BERLIM - A Ilha dos Museus e o Checkpoint Charlie - parte 1/3
Alemanha



A cidade de Berlim, a exemplo de muitas outras pela Europa, tem muitas histórias para contar aos visitantes. Este conteudo procura transmitir informações básicas, sobre o que é considerado histórico e mais importante para ser visitado.
Atrações históricas e turísticas
Alexanderplatz
Ao final da guerra fria, a região estava completamente destruída pelos bombardeios, durante as quase três décadas em que Berlim esteve dividida, a Alexanderplatz era o centro da Berlim Oriental. Nos anos 60, como parte do plano para reformar esse lado da cidade, a República Democrática Alemã ampliou a Alexanderplatz e fez dela uma área de uso exclusivo para pedestres. Para demonstrar o poder do seu governo, em 1969 levantaram a Torre de Televisão de Berlim (Fernsehturm), que atualmente segue sendo uma das construções mais altas da Europa. O acontecimento mais importante ocorrido na Alexanderplatz, foram os protestos de 4 de novembro de 1989, o dia em que meio milhão de pessoas se manifestaram contra o governo comunista. Cinco dias depois, em 9 de novembro, o governo anunciou a liberdade para atravessar o Muro de Berlim.
As pessoas que visitam a Torre de Televisão, imaginam que a praça em que estão seja a Alexanderplatz, mas a praça “original” está atrás da torre. Na praça original, além de alguns bares e do shopping Galeria Kaufhof, localize o Relógio Mundial, que mostra a hora de todas as principais cidades do mundo, e a Fonte da Amizade entre os Povos, monumentos que foram incluídos no local em 1969. Na praça com jardins da parte oeste da torre, se destacam três interessantes monumentos: a Igreja Marienkirche, construída em 1380, a Fonte de Netuno e a Prefeitura Vermelha que, embora tenha sido usada pelo governo, recebeu esse nome pela cor de seus tijolos. Desde a Alexanderplatz saem as grandes avenidas construídas durante a época comunista. Destaque para a Karl-Marx-Allee, uma ampla avenida, onde é possível apreciar a característica da arquitetura soviética
Alexa -
É um shopping completo, situado na Alexanderplatz. A praça de alimentação é ótima, tem um restaurante Mongol com preço camarada e com uma comidinha ótima! Tem também restaurante italiano, culinária japonesa, Mc Donald’s e o Subway!.
Altes Museu – ( Museu Antigo ) - Ilha dos Museus - Lustgarten -
Guarda uma bonita coleção de peças arqueológicas da Grécia e da Magna Grécia. Do lado de fora, um grande atrativo do Altes Museum de Berlim é a colunata neoclássica voltada para o Lustagarten. Este foi o primeiro museu da Alemanha, quando ainda se chamava Prússia. Abrigava a coleção de arte da família real, mas hoje tem em seus corredores exemplares da arte grega e romana. É rico por dentro e lindo por fora, o prédio ainda tem as marcas da Segunda Guerra Mundial, quando foi foi fortemente atacado. Restaurado e devolvido à população em 1966, o museu recebe os visitantes de terça a domingo, das 10h às 18h. Nas quintas-feiras, o funcionamento é até às 20h. A entrada individual custava EUR 10.
Antiga Galeria Nacional – Bodestraße, 1 - Mitte -
Esculturas e pinturas do século XIX formam o acervo do museu cujo modelo do prédio foi inspirado nos templos da Grécia Antiga. Reaberta em 2001, após passar por um período de restauração, a Antiga Galeria Nacional construída entre 1867 e 1876, chama a atenção do visitante já na entrada, que é feita por meio de uma imponente escadaria. Reúne trabalhos de artistas como Claude Monet, Auguste Renoir, Paul Cézanne, Rodin, Edouard Manet, entre outros. Tem uma coleção de pinturas e esculturas europeias do Século XIX, e um bom elenco de Impressionistas (franceses, em sua maioria), mas é recomendado reservar um tempo para olhar para os artistas alemães como Max Liebermann, estrela da coleção e maior nome do Impressionismo alemão. Abre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h (nas quintas, até as 20h). A entrada custava 10€ (inteira), e 5€ (reduzida). Crianças e jovens até 18 anos não pagam a entrada. Chega-se pelo U-Bahn U6 (Friedrichstrasse), S-Bahn S1, S2, S25 (Friedrichstrasse), ou pelos S5, S7, S75 a partir da Hackescher Markt.
Aquario de Berlim - Budapester Strasse, 32 -
É um dos maiores aquários da Alemanha. Foi construído em 1913, como parte do complexo do Jardim Zoológico de Berlim. Desde a sua abertura, o Zoo-Aquarium foi classificado entre os aquários públicos com a maior biodiversidade do mundo. Para quem estiver acompanhado de crianças é um passeio recomendado.
