B E R G E N - O encanto dos Fjordes - Noruega - 1/2
ETIAS – Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de 2025 mas ainda sem data para início dos procedimentos. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Um pouco sobre Bergen e região
Para os padrões noruegueses, Bergen era considerada um grande centro urbano, embora preservasse todo o charme e atmosfera típicos das pequenas cidades. Seus habitantes eram patriotas e orgulhavam-se do vigor e riqueza de sua história, além de suas tradições culturais. Cerca de 10 por cento da população era composta por estudantes, o que acrescentava uma animação jovem e conferia um clima descontraído para a cidade. Além das muitas opções de museus, Galerias de Arte, eventos culturais e atrações gastronômicas, a cidade reunia qualidades cênicas únicas. O mar e as montanhas contribuiam para torná-la um lugar bonito, agradável e interessante para se visitar.
A cidade fora fundada em 1070, por Olaf, o Pacífico – e era chamada Bjorgyin, que significava prado verde entre as montanhas. Durante muitos anos, teve o monopólio da exportação de peixes, capturados na área de Vestlandet a Finnmark. A Liga Hanseática Alemã, nos século XIII e XIV, possuía uma de suas quatro câmaras de comércio estrangeiras mais importantes em Bergen, e controlava a maior parte do comércio em Bryggen. Atualmente essas antigas e características lojas de departamentos do período hanseático, eram as peças-chave da cidade e estavam incluídas na lista do patrimônio cultural e natural da UNESCO. A cidade sofrera nada menos do que 36 incêndios ao longo de sua existência e o maior, em 1702, atingira cerca de 90 por cento da cidade e todo Bryggen fora reduzido a cinzas e nos anos seguintes fora reconstruído de acordo com a tradição de construção original.
Bryggen – Cais Hanseático
Era o Complexo histórico remanescente de maior importância deste período e agora tinha bons restaurantes, bares, lojas de artesanato e museus históricos. A Noruega fora classificada como o melhor país do mundo, em desenvolvimento humano, em todos os relatórios especializados, desde 2001 e em 2009, o país fora novamente classificado pela ONU, como o melhor país do mundo para se viver. Era também citada pelas sete montanhas que circundavam a área central da cidade, pelo Cais Hanseático, pelo mercado de pescados e por um dos maiores eventos culturais do país, o Festival Internacional de Bergen, que acontecia anualmente. Era a segunda maior cidade do país e no passado já fora até capital da Noruega. Estava classificada como uma das cidades de maior incidência de chuvas na Europa, porque aqui acontecia nada mais do que uma média de 250 dias de chuva anualmente.
Como chegar
A partir de Oslo, chegava-se de carro alugado, de barco ou navio, de ônibus de linha regular, por via aérea ou pelo trem. A Estação Ferroviária ficava próxima do centro e a Rodoviária, ficava logo atrás. Dependendo de onde estiver hospedado, era possível ir caminhando até o hotel, se estiver com pouca bagagem. Para quem chegasse de barco/navio, o Terminal também ficava muito próximo do centro. A melhor época para visitar, era de junho à agosto. Depois, ficava muito frio, chovia praticamente todos os dias e os barcos reduziam seus passeios pelos fiordes. O navio era uma boa opção para percorrer a região dos fiordes (para quem não tivesse pressa) - o trajeto de Copenhague à Bergen levava mais de vinte horas. De trem de Copenhague à Oslo, eram sete horas e de Oslo até Bergen, mais sete horas. De avião, em duas horas se voava de Copenhague à Bergen e o sobrevoo pelos fiordes era inesquecível. Eram várias as ofertas de passeios de barco aos fiordes, a partir do Centro de Informações Turísticas, que ficava em frente ao Mercado do Peixe.
