centro de manifestações das mais variadas origens e motivos.

Santuário Nossa Senhora de Carmen  -  Cra. 5 #8-36 -

Construida em 1938, era uma igreja que se destacava das outras devido à sua arquitetura arrojada, em estilo gótico florentino com detalhes mouros e bizantinos.

Teatro Colón - Calle 10 –  nº 5-32 -

Era um exemplo de como os atenienses de Bogotá, se ilustravam no início do século XX. Construído à moda italiana, em formato de ferradura – para que além de apreciar o espetáculo, os visitantes também pudessem se mostrar – o teatro impressionava pela arquitetura e pela cortina do palco, com mais de 11 metros, pintada na Itália e transportada até a Colômbia, em 1891. Reinaugurado em 2014, depois de seis anos em processo de restauração, abrigava uma programação diversa, que ia além de óperas e concertos, e incluia espetáculos de danças, teatro e circo.  As visitas guiadas aconteciam às quartas, quintas e sábados.

Usaquém

Era um dos bairros mais tradicionais da cidade e um bom lugar para almoçar e visitar sua feira típica, para comprar produtos locais.

Vida noturna -  

A maioria dos restaurantes, bares, pubs e boates da cidade estavam concentrados na Zona Rosa e no Parque de la  93. Pela lei do país, bares e boates só podiam funcionar até às 3 horas da manhã, mas existiam alguns lugares que  funcionavam clandestinamente até mais tarde, como por exemplo, a boate The End, que ficava no 30º andar de um  prédio, com uma vista maravilhosa da cidade.

Zona T – Zona Rosa

Estava situada entre os bairros Chapinero e Chicó, mais próxima deste último. A Zona Rosa ficava um pouco mais longe do centro, a uns 17 km de distância. Essa era a região que concentraa bares, boates e várias lojas, muitas de grifes. A região era muito animada e tinha uma vida noturna intensa, por isso era o local ideal para quem também quissese aproveitar a noite.

Hospedagem

A Zona Rosa não chegava a ser um bairro, mas era uma pequena região, até por isso não possuia tantas opções de hospedagens como os outros bairros e seus preços eram mais altos. Entretanto, dava para encontrar hotéis com bons preços como: NH Royal La Boheme, Hotel Bogota Virrey. As principais redes de hotéis possuiam filiais em Bogotá. Opções de hotéis não faltavam na Zona Rosa, Macarena e  outros lugares mais nobres da cidade. Para uma experiência típica com hospedagem barata, recomendamos  o  Albergue Destino Nomada, que ficava estrategicamente localizado em La Candelária.

Gastronomia

 

Café

O café colombiano era considerado o melhor do mundo, para muitos especialistas. Melhor até mesmo que o café brasileiro! Por isso, se gostasse de um bom cafezinho, não deixe de experimentar a bebida colombiana. A cafeteria mais famosa era a Juan Valdez Café, que possuia várias lojas pelo país, inclusive nos aeroportos. Era tipo a Starbucks. ​No almoço era possível encontrar arroz e feijão, mas um arroz grudado e feijão adocicado. Os Patacones (banana verde  frita), eram os principais acompanhamentos. Era muito comum servirem abacate na salada e as carnes também compareciam. ​Uma comida exótica da Colômbia eram as hormigas culonas, conhecidas no Brasil como tanajuras. As formigas podiam acompanhar alguns pratos ou mesmo serem servidas acompanhadas de uma farofa temperada. Havia gosto pa tudo !

Passeios a partir de Bogotá

Catedral de Sal de Zipaquirá

Era uma catedral católica, feita de sal, localizada nas minas da cidade de Zipaquirá. Era uma construção impressionante, que ficava a 180 metros abaixo da terra, muito bem iluminada e acessível até para cadeirantes. Ficava a quase 2 horas de ônibus que saiam do Portal del Norte. Para quem preferisse ir em tour, havia saídas diárias a partir do Parque La 93.

 

Laguna de Guatavita

Era um pequeno vilarejo situadoa 90 km de Bogotá. Era uma cidadezinha bonita em que vale a pena uma caminhada  ou um pit stop para almoço. A principal atração ficava no topo de um vulcão extinto, a Laguna de Guatavita. A  partir  da Vila, eram 17 km até a entrada do Parque Natural Laguna de Guatavita. Para chegar a lagoa, era preciso  caminhar mais 2 km em aproximadamente uma hora, com paradas nos mirantes. ​A lagoa estava relacionada com a lenda do El Dorado, onde um cacique realizava cerimônias religiosas com seu corpo coberto de ouro. No Museu do Oro era possível ver algumas peças relacionadas com a lagoa, como uma  jangada banhada a ouro.

Sugestão de Roteiro de três dias

Primeiro dia

Pela manhã, comece pelo Museu do Ouro e pela Igreja central. Caminhe para Candelária, onde tinha várias opções de comida típica para o almoço. À tarde visite a Praça Simon Bolívar e o Museu Botero. Suba ao Monserrate para ver o pôr do sol. Jante no Parque de la 93, tomando uma cerveja Club Colômbia e se animar, vá conferir as baladas da Zona Rosa.

 

Segundo dia

Negocie com um táxi para fazer, no mesmo dia, os passeios para Laguna de Guatavita e Catedral de Sal. Após os passeios, pegue um táxi ou uma excursão para visitar o Andrés Carne de Res, em Chia.

 

Terceiro dia

Descanse pela manhã, pois se cumprir o cronograma dos 2 dias anteriores, estará cansado. Almoce em Usaquém e depois vá até a Feira para comprar unos recuerdos.

Lembretes

​ClimaA Colômbia era um país que apresentava vários tipos de climas. As duas cidades mais turísticas possuiam climas bem distintos.  Enquanto em Cartagena era quente, em Bogotá a temperatura era bem mais amena. Não se esqueça de levar pelo menos um agasalho.

Eletricidade - A voltagem na Colômbia era de 110 volts e as tomadas, eram de dois pinos chatos. Lembre-se  de levar um adaptador de tomadas.

Não pegue táxi na rua -

Na Colômbia, ocorriam muitos crimes relacionados a taxistas. Existiam relatos de falsos taxistas, que roubavam os turistas e faziam até sequestro relâmpago. E como não era fácil descobrir se um táxi era clandestino ou não, era melhor pegar em um ponto oficial ou de alguma empresa recomendada pelo pessoal do hotel. ​Outro problema relacionado a taxistas, era receber notas falsas de troco. Por isso, sempre era recomendado pagar com notas menores. Também havia relatos de casos de pagar com uma nota alta e o taxista trocar por uma nota falsa, sem você perceber e devolver dizendo que não possuia troco. Além era claro, de devolver um troco menor.

​Seguro Viagem -

A Colômbia não mantinha convênio de saúde com o Brasil. Por isso, se ocorrer algum problema de saúde,  terá que recorrer a hospitais particulares. E gastos médicos podiam sair bem caros. Por isso, recomendava-se contratar um seguro de viagem, antes de viajar.

​Peso Colombiano -

A moeda da Colômbia era o Peso Colombiano. O dólar não era aceito na maioria dos estabelecimentos, então, era preciso logo na chegada efetuar a troca em uma Casa de Câmbio ou no Banco.

 

 

 

 

 

 

 

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