Avenida Unter den Linden
É a avenida mais importante da cidade e onde encontram-se algumas das atrações, como a Ópera Estatal, o Museu Guggenheim, a Catedral e a Universidade Humboldt, onde estudaram grandes nomes da história da humanidade, como Albert Einstein, além de ter sido frequentada pelos fundadores da teoria marxista Karl Marx e Friedrich Engels. Aqui próximo está o Portão de Brandemburgo.
Bairro Neukölln --
Pode-se dizer que é um bairro cosmopolita. Tem restaurantes turcos e mercearias libanesas, além de parques e muitos espaços verdes na região. E, nos últimos anos, começou a receber bons restaurantes, bares e boutiques.
Banheiros públicos
Pesquisa feita em 2021 pelo app Booking, junto aos clientes que acessam para reservas de hotéis e informações turísticas apurou, entre outras indicações, quais as cidades cujos banheiros públicos são considerados limpos ou sujos. A cidade de Berlim ficou em primeiro lugar no item sanitários de uso público mais sujos da Europa.
Bauhaus - Archiv Museum für Gestaltung - Knesebeckstrasse , 1–2 - Charlottenburg -
Abre diariamente, das 10 h às 18 h - Apresenta maquetes e projetos, móveis, fotografias e trabalhos de Walter Gropius, Paul Klee, Kandinsky e Mies van der Rohe, entre outros personagens ligados ao movimento Bauhaus. No térreo tem uma loja que vende objetos de design. Para quem é do ramo, vale a visita.
Bebelplatz -
Neste lugar foram queimados milhares de livros da Universidade de Berlim, na época da Segunda Grande Guerra. No local há um chão de vidro, com uma sala vazia que simboliza as grandes obras perdidas. É considerado também um dos símbolos da cidade, construído para residência de verão de Sophie Charlotte, primeira Rainha da Prússia. É o maior palácio de Berlim, sendo sua cúpula um dos símbolos da cidade. É de fácil acesso, e um dos pontos turísticos mais visitados. Foi bastante destruído durante a Segunda Guerra Mundial e restaurado quase que completamente, mas nem por isso deixa de retratar sua época, com seus jardins exuberantes e sua atraente Sala das Porcelanas.
Bode-Museum - Ilha dos Museus -
O museu que leva o nome deu seu primeiro curador, Wilhelm von Bode, fica no norte da Ilha e é um dos mais queridos museus de Berlim. Com um vasto acervo de arte bizantina e esculturas de vários períodos históricos, ele é mais uma das incríveis opções da capital alemã. Seu prédio, construído no estilo barroco, recebe os visitantes de terça a domingo, das 10h às 18h, sendo que nas quintas-feiras o museu fecha às 20h. A entrada individual custava EUR 10.
Castelo Charlottenburg - Spandauer Damm 10-22 -
Berlim e arredores têm vários palácios históricos lindos. Mas para quem não tem muito tempo, visitar o Charlottenburg é a melhor indicação. Apesar de Potsdam ser a cidade mais famosa pela vida da realeza da Prússia, nos séculos XVIII e XIX, é dentro de Berlim, perto de uma estação de Metrô da Rringbahn, que fica Charlottenburg, um palácio com duas alas e um jardim maravilhoso. É considerado também um dos símbolos da cidade, construído para residência de verão de Sophie Charlotte, primeira Rainha da Prússia. É o maior palácio de Berlim, sendo sua cúpula um dos símbolos da cidade. É de fácil acesso, e um dos pontos turísticos mais visitados. Foi bastante destruído durante a Segunda Guerra Mundial e restaurado quase que completamente, mas nem por isso deixa de retratar ua época, com seus jardins exuberantes e sua atraente Sala das Porcelanas.
Catedral - Lustgarten, 1 -
Foi construída entre 1895 e 1905 e o lugar onde está atualmente, era onde ficava uma catedral barroca, construída por Boumann em 1747. A pequena Catedral foi demolida e 1894 por ordem de Guilherme II e construída a atual, a pedido do Kaiser. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Catedral foi muito afetada e ficou parcialmente destroçada. Em 1975 começaram os trabalhos de recuperação e que somente em 1993 foram concluídos. É um dos prédios mais fotografados da cidade, com suas cúpulas marcantes e seus monumentais 114 metros de comprimento e 116 metros de altura, a Catedral destaca-se na paisagem.