Referências históricas e turísticas
Aquário de Bergen – Nordnesbakken, 4 -
Com mais de 50 tanques e aquários diferentes, com belas exibições e uma abundância de espécies, as coleções do Aquário iam desde peixes e algas marinhas a pingüins, leões-marinhos, crocodilos e até mesmo um estranho macaco. Surpreenda-se e encante-se com as demonstrações ao vivo, shows diários, exibições e eventos em um lugar que tem formado uma parte importante da identidade cultural local há mais de 50 anos.
Bergenhus Fortress -
Era um antigo Forte, utilizado durante vários séculos para proteger a entrada do porto de Bergen era um dos Fortes mais antigos e preservados da Noruega, local que servira de residência Real no século XI, abrigando construções antigas datadas desde 1240, e outras a partir da Segunda Guerra Mundial. Em seu interior havia um charmoso jardim, a Sala Sacerdotal, uma igreja, a Torre Rosenkrantz que fora residência do Rei Eirik Magnusson, no século XIII, e o Burgenhus, que ficava perto do estacionamento. Se o tempo estiver bom, aproveite e suba na Torre para ver a cidade do alto. Abriria a visitas de 15/5/2024 até 15/9/2024 – de segunda a domingo, das 10.00 as 16.00h. Até 20/12/2023 – domingos a partir das 10.00 até as 15.00h. Estaria fechado em 21 de dezembro de 2024 e 1º de janeiro de 2025.
Byparken –
Saindo da área turística de Bryggen, a sugestão era relaxar um pouco no Byparken, um lugar maravilhoso recheado de esculturas, jardins, um charmoso coreto e um lago a seu lado, o Lille Lungergardsvannet. O lago proporcionava uma vista incrível das casinhas que ficavam na montanha e era composto por um chafariz no centro do lago, que recebia a presença diária de cisnes, marrecos e patos. Para terminar as visitas do primeiro dia, faça uma parada no Monte Fløyen, uma das atrações mais procuradas, e com uma das vistas panorâmicas mais bonitas da cidade. As linhas de ônibus paravam perto de Scandic Byparken Bergen: 481, 495, 4E, 50E, 740, FB50, mais o tram 45 e o VLT 1.
Carros elétricos -
Na Noruega os carros elétricos representavam 53% das vendas de veiculos em 2022, enquanto 28% dos novos ônibus das cidades eram elétricos. Nenhum país do mundo tinha mais carros elétricos per capita do que a Noruega. Em maio de maio de 2021, pouco menos de 370.000 carros elétricos estavam registrados no país, o que corresponde cerca de 13% da frota total de carros circulando no país.
Catedral de Bergen – Domkirkeplassen, 1 -
A mais antiga referência registrada à esplêndida Catedral remontava a 1181, quando começou a atuar como Igreja Monástica. Reconstruída após os incêndios, em 1623 e 1640, a Catedral recebera a fachada atual, enquanto o arquiteto Christian Christie formatava seu interior em estilo rococó, durante reformas na década de 1880.
Coleção Rasmus Meyer - Rasmus Meyers Allé, 7 -
Doada à cidade em 1923, a coleção incluia pinturas e esboços de alguns dos artistas mais produtivos da Noruega, Dahl, Egedius, Munch e Munthe. Para interessados em arte, dava para visitar o Museu de Arte Aplicada, com a sua coleção de porcelana e cerâmicas raras, bem como a ourivesaria e a moderna arte aplicada e decorativa norueguesa.
Estátua feminina -
Quando caminhar pelas ruas de Bergen, encontrará a estátua de uma mulher com uma criança no colo, e ao pé estava uma inscrição Ninguém é exatamente o que você vê. Informe-se para ter uma idéia do porque dessa estátua, e também o que os noruegueses foram capazes de cometer no passado, contra suas próprias mulheres. Devia estar ali postada como um pedido de perdão!..
Igreja de Santa Maria -
Situada no centro histórico, era a igreja mais antiga da cidade, a igrejinha era pequena, porém não deixava de ser linda, e tinha como diferencial as duas torres que podiam ser vistas de longe. Constava que teria mais de mil anos de história.
Igreja de São João -
Caminhando pela avenida comercial Torgallmenningen, era possível ver de longe uma igreja de cor vermelha, em uma parte mais alta da cidade, situada no bairro Sydnes, a igreja de São João, que se destacava por sua linda arquitetura.
Igreja Fantoft Stave – Fantoftveien, 38 -
Era uma das expressões únicas do patrimônio nacional norueguês, podia ser vista pela caprichosa ornamentação das igrejas de madeira, que iam desde simples construções espartanas ao complexo vertiginoso. A Fantoft Stave Church fora originalmente construída em 1150, e completamente destruída no grande incêndio em 1992. A igreja ainda em reconstrução, era um exemplo da arte, do design e do patrimônio norueguês.
Kystbussen -
A empresa de ônibus Kystbussen fazia viagens entre Bergen e Stavanger do centro da cidade para outro, ao longo da bonita costa oeste da Noruega. No caminho teria a oportunidade de desfrutar dos fiordes, picos cobertos de neve e pequenas fazendas. Também se poderia visitar Stavanger, a capital do petróleo da Noruega, e também Bergen em ônibus modernos e confortáveis, com acesso a Wi-Fi gratuito, tomadas elétricas e toalete a bordo. A viagem entre Bergen, Leirvik e Haugesund incluia uma viagem de balsa pelo Bjørnefjord em aproximadamente 40 minutos de travessia, e a viagem entre Bergen e Stavanger também incluia uma balsa através do Boknafjord, com 22 minutos de travessia. Vários túneis subaquáticos também faziam parte da viagem. Os Kystbussen saiam quase de hora em hora, entre as 6.00 e as 21.55h de Bergen e as 5.45 e 22.00h. de Stavanger. A saída ou chegada de Bergen era na Estação Rodoviária, na plataforma N. A parada principal em Leirvik e Haugesund era no Terminal de ônibus e em Stavanger, era no Byterminalen.
Tempos de viagens
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Bergen Leirvik: aproximadamente 2.15 minutos;
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Bergen-Haugesund: aproximadamente 3.15 minutos;
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Bergen-Stavanger: aproximado de 5.00h.
Lille Lungegårdsvannet -
Se estiver circulando pelo Byparken, se surpreenderia com um lindo lago e principal lago da cidade, que no outono ficava cercado de árvores floridas. Entre seus atrativos, estava um chafariz instalado no centro e que proporcionava um show das águas.
Lisøy e a Abadia de Lyse – Lisøy - Fana -
Era uma ilha no subúrbio de Fana, onde ficava a Vila do famoso violinista norueguês Touro Velho, construída em 1873. Enquanto uma mistura interessante de diferentes estilos arquitetônicos, a verdadeira razão para visitar a ilha dra Abadia de Lyse. As ruínas da primeira casa cisterciense na Noruega, fundada em 1146 por Monges da cidade de York, Inglaterra, proporcionava uma perfeita impressão da vida monástica na Idade Média.
Mercado do Peixe –
Aqui a recomendação era comer peixe e seus parceiros. Nada mais inusitado do que sentar numa mesinha ao ar livre, no Fish Market e se deliciar com muito salmão, bacalhau fresco, lagosta, camarão, caviar ou carne de baleia. Havia outros bons restaurantes, dentre os quais o Enhjorningen, que ficava em Bryggen, apresentando um cardápio feito a base de produtos nórdicos, com excelente apresentação e o Bryggen Tracteursted, um dos restaurantes mais charmosos, instalado num antigo prédio de 1708. Horário de atendimento do Mercado: junho, julho e agosto, diariamente das 7.00 as 19.00h e de setembro a maio, de segunda a sexta-feira, das 7.00 as 16.00h.