Está situada na Ilha dos Museus, às margens do rio Spree, sendo formada por três prédios: a Igreja Principal, a Capela dos Batizados e o Memorial, onde se encontra a cripta da família Hohenzollern. Esta última é a parte mais visitada e a que atrai muitos turistas. Outro ponto para visitar no local são os túmulos em ouro, do Príncipe Friedrich Wilhelm e sua segunda esposa, Dorothea, além do túmulo do Kaiser Friedrich III. Na parte sul, é onde ficam os túmulos de Sophie Charlotte e do Rei Friedrich I. Não deixe de visitar a parte alta da Catedral, a cúpula, onde subindo 270 degraus se tem uma vista incrível da cidade. Conhecida pelos locais como a Berliner Dom, permanece aberta diariamente das 9 h às 19 h entre segunda e sábado e das 12 h às 19 h aos domingos. Quando há missa, as visitas são permitidas apenas para assistir a missa. Para entrar era cobrada uma taxa de 7€ aos adultos e 4€ aos estudantes. Para chegar, pode pegar o trem (S-Bahn) das linhas S5, S7 e S75 e descer na estação Hackescher Markt ou de ônibus, utilizando as linhas 100 e 200 e descendo na parada Lustgarten.
DDR Museu - Karl-Liebknecht-Strasse, 1 -
Está localizado às margens do rio Spree, em frente a Catedral de Berlim e traz em seu acervo as marcas da Alemanha Oriental e o estilo de vida da população que vivia sob o regime comunista, principalmente nas décadas de 50 e 60. O DDR é um mergulho na vida cotidiana daquela época, com setores que mostram a moradia, relações de trabalho, as mulheres, a moda, as compras e produtos desta fase amarga da história alemã.
DDR - “Deutsche Demokratische Republik” - Karl-Liebknecht-Strasse, 1 – Mitte -
É um museu relativamente novo na cidade, foi aberto em 2006 com a finalidade de retratar o estilo de vida comunista na Alemanha Oriental. Ao longo dos anos 40, a Alemanha foi dividida pelo famoso Muro de Berlim, que fez com que o país fosse partilhado e seus habitantes vivessem estilos de vida totalmente diferentes. Enquanto a Alemanha Ocidental era capitalista e com um sistema político democrático, a Alemanha Oriental vivia sob uma ferrenha ditadura comunista. Seu acervo construído a partir de doações e contribuições de pessoas que viviam na Alemanha Oriental, é composto por objetos, produtos, roupas e até brinquedos que marcaram aquela época. Mostra cômodos de um apartamento tradicional da Alemanha Oriental, sendo possível perceber detalhes, interagir e tocar nos itens expostos e até sentar num carrinho que era a grande aspiração de consumo. Outro destaque é como eram as relações de trabalho na Alemanha daquela época.
O partido comunista interferia na vida das pessoas, doutrinando as crianças em sua ideologia, obrigando os estudantes que desejavam uma vaga na Universidade, a seguir a linha de ideais deste grupo e determinando quais profissões poderiam ser almejadas. As mulheres que viviam na Alemanha Oriental, principalmente nas décadas de 50 e 60, eram obrigadas a trabalhar nas fábricas do governo, enquanto seus filhos ficavam em creches. Nada que se assemelhe a um passado recente de um país chamado Brasil. Felizmente fomos salvo a tempo! Mas ainda assim estamos cheios de gente mau caráter, que almejam a implantação de um regime comunista no Brasil. Mas, não aceitam convite para ir residir na Venezuela, em Cuba ou na Coréia do Norte, de medo de nunca mais possam retornar ao país de origem! O DDR Museum, localizado na região do Mitte, funciona diariamente das 10h às 20h. O ingresso custa 15 euros e para chegar utilize o Metro das linhas S5, S7 e S75, descendo na estação Hackescher Markt. Outra possibilidade é ir de ônibus, através das linhas 100 e 200, até a Estação Lustgarten, ou de TXL, descendo em Spandauer Str./Marienkirche. Os Tram chegam ao museu através das linhas M4, M5, M6, com parada em Spandauer Str./Marienkirche, ou M1, descendo em S Hackescher Markt.
East Side Gallery - Mühlenstraße 3-100 -
É onde se pode ver o Muro de Berlim, em uma extensão maior. Encontra-se ainda bem conservado e artistas do mundo inteiro foram convidados para decorá-lo. Ficou muito bonito, ao mesmo tempo é incrível e impressionante ver o muro e imaginá-lo naquela época, dividindo famílias e vidas. Recentemente a Prefeitura aprovou a construção de apartamentos de luxo a poucos metros de uma das seções.
Estação Central de Trens - Europaplatz ,1 -
A enorme e moderna Hauptbahnhof está numa área onde antigamente funcionava a Lehrter Bahnhof, sendo considerada a maior da Europa. Do local, extremamente central e muito bem estruturado, chegam e partem os trens de longas distâncias. Aqui se concentra a maioria dos transportes públicos. O majestoso prédio construído em aço e vidro, impressiona por sua beleza, modernidade e pela grandiosidade. O local reúne uma grande variedade de cafeterias, restaurantes, livrarias, bancas de jornais, caixas eletrônicos, lojas de câmbio e de roupas e acessórios. Alguns totens localizados próximos às entradas disponibilizam informações sobre o transporte público e compra de bilhetes de viagem, que também podem ser adquiridos no primeiro andar no atendimento da DB – Deutsche Bahn.
Friedrichstrasse – Para chegar use o Metrô da Linha 6, na Estação Friedrichstrasse.
É uma das ruas mais vibrantes e elegantes do centro e também uma excelente área de compras, onde está a francesa Galeries Lafayette, além de várias lojas de grifes, cafés, teatros e algumas opções de entretenimento. Aqui também está o Checkpoint Charlie.
Gendarmenmarkt - Para chegar use o Metrô - linha U2 - Estação Hausvogteiplatz.
Construída no final do século XVII, é considerada uma das mais belas praças de Berlim, cuja arquitetura lembra muito as famosas piazzas italianas. Aqui está o prédio da Casa de Espetáculos (Konzerthaus), além das catedrais alemã (Deutscher Dom) e francesa (Französischer Dom), com suas “torres gêmeas”. Na Catedral francesa, é possível subir até a cúpula e desfrutar de uma bela vista da praça, pagando apenas 3€. A Gendarmenmarkt proporciona uma atmosfera incrível, além de estar cercada por alguns dos melhores restaurantes, bares e hotéis da cidade.
Gemäldegalerie - Matthäikirchplatz, perto do Metrô Potsdamerplatz.
Consta que são mais de 4.500 telas em exposição, com destaque para o Cupido Vencedor, de Caravaggio, O Copo de Vinho, de Vermeer, e uma Madona ao Luar, de autor desconhecido. No prédio tem uma cafeteria envidraçada, que serve de ponto de descanso para os visitantes. De terça a domingo, das 10 h às 18 h. às quintas, até as 20 h - Entrada custava € 10.
KadeWe (Kaufhaus des Westens) - Tautenzien Strasse -
É um magazine elegante, instalado em oito pavimentos. No primeiro estão os perfumes, bolsas, sapatos e relógios de marcas. Nos demais estão as roupas, brinquedos, acessórios para casa, e muito mais. Os preços são salgados, mas vale uma visita. No último piso há um bom restaurante. Em frente a KaDeWe, está a estação de Metrô Wittenbergplatz, outrora a estação de trem para a qual os judeus eram encaminhados, na época da Guerra, para embarcar em comboios de cargas para seguir rumo aos campos de concentração. Há uma placa em frente com os nomes dos campos para onde as pessoas eram conduzidas.
Kaiser Wilhelm Gedachtniskirche – Breitscheidplatz - Charlottenburg -
A igreja que foi duramente destruída após ataques aéreos em 1943, é uma das marcas mais fortes deixadas pela Segunda Guerra Mundial na capital da Alemanha. Atualmente, cuja única torre permaneceu de pé - tem o intuito de transmitir mensagens de paz e reflexão em meio às lembranças ruins do período da guerra. No local, há um Memorial onde o visitante vai conhecer um pouco da história da igreja por meio de textos e fotos. A entrada é gratuita - exceto os tours guiados, em inglês, que custavam 4€ por pessoa. Abre diariamente, das 9h às 19h e os serviços religiosos acontecem aos domingos, em dois horários: às 10h e às 18h. Para chegar use o Metrô, linhas U1 e U9 na Estação Kurfürstendamm.
Kunstgewerbemuseum - Matthäikirchplatz -
É dedicado à exposição de peças de artesanato europeu. A coleção abrange mais de cinco séculos. As peças mais admiradas e valiosas são o tesouro dos Guelfos de Braunschweig e as pratas do Conselho de Lüneburg. Há várias peças de todo o continente europeu, como cerâmica italiana, cerâmica barroca alemã, entre outras. Funciona das 10 h às 18 h de terça a sexta e das 11 h às 18 h aos sábados e domingos.
Kurfürstendamm
Mais conhecida pelos habitantes locais como Ku'damm, a avenida repleta de lojas é um verdadeiro paraíso para os que gostam de fazer umas comprinhas. Também é excelente para ser explorada a pé. Chega-se pelo Metrô, linhas U1 e U9 pela Estação Kurfürstendamm.