Monte Fløyen –
Eram duas maneiras de chegar até o Monte Fløyen, através do Funicular Fløibanen ou à pé, em uma caminhada que durava em torno de 30 minutos. Se quizesse ir pelo Funicular, a Estação ficava no centro e próximo das casinhas coloridas de Bryggen. Havia dois funiculares que saiam e desciam a montanha a cada 15 minutos. O trajeto levava em torno de 7 minutos e durante a subida eram feitas três paradas. Chegando ao topo do Monte Fløyen, prepare-se para uma vista espetacular da cidade, dos fiordes, das montanhas, das casinhas coloridas e do lago ao longe. No topo havia um restaurante, Cafeteria, banheiros, acesso para trilhas e uma área para as crianças brincar e tirar fotos junto a um troll. Não muito longe do centro histórico de Bergen havia dois bairros muito próximos, o Sydnes e o Nøstet, ambos recheados de casinhas coloridas de madeira.
Monte Ulriken -
Era a montanha mais alta da região e para chegar ao topo, de onde se tinham acessos para várias trilhas, era por meio de um teleférico que funcionava todos os dias, ou por meio de trilhas. Era possível chegar até a base do teleférico através do transporte público. Para isso pegue os ônibus das linhas 2 ou 3 e desça no primeiro ponto do Hospital Haukeland e siga caminhando em direção ao número 40 da Haukelandsbakken. Também dava para ir de ônibus turísticos, que saiam do Centro de Informações. Para quem não quizesse enfrentar uma trilha e tinha a intenção de apenas contemplar a vista maravilhosa do alto, havia um teleférico que levava até o topo do Monte Ulriken, o Ulriksbanen. O teleférico funcionava todos os dias, com exceção dos dias que estivesse ventando forte ou quando precisasse de serviços de manutenção. De 25 de março a 16 de setembro de 2023 funcionará das 9.00 as 21.00h e de 17 de outubro a 1º de dezembro de 2023, das 10.00 as 17.00h. O ingresso custava 175 coroas norueguesas.
Museus
Visitar os museus era uma forma de mergulhar e conhecer um pouco da história, arte e cultura de uma cidade e de um país. Aqui, alguns deles eram administrados pela Bergen City Museum, Fundação criada em 2005 para operar de forma conjunta, algumas dessas instituições. Entre elas, faziam parte o Bryggens Museum - sobre o passado dos noruegueses, e o Lepramuseet, que relatava a contribuição de Gerhard Armauer Hansen para a cura da lepra. Os fãs das artes se sentiriam em casa no Kode, um Complexo de quatro museus com acervo de pintores e artistas, entre eles o norueguês Edvard Munch.
Antigo Museu – Nyhavnsveien, 4 -
Bergen fora, no século IX, uma das maiores cidades da Europa, com suas construções de madeira, e uma das cidades do mundo que mais enfrentara os maiores incêndios já registrados. Para preservar as memórias de uma cidade que mudara rapidamente, o Museu da Cidade fora criado. Caminhe pelas ruas com seus prédios autênticos em ambos os lados e experimente a atmosfera distinta das antigas ruas da cidade.
Bergen City Museu – Elsesro - Nyhavnsveien, 4 -
A criação do museu fora estabelecida em 1º de julho de 2005, através da fusão de antigas instituições independentes. Cada museu integrava uma administração conjunta dos prédios históricos, que refletiam vários aspectos da história da cidade. Coletivamente, o Museu da Cidade administrva atualmente mais de 100 prédios e uma coleção única de arte e artefatos.
Bryggen Museu – Dreggsallmenningen, 3 -
As casas da área de Bryggen, foram incendiadas em 1955, e as escavações revelaram uma enorme quantidade de objetos medievais, quando foram recuperados mais de 100.000 itens do passado agitado do cais. As casas mais antigas em Bryggen e que ainda estavam de pé, datavam de 1100, provando que a área fora habitada por um longo tempo.