Loja da Nivea - Unter den Linden, 28 -
Nessa região encontra-se a Nivea Haus, uma loja imperdível para as mulheres, é enorme e linda! Encontra-se à venda maquiagem, cremes para o corpo, para o rosto, para os pés, produtos para o cabelo, desodorantes – inclusive tudo em miniatura pra levar em malas de mão, nas viagens. E também lindos kits para presentes e para o público masculino, inclusive. As Lojas Nivea, existem somente em Berlim, Hamburgo e Dubai.
Museus e Galerias
Não poderia ser diferente. Uma cidade com o histórico e a tradição de Berlim, certamente teria vários museus interessantes para mostrar aos visitantes, e para tanto tem até a ilha dos museus. Veja a seguir alguns dos mais destacados e recomendados como imperdíveis de visitar.
Memorial do Holocausto - Cora-Berliner-Strasse, 1 -
Conhecido como Holocaust Mahnmal, é um ponto turístico muito visitado pelos israelenses e viajantes do mundo todo. É um Memorial formado por vários blocos de concreto, em homenagem aos judeus mortos na Europa na época do nazismo. O Memorial do Holocausto recebeu várias propostas de como deveria ser construído, mas a incumbência ficou a cargo do americano Peter Eisenman, que finalizou o projeto somente em 2004. Está localizado na região central de Berlim, ao lado do Portão de Brandenburgo. A entrada é gratuita, mas se pode alugar um áudio-guia que custava € 5. Funciona de terça a domingo, das 10 h às 20 h, nos meses de abril a setembro. Já no período de outubro a março, o museu fecha uma hora mais cedo.
Museu Alemão de Tecnologia - Trebbiner Strasse, 9 -
Está instalado numa antiga estação ferroviária e exibe fascinantes amostras interativas sobre a história da tecnologia. Mostra o desenvolvimento da aviação, com a presença de 40 aeronaves, além de relembrar a Revolução Industrial com suas locomotivas a vapor.
Museu de História Alemã - Unter den Linden, 2 -
É o maior museu de história da Alemanha, com uma série de documentos, filmes e peças exclusivas. O programa leva os visitantes a uma viagem pela história do país, desde a Idade Média até os dias de hoje. Na construção mais antiga da Avenida Unter den Linden - usada como arsenal pelos militares da Prússia, de 1731 a 1876 - funciona este museu que tem atraído muitos visitantes desde a sua inauguração: o Museu Histórico Alemão. Por meio de um impressionante acervo composto por oito mil itens é possível conhecer os fatos mais importantes da história do país, desde o seu início até os dias atuais. Além de coleções permanentes, exposições temporárias temáticas são realizadas, e abre diariamente, das 10h às 18h. O ingresso custava 8€ e a entrada de crianças e jovens até 18 anos é gratuita. Para chegar use o Metrô, U-Bahn linha U6 da Estação Friedrichstrasse. Abre diariamente das 10 h às 18 h.
Museus Dahlem - Lansstrasse, 8/25 - Arnimalle -
É um conjunto de três museus situado no bairro de Dahlem, que explora de uma forma fantástica as culturas europeias exóticas e históricas. Há o Museu de Etnologia, que explora as culturas do Pacífico e da Américas; o Museu de Artes Asiáticas e o Museu de Culturas Europeias.
Museu de História Natural - Invalidenstrasse -
Concentra uma coleção com mais de 30 milhões de artigos. Uma de suas atrações mais procuradas e admiradas pelos visitantes é o esqueleto do maior dinossauro do mundo, encontrado na Tanzânia em 1909. Há também uma exposição de meteoritos e minerais. Funciona de terça a sexta das 9 h 30 às 18 h e aos sábados e domingos das 10 h às 18 h.
Museu dos Instrumentos Musicais - Ben-Gurion-Strasse -
É um dos poucos museus dedicados exclusivamente à música. O visitante poderá apreciar o som de mais de 750 instrumentos musicais, entre os quais o Cravo, de Frederico, O Grande. Apresenta um órgão de cinema mudo, ainda em funcionamento. Abre das 9 h às 17 h de terça a sexta e as quintas vai até às 20h. Aos sábados e domingos abre das 10 h as 17 h.
Museu Judaico - Lindenstraße, 9-14 -
Este famoso museu conta a história do povo judeu durante dois milênios. É o maior museu judaico da Europa, e desde que abriu, em 2001, se tornou um dos museus mais visitados da cidade. É um ponto turístico muito interessante, assim como o Memorial do Holocausto, pois ambos se complementam quanto à história e o passado do povo judeu na Alemanha.
Foi fundando em 1933, na Oranienurguer Strasse, mas logo em 1938 foi encerrado pelo regime nazista. Foi reaberto em 2001, e hoje conta a história das relações entre judeus e alemães, e entre judeus e não-judeus, ao longo de dois milênios. O prédio se divide em dois, um prédio antigo onde ficam as exposições temporárias, loja, caixa e restaurante e outro prédio moderno onde estão as exposições permanentes. Os prédios são conectados por uma passagem subterrânea, uma vez que só há entrada pelo prédio antigo. A arquitetura do prédio novo, é surpreendente, com forma em ziguezague, mostra duas linhas de pensamento. Há cinco corredores que vão desde o andar mais baixo ao mais alto, chamados de Void (espaços vazios). Eles significam o vazio deixado após a grande destruição na vida dos judeus. Há inclusive uma parte com 10 mil rostos de ferro e que fazem barulhos quando são pisados. Depois, há também vários eixos, que simbolizam três diferentes realidades dos judeus na Alemanha.
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Eixo do Exílio
É onde fica o Jardim do Exílio, um espaço formado por 49 blocos de concreto com uma grande inclinação, a fim de mostrar a irregularidade e desorientação dos judeus ao serem expulsos da Alemanha. No topo de cada concreto, há o símbolo da esperança, representado pelas plantas que nascem no concreto.
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Eixo do Holocausto
É um caminho que vai de espaçoso e claro até estreito e escuro, onde no final fica a Torre do Holocausto, uma sala fria e fechada onde apenas há um facho de luz no alto. Há também vitrines com objetos da época e fotos de pessoas que emigraram ou que foram levadas para os campos de concentração.
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Eixo da Continuidade
É o último eixo é o mais longo, com uma escadaria alta e peças de concreto que se cruzam até o andar superior. Este eixo dá a entender que a história continua. É aqui que fica a exposição permanente, contando a história dos judeus, desde seus antepassados aos dias atuais. Abre de terça a domingo das 10 h às 20 h e às segundas das 10 h às 22 h. Permanece fechado no dia 24 de dezembro e nos feriados judaicos. A entrada custa 8 euros para adultos. Crianças até 6 anos não pagam e a entrada reduzida custa 3 euros. Para chegar, se pode utilizar o Metrô da linha U1 e U6 e descer na Estação Hallesches Tor ou na linha U6 e descer na Kochstrasse. Para chegar de ônibus, pegue a linha 248 e desça na parada Jüdisches Museum.
Novas estações de Metrô
Berlim ganha nova linha de Metrô, que inaugura trecho ligando Alexanderplatz ao Portão de Brandemburgo. A obra custou 540 milhões de euros e levou dez anos para ser concluída, três a mais do que previsto. A nova linha deve atrair principalmente turistas. Dez anos depois do início das obras, Berlim ganhou uma nova linha de Metrô, que não é bem uma nova linha, mas uma extensão da antiga U5, que agora terminará na estação central da capital alemã. No início de dezembro de 2019, foram inaugurados os 2,2 quilômetros que ligam a Alexanderplatz ao Portão de Brandemburgo. Ao longo deste percurso, foram construídas três modernas estações. Embora o Metrô já esteja circulando, a estação da Ilha dos Museus - a grande atração da nova U5 - ainda não está pronta e deve ser inaugurada apenas em meados de 2022. Localizada embaixo do rio Spree, ela terá um teto que lembrará um céu estrelado, composto por mais de 6 mil pontos de luz
Oberbaumbrücke -
É uma ponte importante, que serviu de ponto de ligação entre os dois lados da então cidade dividida. Ao caminhar sobre ela, é interessante olhar para o rio e reparar em uma estátua com dois homens lutando e, em frente à O2 Arena, há uma estátua de um Urso, feita pelo brasileiro Romero Britto.
Olympiastadion - Olympischer Platz, 3 -
É o Estádio Olímpico de Berlim, construído entre 1912 e 1913 para sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 1916, que acabaram sendo suspensos devido à Primeira Guerra Mundial. Em 1936 Hitler estreou, aqui as Olimpíadas, e já em 2006, o Olympiastadion foi sede do primeiro jogo da Copa do Mundo de 2006, com o Brasil ganhando de 1×0 sobre a Croácia.