Kode – Museus de Arte - Rasmus Meyers allé, 3, 7 e 9 -
O museu ocupava quatro prédios, no centro da cidade, onde se poderia conhecer obras-primas de Edvard Munch, Nikolai Astrup, Pablo Picasso, Paul Klee e JC Dahl, visitar a exposição única The Silver Treasure, admirar o artesanato e desenhos dos últimos quinhentos anos, e experimentar algumas das exposições temporárias que estiver acontecendo.
KODE 1 - Portão Nordahl Bruns, 9 -
Era o prédio KODE para artesanato e design sofisticados. O museu passara por uma ampla reabilitação nos últimos anos, reabrindo em maio de 2017. Agora, tanto o prédio quanto as coleções estavam mais acessíveis ao público. Várias das coleções do KODE eram exibidas no KODE 1: Sølvskatten - (The Silver Treasure) era a exposição permanente do museu de objetos de prata e ouro, produzidos em Bergen, e a Singer Collection, que consistia em antiguidades européias e asiáticas, pinturas e obras de velhos mestres. Também apresentava uma loja de museu, com foco em design e arquitetura de interiores, restaurante e o bar Bien Centro, que oferecia comida italiana clássica.
KODE 2 - Rasmus Meyers ala 3 -
Obra do arquiteto Sverre Lied e inaugurado em 1978, era o principal local do KODE para exposições temporárias. Uma grande loja de museu, com foco em presentes, desenhos em papel e livros de arte, estava localizada no térreo, ao lado do Café Smakverket.
KODE 3 - Rasmus Meyers - ala 7 -
Aqui se poderia visitar a Coleção Rasmus Meyers e a coleção única de obras de Edvard Munch, incluindo muitas de suas principais criações. Entre os destaques estavam arte norueguesa da Idade de Ouro, bem como os interiores históricos da área de Bergen. Também incluia destaques da carreira de artistas como JC Dahl, Harriet Backer, Erik Werenskiold e Gerhard Munthe. A criação do arquiteto Ole Landmark foi inaugurada em 1924, para receber a extensa doação de arte promovida pelo empresário Rasmus Meyer.
KODE 4 - Rasmus Meyers ala 9 -
O primeiro e o segundo andar apresentavam o núcleo das coleções dos museus que iam desde ícones do século XIV, ao modernismo norueguês e internacional, desde artistas noruegueses como JC Dahl e Christian Krohg a nomes internacionais como Pablo Picasso, Paul Klee e Asger Jorn. Fora inaugurado em 1938, como prédio administrativo da empresa de Usinas Elétricas. Em 2003 fora restaurado e inaugurado como museu, pelos arquitetos Fredrik Arnesen e Arthur Darre Kaarbø. Tinha o ótimo restaurante Lysverket, especializado em frutos do mar.
Museu Casa de Edvard Grieg – Troldhaugvegen, 65 - Paradis - Troldhaugen
Preservava a memória de Edvard Grieg, que nascera na cidade, em 1843. Embora Grieg tenha vivido e viajado por todo o mundo, sempre mantivera viva sua ligação com a Noruega e com Bergen, onde morrera em 1907. A cidade mantinha viva a memória de um de seus filhos mais ilustres. Assim, apenas cerca de 10 quilômetros ao sul da cidade, erguia-se Troldhaugen, a Vila habitada pelo compositor e onde repousavam os seus restos mortais e os de sua mulher, Nina, fora convertida em museu. A casa era uma bela construção, típica do século XIX, aninhada em um cenário natural único, e ao lado da qual o compositor construira uma pequena cabana, projetada especialmente para compor sua música, com vistas espetaculares do Lago Nordås. Seu piano Steinway, ainda estava preservado na sala de estar da casa, e ainda era utilizado em ocasiões especiais. A entrada era de 90 coroas e gratuita para menores de 16 anos.