Palácio de Charlottenburg - Spandauer Damm, 20 – Charlottenburg -
É um luxuoso palácio erguido como residência de verão da Rainha da Prússia, Sophie Charlotte, que se tornou mais tarde, a maior e mais importante residência da família Hohenzollern, na capital alemã. Cercado de belos jardins, o imponente prédio é composto por vários cômodos, muita história, e ricamente decorados com objetos valiosos. Na galeria espelhada, um dos pontos altos da visita, encontra-se uma belíssima sala repleta de porcelanas japonesas e chinesas. A capela, destruída durante a Segunda Guerra Mundial, e o mausoléu onde repousam vários membros da família Hohenzollern, também são recintos de visitação obrigatória. Abre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h (de abril a outubro), e de terça a domingo, das 10h às 17h (novembro a março). A entrada custava 12€ e, para fotografar o interior do palácio - válido para coleções particulares e não publicações -, era preciso pagar 3€. Guias em áudio estão incluídos no valor da entrada e são muito importantes para um melhor conhecimento do que está sendo admirado. Para chegar usa-se o Metrô - linha U7 (Estação Richard-Wagner-Platz). O palácio fica a aproximadamente 15 minutos de caminhada da estação, ou poderá usar um ônibus direto da estação até o palácio.
Palácio de Reichstag - Platz der Republik, nº 1 -
Foi projetado por Paul Wallot e inaugurado em 1894, com estilo renascentista e de um tamanho monumental. Sua cúpula é uma das partes mais bonitas do prédio, feita em 1999, em aço escovado e vidro, proposta muito avançada para a época. Em 1918 foi Proclamada a República, desde a sacada do prédio, com o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois da nomeação de Hitler, como Chanceler da Alemanha, o prédio sofreu um incêndio, que se supõe tenha sido causado pelos comunistas. Durante muito tempo o Reichstag foi usado apenas como propaganda durante a Segunda Guerra Mundial e propósitos militares. O Parlamento ficava em outro prédio, no Krolloper, antiga Casa da Ópera. No período da Guerra Fria, ficava na parte de Berlim Ocidental, próximo ao Muro de Berlim. Passou por um processo de reconstrução em 1992 e em 1999, foi inaugurado como novo Parlamento.
A visita é ótima, um aparelho é disponibilizado para o visitante no idioma que desejar, e à medida que se vai andando uma voz informa o que você está vendo. É possível visualizar parte do centro da cidade de cima e, olhando para baixo, tem-se a visão do salão onde a Chanceler Angela Merkel, trabalha. Aproveite para subir até o terraço e tomar um cafézinho no Käfer. Para reservar acesse o site: visite.bundestag.de - Tour guiado: diariamente às 9 h, 10 h 30, 12 h, 13 h 30, 15 h 30, 17 h, 18 h 30 e 20 h, apenas em semanas sem sessões no Parlamento. Entretanto, é preciso um cadastramento prévio que pode ser feito no site do Museu, podendo escolher o dia e horário, uma vez que a visita é feita em grupos. É preciso estar lá na porta na hora exata, porque os alemães são pontuais e exigentes.
Portão de Brandemburgo
Está situado no final da Avenida Unter den Linden, é um grande monumento histórico e fantástico cenário para as fotos de recordação da cidade de Berlim. Foi construído em 1791, como principal finalidade dar acesso direto do Rei ao palácio real e seu jardim chamado de “Tiergarten”. Quando o muro de Berlim foi erguido, já no século XX, o portão ficou isolado por quase 30 anos pelo lado oriental, então dominado pela União Soviética. É um monumento tão importante da cidade que já serviu de passarela para desfiles das tropas de Napoleão e de nazistas. Atualmente tornou-se um símbolo de unificação dos novos tempos na Alemanha.
Potsdamer Platz -
É a região onde fica o Sony Center, que teve sua arquitetura inspirada no Monte Fuji. No seu interior encontraremos restaurantes, cinema e uma big loja da Sony! Também na Postdamer Platz, ainda podemos ver algumas das partes do Muro de Berlim que passava por ali. Em frente ao Sony Center fica a Calçada da Fama de Berlim, onde acontecem as premiações dos festivais de cinema. Para os apreciadores do cinema, é uma oportunidade para visitar o Museu do Cinema e conhecer a exposição de trajes da famosa atriz Marlene Dietrich, entre outras também interessantes. Também apresenta o Teatro da Potsdamer Platz e o Arkaden, um shopping que reúne mais de cem lojas de acessórios, roupas em geral, sapatos, e vários restaurantes e lanchonetes que praticam preços bem mais em conta.
Potsdam
É um passeio "obrigatório". É uma pequena, histórica e charmosa cidade que fica apenas a 30 minutos de trem a partir da Hauptbanhof, de Berlim. A atração maior deste passeios é o Parque Sanssouci e sua enorme quantidade de castelos e prédios residenciais oficias exageradamente maravilhosos. Para mais detalhes acesse o link de Potsdam neste site. É programa para pelo menos dois dias.
Relógio Mundial -
O Weltzeituhr é um relógio mundial, instalado no centro da Alexanderplatz, no coração de Berlim. Marca o tempo, em vários países, e tem um pequeno relógios no interior de cada, indicando um tempo diferente. O monumento é circular e representa os diferentes fusos horários do mundo. Eles registraram as maiores cidades de cada área para obter um sabor do tempo. Acima, é uma decoração orbital que parece representar o sistema solar, com o sol no meio e os planetas à sua volta.
Siegessäule -
Na área central do Tier Garden está o imponente monumento Siegessäule, a Coluna da Vitória, erguida em celebração à vitória da Prússia contra a Dinamarca (1864). Após sucessivas vitórias, contra a Áustria (1866) e a França (1871), a coluna recebeu uma bela estátua da deusa Vitória. No local, há um mini museu e também uma plataforma - 285 degraus acima - de onde é possível apreciar uma excelente vista da cidade.
Tauentzienstraße -
É a rua onde fica a famosa Igreja que os nazistas usavam para casamentos e velórios, destruída na 2ª Guerra Mundial – a Gedächtniskirche. Não deixe de visita-la para ver de perto o que um bombardeio aéreo é capaz de fazer. A igreja ocupava a praça toda onde está localizada, mas com o bombardeio dos aliados sobrou só a carcaça da frente, e eles a mantiveram para deixar vivos os prejuízos provocados por uma guerra. Observe a estátua do Cristo pendurada, sem os dois braços, destroçados por uma bomba.
Tier Garten e a Coluna da Vitória - Strasse des 17 – Juni - Tiergarten -
É o maior parque da cidade, com 200 hectares, com pistas para caminhada, gramados e laguinhos, jardim inglês com casa de chás, entre outras opções disponíveis por toda a área que contempla o Zoológico. Passagens subterrâneas conduzem o visitante até a Coluna da Vitória. O local fica aberto, entre abril e outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30, e aos sábados e aos domingos, das 9h.30 às 19h; de novembro a março, funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados e aos domingos, das 10h às 17h30. A entrada no pequeno museu custava 3€. Para chegar poderá usar o ônibus - Großer Stern 100, 106, 187, N26 ou o Schloss Bellevue 100 ou 187.
Topografia do terror - Niederkirchnerstrasse, 8 -
Situado próximo ao Checkpoint Charlie, uns 5 minutos a pé, a exposição Topografia do Terror, apresenta através de fotos e documentos, estão todos os momentos de terror vividos em Berlim, por conta dos atos praticados por Hitler e sua gang de facínoras, como a criação de campos de concentração, deportação de prisioneiros, invasão a outros países, o bombardeio a Berlim até o final da guerra. A exposição inaugurada em 1987, fica ao lado de um longo pedaço do muro de Berlim que permanece intacto, com aproximadamente 1km de extensão, num terreno onde ficava o escritório central da Gestapo e da SS, e onde mais de 15 mil adversários do regime nazista foram aprisionados e torturados. Esse terreno ganhou recentemente um novo prédio, cinza e de formato retangular, que abriga a amostra que ficava ao ar livre.
Torre de TV - Panoramastrasse, 1ª -
Fica próximo à Alexanderplatz e oferece uma das vistas panorâmicas mais bonitas da cidade. Tem 203 metros de altura até o andar panorâmico, local acessado por meio de dois modernos elevadores que realizam o trajeto em curto tempo. No andar acima há, um bar-restaurante. Abre diariamente à visitação das 9h à meia-noite, de março a outubro, e das 10h à meia-noite, de novembro a fevereiro. A entrada custava 12,50 € ( adultos ) e 8€ ( menores de 3 a 16 anos ). Para chegar: Metrô - linhas U5, U2, U8 (estação Alexanderplatz).
Trabi-World - Zimmerstrasse, 97-100 -
É um programa perfeito para explorar Berlim de um jeito diferente, o Safari de Trabant possibilita descobrir as ruas da cidade e seus monumentos, vendo-os sob uma nova perspectiva. O rádio do carro fornece aos passageiros acompanhar as explicações sobre os lugares explorados. Com o Trabi-Safari City West, de 1h15 de diuração, aprenderá mais sobre a história da cidade, sobre sua vida, e conhecerá a expansão de Novo Mitte, o bairro artístico. Poderá circular pelo Ku-Damm e pelo maior centro comercial da Europa continental, o KaDeWe. O Trabi-World fica na Zimmerstraße 97.
Zoo Berlin - Hardenbergplatz, 8 -
É o Zoológico com o maior número de espécies do mundo. Paga-se para visitá-lo e se quiser conhecer o Aquário, também cobram mais um ingresso.