Museu da Ferrovia - Old Voss Line – Sædalen -
A ferrovia do Museu era operada pela Associação Ferroviária Norueguesa e funcionava aos domingos entre junho e setembro, num percurso de 18 km entre Garnes e Midttun, levando pouco menos de uma hora. O Terminal Midttun estava localizado perto de Alestun, e havia outras paradas intermediárias em Arna, Espeland e Haukeland. O serviço era operado com uma locomotiva a vapor tipo 18, nº. 255, construída em 1913, desativada em 1969 e restaurada por voluntários entre 1981 e 1993. Tracionava com uma série de vagões de teca construídos entre 1921 e 1938. A locomotiva permanecia no galpão das máquinas, na Estação de Garnes, onde estava o museu, um galpão de coches, um pátio e uma plataforma giratória.
Museu da Horda - Hordnesveien, 24 -
Com suas coleções de casas tradicionais, barcos, ferramentas e tecidos que oferecia uma visão do modo de vida único do povo da Hordaland rural. O museu tinha uma seção ao ar livre com 30 prédios, ricos achados arqueológicos e um abrigo para seus 26 barcos. A exposição do Norwegian Road Museum incluia equipamentos utilizados para a construção e manutenção das estradas do município. Nas colinas de Fanafjellet existiam nove prédios agrícolas, que contavam sobre a agricultura de verão nas montanhas.
Museu da Indústria Textil – Salhusvegen, 201 - Salhus -
Conheça a Salhus Tricotagefabrik, uma antiga fábrica de tecidos, de 1859, nos arredores de Bergen. Conheça mais sobre a história da indústria têxtil no oeste da Noruega. Ficava a 15 minutos de Bergen, na localidade de Salhus. Visitação as quintas e sextas das 11.00 as 16.00h e aos domingos das 12.00 às 17.00h.
Museu da Lepra - Hospital São Jorge - Kong Oscars Gate, 59 -
Entre 1850 e 1900, Bergen tinha três hospitais para pacientes com hanseníase e registrava a maior concentração de pacientes na Europa. O mais antigo hospital de hanseníase da cidade, o St. George's Hospital, agora não era apenas um monumento a milhares de tragédias pessoais, mas também uma importante arena para a divulgação do trabalho norueguês e da pesquisa sobre a hanseníase. Em muitas partes do mundo, a lepra era comumente conhecida como doença de Hansen, em homenagem ao médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, que descobriu o bacilo da lepra, em Bergen, em 1873. O Hospital Saint George fora criado no Convento de Nonneseter, no século XV. Os pacientes recebiam do Convento plantas para uso alimentar e medicinal. O jardim de ervas que conhecemos hoje era da década de 1990 e estava aberto ao público durante o horário de funcionamento do Museu.
Museu da Universidade – Museplass, 3 -
A cidade também era destaque por sua Universidade, que por sua vez era famosa por suas coleções de museus de renome mundial. Passe um dia visitando os museus da Universidade, que incluiam a Coleção de História Natural, a Coleção de História Cultural, e o Museu Marítimo. Depois faça uma visita ao Jardim Botânico e passeie pelo Nygårdspark para uma olhada na flora e a famosa Fonte do Unicórnio, de Gustav Vigeland. E para encerrar, visite o Arboreto norueguês, uma coleção soberba de mais de 5.000 plantas de todo o mundo.
Museu de História Cultural - Universidade -
A entrada do museu de História Cultural era muito discreta, então siga as indicações e as bandeiras de sinalização. Desde a cidade, suba a colina em direção à Red Johannes Church e poderá começar pelo Museu de História Natural ou continuar pelas coleções de História Cultural, que estavam incluídas no mesmo ingresso para o mesmo dia e que custavam em torno de 120 coroas. As exposições incluiam Idade da Pedra, Vikings, Arte da Igreja, Sala Christie, Arte Folclórica, móveis rurais antigos, trajes nacionais, tecelagem, tricô; Ibsen em Bergen, teatro, antropologia, itens de colônias européias e outras terras e o Egito. Aos visitantes o museu oferecia café, chá e água grátis. Abria de terça a sábado, das 10.00 as 16.00h e aos domingo 11.00 as 17.00h.
Museu Gamle Bergen - Nyhavnsveien, 4 – Elsesro -
Em 1800, Bergen era a maior cidade construída com casas de madeira na Europa, e 55 delas foram resgatadas e transferidas do centro para o norte, em Elsero, desde 1945. As casas foram trazidas de volta à vida com seus interiores redecorados, alguns habitantes e apresentações teatrais.
Museu Hanseático - Finnegården, 1a -
Instalado numa das extremidades do cais Bryggen, contava a história da importância de Bergen dentro da Liga Hanseática e a importância da Liga para a cidade de Bergen. A Liga Hanseática era uma rede comercial vasta e extremamente influente de mercadores que se espalhara da Alemanha até o Báltico a leste, Bélgica ao sul, as Ilhas Britânicas a oeste e o extremo norte da Noruega. Ativa em Bergen, por 400 anos, entre os séculos XIV e XVIII, trouxera grande riqueza e atraia uma grande população estrangeira para a cidade, e também tivera um grande impacto na cidade - o alemão, que influenciava até mesmo o dialeto local. O museu também incluia artefatos da época e salas mantidas como eram durante os dias da Liga Hanseática.
Museu King Haakon`s Hall – Bergenhus, 10 -
O Salão de Håkon fora construído entre 1247 e 1261, por Håkon Håkonsson. Fora o maior e mais imponente prédio da Residência Real, no século XIII, quando Bergen era o centro político da Noruega. O Håkon’s Hall tinha mais de 750 anos e fora construído pelo Rei Håkon Håkonsson, como Residência Real e salão de banquetes. Quando seu filho Magnus Håkonsson Lagabøte casou com a Princesa dinamarquesa Ingeborg, em 1261, cerca de 2.000 convidados compareceram a cerimônia.
Museu Marítimo - Haakon Sheteligs Plass, 15 -
Situado próximo Museu da Universidade, este pequeno museu inaugurado em 1927, levava os visitantes através dessa história em detalhes. Esta era uma visita obrigatória para os interessados em história marítima, mas também poderia atrair a atenção dos leigos, com coisas como suas exibições de Viking e da 2ª Guerra Mundial. O atendimento era perfeito!
Museu Norueguês de Pesca – Sandviksbodene, 23 -
Situado na mesma área do Museu Mar, era super interativo e divertido para toda a família. Relatava a história da indústria pesqueira na Noruega, mas o fazia de uma maneira animada que cobria tudo, desde o impacto social que as recentes mudanças na indústria tiveram nas famílias locais, até uma investigação da exploração da Noruega de um de seus mais importantes produtos naturais. Havia barcos a remos que estavam disponíveis para aluguel.
Museu Schotstuene - Finnegarden 1ª -
Instalado num prédio independente do Museu Hanseatico, quase colado ao Bryggens, este interessante museu aparecia num prédio vermelho, e oferecia a possibilidade de conhecer a vida e poder da Liga Hanseática, com sua reunião de três e eventos, a cozinha, e vários objetos do cotidiano.
Museu Theta - Bredsgården, 2B -
Este museu gratuito e de apenas uma sala com capacidade máxima de 15 visitantes, por vez, servia como a sede do Grupo Theta, que trabalhava para manter uma conexão de rádio entre a Noruega e Londres, durante a ocupação nazista da Noruega (1940-1945). A sala estive ra em uso por dois anos, até 1942 quando os alemães a descobriram e a destruíram. Fora restaurada na década de 1980 com a ajuda de sobreviventes do grupo de resistência, que tinham entre 18 e 22 anos na época. O museu dependia de voluntários, abria em horários diferentes e parte do museu só era acessível por algumas escadas íngremes.